Você está na página 1de 27

1

Treinamento de força em alta velocidade versus treinamento de força tradicional no


desempenho funcional e força muscular

Itamar Pedro Vieira¹, Patrícia Cristina Barreto Lobo1, James Fisher2, James Steele2,3, Rodrigo
Ramirez-Campilo4, Gustavo Duarte Pimentel1, Paulo Gentil5.

1
Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
2
Center for Health, Exercise and Sport Science, Southampton Solent University,

Southampton, United Kingdom

3
Ukactive Research Institute, London, UK
4
Laboratory of Human Performance. Research Nucleus in Health, Physical Activity and Sport.

GIAP in Quality of Life and Human Well-Being. Department of Physical Activity Sciences.

Universidad de Los Lagos. Osorno, Chile.


5
Faculdade de Educação Física e Dança, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Corresponding author:
Paulo Gentil –
FEFD - Faculdade de Educação Física e Dança, Avenida Esperança s/n, Campus
Samambaia- CEP: 74.690-900.
Email: paulogentil@gmail.com
Fax: +55 91 4020-9734
2

RESUMO

Objetivo: Comparar o efeito de oito semanas de um programa de treinamento de força


tradicional (TFT) com treinamento de potência (TP) em idosos, no desempenho funcional,
força muscular e marcadores da qualidade de vida. Métodos: 24 indivíduos com idade média
de 67,87±6,3 anos completaram as oito semanas de treinamento e realizaram as avaliações pré
e pós intervenção. Os participantes foram randomizados em dois grupos: TP (n=12) e TFT
(n=12). Foram avaliadas a força máxima no leg press45º e supino. A capacidade dos
participantes de sentar e levantar (30-Second Chair Stand), timed-up-and-go (TUG) e
arremesso de medicine ball, e a da qualidade de vida através do questionário SF-36.
Resultados: Após a intervenção, os dois grupos melhoraram a força muscular no leg press45º
(TP: 21,00% vs. TRT: 48,97%), com diferença significativa entre TFT e TP (p=0,019). No
supino, não houve alteração na força para o TP (-0,63%) (p=0,607). Já o grupo TFT aumentou
significativamente a força em 20,85% (p=0,001). Houve uma melhora significativa em ambos
os grupos no desempenho do TUG. TP reduziu o tempo de execução em 7,22% o e o TFT em
10,13% sem diferença entre os grupos (p=0,944). Os dois grupos exibiram melhoras
significativas no desempenho do Chair Stand de 18,11% e 20,87% para TP e TRT
respectivamente, sem diferenças entre os grupos (p=0,081). Também foram observados
aumentos para o desempenho de arremesso de medicine ball em ambos os grupos (TP: 9,15%
TRT: 9,30%), sem diferença entre os grupos (p=0,594). A qualidade de vida melhorou de
forma geral em ambos os grupos. Foi observada uma mudança significativa do domínio
aspecto mental de 20,05% (p=0,042) no TP e de 50,01% (p=0,043) no TFT. No TFT o
domínio de dor reduziu em 18,22% com diferença significativa em relação ao TP (p=0,006).
Conclusão: Nossos resultados sugerem que o TFT e TP geram melhoras similares no
desempenho funcional e na qualidade de vida em idosos. No entanto em relação a força
muscular o TFT promoveu maiores níveis de ganhos de força. Com base nisso, a prescrição
do TP ou TFT cabe ao professor que deve avaliar a eficiência, segurança e a individualidade
para alcançar melhoras relevantes na capacidade neuromuscular de indivíduos idosos.

Palavras-chave: Exercício resistido, envelhecimento, potência muscular, fadiga muscular,


atividades diárias
3

Introdução

A partir dos 30 anos, adultos perdem em média cinco a 10% da massa muscular
esquelética até chegar aos 50 anos, e aproximadamente 40% adicionais até os 80 anos (Hunter
et al., 2004). Medidas funcionais como a força/resistência e capacidade de locomoção,
parecem seguir um curso de tempo similar (Byrne et al., 2016). Além disso, com a diminuição
de fibras musculares de contração rápida, a capacidade de executar tarefas que exigem
velocidade e potência tornam-se particularmente desafiadoras para os idosos (Bamman et al.,
2003).
Embora a redução da capacidade de produzir força, da sintese proteica
(especialmente fibras tipo II), da funcionalidade, da capacidade aeróbica e a redução da
facilidade de movimento ocorram com o avançar da idade, o treinamento de força (TF) de alta
intensidade pode retardae esses efeitos adversos (Hunter et al., 2018). Portanto, a diminuição
da força e massa muscular, desempenho funcional não parecem ser um efeito inevitável do
envelhecimento, mas também do desuso(Gentil et al., 2017).
Com esse cenário são necessárias estratégias para combater a diminuição da
função do músculo esquelético. Recentemente (Hunter et al., 2018) demonstraram que o baixo
volume e a alta intensidade em atividades aeróbica e/ou TF podem retardar a sarcopenia,
sustentar a facilidade de movimento e manter os níveis de independência para uma boa
qualidade de vida.
Em relação aos modelos de treinos, benefícios importantes podem ser obtidos por
meio do TF de baixo volume e alta intensidade, usando uma abordagem de dose mínima,
inferior a 60 minutos semanais (Fisher et al., 2017). Esta baixa dose seria acompanhada por
esforços altos (exercícios próximos ao máximo) em repetições com velocidade controlada
(Fisher et al., 2017; Gentil et al., 2017).
No entanto, utilização de treinos máximos para a população idosa tem sido
questionada (Cadore et al., 2018b, 2018a; Neves et al., 2018; Teodoro et al., 2019), já que
estes podem não promover ganhos neuromusculares adicionais e expor os idosos à riscos
desnecessários.
Neste senário surgiu o treino de alta velocidade, que vem sendo amplamente
usado e recomendado por proporcionar vários benefícios a população idosa (Cadore et al.,
2013; Fragala et al., 2019; Lopez et al., 2018). Motivo pelo qual sua prescrição tem se
mostrado uma boa opção de treinamento (Cadore et al., 2018b). Portanto, o treino submáximo
de potência seria uma opção para melhorar as capacidades funcionais, reduzindo a incidência
4

de quedas e aumentando a independência desta população (Neves et al., 2018; Cadore et al.,
2018a; Cadore et al., 2018b).
Considerando os benefícios do exercício físico para a saúde da população idosa, o
treinamento resistido seja o modelo tradicional ou de alta velocidade pode ser uma ferramenta
em uma visão multidisciplinar para propiciar condições de vida independente e com qualidade
para esta população. No entanto, é necessário ter informações para que se possa prescrever a
estratégia mais eficiente. Portanto, é importante mais investigações para comparar os modelos
de treinamento, tornando mais claro os seus resultados e benefícios nos ganhos de força
muscular e capacidade funcional. Desse modo, o objetivo deste estudo foi comparar um
programa de TF tradicional com um de TF de potência na melhora do desempenho funcional,
força muscular e qualidade de vida em idosos.

Métodos

Vinte e quatro voluntários sem experiência com treinamento, de ambos os sexos


(≥ 60 anos de idade) foram submetidos a oito semanas de TF. Os idosos foram selecionados
através de convites feitos em redes sociais, presencialmente e por indicações de terceiros.
Todos voluntários foram informados sobre os objetivos, procedimentos e possíveis riscos do
estudo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de
Goiás (CAAE: 56907716.5.0000.5083) e também registrado no Registro Brasileiro de
Ensaios Clínicos (RBR-44g6qp).
O cálculo amostral a priori foi obtido pelo software G*Power® 3.1.9.2, com o
teste Ancova para efeitos fixos, efeitos principais e interações, usando dois grupos, com
tamanho efeito 0.6, erro alfa a 5% e poder do teste 1-beta a 80, que resultou em uma amostra
total de 24 voluntários. Foram incluídos na pesquisa indivíduos de ambos os sexos, com idade
igual ou superior a 60 anos, que não tinham histórico com treinamento resistido nos últimos
seis meses. Foram considerados aptos a ingressar no programa de treinamento os que não
apresentassem problemas de saúde que levasse à impossibilidade de praticar o protocolo,
conforme atestado por um médico. Excluiu-se da pesquisa indivíduos que apresentavam
doença musculoesquelética aguda ou terminal, limitação musculo esqueletica que impedisse a
execução do protocolo de treinamento, doença cardiovascular grave, histórico recente de
infarto agudo do miocárdio, ou qualquer outra contraindicação médica para realizar
treinamento resistido.
5

Após o recrutamento foram selecionados 62 indivíduos de acordo com os critérios


de inclusão, destes 17 não participaram da reunião inicial. Os 45 restantes foram atribuídos
aos dois grupos de treinamento, 23 ao grupo treinamento de potência (TP) e 22 ao grupo
treinamento de força tradicional (TFT). Após as perdas de seguimentos foram reavaliados 12
voluntários do TP e 12 do grupo TFT (Figura 1).
As duas primeiras semanas do estudo consistiram na aplicação de questionários,
testes e retestes. E também de familiarização com os exercícios (ADAMS et al., 2001),
(HUNTER et al., 2001). Todos os testes foram realizados entre as 14:00 e 16:00 horas. No
encontro inicial o professor responsável, realizou os esclarecimentos sobre a pesquisa, com
coleta de assinaturas do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Foi aplicado o
questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study 36 – Item shortform health survey
(SF-36) (Ciconelli, 1997) e o questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ
www.ipaq.ki.se) (CRAIG et al., 2003).
Os voluntários foram aleatoriamente atribuídos a um grupo de TP ou TFT. Na
familiarização foram realizadas duas séries submáximas de dez a doze (10-12) repetições para
cada exercício (leg press 45º, supino reto, agachamento terra e puxada). As avaliações de
força, os testes de desempenho funcional e os questionários de qualidade de vida foram
aplicados no momento pré e pós. No momento T0, após a segunda semana de familiarização,
foram aplicados os testes de dez repetições máximas (10RM), os de desempenho funcional, o
questionário de qualidade de vida e os recordátorios alimentares de 24 horas (dois referentes a
dias de semana e um de final de semana). No momento pré T1 foi iniciado o protocolo de
treinamento resistido, que durou oito semanas. Após as oito semanas do protocolo, momento
pós T2 contabilizando 10 semanas de treinamento, foram realizados os retestes de força,
funcionalidade, reaplicado o questionário de qualidade de vida e coletados novamente os
recordatórios alimentares de 24 horas.

Testes de força

Os testes para estimativas de 10RM foram realizados no supino reto e leg press45º
(Technogym®, Biomedical Line, Gambettola, Italy) para determinar o desempenho de força
nos membros inferiores e superiores. Os participantes foram familiarizados com as técnicas
corretas para todos os exercícios.
Os procedimentos foram baseados nas recomendações descritas por Kraemer e Fry
(1995). Os participantes realizaram o aquecimento com duas séries de dez repetições
6

realizadas em uma carga confortável. Após um descanso de três minutos, a carga estimada
para 10RM foi ajustada. Se o voluntário não conseguisse realizar dez repetições ou realizar
mais de dez repetições, a carga era ajustada para a próxima tentativa. Foram permitidas até
quatro tentativas, com o intervalo de quatro minutos entre elas. Os testes foram interrompidos
quando os participantes não conseguissem realizar o movimento adequadamente (amplitude
total de movimento sem alterações na técnica).

Testes funcionais

Realizou-se os testes de capacidades funcionais desenvolvidos por Rikli e Jones


(Rikli and Jones, 1999). Os testes foram selecionados por serem medidas adequadas dos
parâmetros fisiológicos associados com a mobilidade em idosos independentes. Os testes de
30-Second Chair Stand e Timed up and go, avaliaram a força, potência e agilidade/equilíbrio
dinâmico de membros inferiores. Para avaliar a capacidade dos membros superiores foi
aplicado o teste de arremesso medicine ball (Marques et al., 2008).
O 30-Second Chair Stand envolve a capacidade de sentar e levantar de uma
cadeira o maior número vezes possíveis em 30 segundos sem usar os braços. (Rikli and Jones,
1999). Já o teste Timed up and go consistiu em se deslocar partindo da posição sentado em
uma cadeira até uma distância de 2,44 metros e retornar o mais rápido possível. (Rikli and
Jones, 1999). O teste Medicine ball consistiu em arremessar uma bola medicinal de 1,5 kg o
mais distante possível, estando sentado em uma cadeira com o tronco apoiado (Marques et al.,
2008).

Protocolo de treinamento

Após as duas semanas de adaptação e aplicação dos testes no momento T0,


iniciaram-se os protocolos de treinamento TP e TFT, com duração de oito semanas.
Os protocolos de exercícios foram elaborados de acordo com a abordagem de
dose mínima, usando apenas exercícios multiarticulares (Fisher et al., 2017; Gentil et al.,
2017). As oito semanas de treinamento constituíram um total de 16 sessões de treinamento,
que foram divididas em dois dias de treinamento/semana. O programa incorporou os seguintes
exercícios: leg press45º, levantamento terra, supino reto e puxada (Technogym®, Biomedical
Line, Gambettola, Itália), com intervalos de recuperação de 90 segundos.
7

O grupo TP realizou duas séries de seis a oito repetições submáximas (40 a 60%
de 1RM). A velocidade de execução nas contrações concêntricas foi realizada o mais rápido
possível e na fase excêntrica foi orientada a cadência de dois segundos. O grupo TFT realizou
duas séries de 10 a 12 RM repetições máximas, conforme definido por Steele et al. (Steele et
al., 2017a) A velocidade de execução foi de dois segundos na fase concêntrica e excêntrica.

Análise estatística

A normalidade dos dados foi confirmada pelo teste de Shapiro-Wilk. Os dados


estão apresentados em média ± desvio padrão. O teste T independente foi realizado para
comparar as médias iniciais entre grupos. O teste T pareado foi realizado para comparar o
momento pré e pós intragrupo. A análise de covariância (ANCOVA) comparou o momento
pós de ambos os grupos usando os valores iniciais como covariáveis. Todos os testes foram
realizados utilizando-se p<0,05 como nível crítico de significância. As análises estatísticas
foram realizadas utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences 17.0 (SPSS,
Chicago, IL). A interpretação do tamanho do efeito entre grupos aconteceu conforme Cohen
(Cohen, 1988 ) e foram classificados em: d < 0.2 como “trivial”, 0.2 < d < 0.5 como “small”,
0.5 < d <0.8 como “medium” e d > 0.8 como “large”.

Resultados

Características iniciais dos voluntários são apresentados na Tabela 1. De 62


indivíduos que inicialmente se voluntariaram para participar do estudo, 24 idosos, sendo sete
do sexo masculino e 17 do sexo feminino completaram todas as avaliações e foram incluídos
na análise final (TP: n= 12; TFT: n= 12). Na Tabela 2 são apresentados os valores iniciais de
consumo alimentar, onde não observou-se diferença significativa entre os grupos.
A relação de medicamentos de uso contínuo dos voluntários é apresentada por
grupo na Tabela 3.
Os dados do questionário SF-36 estão Tabela 4. Sobre o desempenho dos testes de
força muscular máxima e funcionais são apresentados na Tabela 5.
No teste de 10RM no leg press, ambos os grupos apresentaram melhoras
significativas quanto ao momento inicial (TP 21,00% e o TFT 48,97%). Também observou-se
uma diferença significativa entre os grupos no momento final (p=0,019). No teste do supino o
grupo TP não alterou significativamente a capacidade de produzir força (-0,63% p=0,913). Já
8

o grupo TFT aumentou significativamente a força em 20,85%. Na comparação com o TP no


momento final, houve diferença significativa entre grupos (p=0,001).
Houve um efeito significativo em ambos os grupos TP e TFT no desempenho do
TUG. O grupo TP diminuiu em 7,22% o tempo, o TFT também diminuiu o tempo em
10,13%, sem diferença significativa (p=0,300) entre grupos. Ambos os grupos exibiram
melhoras significativas no desempenho do Chair Stand. O grupo TP aumentou em 18,11% o
número de repetições, o TFT em mais 20,87%. Melhoras significativas também foram
observadas em ambos os grupos para os desempenhos de arremesso de medicine ball. O
grupo TP aumentou a capacidade de arremesso em 9,15% e o TFT em 9,30%. Não houve
diferença entre os grupos no momento final (p=0,524).
Na Tabela 6 são apresentados os valores dos nove domínios do questionário de
qualidade de vida SF-36: capacidade funcional, aspectos físicos, aspecto mental, vitalidade,
aspectos emocionais, aspectos sociais, dor, estado geral de saúde e percepção da saúde. A
qualidade de vida melhorou de forma geral em ambos os grupos. Foi observada uma mudança
significativa do domínio aspecto mental de 20,05% (p=0,042) no TP e de 50,01% (p=0,043)
no grupo TFT no momento pós. No grupo TFT ocorreu uma piora no quadro de dor de
18,22% , e de 0,46% estado geral de saúde. Essa piora no quadro de dor foi significativamente
diferente em relação ao TP (p=0,006).
Com relação à ingestão alimentar, foram avaliados a ingestão energética total, o
consumo de macronutrientes, cálcio e fibra, observando-se aumento significativo no consumo
médio de proteína grama/quilo no TFT no momento pós (p=0,046) (Tabela 7).

Discussão

O presente estudo buscou comparar o efeito de um programa de TF tradicional


com um de TF de potência na melhora do desempenho funcional, força muscular e qualidade
de vida em idosos. Os principais achados deste estudo foram a melhora similar na capacidade
funcional em ambos os grupos, e o aumento da força muscular mais efetivo no grupo TFT.
Os benefícos do TF para idosos e a sua importância para à manutenção da sua
independência nas atividades de vida diárias, já são bem estabelecidos. Os resultados
encontrados reafirmam a efetividade do treinamento com pesos para essa população. Ambos
os grupos melhoraram significativamente em todos os testes de funcionalidade realizados e
estão de acordo com vários achados anteriores (Richardson et al., 2019), (Reid et al., 2015),
(Neves et al., 2018),(Cadore et al., 2018a). É provável que os bons resultados encontrados em
9

ambos os protocolos deu-se a alta supervisão (1X1) ao treinamento. Como já é sabido uma
maior capacidade supervisionar resulta em maiores incrementos de força muscular, potência
desempenho funcional e qualidade de vida em idosos (Ramírez-Campillo et al., 2017).
O aumento da força muscular em todas as condições testada, podem ser atribuídas
as adaptações neuromusculares (Barbalho et al., 2017). Assim como já é conhecido na
literatura, nossos resultados demonstraram que oito semanas de TF independente da
metodologia TP ou TFT, foram efetivas na maioria dos testes de força e funcionalidade em
idosos de ambos os sexos (Silva et al., 2014).
Os participantes exibiram níveis pré-existentes abaixo das referencias de aptidão
funcional (Rikli and Jones, 2013). No entanto, após os treinos houve melhoras significativas
no TUG de 7,22% para o TP e 10,13% no TFT, e no Chair Stand de 18,11% para o TP e
20,87% no TFT, colocando-os na média dos valores de referencia para os testes.
É importante ressaltar que, apesar das evidências indicarem efeitos positivos do
TF em idosos, existem na literatura trabalhos que encontraram resultados divergentes, como o
de (Vasconcelos et al., 2016) que trabalharam com mulheres idosas, obesas e de baixa
capacidade física e que quando submetidas a treinos com alta velocidade de execução não
melhoraram a força muscular e nem a capacidade funcional. Tal resultado é intrigante porque
já se sabe que em indivíduos mais debilitados o programa de treinamento de força tende a
apresentar uma resposta positiva (Hunter et al., 2018). Indo além, já conhecemos também que
a diminuição de força e funcionalidade não são provindas apenas do envelhecimento, mas
também do desuso, da inatividade que é comum nessa fase da vida (Gentil et al., 2017). Tal
diferença pode ser devido a alta taxa de supervisão e ao elevado esforço empregado no
presente estudo, conforme sugerido em estudos anteriores (Barbalho et al., 2017; Steele et al.,
2017b). Sendo assim, reforça-se a importância de se estimular, acompanhar e monitorizar este
protocolo de treino em idosos, a fim de se obter as mudanças desejadas.
Estudos anteriores apontam uma superioridade do TP em relação ao TFT quanto à
melhora na funcionalidade e potência muscular (Straight et al., 2016).(Bottaro et al., 2007).
Os resultados controversos podem ser explicados pelas diferentes formas de determinação e
controle de cargas e/ou intensidade.
Em treinos máximos, zonas de repetições podem possibilitar uma intensidade
maior, pois não impõe limites tão fixos quanto percentuais de cargas. E esses esforços
elevados podem solicitar fibras de contração rápida, justamente as mais atingidas com o
avançar da idade (Gentil et al., 2017; Morton et al., 2019). Desse modo, o fato dos treinos
serem realizados até a falha podem explicar os resultados similares entre TP e TFT e também
10

porque os nossos resultados foram diferentes aos obtidos em estudos anteriores (Bottaro et al.,
2007; Nogueira et al., 2009)
Os ganhos superiores de força observado no TFT em todos os exercícios em
comparação ao TP podem ser devido a especificidade, já que o treino realizado pelo TFT se
aproximou mais da situação de teste (Buckner et al., 2017).
Achados anteriores (Ramirez-Campillo et al., 2018),(Ramirez-Campillo et al.,
2016; Ramírez-Campillo et al., 2017) demostraram uma relação entre a melhora do
desempenho neuromuscular e a qualidade de vida. Diferentemente destes achados a melhora
da performance muscular encontrada aqui não resultou em melhora da qualidade de vida.
Entretanto, houve melhora em ambos os grupos no aspecto mental. Quando realizado apenas
em baixa intensidade e alta velocidade execução, o TF traz pequenas percepções de dores,
assim como no presente trabalho onde o nível de dor permaneceu estável no grupo TP
(Ramirez-Campillo et al., 2018). Devido a alta intensidade, o grupo TFT apresentou uma
piora no nível de dor. O maior esforço em todas as séries pode ter promovido uma maior
inflamação e consequentemente o aumento da dor, além do desconforto comumente reportado
com esse tipo de treino (Fisher and Steele, 2017; Santos et al., 2019; Stuart et al., 2018). Não
foi possível mensurar até que ponto a dor interferiu nas atividades diárias dos voluntários,
pois os outros domínios de qualidade de vida não pioraram. No entanto, essa informação pode
ser importante para casos de pessoas com dor crônica.

Limitações e pontos fortes

Um ponto limitante do estudo é a falta de controle da composição corporal, uma


vez que esse aspecto pode interferir nos ganhos de força relativa. A amostra heterogênea
também pode ter afetado a interpretação dos resultados. Dentro os pontos fortes do estudo
destacam-se o controle de intensidade do grupo tradicional por meio zonas de repetições, a
alta supervisão direta de 1x1 e o monitoramento dietético através de registros da ingestão
alimentar.

Conclusão

Em resumo, nosso estudo sugere que o TFT e TP produzem melhoras similares no


desempenho funcional e na qualidade de vida em idosos. No entanto em relação a força,
muscular o TFT promoveu maiores níveis de ganhos de força. Importante destacar que ambas
11

as intervenções de TF foram eficazes na promoção de melhorias neuromusculares e esses


benefícios podem ser determinantes para uma maior independência e manutenção de
atividades de vida diárias.
Com base nisso, a prescrição do TP ou TFT cabe ao professor que deverá avaliar a
eficiência, segurança e a individualidade para alcançar melhoras relevantes na capacidade
neuromuscular de indivíduos idosos.

Agradecimentos

Os autores agradecem a academia SmartFit por ceder o espaço para coleta de


dados. Os autores também agradecem especialmente aos professores Yan Augusto da Silva
Moura, Ariane Martins, Yan Martins, João Felipe, Wilker Lourenço e Isadora Chaer por sua
ajuda na coleta de dados. Além disso, também agradecemos a todos os participantes que
participaram desta pesquisa e tornaram possível este trabalho.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não ter conflitos de interessse


12

Referências

ADAMS, K.J., SWANK, A.M., BERNING, J.M., SEVENE-ADAMS, P.G., BARNARD,


K.L., SHIMP-BOWERMAN, J., 2001. Progressive strength training in sedentary, older
African American women. Med. Sci. Sport. Exerc. 33, 1567–1576.
https://doi.org/10.1097/00005768-200109000-00021
Andrew C. Fry, W.J.K., 1995. Strength testing: development and evaluation of methodology.
In: Maud P, Foster C, eds. Physiological assessment of human fitness. Human Kinetics,
Champaign, IL.
Bamman, M.M., Hill, V.J., Adams, G.R., Haddad, F., Wetzstein, C.J., Gower, B.A., Ahmed,
A., Hunter, G.R., 2003. Gender Differences in Resistance-Training-Induced Myofiber
Hypertrophy Among Older Adults. Journals Gerontol. Ser. A 58, B108–B116.
https://doi.org/10.1093/gerona/58.2.B108
Barbalho, M. de S.M., Gentil, P., Izquierdo, M., Fisher, J., Steele, J., Raiol, R. de A., 2017.
There are no no-responders to low or high resistance training volumes among older
women. Exp. Gerontol. 99, 18–26. https://doi.org/10.1016/j.exger.2017.09.003
Bottaro, M., Machado, S.N., Nogueira, W., Scales, R., Veloso, J., 2007. Effect of high versus
low-velocity resistance training on muscular fitness and functional performance in older
men. Eur. J. Appl. Physiol. 99, 257–264. https://doi.org/10.1007/s00421-006-0343-1
Byrne, C., Faure, C., Keene, D.J., Lamb, S.E., 2016. Ageing, Muscle Power and Physical
Function: A Systematic Review and Implications for Pragmatic Training Interventions.
Sport. Med. 46, 1311–1332. https://doi.org/10.1007/s40279-016-0489-x
Cadore, E.L., Menger, E., Teodoro, J.L., da Silva, L.X.N., Boeno, F.P., Umpierre, D., Botton,
C.E., Ferrari, R., Cunha, G. dos S., Izquierdo, M., Pinto, R.S., 2018a. Functional and
physiological adaptations following concurrent training using sets with and without
concentric failure in elderly men: A randomized clinical trial. Exp. Gerontol. 110, 182–
190. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.06.011
Cadore, E.L., Pinto, R.S., Reischak-Oliveira, Á., Izquierdo, M., 2018b. Explosive type of
contractions should not be avoided during resistance training in elderly. Exp. Gerontol.
102, 81–83. https://doi.org/10.1016/j.exger.2017.12.003
Cadore, E.L., Rodríguez-Mañas, L., Sinclair, A., Izquierdo, M., 2013. Effects of Different
Exercise Interventions on Risk of Falls, Gait Ability, and Balance in Physically Frail
Older Adults: A Systematic Review. Rejuvenation Res. 16, 105–114.
https://doi.org/10.1089/rej.2012.1397
Christou, E.A., Casamento-Moran, A., Poston, B., Libardi, C.A., Nóbrega, S.R., 2016. Is
Resistance Training to Muscular Failure Necessary? Front. Physiol. |
www.frontiersin.org 1. https://doi.org/10.3389/fphys.2016.00010
Ciconelli, R.M. [UNIFESP], 1997. Tradução para o português e validação do questionário
genérico de avaliação de qualidade de vida medical outcomes study 36-item short-form
health survey (SF-36).
Cohen, J., n.d. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences Second Edition.
CRAIG, C.L., MARSHALL, A.L., SJ??STR??M, M., BAUMAN, A.E., BOOTH, M.L.,
AINSWORTH, B.E., PRATT, M., EKELUND, U., YNGVE, A., SALLIS, J.F., OJA, P.,
2003. International Physical Activity Questionnaire: 12-Country Reliability and Validity.
Med. Sci. Sport. Exerc. 35, 1381–1395.
https://doi.org/10.1249/01.MSS.0000078924.61453.FB
Fisher, J.P., Steele, J., Gentil, P., Giessing, J., Westcott, W.L., 2017. A minimal dose
approach to resistance training for the older adult; the prophylactic for aging. Exp.
Gerontol. 99, 80–86. https://doi.org/10.1016/j.exger.2017.09.012
Fleck, S.J.W.J.K., 2017. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, 4a Edição. ed.
13

Artmed, Porto Alegre.


Fragala, MS, Cadore, EL, Dorgo, S, Izquierdo, M, Kraemer, WJ, Peterson, MD, and Ryan, E.,
2019. Resistance Training for Older Adults: Position Statement From the National
Strength and Conditioning Association. J. Strength Cond. Res. 33.
https://doi.org/10.1519 / JSC.0000000000003230,
Gentil, P., Steele, J., Fisher, J., 2017. Why intensity is not a bad word – Benefits and practical
aspects of high effort resistance training to the older. Clin. Nutr. 36, 1454–1455.
https://doi.org/10.1016/j.clnu.2017.05.024
Häkkinen, K., Kraemer, W.J., Newton, R.U., Alen, M., 2001. Changes in electromyographic
activity, muscle fibre and force production characteristics during heavy resistance/power
strength training in middle-aged and older men and women. Acta Physiol. Scand. 171,
51–62. https://doi.org/10.1046/j.1365-201X.2001.00781.x
Hunter, G.R., McCarthy, J.P., Bamman, M.M., 2004. Effects of Resistance Training on Older
Adults. Sport. Med. 34, 329–348. https://doi.org/10.2165/00007256-200434050-00005
Hunter, G.R., Plaisance, E.P., Carter, S.J., Fisher, G., 2018. Why intensity is not a bad word:
Optimizing health status at any age. Clin. Nutr. 37, 56–60.
https://doi.org/10.1016/j.clnu.2017.02.004
HUNTER, G.R., WETZSTEIN, C.J., MCLAFFERTY, C.L., ZUCKERMAN, P.A.,
LANDERS, K.A., BAMMAN, M.M., 2001. High-resistance versus variable-resistance
training in older adults. Med. Sci. Sport. Exerc. 33, 1759–1764.
https://doi.org/10.1097/00005768-200110000-00022
Lopez, P., Pinto, R.S., Radaelli, R., Rech, A., Grazioli, R., Izquierdo, M., Cadore, E.L., 2018.
Benefits of resistance training in physically frail elderly: a systematic review. Aging
Clin. Exp. Res. 30, 889–899. https://doi.org/10.1007/s40520-017-0863-z
Marques, M.C., Tillaar, R. van den, Vescovi, J.D., González-Badillo, J.J., 2008. Changes in
Strength and Power Performance in Elite Senior Female Professional Volleyball Players
During the In-Season: A Case Study. J. Strength Cond. Res. 22, 1147–1155.
https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e31816a42d0
Neves, L.X. da S., Teodoro, J.L., Menger, E., Lopez, P., Grazioli, R., Farinha, J., Moraes, K.,
Bottaro, M., Pinto, R.S., Izquierdo, M., Cadore, E.L., 2018. Repetitions to failure versus
not to failure during concurrent training in healthy elderly men: A randomized clinical
trial. Exp. Gerontol. 108, 18–27. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.03.017
Paulo gentil, 2014. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia, 5o. ed.
Ramirez-Campillo, R., Alvarez, C., Garcìa-Hermoso, A., Celis-Morales, C., Ramirez-Velez,
R., Gentil, P., Izquierdo, M., 2018. High-speed resistance training in elderly women:
Effects of cluster training sets on functional performance and quality of life. Exp.
Gerontol. 110, 216–222. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.06.014
Ramirez-Campillo, R., Díaz, D., Martínez, C., Valdés-Badilla, P., Delgado-Floody, P.,
Méndez-Rebolledo, G., Cañas-Jamet, R., Cristi-Montero, C., García-Hermoso, A., Celis-
Morales, C., Moran, J., Buford, T.W., Rodriguez-Mañas, L., Alonso-Martinez, A.M.,
Izquierdo, M., 2016. Effects of different doses of high-speed resistance training on
physical performance and quality of life in older women: a randomized controlled trial.
Clin. Interv. Aging Volume 11, 1797–1804. https://doi.org/10.2147/CIA.S121313
Ramírez-Campillo, R., Martínez, C., de La Fuente, C.I., Cadore, E.L., Marques, M.C.,
Nakamura, F.Y., Loturco, I., Caniuqueo, A., Cañas, R., Izquierdo, M., 2017. High-Speed
Resistance Training in Older Women: The Role of Supervision. J. Aging Phys. Act. 25,
1–9. https://doi.org/10.1123/japa.2015-0122
Reid, K.F., Martin, K.I., Doros, G., Clark, D.J., Hau, C., Patten, C., Phillips, E.M., Frontera,
W.R., Fielding, R.A., 2015. Comparative effects of light or heavy resistance power
training for improving lower extremity power and physical performance in mobility-
14

limited older adults. Journals Gerontol. - Ser. A Biol. Sci. Med. Sci. 70, 374–380.
https://doi.org/10.1093/gerona/glu156
Richardson, D.L., Duncan, M.J., Jimenez, A., Juris, P.M., Clarke, N.D., 2019. Effects of
movement velocity and training frequency of resistance exercise on functional
performance in older adults: a randomised controlled trial. Eur. J. Sport Sci. 19, 234–
246. https://doi.org/10.1080/17461391.2018.1497709
Rikli, R.E., Jones, C.J., 2013. Development and validation of criterion-referenced clinically
relevant fitness standards for maintaining physical independence in later years.
Gerontologist. https://doi.org/10.1093/geront/gns071
Rikli, R.E., Jones, C.J., 1999. Development and Validation of a Functional Fitness Test for
Community-Residing Older Adults. J. Aging Phys. Act. 7, 129–161.
https://doi.org/10.1123/japa.7.2.129
Silva, N.L., Oliveira, R.B., Fleck, S.J., Leon, A.C.M.P., Farinatti, P., 2014. Influence of
strength training variables on strength gains in adults over 55 years-old: A meta-analysis
of dose-response relationships. J. Sci. Med. Sport 17, 337–344.
https://doi.org/10.1016/j.jsams.2013.05.009
Straight, C.R., Lindheimer, J.B., Brady, A.O., Dishman, R.K., Evans, E.M., 2016. Effects of
Resistance Training on Lower-Extremity Muscle Power in Middle-Aged and Older
Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials.
Sport. Med. 46, 353–364. https://doi.org/10.1007/s40279-015-0418-4
Vasconcelos, K.S.S., Dias, J.M.D., Araújo, M.C., Pinheiro, A.C., Moreira, B.S., Dias, R.C.,
2016. Effects of a progressive resistance exercise program with high-speed component
on the physical function of older women with sarcopenic obesity: a randomized
controlled trial., Braz J Phys Ther. https://doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0174
ADAMS, K.J., SWANK, A.M., BERNING, J.M., SEVENE-ADAMS, P.G., BARNARD,
K.L., SHIMP-BOWERMAN, J., 2001. Progressive strength training in sedentary, older
African American women. Med. Sci. Sport. Exerc. 33, 1567–1576.
https://doi.org/10.1097/00005768-200109000-00021
Andrew C. Fry, W.J.K., 1995. Strength testing: development and evaluation of methodology.
In: Maud P, Foster C, eds. Physiological assessment of human fitness. Human Kinetics,
Champaign, IL.
Bamman, M.M., Hill, V.J., Adams, G.R., Haddad, F., Wetzstein, C.J., Gower, B.A., Ahmed,
A., Hunter, G.R., 2003. Gender Differences in Resistance-Training-Induced Myofiber
Hypertrophy Among Older Adults. Journals Gerontol. Ser. A 58, B108–B116.
https://doi.org/10.1093/gerona/58.2.B108
Barbalho, M. de S.M., Gentil, P., Izquierdo, M., Fisher, J., Steele, J., Raiol, R. de A., 2017.
There are no no-responders to low or high resistance training volumes among older
women. Exp. Gerontol. 99, 18–26. https://doi.org/10.1016/j.exger.2017.09.003
Bottaro, M., Machado, S.N., Nogueira, W., Scales, R., Veloso, J., 2007. Effect of high versus
low-velocity resistance training on muscular fitness and functional performance in older
men. Eur. J. Appl. Physiol. 99, 257–264. https://doi.org/10.1007/s00421-006-0343-1
Buckner, S.L., Jessee, M.B., Mattocks, K.T., Mouser, J.G., Counts, B.R., Dankel, S.J.,
Loenneke, J.P., 2017. Determining Strength: A Case for Multiple Methods of
Measurement. Sport. Med. 47, 193–195. https://doi.org/10.1007/s40279-016-0580-3
Byrne, C., Faure, C., Keene, D.J., Lamb, S.E., 2016. Ageing, Muscle Power and Physical
Function: A Systematic Review and Implications for Pragmatic Training Interventions.
Sport. Med. 46, 1311–1332. https://doi.org/10.1007/s40279-016-0489-x
Cadore, E.L., Menger, E., Teodoro, J.L., da Silva, L.X.N., Boeno, F.P., Umpierre, D., Botton,
C.E., Ferrari, R., Cunha, G. dos S., Izquierdo, M., Pinto, R.S., 2018a. Functional and
physiological adaptations following concurrent training using sets with and without
15

concentric failure in elderly men: A randomized clinical trial. Exp. Gerontol. 110, 182–
190. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.06.011
Cadore, E.L., Pinto, R.S., Reischak-Oliveira, Á., Izquierdo, M., 2018b. Explosive type of
contractions should not be avoided during resistance training in elderly. Exp. Gerontol.
102, 81–83. https://doi.org/10.1016/j.exger.2017.12.003
Cadore, E.L., Rodríguez-Mañas, L., Sinclair, A., Izquierdo, M., 2013. Effects of Different
Exercise Interventions on Risk of Falls, Gait Ability, and Balance in Physically Frail
Older Adults: A Systematic Review. Rejuvenation Res. 16, 105–114.
https://doi.org/10.1089/rej.2012.1397
Ciconelli, R.M. [UNIFESP], 1997. Tradução para o português e validação do questionário
genérico de avaliação de qualidade de vida medical outcomes study 36-item short-form
health survey (SF-36).
Cohen, J., n.d. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences Second Edition.
CRAIG, C.L., MARSHALL, A.L., SJ??STR??M, M., BAUMAN, A.E., BOOTH, M.L.,
AINSWORTH, B.E., PRATT, M., EKELUND, U., YNGVE, A., SALLIS, J.F., OJA, P.,
2003. International Physical Activity Questionnaire: 12-Country Reliability and Validity.
Med. Sci. Sport. Exerc. 35, 1381–1395.
https://doi.org/10.1249/01.MSS.0000078924.61453.FB
Fisher, J.P., Steele, J., 2017. Heavier and lighter load resistance training to momentary failure
produce similar increases in strength with differing degrees of discomfort. Muscle Nerve
56, 797–803. https://doi.org/10.1002/mus.25537
Fisher, J.P., Steele, J., Gentil, P., Giessing, J., Westcott, W.L., 2017. A minimal dose
approach to resistance training for the older adult; the prophylactic for aging. Exp.
Gerontol. 99, 80–86. https://doi.org/10.1016/j.exger.2017.09.012
Fragala, MS, Cadore, EL, Dorgo, S, Izquierdo, M, Kraemer, WJ, Peterson, MD, and Ryan, E.,
2019. Resistance Training for Older Adults: Position Statement From the National
Strength and Conditioning Association. J. Strength Cond. Res. 33.
https://doi.org/10.1519 / JSC.0000000000003230,
Gentil, P., Steele, J., Fisher, J., 2017. Why intensity is not a bad word – Benefits and practical
aspects of high effort resistance training to the older. Clin. Nutr. 36, 1454–1455.
https://doi.org/10.1016/j.clnu.2017.05.024
Hunter, G.R., McCarthy, J.P., Bamman, M.M., 2004. Effects of Resistance Training on Older
Adults. Sport. Med. 34, 329–348. https://doi.org/10.2165/00007256-200434050-00005
Hunter, G.R., Plaisance, E.P., Carter, S.J., Fisher, G., 2018. Why intensity is not a bad word:
Optimizing health status at any age. Clin. Nutr. 37, 56–60.
https://doi.org/10.1016/j.clnu.2017.02.004
HUNTER, G.R., WETZSTEIN, C.J., MCLAFFERTY, C.L., ZUCKERMAN, P.A.,
LANDERS, K.A., BAMMAN, M.M., 2001. High-resistance versus variable-resistance
training in older adults. Med. Sci. Sport. Exerc. 33, 1759–1764.
https://doi.org/10.1097/00005768-200110000-00022
Lopez, P., Pinto, R.S., Radaelli, R., Rech, A., Grazioli, R., Izquierdo, M., Cadore, E.L., 2018.
Benefits of resistance training in physically frail elderly: a systematic review. Aging
Clin. Exp. Res. 30, 889–899. https://doi.org/10.1007/s40520-017-0863-z
Marques, M.C., Tillaar, R. van den, Vescovi, J.D., González-Badillo, J.J., 2008. Changes in
Strength and Power Performance in Elite Senior Female Professional Volleyball Players
During the In-Season: A Case Study. J. Strength Cond. Res. 22, 1147–1155.
https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e31816a42d0
Morton, R.W., Sonne, M.W., Farias Zuniga, A., Mohammad, I.Y.Z., Jones, A., McGlory, C.,
Keir, P.J., Potvin, J.R., Phillips, S.M., 2019. Muscle fibre activation is unaffected by load
and repetition duration when resistance exercise is performed to task failure. J. Physiol.
16

597, 4601–4613. https://doi.org/10.1113/JP278056


Neves, L.X. da S., Teodoro, J.L., Menger, E., Lopez, P., Grazioli, R., Farinha, J., Moraes, K.,
Bottaro, M., Pinto, R.S., Izquierdo, M., Cadore, E.L., 2018. Repetitions to failure versus
not to failure during concurrent training in healthy elderly men: A randomized clinical
trial. Exp. Gerontol. 108, 18–27. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.03.017
Nogueira, W., Gentil, P., Mello, S.N.M., Oliveira, R.J., Bezerra, A.J.C., Bottaro, M., 2009.
Effects of power training on muscle thickness of older men. Int. J. Sports Med. 30, 200–
204. https://doi.org/10.1055/s-0028-1104584
Ramirez-Campillo, R., Alvarez, C., Garcìa-Hermoso, A., Celis-Morales, C., Ramirez-Velez,
R., Gentil, P., Izquierdo, M., 2018. High-speed resistance training in elderly women:
Effects of cluster training sets on functional performance and quality of life. Exp.
Gerontol. 110, 216–222. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.06.014
Ramirez-Campillo, R., Díaz, D., Martínez, C., Valdés-Badilla, P., Delgado-Floody, P.,
Méndez-Rebolledo, G., Cañas-Jamet, R., Cristi-Montero, C., García-Hermoso, A., Celis-
Morales, C., Moran, J., Buford, T.W., Rodriguez-Mañas, L., Alonso-Martinez, A.M.,
Izquierdo, M., 2016. Effects of different doses of high-speed resistance training on
physical performance and quality of life in older women: a randomized controlled trial.
Clin. Interv. Aging Volume 11, 1797–1804. https://doi.org/10.2147/CIA.S121313
Ramírez-Campillo, R., Martínez, C., de La Fuente, C.I., Cadore, E.L., Marques, M.C.,
Nakamura, F.Y., Loturco, I., Caniuqueo, A., Cañas, R., Izquierdo, M., 2017. High-Speed
Resistance Training in Older Women: The Role of Supervision. J. Aging Phys. Act. 25,
1–9. https://doi.org/10.1123/japa.2015-0122
Reid, K.F., Martin, K.I., Doros, G., Clark, D.J., Hau, C., Patten, C., Phillips, E.M., Frontera,
W.R., Fielding, R.A., 2015. Comparative effects of light or heavy resistance power
training for improving lower extremity power and physical performance in mobility-
limited older adults. Journals Gerontol. - Ser. A Biol. Sci. Med. Sci. 70, 374–380.
https://doi.org/10.1093/gerona/glu156
Richardson, D.L., Duncan, M.J., Jimenez, A., Juris, P.M., Clarke, N.D., 2019. Effects of
movement velocity and training frequency of resistance exercise on functional
performance in older adults: a randomised controlled trial. Eur. J. Sport Sci. 19, 234–
246. https://doi.org/10.1080/17461391.2018.1497709
Rikli, R.E., Jones, C.J., 2013. Development and validation of criterion-referenced clinically
relevant fitness standards for maintaining physical independence in later years.
Gerontologist. https://doi.org/10.1093/geront/gns071
Rikli, R.E., Jones, C.J., 1999. Development and Validation of a Functional Fitness Test for
Community-Residing Older Adults. J. Aging Phys. Act. 7, 129–161.
https://doi.org/10.1123/japa.7.2.129
Santos, W.D.N. dos, Vieira, C.A., Bottaro, M., Nunes, V.A., Ramirez-Campillo, R., Steele, J.,
Fisher, J.P., Gentil, P., 2019. Resistance Training Performed to Failure or Not to Failure
Results in Similar Total Volume, but With Different Fatigue and Discomfort Levels. J.
Strength Cond. Res. 1. https://doi.org/10.1519/jsc.0000000000002915
Silva, N.L., Oliveira, R.B., Fleck, S.J., Leon, A.C.M.P., Farinatti, P., 2014. Influence of
strength training variables on strength gains in adults over 55 years-old: A meta-analysis
of dose-response relationships. J. Sci. Med. Sport 17, 337–344.
https://doi.org/10.1016/j.jsams.2013.05.009
Steele, J., Fisher, J., Giessing, J., Gentil, P., 2017a. Clarity in reporting terminology and
definitions of set endpoints in resistance training. Muscle Nerve 56, 368–374.
https://doi.org/10.1002/mus.25557
Steele, J., Raubold, K., Kemmler, W., Fisher, J., Gentil, P., Giessing, J., 2017b. The effects of
6 months of progressive high effort resistance training methods upon strength, body
17

composition, function, and wellbeing of elderly adults. Biomed Res. Int.


https://doi.org/10.1155/2017/2541090
Straight, C.R., Lindheimer, J.B., Brady, A.O., Dishman, R.K., Evans, E.M., 2016. Effects of
Resistance Training on Lower-Extremity Muscle Power in Middle-Aged and Older
Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials.
Sport. Med. 46, 353–364. https://doi.org/10.1007/s40279-015-0418-4
Stuart, C., Steele, J., Gentil, P., Giessing, J., Fisher, J.P., 2018. Fatigue and perceptual
responses of heavier- and lighter-load isolated lumbar extension resistance exercise in
males and females. PeerJ 6, e4523. https://doi.org/10.7717/peerj.4523
Teodoro, J.L., da Silva, L.X.N., Fritsch, C.G., Baroni, B.M., Grazioli, R., Boeno, F.P., Lopez,
P., Gentil, P., Bottaro, M., Pinto, R.S., Izquierdo, M., Cadore, E.L., 2019. Concurrent
training performed with and without repetitions to failure in older men: A randomized
clinical trial. Scand. J. Med. Sci. Sport. 29, 1141–1152.
https://doi.org/10.1111/sms.13451
Vasconcelos, K.S.S., Dias, J.M.D., Araújo, M.C., Pinheiro, A.C., Moreira, B.S., Dias, R.C.,
2016. Effects of a progressive resistance exercise program with high-speed component
on the physical function of older women with sarcopenic obesity: a randomized
controlled trial., Braz J Phys Ther. https://doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0174
18

Legendas das figuras

Tabela 1. †Obtido pelo Teste t; *p≤0,05; DP: Desvio padrão MET: Equivalente metabólico;
10RM Leg: 10 Repetições máximas no leg press; 10RM Sup: 10 Repetições máximas no
supino; TUG: Teste Timed Up and; SIT: 30-second Chair Stand; BALL: Arremesso de
medicine ball

Tabela 2. †Obtido pelo Teste de Mann-Whitney DP: Desvio padrão

Tabela 3. †Obtido pelo Teste de Mann-Whitney DP: Desvio padrão

Tabela 4. †Obtido pelo Teste de Mann-Whitney DP: Desvio padrão

Tabela 5. 10RMLeg: 10 Repetições máxima no leg press; 10RMSup: 10 Repetições no


supino; TUG: Teste Timed Up and Go; SIT: 30 second Chair Stand; BALL: Arremesso de
medicine ball; ¹ Teste T de Student pareado; ² ANCOVA: Análise de covariância; *p<0,05
intragrupo: teste T de Student pareado; **p<0,05 entre grupos; †
Diferença entre grupos
momento pós; Δp Teste de homocesticidade entre grupos no memento final; TEffect size
segundo Cohen, 1988.

Tabela 6. ¹Teste T de Student pareado; ²ANCOVA: Análise de covariância; †Diferença entre


entre grupos momento pós; * p<0,05; TEffect size: tamanho do feito segundo Cohen, 1988.

Tabela 7. ¹Teste T de Student pareado; ²ANCOVA: Análise de covariância; †Diferença entre


entre grupos momento pós; * p<0,05; TEffect size: tamanho do feito segundo Cohen, 1988.

Figura 1. Desenho de seleção e inclusão de voluntários no estudo. TP: treinamento de


potência; TFT: treinamento de força tradicional.

Figura 3. Diferença em (kg) no Leg press: Análise de covariância; EF: effect size

Figura 4. Diferença em (kg) no Supino, p: Análise de covariância; EF: effect size

Figura 5. Diferença em (s) no TUG, p: Análise de covariância; EF: effect size; s: segundos
19

Figura 6. Diferença em (rep) Chair Stand, p: Análise de covariância; EF: effect size; rep:
repetições

Figura 7. Diferença em (cm) Medicine bal,p: Análise de covariância; EF: effect size; cm:
centímetros
20

Tabela 1. Características iniciais dos voluntários (n=24)

TP (n=12) TFT(n=12)
Média ± DP Média ± DP p†
Idade (anos) 69,41±6,08 63,33±7,19 0,269
MET/min/semana 894,83±995,72 861,67±759,6 0,928
2
10RM Leg (kg) 58,33±20,48 64,16±22,13 0,510
10RM Sup (kg) 20,54±5,09 21,58±6,39 0,663
TUG (s) 6,09±10,98 5,13±0,45 0,007*
Chair Stand (rep) 10,66±1,49 12,41±1,83 0,018*
Ball (cm) 382,33±97,04 413,83±96,20 0,433

Tabela 2. Valores iniciais de consumo alimentar


TP TFT
Média ± DP Média ± DP p†
Calorias totais (kcal) 1274,34±364,93 1444,73±536,57 0,373
Proteína (g) 53,97±19,33 58,75±17,65 0,533
Proteína (g/kg) 0,78±0,33 0,86±0,28 0,542
Lipídios (g) 44,94±14,56 49,09±16,08 0,515
Carboidratos (g) 164,32±69,91 432,10±885,31 0,347
Cálcio (mg) 415,02±159,22 519,07±190,03 0,219
Fibra alimentar (g) 9,81±3,64 10,17±3,48 0,806
BCAA (g) 3,34±1,67 2,88±1,26 0,457

Tabela 3. Medicamentos de uso contínuo dos voluntários


TIPO DE MEDICAMENTO TP(12) % TFT(12 %
)
Anti-hipertensivo 9 75 4 33,3
Anticoagulante 1 8,3 1 8,3
Antidepressivo 2 16,6 1 8,3
Repositor hormonal 4 33,3 3 25
Diurético 2 16,6 - -
Estatinas 5 41,6 3 25
Analgésico 1 8,3 2 16,6
Hipoglicemiantes 6 50 - -
Nenhum - - 3 25
21

Tabela 4. Resultados iniciais do questionário Medical Outcomes


Study 36 – Item shortform health survey (SF36)

TP TFT
Domínios Média ± DP Média ± DP p†
Capacidade funcional 75,41±20,72 82,08±13,56 0,590
Aspectos físicos 68,75±41,45 75,00±36,92 1,000
Aspecto mental 69,40±36,15 61,10±42,25 0,799
Vitalidade 64,58±15,29 66,66±24,24 0,514
Aspectos emocionais 70,33±12,58 67,41±21,90 0,977
Aspectos sociais 82,29±18,04 84,41±14,23 0,843
Dor 76,45±29,83 72,2±26,72 0,671
Estado geral de saúde 69,16±19,98 72,50±18,76 0,514
Percepção da saúde 62,50±19,94 60,41±16,71 0,932
22

Tabela 5. Medidas de força muscular (10RM) e testes funcionais nos protocolos de treino de potência e tradicional.

TP TFT
Pré Pós p¹ Effect Pré Pós p¹ Effect Δp Effect ANCOVA²
size size sizeT
10RMLeg (kg) 58,33±20,48 70,58±27,16† 0,003* 0,60 64,16±22,13 95,58±38,71† 0,001* 1,42 0,033** 0,74 0,019**
10RMSup (kg) 20,54±5,09 20,41±5,62 †
0,913 -0,03 21,58±6,39 26,08±7,51 †
0,000* 0,70 0,001** 0,85 0,001**
TUG (s) 6,09±10,98 5,65±1,05 0,034* 0,04 5,13±0,45 4,61±0,43 0,004* 1,16 0,728 1,29 0,300
Chair Stand (rep) 10,66±1,49 12,58±1,72 0,005* 1,29 12,41±1,83 15,00±1,90 0,000* 1,42 0,308 6,85 0,081
Ball (cm) 382,33±97,04 417,33±79,72 0,005* 0,36 413,83±96,20 452,33±97,54 0,000* 0,41 0,769 0,35 0,524

Tabela 6. Níveis de qualidade de vida aferida através do questionário Medical Outcomes Study 36 – Item shortform health survey (SF-36)

TP TFT
Domínios Pré Pós p¹ Effect size Pré Pós p¹ Effect size Δp Effect sizeT ANCOVA²

Capacidade funcional 75,41±20,72 78,33±19,92 0,354 0,14 82,08±13,56 89,58±10,32 0,107 0,55 0,402 0,66 0,162
Aspectos físicos 68,75±41,45 83,33±30,77 0,167 0,35 75,00±36,92 77,08±39,10 0,865 0,06 0,516 0,17 0,606
Aspecto mental 69,40±36,15 83,33±33,33 0,042* 0,39 61,10±42,25 91,66±28,86 0,043* 0,72 0,973 0,26 0,343
Vitalidade 64,58±15,29 68,33±12,49 0,324 0,25 66,66±24,24 73,75±14,00 0,397 0,29 0,679 0,61 0,350
Aspectos emocionais 70,33±12,58 73,00±12,43 0,560 0,21 67,41±21,90 73,33±15,19 0,414 0,27 0,650 0,02 0,807
Aspectos sociais 82,29±18,04 84,37±24,49 0,631 0,12 84,41±14,23 92,70±14,55 0,150 0,58 0,932 0,41 0,352
Dor 76,45±29,83 85,83±21,40 0,341 0,31 72,20±26,72 †
59,37±20,67 †
0,157 -0,48 0,841 -1,25 0,006*
Estado geral de saúde 69,16±19,98 72,50±22,71 0,205 0,08 72,50±18,76 72,16±13,81 0,918 -0,02 0,524 0,01 0,616
Percepção da saúde 62,50±19,94 70,83±25,74 0,234 0,42 60,41±16,71 62,50±19,94 0,655 0,13 0,671 0,36 0,409
23

Tabela 7. Valores pré e pós do consumo alimentar de ambos os grupos

TP TFT
Pré Pós p¹ Effect Pré Pós p¹ Effect Δp Effect ANCOVA²
size size size
T

Calorias totais (kcal) 1274,34±364,93 1332,62±521,58 0,52 1444,73±536,5 1476,71±411,69 0,840 0,884 0,306 0,781
6 0,16 7 0,06
Carboidratos (g) 164,32±69,91 205,46±103,53 0,15 432,10±885,31 197,36±113,62 0,530 0,285 0,074 0,717
9 0,59 -0,27
Proteína total (g) 53,97±19,33 49,95±12,75 0,43 58,75±17,65 68,24±196,55 0,433 0,241 0,490 0,072
7 -0,21 3,37
Proteína (g/kg) 0,78±0,33 0,71±0,17† 0,33 0,86±0,28 0,98±0,37† 0,396 0,219 0,937 0,046*
2 -0,21 0,43
BCAA (g) 3,34±1,67 2,59±1,49 0,21 2,88±1,26 3,75±2,20 0,144 0,054 0,073 0,082
5 -0,45 0,69
Lipídios (g) 44,94±14,56 52,10±23,09 0,24 49,09±16,08 55,05±13,74 0,238 0,874 0,155 0,926
2 0,49 0,37
Cálcio (mg) 415,02±159,22 383,25±166,61 0,21 519,07±190,03 509,98±219,20 0,754 0,741 0,650 0,409
2 -0,20 -0,05
Fibra alimentar (g) 9,81±3,64 11,95±4,37 0,05 10,17±3,48 10,16±5,34 0,997 0,199 0,366 0,218
2 0,59 0,00
24

RECRUTAMENTO

Elegíveis (n=62)

Excluídos (n= 17)


  Não participaram da reunião inicial

Alocação

Alocação para grupo TP (n= 23) Alocação para grupo TFT (n=22)

Seguimento

Perda de seguimento (n=11) Perda de seguimento  (n=10)


  (n=7) Não completaram as avaliações   (n=4) Não completaram as avaliações
  (n=3) Problemas de saúde   (n=3) Problemas de saúde
  (n=1) Dores musculoesqueléticas   (n=2) Dores musculoesqueléticas
(não‘associada ao treino) (não associada ao treino)
  (n=1) Dores musculoesqueléticas ao treino

Analisados

Analisados grupo TP (n= 12) Analisados grupo TFT (n= 12)

Figura 1
25

Figura 2

p=0,019 EF:0,74

Figura 3

p=0,001 EF:0,85

Figura 4
26

p=0,300 EF:1,29

Figura 5

p=0,081 EF:6,85

Figura 6
27

p=0,524 EF:0,35

Figura 7

Você também pode gostar