Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Estados Federativos
Prof.ª Carla Moser
Prof.ª Sandra Helena Dallabona
Prof.ª Sonia Adriana Weege
2014
Copyright © UNIASSELVI 2014
Elaboração:
Prof.ª Carla Moser
Prof.ª Sandra Helena Dallabona
Prof.ª Sonia Adriana Weege
342.042
253 p. : il
ISBN 978-85-7830-835-3
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO..................................................... 3
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 3
2 ORIGENS DO MUNICÍPIO BRASILEIRO................................................................................... 3
3 O MUNICÍPIO NOS PRIMÓRDIOS.............................................................................................. 4
4 O MUNICÍPIO NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS.......................................................... 6
5 O MUNICÍPIO BRASILEIRO NA ATUALIDADE ..................................................................... 14
6 OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS E OS MUNICÍPIOS DE OUTROS PAÍSES..................... 15
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 19
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 20
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 21
VII
2 O PREFEITO, CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL................................................ 66
2.1 A INVESTIDURA........................................................................................................................... 66
2.2 A POSSE.......................................................................................................................................... 68
2.3 A REMUNERAÇÃO...................................................................................................................... 68
2.4 LICENÇA E FÉRIAS...................................................................................................................... 70
2.5 CONTROLE POLÍTICO-ADMINISTRATIVO........................................................................... 71
3 ATRIBUIÇÕES DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL..................................... 71
3.1 REPRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO......................................................................................... 72
3.2 SANÇÃO, PROMULGAÇÃO, PUBLICAÇÃO E VETO DE LEIS.......................................... 73
3.3 EXECUÇÃO DE LEIS E OUTRAS NORMAS............................................................................ 75
3.4 EXPEDIÇÃO DE DECRETOS E OUTROS ATOS ADMINISTRATIVOS............................... 75
3.5 APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE LEI................................................................................. 76
3.6 ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO MUNICIPAL ........................................................... 77
3.7 ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E ALTERAÇÃO DO ORÇAMENTO . .................................. 77
3.8 ARRECADAÇÃO, GUARDA E APLICAÇÃO DA RECEITA MUNICIPAL........................ 79
3.9 EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS ...................................................................................... 80
3.10 DECRETAÇÃO DE DESAPROPRIAÇÕES.............................................................................. 81
3.11 PRESTAÇÃO DE CONTAS E RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO................................. 82
3.12 COMPARECIMENTO E INFORMAÇÕES À CÂMARA....................................................... 83
3.13 CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA......................................................... 85
3.14 IMPOSIÇÃO DE PENALIDADES ADMINISTRATIVAS ..................................................... 85
3.15 EXECUÇÃO DA DÍVIDA ATIVA............................................................................................. 86
3.16 ORGANIZAÇÃO E DIRECIONAMENTO DO FUNCIONALISMO.................................. 86
3.17 DESPACHO DO EXPEDIENTE................................................................................................. 87
3.18 PUBLICAÇÃO DE ATOS OFICIAIS ....................................................................................... 87
3.19 GESTÃO DOCUMENTAL E EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES................................................ 88
3.20 REPRESENTAÇÃO A OUTRAS AUTORIDADES................................................................. 90
3.21 EXECUÇÃO DE ATRIBUIÇÕES DELEGADAS...................................................................... 90
3.22 REQUISIÇÃO DE FORÇA POLICIAL...................................................................................... 91
4 RESPONSABILIDADES DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL.................... 91
4.1 CRIMES DE RESPONSABILIDADE........................................................................................... 92
4.2 CRIMES FUNCIONAIS................................................................................................................ 94
4.3 CRIMES POR ABUSO DE AUTORIDADE................................................................................ 95
4.4 CRIMES COMUNS E ESPECIAIS............................................................................................... 96
4.5 CONTRAVENÇÕES PENAIS...................................................................................................... 97
4.6 RESPONSABILIDADE CIVIL...................................................................................................... 97
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 99
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 100
VIII
3.5 APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE LEI................................................................................. 108
3.6 ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO ESTADUAL ............................................................. 109
3.7 ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO................................................................ 110
3.8 ABERTURA DE CRÉDITOS......................................................................................................... 111
3.9 ARRECADAÇÃO, GUARDA E APLICAÇÃO DA RECEITA ESTADUAL.......................... 112
3.10 EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS .................................................................................... 112
3.11 DECRETAÇÃO DE DESAPROPRIAÇÕES.............................................................................. 114
3.12 PRESTAÇÃO DE CONTAS E RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO................................. 115
3.13 COMPARECIMENTO E INFORMAÇÕES À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA..................... 116
3.14 CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA.................................................. 116
3.15 IMPOSIÇÃO DE PENALIDADES ADMINISTRATIVAS...................................................... 117
3.16 EXECUÇÃO DA DÍVIDA ATIVA............................................................................................. 118
3.17 ORGANIZAÇÃO E DIRECIONAMENTO DO FUNCIONALISMO.................................. 118
3.18 DESPACHO DO EXPEDIENTE................................................................................................. 119
3.19 PUBLICAÇÃO DE ATOS OFICIAIS ....................................................................................... 119
3.20 GESTÃO DOCUMENTAL E EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES................................................ 120
3.21 REPRESENTAÇÃO A OUTRAS AUTORIDADES................................................................. 121
3.22 EXECUÇÃO DE ATRIBUIÇÕES DELEGADAS...................................................................... 121
3.23 REQUISIÇÃO DE FORÇA POLICIAL...................................................................................... 122
4 RESPONSABILIDADES DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL...................... 122
4.1 CRIMES DE RESPONSABILIDADE........................................................................................... 122
4.2 CRIMES FUNCIONAIS................................................................................................................ 122
4.3 CRIMES POR ABUSO DE AUTORIDADE................................................................................ 123
4.4 CRIMES COMUNS E ESPECIAIS............................................................................................... 124
4.5 CONTRAVENÇÕES PENAIS...................................................................................................... 124
4.6 RESPONSABILIDADE CIVIL...................................................................................................... 124
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 126
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 127
IX
2.1 CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA................................................................................. 154
2.2 VANTAGENS DA BUROCRACIA.............................................................................................. 157
3 A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA À
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL............................................................................... 159
4 CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL............................... 160
4.1 ADMINISTRAÇÃO VOLTADA PARA O CIDADÃO............................................................. 161
4.2 ADMINISTRAÇÃO ORIENTADA PARA OBTENÇÃO DE RESULTADOS........................ 162
4.2.1 A Legalidade, moralidade e eficiência............................................................................... 164
4.3 CONTROLE SOCIAL.................................................................................................................... 164
4.4 DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA................................................... 169
4.5 CONTRATO DE GESTÃO COMO COMPROMISSO DE RESULTADOS............................. 170
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 172
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 173
X
4.3.1 Presidência e Vice-Presidência da República................................................................... 215
4.3.2 Casa Civil............................................................................................................................... 215
4.3.3 Órgãos de Assessoria da Presidência da República........................................................ 216
4.3.4 Os Ministérios....................................................................................................................... 217
5 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA ..................................................................................................... 229
5.1 AUTARQUIAS FEDERAIS........................................................................................................... 230
5.2 AGÊNCIAS REGULADORAS..................................................................................................... 231
5.3 FUNDAÇÕES PÚBLICAS............................................................................................................ 232
5.4 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA...................................... 232
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 233
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 236
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 237
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 239
XI
XII
UNIDADE 1
A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará atividades que facilitarão a compreensão e apropriação dos
conteúdos apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A menor medida territorial reconhecida no Brasil é o município. Apesar
desta circunstância o município é o território que identifica o indivíduo, como
local de sua “naturalidade”, de residência, de trabalho, de convívio familiar ou
em sociedade.
Bons estudos!
UNI
a) um alcaide;
b) juízes ordinários;
c) vereadores (em câmaras);
d) almotacés, com funções administrativas subalternas;
e) Juiz de fora;
f) Procurador (advogado e também representante do município);
g) Homens bons.
4
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
NOTA
5
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Art. 167. Em todas as Cidades, e Villas ora existentes, e nas mais, que
para o futuro se crearem haverá Camaras, ás quaes compete o Governo
economico, e municipal das mesmas Cidades, e Villas.
6
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
Neste momento está claro que as decisões destinadas aos municípios eram
originadas totalmente do governo centralizador das províncias, os municípios
não tinham autonomia para gerir seus interesses nem mesmo tinham influência
política para tal, diferente do que representavam os municípios no momento
histórico do Brasil-Colônia quando detinham ações convergentes com as suas
finalidades.
[...]
3º) Sobre os casos e a forma por que pode ter lugar a desapropriação
por utilidade municipal ou provincial.
4º) Sobre a polícia e economia municipal, precedendo propostas das
Câmaras.
5º) Sobre a fixação das despesas municipais e provinciais, e os
impostos para elas necessários, contanto que estes não prejudiquem as
imposições gerais do Estado. As Câmaras poderão propor os meios de
ocorrer às despesas, dos seus Municípios.
6º) Sobre a repartição da contribuição direta pelos Municípios da
Província, e sobre a fiscalização do emprego das rendas públicas
provinciais e municipais, e das contas de sua receita e despesa. As
despesas provinciais serão fixadas sobre orçamento do Presidente da
Província, e as municipais sobre orçamento das respectivas Câmaras.
7º) Sobre a criação, supressão e nomeação para os empregos municipais
e provinciais, e estabelecimentos dos seu ordenados.
7
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
O cargo de prefeito foi criado pela Província de São Paulo, pela Lei no 18, de
11/04/1835, com o caráter de delegado do Executivo, e de nomeação do presidente da
Província (MEIRELLES, 2013, p. 38).
Segundo Basilio (2013), esta inovação foi seguida por outras províncias,
sugerindo uma evolução das funções legislativas e executivas, entretanto alerta
que por mais quatro décadas o município permaneceu à mercê do poder central
das províncias, situação modificada apenas com a proclamação da República.
Colabora com esta afirmação Basilio (2013, p. 4): “[...] em nada pôde
se verificar a autonomia municipal. O governo estadual elegia os prefeitos,
vigorando a lei do coronel, alinhado ao poder do Estado [...] as oposições eram
combatidas com truculência e rigor [...].”
UNI
8
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
9
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
NOTA
Estado Novo: Sistema Político de caráter ditatorial que foi instituído no país, na
pessoa do Presidente Getúlio Vargas, a partir de 10 de novembro de 1937. O Estado Novo
instituiu um período de despotismo que duraria até 29 de outubro do ano de 1945.
FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com/brasil-republicano/estado-novo/>.
Acesso em: 18 nov. 2013.
Art 29 - Além da renda que lhes é atribuída por força dos §§ 2.O e
4.11 do art. 15, e dos impostos que, no todo ou em parte, lhes forem
transferidos pelo Estado, pertencem aos Municípios os impostos:
II - de licença;
10
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
UNI
11
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
Não bastando isso, o AI-5 suspendia as garantias individuais ao permitir que o habeas corpus
perdesse a sua aplicação legal. A partir de então, autoridades militares poderiam prender e
coagir os cidadãos de forma arbitrária e violenta.
FONTE: Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/ai5.htm>. Acesso em: 18
nov. 2013.
[...]
Paulo Bonavides apud Moraes (2011, p. 289) afirma, “não conhecemos uma
única forma de união federativa contemporânea onde o princípio da autonomia
municipal tenha alcançado grau de caracterização política e jurídica tão alto e
expressivo quanto aquele que consta da definição constitucional no novo modelo
implantado no País com a Carta de 1988”.
12
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
O Código Civil Brasileiro traz igualmente em seu artigo 41, inciso III, uma
conceituação do que é o município, atribuindo a este a condição de pessoa jurídica
de direito público interno, trazendo-lhe a característica de ser o município criado
e extinto por lei e integrar os entes de administração direta juntamente com os
estados a União e o Distrito Federal.
14
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
UNI
UNI
15
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
16
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
18
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO BRASILEIRO
LEITURA COMPLEMENTAR
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico apresentamos:
20
AUTOATIVIDADE
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
O território brasileiro é sabidamente desigual. De norte a sul temos
diferenças sociais, culturais, econômicas e outras tantas, decorrentes de vários
fatores. Estas desigualdades acabam refletindo nas especificidades de cada
município.
[...]
[...]
23
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
24
TÓPICO 2 | O MUNICÍPIO E SUA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
3 CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO
O município, no Brasil, surge do território de outro município brasileiro.
O surgimento do município pode ocorrer de formas distintas sendo elas: o
desmembramento, a anexação, a incorporação e a fusão dos territórios.
[...]
25
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
26
TÓPICO 2 | O MUNICÍPIO E SUA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
ATENCAO
27
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
Divisão judiciária
O papel destes órgãos é semelhante, eis que representam o Poder Judiciário, nos territórios,
existe apenas uma diferença de nomenclatura adaptada a cada estado, respeitada a sua
especificidade.
28
TÓPICO 2 | O MUNICÍPIO E SUA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
UNI
29
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
LEITURA COMPLEMENTAR
FONTE: LACERDA, Norma et al. Planos diretores municipais: aspectos legais e conceituais.
Disponível em: <http://anpur.org.br/revista/rbeur/index.php/rbeur/article/view/135/119>. Acesso
em: 22 nov. 2013.
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos:
• Que o município tem competência para sua organização, esta lhe é atribuída
pela Constituição de 1988.
31
AUTOATIVIDADE
32
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A conquista da autonomia dos municípios no território brasileiro é um
processo construído de forma lenta e paulatina, com registros de uma evolução
entabulada pelos textos constitucionais.
2 AUTONOMIA MUNICIPAL
O município tem sua autonomia concedida pela Constituição, lhe sendo
prerrogativa a administração de seu território sem a submissão a qualquer outro
ente federado (estado ou União) no que diz respeito à gestão do interesse local.
33
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços
dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos
os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do
respectivo Estado e os seguintes preceitos (...)
34
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
UNI
Uma escola primária que certo município abra é de interesse peculiar, mas não exclusivo,
não privativo, porque a instrução interessa a todo o país.
O entrelaçamento dos interesses dos municípios com os interesses dos estados, e com
os interesses da Nação, decorre da natureza mesma das coisas. O que diferencia é a
predominância e não a exclusividade. (MEIRELLES, 2013, p. 11-112).
35
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Meirelles (2013) alerta que o município não pode criar impostos além
dos autorizados constitucionalmente, bem como, se o município pode instituir e
arrecadar impostos ele igualmente pode conceder isenções tributárias daqueles
que forem de sua competência, por estarem estas atividades inseridas no contexto
do interesse local.
UNI
Como o município tem amplo poder para criar serviços públicos e exercer o
poder de polícia administrativa para fiscalizar as atividades exercidas em seu território, sobre
os quais existe uma contraprestação da população para que possa acessá-los, ou fazerem
uso deles, a capacidade de impor taxas pelo município é igualmente ampla.
36
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos
consecutivos, a dívida fundada;
37
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
38
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
UNI
Entenda:
O descumprimento da ordem ou decisão judicial enseja a intervenção do Estado no
município, desde que reconhecido pelo Tribunal de Justiça.
Ordem Judicial é todo mandado expedido pela Justiça de que se faça, não se faça ou
permita que se faça alguma coisa, revestindo, geralmente, a forma de notificação.
Decisão judicial é o julgado pelos juízes do Poder Judiciário, na sua função jurisdicional.
39
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
40
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
41
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Para tanto, Martins (2004, p. 182) destaca que “[...] a questão urbanística
de interesse local não é privativa dos municípios, mas de competência
concorrente entre estes e a União”. Cabe ao município editar normas específicas
sobre esse tema “[...] e a União, competência para editar diretrizes [tomadas
aqui como sinônimo de normas gerais]”.
42
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
FONTE: VALENTIM, Ilda; WEEGE, Sonia Adriana. Organização municipal e legislação. In-
daial: Editora UNIASSELVI, 2011, p. 99-101.
43
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
5 SÍMBOLOS MUNICIPAIS
A Constituição de 1946 reestabeleceu os símbolos municipais.
Anteriormente estavam abolidos. As Constituições que sucederam a de 1946 os
mantiveram, inclusive a de 1988 e os encontramos em seu artigo 13, parágrafo 2º:
UNI
44
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
UNI
45
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços
dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos
os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do
respectivo Estado (...)
Subentende-se pelo descrito pelo autor que todas as demais leis municipais
são hierarquicamente inferiores à Lei Orgânica Municipal, ou seja, ou elas sofrem
sua influência ou dependem dela.
E
IMPORTANT
A lei orgânica não depende de sanção do prefeito, que também não pode vetá-
la. Aliás, o prefeito não tem nenhuma participação no seu processo de elaboração. A Lei
Orgânica Municipal é promulgada pela própria Câmara (assinada por todos os vereadores)
e deve fixar claramente as competências exclusivas do município e aquelas compartilhadas
com a União e o respectivo estado, bem como suplementar as legislações federal e estadual
naquilo que lhe couber (BERNARDI, 2011, p. 59).
Para que possamos compreender o item posterior deste tópico, que trata
da responsabilidade civil do estado onde nos concentramos como a representação
do estado sendo o município, precisamos conhecer um pouco mais de algumas
estruturas dentre elas temos os órgãos públicos e na sequência os agentes
públicos já que da existência daqueles e da ação destes surgem as situações de
responsabilidade civil, vamos a eles.
46
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
7 ÓRGÃOS PÚBLICOS
O órgão público é uma unidade que tem uma atribuição específica. Integram
esta unidade os agentes públicos, e tem estes no exercício de suas atribuições
nesta unidade a finalidade de atender a vontade do Estado. Relembramos que a
existência do Estado está centrada no seu objetivo primordial que é o de atender
ao interesse e às necessidades da coletividade.
UNI
1. Quanto à esfera de ação, podem ser centrais (que exercem atribuições em todo
território nacional, estadual ou municipal). Como exemplo temos as secretarias
municipais de saúde, educação, planejamento etc. E ainda temos os de esfera
ação local que atuam em parte do território como por exemplo os postos de
saúde.
47
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
8 AGENTES PÚBLICOS
Acadêmico(a), para que a Administração Pública cumpre seu papel, que é
o de atender às necessidades e ao interesse da coletividade por meio da prestação
dos serviços públicos, esta mesma administração necessita de pessoas que
executem estas atividades. Estas pessoas são denominadas de agentes públicos.
Segundo Di Pietro (2013, p. 585), “agente público é toda pessoa física que
presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Pública”.
48
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
1. agentes políticos;
2. servidores públicos;
3. militares; e
4. particulares em colaboração com o Poder Público.
UNI
No ordenamento jurídico brasileiro, sua aprovação está a cargo da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal. A emenda depende de três quintos dos votos em dois turnos de votação
em cada uma das casas legislativas (equivalente a 308 votos na Câmara e 49 no Senado).
Finalmente, uma vez aprovada pelas duas comissões, a emenda é votada pelos deputados,
e depois, o mesmo processo se repete no Senado, desta vez, com a análise por apenas
uma comissão, a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) e daí ocorre a
subsequente votação. Caso seja aprovado, o projeto se torna lei e passa a vigorar como
parte integrante do texto constitucional.
49
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Ao ser aprovada, a emenda constitucional pode alterar apenas determinados pontos, que
são:
• Um parágrafo
• Um tópico
• Um tema
50
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
(...)
51
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
UNI
52
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
subjetiva deve-se ver o nexo de causalidade. Como o tribunal de origem admitiu a ocorrência
de omissão do município em não fixar placa de sinalização de forma a suportar intempéries
naturais, foi mantido o dever de indenizar.
A queda de uma criança de quatro anos do terceiro andar de uma escola municipal obrigou
o município do Rio de Janeiro a indenizar a família pela perda, tanto, materialmente, quanto
moralmente, em R$ 80 mil. A menina deixava a sala de aula em fila com os demais alunos
no momento do acidente e não resistiu à queda. O STJ garantiu que o pagamento fosse
também a cada um dos avós da criança, assim como a seus pais (REsp 1101213). Para o
ministro Castro Meira, relator do caso na Segunda Turma, o Direito brasileiro não especifica
quais parentes podem ser afetados pela situação. A seu ver, cabe ao magistrado avaliar, em
cada caso, a razoabilidade da compensação devida pelo sofrimento decorrente da morte.
Por isso, os avós poderiam figurar como requerentes da indenização por danos morais.
Também foi garantida pensão mensal aos pais aplicando a jurisprudência do Tribunal
no sentido de que é devida a indenização por danos materiais em razão de morte ou
lesão incapacitante de filho menor, independentemente de exercício efetivo de trabalho
remunerado pela vítima. Nesses casos, a pensão deve ser fixada baseada nos limites legais
de idade para exercício do trabalho e também na data provável de constituição de família
própria da vítima, quando se reduz sua colaboração em relação ao lar original.
53
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
54
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
LEITURA COMPLEMENTAR
CIDADANIA
Estas três esferas possuem poderes diferentes, sendo que alguns são
específicos de cada uma, ou seja, exclusivos, outros são comuns às três esferas
(União, estados e municípios). Para tanto, estas competências devem estar
claramente definidas, evitando assim que uma esfera invada a competência da
outra, como no caso de reforma agrária em que só a União pode fazer, cabendo às
outras esferas colaborar, realizar parcerias etc.
Portanto, não existe hierarquia entre as três esferas, uma não é superior à
outra, todas são autônomas, embora os seus espaços sejam diferentes e tenham
abrangência diversa.
A União abrange todo o território do país, os estados por sua vez possuem
territórios menores que estão dentro da União, já os municípios tem territórios
menores ainda inseridos dentro dos estados, ou seja, uma esfera está dentro da
outra.
55
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
TIPOS DE COMPETÊNCIA
56
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
Legislativa
Tributária
57
UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Financeira
Administrativa
58
TÓPICO 3 | AUTONOMIA E COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
FONTE: TEIXEIRA, Elenaldo Celso. Competência dos municípios. Disponível em: <http://www.
educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cidadania/0062.html>. Acesso em: 27 dez. 2013.
59
RESUMO DO TÓPICO 3
Acadêmico(a), ao final deste tópico você pode:
60
AUTOATIVIDADE
61
62
UNIDADE 2
EXECUTIVO E LEGISLATIVO
MUNICIPAL E ESTADUAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles,
você encontrará atividades que o(a) auxiliarão a fixar os conhecimentos
desenvolvidos.
63
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O município diferente do estado e da União possui, apenas, os Poderes
Executivo e Legislativo. Cada qual com suas atribuições e funções respeitando o
princípio da separação dos poderes.
65
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
2.1 A INVESTIDURA
Nos municípios com menos de 200 mil eleitores, vencerá o candidato que
obtiver a maioria dos votos. Havendo mais de 200 mil eleitores, a eleição pode
acabar sendo definida apenas em segundo turno, conforme explica Bernardi
(2007, apud VALENTIM; WEEGE, 2011, p. 117):
66
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
67
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
2.2 A POSSE
O candidato a prefeito que vencer as eleições deverá tomar posse de seu
cargo no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição, como dita o art. 29, inciso
III da CF (1988). Vejamos a definição de posse pelo autor Carvalho Filho (2013, p.
621):
DICAS
Caro(a) acadêmico(a):
Não esqueça que antes da posse é importante que o prefeito tome algumas providências, é
o que ensina Fernandes (2010, p. 62):
Passada a euforia pela vitória nas urnas, após meses seguidos de ingentes trabalhos de toda
uma equipe, sob sua coordenação pessoal e direta, o Prefeito eleito precisa, agora, “tomar pé
da situação”, compor uma assessoria tanto quanto possível competente, proba e honesta, e
traçar planos a curto, médio e longo prazos que viabilizem a consecução de metas voltadas
para o bem-estar e o desenvolvimento da comunidade que o elegeu.
2.3 A REMUNERAÇÃO
A remuneração na Administração Pública é classificada de acordo com a
titulação do indivíduo, como explica Meirelles (2003, p. 449):
68
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
69
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
Com relação às férias, pode o prefeito ter direito, caso assim conste na
Lei Orgânica Municipal. O autor Castro (2006, p. 188) traz um texto interessante
relacionado a esse assunto:
70
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
71
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
Não ocorrendo o veto, sancionada a lei, (de forma tácita ou expressa), ela
terá ainda de ser promulgada e publicada. “A promulgação é o ato pelo qual se
atesta a existência de uma lei, sendo que a lei somente entrará em vigor após a sua
promulgação e publicação” (ALKMIM, 2009, p. 662).
74
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
75
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
76
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
77
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
NOTA
78
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
79
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
NOTA
Caro(a) acadêmico(a):
80
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
81
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
82
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
83
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
NOTA
Acadêmico(a):
84
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
85
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
A dívida ativa, segundo a Lei Federal no 4.320 (1964) pode ser dividida em
tributária e não tributária. Sua classificação dependerá da origem da dívida, quando
advinda de tributos será tributária, quando advinda de outras situações não tributária.
Segundo o art. 61, §1º, "c" da Constituição Federal e art. 63, parágrafo
único, III e IV da Constituição Estadual, a competência para iniciativa
de Leis que disponham sobre servidores públicos (regime jurídico) e
sua organização administrativa e pessoal é, respectivamente, privativa
do presidente da república e do governador do estado, e, por simetria,
no caso do município, privativa do
prefeito, conforme a Lei orgânica municipal.
Ghellere Junior (2007, p. 29) entende que: “Somente o Município, na pessoa
do Prefeito, possui competência para legislar sobre os servidores no âmbito local,
organizando o quadro de servidores e estabelecendo seu regime jurídico”.
87
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
88
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
89
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
90
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
91
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
92
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
93
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
94
TÓPICO 1 | PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
95
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
97
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
98
RESUMO DO TÓPICO 1
Acadêmico(a), neste tópico vimos que:
99
AUTOATIVIDADE
100
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
O Estado e Distrito Federal, pela prescrição Constitucional, possuem três
poderes harmônicos e independentes entre si, que são: Poder Executivo, Poder
Legislativo e Poder Judiciário. O representante máximo do Poder Executivo
Estadual é o governador.
101
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
2.1 A INVESTIDURA
A investidura do governador ocorrerá por meio da eleição. As eleições
para governador realizar-se-ão no dia e mês previstos pela lei, e acontecerão
juntamente com a escolha de demais candidatos a outros cargos, a saber:
De acordo com a Lei nº 4.737 (1965, p. 1): “Art. 3º Qualquer cidadão pode
pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais
e legais de elegibilidade e incompatibilidade.”
2.2 A POSSE
A posse do governador e vice-governador ocorrerá na data estipulada
pelo artigo 28 da Constituição Federal (1988, p. 14, grifo nosso):
102
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
UNI
2.3 REMUNERAÇÃO
103
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
104
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
105
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
106
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
no caso de sanção tácita ou de rejeição de veto pela Casa Legislativa, se a lei não
é promulgada por ele dentro do prazo legal, cabe ao Presidente do Legislativo
fazê-lo.” (RESENDE, 2003, p. 3).
DICAS
“No Direito Constitucional positivo brasileiro, a sanção pode ser expressa ou tácita. A primeira
se verifica quando o Chefe do Poder Executivo, observando o prazo legal, assina o projeto
e, assim, manifesta seu assentimento. A segunda ocorre quando a mencionada autoridade
deixa esgotar-se o prazo sem assinar a proposição de lei, hipótese em que o seu silêncio
configura a sanção tácita.” (RESENDE, 2003, p. 2).
107
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
E
IMPORTANT
FONTE: (STF - ADI: 2966 RO, Relator: Min. JOAQUIM BARBOSA, Data de Julgamento:
06/04/2005, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 06-05-2005 PP-00006 EMENT VOL-
02190-01 PP-00178 LEXSTF v. 27, n. 319, 2005, p. 77-81 RTJ VOL-00194-01 PP-00171, grifo
do autor).
109
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
A Constituição Federal, art. 61, § 1º, inciso II, alínea b, determina como
competência singular do Presidente da República iniciativa de lei de matéria
orçamentária. Portanto, pelo princípio da simetria (como visto anteriormente)
a iniciativa de lei de matéria orçamentária, a nível estadual, é exclusiva do
governador do Estado. “[...] a iniciativa de se encaminhar os projetos de leis
orçamentárias compete privativamente ao Poder Executivo que exercerá essa
competência através de seu chefe, ou seja, o Presidente da República (União), o
Governador (Estados) e o Prefeito (Municípios) [...]. (CHAPIRO, 2011, p. 7).”
111
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
112
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
DICAS
113
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
114
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
115
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
116
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
117
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
118
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
119
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
120
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
122
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
Ensina o autor Costa (2001, p. 42, grifo do autor) que: “A função pública
é realizada na esfera de âmbito dos três poderes, e poderá resultar de eleição,
nomeação, contrato ou mera situação de fato.
123
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
NOTA
Contravenção
Toda infração ao Direito. Infração penal de mínima gravidade, a que se comina sanção
branda. (CUNHA, 2007, p. 72).
124
TÓPICO 2 | PODER EXECUTIVO ESTADUAL
Para os casos em que houver prejuízo devido à ação com culpa grosseira,
má-fé ou abuso de poder do governador, agente público, deverá ser paga
proporcional indenização moral e patrimonial.
125
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, caro(a) acadêmico(a), você estudou os seguintes conteúdos:
• Também o governador terá sua investidura ao cargo, caso seja eleito através do
voto direto dos cidadãos, no dia 1º de janeiro do ano seguinte às eleições.
• decretar desapropriações;
126
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Governador.
b) ( ) Presidente.
c) ( ) Deputado estadual.
d) ( ) Senador.
a) ( ) Impeachment.
b) ( ) Impechamentem.
c) ( ) Cassação dolosa.
d) ( ) Seção de condenação.
127
128
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O Poder Legislativo nos municípios fica a cargo da câmara de vereadores.
Os cidadãos municipais elegem democraticamente, através do voto, vereadores
para os representarem na Casa Legislativa.
Aos estudos!
2 CÂMARA MUNICIPAL
A organização político-administrativa brasileira está descrita na nossa Lei
Maior, a Constituição Federal, sendo dividida em três Poderes independentes e
harmônicos, conforme explica Carvalho Filho (2013, p. 452):
129
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
DICAS
Caro(a) acadêmico(a):
Para a prática dos seus atos e o pleno exercício de suas sessões e atividades
legislativas, administrativas e fiscalizadoras, a câmara municipal deverá ter a sua
sede própria ou poderá atuar no Paço Municipal (DIAS, 2005).
130
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
Com a eleição de novos vereadores, orienta Dias (2005, p. 25) que “Instalar-
se-á a Câmara Municipal, no dia 1º de janeiro, do ano seguinte ao da eleição
municipal, que é o início da legislatura.”
Para a câmara municipal existem três funções básicas, que são: a legislativa,
a fiscalizadora e a administrativa.
131
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
132
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
Esclarece o autor Gonçalves (2000, p. 38) que não deve esta Casa Legislativa
extrapolar de suas prerrogativas para legislar, afirmando que:
É oportuno dizer que não cabe à Câmara ditar normas que venham
a extrapolar o âmbito de sua atuação legiferante, isto é, legislar sobre
matérias de competência do Estado e da União. Com efeito, a Câmara
não poderá, por exemplo, elaborar lei versando sobre direito eleitoral,
pois neste caso ela será irremediavelmente inconstitucional, nula de
pleno direito e não surtirá qualquer efeito, já que é da competência da
União legislar sobre esse assunto.
133
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços
dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos
os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do
respectivo Estado e os seguintes preceitos:
[...]
IV - número de Vereadores proporcional à população do Município,
observados os seguintes limites:
a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um
milhão de habitantes;
b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios
de mais de um milhão e menos de cinco milhões de habitantes;
c) mínimo de quarenta e dois e máximo de cinquenta e cinco nos
Municípios de mais de cinco milhões de habitantes; [...]
NOTA
Edilidade
2.5 VEREADORES
Para o exercício do Poder Legislativo, elegemos nossos vereadores
que comporão a câmara municipal para um mandato de quatro anos com a
possibilidade de disputa à reeleição, é o que ensina Fernandes (2010).
134
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
135
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
136
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
137
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
DICAS
Acadêmico(a):
Não perca a oportunidade de entrevistar um vereador do seu município. Afinal, ele é seu
representante na câmara municipal.
138
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
2.7 PLENÁRIO
O plenário é um órgão da câmara municipal com atribuições próprias,
recinto legal e quorum a ser respeitado para as deliberações.
139
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
140
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
141
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
142
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
143
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
NOTA
Cassação:
Ato ou efeito de cassar, que é, por ato de império, retirar, suprimir ou desfazer algo, como uma
autorização, um direito, ou uma decisão. [...] Ato que determina a perda do mandato eletivo.
FONTE: Cunha (2007, p. 42)
144
TÓPICO 3 | PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
UNI
LEITURA COMPLEMENTAR
145
UNIDADE 2 | EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL E ESTADUAL
Como funciona
FONTE: CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Conheça a Câmara. Portal da Câmara Municipal
de São Paulo. Disponível em: <http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&-
view=article&id=4:o-poder-legislativo&catid=6:conheca-a-camara&Itemid=20>. Acesso em: 17
dez. 2013.
147
RESUMO DO TÓPICO 3
Acadêmico(a), você acabou de estudar os seguintes conteúdos:
148
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Função legislativa.
b) ( ) Função administrativa.
c) ( ) Função fiscalizadora.
d) ( ) Função executiva.
149
150
UNIDADE 3
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E
ÓRGÃOS FEDERAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles
você encontrará atividades que o(a) auxiliarão a fixar os conhecimentos
desenvolvidos.
151
152
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
“Na tentativa de melhor gerenciamento na administração pública e valorar os
agentes públicos, surge em momento oportuno, o sistema gerencial, doutrina ideológica
no Direito Administrativo que visa alcançar eficiência e eficácia.”
(FREITAS, 2011)
Caro(a) acadêmico(a)!
153
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
154
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
e) Hierarquia da autoridade
155
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
h) Especialização da administração
156
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
Objetivo
Base da burocracia Resultados previstos
principal
1. Caráter legal das normas.
2. Caráter formal das
comunicações. Previsibilidade do
3. Divisão do trabalho. comportamento humano.
4. Impessoalidade no Máxima
relacionamento. Padronização do eficiência da
5. Hierarquização da autoridade. desempenho dos organização.
6. Rotinas e procedimentos. participantes.
7. Competência técnica e mérito.
8. Especialização da administração.
9. Profissionalização.
10. Previsibilidade do
funcionamento.
157
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
UNI
Saiba mais sobre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, que
antecederam a Teoria Burocrática de Max Weber:
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios
semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os
métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração
Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando foi publicada nos Estados Unidos.
O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do
pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e
salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de
teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da
bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a “Grande Crise” todas as verdades até então
158
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola
de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de
acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa
os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer
as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então,
o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os
novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto
como Homo social. As três principais características desses modelos são:
O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.
O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem
biológica.
Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio,
e autorrealização.
159
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
160
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
UNI
161
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
162
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
E
IMPORTANT
163
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
164
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
165
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
UNI
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas
e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem
166
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas
Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de
despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de
subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no
prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão
solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
167
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no
que couber, as atribuições previstas no art. 96.
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados no inciso anterior.
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União;
168
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
169
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
170
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
E
IMPORTANT
171
RESUMO DO TÓPICO 1
172
AUTOATIVIDADE
173
174
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Compreender a gestão pública brasileira exige um conhecimento básico
da estrutura organizacional do Estado nas três esferas de governo. Reporta-nos a
uma reflexão sobre sua evolução e a reforma do Estado, destacando os fatos mais
relevantes que marcaram a gestão governamental federal e seus reflexos nos dias
atuais.
175
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
UNI
176
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
177
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
UNI
Res publica significa literalmente “a coisa que é do povo”. Politicamente, isso quer dizer que
há coisas que são de domínio público; a própria nação é de domínio público. Isso é verdade,
principalmente se contraposto ao conceito monarquista que subentende na prática o
conceito de que a terra e a nação pertencem a apenas um homem e aos agregados a quem
ele presenteia a seu bel-prazer. A nação pertence ao povo que a compõe: esse é o princípio
da democracia [...].
FONTE: Res publica. Revista Desafio’s, ano XII. Disponível em: <http://revistadesafios.
blogspot.com.br/2010/02/res-publica.html>. Acesso em: 15 dez. 2013.
178
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
O termo Accountability, que não apresenta tradução exata para a língua portuguesa,
refere-se ao termo da língua inglesa Account, oriundo do antigo francês acont ou aconter,
traduzido inicialmente para o inglês na forma do antigo verbo reckon (onde a tradução de to
reckon para o português significaria “avaliar, calcular, contar, orçar, considerar, computar,
concluir”).
A origem etnológica do termo em Francês remete ao Latim (onde a-cont, em uma tradução
simplificada para o português, significaria "a contar, a computar").
[...]
Sua característica linguística abstrata remota também ao conceito da esfera ética, onde o
termo Accountability apresenta significados variados.
179
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
180
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
• Executivo
• Legislativo
• Judiciário
• União
• Estados-membros
• Municípios
181
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
182
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
183
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
Assim sendo, de acordo com Chiavenato (2008, p. 103), é dessa forma que:
TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
185
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
186
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
187
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
FIGURA 4 – BUROCRACIA
188
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
189
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
7 FINANÇAS PÚBLICAS
Nesse tópico, o assunto em questão será abordado de forma sucinta, por
se tratar de matéria específica em outro Caderno de Estudos.
190
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
191
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
192
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
193
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
7.3 CONTABILIDADE
A importância da Contabilidade Pública aumenta a cada ano. Analisando-
se as estatísticas dos tribunais de contas, verificamos que cada vez mais as
punições aos administradores municipais ocorrem não por má fé, mas sim por
erros formais na escrituração de suas receitas e despesas.
194
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
E
IMPORTANT
195
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
Acerca desse tema, Tapscott (1997, p. 50-81) relata em seu texto a existência
de doze temas básicos que diferenciam a nova e a velha economia, na Era da
Informação:
196
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
197
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
A gestão pública para ser excelente tem que ser legal, impessoal, moral,
pública e eficiente
198
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
199
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
200
TÓPICO 2 | NOVA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA
FONTE: FERREIRA, André Ribeiro. Modelo de excelência em gestão pública no governo brasi-
leiro: importância e aplicação. In: XIV Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del
Estado y de la Administración Pública, Salvador-Bahia, 27-30 out. 2009. Disponível em: <http://
www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf>. Acesso em: 29
jan. 2014.
201
RESUMO DO TÓPICO 2
202
AUTOATIVIDADE
203
204
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)!
205
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
206
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
ATENCAO
207
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
208
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
• toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins
pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
• sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e
utilização de radioisótopos de meia-vida ou inferior a duas horas;
• responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa
(EC- 49/2006).
209
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
Observemos o caput dos artigos 215, 216 e 225 da Carta Magna de 1988, o
qual preceitua:
[...]
[...]
210
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
Direito Administrativo:
a) Desapropriação.
b) Requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em
tempo de guerra.
c) Água, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
d) Serviço postal.
e) Sistema monetário (administrativo-monetário) e de medidas, títulos
e garantias dos metais.
211
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
212
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
UNI
Administração Administração
Direta Indireta
213
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
214
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
• Secretaria-Geral
• Secretaria de Relações Institucionais
• Secretaria de Comunicação Social
• Gabinete de Segurança Institucional
• Secretaria de Assuntos Estratégicos
• Secretaria de Políticas para as Mulheres
• Secretaria de Direitos Humanos
• Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
• Secretaria de Portos
• Secretaria de Aviação Civil
• Secretaria da Micro e Pequena Empresa
• Órgãos de Consulta
Conselho da República
Conselho de Defesa Nacional
• Órgão Vinculado
Comissão de Ética Pública
Órgãos de Assessoramento Imediato
Advocacia-Geral da União
Assessoria Especial do Presidente da República
• Conselhos
Conselho de Governo
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES)
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
Conselho Nacional de Política Energética
Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes (CONIT)
• Outros Órgãos Integrantes
Controladoria Geral da União
FONTE: Disponível em: <http://www2.planalto.gov.br/presidencia/estrutura-da-presidencia/es-
trutura-da-presidencia>. Acesso em: 6 jan. 2014.
E
IMPORTANT
216
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
4.3.4 Os Ministérios
O Poder Executivo Federal conta em sua estrutura administrativa, com
o relevante papel dos ministérios, que contribuem na execução de políticas
de governo e públicas, designadas a atender às necessidades da coletividade,
priorizando o interesse público.
217
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
• Ministério da Cultura
• Ministério da Defesa
218
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
• Ministério da Educação
[...]
219
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
• Ministério da Fazenda
220
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
• Ministério da Justiça
221
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
222
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
• Ministério da Saúde
223
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
1. política internacional;
2. relações diplomáticas e serviços consulares;
3. participação nas negociações comerciais, econômicas, técnicas e culturais
com governos e entidades estrangeiras;
4. programas de cooperação internacional e de promoção comercial; e
5. apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e
organismos internacionais e multilaterais.
224
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
I - reforma agrária;
II - promoção do desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído
pelos agricultores familiares; e
III - identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das
terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos.
225
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
• Ministério do Esporte
226
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
227
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
• Ministério do Turismo
228
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
5 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
De acordo com Marinela (2010, p. 94), “A administração pública indireta
é composta por entidades que possuem personalidade jurídica própria e são
responsáveis pela execução de atividades administrativas que necessitam ser
desenvolvidas de forma descentralizada.”
229
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
• Autarquias.
• Empresas públicas.
• Sociedades de economia mista.
• Fundações públicas.
230
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
E
IMPORTANT
231
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
Pode se revestir de
Quanto ao tipo de qualquer tipo previsto Só pode ser do tipo sociedade
sociedade em lei; pode inclusive ser anônima.
unipessoal.
Algumas que prestem serviço
Responsabilidade
Estão sujeitas à falência. público não se sujeitam à
pela falência
falência.
FONTE: Junior (2010, p. 54)
232
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
233
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃOS FEDERAIS
234
TÓPICO 3 | ÓRGÃOS FEDERAIS E SUAS FUNÇÕES
É preciso, pois, evitar que a discussão dos temas do direito e sua relação
com a gestão não resvale em indevido e contraproducente embate entre categorias
de profissionais da administração pública e se limite à disputa corporativa de
espaços de poder.
235
RESUMO DO TÓPICO 3
236
AUTOATIVIDADE
237
238
REFERÊNCIAS
ABRUCIO, F. L. Para além da descentralização: os desafios da coordenação
federativa no Brasil. In: FLEURY, S. Democracia, Descentralização e
Desenvolvimento. Brasil & Espanha. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
ALAGOAS (Estado). Constituição do Estado de Alagoas, de 05 de outubro
de 1989. Estado de Alagoas: Gabinete Civil. Disponível em: <http://www.
gabinetecivil.al.gov.br/legislacao/Constituicao%20do%20Estado%20de%20
Alagoas.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2013.
239
BARCELOS, Kátia Silva Macêdo; CARVALHO, Nerci Márcia Rezende. O uso
do controle interno preventivo na melhoria da gestão pública tocantinense.
CONACI Conselho Nacional de Controle Interno. Artigo 09/2012. Disponível
em: <http://conaci.org.br/wp-content/uploads/2012/11/O-uso-do-controle-
interno-preventivo-na-melhoria-da-gest%C3%A3o-p%C3%BAblica-
tocantinense_13.11.2012.pdf>. Acesso em: 8 nov. 2013.
240
______. Decreto-Lei no 3.688, de 03 de outubro de 1.941. Lei das Contravenções
Penais. Planalto.gov.br. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto-lei/del3688.htm>. Acesso em: 10 nov. 2013.
______. Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. Planalto.gov.br. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acesso em: 28 out. 2013.
241
______. Lei no 9.051, de 18 de maio de 1995. Dispõe sobre a expedição de
certidões para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações. Planalto.
gov.br. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9051.htm>.
Acesso em: 3 nov. 2013.
242
______. Constituição de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 3 jan. 2014.
243
______. Emenda Constitucional no 18/98. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm>. Acesso em: 6 nov. 2013.
______. A reforma do Estado dos anos 90..., São Paulo: Editora, 1999. p. 19.
CANTARELLI, Margarida. DJMA. (rel). Jus Brasil. 2012. Disponível em: <http://www.
jusbrasil.com.br/diarios/40209068/djma-04-09-2012-pg-697>. Acesso em: 29 out. 2013.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 26. ed.
São Paulo: Atlas 2013.
CASTRO, José Nilo de. Direito Municipal Positivo. 6. ed. Belo Horizonte: Del
Rey, 2006. Disponível em: <https://goo.gl/xAaoW5>. Acesso em: 26 out. 2013.
COSTA, José Rubens. Manual do prefeito e do vereador. Belo Horizonte: Delrey, 2001.
245
COSTA, Agnaldo da Luz et al. O controle externo das contas públicas:
tendências atuais. Tribunal de Contas da União. 2003. Dissertação (Pós-
Graduação Lato Senso – MBA em Gestão e Políticas Públicas) – Grupo Ideal,
Fundação Getúlio Vargas, Macapá/AP, 2003. Disponível em: <http://portal2.tcu.
gov.br/portal/pls/portal/docs/2055730.PDF>. Acesso em: 8 nov. 2013.
CUNHA, Sérgio Sérvulo da. Dicionário compacto do direito. 5. ed. São Paulo,
Saraiva, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 21. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
______. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 26. ed. São Paulo:
Atlas, 2013.
______. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 21. ed. São Paulo:Atlas, 2008.
FACCIONI, Victor José. VII Encontro Nacional dos Órgãos de Controle Interno.
“O papel do controle interno e do controle externo”. CONACI Conselho
Nacional de Controle Interno. Brasília: 2011. Disponível em: <http://conaci.
org.br/download/vii_encontro_-_bras%C3%ADlia_df/O%20Papel%20do%20
Controle%20Interno%20e%20do%20Controle%20Externo%20-%20Painel%20
Victor%20Jos%C3%A9.ppt>. Acesso em : 8 nov. 2013.
FARIAS, Renata Cunha da Silva; SILVA, Regiane Cunha da; STAVIS, Alexandre.
Créditos Adicionais na Administração Pública: Análise da utilização dos créditos
adicionais e impactos no orçamento. INESUL. Disponível em: <http://www.inesul.
edu.br/revista/arquivos/arqidvol161334664520.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2013.
246
FARINELI, Jéssica Ramos. Desapropriação. InfoEscola Navegando e
Aprendendo. Disponível em: <http://www.infoescola.com/direito/
desapropriacao/>. Acesso em: 29 out. 2013.
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
JUSTEN, Marçal Filho. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.
MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 12. ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
Direito administrativo brasileiro. 28. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2003.
Direito municipal brasileiro. 17. ed. Atual. São Paulo: Malheiros Editores, 2013.
MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 12. ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 19. ed.
São Paulo: Malheiros Editores, 2005. ISBN: 85-7420-672.5.
MEZA, Maria Lucia F.G. de; FIJOR, Thiago F.A. Análise Comparativa das
Tecnologias Empregadas no Controle Patrimonial na Administração Pública.
ALTEC 2013. Disponível em: <http://www.altec2013.org/programme_pdf/1089.
pdf>. Acesso em: 13 nov. 2013.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
249
MOREIRA, Alexandre Magno Fernandes. Atos Administrativos. LFG.
2009. Disponível em: <http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.
php?story=2009041512372429&mode=print>. Acesso em: 27 out. 2013.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A reforma do Estado dos anos 90..., São Paulo:
Editora, 1999. p. 19.
PONTES, Daniele Regina; FARIA, José Ricardo Vargas de. Direito Municipal e
Urbanístico. Curitiba: IESDE, Brasil S.A., 2009. Disponível em: <https://goo.gl/
zJYJim>. Acesso em: 27 out. 2013.
250
RAMOS, Diego da Silva. Convocação para comparecimento do
prefeito à câmara. Função Fiscalizadora. Direito Positivo.com.br.
2009. Disponível em: <http://www.direitopositivo.com.br/modules.
php?name=Juridico&file=display&jid=287>. Acesso em: 30 out. 2013.
251
SILVA, José Afonso da. Dos Estados Federados no Federalismo Brasileiro.
Biblioteca Jurídica Virtual. Disponível em: <http://biblio.juridicas.unam.mx/
libros/4/1640/8.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2013.
______. Curso de direito constitucional positivo. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
252
THOMAS, Tárcio Ricardo. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao
setor público: uma visão dos profissionais da contabilidade dos municípios
da Amuplam. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso. (Pós Graduação Lato
Sensu em Controladoria e Gestão Empresarial do Departamento de Ciências
Administrativas, Contábeis, Econômicas e da comunicação) - Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, Ijuí, 2011.
Disponível em: <http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/
handle/123456789/484/TCC%20P%C3%B3s%20Controladoria%20e%20
Gest%C3%A3o%20Empresarial%20-T%C3%A1rcio%20Ricardo%20Thomas.
pdf?sequence=1>. Acesso em: 27 out. 2013.
253