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NOTA PRÉVIA
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(i) haver elementos suficientes para se concluir pela existência da
falta e de sua autoria; conforme dicção do art. 181, Parágrafo
único1;
1
Art. 181. Parágrafo único. O processo administrativo disciplinar será precedido de sindicância,
somente quando não houver elementos suficientes para se concluir pela existência da falta ou
de sua autoria.
2
Art. 196. É competente para determinar a instauração de processo administrativo, o
Governador, o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, o Delegado-Geral, o
Corregedor-Geral, podendo ser proposto pelo Coordenador-Geral de Perícias e Diretores de
Departamentos, com a redação dada pela Lei Complementar nº 229, de 10 de novembro de
2016. (sem grifo no original)
3
Art. 243. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham
a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.
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Art. 6.º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.
5
Art. 242. A autoridade que tiver conhecimento de irregularidades no serviço público é obrigada
a promover a sua apuração imediata, através de sindicância ou de processo disciplinar,
assegurado ao acusado ampla defesa.
6
Art. 182. Ao tomar conhecimento da irregularidade a autoridade ou funcionário adotará as
providências legais promovendo sua apuração ou comunicando a autoridade competente.
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Art. 243. [...] Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração
disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto. (sem grifo no
original)
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O cerne da denúncia dizia respeito à matérias jornalísticas que
reportam supostas remoções “por retaliação, revanchismo e
motivação distanciada do interesse público“ e mais, que foi
efetivada cinco dias após eleições, além de fazer referência a fato
mencionado no Mandado de Segurança distribuído à 3ª Vara da
Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande, onde se
alegou que “outras pessoas que ingressaram a chapa também
foram afastadas das funções”.
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Disponível em:
https://www.campograndenews.com.br/impressao/?_=%2Fcidades%2Fcapital%2Fdelegado-
afastado-do-cargo-apos-participar-de-eleicoes-ganha-liminar-na-justicaee
https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/delegado-consegue-liminar-na-
justica-para-nao-ser-transferido, acesso em 13/11/2019, as 20h24min.
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improcedência e suspensão das liminares concedidas nos mandados
de segurança veiculadas pelo sítio campograndenews.
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Improbidade Administrativa. SP: Saraiva, 8ª ed.
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Terceiro, "deve ser aferido se a sua conduta gerou efeitos
outros, o que importará em modificação da tipologia
legal que alcançará o ato." (p. 449).
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n.º 114/2005, art. 182) por intermédio de petição que continha a
identificação e o endereço do denunciante.
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decida conforme o Direito10, sem temores suscitados por pressões
de ordem política.
"Com relação aos atos de opinião, cabe dizer que não só os atos
de decisão podem produzir improbidade administrativa, mas
também os atos que, transbordando os limites razoáveis do
engano funcional possível, penetram no campo da ilegalidade com
o presumível propósito ilícito de dar base indevida a uma decisão
desonesta, distorcida ou intoleravelmente incompetente."11
(Sem grifo no original)
10
Esclarece RAFAEL CARVALHO REZENDE OLIVEIRA, verbis: "Ressalte-se que restará
configurada a improbidade administrativa na hipótese de violação a todo e qualquer princípio,
expresso ou implícito, aplicável à Administração Pública. Trata-se do reconhecimento do
princípio da juridicidade, que impõe a obediência, por parte do administrador público, não
apenas das regras formais (legalidade), mas, também, de todos os princípios reconhecidos pela
comunidade jurídica. A ideia de juridicidade encontra-se positivada, por exemplo, no art. 2º,
parágrafo único, I, da Lei 9.784/1999, que exige a 'atuação conforme a lei e o Direito'." (Manual
de Improbidade Administrativa. SP: Método, 5ª ed., p. 93).
11
Teoria da Improbidade Administrativa. SP: RT, 2007, p. 302.
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profissão, sabe bem que a realização de remoções de policiais civis
desprovidas de motivação fática e jurídica e sem a prévia
existência de procedimento administrativo são ações exercidas
através do uso da tirania e da opressão.
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(...)
12
Ob cit, pp. 426/427.
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2. Não se pode confundir ilegalidade com improbidade. A improbidade
é ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da
conduta do agente. Por isso mesmo, a jurisprudência dominante no
STJ considera indispensável, para a caracterização de improbidade,
que a conduta do agente seja dolosa, para a tipificação das condutas
descritas nos artigos 9º e 11 da Lei 8.429/92, ou pelo menos culposa,
nas do artigo 10 (v.g.: REsp 734.984/SP, 1 T., Min. Luiz Fux, DJe de
16.06.2008; AgRg no REsp 479.812/SP, 2ª T., Min. Humberto Martins, DJ
de 14.08.2007; REsp 842.428/ES, 2ª T., Min.Eliana Calmon, DJ de
21.05.2007; REsp 841.421/MA, 1ª T., Min. Luiz Fux, DJ de 04.10.2007;
REsp 658.415/RS, 2ª T., Min. Eliana Calmon, DJ de 03.08.2006; REsp
626.034/RS, 2ª T., Min.João Otávio de Noronha, DJ de 05.06.2006; REsp
604.151/RS, Min. Teori Albino Zavascki, DJ de 08.06.2006).
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Não se trata, Excelência, de mera conduta ilegal da
Representada, mas de atitude dolosa no sentido de não observar as
leis a que estava sujeita naquele momento, mesmo ciente da
ilegalidade de não as cumprir.
III. DO PEDIDO
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Documento n.º 02 – Portaria de designação da Dra. Rosely Aparecida Molina;
Documento n.º 04 – cópia da decisão da Dra. Dra. Rosely Aparecida Molina, Aparecida
Molina na denúncia de irregularidade;
i
Art. 182. Ao tomar conhecimento da irregularidade a autoridade ou funcionário adotará as
providências legais promovendo sua apuração ou comunicando a autoridade competente.
ii
Art. 242. A autoridade que tiver conhecimento de irregularidades no serviço público é obrigada
a promover a sua apuração imediata, através de sindicância ou de processo disciplinar,
assegurado ao acusado ampla defesa.
iii
Art. 243. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham
a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a
autenticidade.
iv
Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
v
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até
trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
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