de apoio
Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola regular é
preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes,
gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com Necessidades
Educacionais Especiais
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Por: Daniela Alonso
A inclusão de pessoas com necessidades especiais faz parte do paradigma de uma sociedade
democrática, comprometida com o respeito aos cidadãos e à cidadania. Esse paradigma, na
escola, apresenta-se no projeto pedagógico que norteará sua ação, explicitará sua política
educacional, seu compromisso com a formação dos alunos, assim como, com ações que
favoreçam a inclusão social.
Outra atividade evidenciada pela prática inclusiva para favorecer o educador é a adoção da
práxis - no ensino, nas interações, no espaço e no tempo - que relacione os diferentes
conteúdos às diversas atividades presentes no trabalho pedagógico. São esses
procedimentos que irão promover aos alunos a possibilidade de reorganização do
conhecimento, à medida que são respeitados os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.
Vale ressaltar que a Educação inclusiva, como prática em construção, está em fase de
implementação. São muitos os desafios a serem enfrentados, mas as iniciativas e as
alternativas realizadas pelos educadores são fundamentais. As experiências, agora,
centralizam os esforços para além da convivência, para as possibilidades de participação e
de aprendizagem efetiva de todos os alunos.
Sobre a especialista
Daniela Alonso é educadora, consultora de projetos educacionais, selecionadora do Prêmio
Educador Nota 10, psicopedagoga, especialista em Educação Inclusiva.
Quer saber mais?
Bibliografia
Declaração de Salamanca, Ministério da Educação
A atenção educacional à diversidade: escolas inclusivas. R. Blanco, In: Marchesi, A., Tedesco, J.C., e
A sala de aula inclusiva. Daniela Alonso e S. Casarin. São Paulo. No prelo 2012.
Diversidade como paradigma de ação pedagógica na Educação. R. E. Carvalho. In: Revista da Educação
Especial. MEC/SEESP. Out. 2005.
Flexibilização Curricular: um caminho para o atendimento de aluno com deficiência. E. Lopes, PDE,
Universidade Estadual de Londrina. Paraná. 2008. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/786-2.pdf
Qualidade, equidade e reformas no ensino. Coll, C. Madri: OEI-Fundação Santillana, 2009.
Documentos
Resolução CNE/CEB Nº 2. Art. 5º, Inciso III, MEC. 2001. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações
Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília:
MEC/SEF/SEESP, 1998.
Resolução CNE/CEB nº 04/2009 e Parecer CNE/CEB nº 13/2009
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf