MANUAL PARA INICIAÇÃO AO ESPORTE DO

TIRO COM ARMAS DE AR COMPRIMIDO

Segurança - Balística - Sistemas e Tabelas Ópticas

Eduardo Alfano e
Arquimedes Moreira

1ª Edição, maio 2022

BEM-VINDO
PREZADO ATIRADOR DE PRESSÃO!

ESTE MATERIAL É UM CONJUNTO DE “BIZUS’ COLECIONADOS EM ALGUNS

ANOS DE PRÁTICA, ALÉM DE ESTUDO TEÓRICO, E FOI DESENVOLVIDO COM
FOCO NO ATIRADOR INICIANTE.
O OBJETIVO FOI CONSOLIDAR EM UMA ÚNICA FONTE DE INFORMAÇÃO
VÁRIOS ASUNTOS QUE MERECEM SUA ATENÇÃO QUANDO DO INÍCIO DA
JORNADA NO ESPORTE.
A LINGUAGEM AQUI UTILIZADA, EM ALGUNS CASOS E DE MODO
PROPOSITAL, NÃO SE ATEVE ESTRITAMENTE A TERMOS E DEFINIÇÕES
TÉCNICAS DE MAIS DIFÍCIL COMPREENSÃO.
COM ESSA ABORDAGEM ESPERO QUE OS CONCEITOS APRESENTADOS
FIQUEM MAIS CLAROS PARA LEITORES DE TODOS OS NÍVEIS DE
CONHECIMENTO.
TAMBÉM NÃO É INTENÇÃO DESTE MATERIAL ESGOTAR OS TEMAS
APRESENTADOS.
A IDÉIA É QUE ELE SIRVA DE BASE PARA SEUS ESTUDOS FUTUROS EM
OUTRAS FONTES DISPONÍVEIS E QUE TENHAM UM GRAU DE DETALHAMENTO
MAIOR, APRIMORANDO DESSE MODO O SEU ENTENDIMENTO.

OBRIGATÓRIO AGRADECER AO AMIGO ARQUIMEDES MOREIRA - O KIKI, O

DR. AYATHA, O ZERO-MEIA - PELA PACIÊNCIA, COMPETÊNCIA E ATENÇÃO COM
OS DETALHES NA COMPLETA REVISÃO DO MATERIAL E NA EXPANSÃO DOS
CAPÍTULOS E NOVOS “BIZUS”.
ASSISTIR AOS VÍDEOS DO “DR. AYATHA” INDICADOS AO FINAL DESTE
MATERIAL, CERTAMENTE, IRÁ AJUDÁ-LO NA COMPLETA COMPREENSÃO DOS
TÓPICOS AQUI APRESENTADOS DE MODO MAIS CONCISO.

RECOMENDO TAMBÉM A LEITURA DO LIVRO “ARMAS DE PRESSÃO -

CIÊNCIAS E TÉCNICAS DE TIRO” (2019) DE NELSON L. DE FARIA, O QUAL
CONSULTO REGULARMENTE E QUE FOI IMPORTANTE FONTE DE INFORMAÇÃO
UTILIZADA PARA COMPLEMENTAR ESTE MATERIAL.
ESPERO QUE GOSTE DOS “BIZUS” E QUE ELES SEJAM ÚTEIS PARA QUE
TENHA UMA MAIOR APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS DO TIRO ESPORTIVO E
MELHORE A SUA PRÁTICA.

BONS TIROS
EDUARDO ALFANO VIEIRA
PRATICANTE DE TIRO ESPORTIVO AOS FINAIS DE SEMANA.

ESPECIALISTA EM TIRO APOIADO COM LUNETA EM ALVO

GRANDE E A CURTA DISTÂNCIA.

MINHA MODALIDADE PREFERIDA É “PLINK” EM QUINTAL E

ME DIVIRTO ATÉ MESMO ERRANDO O ALVO; O QUE
OCORRE NA MAIORIA DOS TIROS.
QUANDO ACERTO NEM ACREDITO.

NÃO SEI ENCAMISAR MOLA, LUBRIFICAR BUCHA, COLOCAR

GÁS RAM, AJUSTAR GATILHO, PREENCHER CORONHA OU
QUALQUER OUTRA TÉCNICA AVANÇADA DESSE TIPO.

ESTÁ CLARO PORQUE QUANDO PREPAREI ESTE MATERIAL

CHAMEI O ARQUIMEDES MOREIRA PARA SER O REVISOR,
NÃO É?

BRASILEIRO, MINEIRO DE SANTA RITA DO ITUETO,

RESIDINDO EM CARATINGA.
ATIRADOR APAIXONADO PELO ESPORTE E PELO TEMA.

PRATICANTE DO TIRO ESPORTIVO PELA FEDERAÇÃO

MINEIRA DE TIRO ESPORTIVO (FMGTE) E PELO ACZ-4.5 DE
CARATINGA.
DIVULGADOR DE CONTEÚDO SOBRE O ASSUNTO NO
YOUTUBE ONDE É CONHECIDO COMO “DR. AYATHA”.

PESQUISADOR LEIGO E AFICIONADO PELO TIRO

ESPORTIVO, TENDO NESTE GRANDE SATISFAÇÃO.
ÍNDICE
1 SEGURANÇA 37 RETÍCULOS MRAD E MOA
2 TÉCNICA DE TIRO 38 RETÍCULOS MIL DOT
3 TIPOS DE CARABINAS 39 ZOOM REAL OU VERDADEIRO - MIL DOT
4 RECUO E VIBRAÇÃO HARMÔNICA 40 RETÍCULOS FFP E SFP
5 MUZZLE BREAK 41 LUNETA - MONTAGEM
6 AIR STRIPPER 42 ZERAGEM DA LUNETA
7 MODERADOR DE RUÍDO 43 POINT BLANK RANGE - PBR
8 CONTROLE DE GATILHO 44 DISTÂNCIA DE TIRO - TORRE MOA
9 CHUMBO 45 DISTÂNCIA DE TIRO - TORRE MRAD
10 AGRUPAMENTO 46 CÁLCULO DISTÂNCIA - ZOOM 1X
11 BALÍSTICA - GENERALIDADES 47 CÁLCULO DISTÂNCIA - ZOOM 4X
12 BALÍSTICA TERMINAL 48 CÁLCULO DISTÂNCIA - ZOOM 10X
13 BALÍSTICA INTERNA 49 AJUSTE DAS TORRES LUNETA
14 ARRASTO 50 CLICAGEM DESVIO MIL DOTS
15 BALÍSTICA EXTERNA 51 CLICAGEM DESVIO CENTÍMETRO
16 TIRO INCLINADO 52 MOA EM CENTÍMETROS
17 MOVIMENTO GIROSCÓPICO 53 FORMULÁRIO
18 CURVA BALÍSITICA 54 ALFABETO FONÉTICO
19 TABELAS BALÍSTICAS 55 CKECKLIST ESSENCIAL
20 PLANETA TERRA 56 VÍDEOS DO DR AYATHA
21 QUESTÕES ATMOSFÉRICAS
22 VENTO
23 MIRA ABERTA
24 UNIDADES ANGULARES
25 MINUTO DE ÂNGULO - MOA
26 MILIRADIANO - MRAD
27 MILIRADIANO x MOA
28 DISPOSITIVOS ÓPTICOS
29 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - MECANISMO
30 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - EYE RELIEF
31 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - PUPILA DE SAÍDA
32 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - BRILHO RELATIVO
33 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - AJUSTE DIOPTRIA
34 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - PARALAXE
35 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - LENTES
36 DISPOSITIVOS ÓPTICOS - LIMPEZA DAS LENTES
1. SEGURANÇA

SINALIZE APONTE A
A ÁREA ARMA SOMENTE ARMA DE PRESSÃO
DE TIRO PARA O ALVO NÃO É BRINQUEDO

“BREECH FLAG”
PRESTE TENHA UM
QUANDO A ARMA
ATENÇÃO NO PARA BALA ESTIVER SEM
ENTORNO EFICAZ
MUNIÇÃO

DEPOIS DE ATIRAR, LAVE

AS MÃOS ANTES DE COMER.
NUNCA COLOQUE
CHUMBINHO NA BOCA.

COM COM
FOGO BEBIDA
ÁLCOÓLICA

GUARDAR A
ARMA LIMPA E EM
LOCAL SEGURO.
MENORES
NÃO ATIRAR
SEMPRE SOB DESMUNICIADA,
CONTRA ATENÇÃO DE NÃO ENGATILHADA,
A ÁGUA
ADULTOS E COM O GATILHO
TRAVADO
2. TÉCNICA DE TIRO
2. TÉCNICA DE TIRO
A POSIÇÃO EM PÉ SEM APOIO DEVE SER:

§ NATURAL
§ SEM TENSÃO
§ CONFORTÁVEL, NA MEDIDA DO POSSÍVEL
§ ESTÁVEL EM RELAÇÃO AO CORPO E A ARMA
§ BALANCEADA => PESO DO CORPO DISTRIBUÍDO
§ REPETIBILIDADE DESSES PONTOS AO LONGO
DA SESSÃO DE TIROS

PERNAS
RETAS E
RELAXADAS

CONHEÇA SEU OLHO DOMINANTE

§ FOQUE UM PONTO COM AS MÃOS

À FRENTE
§ FECHE UM OLHO DE CADA VEZ
§ O OLHO QUE CONTINUAR FOCANDO
O PONTO CORRETAMENTE É SEU
OLHO DOMINANTE
3. TIPOS DE CARABINAS
SISTEMAS DE PROPULSÃO
QUANDO UM CORPO É RETIDO DE MODO QUE POSSA REALIZAR TRABALHO
AO SER LIBERADO, DIZ-SE QUE ELE POSSUI ENERGIA POTENCIAL.

QUANDO UM CORPO SE MOVE COM ALGUMA VELOCIDADE, DIZ-SE QUE ELE

POSSUI ENERGIA CINÉTICA.

[1] MOLA E PISTÃO

NESSE SISTEMA O AR É COMPRIMIDO PELO PISTÃO, SOBRE O QUAL ATUA A
MOLA QUANDO O GATILHO É PRESSIONADO.
O AR É COMPRIMIDO NA CÂMARA E, AO SER FORÇADO POR UM ORIFÍCIO
MENOR, IMPULSIONA O PROJÉTIL.

[2] PISTÃO PNEUMÁTICO (GAS RAM)

NESSE SISTEMA O GÁS, NORMALMENTE NITROGÊNIO, ASSUME A FUNÇÃO
DA MOLA.
CONTIDO NO CILINDRO É COMPRIMIDO PELA AÇÃO DA ALAVANCA E, AO SER
LIBERADO, IMPULSIONA O ÊMBOLO QUE ATUA SOBRE O PISTÃO E
COMPRIME O AR NA CÂMARA, COMO OCORRE NO SISTEMA MOLA E PISTÃO.

[3] AR PRÉ-CARREGADO PNEUMÁTICO (PCP)

NESSE SISTEMA O AR É ARMAZENADO PREVIAMENTE COMPRIMIDO DENTRO
DE UM CILINDRO E LIBERA PRESSÃO ATRAVÉS DE UMA VÁLVULA.

[4] BOMBA –PNEUMÁTICO (MULT PUMP)

CONSISTE EM BOMBEAR O AR NO CILINDRO DA ARMA.

[5] DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) - GÁS CARBÔNICO

ESSE É O ÚNICO SISTEMA QUE NÃO TRABALHA COM AR COMPRIMIDO,
E SIM COM DIÓXIDO DE CARBONO E ATUA DE MODO
SIMILAR AO PCP.
3. TIPOS DE CARABINAS
ARMAS DE MOLA E PISTÃO - SPRINGER

CANO BASCULANTE - BREAK BARREL

É ARMADA QUANDO SE BASCULA O CANO E ESSA AÇÃO MOVE O

PISTÃO PARA TRÁS E ASSIM, COMPRIME UMA MOLA HELICOIDAL
OU UM PISTÃO PNEUMÁTICO (GÁS RAM).
O CHUMBO É COLOCADO DIRETAMENTE NO CANO MANUALMENTE,
UMA A UM, OU ATRAVÉS DE DISPOSITIVO DE ALIMENTAÇÃO
MÚLTIPLA (MAGAZINE).

ALAVANCA INFERIOR - CANO FIXO - UNDER LEVER

ESSE MODELO POSSUI UMA ALAVANCA SITUADA EMBAIXO DO

CANO QUE SE MANTÉM SEMPRE NA MESMA POSIÇÃO
PERMITINDO, TEORICAMENTE, MAIS EFICIÊNCIA E UM
APROVEITAMENTO MELHOR DO AR COMPRIMIDO.

NESSE MODELO, O CHUMBO É INSERIDO EM UMA CÂMARA

ATRAVÉS DE UMA “ESCOTILHA” QUE SE COMUNICA COM O CANO.

AS ARMAS DE CANO FIXO, DEVIDO AO SEU PROJETO E

CONSTRUÇÃO SÃO, TEORICAMENTE, MAIS PRECISAS DO QUE AS
DE CANO BASCULANTE POIS NÃO HÁ INTERFERÊNCIA COM O
CANO.

ALAVANCA LATERAL - SIDE LEVER

A ARMA DE ALAVANCA LATERAL TEM EXATAMENTE O MESMO

FUNCIONAMENTO DA ARMA DE ALAVANCA INFERIOR.
A ÚNICA DIFERENÇA É QUE A ALAVANCA FICA NA PARTE LATERAL
DA ARMA, E NÃO ABAIXO DO CANO.
3. TIPOS DE CARABINAS
CARABINAS MULT PUMP

AS CARABINAS MULT PUMP TAMBÉM SÃO DE CANO FIXO E

FUNCIONAM ACIONANDO A ALAVANCA CONJUGADA EM MONOBLOCO
COM A CORONHA QUE SE ENCONTRA NA PARTE INFERIOR DA ARMA.

A CÂMARA DE AR DESSE TIPO DE CARABINA PODE SER PREENCHIDA

PELA QUANTIDADE DE BOMBEAMENTO (PUMPS) QUE SE DÁ.

UMA VEZ QUE A CÂMARA ESTÁ CHEIA DE AR E O GATILHO É

ACIONADO, UMA VÁLVULA LIBERA UMA QUANTIDADE DE AR QUE
IMPULSIONA O PROJÉTIL.

AS ARMAS DE BOMBEIO REQUEREM MAIOR ESFORÇO PARA ESTAREM

PRONTAS PARA O DISPARO E NORMALMENTE SÃO DE BAIXA E MÉDIA
POTÊNCIAS.

ARMAS PRÉ-CARREGADAS - PRE-CHARGED PNEUMATIC (PCP)

AS ARMAS PCP PODEM OBTER POTÊNCIA VARIÁVEL, DE BAIXA A ALTA.

TEM GRANDE PRECISÃO E BAIXO RECUO.

PRECISAM DE EQUIPAMENTO ADICIONAL (COMPRESSOR, SCUBA OU

BOMBA) PARA ENCHER O RESERVATÓRIO DE AR.
PODEM SER UTILIZADAS PLUGADAS, O QUE AUMENTA A AUTONOMIA
DE TIROS.

ARMAS CO2

ESSAS ARMAS FUNCIONAM COM A FORÇA DO GÁS CO2.

SÃO ALIMENTADAS POR PEQUENOS CILINDROS DE CO2 OU POR

CILINDROS MAIORES ACOPLADOS À ARMA, FORNECENDO UMA
MAIOR AUTONOMIA DE DISPAROS.

UM PROBLEMA DESSAS ARMAS É QUE ELAS NÃO FUNCIONAM BEM

EM TODAS AS TEMPERATURAS E APRESENTAM UMA VARIAÇÃO
SIGNIFICATIVA DE VO (VELOCIDADE INICIAL).

AS ARMAS DE CO2 SÃO FÁCEIS DE ARMAR E TEM BAIXO RECUO,

EXCETO AS BLOWBACK, O QUE AS TORNAM MAIS REALISTAS.
3. TIPOS DE CARABINAS
LOCK TIME

TEMPO TEMPO
DO CANO DE AÇÃO

ACIONA LIBERA O PISTÃO COMPRIME EMPURRA

O GATILHO PISTÃO ACELERA O AR O CHUMBO

TODO ESSE PROCESSO LEVA TEMPO.

GERALMENTE TEM DURAÇÃO DE MILISSEGUNDOS.
O PELLET AINDA NÃO
SAIU NO CANO QUANDO
O PISTÃO PARA.
O CICLO DE DISPARO DE UMA CARABINA
DE AR, O BREVE MOMENTO QUE DECORRE O CHUMBO LEVA MAIS
ENTRE O DISPARO DO GATILHO E A SAÍDA DO ALGUNS MILISSEGUNDOS
PROJÉTIL DO CANO, É COMUMENTE CHAMADO PARA ATRAVESSAR E
DE “LOCK TIME”. SAIR DO CANO.

EM TEORIA, QUANTO MAIS RÁPIDO O “LOCK TIME” MAIS PRECISA É A CARABINA.

O “LOCK TIME” É NA VERDADE A SOMA DE DOIS ”'TEMPOS” QUE,

INDIVIDUALMENTE, CONTRIBUEM PARA O CICLO GERAL DE DISPARO DE UMA
CARABINA DE AR.

ESSES SÃO O TEMPO DO CANO E O TEMPO DE AÇÃO.

LOCK TIME = TEMPO DE AÇÃO + TEMPO DO CANO

3. TIPOS DE CARABINAS
LOCK TIME

TEMPO DO CANO

NA MAIORIA DAS CARABINAS DE AR, O ELEMENTO MAIS CURTO DO “LOCK

TIME” É O TEMPO DO CANO, QUE OBVIAMENTE OCORRE NO FINAL DO
CICLO DE DISPARO.

REFERE-SE AO TEMPO NECESSÁRIO PARA O PROJÉTIL PERCORRER O

CANO, ANTES DE SAIR.

O TEMPO DO CANO NÃO É O ELEMENTO MAIS INFLUENTE NO “LOCK TIME”

DE UMA ARMA DE PRESSÃO.

TEMPO DE AÇÃO

O QUE TEM O MAIOR EFEITO NO “LOCK TIME” É O TEMPO DE AÇÃO.

ISSO SE REFERE AO INÍCIO DO CICLO DE DISPARO, NO INSTANTE EM QUE

O GATILHO É ACIONADO.
PODE HAVER GRANDES DIFERENÇAS DE ACORDO COM A CONFIGURAÇÃO
DA ARMA.

AS CARABINAS DE AR ACIONADAS POR MOLA (SPRINGERS) TÊM EM GERAL

UM TEMPO DE AÇÃO MAIS LONGO DO QUE AS PNEUMÁTICAS PRÉ-
CARREGADAS (PCP).

E A SENSAÇÃO DO TEMPO DE AÇÃO DE UMA PCP PODE VARIAR MUITO.

AS PCPS COM GATILHO ELETRÔNICO OFERECEM O TEMPO DE AÇÃO MAIS
RÁPIDO DE TODOS.

EM UMA SPRINGER, O TEMPO DE AÇÃO COMEÇA COM O PISTÃO

MOVENDO-SE PARA FRENTE SOB PRESSÃO DA MOLA OU GÁS RAM E
TERMINA QUANDO O PISTÃO PÁRA NO FINAL DO CILINDRO DE
COMPRESSÃO.

O TEMPO DE AÇÃO DE UMA SPRINGER INVARIAVELMENTE CHEGARÁ AO

SEU TEMPO DE CANO, PORQUE O PROJÉTIL TERÁ COMEÇADO SUA
JORNADA PELO CANO ANTES QUE O PISTÃO FINALMENTE ATINJA O
FUNDO.

NO ENTANTO, EM UMA SPRINGER CORRETAMENTE AJUSTADA, O TEMPO

DE AÇÃO DEVE TERMINAR ANTES QUE O PROJÉTIL SAIA DO CANO.
3. TIPOS DE CARABINAS
LOCK TIME

TEMPO DE AÇÃO - CONTINUAÇÃO

JÁ EM UMA PCP ACIONADA MECANICAMENTE (NÃO ELETRÔNICA), O

TEMPO DE AÇÃO COMEÇA COM O MARTELO SENDO ACIONADO PARA
FRENTE SOB PRESSÃO DA MOLA.

ELE CONTINUA ENQUANTO O MARTELO BATE E ABRE A VÁLVULA

DISPARADORA E TERMINA EFETIVAMENTE NO MOMENTO EM QUE A
VÁLVULA FECHA.

ISSO SERÁ PRATICAMENTE NO MESMO INSTANTE EM QUE O PROJÉTIL

COMEÇAR A ACELERAR NO CANO.

COM UM MARTELO E UMA MOLA MUITO MENORES, PARA NÃO MENCIONAR

O CURSO, O TEMPO DE AÇÃO DO PCP É SIGNIFICATIVAMENTE MENOR DO
QUE O DE UMA SPRINGER.

ESSA É A RAZÃO PELA QUAL O CICLO DE DISPARO DE UMA PCP É, PARA

TODOS OS EFEITOS, LIVRE DE RECUO.

DADO QUE O “LOCK TIME” DURA APENAS MILISSEGUNDOS,

POR QUAL MOTIVO ISSO TEM UM EFEITO TÃO GRANDE NA
“DISPARABILIDADE” DE UMA ARMA DE PRESSÃO?

O TEMPO REALMENTE É IMPORTANTE PORQUE QUANTO MAIS TEMPO

LEVA PARA O PROJÉTIL SAIR DO CANO, MAIS CHANCE A CARABINA TEM
DE SAIR DA LINHA DE VISADA.
3. TIPOS DE CARABINAS
LOCK TIME

NO CASO DE UMA SPRINGER, O ATIRADOR NÃO ESTÁ APENAS “LUTANDO” COM

O RECUO ENQUANTO O RIFLE SE MOVE PARA FRENTE E PARA TRÁS EM
REAÇÃO AO MOVIMENTO DO PISTÃO PESADO.
O TEMPO TAMBÉM ESTÁ PASSANDO ANTES QUE O PROJÉTIL COMECE SEU
VOO PARA O ALVO.

NO CASO DE UMA PCP, HÁ POUCO RECUO “SENTIDO” QUANDO COMPARADO

COM AS SPRINGERS PARA ATRAPALHAR A MIRA DO ATIRADOR.

NO ENTANTO, EMBORA MENOR, AINDA HÁ MOVIMENTO E ALÉM DISSO PCPS

ACIONADAS MECANICAMENTE TAMBÉM PODEM TER UM TEMPO DE AÇÃO QUE
VARIA DE ACORDO COM SEU ESTADO DE CARGA E POTÊNCIA.

TEMPO DE AÇÃO TEMPO DO CANO

4. RECUO E VIBRAÇÃO HARMÔNICA
ARMAS DE PRESSÃO DE MOLA
1º RECUO APRESENTAM UM RECUO MAIOR EM
( + CORONHA) FUNÇÃO DO MOVIMENTO DO
2º RECUO ÊMBOLO E DO PISTÃO DO QUE EM
( + VIBRAÇÃO FUNÇÃO DA SAÍDA DO PROJÉTIL
DO CANO) PROPRIAMENTE DITO.
FORÇA

EM CARABINAS ‘SPRINGER” A
VIBRAÇÃO TEM COMO FATOR
TEMPO PRINCIPAL O IMPACTO DO PISTÃO
CONTRA O FUNDO DA CÂMARA.

O "RECUO DUPLO" NAS ARMAS DE PRESSÃO DE MOLA SE DIVIDE EM DUAS

ETAPAS:

PRIMEIRA ETAPA: O PRIMEIRO RECUO OCORRE QUANDO O PISTÃO INICIA

O MOVIMENTO E AO ENCONTRAR RESISTÊNCIA DO AR, FORÇA A ARMA
PARA TRÁS, CONTRA O OMBRO DO ATIRADOR.
142
SEGUNDA ETAPA: O SEGUNDO RECUO OCORRE PELO “AVANÇO” DA ARMA
QUANDO O PISTÃO CHEGA AO FIM DE CURSO E SE CHOCA CONTRA A
FINA CAMADA DE AR RESTANTE NA CÂMARA.

PORTANTO, O RECUO DEVE SER ADMINISTRADO NO MOMENTO QUE O

ATIRADOR
APERTA O GATILHO, OU SEJA, NA PRIMEIRA ETAPA.

O IMPACTO NA SEGUNDA ETAPA É O QUE CAUSA O “MOVIMENTO HARMÔNICO”,

QUE É O GRANDE CAUSADOR DE QUEBRAS DE LUNETAS QUANDO O IMPACTO É
MUITO FORTE OU CAUSA REBATIMENTO DO PISTÃO.

A VIBRAÇÃO HARMÔNICA É O PRINCIPAL FATOR EXTERNO QUE DETERMINA A

PRECISÃO DAS CARABINAS DE PRESSÃO.

DE MODO GERAL, DETERMINAMOS O NÍVEL DE PRECISÃO DA ARMA E O NÍVEL

DE ACUIDADE DO ATIRADOR PELOS AGRUPAMENTOS EM MOA, SENDO QUE
CONSIDERAMOS AGRUPAMENTOS ABAIXO DE 3 MOA COMO BONS.

A PRIMEIRA COISA A CONSIDERAR É QUE A ARMA NÃO PERMANECE ESTÁTICA

QUANDO ATIRAMOS.
4. RECUO E VIBRAÇÃO HARMÔNICA
NO CASO DAS ARMAS DE PRESSÃO SPRINGERS, A REAÇÃO COMEÇA COM O
MOVIMENTO DO PISTÃO QUE COMPRIME O AR DENTRO DO CILINDRO E NAS
ARMAS PCP, COM O MARTELO ATUANDO SOBRE A VÁLVULA.

EM TODOS OS CASOS, A REAÇÃO

RESULTA NA ACELERAÇÃO DO
PROJÉTIL.

A ACELERAÇÃO DO PROJÉTIL NO
CANO É MAIOR NOS INÍCIO DO
PERCURSO E SE REDUZ DEVIDO À
RESISTÊNCIA PELO ATRITO COM AS
RAIAS E É ESSA ACELERAÇÃO E A
FORÇA DO PROJÉTIL QUE RESULTAM
NA VIBRAÇÃO HARMÔNICA DO CANO.

A VIBRAÇÃO DO CANO ALTERA O PONTO DE SAÍDA DO PROJÉTIL E INTERFERE NA

PRECISÃO AO MUDAR O PONTO DE IMPACTO NO ALVO.

QUANTO MAIOR A VIBRAÇÃO, MAIOR A DISPERSÃO DO AGRUPAMENTO.

EXISTEM DUAS TEORIAS CONFIRMADAS SOBRE A VIBRAÇÃO DOS CANOS DAS

ARMAS.

A PRIMEIRA TEORIA SE REFERE À HARMONIA, QUE CAUSA O MOVIMENTO DE

OSCILAÇÃO FAZENDO COM QUE A LINHA DE SAÍDA DO PROJÉTIL SE DIRECIONE
PARA CIMA OU PARA BAIXO NUMA FREQUÊNCIA CONSTANTE E DE FORMA
ELÍPTICA, OU SEJA, O MOVIMENTO VERTICAL É BEM MAIOR DO QUE O MOVIMENTO
HORIZONTAL.

A SEGUNDA TEORIA SE REFERE ÀS ONDAS ACÚSTICAS E EXPLICA A VIBRAÇÃO DO

CANO PELA TENSÃO NORMAL DO AÇO E PELO ESFORÇO DO PROJÉTIL CONTRA AS
RAIAS, O QUE TAMBÉM RESULTA EM ALTERAÇÃO NA SAÍDA DO CANO.

NO ENTANTO, O CANO DA ARMA PRECISA ESTAR LIVRE PARA VIBRAR E POR ISSO
ELE NÃO DEVE SER APOIADO QUANDO ATIRAMOS, SE O OBJETIVO FOR
CONSEGUIR OS MELHORES RESULTADOS POSSÍVEIS DE AGRUPAMENTOS.

PARA EVITAR OU PELO MENOS REDUZIR A VIBRAÇÃO NA BOCA DO CANO, ONDE

ELA É MAIOR, UMA SOLUÇÃO É UTILIZAR PONTEIRA QUE AGREGA PESO AO CANO E
DAÍ SURGIU A IDEIA DAS PONTEIRAS CHAMADAS ERRONEAMENTE
DE 'MUZZLE BRAKE’.
 4. RECUO E VIBRAÇÃO HARMÔNICA
O VERDADEIRO MUZZLE BRAKE TEM CÂMARA PARA DISSIPAÇÃO DO AR E
FUROS OU RASGOS LATERAIS PARA A SAÍDA DE PARTE DO AR E ASSIM
REDUZIR O MOVIMENTO DO CANO PARA CIMA.

O MESMO OCORRE COM O AIR STRIPPER, COM A DIFERENÇA QUE NESSE

CASO ELE DISSIPA MAIS AR DO QUE O MUZZLE BRAKE, EMBORA AMBOS
TENHAM A MESMA FUNÇÃO.

ASSIM, SEJA COM A INSTALAÇÃO DO MUZZLE BRAKE OU DO AIR STRIPPER,

ESTAMOS ACRESCENTANDO PESO À EXTREMIDADE DO CANO, NO ENTANTO,
ESTE PESO PRECISA SER BALANCEADO.

O QUE CONSEGUIMOS COM ESSES ACESSÓRIOS AJUSTÁVEIS É REDUZIR A

AMPLITUDE DA VIBRAÇÃO, AO QUE SE SOMA O VOLUME DE AR QUE SAI PELA
LATERAL DO ACESSÓRIO E COM ISSO TORNAR O COMPORTAMENTO DO
CANO MAIS ESTÁVEL E CONSEGUIR MELHORES AGRUPAMENTOS COM
PROJÉTEIS DIFERENTES E ARMAS COM ENERGIAS TAMBÉM DIFERENTES.

OUTRO PONTO A FRISAR É O COMPRIMENTO DO CANO, POIS, CANO MAIS

CURTO E DE DIÂMETRO MAIOR VIBRA MENOS, MAS SE FOR MUITO CURTO
PERDERÁ ENERGIA E SE FOR MUITO 'GROSSO' AUMENTARÁ O PESO.

ALÉM DISSO, NO CASO DE SPRINGERS, O CANO MAIS CURTO EXIGE MAIOR

ESFORÇO PARA ENGATILHAR.

5. MUZZLE BREAK

A FUNÇÃO DO MUZZLE BRAKE É DIMINUIR

O RECUO E AJUDAR NA DISSIPAÇÃO DA
HARMÔNICA DO CANO.

AJUDA A REDIRECIONAR OS GASES ADICIONANDO EQUILÍBRIO AO FINAL DO

CANO, PODENDO MELHORAR A PRECISÃO ALÉM DE PROTEGER A COROA DO
CANO.

EM ARMAS DE AR COMPRIMIDO ELE É

MUITAS VEZES UTILIZADO PARA ABRIGAR ATUA NA VIBRAÇÃO
DISPOSITVOS DE REDUÇÃO DE RUÍDO. HARMÔNICA DO CANO
6. AIR STRIPPER
SEM
AIR STRIPPER
DIMINUI A TURBULÊNCIA DO AR
NA SAÍDA DO CANO “AJUDANDO”
QUE HAJA UMA MELHOR
ESTABILIZAÇÃO DA TRAJETÓRIA
DO PROJÉTIL.
COM
FUNCIONA COMO UM
AIR STRIPPER
DIFUSOR DE AR.

ATUA PRINCIPALMENTE NA
VIBRAÇÃO HARMÔNICA
DO CANO

ALGUNS “AIR STRIPPERS” PODEM SER AJUSTADOS PARA UM MELHOR

DESEMPENHO, EM FUNÇÃO DAS ARMAS POSSUÍREM ENERGIAS DIFERENTES.

7. MODERADOR DE RUÍDO
AO ACIONAR O GATILHO A
LIBERAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
CAUSA SUA RÁPIDA EXPANSÃO
CONFERINDO ENERGIA CINÉTICA E
TÉRMICA AO PROJÉTIL QUE SE
MANIFESTA EM PERTURBAÇÃO
ACÚSTICA.

OS MODERADORES DE RUÍDO ATUAM

INTERFERINDO NO TEMPO QUE ESTE
FENÔMENO OCORRE SEM CONTUDO
INTERFERIR NO TEMPO DO PROJÉTIL,
RETARDANDO E PARTICIONANDO O
DESLOCAMENTO DO AR E A DISSIPAÇÃO
DA ENERGIA TÉRMICA => MENOR RUÍDO

RUÍDO DE IMPACTO
MENOR QUE 120 dB
É AQUELE QUE APRESENTA PICOS
- 1s + 1s - 1s DE ENERGIA ACÚSTICA DE DURAÇÃO
INFERIOR A 1 SEGUNDO, A INTERVALOS
SUPERIORES A 1 SEGUNDO
8. CONTROLE DE GATILHO

PESO DO GATILHO (kg-FORÇA) É O ESFORÇO NECESSÁRIO PARA O

GATILHO SAIR DA POSIÇÃO DE REPOUSO ATÉ A POSIÇÃO NA QUAL
OCORRE O DISPARO

PARAFUSOS DO GATILHO - NORMALMENTE

1º ESTÁGIO
APERTE PARA DIMINUIR O CURSO DO GATILHO
2º ESTÁGIO
APERTE PARA DIMINUIR O PESO DO GATILHO

CURSO DO GATILHO (2 ESTÁGIOS)

DESLOCAMENTO PERCORRIDO DO PONTO DE REPOUSO ATÉ A LIBERAÇÃO
DO MECANISMO DE DISPARO

1º ESTÁGIO => USADO ENQUANTO FAZ A VISADA

2º ESTÁGIO => MAIS PESADO QUE O 1º ESTÁGIO.A VISADA É MANTIDA

ENQUANTO CONTINUA APERTANDO O GATILHO
8. CONTROLE DE GATILHO

TECLA DO
GATILHO
9. CHUMBO - FORMATOS MAIS COMUNS
MASSA
• DESEMPENHO É MELHOR 1 GRAIN = 0,06 GRAMAS
1 MATCH • EM CURTA DISTÂNCIA.
1 GRAMA = 15,43 GRAINS
MARCA MELHOR O ALVO.

• EXCELENTE PRECISÃO.
2 DOMED • PROPORCIONA MAIOR VELOCIDADE E MELHOR ALCANCE

• UM PROJÉTIL DESENVOLVIDO PARA MAXIMIZAR

3 POINTED A PENETRAÇÃO

• UM PROJÉTIL DESENVOLVIDO PARA MAIOR

TRANSMISSÃO DE ONDA DE CHOQUE E AMPLIAÇÃO
4 HOLLOW DA SUPERFÍCIE DE CONTATO.
POINT • POSSUI ALTO PODER DE IMPACTO E EXPANSÃO
• TEM BOA PRECISÃO E MENOR PENETRAÇÃO
5 SUPER
DOMO • PROJÉTIL EFICAZ PARA USO GERAL

CABEÇA
(CALIBRE)
RESPONSÁVEL PELA AERODINÂMICA E POR CONSIDERÁVEL PARTE
DA PRECISÃO DO PROJÉTIL E TAMBÉM POR INICIAR O PROCESSO DE
DEFORMAÇÃO, EXPANSÃO, PENETRAÇÃO E DOBRAMENTO DA SAIA
DO PROJÉTIL, FATOR QUE DISSIPARÁ A ENERGIA NO ALVO.

CINTURA RESPONSÁVEL PELO BALANCEAMENTO DO PROJÉTIL E PELA

REDUÇÃO DA ÁREA DE ATRITO COM O CANO.
EXERCE A FUNÇÃO DE “DOBRADIÇA” NO IMPACTO, PERMITINDO QUE
A SAIA SE DOBRE SOBRE A CABEÇA..

RESPONSÁVEL PELO BOM APROVEITAMENTO DO AR COMPRIMIDO

EXPELIDO PELA ARMA, SELANDO A PASSAGEM DO AR.
QUANDO BEM PROJETADA AUXILIA NA ESTABILIDADE GIROSCÓPICA
DO PROJÉTIL, MANTENDO-O ALINHADO EM SEU PLANO DE VOO.
SAIA Ë PROJETADA PARA RECEBER A RAJADA DE AR E SE EXPANDIR DE
MODO A SELAR A PASSAGEM DO AR PELO CANO.

RESPONSÁVEL PELA DEFORMAÇÃO DA SAIA QUANDO ELA ESTIVER

SELANDO A PASSAGEM DO AR.
IMPORTANTE PARA A ENERGIA CONTIDA NA CAUDA DO PROJÉTIL
SE PROPAGAR NO ALVO, NORMALMENTE POTENCIALIZANDO A
PERFIL SUPERFÍCIE DE CHOQUE E O CONTATO.
INTERNO
9. CHUMBO
CENTRO DE PRESSÃO
É O PONTO ONDE A FORÇA AERODINÂMICA
DO ARRASTO ATUA SOBRE O PROJÉTIL

CENTRO DE MASSA (OU DE GRAVIDADE)

É O PONTO ONDE O PROJÉTIL EQUILIBRA
SEU PESO.

É O ÚNICO PONTO QUE MELHOR SEGUE A

“TRAJETÓRIA LINEAR” APÓS A SAÍDA DO CANO
DIANTE DOS EFEITOS DA PRECESSÃO E
NUTAÇÃO TÃO COMUNS NOS PROJÉTEIS EM VOO.

BAIXA
PRESSÃO

ALTA
PRESSÃO

QUANDO O PROJÉTIL NÃO ESTÁ SE

MOVENDO EM LINHA RETA (TRAJETÓRIA),
HÁ MAIS PRESSÃO OU ARRASTO DE UM
LADO DO QUE DO OUTRO E O CENTRO DE
PRESSÃO É DESLOCADO, CAUSANDO UM TORQUE
OU MOMENTO DE TORÇÃO SOBRE O CENTRO DE MASSA.

O PROJÉTIL DO “TIPO DIABOLÔ” TENDERÁ A GUINAR MENOS ATÉ QUE O

CENTRO DE PRESSÃO ESTEJA ALINHADO ATRÁS DO CENTRO DE MASSA
E VOE EM LINHA RETA.

A MAIORIA DOS “SLUGS” TEM O CENTRO DE MASSA ATRÁS DO

CENTRO DE PRESSÃO DEVIDO À SUA FORMA E À MAIOR
PRESSÃO DO AR AO REDOR DA SUA PONTA.
9. CHUMBO
O COEFICIENTE BALÍSTICO (CB) É UM VALOR NUMÉRICO QUE REPRESENTA A
HABILIDADE DE UM PROJÉTIL VENCER A RESISTÊNCIA DO AR MANTENDO OU
CONSERVANDO MELHOR SUA ENERGIA.

É A "FACILIDADE" COM QUE O PROJÉTIL "CORTA O AR” DE FORMA EFICIENTE

EM TODA A EXTENSÃO DE SUA TRAJETÓRIA ATÉ TOCAR O ALVO.

É A CAPACIDADE DO PROJÉTIL MANTER A ENERGIA E A ESTABILIDADE

DURANTE O VOO.

EM TERMOS GERAIS, QUANTO MAIS ALTO O CB MELHOR SERÁ A TRAJETÓRIA, A

PRECISÃO E A RETENÇÃO DE ENERGIA DO PROJÉTIL.

FATOR FORMA PARA GRAINS MASSA

CB = FATOR FORMA x
(GRAINS) + C
FORMA 4,5 mm 5,5 mm

MATCH 0,00158 0,00104 C = CORREÇÃO = L / D

< 1,2 => zero D

DOMED 0,00146 0,00119 1,2 a 1,3 => + 0,002
1,3 a 1,5 => + 0,003
1,5 a 1,7 => + 0,004
1,7 a 1,9 => + 0005
POINTED 0,00163 0,00106
> 1,9 => + 0,006 L
HOLLOW 0,00138 0,00101

SUPER
0,00291 0,00222 GRAMAS x 15,43 = GRAINS
DOMO

MOMENTO LINEAR
M (kg.m/s) = MASSA (g) x VELOCIDADE (m/s)

MOMENTO (OU MOMENTUM) É DIFERENTE DE ENERGIA.

A ENERGIA PODE SER MAIOR MAS O MOMENTO SER MENOR.
SE PRETENDE UM MAIOR “IMPACTO” NO ALVO => PROJÉTIL DE MAIOR
MOMENTO É PREFERÍVEL
9. CHUMBO
VELOCIDADE DO SOM APROXIMADAMENTE
AO NÍVEL DO MAR 340 m/s (1115 fps) A 15ºC

OS PROJÉTEIS DE ARMAS DE PRESSÃO SE COMPORTAM

BEM EM VELOCIDADES ABAIXO DA VELOCIDADE DO SOM

CAPACIDADE QUE UMA ARMA TEM DE ARREMESSAR

PRECISÃO REPETIDAS VEZES UM PROJÉTIL EM UMA MESMA
DIREÇÃO COM A MÍNIMA VARIAÇÃO ENTRE OS DISPAROS

POTÊNCIA CAPACIDADE QUE UMA ARMA TEM DE ARREMESSAR

PROJÉTEIS COM ALTA ENERGIA CINÉTICA

====> ALCANCE TOTAL

MAIOR ALCANCE DE UM PROJÉTIL ATÉ QUE ELE TOQUE O SOLO
=> ALCANCE ÚTIL
LIMITE DE ALCANCE EM QUE UM PROJÉTIL CONSEGUE IMPUTAR DANO AO ALVO,
MANTENDO RELATIVA PRECISÃO

DISPARO A É O APROVEITAMENTO DO MAIOR ALCANCE ÚTIL DA ARMA.

LONGA DISTÂNCIA É A MAIOR DISTÂNCIA QUE UMA ARMA ARREMESSA UM
(MAIOR QUE 30m) PROJÉTIL COM PRECISÃO.

TIRO RETO (HORIZONTAL)

4,5 mm 5,5 mm

VELOCIDADE ALCANCE VELOCIDADE ALCANCE

(m/s) ÚTIL (m) (m/s) ÚTIL (m)
150 70 150 60
180 80 180 70
220 100 220 80
300 130 300 100
346 150 346 120
9. CHUMBO
CONSTRUÇÃO LEVE
ATÉ 7,7 GRAINS
CALIBRE 4,5 mm (0,177”) 4,5 mm
CONSTRUÇÃO PESADA
ACIMA DE 8,0 GRAINS

§ PARA ARMAS DE ALTA POTÊNCIA, O MELHOR DESEMPENHO ESTÁ EM

VELOCIDADES ENTRE 270 m/s E 290 m/s
§ RECOMENDA-SE OS PROJÉTEIS MAIS PESADOS PARA ARMAS DE PRESSÃO
DE ALTA POTÊNCIA
CONSTRUÇÃO LEVE:
ATÉ 15,4 GRAINS
5,5 mm CONSTRUÇÃO PESADA:
CALIBRE 5,5 mm (0,22”)
ACIMA DE 15,4 GRAINS;

§ É MAIS ADEQUADO PARA ARMAS DE ALTA POTÊNCIA (PRINCIPALMENTE AS

ARMAS MAGNUM)
§ PARA PCP RECOMENDA-SE OS PROJÉTEIS MAIS PESADOS PARA ARMAS DE
ALTA POTÊNCIA

A “RESISTÊNCIA DO AR” O TEMPO DE VOO DO PROJÉTIL ESTÁ DIRETAMENTE

É DIRETAMENTE RELACIONADO COM O SEU ÍNDICE DE QUEDA.
PROPORCIONAL AO
QUADRADO DA UM PROJÉTIL QUE VOA A VELOCIDADE MAIS ALTA,
VELOCIDADE DO LEVA MENOS TEMPO PARA ALCANÇAR O ALVO.
PROJÉTIL, OU SEJA,
QUANTO MAIOR A POR ISSO PROJÉTEIS MAIS “RÁPIDOS” (“LEVES”)
VELOCIDADE MAIOR É A APRESENTAM TRAJETÓRIA MAIS PLANA, COM A
RESISTÊNCIA DO AR QUEDA MENOR.

RESUMINDO.... MESMA CLASSE DE POTÊNCIA E FORMA

4,5 mm 5,5 mm
MASSA MENOR MAIOR
CARABINA BAIXA POTÊNCIA MELHOR PIOR
ARRASTO MENOR MAIOR
VELOCIDADE INICIAL (VO) MAIOR MENOR
TRAJETÓRIA PLANA MELHOR PIOR
PENETRAÇÃO MAIOR MENOR
RETENÇÃO DE ENERGIA MENOR MAIOR
9. CHUMBO

En (J) = VEL2 (m/s) x massa (g) / 2000

MOMENTO
ENERGIA
LINEAR
En (J) = VEL2 (m/s) x massa (grains) / 30864

CLASSES DE POTÊNCIA => ARMA + CHUMBO

• MAGNUM: ENERGIA MAIOR QUE 23 JOULES (17 ft.lb)

• ALTA POTÊNCIA: ENERGIA MAIOR QUE 16 JOULES (12 ft.lb)
• MÉDIA POTÊNCIA: ENERGIA ENTRE 11 E 16 JOULES (8 A 12 ft.lb)
• BAIXA POTÊNCIA: ENERGIA ABAIXO DE 11 JOULES (8 ft.lb) ft.lb (LIBRA – PÉ)

É IMPORTANTE MANTER A VELOCIDADE ABAIXO DE 80% DA VELOCIDADE DO SOM.

PARA OBTER O MELHOR DESEMPENHO EM PRECISÃO, DEVEMOS MANTER A
VELOCIDADE ABAIXO DA CHAMADA ZONA TRANSSÔNICA, OU SEJA, ABAIXO DE
272 m/s E, SE PRETENDE COMPETIR, ABAIXO DE 260 m/s É AINDA MELHOR.

CRONÓGRAFO

FONTE: AIRGUNNER
FONTE: AIRGUNNER
10. AGRUPAMENTO
A ARMA ESCOLHE O CHUMBINHO?

CHUMBO-AMIGO

FALANDO DE MODO GERAL, UM PROJÉTIL

LONGO PRECISA GIRAR MAIS RÁPIDO DO
QUE UM PROJÉTIL CURTO.

A VELOCIDADE DO GIRO É DETERMINADA

PELO RAIAMENTO E PELA VELOCIDADE NA
BOCA DO CANO.

UMA VELOCIDADE BAIXA REQUER UMA TAXA

DE GIRO RÁPIDO.

UM PROJÉTIL LEVE REQUER MENOS GIRO DO QUE UM PROJÉTIL MAIS PESADO.

A CARACTERÍSTICA DO RAIAMENTO É QUE DETERMINA

QUAL MASSA DE PROJÉTIL SE ADAPTA MELHOR A ARMA.

POR ISSO É IMPORTANTE ENCONTRAR O PRÓJETIL CORRETO PARA A ARMA, JÁ

QUE AS CARACTERÍSTICAS DO RAIAMENTO DO CANO NÃO PODEM SER
ALTERADAS.

PREVER O MELHOR PROJÉTIL PARA UMA ARMA DE PRESSÃO, AQUELE QUE TRARÁ
O MELHOR RESULTADO EM TERMOS DE PRECISÃO E ACURÁCIA, É MUITO DIFÍCIL.

NA PRÁTICA RECORREMOS AOS TESTES COM A NOSSA ARMA UTILIZANDO

MARCAS, PESOS E FORMAS DE PROJÉTEIS DIFERENTES PARA ENCONTRAR O
“CHUMBO-AMIGO”.

CHUMBO-AMIGO É A MELHOR COMBINAÇÃO ENTRE AS

CARACTERÍSTICAS DE UM DETERMINADO PROJÉTIL
(FORMA - MASSA - CB)
COM AS CARACTERÍSTICAS DA ARMA E SEU CANO
(POTÊNCIA - RAIAMENTO - COMPRIMENTO DO CANO)
PODE MUDAR EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA DE TIRO (DTIR)
10. AGRUPAMENTO
USAR
CHUMBO-AMIGO

AGRUPAMENTO PODE SER DESCRITO COMO O MENOR

CÍRCULO POSSÍVEL PERPENDICULAR AO EIXO DO SENTIDO DO
PROJÉTIL QUE INCLUA TODOS OS CENTROS DOS PONTOS DE
IMPACTO (CTC) DA SÉRIE DE TIRO.

AQUELE QUE
AGRUPAMENTO É O PADRÃO FORMADO PELOS
POSSIBILITA
IMPACTOS DOS PROJÉTEIS NO ALVO.
O MELHOR
AGRUPAMENTO

A PROXIMIDADE ENTRE OS IMPACTOS DEFINE A PRECISÃO DA ARMA.

ACURÁCIA É A PROXIMIDADE COM O VALOR REAL => (IMPACTOS PERTO DO X)

PRECISÃO É A PROXIMIDADE ENTRE OS VALORES OBTIDOS => (IMPACTOS PRÓXIMOS)

PRECISÃO < 3 MOA

O AGRUPAMENTO É TAMBÉM IMPORTANTE PARA VERIFICAR A “UNIFORMIDADE”

DA MUNIÇÃO UTILIZADA, VISTO QUE VARIAÇÃO DOS CHUMBINHOS PODE
CAUSAR O QUE CHAMAMOS DE “FLYER” => É UM IMPACTO EM UMA MESMA
SESSÃO DE TIROS QUE ATINGE O ALVO FORA DO PADRÃO DO AGRUPAMENTO.
10. AGRUPAMENTO
NORMALMENTE A MEDIDA DO AGRUPAMENTO É OBTIDA PELA DISTÂNCIA DE
CENTRO A CENTRO (CTC) DOS FUROS MAIS DISTANTES.

É OBTIDA EM MILÍMETROS (mm), CENTÍMETROS (cm) OU POLEGADAS (in).

PODE AINDA SER CONVERTIDA EM MEDIDAS ANGULARES COMO MILIRADIANOS
(MRAD) E “MINUTOS DE ÂNGULO” (MOA).
ESSA CONVERSÃO PARA MEDIDAS ANGULARES SERVE PARA COMPARAR OS
AGRUPAMENTOS OBTIDOS A DIFERENTES DISTÂNCIAS E TAMBÉM PARA AUXILIAR
NOS AJUSTES DAS MIRAS ÓTICAS, PRINCIPALMENTE AS LUNETAS.

NO SISTEMA INTERNACIONAL DE CTC (mm)

AGRUPAMENTO =
UNIDADES (SI) O AGRUPAMENTO
(MRAD) DTIR (m)
É OBTIDO EM MILIRADIANOS,

CTC (in) x 100

NO SISTEMA IMPERIAL, AGRUPAMENTO =
O AGRUPAMENTO É OBTIDO EM MOA (MOA) DTIR (jarda)

CTC
AGRUPAMENTO CENTRO A
MENOR CÍRCULO QUE INCLUI EXEMPLO CENTRO
TODOS OS CENTROS DOS DISPAROS DTIR = 25 m
5 TIROS
“FLYER” CTC = 2,5 cm
MOA = 3
BTB
BORDA A
CTC = DIÂMETRO DO CÍRCULO BORDA

CTC = BTB - 1 CALIBRE

VALORES APROXIMADOS
EXEMPLO
AGRUPAMENTO
15 m => 1,5 cm
A ARMA E O PROJÉTIL QUE 25 m => 2,5 cm < 3 MOA
AGRUPAM BEM A 20 METROS 50 m => 4,5 cm
PODEM NÃO TER O MESMO 60 m => 5,5 cm
< 0,87 MRDA
BOM RESULTADO EM
75 m => 6,5 cm
DISTÂNCIAS DIFERENTES
100 m => 9,0 cm É BOM
11. BALÍSTICA - GENERALIDADES
BALÍSTICA É O CAMPO DA MECÂNICA QUE SE PREOCUPA COM O LANÇAMENTO,
COMPORTAMENTO DE VOO E EFEITOS DO IMPACTO DE PROJÉTEIS.

INFLUENCIADA POR

BALISTICA INTERNA
A BALÍSTICA INTERNA É O ESTUDO DOS § RAIAMENTO
EVENTOS QUE ACONTECEM ENQUANTO O § GIRO TWIST
PROJÉTIL PERCORRE TODA A EXTENSÃO § CHUMBO-AMIGO
DO CANO DA ARMA ATÉ ELE SAIR

BALISTICA EXTERNA § GIRO SPIN

A BALÍSTICA EXTERNA TRATA DO VOO § ARRASTO
DO PROJÉTIL AO SAIR DO CANO DA ARMA § FORÇA DA GRAVIDADE
ATÉ ATINGIR O ALVO § QUESTÕES ATMOSFÉRICAS
§ COEFICIENTE BALÍSTICO

BALISTICA TERMINAL
§ COEFICIENTE BALÍSTICO
A BALÍSTICA TERMINAL TRATA DO ü FORMA DO PROJÉTIL
COMPORTAMENTO DO PROJÉTIL AO ü MASSA
ATINGIR O ALVO, DOS DANOS E § VELOCIDADE
OCORRÊNCIAS ADVINDAS DO § MOMENTUM
IMPACTO DO PROJÉTIL.

12. BALÍSTICA TERMINAL

A BALÍSTICA TERMINAL NÃO TRATA EXCLUSIVAMENTE DOS DANOS INFLIGIDOS
AO ALVO PELO PROJÉTIL.
QUANDO O PROJÉTIL NÃO É TOTALMENTE DESTRUÍDO NO IMPACTO,
A BALÍSTICA TERMINAL TAMBÉM ANALISA SUAS DEFORMAÇÕES.

ISSO PORQUE A DEFORMAÇÃO DE QUALQUER CORPO ENVOLVIDO EM UMA

COLISÃO É MUITO ÚTIL NO CÁLCULO DA FORÇA DO IMPACTO E DA ANÁLISE DE
COMO AS ESTRUTURAS DO ALVO ABSORVEM ESSA FORÇA.

ENERGIA CINÉTICA (J)

FORÇA (N) =
PENETRAÇÃO NO ALVO (m) TENHA UM
PARA BALA EFICAZ
13. BALÍSTICA INTERNA
O RAIAMENTO É FORMADO PELAS
RAIAMENTO RANHURAS EM HÉLICE DENTRO DO
CANO DA ARMA E NORMALMENTE TEM
PROFUNDIDADE ENTRE 0,1mm E 0,15mm

RAIA CANO
GROOVE

LAND
PASSO DA RAIA OU
TAXA DE TORÇÃO

DISTÂNCIA EM QUE O PROJÉTIL SLOW TWIST (P. EX. 1:14)

REALIZA UM GIRO COMPLETO CHUMBO LEVE
EM TORNO DO SEU PRÓPRIO
EIXO.

É O GRAU DE ROTAÇÃO QUE O

RAIAMENTO IMPÕE AO PROJÉTIL.

EXEMPLOS

PASSO DA RAIA 1:14 = 1 GIRO

COMPLETO DO CHUMBO A CADA 14”

PASSO DA RAIA 1:7 = 1 GIRO

FAST TWIST (P. EX. 1:7)
COMPLETO DO CHUMBO A CADA 7”
CHUMBO PESADO

O GIRO É DEFINIDO COMO LENTO QUANDO O COMPRIMENTO DE CANO

NECESSÁRIO PARA COMPLETAR UMA VOLTA É LONGO (MAIOR QUE 20”).

O GIRO É DEFINIDO COMO RÁPIDO QUANDO O COMPRIMENTO DE CANO

NECESSÁRIO PARA COMPLETAR UMA VOLTA É CURTO (MENOR QUE 20”).

EFEITO GIROSCÓPIO => MANTÉM O PROJÉTIL NA DIREÇÃO

13. BALÍSTICA INTERNA
RAIAMENTO
O GIRO ADEQUADO
O RAIAMENTO É CONSIDERADO BOM QUANDO ESTABILIZA O PROJÉTIL
PROPORCIONA AO PROJÉTIL O GIRO OU DURANTE O VOO E
TORÇÃO MAIS ADEQUADOS. COM ISSO MELHORA A
PRECISÃO E REDUZ O
A QUANTIDADE DE GIRO OU TORÇÃO É DE DESVIO PELO VENTO.
EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA A PRECISÃO

O CONCEITO ATUAL E DE MELHOR CONSENSO É QUE EXISTE UM GIRO IDEAL

PARA CADA CALIBRE, TIPO DE PROJÉTIL E COMPRIMENTO DE CANO.

NO OBJETIVO DO TIRO AO ALVO COM PRECISÃO A LONGAS DISTÂNCIAS,

DEVEMOS OPTAR PELO GIRO MAIS RÁPIDO.

1:7 1:9
SE O PASSO DA RAIA FOR MAIS LONGO, O GIRO SERÁ MAIS LENTO (P. EX. 1:9)

SE O PASSO DA RAIA FOR MAIS CURTO, O GIRO SERÁ MAIS RÁPIDO (P. EX. 1:7)

PORTANTO, RAIAS COM PASSO MAIS CURTO RESULTAM EM MAIS ENERGIA

ROTACIONAL E ESTA ENERGIA ROTACIONAL CONTRIBUI PARA A PRECISÃO DA
ARMA.
QUANTO MAIOR A VELOCIDADE INICIAL, MAIOR É A TAXA DE ROTAÇÃO (RPM).

60 x Vo (m/s)
ROTAÇÃO POR MINUTO - RPM =
TAXA TORÇÃO (m)

SE O PROJÉTIL FOR MACIO (“CHUMBO MAIS MOLE”) E FOR SUBMETIDO A UM

GIRO MUITO ALTO, ELE SE DEFORMA E PERDE PRECISÃO.

QUANTO MAIS LONGO O CANO, MAIS O GIRO EXCESSIVO PREJUDICA O

PROJÉTIL.

AO USARMOS PROJÉTIL MAIS PESADO, A VELOCIDADE É MENOR, O QUE

RESULTA EM GIRO TAMBÉM MENOR E COM ISSO O PROJÉTIL É PRESERVADO.

PROJÉTEIS LEVES RESULTAM EM VELOCIDADES MAIS ALTAS, POR ISSO,

O PASSO MAIS LONGO É MAIS ADEQUADO, POIS, PASSO LONGO
RESULTA EM GIRO MAIS LENTO.
13. BALÍSTICA INTERNA
RAIAMENTO

1 - ASSENTO (LAND)
2 - RANHURA (GROOVE)
3 - FLANCO
RAIAMENTO RAIAMENTO 4 - MACIÇO
DESTRÓGIRO SINISTRÓGIRO 5 - CALIBRE

GIRO SPIN
GIRO TWIST = GIRO DO CHUMBO DENTRO DO CANO GIRO DO CHUMBO
FORA DO CANO
(TORÇAO) (FUNÇÃO DO PASSO DA RAIA) (FUNÇÃO DA VELOCIDADE)

CHUMBO-AMIGO
MELHORA A
EQUILÍBRIO
ESTABILIDADE
DO CHUMBO
DURANTE O VOO
GIRO SPIN (VARIA COM O
PASSO DA RAIA},
VELOCIDADE DO PROJÉTIL
NA BOCA DO CANO E
DENSIDADE SECCIONAL DO
PROJÉTIL

DENSIDADE SECCIONAL (DS) NÚMERO DE RAIAS MAIOR

É A RAZÃO ENTRE A MASSA DO PROJÉTIL NUMERO DE GIROS MAIOR
E SUA ÁREA DE SEÇÃO TRANSVERSAL EM
ESTABILIDADE MAIOR
RELAÇÃO A UM DETERMINADO EIXO.

ELA TRANSMITE O QUÃO BEM A MASSA DO MASSA PROJÉTIL (kg)

PROJÉTIL É DISTRIBUÍDA (POR SUA DS =
FORMA) PARA SUPERAR A RESISTÊNCIA DIÂMETRO PROJÉTIL (cm)
AO LONGO DESSE EIXO.
13. BALÍSTICA INTERNA
CANO

AS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DOS CANOS SÃO MUITO IMPORTANTES

NA PRECISÃO DAS ARMAS.

RAIAMENTO, CHOKE, COROA, MÉTODO DE CONSTRUÇÃO, ENTRE OUTROS,

FAZEM MUITA DIFERENÇA NA BALÍSTICA INTERNA.

COMPRIMENTO

EXISTE A CRENÇA DE QUE CANO MAIS LONGO É MAIS PRECISO.

ISSO NÃO É VERDADE.

DEPOIS QUE O PROJÉTIL DEIXA O CANO DA ARMA, NÃO IMPORTA SE ELE

PERCORREU 400 mm OU 500 mm DE CANO.

PORTANTO, O CANO DE 400 mm É TÃO PRECISO QUANTO O CANO DE 500 mm.

OCORRE QUE MUITOS CONFUNDEM PRECISÃO COM ACURÁCIA.

A ACURÁCIA OBTIDA COM CANO MAIS LONGO É MELHOR COM O USO DE MIRA
ABERTA, VISTO QUE A ALÇA DE VISADA É MAIS LONGA E MINIMIZA DESVIOS AO
VISAR O ALVO.

NO ENTANTO, NÃO HÁ GANHO QUANDO SE USA MIRA ÓPTICA, SEJA LUNETA OU

RED DOT.

OUTRO FATOR SE REFERE À VIBRAÇÃO HARMÔNICA POIS CANOS MAIS LONGOS

VIBRAM MAIS.

CONTUDO, AS ARMAS DE PRESSÃO PCP TÊM CANOS RELATIVAMENTE "FINOS" E,

POR ISSO, SE O COMPRIMENTO DO CANO FOR ACIMA DE 450 mm, TENDEM A
VIBRAR MAIS E COM ISSO PREJUDICAM A PRECISÃO.

HÁ ARMAS QUE CONTÉM SOBRECANO E/OU DISPOSITIVOS QUE REDUZEM A

VIBRAÇÃO.
13. BALÍSTICA INTERNA
COROA E CHOKE (ESTRANGULAMENTO)

COM CHOKE E SEM COROA

O AR PODE INCIDIR DIRETAMENTE
SOBRE A SAIA E A CINTURA DO
PROJÉTIL DESESTABILIZANDO-O
AINDA NO INÍCIO DA TRAJETÓRIA

COM CHOKE E COM COROA

O AR “ESCAPA” PARA FORA DA
SAIA NÃO DESESTABILIZANDO O
PROJÉTIL NO INÍCIO DA
TRAJETÓRIA
11°

• DIMINUI A
RAIA
TURBULÊNCIA
NO PROJÉTIL

COROA • TEM A FUNÇÃO

SECUNDÁRIA
DE PROTEÇÃO
CHOKE DO RAIAMENTO

É UMA CONSTRIÇÃO
NA BOCA DO CANO => MELHORA A PRECISÃO

TIPOS DE CHOKE

A: CYLINDER (NO CHOKE)

B: IMPROVED CYLINDER
C: GLOCKEN
D: SKEET
E: FULL (NORMAL)
F: SPITZBOGEN
G: JUG
H: PARADOX
14. ARRASTO
ANTES DE FALARMOS SOBRE A BALÍSTICA EXTERNA É IMPORTANTE ENTENDER O
PAPEL DO ARRASTO.

ARRASTO É A FORÇA DE RESISTÊNCIA AO AVANÇO DO PROJÉTIL NO VOO.

ESSE ARRASTO, DEVIDO AO CONTATO DO PROJÉTIL COM A MASSA DE AR EM SUA

TRAJETÓRIA, PODE SER MAIOR OU MENOR, DEPENDENDO DE DIVERSOS
FATORES.
A COMPONENTE HORIZONTAL DA VELOCIDADE NÃO É UMA CONSTANTE E DIMINUI
CONTINUAMENTE PELO EFEITO RETARDADOR DO AR.

A RESISTÊNCIA DO AR AFETA TAMBÉM A COMPONENTE VERTICAL DA VELOCIDADE.

A COMPONENTE DA RESISTÊNCIA DO AR NA DIREÇÃO OPOSTA AO MOVIMENTO DO

PROJÉTIL É CHAMADO ARRASTO.

A ARRASTO AFETA O VOO DO PROJÉTIL

TANTO NO ALCANCE QUANTO NA DIREÇÃO.

A MEDIDA QUE O PROJÉTIL ACELERA EM SEU VOO O ARRASTO AUMENTA ATÉ

CHEGAR AO PONTO QUE SE EQUIPARA À FORÇA-PESO DO PROJÉTIL.

NESTE MOMENTO ELE ATINGE A

ALTURA MÁXIMA DA CURVA BALÍSTICA..

LOGO EM SEGUIDA COMEÇA DECAIR.

velocidade
A = ARRASTO ARRASTO É A FORÇA QUE FAZ
A VENTO RESISTÊNCIA AO MOVIMENTO
ALTITUDE DO PROJÉTIL EM SUA
INCLINAÇÃO TRAJETÓRIA NO AR.
TEMPERATURA
G UMIDADE DO AR A “RESISTÊNCIA DO AR” É
PRESSÃO ATMOSFÉRICA DIRETAMENTE PROPORCIONAL
PARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR AO QUADRADO DA VELOCIDADE
G = GRAVIDADE DO PROJÉTIL, OU SEJA, QUANTO
MAIOR A VELOCIDADE, MAIOR
É A RESISTÊNCIA DO AR.
DEPENDE DE DOIS FATORES:
§ MASSA DO CORPO
§ ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE
15. BALÍSTICA EXTERNA

A BALÍSTICA EXTERNA ENVOLVE

PARÂMETROS COMO:

§ FORMATO DO PROJÉTIL
§ COEFICIENTE BALÍSTICO
§ QUESTÕES ATMOSFÉRICA
§ RAIAMENTO DO CANO
§ FORÇA DA GRAVIDADE
.

NOS PROJÉTEIS DO “TIPO DIABOLÔ”, O CENTRO DE PRESSÃO ESTÁ À ATRÁS DO

CENTRO DE MASSA O QUE DESESTABILIZA OS PROJÉTEIS DURANTE O VOO.
O MOVIMENTO DO PROJÉTIL EXPELIDO PELO CANO RAIADO PODE SER
DECOMPOSTO EM CINCO COMPONENTES:

1) TRANSLAÇÃO VERTICAL: É O MOVIMENTO DE QUEDA O PROJÉTIL DECAI

DO PROJÉTIL, DEVIDO À AÇÃO DA GRAVIDADE DURANTE O VOO

2) TRANSLAÇÃO HORIZONTAL (ARRASTO):

UMA VEZ QUE O PROJÉTIL SAI, A COMPONENTE velocidade
HORIZONTAL DA VELOCIDADE ESTÁ SUJEITA A
RESISTÊNCIA DO AR (ARRASTO), DE FORMA QUE A
VELOCIDADE DE TRANSLAÇÃO HORIZONTAL DO A
PROJÉTIL SOMENTE DECRESCE.
ARRASTO
EM CONDIÇÕES DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
(CHUVA) OU INCIDÊNCIA DE OUTRAS PARTÍCULAS EM G
SUSPENSÃO O ARRASTO PODE SER POTENCIALIZADO. GRAVIDADE

3) ROTAÇÃO: AO PASSAR COMPRIMIDO PELO CANO

RAIADO, O PROJÉTIL ADQUIRE O SENTIDO DE GIRO
IMPOSTO PELO RAIAMENTO.
O MOVIMENTO ROTACIONAL É ALINHADO AO EIXO
LONGITUDINAL DO PROJÉTIL.

É O MOVIMENTO QUE CONFERE ESTABILIDADE

GIROSCÓPICA AO CHUMBO (CENTRO DE MASSA NÃO CENTRO DE MASSA
MUDA).
15. BALÍSTICA EXTERNA
4) : NUTAÇÃO:

EFEITO DESESTABILIZADOR QUE

ACOMETE OS PROJÉTEIS DURANTE SEU VOO.
PODE SER CAUSADO POR DEFICIÊNCIA NA
CONSTITUIÇÃO E FORMA DO PROJÉTIL BEM COMO A UMA
DESPROPORCIONALIDADE ENTRE O PESO E O GIRO SPIN DO PROJÉTIL.
ESSA TENDÊNCIA DE PERDER ESTABILIDADE PROVOCA UMA PEQUENA
ROTAÇÃO DO PROJÉTIL EM TORNO DO SEU CENTRO DE MASSA.

EFEITO PIÃO
EIXO QUE PASSA PELO EIXO DE INÉRCIA PASSA
CENTRO DE MASSA PELO CENTRO DE MASSA
DESALINHADO AO
EIXO DE SIMETRIA EIXO DE SIMETRIA
DO PROJÉTIL

OSCILAÇÃO DO PROJÉTIL EM TORNO DO SEU

EIXO (CENTRO DE MASSA) DURANTE O VOO

PEQUENOS
MOVIMENTOS
CIRCULARES
NA PONTA DO
CHUMBINHO
VOO
VISTA FRONTAL
15. BALÍSTICA EXTERNA

5) PRECESSÃO: A ESTABILIZAÇÃO
DO PROJÉTIL DEVE OCORRER NÃO
SÓ EM TORNO DO SEU PRÓPRIO EIXO
MAS TAMBÉM EM RELAÇÃO AO EIXO
DA TRAJETÓRIA QUE ELE PERCORRE.

ESSA TENDÊNCIA DE PERDA DE ESTABILIDADE DO PROJÉTIL EM TORNO DO

EIXO DA TRAJETÓRIA RECEBE O NOME DE PRECESSÃO.

PRECESSÃO É O DESLOCAMENTO ANGULAR DO PROJÉTIL SOB O EIXO DO SEU

CENTRO DE MASSA, DESLOCAMENTO ESTE QUE GERA UM CONE DE
REVOLUÇÃO.

MOVIMENTO DO PROJÉTIL EM ESPIRAL DURANTE O VOO

ESTABILIZANDO

MUDANÇA DO EIXO DE ROTAÇÃO DURANTE O VOO => ESPIRAL

15. BALÍSTICA EXTERNA
ROTAÇÃO O PROJÉTIL
TODAS OS FENÔMENOS GRAVIDADE NÃO ESTÁ
ATUAM JUNTOS ARRASTO APONTANDO
PRECESSÃO NA DIREÇÃO
NUTAÇÃO EM QUE
ESTÁ VIAJANDO.

NUTAÇÃO

PEQUENOS
MOVIMENTOS
CIRCULARES NA PONTA DO CHUMBINHO

16. TIRO INCLINADO

SE FOSSE UM TIRO NA HORIZONTAL E A LUNETA ZERADA PARA UMA
DETERMINADA DISTÂNCIA, FAZ-SE A COMPENSAÇÃO NOS DOTS PELA DISTÂNCIA
EM QUE SE ESTÁ ATIRANDO.

NO TIRO INCLINADO A VISADA TEM QUE COMPENSAR A DISTÂNCIA HORIZONTAL

MAIS O DESVIO, CONFORME A INCLINAÇÃO DO TIRO.
A FORÇA DA GRAVIDADE TEM EFEITO DIFERENTE NO TIRO INCLINADO
COMPARADO AO TIRO HORIZONTAL.

A FORÇA DA GRAVIDADE É SEMPRE A MESMA E O ÂNGULO DO PERCURSO DO

PROJÉTIL É A VARIÁVEL QUE SE ALTERA.

A TEORIA É A MESMA
DES
SOBE CE TANTO PARA TIRO
EM ACLIVE QUANTO
EM DECLIVE.
16. TIRO INCLINADO
QUANDO CONHEÇO A DTIR HORIZONTAL

DTIR

IN
DT
QUEDA
VISA DO
DA
IMPACTO
ÂNG

DTIR CONHECIDO

EXEMPLO:
LUNETA ZERADA PARA 25 m
DTIN (m) = DTIR (m) / COS ÂNG DTIR = 66,5 m
ÂNGULO = 25 GRAUS

DTIN (m) = DTIR (m) / COS ÂNG =

66,5 m / 0,90 = 73 m
PARA COMPENSAÇÃO, VISADA (m) = DTIR (m) x COS ÂNG =
O QUE IMPORTA É A 66,5 m x 0,90 = 59,5 m
DISTÂNCIA DA VISADA
E NÃO O DTIN DEVO MIRAR PELO RETÍCULO NO DOT
QUE CORRESPONDE A 59,5 m (VISADA)
PARA ZERAR O POI COMPENSANDO O
ZERO DA LUNETA A 25 m

VISADA (m) = DTIR (m) x COS ÂNG

DEVO COMPENSAR PARA 59,5 m
E NÃO PARA DTIR 66,5 m
16. TIRO INCLINADO
QUANDO NÃO CONHEÇO A DTIR HORIZONTAL

DTIR

IN
DT
QUEDA
VISA DO
DA
IMPACTO
ÂNG

DTIR NÃO CONHECIDO

VISADA (m) = DTIN (m) x (COS ÂNG)2 EXEMPLO:

LUNETA ZERADA PARA 25 m
DTIR = ? m
ÂNGULO = 25 GRAUS
1) CÁLCULO DA DTIN => RANGEFINDER
DTIN (m) = DTIR (m) / COS ÂNG
2) DTIR (m) = DTIN (m) x COS ÂNG
73 (m) = DTIR (m) / COS ÂNG =
3) VISADA (m) = DTIR (m) x COS ÂNG DTIR (m) = 65,7 (m)

VISADA (m) = DTIR (m) x COS ÂNG =

PARA COMPENSAÇÃO, 65,7 m x 0,90 = 59,2 m
O QUE IMPORTA É A DEVO MIRAR PELO RETÍCULO NO DOT
DISTÂNCIA DA VISADA
QUE CORRESPONDE A 59,2 m (VISADA)
E NÃO O DTIN PARA ZERAR O POI COMPENSANDOO
O ZERO DA LUNETA A 25 m

DEVO COMPENSAR PARA 59,2 m

E NÃO PARA DTIR 65,7 m
17. MOVIMENTO GIROSCÓPIO

CONSIDERE UM PROJÉTIL DISPARADO EM

DETERMINADO ÂNGULO DE UM CANO
RAIADO NUMA TRAJETÓRIA DE LONGO
ALCANCE.

O PROJÉTIL GIRA SOBRE O SEU EIXO

DURANTE TODO O TEMPO.
A INTENSIDADE DE SEU VETOR VELOCIDADE
(COMPONENTE DE ACELERAÇÃO HORIZONTAL)
É SEMPRE DECRESCENTE.

AO SEGUIR A SUA TRAJETÓRIA A GRAVIDADE ACELERA O PROJÉTIL PARA BAIXO,

INTRODUZINDO UM COMPONENTE DE VELOCIDADE EM DIREÇÃO AO SOLO
(COMPONENTE DE ACELERAÇÃO VERTICAL).

O PROJÉTIL AO GIRAR, ENERGIZADO PELO VETOR VELOCIDADE, CAUSA UM

TORQUE CUJA FORÇA/ENERGIA É POTENCIALIZADO NO SENTIDO “PARA BAIXO”.

ISSO FAZ A PONTA DO PROJÉTIL APONTAR LIGEIRAMENTE PARA A DIREITA OU

PARA ESQUERDA EM FUNÇÃO E PROPORÇÃO DO VETOR VELOCIDADE.

ESTE LEVE MOVIMENTO PARA A DIREITA OU PARA A ESQUERDA

NO VOO RESULTA NUM DESVIO LATERAL CONHECIDO
EM BALÍSTICA COMO “DESVIO GIROSCÓPICO”.

O SENTIDO DO RAIAMENTO DO CANO ALTERA A DIREÇÃO DO DESVIO

GIROSCÓPICO.

MAS, COMO A FORÇA CORIOLIS TEM EFEITOS DIFERENTES NOS HEMISFÉRIOS

NORTE E SUL, O SENTIDO DAS RAIAS É IMPORTANTE DEPENDENDO DO
HEMISFÉRIO ONDE O ATIRADOR SE ENCONTRA.
LEMBRANDO QUE O EFEITO CORIOLIS, PARA QUE PRODUZA INTERFERÊNCIA NA
PRECISÃO, AINDA QUE NÃO SUBSTANCIAL, CARECE QUE UM PROJÉTIL
PERCORRA DISTÂNCIA MUITO SUPERIOR DAQUELA QUE É A REALIDADE DO
TIRO DE PRESSÃO; POR ISSO É DESPREZADO EM NOSSOS TIROS.
17. MOVIMENTO GIROSCÓPIO
ESTABILIDADE

UMA DAS VARIÁVEIS AFETADAS PELA ESTABILIDADE GIROSCÓPICA É A

PRECISÃO.

O PROJÉTIL GIRA NO CANO EM FUNÇÃO DAS RAIAS (RANHURAS) E A

INTENSIDADE DESSE GIRO SOMADA ÀS CARACTERÍSTICAS DO PROJÉTIL
RESULTAM NA ESTABILIDADE GIROSCÓPICA.

ESSA ESTABILIDADE PODE SER MELHOR EM CERTOS CASOS, QUANDO O

PROJÉTIL É MAIS COMPATÍVEL COM O GIRO.

18. CURVA BALÍSTICA

CURVA BALÍSTICA
É A TRAJETÓRIA DESCRITA
PELO PROJÉTIL EM SEU
DESLOCAMENTO NO ESPAÇO, DESDE
A ORIGEM (SAÍDA DO CANO) ATÉ
O PONTO DE IMPACTO

ATUAM NA CURVA BALÍSTICA, ENTRE OUTROS FATORES:

A TRAJETÓRIA DO PROJÉTIL NÃO

§ O ARRASTO
DEPENDE DO CALIBRE DO PROJÉTIL,
§ A FORÇA DA GRAVIDADE
MAS DA SUA VELOCIDADE E DO
§ O COEFICIENTE BALÍSTICO (CB)
§ A VELOCIDADE DO PROJÉTIL SEU COEFICIENTE BALÍSTICO (CB).

PORTANTO, PROJÉTEIS COM A MESMA VELOCIDADE E O MESMO CB TERÃO

TRAJETÓRIAS IGUAIS, MESMO SENDO DE CALIBRES DIFERENTES. OU SEJA, UM
CHUMBO 4,5mm E UM CHUMBO 5,5mm TERÃO A MESMA TRAJETÓRIA SE
TIVEREM CB IGUAIS E FOREM DISPARADOS COM A MESMA VELOCIDADE.

OBVIAMENTE, NESSE CASO, O CALIBRE MAIOR TERÁ MAIS ENERGIA.

O ARRASTO ATUA EM FUNÇÃO DO QUADRADO DA VELOCIDADE E DA ÁREA DO

PROJÉTIL, DE MODO QUE ELE É MAIOR QUANDO A VELOCIDADE E/OU O
DIÂMETRO DO PROJÉTIL É MAIOR.
18. CURVA BALÍSTICA

COM A MESMA VELOCIDADE INICIAL E O MESMO COEFICENTE

BALÍSTICO (CB), O CALIBRE MAIOR TERÁ MAIS ENERGIA, MAS
SOFRERÁ MAIS ARRASTO, O QUE CAUSARÁ MAIOR PERDA DE
VELOCIDADE DURANTE O VOO, RESULTANDO EM MAIOR TEMPO
PARA ALCANÇAR O ALVO E, PORTANTO, MAIOR DESVIO PELO VENTO.

É COMUM O CALIBRE 4,5 mm TER VELOCIDADE INICIAL MAIS ALTA DO QUE O

CALIBRE 5,5 mm E COMO O CB VARIA SEGUNDO A VELOCIDADE, É POSSÍVEL
OBTER CB MAIS ALTO NO CALIBRE 4,5 mm APESAR DE SUA MASSA SER MENOR.

PORÉM, O ARRASTO FAZ O CHUMBO MAIS RÁPIDO PERDER MAIS VELOCIDADE

NO VOO ATÉ O ALVO, POIS, COMO VIMOS, O ARRASTO ATUA EM FUNÇÃO DO
QUADRADO DA VELOCIDADE, OU SEJA, SE DOBRARMOS A VELOCIDADE, O
ARRASTO SERÁ 4 VEZES MAIOR.
PORTANTO, POR EXEMPLO, AFIRMAR QUE O CALIBRE 5,5 mm COM 30 JOULES
DESVIA MENOS DO QUE O CALIBRE 4,5 mm COM 16 JOULES, SOMENTE
CONSIDERANDO A ENERGIA, NÃO É CORRETO, POIS, NESSE CASO, AS
VELOCIDADES NA SAÍDA DO CANO PODEM SER IGUAIS OU MUITO PARECIDAS E O
FATOR DETERMINANTE SERÁ O COEFICIENTE BALÍSTICO DOS CHUMBOS PARA OS
DOIS CALIBRES.

É IMPORTANTE TAMBÉM VERIFICAR O QUÃO RELEVANTE É A DIFERENÇA DE

DESVIO PARA OS CALIBRES NA MESMA DISTÂNCIA.

A AFIRMAÇÃO DE QUE UM CALIBRE DESVIA MAIS OU MENOS DO QUE O OUTRO,

DEVIDO AO VENTO, TAMBÉM MERECE CUIDADO.

SABER ESTIMAR A VELOCIDADE DO VENTO (SEJA PELO MOVIMENTO DE

BANDEIRAS NA PISTA DE TIRO OU PELO MOVIMENTO DAS FOLHAS DAS ÁRVORES)
E FAZER A COMPENSAÇÃO MAIS CORRETA OU MAIS APROXIMADA PELO RETÍCULO
DA LUNETA, É O QUE REALMENTE TODO ATIRADOR DE LONGO ALCANCE PRECISA
CONHECER.

DEVIDO À AÇÃO DA GRAVIDADE A TRAJETÓRIA DO PROJÉTIL

NÃO É UMA LINHA RETA.
TAMBÉM NÃO É UMA VERDADEIRA CURVA PARABÓLICA.
18. CURVA BALÍSTICA

REALIDADE

MODELO DIDÁTICO
“USUAL”
20 m 45 m

A CURVA BALÍSTICA
SE DÁ EM FUNÇÃO DA AÇÃO
DA FORÇA DA GRAVIDADE
E DO ARRASTO E É
IMPACTADA PELO
COEFICIENTE BALÍSTICO E A
VELOCIDADE DO PROJÉTIL

velocidade
A = ARRASTO
A VENTO
ALTITUDE
INCLINAÇÃO
TEMPERATURA
G UMIDADE DO AR
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
PARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR
GRAVIDADE
19. TABELAS BALÍSTICAS

UMA TABELA OU GRÁFICO BALÍSTICO É UMA FERRAMENTA QUE PREVÊ A

TRAJETÓRIA DE UM PROJÉTIL EM VOO, O MOMENTUM, AS VARIAÇÕES DO POI E
A COMPENSAÇÃO RETICULAR.

É USADA PARA COMPENSAR OS EFEITOS FÍSICOS QUE AGEM SOBRE O

PROJÉTIL A FIM DE AUMENTAR A PROBABILIDADE DELE EM ATINGIR O ALVO
PRETENDIDO.

AS TABELAS BALÍSTICAS PODEM SER USADAS EM APLICAÇÕES DE TIRO

ESPORTIVO,

AS TABELAS SÃO GERALMENTE GERADAS USANDO PROGRAMAS DE

COMPUTADOR OU APLICATIVOS ESPECIFICAMENTE PROJETADOS, BASEADOS
EM FUNÇÕES MATEMÁTICAS, CONHECIDAS COMO CALCULADORAS BALÍSTICAS.

O NÚMERO DE ENTRADAS PARA A CALCULADORA BALÍSTICA PODE VARIAR

DEPENDENDO DO PROGRAMA OU APLICATIVO ESPECÍFICO OU O USUÁRIO
PODE ESCOLHER INSERIR APENAS CERTAS VARIÁVEIS.

TABELAS BALÍSTICAS PODEM APRESENTAR PEQUENAS

DIFERENÇAS NA PRÁTICA.

ISSO OCORRE PORQUE O PROJÉTIL EM SUA TRAJETÓRIA

ESTÁ CONTINUAMENTE SUBMETIDO, PRINCIPALMENTE, ÀS
QUESTÕES RELACIONADAS AO ARRASTO E A GRAVIDADE.

CENTRO
CENTRO
DE PRESSÃO
DE MASSA
DIABOLÔ

SENTIDO SENTIDO

SLUG
CENTRO
CENTRO DE PRESSÃO
DE MASSA
20. PLANETA TERRA
EFEITO CORIOLIS FORÇA CORIOLIS TRATA DE UMA FORÇA INERCIAL
QUE AGE SOBRE OBJETOS QUE SE MOVIMENTAM
Gustave-Gaspar Coriolis
EM RELAÇÃO A UM CORPO EM ROTAÇÃO (TERRA).

LONGA DISTÂNCIA
FORÇA CORIOLIS É IMPORTANTE
PARA TIRO DE
PARA TIROS DE LONGA DISTÂNCIA PRESSÃO > DE 30 m
TEM POUCA INFLUÊNCIA EM TIRO DE PRESSÃO

VELOCIDADE DE ROTAÇÃO
DA TERRA EM SÃO PAULO
LATITUDE 23,5º => 426 m/s

OBJETOS QUE SE MOVEM DO EQUADOR

EM DIREÇÃO AOS PÓLOS (SETAS
VERMELHAS) MOVEM-SE PARA UMA
REGIÃO DE VELOCIDADE ROTACIONAL
MAIS LENTA E SEUS CAMINHOS SÃO
DESVIADOS “À FRENTE” DE SEU PONTO
DE ORIGEM.

O MOVIMENTO DE ALTAS LATITUDES PARA

BAIXAS LATITUDES (SETAS VERDES) VAI DE
UMA REGIÃO DE BAIXA VELOCIDADE PARA UMA
REGIÃO DE MAIOR VELOCIDADE DE ROTAÇÃO,
E HÁ DEFLEXÃO “ATRÁS” DE SEU PONTO DE ORIGEM.

NO HEMISFÉRIO NORTE ESTA DEFLEXÃO É SEMPRE PARA A DIREITA A PARTIR DO

PONTO DE ORIGEM, E NO HEMISFÉRIO SUL A DEFLEXÃO É SEMPRE PARA A ESQUERDA.
A FORÇA DO EFEITO CORIOLIS É MAIS FORTE PERTO DOS PÓLOS E MAIS FRACA NO
EQUADOR EM FUNÇÃO DA DIFERENÇA DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DA TERRA
ENTRE POLOS (-) E EQUADOR (+).
20. PLANETA TERRA
CURIOSIDADES SOBRE O DESVIO POI

VÁLIDO PARA ARMAS DE LONGO ALCANCE ONDE A ROTAÇÃO

DA TERRA PODE INFLUENCIAR NA PRECISÃO DO DISPARO
TEM POUCA INFLUÊNCIA NO TIRO DE PRESSÃO

SE ATIRAROS PARA O OESTE, SE ATIRAMOS PARA O LESTE,

O ALVO GIRA PARA CIMA E NA O ALVO GIRA PARA BAIXO E SE
NOSSA DIREÇÃO, O QUE FAZ DISTANCIA DE NÓS, O QUE
OS PROJÉTEIS ATINGIREM FAZ OS PROJÉTEIS ATINGIREM
ABAIXO DO PONTO VISADO. ACIMA DO PONTO VISADO.
N
O L
S

ATIRANDO NO SENTIDO NORTE-SUL

O POI NÃO ALTERA

QUANTO AO DESVIO LATERAL A FORÇA CORIOLIS ATUA DE FORMA DIFERENTE

NOS HEMISFÉRIOS NORTE E SUL, SENDO NEUTRO NA LINHA DO EQUADOR E
MAIS FORTE NOS PÓLOS.

NO HEMISFÉRIO SUL OS CANOS DAS ARMAS COM RAIAS

DESTRÓGIRAS PODEM RESULTAR EM UM DESVIO MENOR.

Efeito Magnus
Heinrich Gustav Magnus

O EFEITO MAGNUS É O FENÔMENO PELO QUAL A ROTAÇÃO DE UM OBJETO

ALTERA SUA TRAJETÓRIA EM UM FLUIDO (LÍQUIDO OU GÁS).
21. QUESTÕES ATMOSFÉRICAS
A = ARRASTO
VENTO
A ALTITUDE
INCLINAÇÃO
TEMPERATURA
UMIDADE DO AR
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
PARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR

TEMPERATURA

É A GRANDEZA FÍSICA (TERMODINÂMICA) QUE

MENSURA A ENERGIA CINÉTICA MÉDIA DAS
PARTÍCULAS QUE FORMAM UM SISTEMA DE EQUILÍBRIO
TÉRMICO.

EM TEMPERATURAS MAIS ELEVADAS, AS PARTÍCULAS

FICAM MAIS ATIVAS => MAIOR RESISTÊNCIA AO
PROJÉTIL => POI MAIS BAIXO.

TEMPERATURAS MAIS BAIXAS => PARTÍCULAS MENOS ATIVAS => MENOR

RESISTÊNCIA AO PROJÉTIL => POI MAIS ALTO.

ALTITUDE

É A ALTURA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR.

ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADA COM A PRESSÃO

ATMOSFÉRICA.

ALTITUDES MAIS ELEVADAS => AR MENOS DENSO

(RAREFEITO) => MENOR RESISTÊNCIA DO AR AO
PROJÉTIL => POI MAIS ALTO.

ALTITUDES MAIS PRÓXIMAS AO NÍVEL DO MAR => AR MAIS DENSO => MAIOR
RESISTÊNCIA AO PROJÉTIL => POI MAIS BAIXO.
21. QUESTÕES ATMOSFÉRICAS

UMIDADE RELATIVA DO AR

É A RAZÃO ENTRE A PRESSÃO DO VAPOR DE ÁGUA NA

ATMOSFERA E A PRESSÃO DE VAPOR SATURADO NA
MESMA TEMPERATURA.

UMIDADE RELATIVA MAIS ELEVADA => AR COM MAIS

PARTÍCULAS DE ÁGUA => MAIOR RESISTÊNCIA AO
PROJÉTIL => POI MAIS BAIXO.

UMIDADE MAIS BAIXA => AR COM MENOS PARTÍCULAS DE ÁGUA => MENOR
RESISTÊNCIA AO PROJÉTIL => POI MAIS ALTO.

VENTO

VENTO É O AR EM MOVIMENTO.
ENQUANTO OS FENÔMENOS ANTERIORES INFLUENCIAM
NA QUEDA DO PROJÉTIL (VERTICALIDADE), O VENTO
TRAZ INFLUÊNCIA NA HORIZONTALIDADE DOS PONTOS
DE IMPACTO.

CASO SEJA CONTRÁRIO AO SENTIDO DO VOO DO

PROJÉTIL, PODE INFLUENCIAR TAMBÉM SEU ALCANCE E
SUA VELOCIDADE.

EM SE CONSIDERANDO A MESMA INTENSIDADE, O

VENTO INFLUENCIARÁ MAIS NA TRAJETÓRIA DO
PROJÉTIL QUANTO MAIOR FOR SUA PERDA DE
VELOCIDADE, PORTANTO MAIS PRÓXIMO DO ALVO.

EXISTEM DIVERSOS MÉTODOS PARA SE ESTIMAR O VENTO:

§ A VELOCIDADE DO VENTO
§ ÂNGULO DA BANDEIRA
§ MIRAGEM
§ DESLOCAMENTO DE FOLHAS

A DIREÇÃO DO VENTO TRAZ INTERFERÊNCIAS NO PONTO DE IMPACTO DO

PROJÉTIL, PRINCIPALMENTE EM SUA LATERALIDADE.
22. VENTO
AS INDICAÇÕES ABAIXO
SÃO REFERÊNCIAS APROXIMADAS

VEL VENTO (m/s) = ÂNGULO x 0,112

ÂNGULO VEL (m/s)

10 1,12
15 1,68
20 2,24
25 2,8
30 3,36
35 3,92
40 4,48
ESCALA BEAUFORT 45 5,04

ANEMÔMETRO

QUANTO MENOR
A VO => MAIOR A
AÇÃO DO VENTO.

CB ALTO =>
DESVIO PELO
VENTO MENOR
22. VENTO
AS INDICAÇÕES ABAIXO
CLICAGEM COMPENSANDO O VENTO SÃO REFERÊNCIAS APROXIMADAS

VALOR DTIR (metros) x VEL VENTO (m/s) = MOA WINDAGE

“MINUTO DE VENTO”
670

4) CORRIGIR MOA WINDAGE PARA COMPENSAR

VALORES APROXIMADOS O VENTO

MOA / 3,5 = MRDA MULTIPLCAR ZERO (6 - 12)

POR 0,5 (1 - 7) E (5 - 11)
0,75 (2 - 8) E (4 - 10)
1 (3 - 9)
ATIRE NA
DIREÇÃO
QUE O DIREÇÃO DO VENTO
VENTO ESTÁ
SOPRANDO
1-7
2-8
3-9
4 - 10
5 - 11
6 -12

POI

MAPA DA
DIREÇÃO
DO VENTO
E POI
23. MIRA ABERTA

A ALÇA DE MIRA DEVE SER MOVIDA

PARA O LADO QUE O ATIRADOR
AV = ALÇA DE VISADA QUER DIRECIONAR O TIRO
(SIGHT RADIUS)

ZEROU EM 10 metros

ATIRA < 10 m ATIRA > 10 m

FOCAR NA
MASSA DE MIRA
23. MIRA ABERTA

10 m => h = 1,40 m +- 5 cm

h
+10 cm
25 m => h = 1,40 m - 20 cm

50 m => h = 0,75 m +- 50 cm

REALIDADE
24. UNIDADES ANGULARES
MOA x MRAD (MIL)

MOA

360° NA CIRCUNFERÊNCIA
60 MOA EM 1°
360 x 60 = 21.600 MOA NA CIRCUNFÊNCIA

TORRE 1/4 => 86.400 CLIQUES NA CIRCUNFERÊNCIA

MRAD

6,2832 RADIANOS NA CIRCUNFERÊNCIA

1000 MRAD EM 1 RADIANO
6,2832 x 1000 = 6.283 MRDA NA CIRCUNFÊNCIA

TORRE 1/10 => 62.830 CLIQUES NA CIRCUNFERÊNCIA

1/4 MOA 1 CLIQUE MEXE O POI 1/10 MRAD

15 m => 0,1 cm 15 m => 0,15 cm
25 m => 0,2 cm 25 m => 0,25 cm
50 m => 0,4 cm 50 m => 0,50 cm
60 m => 0,5 cm 60 m => 0,60 cm
75 m => 0,6 cm 75 m => 0,75 cm
100m => 0,8 cm 100m => 1,00 cm

1 MRDA = 0,0573°
= 3,4377 1 MRDA (MIL) = 3,4377 MOA
1 MOA = 0,0167°
24. UNIDADES ANGULARES
MOA x MRAD (MIL)

100 JARDAS (91,44 m) => D = 1,047” (26,4 mm)

1 MOA 50 JARDAS (45,72 m) => D = 0,52” (13,2 mm) D
25 JARDAS ( 22,86 m) => D = 0,26” (6,6 mm)

100 JARDAS (91,44 m) => D = 3,6” (91,4 mm)

1 MRAD 50 JARDAS (45,72 m) => D = 1,8” (45,7 mm)
25 JARDAS (22,86 m) => D = 0,9” (22,9 mm)

25 m => D = 0,98” (25 mm) DISTÂNCIA

1 MRAD 50 m => D = 1,96” (50 mm) ENTRE DOTS
100 m => D = 3,92” (100 mm)

UNIDADES EM MILS
 25. MINUTO DE ÂNGULO - MOA
MINUTE OF ANGLE (MOA) =
MINUTO DE ÂNGULO (TERMO USUAL)
É O MESMO QUE MINUTO DE ARCO (arcmin)
(CONFORME SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES)
MINUTO DE ARCO OU MINUTO DE
ÂNGULO (MOA) É UMA UNIDADE
DE MEDIDA ANGULAR EQUIVALENTE
A UM ÂNGULO IGUAL A 1/60 DE GRAU
OU 1/21600 DA CIRCUNFERÊNCIA.

O SÍMBOLO PADRÃO DO MINUTO DE ARCO É A PLICA ( ‘ )

MOA (cm@dist) = tg (1/60) x 100 x DTIR (m) = 0,0291 x DTIR (m)

360º
1º

RAIO = DTIR

1º 1/60

1 MOA
1 MOA = 1º/60 = 1’ (MINUTO DE ARCO)
(arcmin)
1º = 60 minutos de arco
360º = 21600 minutos de arco 1 MRAD = 3,4377 MOA
(arcmin)
360º = 21600 minutos = 6283 MRAD
1 MOA = 0,2909 MRAD
1 MRAD = 21600 / 6283 = 3,4377 MOA

TRUE MOA
1,047” @ 100 JARDAS

SMOA (SHOOTER MOA)

1” @ 100 JARDAS

1 MOA ~ 1 cm @ 35 m
26. MILIRADIANO - MRAD

RADIANO É A MEDIDA DE UM ARCO CUJO COMPRIMENTO É IGUAL AO RAIO

PERÍMETRO = 6 RAIOS +
0,28 RAIO = 6,28 RAIOS =
3,14 ( ) DIÂMETROS

A PERÍMETRO = 2 x (3,1416) x 1 radiano = 360º

B
PERÍMETRO = 6,2832 radianos = 360º
ARCO AB = R = 1 RADIANO
PERÍMETRO = 6283 miliradianos (MRAD) = 360º

1 MRAD = 3,4377 MOA (arcmin) 1º = 60 minutos de arco

1 MOA = 0,2909 MRAD 360º = 21600 minutos de arco

1 RADIANO = 57º18” 360º = 21600 minutos = 6283 MRAD

1 MRAD = 1,09 MIL ANGULAR OTAN
1 MRAD = 21600 / 6283 = 3,4377 MOA
27. MILIRADIANOS ó MOA
MOA (cm@dist) = tg (1/60) x 100 x DTIR (m) = 0,0291 x DTIR (m)

= 0,0167 grau
28. DISPOSITIVOS ÓPTICOS
TORRES
DE AJUSTE AJUSTE DA
OBJETIVA MAGNITUDE

OCULAR

PARALAX

NOMENCLATURA = FAIXA DE MAGNITUDE x DIÂMETRO DA OBJETIVA

P. EXEMPLO MAGNITUDE (ZOOM) DE 4x a 16x
LUNETA: 4 POR 16 POR 40 DIÂMETRO DA OBJETIVA = 40 mm

A MAGNITUDE É O ÍNDICE DE AUMENTO QUE UMA LENTE OU CONJUNTO ÓPTICO

(LUNETA DE MAGNITUDE VARIÁVEL) PROPORCIONA
POR EXEMPLO: MAGNITUDE 4 SIGNIFICA QUE UM OBJETO OBSERVADO ATRAVÉS
DELA SE APRESENTARÁ AO OLHO HUMANO COMO SE ESTIVESSE 4 VEZES MAIS
PERTO.

FAIXA ÓTIMA DE P. EXEMPLO

ZOOM MÍN x 10 BOA PARA
USO DE UMA LUNETA COM
MAGNITUDE VISADA DE
DETERMINADA ZOOM MÁX x 30 40 m a 480 m
LUNETA DE 4-16x

1. LENTE OBJETIVA
2. TORRE LATERALIDADE
3. TORRE ELEVAÇÃO
4. ERETOR DE LENTES
5. AJUSTE MAGNITUDE
6. LENTE OCULAR
7. AJUSTE DIOPTRIA
 29. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - MECANISMO
ESQUEMA BÁSICO
VERIFICAÇÃO

a) “ + ” CENTRO DO RETÍCULO (PONTO 1)

b) 20 CLIQUES PARA ESQUERDA (PONTO 2)
c) 20 CLIQUES PARA CIMA (PONTO 3)
d) 20 CLIQUES PARA DIREITA (PONTO 4)
e) 20 CLIQUES PARA BAIXO => “ + ” VOLTA AO (PONTO 1) => VERIFICAÇÃO OK

30. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - ALÍVIO DE OLHO

O ALÍVIO DO OLHO (EYE RELIEF) É
A DISTÂNCIA DA SUPERFÍCIE DA
OCULAR DENTRO DA QUAL O OLHO
PODE OBTER O ÂNGULO DE VISÃO
COMPLETO.

AO FAZER A VISADA COM DISTÂNCIA DE ALÍVIO DE OLHO INCORRETA, A IMAGEM

QUE SE VÊ SERÁ PREJUDICADA EM RELAÇÃO A AMPLITUDE TOTAL
PROPORCIONADA PELO DIÂMETRO DO TUBO POIS O CAMPO DE VISÃO SERÁ
COMPRIMIDO PELA DISTORÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO TUBO EM DETRIMENTO
DO ZOOM.

PODE AINDA APRESENTAR

PIORA NA NITIDEZ DA POI
IMAGEM ORIUNDA DA PERDA
DA COLIMAÇÃO DOS
ELEMENTOS ÓPTICOS EM
RELAÇÃO AO PLANO VISUAL
EQUIVALENTE, PODENDO
GERAR A “FUGA” DO POI.
31. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - PUPILA DE SAÍDA
LUMINOSIDADE DEPENDE DA PUPILA DE SAÍDA - “EXIT PUPIL”

É O QUANTO DO
DISCO DE LUZ
QUE CHEGA À
LUZ PUPILA ATRAVÉS
DA LUNETA

UM ZOOM MAIS BAIXO FORNECERÁ UMA § CLARIDADE

VISUALIZAÇÃO APARENTEMENTE MAIS EXIT
§ NITIDEZ DA
BRILHANTE DO QUE UM ZOOM MAIS ALTO. PUPIL MAGEM

O TAMANHO DA PUPILA DE SAÍDA AFETA A QUANTIDADE DE LUZ QUE É

TRANSMITIDA ATRAVÉS DA LUNETA.
UMA PUPILA DE SAÍDA MAIOR SIGNIFICA
QUE UM DISCO DE LUZ MAIS AMPLO ESTÁ
PASSANDO PELA LUNETA, O QUE PODE
TORNAR AS IMAGENS MAIS CLARAS EM
CONDIÇÕES DE POUCA LUZ.

A PUPILA DE SAÍDA IDEAL PARA O MELHOR

APROVEITAMENTO DA LUZ PODE SER
VISUALIZADA FOCANDO A LUNETA EM UM
CAMPO CLARO E INDEFINIDO E
SEGURANDO UM CARTÃO BRANCO NA
OCULAR.

AO MOVER O CARTÃO PARA MAIS PERTO

OU MAIS LONGE DA OCULAR, O DISCO DE
LUZ SERÁ MINIMIZADO QUANDO O
CARTÃO ESTIVER NA PUPILA DE SAÍDA, E
O DISCO BRILHANTE MOSTRARÁ O
DIÂMETRO DA PUPILA.

PUPILA DIÂMETRO OBJETIVA

=
DE SAÍDA MAGNITUDE
32. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - BRILHO RELATIVO

BRILHO DA IMAGEM => (DIÂMETRO DA PUPILA DE SAÍDA) 2

PARA MESMA DIÂMETRO BRILHO

MAGNITUDE DA OBJETIVA DA IMAGEM

O PARASOL AUXILIA NA
PRESERVAÇÃO DOS ASPECTOS FLARE
CROMÁTICOS DA IMAGEM
OBSERVADA EVITANDO QUE A
INCIDÊNCIA DIRETA DOS RAIOS
SOLARES NA LENTE
PREJUDIQUEM A PERCEPÇÃO
PLENA E O ZONEAMENTO DO
ALVO ALÉM DE EVITAR CHOQUES

O PARASOL ELIMINA A LUZ DIFUSA FORA DO CAMPO DE VISÃO PARA O SISTEMA

ÓPTICO.

MANTÉM UM AMBIENTE TÉRMICO EM NÍVEIS MAIS BAIXOS DENTRO DA LUNETA,

ATENUANDO O CALOR EXCESSIVO QUE A LUZ SOLAR PROVOCA NO SEU
INTERIOR.

EM CASO DE CHUVA FRACA, PERMITE A VISADA LIMPA POR EVITAR QUE

RESPINGOS SE ACUMULEM NA LENTE OBJETIVA.

33. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - AJUSTE DE DIOPTRIA

1) ZOOM => NO MÁXIMO
2) PARALAXE => NO INFINITO (PONTO ALÉM DO QUAL NÃO AJUSTA O PARALAXE)
3) OLHAR PARA PAREDE CLARA OU CÉU POR NO MÁXIMO 3 SEGUNDOS
4) GIRE O AJUSTE DE DIOPTRIA ATÉ FOCAR O RETÍCULO
5) REPITA O PROCEDIMENTO QUANTAS VEZES FOR NECESSÁRIO
6) QUANDO FOCAR => DIOPTRIA ESTÁ OK
 34. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - PARALAXE
É O MOVIMENTO APARENTE DO RETÍCULO EM RELAÇÃO AO ALVO.

OCORRE PORQUE A DISTORÇÃO DAS LENTES

OU A FALTA DE COLIMAÇÃO ENTRE OS
MECANISMOS ÓPTICOS FAZEM COM QUE A
MUDANÇA DE PERSPECTIVA USUAL, ATRAVÉS
DO MOVIMENTO DA CABEÇA, FAÇA PARECER
QUE O RETÍCULO ESTÁ SE MOVENDO NA
DIREÇÃO CONTRÁRIA AO MOVIMENTO.

NÃO HÁ ALINHAMENTO SUSTENTÁVEL

ENTRE O RETÍCULO E A IMAGEM DO ALVO.

A PARALAXE É UMA DISTORÇÃO ÓPTICA CAUSADA PELA FALTA DE ALINHAMENTO

ENTRE O RETÍCULO E A IMAGEM, ADVINDO DAS MUDANÇAS DE PERSPECTIVA
DO OLHAR.

QUANDO ESSES ELEMENTOS NÃO SE ENCONTRAM NO MESMO PLANO FOCAL,

PASSAMOS ENTÃO A ESTAR SUSCETÍVEIS A UM FENÔMENO ÓPTICO
CONHECIDO COMO ERRO DE PARALAXE.

COMO CORRIGIR O ERRO DE PARALAXE? => “COLAR O RETÍCULO NO ALVO”

AJUSTE O ANEL DE PARALAXE CONSIDERANDO A DISTÂNCIA DO TIRO (DTIR)

A FUNÇÃO É MANTER
O RETÍCULO NO
PONTO VISADO
MESMO QUE
SE MOVA A CABEÇA
DURANTE A VISADA
OU SE ALTERE A
POSIÇÃO DE UM TIRO
PARA O OUTRO

O QUE TEM QUE FICAR FIXO É O CENTRO DO RETICULO COM O ALVO.

EM ALGUMAS LUNETAS DE MENOR QUALIDADE PODE OCORRER DA VISADA FICAR

DESFOCADA NAS BORDAS, MAS O CENTRO DO RETÍCULO E O ALVO FICAM FIXOS,
NÃO SE MOVENDO RELATIVAMENTE UM AO OUTRO, QUANDO SE MEXE A CABEÇA.
34. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - PARALAXE

EM LUNETAS DE MENOR QUALIDADE OU MAL RESUMINDO.....

COLIMADAS, O PONTO ÓTIMO DE NITIDEZ
PODE NÃO COINCIDIR COM O PONTO DE
AJUSTE DO CENTRO DO RETÍCULO

A PARALAXE É UMA
QUANDO A IMAGEM SE SOBREPÕE AO RETÍCULO, ELES
ILUSÃO DE ÓPTICA.
PERTENCEM AO MESMO PLANO FOCAL, SÃO COPLANARES.

A PERCEPÇÃO DA PARALAXE PODE MUDAR COM O ZOOM A PARALAXE SE

APRESENTA COMO
(MAGNITUDE) SE TORNANDO MAIS ACENTUADA NAS
O MOVIMENTO
MAGNIFICAÇÕES MAIS ALTAS.
APARENTE DO
RETÍCULO, EM
PARALAXE ó ZOOM ó DISTÂNCIA ó POSIÇÃO DA CABEÇA RELAÇÃO AO ALVO,
QUANDO SEU
A PARALAXE MARCADA NA LUNETA VALE OLHO SE MOVE
PARA UM DETERMINADO ZOOM. PARA FORA DO
CENTRO DA
IMAGEM VISUAL
PARA CADA ZOOM PODEMOS MARCAR A PARALAXE (PUPILA DE SAÍDA)
VERDADEIRA COM FITA OU EM CASOS MAIS
EXTREMOS
APARECE COMO
MARCAÇÃO 1 mm
UMA IMAGEM FORA
EXEMPLO DE FOCO.

MARCAÇÃO DE 1 A 1 METRO ISSO INDICA QUE A

A PARTIR DA PARALAXE LUNETA ESTÁ FORA
MÍNIMA DA LUNETA DE FOCO OU, MAIS
(METRO OU JARDA) ATÉ 15 m ESPECIFICAMENTE,
A IMAGEM DO ALVO
DEPOIS DE 15 METROS NÃO ESTÁ
=> DE 5 EM 5 METROS OCORRENDO NO
DEPOIS DE 50 METROS MESMO PLANO
=> DE 10 EM 10 METROS FOCAL DO
RETÍCULO

O PLANO ÓPTICO DA
MEDIR A PARTIR DAS TORRES E NÃO DA OBJETIVA IMAGEM E O PLANO
ÓPTICO DO RETÍCULO
NÃO SÃO OS MESMOS
35. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - LENTES

VOCÊ PODE VERIFICAR A PRESENÇA DE

REVESTIMENTOS OBSERVANDO OS REFLEXOS
DA LUZ ARTIFICIAL NA LENTE OBJETIVA.

SE OS REFLEXOS FOREM ROXOS, VERDES OU

. AMARELOS, ENTÃO VOCÊ TEM UMA LENTE COM
REVESTIMENTO.

SE A LUZ PARECER CLARA, NÃO HÁ

REVESTIMENTOS.

PREENCHIMENTO DA MIRA TELESCÓPICA COM NITROGÊNIO

UMA LUNETA PODERÁ EMBAÇAR.

ISSO OCORRE EM RAZÃO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA E UMIDADE

ENTRE O AR AMBIENTE E AQUELE QUE ESTÁ DENTRO DA LUNETA,
FACILITANDO SUA CONDENSAÇÃO NAS LENTES.

ASSIM, SE O AR DENTRO DA LUNETA FOR SUBSTITUÍDO POR UM GÁS

“ISENTO DE UMIDADE”, COMO O NITROGÊNIO, PREVINE-SE O
EMBAÇAMENTO DAS LENTES, INDEPENDENTE DO CLIMA.
35. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - LENTES
“COATED” (REVESTIDO)
REVESTIMENTO EM UMA DAS SUPERFÍCIES DA LENTE.
GERALMENTE SE USA FLUORITA DE MAGNÉSIO.

“FULLY COATED” (TOTALMENTE REVESTIDO)

REVESTIMENTO EM AMBAS AS SUPERFÍCIES DA LENTE.

“MULTI COATED” (TOTALMENTE REVESTIDO OU MULTI CAMADAS)

MAIS DE UM REVESTIMENTO EM UMA OU MAIS DAS SUPERFÍCIES DA LENTE.

“FULLY MULTI COATED” (TOTALMENTE MULTI-REVESTIDO)

MAIS DE UM REVESTIMENTO EM CADA UMA DAS SUPERFÍCIES DA LENTE.
LENTES TOTALMENTE MULTI-REVESTIDAS SÃO TÍPICAS DE LUNETAS DE
MAIOR QUALIDADE.
TEORICAMENTE, É A SOLUÇÃO MAIS EFICAZ, POR OFERECER A MELHOR
TRANSMISSÃO DE LUZ E AS IMAGENS MAIS BRILHANTES

SEM TOTALMENTE
REVESTIDO
REVESTIMENTO REVESTIDO

LUZ

IMAGEM

LUNETA DE
SPOTAGEM
36. DISPOSITIVOS ÓPTICOS - LIMPEZA DAS LENTES

1) BANHO DE LUZ
APÓS A SESSÃO DE TIROS, ANTES DE GUARDAR A
LUNETA, DEIXE-A NA CLARIDADE PARA A LUZ
ENTRAR PELAS LENTES (NÃO SOL DIRETO)
ISSO AJUDA A EVITAR FUNGOS.

UMIDADE + ESCURO = FUNGO

ADO
2) USE O BORRIFADOR DE AR CUID COS
RIS
NAS LENTES PARA TIRAR AS COM ENTE
PARTÍCULAS DE SUJEIRA MAIORES NA L

NUNCA ASSOPRE => UMIDADE

POSICIONE 3) PASSE DE MODO SUAVE

A LENTE NAS LENTES O PINCEL PRÓPRIO
PARA PARA LIMPEZA ÓPTICA.
BAIXO
COTONETES => DO CENTRO PARA A BORDA
DEPOIS OUTRO COTONETE NOS CANTOS
USE EM LEVES MOVIMENTOS CIRCULARES

4) 4) SE PRECISAR USE ÁGUA LIMPA E, SE POSSÍVEL,

DESMINERALIZADA NO COTONETE.

5) NUNCA DIRETO NA LENTE => SECAR COM COTONETE

5) NÃO USE PANO PARA LIMPAR A LENTE

NEM PRODUTO DE LIMPEZA TIPO “VIDREX”

6) FINALIZAR COM PANO PRÓPRIO

DA LUNETA OU DE ÓPTICA

7) GUARDAR A LUNETA COM AS TAMPAS OU EM

CASE PRÓPRIO
37. RETÍCULOS - MIL DOT x MOA

RETÍCULO MIL RETÍCULO MOA

3,4377
1 MIL DOT MIL DOTS

1 MOA

ZOOM VERDADEIRO ZOOM VERDADEIRO

1 MIL DOT @ 10 m = 1 cm (10 mm) 1 MOA @ 10 m = 0, 291 cm (2,91 mm)

CORRESPONDÊNCIA IDEAL
ENTRE RETÍCULO E TORRES

RETÍCULO MIL <=> TORRE MIL

RETÍCULO MOA <=> TORRE MOA
38. RETÍCULO MIL DOT

HALF MIL DOT

39. ZOOM REAL OU VERDADEIRO - MILDOT
PARA RETÍCULO MIL DOT (SFP)

É AQUELE NO QUAL
A MAGNITUDE
NA DISTÂNCIA DE 10 m
um OBJETO DE 1 cm
OCUPA 1 DOT

40. RETÍCULOS FFP E SFP

LUNETAS COM MAGNITUDE VARIÁVEL
ANEL
LENTE DO ZOOM
OBJETIVA MECANISMO LENTE
RETÍCULO DO ZOOM OCULAR
FFP

RETÍCULO SFP

NA LUNETA DE PRIMEIRO PLANO FOCAL NA LUNETA DE SEGUNDO PLANO FOCAL

O RETÍCULO É COLOCADO NA FRENTE O RETÍCULO É COLOCADO ATRÁS DAS
DAS LENTES DE AMPLIAÇÃO. LENTES DE AMPLIAÇÃO.
40. RETÍCULOS FFP E SFP

PRIMEIRO PLANO FOCAL - FFP SEGUNDO PLANO FOCAL - SFP

A ZERAGEM VALE PARA A ZERAGEM PRECISA SER

TODAS AS FAIXAS DE ZOOM REFEITA PARA CADA ZOOM
(QUALQUER MAGNITUDE) UTILIZADO, EXCETO PARA O
PONTO CENTRAL “X”
BASTA UM ÚNICO CARTÃO DE
HOLD OVER UM CARTÃO DE HOLD OVER
PARA QUALQUER ZOOM PARA CADA ZOOM PARA EFEITO
DE USO DOS DOTS
O ZOOM INCIDE NA MESMA QUANDO MUDA O ZOOM
PROPORÇÃO SOBRE TUDO O POI NÃO MUDA.
O QUE SE VISA AS DEMAIS MARCAS
MIL DOTS MUDAM
ZOOM MUITO ALTO
PARA ESTIMAR DISTÂNCIA
PERDE-SE PARTE
DO RETÍCULO PRECISA CONSIDERAR
O ZOOM REAL
40. RETÍCULOS FFP E SFP
AO MUDAR O ZOOM

POI
FFP NÃO MUDA SFP
EM RELAÇÃO AO ALVO EM RELAÇÃO AO ALVO O
O POI E AS MARCAÇÕES POI NÃO VARIA QUANDO
DOS MIL DOTS MUDA A MAGNITUDE,
NÃO VARIAM QUANDO JÁ AS MARCAÇÕES DE
MUDA A MAGNITUDE MIL DOTS MUDAM
MIL DOT
NÃO MUDA

41. LUNETA - MONTAGEM

VALORES DE TORQUE
RECOMENDADOS
BASE DO MOUNT
30 in.lb ó 3,5 Nm
TAMPA DO MOUNT ˆ
15 in.lb ó 1,7 Nm

ˆ
41. LUNETA - MONTAGEM

DIÂMETRO
DIÂMETRO § 25,4 mm
MOUNT § 30,0 mm
ALTURA § 34,0 mm
VARIA
CONFORME
O FABRICANTE ABERTURA
PARA TRILHO

MOUNTS
COM ABSORÇÃO DE IMPACTO 1) TRILHO DOVETAIL (RABO DE ANDORINHA)
(P. EX. SCOPE ANGEL 2) TRILHO PICATINNY
OU DAMPA) 3) TRILHO WEAVER
SÃO NECESSÁRIOS
PARA ARMAS SPRINGER

1) TRILHO DOVETAIL (RABO DE ANDORINHA)

DIMENSÕES USUAIS
41. LUNETA - MONTAGEM
2) TRILHO PICATINNY => MIL-STD-1913 (1995)
OTAN => VERSÃO MÉTRICA DO TRILHO
PICATINNY => “STANAG 4694 (2011)
LINK COMPLETO
http://www.opticstalk.com/2
009-nato-stanag-4694-vs-
1913-milstd-
picatinny_topic45904.html

0,835”

0,367”MIN

3) TRILHO WEAVER
(WILLIAM RALPH WEAVER - 1905 - 1975)
0,835”

VARIÁVEL

0,367”MIN

OS ACESSÓRIOS PICATINNY NÃO CABEM EM UM TRILHO WEAVER,

MAS OS ACESSÓRIOS WEAVER CABEM EM UM TRILHO PICATINNY.
41. LUNETA - MONTAGEM

1) DESENGRAXAR ARMA
MOUNTS
PARAFUSOS OIL

2) NIVELAR CONJUNTO (POR EXEMPLO)

MESA - ESTATIVA - MORSA - CANO DA ARMA - MOUNT BASE

3) FECHAR MOUNT SUPERIOR SEM APERTAR

4) AJUSTAR O “EYE RELIEF” NA POSIÇÃO DE TIRO (VAI-E-VOLTA DA LUNETA)

5) NIVELAR LUNETA

§ CANO DA ARMA ó TORRE ELEVAÇÃO ó MOUNT COM NÍVEL

§ FECHAR NIVELAMENTO VERTICAL COM UM PRUMO

6) FIXAR MOUNT SUPERIOR

APARAFUSANDO EM “X” => TORQUE
CONFIRMAR O NÍVEL
ˆ E O PRUMO

MESA,
ESTATIVA,
MORSA,
ARMA E
LUNETA
NIVELADOS

RETÍCULO
VERTICAL
PRUMO
42. ZERAGEM DA LUNETA
REGRA DA
MÃO DIREITA § ARMA ESTÁVEL, SEM MEXER
§ USAR “CHUMBO-AMIGO” <=> AGRUPAMENTO
§ ZOOM APROPRIADO A CADA ATIRADOR EM FUNÇÃO
DO USO HABITUAL E DESEMPENHO INDIVIDUAL
§ PARALAXE AJUSTADA
§ DIOPTRIA AJUSTADA
§ MÉDIA DO GRUPO COM 5 TIROS
§ DTIR CONFORME A REALIDADE DE TIRO DE CADA UM
ü EX: COMEÇAR DTIR = 10 METROS E ZERAR
ü DEPOIS DTIR = 25 METROS E ZERAR => FAR ZERO

MELHOR ZERAR NO
PONTO MÁXIMO DA
CURVA BALÍSTICA SÓ COMPENSA
PARA BAIXO

EXEMPLO

10 METROS

ATIRAR NO COM A ARMA

ATIRAR NO
CENTRO NA MESMA
CENTRO
POSIÇÃO
25 METROS TIROS CLICAR ATÉ O
BARICENTRO BARICENTRO
43. PBR - POINT BLANK RANGE
O ATIRADOR NÃO PRECISA
APONTAR NEM MAIS ALTO NEM
É A FAIXA DE DISTÂNCIA
MAIS BAIXO PARA CORRIGIR A
NA QUAL UMA ARMA PODE ATINGIR
TRAJETÓRIA DO PROJÉTIL OU
ALVOS, COLOCADOS NA MESMA ALTURA,
MESMO CLICAR AS TORRES DE
SEM A NECESSIDADE DE COMPENSAR AJUSTE DA LUNETA.
A QUEDA DO PROJÉTIL
EM OUTRAS PALAVRAS, NÃO
PRECISA COMPENSAR A VISADA.
POINT BLANK RANGE (PBR) É A MEDIDA (EM CENTIMETROS OU POLEGADAS) DA
CURVA FEITA PELO PROJÉTIL AO PASSAR POR DOIS PONTOS HORIZONTAIS
(MESMA ALTURA) QUE ESTEJAM EM DISTÂNCIAS DIFERENTES.

NO PBR => ACERTA OS ALVOS, NA MESMA ALTURA,

SEM COMPENSAÇÃO, EM DIFERENTES DISTÂNCIAS DE TIRO (DTIR).

CONHECENDO-SE A ALTURA MÁXIMA DE SUBIDA DO PROJÉTIL E EM QUAL

DISTÂNCIA ELE TOCA O PRIMEIRO E O SEGUNDO ALVOS, DIZEMOS QUE O PBR
DA ARMA ESTÁ ZERADA PARA MÁXIMA PRECISÃO NESSAS DISTÂNCIAS.

O PROJÉTIL SE MANTÉM MAIS PRÓXIMO DA LINHA DE

VISADA DURANTE A TRAJETÓRIA E ASSIM A VARIAÇÃO
DO PBR É MENOR COM ALCANCE MAIOR, OU SEJA,
PERMITE ACERTOS EM ALVOS MENORES A ALCANCES
MAIORES.

UMA FORMA DE CONHECER O PBR É POSICIONANDO UM CAVALETE EM

SUPERFÍCIE PLANA, DE MODO QUE O ALVO FIQUE SEMPRE NA MESMA ALTURA E
ATIRANDO A 10 m, 15 m, 20 m, 25 m...., PARA VERIFICAR QUANTOS CENTÍMETROS O
PROJÉTIL ATINGE ACIMA OU ABAIXO DO PONTO VISADO.
44. DTIR - TORRE MOA

D2PT (cm) = DTIR / 34,377

1 MOA @ 100 m = 2,91 cm
(~ 3,0 cm)

MIL-DOT

3 cm
45. DTIR - TORRE MRAD

REGRA GERAL

DTIR (unidade) = ALTURA (mesma unidade) x 1000

No MILS

DTIR (m) = ALTURA (cm) x 10 / MILS

VMRAD (cm)
DIST (m)
D2PT
10 1
1 clique = Cliques = ERRO (cm) x 100 15 1,5
1cm @ 100m DTIR (m) 20 2
25 2,5
30 3
35 3,5
40 4
45 4,5
50 5
55 5,5
60 6
65 6,5
70 7
75 7,5
80 8
85 8,5
90 9
95 9,5
100 10
46. CÁLCULO DISTÂNCIA - ZOOM 1X [DTIR]

DTIR = DISTÂNCIA DE TIRO (METROS)

DOTS PREENCHIDOS
FFP
ALVO (CM)
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 TIRO RETO
1 2 1 0,667 0,5 0,4 0,333 0,286 0,25 0,222 0,2

2 4 2 1,333 1 0,8 0,667 0,571 0,5 0,444 0,4 ALTURA (cm)

DTIR (m) =
3 6 3 2 1,5 1,2 1 0,857 0,75 0,667 0,6 MILS
4 8 4 2,667 2 1,6 1,333 1,143 1 0,889 0,8

5 10 5 3,333 2,5 2 1,667 1,429 1,25 1,111 1

6 12 6 4 3 2,4 2 1,714 1,5 1,333 1,2

SFP TIRO RETO
P 7 14 7 4,667 3,5 2,8 2,333 2 1,75 1,556 1,4

8 16 8 5,333 4 3,2 2,667 2,286 2 1,778 1,6 ALTURA (cm) x ZR

DTIR (m) =
9 18 9 6 4,5 3,6 3 2,571 2,25 2 1,8
MILS

10 20 10 6,667 5 4 3,333 2,857 2,5 2,222 2

ZR = ZOOM REAL =
11 22 11 7,333 5,5 4,4 3,667 3,143 2,75 2,444 2,2 MAGNITUDE NA QUAL
A 10 m DE DISTÂNCIA
M 12 24 12 8 6 4,8 4 3,429 3 2,667 2,4 UM OBJETO DE 1 cm
OCUPA 1 MIL DOT
13 26 13 8,667 6,5 5,2 4,333 3,714 3,25 2,889 2,6

14 28 14 9,333 7 5,6 4,667 4 3,5 3,111 2,8

G 15 30 15 10 7,5 6 5 4,286 3,75 3,333 3

MINI
DTIR (m) =
16 32 16 10,67 8 6,4 5,333 4,571 4 3,556 3,2
VALOR x ZR
17 34 17 11,33 8,5 6,8 5,667 4,857 4,25 3,778 3,4

P 19 38 19 12,67 9,5 7,6 6,333 5,429 4,75 4,222 3,8

SUCO 600
20 40 20 13,33 10 8 6,667 5,714 5 4,444 4

22 44 22 14,67 11 8,8 7,333 6,286 5,5 4,889 4,4

P

24 48 24 16 12 9,6 8 6,857 6 5,333 4,8

G 25 50 25 16,67 12,5 10 8,333 7,143 6,25 5,556 5

1L
28 56 28 18,67 14 11,2 9,333 8 7 6,222 5,6

30 60 30 20 15 12 10 8,571 7,5 6,667 6

G 32 64 32 21,33 16 12,8 10,67 9,143 8 7,111 6,4

2L
35 70 35 23,33 17,5 14 11,67 10 8,75 7,778 7
 47. CÁLCULO DISTÂNCIA - ZOOM 4X [DTIR]
DTIR = DISTÂNCIA DE TIRO (METROS)
DOTS PREENCHIDOS
ALVO (CM)
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

1 8 4 2,667 2 1,6 1,333 1,143 1 0,889 0,8

2 16 8 5,333 4 3,2 2,667 2,286 2 1,778 1,6

3 24 12 8 6 4,8 4 3,429 3 2,667 2,4

4 32 16 10,67 8 6,4 5,333 4,571 4 3,556 3,2

VALORES 5 40 20 13,33 10 8 6,667 5,714 5 4,444 4

APROXIMADOS
6 48 24 16 12 9,6 8 6,857 6 5,333 4,8

P 7 56 28 18,67 14 11,2 9,333 8 7 6,222 5,6

8 64 32 21 16 12,8 10,67 9,143 8 7,111 6,4

4 (QUATRO)

9 72 36 24 18 14,4 12 10,29 9 8 7,2

10 80 40 27 20 16 13,33 11,43 10 8,889 8

11 88 44 30 22 17,6 14,67 12,57 11 9,778 8,8

M 12 96 48 32 24 19,2 16 13,71 12 10,67 9,6

13 104 52 35 26 21 17,33 14,86 13 11,56 10,4

SFP 14 112 56 37 28 22,5 18,67 16 14 12,44 11,2

G 15 120 60 40 30 24 20 17,14 15 13,33 12

MINI
16 128 64 43 32 25,5 21 18,29 16 14,22 12,8

17 136 68 45 34 27 23 19,43 17 15,11 13,6

P 19 152 76 51 38 30,5 25,5 22 19 16,89 15,2

SUCO 600
20 160 80 53 40 32 27 23 20 17,78 16

22 176 88 59 44 35 29,5 25 22 19,56 17,6

P

24 192 96 64 48 38,5 32 27,5 24 21,5 19,2

G 25 200 100 67 50 40 33,5 28,5 25 22 20

1L
28 224 112 75 56 45 37,5 32 28 25 22,5

30 240 120 80 60 48 40 34 30 27 24

G 32 256 128 85,33 64 51 43 36,5 32 28,5 25,5

2L
35 280 140 93,33 70 56 47 40 35 31 28
 48. CÁLCULO DISTÂNCIA - ZOOM 10X [DTIR]

VALORES
APROXIMADOS
10 (DEZ)

SFP
49. AJUSTE DAS TORRES DA LUNETA

TORRE DE
ELEVAÇÃO

REGRA DA
MÃO DIREITA
TORRE DE
LATERALIDADE

SENTIDO DO MOVIMENTO
DAS TORRES

ELEVAÇÃO

POI ALTO
=> GIRE À
ESQUERDA

POI BAIXO
Þ GIRE À
DIREITA

POI À DIREITA
Þ GIRE SENTIDO
CANO

POI À ESQUERDA
Þ GIRE SENTIDO
LATERALIDADE CORONHA
RETÍCULO MILDOT E TORRE 1/4 MOA RETÍCULO MILDOT E TORRE 1/10 MIL

DESVIO POI
MOA CLIQUES DESVIO POI (MILDOT) CLIQUES
(MILDOT)
1/10 MIL

1/4 MOA
0,5 1,72 7 0,5 5
1 3,44 14 1 10
1,5 5,16 21 1,5 15
2 6,88 28 2 20
2,5 8,59 34 2,5 25
3 10,31 41 3 30
3,5 12,03 48 3,5 35
4 13,75 55 4 40
4,5 15,47 62 4,5 45
CLIQUES = DESVIO x 10

5 17,19 69 5 50
5,5 18,91 76 5,5 55
6 20,63 83 6 60
6,5 22,35 89 6,5 65
50. CLICAGEM (DESVIO POI mildots)

7 24,06 96 7 70
7,5 25,78 103 7,5 75
8 27,50 110 8 80
CLIQUES = DESVIO x 3,4377 x 4 => DESVIO x 14

8,5 29,22 117 8,5 85

9 30,94 124 9 90
VALORES

9,5 32,66 131 9,5 95

APROXIMADOS

10 34,38 138 10 100

 NÚMERO DE CLIQUES # 1/4 MOA CLICAGEM NÚMERO DE CLIQUES # 1/10 MIL

D2PT
0,6
MIL 0,7 0,9 1 1,2 1,3 1,4 1,6 1,7 1,9 2 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9
(cm) (cm)

DTIR => DISTÂNCIA DE TIRO (m)

ERRO
(cm) 20m 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
7 6 5 4 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1
1cm 4 3 3 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1
5
14 11 9 8 7 6 6 5 5 4 4 4 3 3 3 3 3
2
10 8 7 6 5 4 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 2
21 17 14 12 10 9 8 8 7 6 6 6 5 5 5 4 4
3
15 12 10 8 7 7 6 5 5 5 4 4 4 3 3 3 3
28 22 18 16 14 12 11 10 9 8 8 7 7 6 6 6 6
4
20 16 13 11 10 9 8 7 7 6 6 5 5 5 4 4 4
34 28 23 20 17 15 14 13 11 11 10 9 9 8 8 7 7
5
25 20 17 14 12 11 10 9 8 8 7 7 6 6 5 5 5
41 33 28 24 21 18 17 15 14 13 12 11 10 10 9 9 8
6
30 24 20 17 15 13 12 11 10 9 8 8 7 7 7 6 6
48 39 32 28 24 21 19 18 16 15 14 13 12 11 11 10 10
7
35 28 23 20 17 15 14 13 12 11 10 9 9 8 8 7 7
55 44 37 31 28 24 22 20 18 17 16 15 14 13 12 12 11
8
40 32 27 23 20 18 16 14 13 12 11 11 10 9 9 8 8
51. CLICAGEM (DESVIO POI cm)

62 50 41 35 31 28 25 23 21 19 18 17 15 15 14 13 12
9
45 36 30 26 22 20 18 16 15 14 13 12 11 11 10 9 9
69 55 46 39 34 31 28 25 23 21 20 18 17 16 15 14 14
10
50 40 33 29 25 22 20 18 17 15 14 13 12 12 11 10 10
76 61 50 43 38 34 30 28 25 23 22 20 19 18 17 16 15
11
55 44 37 31 27 24 22 20 18 17 16 15 14 13 12 11 11
83 66 55 47 41 37 33 30 28 25 24 22 21 19 18 17 17
12
60 48 40 34 30 27 24 22 20 18 17 16 15 14 13 13 12
89 72 60 51 45 40 36 33 30 28 26 24 22 21 20 19 18
13
65 52 43 37 32 29 26 24 22 20 18 17 16 15 14 14 13
96 77 64 55 48 43 39 35 32 30 28 26 24 23 21 20 19
14
NÚMERO
70 DE56CLIQUES
47 # 1/4
40 MOA35 31 28 25 23
CLICAGEM 21 20 19NÚMERO
17 DE16CLIQUES
15 # 1/10
15 MIL14
103 83 69 59 52 46 41 38 34 32 29 28 26 24 23 22 21
15
D2PT 60 50 43 37 33 30 27 25 23 21 20 19 18 17 16 15
75
0,6
MIL
ERRO 0,7 0,9 1 1,2 1,3 1,4 1,6 1,7 1,9 2 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 2,9
(cm) (cm)
20m 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
(cm)

DTIR => DISTÂNCIA DE TIRO (m)

ERRO
(cm) 20m 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
 52. MOA EM CENTIMETROS
VALOR MOA EM CENTIMETROS EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA DE TIRO
CENTIMETROS DISTÂNCIA DE TIRO - DTIR
MOA

GALINHA PORCO PERU CARNEIRO

A = ALTURA (mm)
A 28 A 36 A 58 A 68
L = LARGURA (mm)
L 34 L 57 L8 L 82
D = DISTÂNCIA (m)
[+- 15,24 cm] D 9,1 D 11,4 D 13,7 D 16,4

OS ALVOS SÃO POSICIONADOS A DIFERENTES

DISTÂNCIAS E, NESTA IMAGEM, OS ALVOS SÃO REDIMENSIONADOS
PARA A APARÊNCIA DO ATIRADOR EM TAMANHOS ANGULARES (MIL OU MOA).
53. FORMULÁRIO
D2PT (cm) = DTIR / 34,377
MEDIDA ANGULAR

= 0,0167 grau

3 cm
VMRAD (cm)
DIST (m)
D2PT
10 1
PERÍMETRO = 2 x (3,1416) x 1 radiano = 360º 15 1,5
PERÍMETRO = 6,2832 radianos = 360º 20 2
PERÍMETRO = 6283 miliradianos (MRAD) = 360º 25 2,5
30 3
35 3,5
1º = 60 minutos de arco 40 4
45 4,5
360º = 21600 minutos de arco 50 5
55 5,5
360º = 21600 minutos = 6283 MRAD 60 6
65 6,5
1 MRAD = 21600 / 6283 = 3,4377 MOA 70 7
75 7,5
1 MOA @ 100 JARDAS = 1 MRAD = 3,4377 MOA 80 8
1,0472” = 2,66 cm (arcmin) 85 8,5
90 9
1 MOA = 0,2909 MRAD 95 9,5
1 MOA ~ 1 cm @ 36 m
100 10

1 MOA @ 100 m = 2,91 cm 1 MOA @ 1 m = 0,0291 cm

(3,0 cm) (0,03 cm)
SHOOTER
MOA
53. FORMULÁRIO
BAR PSI
50 725
VALORES ARREDONDADOS 60 870
70 1015
80 1160
90 1305
1 PSI = 0,067 BAR
PRESSÃO 100 1450
1 BAR = 14,5 PSI [ lb/in2 ] 110 1595
120 1740
1 m = 1,094 jardas = 39,4 in 130 1885
140 2031
1 jarda = 0,91 m = 36 in
COMPRIMENTO 150 2176
1 pé = 0,3048 m 160 2321
1 in = 2,54 cm = 25,4 mm 170 2466
180 2611
190 2756
1 Nm = 0,7375 lbf-ft
200 2901
1,3578 lbf-ft = 1 Nm 210 3046
1 Nm = 8,85 lbf-in 220 3191
TORQUE 230 3336
1 lbf-in = 0,11 Nm
240 3481
1 lbf-ft = 12 lbf-in 250 3626
1 lbf-In = 0,083 lbf-ft

1 FPS = 0,305 m/s

VELOCIDADE
1 m/s = 3,281 FPS

1 GRAIN = 0,06 GRAMAS

MASSA
1 GRAMA = 15,43 GRAINS

En (J) = VEL2 (m/s) x massa (g) / 2000

ENERGIA
En (J) = VEL2 (m/s) x massa (grains) / 30864

MOMENTO M (kg.m/s) = MASSA (g) x VELOCIDADE (m/s)

54. ALFABETO FONÉTICO MILITAR
55. CHECK LIST ESSENCIAL

O QUE VOCÊ PRECISA

LEVAR PARA CADA
SESSÃO DE TIROS?

FAÇA SUA LISTA E

NÀO ESQUEÇA NADA!

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56. VÍDEOS DO “DR. AYATHA”

PARA COMPLEMENTAR AS INFORMAÇÕES INICIAIS APRESENTADAS NESTE “BIZU”

RECOMENDO QUE ASSISTA AOS VIDEOS DO ARQUIMEDES MOREIRA NO SEU
CANAL DO YOUTUBE.

APRESENTO AQUI ALGUNS DELES, RELACIONADOS AOS TEMAS ABORDADOS,

MAS NO CANAL HÁ MUITO MAIS INFORMAÇÃO.

1. SEGURANÇA
NORMAS DE SEGURANÇA PARA PRÁTICA DE TIRO COM ARMAS DE AR COMPRIMIDO PARTE 01
NORMAS DE SEGURANÇA PARA PRÁTICA DE TIRO COM ARMAS DE AR COMPRIMIDO PARTE 02
TESTANDO ÓCULOS DE PROTEÇÃO PARA PRÁTICA DO TIRO ESPORTIVO
DICAS PARA EVITAR DANOS, ACIDENTES E PRESERVAR A ARMA

2. TÉCNICA DE TIRO
FUNDAMENTOS DO TIRO - POSIÇÃO ESTÁVEL ACIONAMENTO DO GATILHO

POSIÇÕES E POSICIONAMENTO A RESPIRAÇÃO NA PRÁTICA DO TIRO

TÉCNICAS DE MIRA E PONTARIA EMPUNHADURA
VISADA COM MIRA ABERTA E COM A LUNETA PONTARIA

3. TIPOS DE CARABINAS
ARMAS DE AR COMPRIMIDO - VISTA INTERNA E FUNÇÕES
CANO DAS ARMAS, BARREL. CONSTRUÇÃO E IMPORTÂNCIA NA PRECISÃO DE UMA ARMA

CARABINAS PCP - DR. AYATHA RESPONDE

4. RECUO E VIBRAÇÃO
RECUO NAS ARMAS - ENTENDENDO O RECUO E A VIBRAÇÃO NAS ARMAS
PORQUE O RECUO DAS ARMAS PREJUDICA TANTO A PRECISÃO - O QUE FAZER PARA MINIMIZAR

5. MUZZLE BREAK
MUZLLE BREAK - O QUE É, FUNÇÕES E OBJETIVOS

6. AIR STRIPPER
AIR STRIPPER - DR AYATHA
56. VÍDEOS DO “DR. AYATHA”

7. MODERADOR DE RUÍDO
SILENCIADOR - MODERADOR DE SOM PARA CARABINA DE PRESSÃO

8. GATILHO
FUNDAMENTOS DO TIRO A LONGA DISTÂNCIA - O GATILHO

GATILHADA - O VILÃO DA PRECISÃO

9. CHUMBO
CHUMBINHOS - AS VANTAGENS DE CADA CALIBRE

MATERIAIS E LIGAS COM AS QUAIS OS CHUMBINHOS SÃO FABRICADOS

10. AGRUPAMENTO
CASAMENTO DA CARABINA COM O PROJÉTIL - QUEM ESCOLHE, O ATIRADOR OU A CARABINA?

11. BALÍSTICA
BALISTICA NAS ARMAS DE AR - CONCEITO E CONSIDERAÇÕES GERAIS
A IMPORTANCIA DA COROA OU CORONA NO CANO DAS ARMAS DE AR COMPRIMIDO
BALISTICA EM ARMAS DE PRESSÃO: BALÍSTICA INTERNA, INFLUENCIAS E EFEITOS
BALISTICA NAS ARMAS DE AR - VIBRAÇÃO DO CANO E A BALISTICA INTERNA

BALISTICA NAS ARMAS DE AR - COEFICIENTE BALÍSTICO NA PRÁTICA

BALISTICA NAS ARMAS DE PRESSÃO A INFLUENCIA DA GRAVIDADE NA BALISTICA

ENTENDENDO O GIRO TWIST E O GIRO SPIN

CANOS DAS ARMAS BARREL - O RAIAMENTO

14. ARRASTO
COEFICIENTE DE ARRASTO - PÊNDULO BALÍSTICO - ACELERAÇÃO EM MASSAS DIFERENTES

16. TIRO INCLINADO

TIRO INCLINADO - ENTENDENDO O QUE MUDA QUANDO FAZEMOS UM TIRO INCLINADO

ÂNGULOS E TIRO - A IMPORTÂNCIA DO TIRO INCLINADO

TIRO INCLINADO - PORQUE SE ERRA TANTO - BALISTICA EXTERNA NAS ARMAS DE PRESSÃO
56. VÍDEOS DO “DR. AYATHA”

18. CURVA BALÍSTICA

CURVA BALÍSTICA DOS PROJÉTEIS CALIBRE 4.5 E 5.5 E SUAS IMPLICAÇÕES NO TIRO DE MÉDIA
DISTÂNCIA
CURSO DE BALÍSTICA NAS ARMAS DE AR COMPRIMIDO
ENTENDENDO O QUE É COEFICIENTE BALÍSTICO
DR AYATHA RESPONDE - TUDO SOBRE COEFICIENTE BALÍSTICO
CADERNETA DE TIRO - APRENDENDO A COMPENSAÇÃO DE DISPAROS EM DISTÂNCIAS DIFERENTES

20. PLANETA TERRA

O EFEITO CORIOLIS EM BALÍSTICA
TIRO DE PRECISÃO - A CONTAMINAÇÃO EXTERNA COMO VILÃ DO TIRO PERFEITO
EFEITOS DOS VENTOS NA BALISTICA DAS ARMAS DE AR COMPRIMIDO

21. QUESTÕES ATMOSFÉRICAS

EFEITOS DA UMIDADE DO AR NA BALÍSTICA
BALISTICA NAS ARMAS DE PRESSÃO - OS EFEITOS DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE O PROJÉTIL
VENTOS, ANEMÔMETRO E TIRO PARTA

23. MIRA ABERTA

MIRA ABERTA - OPEN SIGHT - FUNDAMENTOS - O QUE É, COMO AJUSTAR E COMO USAR

24. UNIDADES ANGULARES

MIL DOT - TEORIA E SIMULAÇÃO DO RETÍCULO MAIS USADO POR SNIPERS

25. MINUTO DE ÂNGULO - MOA

ENTENDENDO O QUE É MOA NAS LUNETAS

26. MILIRADIANO - MRAD

ENTENDENDO A ESCALA DE MIL DOT EM LUNETAS

28. DISPOSITIVOS ÓPTICOS

AS DIVERSAS PARTES E ELEMENTOS DE UMA LUNETA

RETÍCULOS - CIÊNCIA E TECNOLOGIA EMPREGADO NAS LUNETAS

55. VÍDEOS DO “DR. AYATHA”

34. PARALAXE
PARALAXE ENTENDO O ERRO DE PARALAXE EM LUNETAS
PARALAXE - LUNETA INDUZINDO A ERRO DE PONTARIA

39. ZOOM REAL OU VERDADEIRO - MILDOT

COMO DESCOBRIR O ZOOM CERTO PARA ZERAR E COLIMAR O RETÍCULO DA LUNETA PARA O
PADRÃO MIL DOT DE REF.

40. RETÍCULOS FFP E SFP

RETÍCULO - O ZOOM AFETANDO A PRECISÃO - PRIMEIRO E SEGUNDO PLANO FOCAL

41. LUNETA - MONTAGEM

COMO FIXAR MOUNTS , MONTAR E ZERAR UMA LUNETA PARA TIRO DE PRECISÃO

42. ZERAGEM DA LUNETA

COMO ZERAR E REGULAR OU AJUSTAR UMA LUNETA PARA TIRO DE PRECISÃO

43. PBR - POINT BLANK RANGE

ZONEAMENTO VARIÁVEL DE POI OU POINT BLANK RANGE

AMIGO ATIRADOR, SUA SUGESTÃO, CRÍTICA OU QUALQUER

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