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2. Introdução
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Figura 1 – Gráfico representativo dos limites de Atterberg.
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O ensaio de compactação tem como objetivo determinar a relação entre
o teor de umidade e a massa específica aparente seca de solos quando
compactados. A Compactação de um solo é o processo manual ou mecânico
que visa reduzir o volume de seus vazios através da expulsão do ar presente,
aumentando o seu peso específico, portanto melhorando as propriedades tais
como resistência, permeabilidade e compressibilidade. Sendo um dos mais
importantes procedimentos de estudo e controle de qualidade de aterros de solo
compactado, seguindo a norma ABNT NBR 7182. O ensaio é repetido para
diferentes teores de umidade, no qual para cada um deles é determinado o peso
específico aparente, no qual com os valores obtidos, traça-se a curva como a
figura a seguir.
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3. Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e Limite de
Concentração
3.1 Equipamentos e Procedimentos
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D - Assim realizando toda a operação de maneira que não ficasse bolhas de ar
no interior da mistura.
E- Feito os procedimentos acima, o excesso de solo foi retornado para a cápsula.
F - Foi dividido a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da
mesma, de maneira a abrir uma ranhura em sua parte central, normalmente à
articulação da concha. O cinzel foi deslocado perpendicular à superfície da
concha.
G - Recolocou-se, cuidadosamente a concha no aparelho golpeando contra a
base, deixando cair em queda livre, foi girado a manivela a uma razão de duas
voltas por segundo. Foi anotado o número de golpes necessários para que as
bordas inferiores da ranhura se unissem ao longo de 13mm de comprimento
aproximadamente.
H - Foi transferido imediatamente, uma pequena quantidade do material de que
se encontra junto das bordas que se uniram para um recipiente adequado para
determinação da umidade.
I - Foi transferido o restante da massa para à amostra e homogeneizado durante
pelo menos 3 minutos, assim foi amassado e revolvido vigorosamente e
continuamente com auxílio da espátula.
J - Foi repetido o processo descrito em (c) e (i), obtendo o 2º ponto de ensaio.
K - Foi repetido o processo de modo a obter pelo menos três pontos de ensaio,
que cobriu o intervalo de 35 a 15 golpes.
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3.1.3 Equipamento para determinação do Limite de Plasticidade
- Estufa capaz de manter a temperatura de 60º - 65ºC e de 105º - 110ºC;
- Cápsula de porcelana com aproximadamente 120mm de diâmetro;
- Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 80mm de comprimento e
20mm de largura;
- Recipiente adequados, tais como pares de vidros de relógio com grampo, que
evitem a perda de umidade da amostra;
- Balança que permita pesar nominalmente 200g, com resolução de 0,01g;
- Gabarito cilíndrico para comparação, com 3mm de diâmetro e 100mm de
comprimento;
- Placa de vidro de superfície esmerilhada, com cerca de 30cm de lado
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E - Caso ocorresse fragmento o cilindro, com diâmetro de 3mm e comprimento
da ordem de 10 cm (o que pode ser verificado com o gabarito de comparação),
transferir imediatamente as partes do mesmo para um recipiente adequado, para
determinação da umidade.
F - Foi se repetido as operações a partir do item ( c ) de modo a obter pelo menos
três valores de umidade.
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3.1.6 Procedimentos para determinação do Limite de Contração
A - Colocou-se a amostra em uma cápsula de porcelana;
𝑃𝑎𝑚
𝑎 = 𝐿𝐿 × Equação 1
100
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L- Determinar com aproximação de 0,01g, o peso do solo seco contido na
cápsula (Ps); m) coloca-se na cápsula de porcelana, a cuba de vidro cheia de
mercúrio, removendo-se o excesso por pressão da placa de vidro;
N - Colocar a pastilha cuidadosamente sobre o mercúrio, na cuba;
O - Pressionar com os dedos a placa de vidro, de modo que os 3 pinos obriguem
a pastilha a mergulhar inteiramente no mercúrio;
P – Medir com uma proveta o volume de mercúrio deslocado pela pastilha. Este
volume é igual ao volume do solo seco (Vs).
Após isso, obtivemos o gráfico 1 e sua respectiva equação, com ela foi possível
obter o teor de umidade correspondente a 25 golpes, que corresponde ao limite
de liquidez do solo.
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Figura 4 – Gráfico do N° de Golpes versus Umidade.
y = 31861e-0,22x Equação 2
Onde,
y = 25.
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Tabela 2: Dados do ensaio de Limite de Plasticidade.
LIMITE DE PLASTICIDADE
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Como todos os valores faziam parte do intervalo definido, então temos
que o limite de plasticidade é 26.
Por fim, realizamos o cálculo do índice de plasticidade (IP) pela seguinte
expressão: IP= limite de liquidez –limite de plasticidade. Logo, IP vale 6,50.
Posteriormente, calculamos o limite de contração (LC), utilizando a equação 3.
𝑉 1
𝐿𝐶 = ( 𝑆 − ) × 𝑋 × 𝑃𝑎 × 100(%) Equação 3
𝑃 𝑃 𝑆 𝑆
LIMITE DE CONTRAÇÃO
3.4 Conclusões
O solo estudado possui índice de plasticidade dentro do intervalo 1 e 7,
indicando que o mesmo é classificado como fracamente plástico dentro da
classificação de Jenkins. Quando a amostra apresentar o valor de 32,50 %, a
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mesma apresenta um comportamento moldável, sem alterar seu volume. Mas
ao atingir o valor de 26% a amostra começa a apresentar trincas e faturas ao ser
trabalhada. E por fim, quando atinge o valor de 24,33, não mais se contrai ao ser
seca.
4. Ensaio de Compactação
4.1 Equipamento e Procedimentos para ensaio de Compactação
4.1.1 Equipamento para ensaio de Compactação
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4.1.2 Procedimento para ensaio de Compactação
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de umidade de aproximadamente 2%. Repetir as operações descritas até se
obter cinco pontos, sendo dois no ramo seco, um próximo à umidade ótima,
preferencialmente no ramo seco e dois no ramo úmido da curva de compactação.
𝑃ℎ ×100
𝑃 = Equação 4
𝑉×(100 + ℎ)
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Figura 5 – Gráfico Peso específico aparente seco.
Onde o par de pontos (x,y) do ponto de inflexão para a curva que define a linha
de tendencia é:
X = 0,23
Y= 1,89
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4.4 Conclusões
Temos que o solo fica mais denso dificultando a passagem de água,
consequentemente, aumenta sua impermeabilidade. Quando maior a umidade,
menor a densidade. Uma vez, que os filmes de água em torno dos grãos
aumentam. Pelo valor de γdmáx e a curva ser abatida, podemos classificar o
solo como sendo solo siltoso.
5. Conclusões Gerais
Por tanto, pode-se afirmar que quanto mais compactado o solo, menor
será a deformação que o mesmo sofrerá após receber uma carga. Ou seja, o
solo fica mais estável após o processo. Os solos siltosos são de difícil
compactação no campo.
Para o primeiro ensaio nota-se que à medida que a água evapora, o solo
se endurece, reduzindo o teor de umidade, e consequentemente, perde sua
capacidade de fluir, mas o mesmo poderá ser moldado e ter sua firma
conservada. Vale ressaltar que o solo vai de um fluido denso até o estado sólido,
isto ocorre gradualmente à medida que a água vai evaporando.
6. Referências
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