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SEMINÁRIO: CONTROLE AMBIENTAL

SUMÁRIO

1 OBJETIVO.............................................................................................................................3

2 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL......................................................................5

3.1 Sistema 1..............................................................................................................................5

3.2 Sistema 2..............................................................................................................................5


4 ESGOTO.................................................................................................................................6

4.1 Sistema 1..............................................................................................................................6

4.2 Sistema 2..............................................................................................................................6

5 RESÍDUOS SÓLIDOS..........................................................................................................7

5.1 Sistema 1..............................................................................................................................7

5.2 Sistema 2..............................................................................................................................7

6 DRENAGENS PLUVIAIS....................................................................................................8

6.1 Sistema 1..............................................................................................................................8

6.2 Sistema 2..............................................................................................................................8

7 CONCLUSÃO........................................................................................................................9

8 REFERÊNCIAS...................................................................................................................10
OBJETIVO
Promover o aprendizado dos estudantes sobre as gestões práticas de saneamento
básico dos municípios. Possibilitando através da metodologia escolhida pelo aluno a melhor
compreensão dos aspectos que giram em torno dos problemas e soluções da área. Por meio da
pesquisa, reflexão e apresentação próprias e de outros colegas formas opiniões e tornar
possível a discussão de ideias e entendimento dos temas abordados.
INTRODUÇÃO

Ao passar dos anos, o avanço da sociedade humana vem trazendo consigo impactos
negativos ao planeta, ao custo do desenvolvimento o meio ambiente vem sofrendo
consequências cada vez piores. Mas junto disso, a tecnologia que também progrediu,
proporcionou a opção de diminuir cada vez mais tais impactos e evitar degradações maiores
no futuro. O trabalho se desdobrará sobre os controles ambientais relacionados ao saneamento
básico e saúde pública, água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem, implantados nas cidades,
dando uma breve descrição de como funcionam e esperando que os municípios os quais são
utilizados sirvam de exemplo para os demais, devido à grande importância não só da
preservação do meio ambiente, como também da segurança das pessoas em relação aos
problemas trazidos por falta de engajamento ao saneamento.
1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTAVEL

1.1. Sistema 1: Os rios são as principais fontes de captação de água, mesmo assim, é
necessário um bom tratamento na estação antes de ser distribuída, para garantir a
saúde da população. Devido aos altos graus de industrialização e urbanização, os rios
vêm ficando cada vez mais poluídos, dificultando e encarecendo o tratamento da
água. Uma das soluções para o problema é afastar as construções em volta e
reconstituir a mata ciliar. Isso não só trás de volta o que anteriormente já era algo
natural, como também melhora a qualidade das águas e o ecossistema em volta do rio.
Também, faz com que seja necessária uma menor quantidade de produtos químicos à
purificação da água. Um projeto desse tipo foi implantado na cidade de Jaraguá do
Sul/SC.

1.2. Sistema 2: O uso de água canalizada para lavagem de pátios, calçadas e até mesmo
veículos é um mau hábito apontado como um dos campeões de desperdício. O
Instituto Akatu pelo Consumo Consciente calcula que, se 1 milhão de moradores
deixassem de lavar suas calçadas por apenas um dia, a economia seria suficiente para
suprir as necessidades diárias de água da população da cidade de São Paulo. Pensando
nisso alguns municípios já implantaram uma lei que proíbe a lavagem de calçadas com
água tratada como é o caso do município de Goiânia-GORef-1. A desobediência à nova
legislação terá como penalidades a advertência por escrito e aplicação de uma multa no valor
de 521,55, caso o infrator seja pego mais uma vez desrespeitando a lei, o valor da multa será
sempre dobrado caso a infração seja novamente notificada. Ref-2

Ref. 1: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2019/02/28/camara-aprova-em-
primeira-votacao-lei-que-proibe-lavar-calcadas-em-goiania-com-agua-potavel.ghtml

Ref. 2: http://www.florianopesaro.com.br/usar-agua-limpa-para-lavar-a-calcada-e-
crime-ecologico/
2 ESGOTO
2.1 Sistema 1: Quando não há disponibilidade de um sistema coletivo de coleta e
tratamento de esgoto sanitário no local, é obrigatório que o cidadão disponha uma
solução individual, conforme dito na Política Nacional de Saneamento Básico. Uma
dessas soluções é o tanque séptico com filtro anaeróbico. Essa remediação é
visivelmente indispensável, já que permite que o esgoto seja tratado em locais onde há
precariedade de um sistema de saneamento básico, como também a reutilização da
água, fator muito importante para o meio ambiente. Tal procedimento é utilizado na
cidade de Timbó/SC, o que não impediu o SAMAE de fazer um projeto para um
sistema de esgotamento sanitário no futuro.

2.2 Sistema 2: Um dos principais resíduos após o tratamento de esgoto é o lodo, que
apresenta em sua composição, além das células microbianas nele desenvolvidas,
células de organismos patogênicos ao homem e metais pesados, portanto é um
potencial poluidor se não for disposto adequadamente.Ref-3 O município de Curitiba-PR
visando essa problemática, investiu na disposição ambientalmente correta instalando
uma usina que produz energia a partir da combinação entre resíduos orgânicos e do
lodo de esgoto gerado na estação de tratamento de esgoto Belém, em Curitiba. As
bactérias presentes no lodo de esgoto se alimentam do material orgânico e essa
combinação produz um gás com grande concentração de metano, que é considerado
um biogás de extrema qualidade. A usina é capaz de gerar 2,8 megawatts, o suficiente
para abastecer duas mil residências populares Ref-5. A SANEPAR (Companhia de
Saneamento do Paraná) também desenvolve o Programa de Uso Agrícola do Lodo de
Esgoto desde 2007. Nesse período, foram aplicadas cerca de 400 mil toneladas de
lodo. Isso equivale a cerca de R$ 60 milhões em benefício para a agricultura
paranaense, e evita desses resíduos serem lançados em aterros sanitários. Ref-4

Ref. 3: https://www.cnpma.embrapa.br/projetos/lodo/result.html
Ref. 4: https://site.sanepar.com.br/noticias/lodo-gerado-partir-do-esgoto-e-alternativa-
sustentavel-para-agricultura
Ref. 5: https://paranaportal.uol.com.br/cidades/482-usina-biodigestao-parana
3. RESÍDUOS SÓLIDOS
3.1 Sistema 1: Aterros sanitários são onde resíduos sólidos, popularmente chamados
de lixo em geral, são tratados e destinados a outros fins e/ou depositados. Tal obra
substitui os lixões a céu aberto que infelizmente ainda são encontrados em diversos
municípios pelo Brasil e no mundo. Esses aterros, apesar de não suficientemente
comuns, são extremamente necessários para o meio ambiente e controle ambiental
da região, uma vez que lá é possível controlar e tratar resíduos sólidos, gerando um
impacto menor na natureza e protegendo a saúde pública. Em Itajaí/SC há um
aterro sanitário implantado.
3.2 Sistema 2: Resíduos provenientes de serviços de saúde precisam de atenção
especial já que são diferentes dos convencionais. O tratamento destes é feito por
autoclavação onde são esterilizados por uma câmara hermeticamente fechada, que
se utiliza da alternância de vácuo e alta pressão e vapor de água com alta
temperatura. Esse sistema é muito importante pois dá o tratamento correto aos
resíduos que são mais difíceis de se lidar, além do processo não prejudicar o meio
ambiente, já que não são emitidos poluentes e total esterilização. Esse sistema está
sendo utilizado em Jaraguá do Sul/SC.
4. DRENAGENS PLUVIAIS

4.1 Sistema 1: As enchentes trazem diversos prejuízos econômicos para cidade, além
de afetar a população. Por causa disso, se vê necessário um sistema eficiente de
drenagem pluvial, principalmente em grandes cidades localizadas em regiões
baixas. Uma das maneiras mais eficientes atualmente é um sistema de proteção
contra cheias, que envolve uma infraestrutura para conter as águas, sendo elas a
construção de diques, casas de bombas e condutos forçados. Com isso é possível
minimizar os impactos das inundações, evitando danos maiores não só para o
ecossistema da cidade, bem como para a saúde da população, além de possuir
benefícios econômicos. Esse complexo é implantado e planejado para ser
expandido em Porto Alegre/RS, que além dessa possui outras tecnologias para
conter enchentes.

4.2 Sistema 2: O costume de pavimentar as ruas com asfalto impermeável exige um


sistema de escoamento superficial que afasta a água da chuva por meio de obras de
canalização que sobrecarregam os córregos receptores. Contudo, esta técnica vem
se demonstrando ultrapassada com o aumento da urbanização e a
impermeabilização do soloRef-6. A cidade de Curitiba-PR adotou uma moderna
solução para evitar esse problema, o pavimento permeável tem a capacidade de
reduzir o escoamento superficial permitindo a infiltração da água através dele, para
a penetração no solo ou captação e retenção para sua posterior reutilização ou
esvaziamento podendo ser contínuos ou modulares Ref-7. De acordo com os estudos
sobre o Coeficiente de Escoamento Superficial, o valor esperado de absorção do
pavimento permeável é de 60% da água das chuvas. O padrão de absorção é de
20% pelos blocos de concreto convencionais e de 5% pelo asfalto. “Esse bloco de
concreto permeável permite mais tempo para levar a água às caixas coletoras e
ralos. Como resultado, o pico de inundação é atenuado”, explica o professor de
Engenharia Ambiental Daniel Rigo, orientador da pesquisa. Ref-6. As camadas são
divididas em concreto e asfalta poroso, filtro granular, reservatório de pedra, filtro
geotêxtil (opcional) e o solo existente. O revestimento superficial poroso evita
empoçamentos, projeções d´água e aquaplanagem de veículos, além de reduzir
ruídos do tráfego. Sua utilização dá maior visibilidade das marcas pintadas na pista
Ref-8.
Cabe afirmar que o pavimento poroso tem menor resistência mecânica que o
pavimento impermeável convencional, por isso é 35 recomendável ser utilizados
em passeios, estacionamentos, quadras esportivas e ruas com pouco tráfego. Ref-7
Ref. 6: https://www.ufes.br/conteudo/pavimento-permeavel-que-reduz-alagamento-sera-
utilizado-na-barra-do-jucu
Ref. 7: https://www.prppg.ufpr.br/siga/visitante/trabalhoConclusaoWS?
idpessoal=41358&idprograma=40001016021P0&anobase=2017&idtc=8
Ref. 8: https://mid.curitiba.pr.gov.br/2018/00238310.pdf
CONCLUSÃO
Com isso, é possível refletir sobre a importância dos investimentos em controles
ambientais nos municípios, e por isso, o estudo nessa área. Se vê como as tecnologias
administradas por cada cidade se adequa às suas dificuldades. Porém, isso não deixa os
responsáveis isentos do foco em resolver os demais problemas existentes no território. É de
sumo valor governantes continuar os avanços e se espelhar nos demais municípios os quais
são exemplos para tais impasses serem resolvidos. A população não deixa de ter um papel
nisso tudo, já que deve se mostrar responsável com questões ambientais, e logo, demonstrar
interesse em mudar a realidade atual de sua cidade, fazendo assim um bom convívio entre
pessoa-estado para um bem maior do ecossistema.
REFERÊNCIAS
JARAGUÁ DO SUL NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE. Portal de Educação
Ambiental / SC, 13 de jun. 2019 Disponível em:
<https://www.educacaoambiental.sde.sc.gov.br/index.php/noticias/839-jaragua-do-sul-na-
preservacao-do-meio-ambiente>. Acesso em: 16 de jun. 2022.
AMBIENTAL ITAJAÍ. Ambiental. Disponível em:
<https://www.ambiental.sc/cidades/itajai>. Acesso em: 16 de jun. 2022.
AMBIENTAL JARUAGUÁ DO SUL. Ambiental. Disponível em:
<https://www.ambiental.sc/cidades/jaragua-do-sul>. Acesso em: 16 de jun. 2022.
O QUE SÃO MATAS CILIARES. WWF-Brasil. Disponível em:
<https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/matas_ciliares/>. Acesso
em: 16 de jun. 2022.
COMO FUNCIONA UMA FOSSA SÉPTICA. Ecobactérias, 11 de dez. 2019. Disponível
em: <https://www.ecobacterias.com/como-funciona-uma-fossa-septica/>. Acesso em: 16 de
jun. 2022.
AMBIENTAL SERVIÇOS. Ambiental. Disponível em:
<https://www.ambiental.sc/servicos/limpeza-urbana/tratamento-e-disposicao-final-de-
residuos/>. Acesso em: 16 de jun. 2022
FOSSA SÉPTICA OU ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO RESIDÊNCIAL:
QUAL A MELHOR OPÇÃO. Águas claras engenharia. Disponível em:
<https://aguasclarasengenharia.com.br/fossa-septica-e-ete-residencial/#:~:text=Fossa%20s
%C3%A9ptica%3A%20o%20que%20%C3%A9%20e%20como%20funciona&text=Neste
%20local%20a%20mat%C3%A9ria%20org%C3%A2nica,%C3%A9%20enviada%20para
%20disposi%C3%A7%C3%A3o%20final>. Acesso em: 16 de jun. 2022
ENTENDA O QUE É E COMO FUNCIONA UM ATERRO SANITÁRIO. Brkambiental.
Disponível em: <https://blog.brkambiental.com.br/aterro-sanitario/#:~:text=O%20aterro
%20sanit%C3%A1rio%20%C3%A9%20constru%C3%ADdo,o%20lixo%20causa
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APROVA O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO, INSTRUMENTO DA
POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO, E DÁ OUTRAS
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<https://leismunicipais.com.br/a/sc/j/jaragua-do-sul/lei-ordinaria/2012/652/6529/lei-ordinaria-
n-6529-2012-aprova-o-plano-municipal-de-saneamento-basico-instrumento-da-politica-
municipal-de-saneamento-basico-e-da-outras-providencias-2012-11-20>. Acesso em 16 de
jun. 2022.
PROCEMPA. Plano Municipal de Saneamento Básico Porto Alegre. Disponível em:
<http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmae/usu_doc/pmsb_2015_volume_1_diagn
ostico.pdf>. Acesso em 16 de jun. 2022.

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