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“Quando você coloca sua casa em ordem, coloca seus negócios e seu passado em
ordem também. Como resultado, pode ver claramente o que precisa e o que não precisa e o
que deve e não deve fazer.” Marie Kondo
A partir disso, uma boa administração de mercadorias fará você perceber o que precisa
e o que não precisa, e o que deve ou não fazer. Afinal, uma boa gestão de estoque dá a sua
empresa outros benefícios tais como:
Uma vez que você sabe os motivos pelos quais precisa investir em uma gestão de
estoque eficiente.
Em primeiro lugar, existem estratégias que podem te ajudar a fazer uma administração
de estoque que gere resultados a sua empresa e há erros que não devem ser cometidos para que
não prejudiquem todo trabalho da sua equipe.
A gestão de estoque pode ser entendida também como o processo que envolve a
definição do tipo de estoque a ser utilizado, as metodologias de organização e a realização de
inventário.
Assim, a gestão de estoque tem como objetivo alcançar o equilíbrio entre compras,
armazenamento e entregas. Para isso, é feito o controle de todas as mercadorias que entram e
saem e da frequência com que isso acontece.
• O que suprir?
• Em que quantidade suprir?
• E em que momento suprir?
Bráulio Wilker destaca que esses objetivos são conflitantes entre si, de modo que ao
tentar potencializar o desempenho de um, o dos demais podem ficar comprometidos.
Todavia é diante desse cenário que o mesmo define que o gerenciamento de estoque é
a arte de gerenciar esses objetivos conflitantes, direcionando as estratégias e priorizando
devidamente as metas.
Por que fazer uma boa gestão de estoque é importante para sua empresa?
Para lhe ajudar vou dar alguns motivos, além dos quais já foram citados, sobre a
importância da gestão de estoque:
Assim sendo, se sua empresa já adota práticas de gerenciamento de estoque, coloca nos
comentários os principais benefícios que elas têm trazem para o seu negócio.
Esse método atribui valor a cada unidade do estoque. Logo, ele é usado apenas quando
é possível apurar o preço ou o custo de cada item. Depois disso é preciso somar tudo e assim,
você chegará ao valor final do estoque.
Entretanto, para o varejo não é um método indicado, visto que há uma movimentação
grande de estoque. Imagine ter que precificar um produto por vez, só de imaginar cansa, não é
mesmo?
2° Curva ABC
Basicamente, a Curva ABC de estoque e vendas tem como objetivo direcionar o seu
planejamento e controle nos itens mais significativos, que classifica os itens em A, B e C, ou
seja, no valor financeiro de cada mercadoria.
Os números citados acima podem variar de negócio para negócio, portanto não é uma
regra fixa e sim um parâmetro para nortear o seu trabalho.
Existem outros nomes para curva ABC como 80-20, uma das teorias econômicas
escritas por Vilfredo Pareto que classifica o estoque em forma de Pareto, ou seja, de maior
importância econômica para a menor, onde 80% do capital empregado em estoque está em
20% dos itens.
Essa conta matemática tende a ser mais precisa quando levamos a análise um pouco
mais no detalhe. Além do fator econômico e sua correlação com a quantidade de itens, posso
citar outros dois fatores que impactam diretamente na sua estratégia de investir o estritamente
o necessário em estoque: Giro/Frequência de consumo desse item em estoque e a exposição ao
risco, atrelado a concentração do faturamento do item em poucos clientes ou a dependência de
fornecedores.
Aplicando a gestão de estoque podemos dizer, por exemplo, que 80% da ruptura de
estoque está relaciona a falta de processos de compras.
3° PEPS
Conhecido como: “primeiros a entrar, primeiro a sair”, no método PEPS saem primeiro
as mercadorias mais antigas, ficando no estoque apenas as mais recentes.
É um dos métodos de controle de estoque mais conhecidos. A ideia é simples: no
momento em que um produto é retirado do estoque, prioriza-se o produto mais antigo. Isso
significa que os primeiros itens comprados pela sua empresa são os primeiros itens a serem
vendidos para os clientes.
O PEPS é indispensável quando a empresa trabalha com produtos perecíveis, pois tende
a fazer com que o item mais antigo seja o primeiro a ser vendido.
Isso favorece o repasse de aumentos e descontos obtidos nas compras mais antigas em
relação às compras mais recentes. Especialmente para quem trabalha com importação, este
pode ser um diferencial competitivo, pois fazer uma compra com dólar mais baixo significa
uma margem maior em um mesmo preço de venda.
Além disso, o PEPS é o método contábil utilizado pela Receita Federal do Brasil para
o cálculo de tributos. É com base nele que o seu estoque é avaliado e, em cima dessa estimativa,
são calculados os impostos e tributos.
Para ficar claro, vejamos um exemplo de como o método funciona. Imagine uma loja
que comercializa bolsas. No seu depósito há 100 modelos, cujo preço pago foi de R$10,00 em
cada uma. O custo do estoque é de mil reais. Antes de o fornecedor receber o próximo pedido,
foram vendidas 80 bolsas. Você solicita então mais 100 modelos. Mas digamos que o valor do
produto subiu, e agora cada uma custa R$11,00 . Segundo a metodologia adotada através do
PEPS, das próximas 100 peças que você vender, 20 delas terão o custo de R$10,00, e 80 de
R$11,00.
A partir disso, será facilmente calculado o valor que você receberá sobre cada remessa.
Se a diferença do segundo lote (u1 real) não for cobrada do consumidor, isto é, se for vendido
tudo pelo mesmo preço, o lucro será 1 real menor sobre cada produto da remessa. O método,
em suma, ajudará a você saber o lucro exato sobre cada operação. Além disso, facilitará o
processo de tributação pelos órgãos reguladores.
4° UEPS
A sigla UEPS significa Último a Entrar, Primeiro a Sair e é justamente o contrário do
método PEPS.
A ideia também é simples: o último item comprado é o primeiro a ser vendido. Se a sua
empresa trabalha com itens perecíveis, o UEPS não é viável. Nesse cenário, o uso desse método
poderia fazer com que a primeira mercadoria comprada, no momento da venda, já estivesse
vencida.
Uma vez que os últimos itens adicionados são os primeiros a serem vendidos, tem-se
uma média do consumo daquele período, permitindo prever o consumo futuro na medida em
que novos produtos vão entrando no estoque.
O UEPS, porém, tende a reduzir a margem de lucro operacional das empresas, uma vez
que, no momento da medição, os fatores externos momentâneos (inflação, variação cambial
etc.) são repassados ao preço de custo da mercadoria. Por esse motivo, ele não é aceito pela
Receita Federal e deve-se usar o PEPS na precificação do estoque.
Uma desvantagem em relação ao modelo PEPS é que, no UEPS, o lote mais recente
sempre é utilizado. Isso significa que, se determinado lote ainda não foi totalmente finalizado,
mas um novo foi adquirido, o primeiro é interrompido na metade e começa-se a usar o lote
atual.
Isso significa que é preciso monitorar diferentes lotes, que, muitas vezes, são usados
apenas parcialmente. Para uma empresa que compra produtos com muita frequência, esse
método pode não ser muito viável.
Porém, o uso desse método não é autorizado pela Norma Brasileira de Contabilidade, o
motivo você pode ver na citação abaixo:
“Ao se considerar os preços altos, os gastos são maiores e, dessa forma, o lucro e os
impostos que devem ser pagos são menores. Portanto, a inflação do país sofreria um aumento,
ao considerar que o custo da mercadoria comprada por último é maior.”
Nesse caso, a gestão prioriza a saída dos itens que entraram por último no estoque, pois
eles são mais caros do que os que já estão no armazém. Esse método não atende empresas que
trabalham com perecíveis.
5° Custo médio
O custo médio também pode ser chamado de preço médio ou média ponderada móvel,
isso significa que a cada nova compra feita uma nova média de custos é obtida.
O custo médio, também conhecido como média ponderada móvel, é uma forma de
mensurar o valor do estoque da empresa sem que seja levada em conta uma ordem cronológica
de recebimento das mercadorias.
Em resumo, sobre o valor dos custos de cada mercadoria é calculada uma média ao
somar os diferentes preços de aquisição do produto estocado dividido pela quantidade
adquirida. O resultado é o custo médio da mercadoria estocada.
Para ficar mais claro, veja abaixo um exemplo de cálculo do custo médio:
O custo médio também pode ser fixo. Caso este método seja selecionado, uma única
média deve ser aplicada no inventário permanente e as vendas intercaladas devem ser
desconsideradas.
Em seu livro, Gestão de Estoques, Bráulio explica que esse método analisa a soma dos
estoques a preço de venda, seja através da contagem física ou por meio da implementação de
controles permanentes avaliados com base no preço unitário de venda.
Por fim, ele avalia os estoques finais a preços aproximados de custo e apura os estoques
finais a preço de custo, caso avaliasse a preço de venda as margens de lucro seriam eliminadas.
A ideia é que a empresa que aplica o Just in Time consiga fazer com que a matéria
prima chegue no momento exato em que é necessária. Dessa forma a empresa não fica com
estoque parado entre as etapas do processo produtivo e também faz com que os pedidos sejam
entregues dentro prazo.
O Just in Time faz parte da melhoria contínua e é visado pelas empresas que produzem
sob encomenda, onde primeiro o produto é vendido para depois comprar o material necessário
para fabricá-lo.
Ele faz isso forçando a empresa a buscar uma melhoria contínua, reduzindo estoques e
identificando problemas na linha de produção.
Segundo o guru do Just in Time, Shigeo Shingo, uma fábrica pode conter 7 tipos de
desperdícios, sendo eles:
• Zero defeito
• Tempo zero de preparação
• Estoque zero
• Movimentação zero
• Quebra zero
• Lead time zero
• Lote unitário
Como essas metas são basicamente utópicas, o JIT é aplicado como filosofia, já que por
mais que a perfeição seja praticamente impossível de se atingir, a empresa deve buscar a
melhoria contínua para se aproximar cada vez mais.
O ciclo PDCA para controle de estoque é baseado nos processos Plan (planejar), Do
(fazer), Check (verificar), Act (agir). Ele é focado no operacional e resolução de problemas.
Um exemplo de passo a passo inclui:
A base desta ferramenta está na repetição. Ela é aplicada sucessivamente nos processos
para que se busque a melhoria de forma continuada. Neste contexto, o planejamento, a
padronização e a documentação são práticas importantes, assim como medições precisas.
Outros fatores abordados pelo ciclo PDCA são os talentos e habilidades dos
profissionais
Planejar em português. É a etapa em que se analisam os problemas que querem ser resolvidos,
seguindo a seguinte ordem:
Se questionar 5 vezes porque o problema ocorreu, sempre tornando sua resposta mais completa.
Não há como planejar a solução de um problema sem identificar sua causa inicial, o problema
raiz, aquele que realmente é o motivo inicial de tudo.
Por exemplo: imagine que você descubra um problema em sua casa: a luz não está acendendo
em determinado cômodo.
Você pode ser perguntar: Por que a luz não acende? A resposta é óbvia, deve estar queimada.
Você verifica a lâmpada e descobre que realmente está queimada, mas por que a lâmpada
queimou?
Ao verificar a caixa de luz, descobre que o disjuntor referente aquele cômodo está “desarmado”.
Você conclui que quando isso aconteceu, mesmo assim a lâmpada queimou antes dele desarmar.
Você poderia simplesmente religá-lo, mas se pergunta: Por que o disjuntor foi desarmado?
Você volta ao cômodo e nota que há vários aparelhos ligados em uma mesma tomada, por meio
de um adaptador, o que gerou uma sobrecarga naquele circuito.
Por fim, você descobre que uma outra tomada daquele cômodo, antes usada para ligar um dos
parelhos à rede elétrica está bloqueada por uma mudança no layout da mobília.
Se no início dessa conversa alguém dissesse que a luz do cômodo não ascendia porque mudaram
um móvel de lugar, você consideraria uma resposta adequada? Possivelmente não, por isso os métodos
dos 5 porquês são tão usado.
Veja a sequência de “porquês” usados até se descobrir a verdadeira causa do problema que se
queria resolver:
Do
Fazer. É hora de pôr a mão na massa, executando-se o que foi determinado no passo anterior:
• Treinar o método
• Executar
• Realizar eventuais mudanças
• Não procurar a perfeição, mas o que pode ser feito de forma prática
• Medir e registrar os resultados
É interessante notar que nesta fase do modelo PDCA, apesar de ser chamada de DO (fazer), não
se começa realmente fazendo algo que vai resolver o problema, mas capacitando as pessoas que terão
que atuar, que arregaçar as mangas e colocar as coisas em prática.
Existe uma frase atribuída ao presidente americano Abraham Lincoln que ilustra bem essa
situação em que a preparação é tão importante quanto a ação:
Fonte: Pensador
Outro ponto importante na fase DO (fazer) do processo PDCA é não procurar a perfeição, mas
aquilo que pode ser conseguido de forma prática. Como todo bom estatístico, Deming sabia que ao se
chegar a um determinado nível de excelência, ir além dele na busca da perfeição poderia sair mais caro
do que eventuais pequenos problemas.
Por isso, fique atento e não exagere na busca de uma qualidade inatingível. Defina padrões que
possam ser alcançados e meça se a variação está de acordo com os limites aceiráveis.
Check
Esta é uma das etapas mais importantes que definem o conceito do PDCA num ciclo. Depois
de checar, vamos procurar agir de forma melhorada:
Perguntar por quê?, a cada passo (novamente, se um problema é detectado, recorre-se aos 5
porquês)
Com as respostas, treinar o método definido
E mais: usa-se o método dos 5 porquês em conjunto com o diagrama de Ishikawa, como você
vai ver a seguir.
Fonte: Laudonline
Ishikawa determinou 6 possíveis cousas de problemas, que devem ser investigadas com ajuda
do método dos 5 porquês:
Método: o próprio método usado pode ser a causa do problema. É preciso verificar se ele é
mesmo o mais adequado.
Analisando cuidadosamente cada um desses pontos, será possível tornar o método de trabalho
que resolve o problema ainda mais assertivo e eficiente.
Act
Ao final da quarta fase, o conceito de PDCA recomenda o reinício do ciclo para se buscar uma
melhoria continuada e ininterrupta.
Quando o método foi definido e começa a ser aplicado, as medições debem ser ainda mais
intensas, em busca de erros e desvios. Se forem encontradas inconformidades, o processo PDCA se
reinicia, em busca da melhoria contínua do processo.
Se você quiser sabre ainda mai sobre o modelo PDCA, assista a este interessante vídeo, em
inglês:
Só passe para a fase FAZER depois de ter se dedicado exaustivamente a fase PLANEJAR
Caso perceba que na fase AGIR está havendo um excesso de repetições e tentativas, retorna a
fase PLANEJAR
Evite um curto circuito no ciclo, pulando fases ou não se dedicando tempo suficiente aos
questionamentos e busca dos porquês.
Muitos se iludem ao aplicar o PDCA acreditando que é uma ferramenta que não exige trabalho
dedicado e minucioso. Dentro os erros mais comuns podemos destacar:
Em vista disso, nos tópicos a seguir vamos falar sobre as 8 boas práticas para fazer uma
gestão de estoque eficaz com o intuito de não comprometer seu negócio. Para saber mais,
continue com a leitura!
A falta do registro de entradas e saídas é um dos erros de gestão de estoque mais graves
que podem ser cometidos na empresa. Já que a falta de controle sobre tudo do que entra e sai
faz com que jamais se tenha a informação exata da quantidade de itens disponíveis.
Além disso, também fica difícil acompanhar a necessidade de reposição dos produtos,
aumentando os riscos de que haja faltas ou excessos. Para evitar esses problemas, faça o
registro de todas as movimentações que são feitas.
Nesse caso, vale lembrar a importância do controle das entradas e saídas que se referem
a processos de trocas e devolução — permitindo que o acompanhamento seja totalmente
preciso.
2. Acompanhe o giro dos produtos
O giro de materiais pode ser definido como o tempo em que cada item permanece dentro
do estoque até que seja necessário fazer sua reposição. Quando a frequência de entregas é alta
— em decorrência do grande volume de saída —, dizemos que o item é de alto giro.
Acompanhar esse índice é necessário para que se saiba o tempo correto de acionar o
fornecedor, evitando que o produto falte.
Por outro lado, os itens de baixo giro indicam que aqueles produtos são pouco vendidos,
o que significa que o ideal é evitar comprá-los, fazer as aquisições com um espaço de tempo
maior ou adquiri-los em menor quantidade.
Esse método mantem a base de dados sempre atualizada. O que reduz o risco de
ocorrência de furos de estoque e melhora a qualidade dos dados repassados ao setor de compras.
Para que o estoque físico x estoque contábil seja o mais acurado possível, o ideal é fazer
esse balanço periodicamente, contemplando grupos de itens de cada vez — e deixar o
inventário geral para ser realizado anualmente, ou com a frequência que o gestor considerar
mais adequada.
A falta de um padrão no registro dos materiais abre margem para erros e duplicatas.
Dessa forma os riscos de furos de estoque e prejudica o controle por parte do vendedor,
que dificilmente saberá se o produto “x” realmente está indisponível ou se está apenas
cadastrado de outra forma.
Para solucionar esse problema, é preciso definir uma forma padrão para a criação de
código e descrição, além de utilizar apenas um código e descrição para cada tipo de item.
Como já se percebe até aqui, tanto o setor de compras quanto o de vendas dependem
das informações de estoque para realizar seu trabalho da forma mais eficaz. Portanto, deixar
de integrar essas áreas e investir no compartilhamento de informações é um dos grandes erros
de gestão de estoque.
Diante disso, permitir que os processos sejam executados de forma manual, aumenta o
risco de erros, compromete a produtividade e torna as informações menos seguras e menos
confiáveis.
Para evitar as perdas em seu estoque aqui vão algumas dicas importantes:
É fundamental definir o estoque máximo e mínimo de cada produto para manter o seu
estoque no tamanho ideal. Entretanto, sabemos que essa ação é bastante complexa, mas com o
auxílio de uma boa ferramenta essa atividade se torna mais tranquila e eficaz.
1° Kaban
A Toyota criou o Kaban (cartão em português) em 1960, que é uma forma visual de
controlar o abastecimento.
Na metodologia, os cartões são separados por cores sobre o status de cada tarefa e
indicam “Para Fazer”, “Fazendo” e “Feito” respectivamente, como pode ver abaixo:
Por exemplo, no Trello uso cores diferentes para cada status de tarefa e para cada
segmento que escrevo. Para saber de quantos você precisa, considere a média de demandas, o
estoque de segurança e o número de peças no contentor de materiais.
A primeira vista, pode parecer um pouco complicado no início, mas após organizar a
ferramenta, é como se você encontrasse uma luz no fim do túnel.
2° ERP
O Sistema de Gestão Empresarial – ERP, visa otimizar os fluxos de informações e
integrar os setores de uma empresa dando todo suporte necessário.
São eles:
Por meio do controle visual do nível dos estoques, o sistema de revisão de 2 gavetas
visa facilitar controle contínuo das mercadorias.
Para Bráulio Wilker, o sistema garante que os primeiros materiais a entrar são os
primeiros a sair (PEPS), além de permitir um controle visual dos estoques. O mesmo tem como
desvantagem a utilização de 2 locais para estocagem.
Contínua: quando o nível de estoque se mantém mais baixo e os pedidos são feitos
constantemente, reduzindo os gastos com armazenagem;
Periódica: quando você tem uma data específica para fazer uma reposição consolidada,
assumindo um risco de ficar sem o produto caso haja um aumento imprevisto das vendas ou
impontualidade na entrega.
Portanto, cada modelo tem prós e contras.
Já para os produtos mais baratos, que representam uma parcela menor dos lucros, pode-
se usar a reposição periódica.
Ter dados consistentes é um dos maiores desafios de algumas empresas, uma vez que a
falta dessa informação não só atrapalha o processo de compras como pode gerar o excesso de
mercadoria ou a temida ruptura de estoque.
Ter colaboradores bem treinados garante ao setor uma melhor performance e evita com
que hajam erros grotescos provenientes de quem não conhece as rotinas do estoque.
A medida que você analisa a performance dos seus produtos, você saberá se existem
insumos estagnados no estoque. Então, avalie a possibilidade de fazer promoções ou a
conhecida queima de estoque.
Caso o cliente não encontre o produto na gôndola, ainda que ele esteja disponível na
loja, podemos considerar que aconteceu a ruptura de estoque. Em razão disso, garanta que os
produtos estão no lugar certo, conforme indicado pela sinalização da sua empresa.
6° Use a tecnologia ao seu favor!
Agora que você já sabe o que é gestão de estoque e porque ela é importante para os
negócios, veja a seguir 7 dicas de como implementá-la com eficiência na sua empresa:
1 – Localização
A primeira dica é saber escolher o local para armazenar suas mercadorias. Uma escolha
equivocada pode gerar desperdícios devido ao acondicionamento inadequado dos produtos.
Além disso, é importante que os estoques estejam a uma distância ótima tanto da
produção quanto dos locais de distribuição.
2 – Produtos
Procure definir com quais produtos você trabalha e quais as quantidades, mínimas e
máximas, você deverá manter em estoque para cada produto. Assim, você consegue evitar o
ônus tanto da falta quanto do excesso de mercadorias.
3 – Rotatividade
Nesta dica de gestão de estoque, é extremamente importante que você fique atento à
rotatividade dos produtos que você comercializa.
Quais costumam sair mais? E quais saem menos? Há sazonalidade? Quais produtos
representam maior lucratividade para a empresa?
4 – Periodicidade
Com que frequência você precisa repor o seu estoque? Esse é um aspecto bastante
relevante para uma gestão de estoque eficiente.
5 – Layout
Nas prateleiras, o layout escolhido precisa facilitar a compra dos clientes e induzi-los a
adquirir outros produtos.
6 – Inventários
7 – Fornecedores
A análise ABC é uma tradicional técnica de gestão de estoques, você conhece? Então,
confira este vídeo do canal Aprendendo Gestão: