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Introdução ao Estudo da Filosofia

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amigo da sabedoria» ou «amor pelo


saber») é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao
conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao
abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua
ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas
por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações.
Etimologia da Palavra Filosofia
A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος) e
sophia (σοφία). A primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade,
amor fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente
saber. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber;
e o filósofo, por sua vez, seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo
saber, deseja saber.
Objecto de estudo da filosofia
Para se fazer um estudo filosófico, não se tem a mesma facilidade como o de se fazer a
análise das propriedades físicas de um dado metal. Os objectos da Filosofia são vários:
"a vida moral" (Ética), "o conhecimento" (Epistemologia), "a arte" (Estética), "a
essência" (Ontologia ou Metafísica), "a linguagem" (Filosofia Analítica). Como foi dito
acima, os objectos para o estudo da filosofia estão na natureza e nas relações humanas,
ou seja, quase todas as áreas do conhecimento humano podem sofrer uma pesquisa
filosófica.
Métodos da filosofia
Os trabalhos filosóficos são realizados mediante técnicas e procedimentos que integram
os cânones do pensamento racional. Tradicionalmente, a filosofia destaca e privilegia a
argumentação lógica, em linguagem natural ou em linguagem simbólica, como a
ferramenta por excelência da apresentação e discussão de teorias filosóficas. A
argumentação lógica está associada a dois elementos importantes: a articulação rigorosa
dos conceitos e a correcta concatenação das (premissas e conclusões), de modo que
essas últimas sejam derivações incontestáveis das primeiras. Toda a ideia filosófica
relevante é inevitavelmente submetida a escrutínio crítico; e a presença de falhas na
argumentação (falácias, sofismas, etc.) é frequentemente o primeiro alvo das críticas.
Desse modo, o destino de uma tese qualquer que não esteja amparada por argumentos
sólidos e convincentes será, frequentemente, severamente rejeitada por parte da
comunidade filosófica. Ou seja, os principais métodos da filosofia são:
 Dialéctica – conflito de ideias e argumentos para se chegar a um consenso;
 Hermenêutico – interpretação e análise do contexto histórico, social e da
linguagem;
 Analítico – analisa internamente as estruturas da linguagem.

Exigências da reflexão Filosófica


Não é qualquer reflexão, ela tem suas exigências. Dermeval Saviani aponta três
exigências para que possamos caracterizar uma reflexão filosófica.
a) A radicalidade
Por exemplo, várias pessoas dirigem, algumas bem, outras nem tanto. Algumas correm
com seus automóveis, mas o automobilismo busca superar os limites do piloto e do
automóvel, desafiando a velocidade. O mesmo poderia ser dito sobre a radicalidade da
reflexão filosófica. Voltemos ao exemplo anterior: Ao se perguntar se fica com a garota
mais bonita ou com a que é boa companhia, você estende sua reflexão buscando seus
fundamentos, buscando superar os limites, buscando as raízes de sua forma de pensar e
se pergunta: O que é, afinal das contas, beleza? O que é uma boa companhia? O que é
bom ou mal?
b) A sistematização

Por exemplo, na computação. O mesmo se pode afirmar sobre a reflexão filosófica, é


preciso que as ideias tenham relações umas com as outras, que não sejam contraditórias
ou incoerentes, que se mostrem bem fundamentadas. Isso significa que “a filosofia
trabalha com enunciados precisos e rigorosos, opera com ideias e conceitos obtidos por
procedimentos de demonstração e prova, exige fundamentação racional do que é
enunciado e pensado.
c) A abrangência
A reflexão filosófica, como dizia Hegel, é como a coruja de Minerva que alça seu vôo
ao entardecer. Alçar vôo significa ver de uma forma mais ampla. Olhar aquilo que não
foi olhado no todo, mas só nas partes. A Filosofia alça vôo ao entardecer, pois sendo um
procedimento de investigação sistemático e crítico, só pode analisar os fatos quando
estes já aconteceram.
Distinção entre a Filosofia e a Ciência

Quanto à principal diferença entre Ciência e Filosofia, podemos apresentar o seguinte: a


filosofia preocupa-se em buscar a verdade racional, abstrata, reflexiva, contemplativa,
enquanto a Ciência busca a verdade por meio da observação e da experimentação. Por
fim, embora a Filosofia e a Ciência tenham tomado rumos diferentes, avanços
científicos como, por exemplo, clonagem e células tronco, precisam passar pelo crivo
filosófico (Bioética discussão acerca dos novos problemas impostos pelo
desenvolvimento tecnológico) para análise quanto a seus benefícios e/ou malefícios, de
fato, à vida humana, demonstrando, assim, que ambas ainda mantêm uma estreita
relação.
Educação
No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e
valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A
educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por
cada indivíduo ao longo da sua vida. Na qual é fundamentada nas acções e influências
exercidas voluntariamente por um ser humano em outro, normalmente de um adulto em
um jovem. Essas acções pretendem alcançar um determinado propósito no indivíduo
para que ele possa desempenhar alguma função nos contextos sociais, económicos,
culturais e políticos de uma sociedade.
A filosofia da educação
O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenómeno educativo e o
funcionamento da sociedade, e vários pensadores dele se ocuparam. Uma das grandes
questões da filosofia da educação é a dicotomia entre a educação como transmissão do
conhecimento versus a educação crítica, como um incentivo à habilidade questionadora
por parte do aluno. Como se conhece e o que significa conhecer também são questões
abordadas e problematizadas pela filosofia da educação.
Axiologia de Valores
A Axiologia é uma área da Filosofia que estuda os valores Humanos e entre eles
destaca-se a Ética como Valor Vital. “Os valores absolutos, universais da verdade, da
bondade, do ser, do amor, da justiça, da honestidade da solidariedade e da vida, hoje não
brilham mais em nossas consciências e nem em nossa sociedade. Com o eclipse destes
valores fundamentais, uma noite nebulosa, estendeu seu véu sobre nossa cultura e sobre
nossas instituições. Sem estas estrelas-guia agora andamos tateantes num mundo
confuso, desorientado, caótico, desesperado.”
Valores
Valor é um termo de difícil definição. Etimologicamente vem do grego; Axios e do
Latim, Aestimabile. Que quer dizer significação, não indiferença, estima. Daí vem à
área de estudo da Filosofia denominada Axiologia, que investiga a questão dos valores
humanos.

O pensamento educacional na Antiguidade grega

Esparta e Atenas, ao mesmo que foram as principais cidades gregas, formaram uma das
maiores antíteses da Idade Antiga. As duas cidades eram totalmente diferentes: a
maneira de fazer política, a importância da guerra, das artes, da cultura, a mentalidade,
etc.
A educação espartana
A educação dos espartanos visava a fazer de cada indivíduo um soldado. O recém-
nascido que apresentasse defeito para a vida militar era morto por ordem do Estado. A
educação espartana, que recebia o nome técnico de agogê, apresentava as
particularidades de estar concentrada nas mãos do Estado e de ser uma responsabilidade
obrigatória do governo. Estava orientada para a intervenção na guerra e a manutenção
da segurança da cidade, sendo particularmente valorizada a preparação física que visava
fazer dos jovens bons soldados e incutir um sentimento patriótico. Nesse treinamentos
educacional eram muito importantes os treinamentos físicos, como salto, corrida,
natação, lançamento de disco e dardo. Nos treinamentos de batalha, as meninas se
dedicavam ao arco e flecha. Já os meninos eram especialistas em combate corporal,
assim como em tácticas defensivas e ofensivas.
Educação em Atenas
Em Atenas, após a adopção do alfabeto iónico, totalmente fonético, que se tornou
comum a toda Grécia, teve um esplêndido florescimento em todos os campos: da poesia
ao teatro, da história à filosofia. A educação assumia em Atenas um papel-chave e
complexo, tornava-se matéria de debate, tendia a universalizar-se, superando os limites
da polis. Numa primeira etapa, a educação era dada aos rapazes que frequentavam a
escola e a palestra, onde eram instruídos através da leitura, da escrita, da música e da
educação física, sob a direcção de três instrutores: os gramatistas (mestre), o kitharistes
(professor de música), o paidotribes (professor de gramática). O rapaz era depois
acompanhado por um escravo que o controlava e guiava: o paidagogos. Depois de
aprender o alfabeto e a escrita, usando tabuinhas de madeira cobertas de cera, liam-se
versos ricos de ensinamentos, narrativas, discursos, elogios de homens famosos, depois
os poetas líricos”que eram cantados.
A teoria educacional dos Sofistas
Em poucas palavras Sofista significa educador. Não educação popular, mas formação
de elites (educação dos nobres), de chefes políticos. Para se ter esta instrução, pagava-
se, por vezes, bastante caro. Esses mestres eram itinerantes, circulavam de terra em
terra, tinham acesso a várias formas culturais, aos usos e costumes de diferentes povos e
lugares. Desse contacto tiveram oportunidade de comparar as diversas instituições
políticas, éticas e religiosas. Os sofistas ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a
defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrárias sobre o
mesmo para que dessa forma conseguisse seu espaço. Outros filósofos ainda
acreditavam que os sofistas criavam no meio filosófico o relativismo e o subjetivismo.
A Teoria Educacional de Platão
Platão - Foi fundador da teoria da educação, da Pedagogia. E sobressaiu a reflexão
pedagógica associada à política. Organizou o ensino e investigação sistemáticos. A
pedagogia está baseada em sua filosofia, a qual, por sua vez, assenta em sua concepção
das Ideias que são o fundamento último e a essência da realidade. Predominam as ideias
éticas, a preocupação da justiça. Platão valorizava os métodos de debate e conversação
como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam
descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria
funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar
esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. O fim da educação para
Platão, a formação do homem moral, e o meio é a educação do Estado, na medida em
que este representa a ideia de justiça. Platão pede a criação de um comissário de
educação, encarregado de inspeccioná-la e dirigi-la e a criação de professores especiais.
A teoria educacional de Aristóteles
A educação, para Aristóteles, é um caminho para a vida pública. Cabe à educação a
formação do carácter do aluno. Perseguir a virtude significaria, em todas as atitudes,
buscar o "justo meio". A prudência e a sensatez se encontrariam no meio-termo, ou
medida justa – "o que não é demais nem muito pouco", nas palavras do filósofo
Em ambos os casos o objectivo final era obter a virtude. "Em suas reflexões sobre ética,
Aristóteles afirma que o propósito da vida humana é a obtenção do que ele chama de
vida boa. Isso significava ao mesmo tempo vida ‘do bem’ e vida harmoniosa." Ou seja,
para Aristóteles, ser feliz e ser útil à comunidade eram dois objectivos sobrepostos, e
ambos estavam presentes na actividade pública.
A Teoria Educacional de Sócrates
Suas ideias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por
outros filósofos que conviveram com ele. Sócrates se fazia acompanhar frequentemente
por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para
Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os
demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controlo
pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. O papel do
educador é, então, o de ajudar o discípulo a caminhar nesse sentido, despertando sua
cooperação para que ele consiga por si próprio "iluminar" sua inteligência e sua
consciência. Assim, o verdadeiro mestre não é um provedor de conhecimentos, mas
alguém que desperta os espíritos. Ele deve, segundo Sócrates, admitir a reciprocidade ao
exercer sua função iluminadora, permitindo que os alunos contestem seus argumentos
da mesma forma que contesta os argumentos dos alunos. Para o filósofo, só a troca de
ideias dá liberdade ao pensamento e a sua expressão – condições imprescindíveis para o
aperfeiçoamento do ser humano.
A Teoria Educacional de Quintiliano
Quintiliano opõe-se à preceptoria particular e considera que a criança deverá começar a
frequentar a escola o mais cedo possível. De acordo com Quintiliano, o Mestre deverá
ser um homem de carácter e de ciência, na medida em que as suas atitudes e conduta
influenciarão de forma determinante o desenvolvimento do aluno. Por tanto, o objectivo
era a formação do homem bom, hábil no uso da palavra. O aluno apto para tal formação
deveria possuir a excelência moral inata, sem defeitos de carácter, o qual poderia ser
moldado através da disciplina de uma educação completa e profunda. Entretanto, Era
conhecido como advogado e professor de eloquência, tendo-se tornado o primeiro
professor pago pelo estado, no Império de Vespasiano. Ensinou Eloquência durante
duas décadas e teve alunos famosos como Plínio o Môço e o próprio Imperador
Adriano. Após deixar o ensino, Quintiliano redige o De Institutione Oratória, verdadeiro
tratado de educação intelectual e moral.
A descoberta da Infantilidade na Modernidade (O pensamento Educacional na
Idade Moderna)
A Teoria Educacional de Comenius
Comenius nasceu em Nivnitz, na Morávia em 28 de Março de 1592. Pertencente a uma
família religiosa evangélica, desde cedo é influenciado pela ideia da salvação e
redenção cristã. Objectivando a aproximação do homem a Deus, o objectivo central da
educação para Comenius era tornar os homens (em bons cristãos - sábios no
pensamento), dotados de verdadeira fé, capazes de praticar acções virtuosas estendendo-
se a todos: ricos, pobres, mulheres, portadores de deficiências. Para ele, a didáctica é, ao
mesmo tempo, processo e tratado: é tanto o ato de ensinar quanto a arte de ensinar. Para
Comenius a educação tem função regeneradora, pois restaura no homem a capacidade
original de desenvolvimento das potencialidades que lhe foram conferidas por Deus,
cabendo à escola assumir essa responsabilidade como princípio, estratégias e acções por
meio de bons livros-textos, bons professores e bons métodos.
Comenius deixa claro em sua (Didática Magna), que o “tudo” a todos não se trata do
conhecimento profundo de todas as artes e ciências, pois o homem tem um tempo de
vida breve e muitas das descobertas em si podem não ser úteis. O “tudo” a “todos”
refere-se ao conhecimento dos fundamentos, dos princípios, da estrutura e
funcionamento das manifestações naturais e artificiais, isso compete ao homem por
meio da educação, uma vez que sua missão não é de observador do mundo e das coisas,
mas actor.

A teoria Educacional em Jean Jaques Rousseau

Como destaca SANTOS (2019), Rousseau nasceu no ano de 1712, na cidade de


Genebra. Sua mãe faleceu após seu nascimento e aos 10 anos, perdeu o seu pai. De
origem pobre, precisou trabalhar desde muito cedo para se sustentar, marcando sua
infância e adolescência com muitas dificuldades. Em sua concepção ao constituir sua
essência natural, caberia ao homem seguir e obedecer a instruções do crescimento
natural do ser humano. Rousseau ao desenvolver suas pesquisas, destacou a importância
do desenvolvimento infantil individual, ou seja, desenvolver a capacidade de maneira
autónoma e racional. Rousseau apresenta uma nova proposta de educação, enfatizando a
necessidade de educar a criança para que se torne autónoma, ou seja, tornar-se sujeito e
dona de seu próprio destino, passando a pensar por conta própria.
A Teoria Educacional de Jean Henri Pestalozzi
Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em 12 de janeiro de 1746, falecendo em Fevereiro de
1827, grande educador suíço é autor de' importantíssimas obras educacionais como o
romance "Leonardo e Gertrudes" (1781-1787), "Como Gertrudes Ensina a seus filhos"
(1801), entre outros. O que diferencia o educador Pestalozzi dos demais é o seu
desprendimento material em favor do próximo. Sua luta sempre foi educar os mais
necessitados nem que para isso tivesse de se privar do que possuía. Nas palavras de
Giles (1987, p.189) “ele próprio viveu como mendigo para ensinar os mendigos a viver
como homens”. Vivia numa busca incessante de que o povo precisava ser educado, pois
estava convicto de que por meio da educação o homem deslancharia seu processo de
regeneração. Pestalozzi acreditava que a base da educação estava directamente ligada a
família. Pois, via o ambiente escolar como um lugar de segurança, afecto e sem
punições sendo uma extensão do lar. Contudo, acreditava que o amor era a força
salvadora capaz de realizar o ser humano por completo. Através de seu legado, muitos
ensinamentos podem ser extraídos para melhorarmos o caminhar da educação. As
inovações de Pestalozzi atingem o campo denominado como método intuitivo, o qual
compreende a criança como sujeito activo em seu processo de aprendizagem. Por meio
da relação homem-natureza, caminhando do concreto para o abstrato, o conhecimento e
trabalhado através do contacto com o meio, da experiência, da observação, das análises.
Com isto, Pestalozzi valorizava a excursão ao campo, como pressuposto essencial para
o estudo.

A Teoria Educacional de Frobel

Froebel foi um dos primeiros educadores que considerou a infância como uma fase de
decisiva importância na formação do indivíduo. Viveu numa era de mudanças a respeito
da visão sobre as crianças, estando à frente desse processo na educação e por isso criou
o Kindergarten. Seu conceito de educação está embaçado em três elementos inter-
relacionados: Deus, Natureza e Homem. Por meio da educação, apresentada em sua
totalidade – isto é, como ensino, doutrina e educação propriamente dita – o homem deve
levar de forma magnânima à sua consciência e à sua actividade de sua vida o sentimento
de que ele, assim como a Natureza, procede de Deus, depende de Deus e em Deus
encontra seu apoio e descanso. Deve, também, a educação conduzir o homem a uma
clara visão de si mesmo, da Natureza e da sua união com Deus. Entretanto, Froebel
apresenta o que acredita ser o sistema educacional que promoverá o que de melhor há
no homem. Suscitar as energias do homem, ser progressivamente consciente, pensante e
inteligente, ajudá-lo a manifestar sua lei interior, o divino que há nele com toda pureza e
perfeição, com espontaneidade e consciência nisso consiste a educação do homem. Ela
nos dá, para esses fins, o caminho e os meios. os objectivos dessa educação, estão
presentes elementos que caracterizam o trabalho educacional de Froebel, como o
estímulo ao pensamento livre, à liberdade, à espontaneidade e à criatividade, o respeito
da individualidade de cada ser e a promoção da evolução do mesmo, por meio da
consciência de si mesmo, do mundo circundante e das relações entre ambos.

A Democracia e a Educação no século XX (Whitehead, John Dewey, Illich, Freire)

Democracia de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2003) quer


dizer: governo do povo; soberania popular. Doutrina ou regime político baseado nos
princípios da soberania popular e na distribuição equitativa do poder. A democracia,
porém, não é apenas um sistema político ou uma forma de organização do Estado.
Quanto a escola democrática é uma escola que se baseia em princípios democráticos,
em especial na democracia participativa, dando direitos de participação para estudantes,
professores e funcionários. Esse ambiente de ensino coloca os alunos como atores
centrais do processo educacional, os educadores participam facilitando as actividades de
acordo com os interesses dos estudantes.

A Democracia e a Educação para Whitehead


Alfred North Whitehead (1861 – 1947) foi um filósofo, lógico e matemático britânico.
É o fundador da escola filosófica conhecida como a filosofia do processo, actualmente
aplicada em várias áreas do saber, dentre outros na Ecologia, Teologia, Pedagogia,
Física, Biologia, Economia e Psicologia. O autor usa a metáfora da assimilação
(digestão orgânica), para explicar a natureza do aprendizado, como um processo
dinâmico em que ambos, o aprendiz e o que foi aprendido são transformados, como o
conteúdo biológico e o potencial energético da comida se transformam em valores
nutricionais e energia. Desta forma Whitehead diz que o que se aprende é definido
apenas como aquisição de informação e condicionamento de habilidades específicas. Na
imagem de assimilação o processo de conhecimento é recíproco, uma estrada em duas
mãos, onde o aprendiz e o aprendido são alterados. Caracteriza sua compreensão
dinâmica da educação e do aprendizado.
Whitehead acredita que a finalidade da educação deve ir além de um simples teste.
Ensinar significa levar o aluno por um caminho que poderá ser seguido durante a vida
toda e não somente por um determinado momento quando se faz um exame. A
avaliação serve para julgar a escola e não o estudante. Cada escola tem que ter o seu
próprio currículo, feito pelos docentes e atendendo a sua realidade e demanda.

A Democracia e a Educação para John Dewey


John Dewey nasceu em Burlington, no Vermont, EUA, a 20 de Outubro 1859, e faleceu
em Nova York, em 2 de Junho de 1952. Em 20 de Outubro de 1949. Em Democracia e
educação, John Dewey trata a educação simultaneamente como uma necessidade e
como uma função social, delineando seu aspecto geral como processo por meio do qual
os grupos sociais procuram manter a continuidade de sua existência.
A educação para John Dewey é o processo da renovação das significações da
experiência, por meio da transmissão, acidental em parte, no contacto ou no trato
ordinário entre os adultos e os mais jovens, e em parte intencionalmente instituída para
operar a continuidade social. Entretanto, o fim da educação não é formar a criança de
acordo com modelos preconcebidos nem orientá-la para uma acção futura, mas dar lhe
condições para que resolva por si própria seus problemas.

A democracia e a educação para Ivan Illich


Nascido em Viena em 1926, Ivan Illich é autor de muitas obras e artigos que, em uma
visão geral, tratam de questionar e contestar muitas das instituições e estruturas sociais
existentes (e consolidadas) ao longo do século XX. Illich sugere a criação de um
sistema alternativo e procura justificar tal proposta reflectindo sobre as inúmeras
iniciativas educacionais insensatas que, ao longo dos anos, foram (e ainda são)
incorporados à educação formal. Onde propôs uma nova teia de aprendizado, onde se
obtém o conhecimento por meio das situações do dia-a-dia e sem distinção de público,
combatendo qualquer indústria de formação.
Crítico das instituições, ele condenou a escola burocratizada, rigidificada
desinteressante. A escola que fragmenta o conhecimento e que é desconectada da vida
real dos alunos; que leva mais a dúvidas do que esclarece e clarifica a realidade. Neste
sentido ele pregava uma sociedade para a convivialidade.
A democracia e a educação para Freire

No pensamento freiriano, a democracia, antes de ser um método político, é um estado


humano de construção histórico-social, que se orienta na e para a humanização por meio
da educação e da política. Trata-se de um processo que não surge, não acontece, não é
imposto, nem mesmo ocorreria por uma suposta extinção do capitalista. É desse modo
que democracia é para Freire uma forma de vida Por outro lado, democracia seria
também uma questão de “consciência transitiva crítica”, descrita como a capacidade de
interrogação, inquietação e de dialogação, possíveis de se concretizarem somente no
meio urbano. A Educação da liberdade, da confiança, da crítica, da esperança e do
comprometimento, é a educação que advém do diálogo. Para Freire (ninguém educa
ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo
mundo).
Relação entre a Educação, Diálogo e Democracia: Paulo Freire e John Dewey
Ambos os autores são contra a qualquer forma de sociedade educação autoritária. No
que tange o disciplinarmente de alunos Dewey ressalta o quanto a autoridade desmedida
dos professores entrava o processo educacional e neste mesmo sentido Freire defende
que este doutrinalmente que os professores acabam por fazer vai contra a liberdade dos
sujeitos. Existe um forte diálogo entre Dewey e Freire, podemos perceber que a
pedagogia de Freire sofre influência em alguns aspectos importantes: o aprender
fazendo, o trabalho cooperativo, a relação entre teoria e prática, o método de iniciar o
trabalho educativo pela fala dos alunos.

As correntes da Educação
Idealismo e Educação
Como o próprio nome sugere, o idealismo é um conjunto de filosofias que se propõe a
idealizar, ou seja, construir um ideal de realidade. Para exemplificar poderíamos pensar
na idealização política: um cenário sem corrupção, em que as instituições funcionam
correctamente, as pessoas são assistidas pelos governos, todos os poderes cumprem o
seu papel e a sociedade também participa voluntariamente da tomada de decisões. Dessa
forma, dá para perceber que o mundo ideal (das ideias) não corresponde à realidade
prática. Embora existam várias divergências de pensamento, a subjectividade do “eu”
está sempre no centro de todas as teorias. Para entender como ela funciona, é preciso
identificá-la a partir de três sentidos:
a) Ontológico

A natureza da realidade pertence ao campo espiritual e a parte material. O que pode ser
sentida é apenas uma porção inacabada de algo maior. Dessa forma, a realidade perfeita
pertence à esfera das ideias.

b) Gnosiológico

Cada indivíduo interpreta a realidade de uma forma, já que todos são diferentes e
possuem diferentes formas de enxergar o mundo. Sendo assim, a realidade palpável é
determinada pela subjectividade de cada um.

c) Prático

O sentido básico é determinado pela acção. O que se inicia no campo das ideias se torna
uma espécie de manual para indicar como as pessoas devem agir no mundo.

Realismo e Educação
O realismo educacional como um dos tantos sistemas tradicionais do pensamento,
ditado de Aristóteles e reformulado, reinterpretado em quase todas as épocas. Contrários
ao idealismo de seu mestre, Aristóteles prega de maneira realista que as ideias estão nas
coisas, com sua própria essência. É também realista em sua concepção educacional;
expõem três factores principais que determinam o desenvolvimento espiritual do
homem: (disposição inata, hábito e ensino).
A filosofia realista contemporânea, também denominada realismo metafísico, é a
doutrina segundo a qual a realidade é completamente independente do ponto de vista
ontológico dos esquemas conceituais, das práticas linguísticas, das crenças, etc.
Tipicamente, as filosofias que aderem a este modo de pensamento acreditam igualmente
que à verdade reside nas crenças correspondentes a realidade.

Iluminismo e Educação
No século XVIII, uma nova corrente de pensamento começou a tomar conta da Europa
defendendo novas formas de conceber o mundo, a sociedade e as instituições. John
Locke. Segundo a sua obra Segundo Tratado sobre o Governo Civil, o homem teria
alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. No entanto, os
interesses de um indivíduo perante o seu próximo poderiam acabar ameaçando a
garantia de tais direitos. Foi a partir de então que o Estado surgiria como uma instituição
social colectivamente aceita na garantia de tais direitos. Para os iluministas a fé não
poderia interferir ou legitimar os governos. A difusão do iluminismo acabou abrindo
portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que
as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais actividades
económicas eram apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra.
Além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas
naturais de se organizar e equilibrar.

Pragmatismo e Educação
O pragmatismo, desenvolvido no século XIX por um grupo de filósofos norte-
americanos em Cambridge, Massachusetts, é uma corrente da filosofia muito estudada
até hoje em diversos países. Charles Sanders Peirce (1839-1914) em 1877-78 e
reformulada em 1905, o pragmatismo é um método filosófico cuja máxima sustenta que
o significado de um conceito (uma palavra, uma frase, um texto ou um discurso)
consiste nas consequências práticas concebíveis de sua aplicação. Isto quer dizer que
uma afirmação que não tenha qualquer relação com a experiência é desprovida de
sentido. Por conta disso, o pragmatismo presta contas ao filósofo alemão Immanuel
Kant (1724-1804), que dizia (na "Crítica da Razão Pura") que, se por um lado toda
experiência sem a forma do conceito é cega, o conceito sem o conteúdo da experiência é
vazio. Por exemplo, se eu digo "Domingos é honesto", isso só terá sentido se for
possível, observando o comportamento futuro de Domingos, comprovar a honestidade
por meio das atitudes de Domingos. Caso contrário, os máximos que poderíamos dizer
são que "Domingos tem sido honesto (até hoje) ". Mas o que nos interessa é o futuro,
sobre o qual podemos deliberar. Deste modo, a crença que temos a respeito da
honestidade de Domingos deve se fundamentar em fatos possíveis de serem observados.
E é por esta razão que só podemos conhecer realmente uma pessoa, amigo, parente ou
amante no curso do tempo e por intermédio de suas acções.

Reconstrutivismo e Educação
O Reconstrutivismo é uma teoria filosófica que sustenta que as sociedades devem se
reformar continuamente para estabelecer melhores governos ou redes sociais. Uma obra
de arte reconstrutivista baseia-se em obras e técnicas anteriores e desconstrutivistas, mas
as adapta a temas e estruturas clássicas, com o objectivo de criar obras de emoção e
significado genuínos. Desta forma, o reconstrutivismo (quando funciona) combina a
vitalidade e originalidade do desconstrucionismo com os confortos, prazeres e
recompensas do classicismo. O objectivo geral do reconstrutivismo é despertar o sentido
do Real em um mundo onde tudo foi demonstrado ser uma ilusão.

Behaviorismo e Educação
As teorias behavioristas sustentam uma perspectiva optimista e omnipotente da
educação, em que a base é a organização das situações, através da selecção e associação
de estímulos. Ao nível do ensino, explicam as aquisições dos alunos a partir dos
acontecimentos externos, como os métodos de ensino e as características estimuladoras
do ambiente escolar e familiar. Colocam ainda a ênfase no reforço como determinante
da aprendizagem. A educação behaviorista é uma filosofia de educação fundada sobre o
princípio que o ambiente influencia o comportamento. Assim, a modificação do
ambiente do estudante tem repercussões positivas sobre seu comportamento. Por tanto,
As teorias behavioristas clássicas centraram-se mais na aprendizagem animal do que na
humana, e nas situações de laboratório, mais do que de vida real. Por outro lado,
procuravam produzir com o ensino um resultado comportamental uniforme, de forma
manipulativa, esquecendo o papel do indivíduo e a variabilidade da resposta humana
face às situações.
Existencialismo, Fenomenologia e Educação
Segundo VAN MANEN, 1990 o existencialismo é uma filosofia moderna emergente
(filosofia da existência) do século XIX, inspirada por pensadores como Kierkegaard e
Nietzsche. Ao contrário da filosofia tradicional, que se concentra em instâncias
“objectivas” da verdade, o existencialismo se preocupa com os aspectos subjectivos ou
pessoais da existência. Na educação, existencialismo denota vagamente uma forma de
filosofar ligada ao pensamento curricular conceptualista, Há uma tendência equivocada
de separar essas duas "práticas" ou métodos, no entanto, evito isso porque na pesquisa
educacional, na maior parte, a fenomenologia é hermenêutica, ou seja, nossas descrições
de "experiência vivida" devem se esforçar para ser interpretativas. E a fenomenologia é
uma prática ou método filosófico de observação. Registro e interpretação da experiência
vivida por meio de descrições vívidas e detalhadas. A prática da fenomenologia busca
expor, descobrir ou revelar elementos universais da existência humana que estruturam
nossas situações empíricas particulares práticas. no que diz respeito a postura didáctico-
pedagógica do professor ao estar com seus alunos em sala de aula.
 Assumir uma postura fenomenológica na Educação é considerar o âmbito
educacional em toda a sua complexidade e reflectir sobre os modos como cada
um age e sente, de acordo “com as nuanças do seu sentir e como cada um vê o
mundo a partir de sua própria experiência e de sua cultura”.
 Esse acto de reflectir exigido na postura fenomenológica é preciso ser
explicitado. Ele diz de uma atitude da pessoa que se volta para “as experiências
vividas e toma ciência da trajectória percorrida e de si-mesmo vivenciando a
existência de si e do outro”.
 A fenomenologia oferece aos programas de ensino, os currículos de ensino, em
suma toda a acção pedagógica para que seja bem reflectida em função da
realidade, das dificuldades e interpretado como se fosse um fenómeno
Filosofia Analítica e Educação
É aquela actividade reflexiva, realizada, através de análise e de crítica, pelo ser
pensante, no exame do significado e dos fundamentos de conceitos, crenças, convicções
e pressuposições básicas, mantido por ele próprio ou por outros seres pensantes em
relação a educação. A filosofia analítica é discurso sobre o discurso: o filósofo reflecte,
não sobre a natureza e a história (para continuar com nossos exemplos anteriores), mas
sim sobre o que cientistas naturais e historiadores dizem acerca da natureza e da
história. Existem quatro diálogos que geram para o trabalho do filósofo analítico
educação são:
 Analisar o conceito de educação dialogando com a psicologia filosófica e a
filosofia social. (II). Fazer aplicações da ética e da filosofia social na educação.
 Avaliar conceitos e pressuposições assumidas por psicólogos da educação sobre
os processos educacionais.
 Avaliar conceitos e pressuposições adoptadas no conteúdo e na organização do
curriculum e do aprendizado
Marxismo e Educação
Marxismo é um método de análise socioeconómica sobre as relações de classe e conflito
social, que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma
visão dialéctica de transformação social. Na segunda metade do século XIX, os
princípios intelectuais do marxismo foram inspirados por dois filósofos alemães: Karl
Marx e Friedrich Engels. Análises e metodologias marxistas influenciaram várias
ideologias políticas e movimentos sociais. O marxismo engloba uma teoria económica,
uma teoria sociológica, um método filosófico e uma visão revolucionária de mudança
social.
Filosofia Pós-moderna e Educação
Segundo AKIMPELU, 1993 o principal objectivo desta corrente filosofia em relação a
educação a é demonstrar a influência da ideia da filosofia pós-modernidade para o
conhecimento e, por conseguinte, para a educação. A pôs modernidade na esfera do
conhecimento e da educação possui uma dimensão crítica-reflexiva, principalmente
porque a expressão “pós-modernidade” problematiza o moderno e se faz presente em
muitas situações como ruptura da própria modernidade. A pós-modernidade
comprometida com a educação é que possibilita encontrar alternativas, na medida em
que a formação do educando construa bases em habilidades crítica-reflexiva para a
realidade contemporânea. Assim, com base na reacção e redefinição da cultura, a pós-
modernidade se propõe, no momento de crise da modernidade no campo da educação, a
mudanças cada vez mais rápidas. Os conflitos que se instalam no âmbito educacional
demonstram a tensão entre modernidade e pósmodernidade, pois os objectivos da razão
instrumental moderna condicionam a educação e as relações humanas ao exercício do
poder, que se estabelece nas escolas a partir do cenário da pedagogia tradicional.
Em busca de um paradigma educacional africano
James Africanus Beale HORTON
Horton – nasceu em 1835, perto de Freetown na Serra Leoa, de pais antigos escravos
dos Ibos. Horton nunca tinha sido professor ou ao menos trabalhado no sector da
educação por isso que ele nunca foi capaz de desenvolver ideias sobre didáctica,
metodologias, ele apenas limitou-se em aspectos relacionados com a política de
educação. Segundo ele, os africanos deveriam ter a oportunidade de fazer os seus
estudos secundários e universitários na própria África e não terem que viajar para a
Europa para continuarem os seus estudos, como era prática na altura em quase toda a
África. Insistia na ideia de que a escola secundária deveria ser de carácter oficial e geral.
Em todos os distritos educacionais deveria haver uma escola secundária. Os professores
formados pelo Estado para estas escolas deveriam, no mínimo, servir dez anos. Horton
insistia que o professor a quem chamava de  (master)  deveria ser insubstituivelmente
«africano» porque este estaria mais interessado em desenvolver o seu país que os
professores europeus. Horton foi um dos primeiros a exigir estabelecimentos
universitários para a África onde se ensinasse teorias e práticas de educação. Portanto,
ele mantinha uma certa visão realista em relação aos meios limitados do Estado para
construir novas escolas, ao mesmo tempo que aproveitava os estabelecimentos de
ensino existentes como ponto de partida.
Edward Wilmot BLYDEN
Edward Wilmot Blynden (1832-1912) nasceu em Saint-Thomas, Pequenas Antilhas
(Ilhas Virgens). Na transição entre sua infância e adolescência, Blyden decidiu se tornar
padre emigrando para os Estados Unidos em 1850 para ver o seu sonho frustrado ao ter
sua admissão recusada em uma escola teológica de nível superior por causa de sua cor.
Da mesma maneira, ele ajudou a fundar e editar o Freetown Repórter West African
(Freetown repórter da África Ocidental) entre 1874-1872, com objectivos explícitos de
colocar em prática os objectivos da unidade pan-africana ao afirmar que: “objectivo era
forjar um vínculo com os africanos ocidentais que falam inglês”.

Julius Kambarage NYERERE

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