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Itamar Pedro Vieira¹, Patrícia Cristina Barreto Lobo1, James Fisher2, James Steele2,3, Rodrigo
Ramirez-Campilo4, Gustavo Duarte Pimentel1, Paulo Gentil5.
1
Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
2
Center for Health, Exercise and Sport Science, Southampton Solent University,
3
Ukactive Research Institute, London, UK
4
Laboratory of Human Performance. Research Nucleus in Health, Physical Activity and Sport.
GIAP in Quality of Life and Human Well-Being. Department of Physical Activity Sciences.
Corresponding author:
Paulo Gentil –
FEFD - Faculdade de Educação Física e Dança, Avenida Esperança s/n, Campus
Samambaia- CEP: 74.690-900.
Email: paulogentil@gmail.com
Fax: +55 91 4020-9734
2
RESUMO
Introdução
A partir dos 30 anos, adultos perdem em média cinco a 10% da massa muscular
esquelética até chegar aos 50 anos, e aproximadamente 40% adicionais até os 80 anos (Hunter
et al., 2004). Medidas funcionais como a força/resistência e capacidade de locomoção,
parecem seguir um curso de tempo similar (Byrne et al., 2016). Além disso, com a diminuição
de fibras musculares de contração rápida, a capacidade de executar tarefas que exigem
velocidade e potência tornam-se particularmente desafiadoras para os idosos (Bamman et al.,
2003).
Embora a redução da capacidade de produzir força, da sintese proteica
(especialmente fibras tipo II), da funcionalidade, da capacidade aeróbica e a redução da
facilidade de movimento ocorram com o avançar da idade, o treinamento de força (TF) de alta
intensidade pode retardae esses efeitos adversos (Hunter et al., 2018). Portanto, a diminuição
da força e massa muscular, desempenho funcional não parecem ser um efeito inevitável do
envelhecimento, mas também do desuso(Gentil et al., 2017).
Com esse cenário são necessárias estratégias para combater a diminuição da
função do músculo esquelético. Recentemente (Hunter et al., 2018) demonstraram que o baixo
volume e a alta intensidade em atividades aeróbica e/ou TF podem retardar a sarcopenia,
sustentar a facilidade de movimento e manter os níveis de independência para uma boa
qualidade de vida.
Em relação aos modelos de treinos, benefícios importantes podem ser obtidos por
meio do TF de baixo volume e alta intensidade, usando uma abordagem de dose mínima,
inferior a 60 minutos semanais (Fisher et al., 2017). Esta baixa dose seria acompanhada por
esforços altos (exercícios próximos ao máximo) em repetições com velocidade controlada
(Fisher et al., 2017; Gentil et al., 2017).
No entanto, utilização de treinos máximos para a população idosa tem sido
questionada (Cadore et al., 2018b, 2018a; Neves et al., 2018; Teodoro et al., 2019), já que
estes podem não promover ganhos neuromusculares adicionais e expor os idosos à riscos
desnecessários.
Neste senário surgiu o treino de alta velocidade, que vem sendo amplamente
usado e recomendado por proporcionar vários benefícios a população idosa (Cadore et al.,
2013; Fragala et al., 2019; Lopez et al., 2018). Motivo pelo qual sua prescrição tem se
mostrado uma boa opção de treinamento (Cadore et al., 2018b). Portanto, o treino submáximo
de potência seria uma opção para melhorar as capacidades funcionais, reduzindo a incidência
4
de quedas e aumentando a independência desta população (Neves et al., 2018; Cadore et al.,
2018a; Cadore et al., 2018b).
Considerando os benefícios do exercício físico para a saúde da população idosa, o
treinamento resistido seja o modelo tradicional ou de alta velocidade pode ser uma ferramenta
em uma visão multidisciplinar para propiciar condições de vida independente e com qualidade
para esta população. No entanto, é necessário ter informações para que se possa prescrever a
estratégia mais eficiente. Portanto, é importante mais investigações para comparar os modelos
de treinamento, tornando mais claro os seus resultados e benefícios nos ganhos de força
muscular e capacidade funcional. Desse modo, o objetivo deste estudo foi comparar um
programa de TF tradicional com um de TF de potência na melhora do desempenho funcional,
força muscular e qualidade de vida em idosos.
Métodos
Testes de força
Os testes para estimativas de 10RM foram realizados no supino reto e leg press45º
(Technogym®, Biomedical Line, Gambettola, Italy) para determinar o desempenho de força
nos membros inferiores e superiores. Os participantes foram familiarizados com as técnicas
corretas para todos os exercícios.
Os procedimentos foram baseados nas recomendações descritas por Kraemer e Fry
(1995). Os participantes realizaram o aquecimento com duas séries de dez repetições
6
realizadas em uma carga confortável. Após um descanso de três minutos, a carga estimada
para 10RM foi ajustada. Se o voluntário não conseguisse realizar dez repetições ou realizar
mais de dez repetições, a carga era ajustada para a próxima tentativa. Foram permitidas até
quatro tentativas, com o intervalo de quatro minutos entre elas. Os testes foram interrompidos
quando os participantes não conseguissem realizar o movimento adequadamente (amplitude
total de movimento sem alterações na técnica).
Testes funcionais
Protocolo de treinamento
O grupo TP realizou duas séries de seis a oito repetições submáximas (40 a 60%
de 1RM). A velocidade de execução nas contrações concêntricas foi realizada o mais rápido
possível e na fase excêntrica foi orientada a cadência de dois segundos. O grupo TFT realizou
duas séries de 10 a 12 RM repetições máximas, conforme definido por Steele et al. (Steele et
al., 2017a) A velocidade de execução foi de dois segundos na fase concêntrica e excêntrica.
Análise estatística
Resultados
Discussão
ambos os protocolos deu-se a alta supervisão (1X1) ao treinamento. Como já é sabido uma
maior capacidade supervisionar resulta em maiores incrementos de força muscular, potência
desempenho funcional e qualidade de vida em idosos (Ramírez-Campillo et al., 2017).
O aumento da força muscular em todas as condições testada, podem ser atribuídas
as adaptações neuromusculares (Barbalho et al., 2017). Assim como já é conhecido na
literatura, nossos resultados demonstraram que oito semanas de TF independente da
metodologia TP ou TFT, foram efetivas na maioria dos testes de força e funcionalidade em
idosos de ambos os sexos (Silva et al., 2014).
Os participantes exibiram níveis pré-existentes abaixo das referencias de aptidão
funcional (Rikli and Jones, 2013). No entanto, após os treinos houve melhoras significativas
no TUG de 7,22% para o TP e 10,13% no TFT, e no Chair Stand de 18,11% para o TP e
20,87% no TFT, colocando-os na média dos valores de referencia para os testes.
É importante ressaltar que, apesar das evidências indicarem efeitos positivos do
TF em idosos, existem na literatura trabalhos que encontraram resultados divergentes, como o
de (Vasconcelos et al., 2016) que trabalharam com mulheres idosas, obesas e de baixa
capacidade física e que quando submetidas a treinos com alta velocidade de execução não
melhoraram a força muscular e nem a capacidade funcional. Tal resultado é intrigante porque
já se sabe que em indivíduos mais debilitados o programa de treinamento de força tende a
apresentar uma resposta positiva (Hunter et al., 2018). Indo além, já conhecemos também que
a diminuição de força e funcionalidade não são provindas apenas do envelhecimento, mas
também do desuso, da inatividade que é comum nessa fase da vida (Gentil et al., 2017). Tal
diferença pode ser devido a alta taxa de supervisão e ao elevado esforço empregado no
presente estudo, conforme sugerido em estudos anteriores (Barbalho et al., 2017; Steele et al.,
2017b). Sendo assim, reforça-se a importância de se estimular, acompanhar e monitorizar este
protocolo de treino em idosos, a fim de se obter as mudanças desejadas.
Estudos anteriores apontam uma superioridade do TP em relação ao TFT quanto à
melhora na funcionalidade e potência muscular (Straight et al., 2016).(Bottaro et al., 2007).
Os resultados controversos podem ser explicados pelas diferentes formas de determinação e
controle de cargas e/ou intensidade.
Em treinos máximos, zonas de repetições podem possibilitar uma intensidade
maior, pois não impõe limites tão fixos quanto percentuais de cargas. E esses esforços
elevados podem solicitar fibras de contração rápida, justamente as mais atingidas com o
avançar da idade (Gentil et al., 2017; Morton et al., 2019). Desse modo, o fato dos treinos
serem realizados até a falha podem explicar os resultados similares entre TP e TFT e também
10
porque os nossos resultados foram diferentes aos obtidos em estudos anteriores (Bottaro et al.,
2007; Nogueira et al., 2009)
Os ganhos superiores de força observado no TFT em todos os exercícios em
comparação ao TP podem ser devido a especificidade, já que o treino realizado pelo TFT se
aproximou mais da situação de teste (Buckner et al., 2017).
Achados anteriores (Ramirez-Campillo et al., 2018),(Ramirez-Campillo et al.,
2016; Ramírez-Campillo et al., 2017) demostraram uma relação entre a melhora do
desempenho neuromuscular e a qualidade de vida. Diferentemente destes achados a melhora
da performance muscular encontrada aqui não resultou em melhora da qualidade de vida.
Entretanto, houve melhora em ambos os grupos no aspecto mental. Quando realizado apenas
em baixa intensidade e alta velocidade execução, o TF traz pequenas percepções de dores,
assim como no presente trabalho onde o nível de dor permaneceu estável no grupo TP
(Ramirez-Campillo et al., 2018). Devido a alta intensidade, o grupo TFT apresentou uma
piora no nível de dor. O maior esforço em todas as séries pode ter promovido uma maior
inflamação e consequentemente o aumento da dor, além do desconforto comumente reportado
com esse tipo de treino (Fisher and Steele, 2017; Santos et al., 2019; Stuart et al., 2018). Não
foi possível mensurar até que ponto a dor interferiu nas atividades diárias dos voluntários,
pois os outros domínios de qualidade de vida não pioraram. No entanto, essa informação pode
ser importante para casos de pessoas com dor crônica.
Conclusão
Agradecimentos
Conflitos de interesse
Referências
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16
Tabela 1. †Obtido pelo Teste t; *p≤0,05; DP: Desvio padrão MET: Equivalente metabólico;
10RM Leg: 10 Repetições máximas no leg press; 10RM Sup: 10 Repetições máximas no
supino; TUG: Teste Timed Up and; SIT: 30-second Chair Stand; BALL: Arremesso de
medicine ball
Figura 3. Diferença em (kg) no Leg press: Análise de covariância; EF: effect size
Figura 5. Diferença em (s) no TUG, p: Análise de covariância; EF: effect size; s: segundos
19
Figura 6. Diferença em (rep) Chair Stand, p: Análise de covariância; EF: effect size; rep:
repetições
Figura 7. Diferença em (cm) Medicine bal,p: Análise de covariância; EF: effect size; cm:
centímetros
20
TP (n=12) TFT(n=12)
Média ± DP Média ± DP p†
Idade (anos) 69,41±6,08 63,33±7,19 0,269
MET/min/semana 894,83±995,72 861,67±759,6 0,928
2
10RM Leg (kg) 58,33±20,48 64,16±22,13 0,510
10RM Sup (kg) 20,54±5,09 21,58±6,39 0,663
TUG (s) 6,09±10,98 5,13±0,45 0,007*
Chair Stand (rep) 10,66±1,49 12,41±1,83 0,018*
Ball (cm) 382,33±97,04 413,83±96,20 0,433
TP TFT
Domínios Média ± DP Média ± DP p†
Capacidade funcional 75,41±20,72 82,08±13,56 0,590
Aspectos físicos 68,75±41,45 75,00±36,92 1,000
Aspecto mental 69,40±36,15 61,10±42,25 0,799
Vitalidade 64,58±15,29 66,66±24,24 0,514
Aspectos emocionais 70,33±12,58 67,41±21,90 0,977
Aspectos sociais 82,29±18,04 84,41±14,23 0,843
Dor 76,45±29,83 72,2±26,72 0,671
Estado geral de saúde 69,16±19,98 72,50±18,76 0,514
Percepção da saúde 62,50±19,94 60,41±16,71 0,932
22
Tabela 5. Medidas de força muscular (10RM) e testes funcionais nos protocolos de treino de potência e tradicional.
TP TFT
Pré Pós p¹ Effect Pré Pós p¹ Effect Δp Effect ANCOVA²
size size sizeT
10RMLeg (kg) 58,33±20,48 70,58±27,16† 0,003* 0,60 64,16±22,13 95,58±38,71† 0,001* 1,42 0,033** 0,74 0,019**
10RMSup (kg) 20,54±5,09 20,41±5,62 †
0,913 -0,03 21,58±6,39 26,08±7,51 †
0,000* 0,70 0,001** 0,85 0,001**
TUG (s) 6,09±10,98 5,65±1,05 0,034* 0,04 5,13±0,45 4,61±0,43 0,004* 1,16 0,728 1,29 0,300
Chair Stand (rep) 10,66±1,49 12,58±1,72 0,005* 1,29 12,41±1,83 15,00±1,90 0,000* 1,42 0,308 6,85 0,081
Ball (cm) 382,33±97,04 417,33±79,72 0,005* 0,36 413,83±96,20 452,33±97,54 0,000* 0,41 0,769 0,35 0,524
Tabela 6. Níveis de qualidade de vida aferida através do questionário Medical Outcomes Study 36 – Item shortform health survey (SF-36)
TP TFT
Domínios Pré Pós p¹ Effect size Pré Pós p¹ Effect size Δp Effect sizeT ANCOVA²
Capacidade funcional 75,41±20,72 78,33±19,92 0,354 0,14 82,08±13,56 89,58±10,32 0,107 0,55 0,402 0,66 0,162
Aspectos físicos 68,75±41,45 83,33±30,77 0,167 0,35 75,00±36,92 77,08±39,10 0,865 0,06 0,516 0,17 0,606
Aspecto mental 69,40±36,15 83,33±33,33 0,042* 0,39 61,10±42,25 91,66±28,86 0,043* 0,72 0,973 0,26 0,343
Vitalidade 64,58±15,29 68,33±12,49 0,324 0,25 66,66±24,24 73,75±14,00 0,397 0,29 0,679 0,61 0,350
Aspectos emocionais 70,33±12,58 73,00±12,43 0,560 0,21 67,41±21,90 73,33±15,19 0,414 0,27 0,650 0,02 0,807
Aspectos sociais 82,29±18,04 84,37±24,49 0,631 0,12 84,41±14,23 92,70±14,55 0,150 0,58 0,932 0,41 0,352
Dor 76,45±29,83 85,83±21,40 0,341 0,31 72,20±26,72 †
59,37±20,67 †
0,157 -0,48 0,841 -1,25 0,006*
Estado geral de saúde 69,16±19,98 72,50±22,71 0,205 0,08 72,50±18,76 72,16±13,81 0,918 -0,02 0,524 0,01 0,616
Percepção da saúde 62,50±19,94 70,83±25,74 0,234 0,42 60,41±16,71 62,50±19,94 0,655 0,13 0,671 0,36 0,409
23
TP TFT
Pré Pós p¹ Effect Pré Pós p¹ Effect Δp Effect ANCOVA²
size size size
T
Calorias totais (kcal) 1274,34±364,93 1332,62±521,58 0,52 1444,73±536,5 1476,71±411,69 0,840 0,884 0,306 0,781
6 0,16 7 0,06
Carboidratos (g) 164,32±69,91 205,46±103,53 0,15 432,10±885,31 197,36±113,62 0,530 0,285 0,074 0,717
9 0,59 -0,27
Proteína total (g) 53,97±19,33 49,95±12,75 0,43 58,75±17,65 68,24±196,55 0,433 0,241 0,490 0,072
7 -0,21 3,37
Proteína (g/kg) 0,78±0,33 0,71±0,17† 0,33 0,86±0,28 0,98±0,37† 0,396 0,219 0,937 0,046*
2 -0,21 0,43
BCAA (g) 3,34±1,67 2,59±1,49 0,21 2,88±1,26 3,75±2,20 0,144 0,054 0,073 0,082
5 -0,45 0,69
Lipídios (g) 44,94±14,56 52,10±23,09 0,24 49,09±16,08 55,05±13,74 0,238 0,874 0,155 0,926
2 0,49 0,37
Cálcio (mg) 415,02±159,22 383,25±166,61 0,21 519,07±190,03 509,98±219,20 0,754 0,741 0,650 0,409
2 -0,20 -0,05
Fibra alimentar (g) 9,81±3,64 11,95±4,37 0,05 10,17±3,48 10,16±5,34 0,997 0,199 0,366 0,218
2 0,59 0,00
24
RECRUTAMENTO
Elegíveis (n=62)
Alocação
Alocação para grupo TP (n= 23) Alocação para grupo TFT (n=22)
Seguimento
Analisados
Figura 1
25
Figura 2
p=0,019 EF:0,74
Figura 3
p=0,001 EF:0,85
Figura 4
26
p=0,300 EF:1,29
Figura 5
p=0,081 EF:6,85
Figura 6
27
p=0,524 EF:0,35
Figura 7