Este documento discute como a Constituição Brasileira de 1988 trouxe proteção constitucional ao meio ambiente ao estabelecer o direito de todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ao inserir o meio ambiente como direito fundamental, isso teve consequências para toda a ordem jurídica, como tornar tal direito irrevogável.
Este documento discute como a Constituição Brasileira de 1988 trouxe proteção constitucional ao meio ambiente ao estabelecer o direito de todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ao inserir o meio ambiente como direito fundamental, isso teve consequências para toda a ordem jurídica, como tornar tal direito irrevogável.
Este documento discute como a Constituição Brasileira de 1988 trouxe proteção constitucional ao meio ambiente ao estabelecer o direito de todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ao inserir o meio ambiente como direito fundamental, isso teve consequências para toda a ordem jurídica, como tornar tal direito irrevogável.
Matrícula: 01402268 Curso: Gestão de Serviço Jurídico e Notariais
Nas últimas décadas, a preocupação com a prevenção e proteção ao
meio ambiente, bem como o desenvolvimento sustentável passaram a fazer parte da maioria dos textos constitucionais. E no Brasil não foi diferente. Em nosso país, o meio ambiente passou a ter uma tutela constitucional somente na Constituição de 1988, a qual inseriu um capítulo específico sobre o tema, observando-se, porém, que a questão ambiental é tratada em diversas outras partes do texto constitucional. E, para proteger tal direito, nossa Constituição Federal44 estabeleceu que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. A inserção de tal capítulo trouxe transformações para a questão ambiental em nosso país, conforme se passará a expor adiante. Ao tratar dos efeitos da constitucionalização, Virgílio Afonso da Silva45 destaca a unificação da ordem jurídica e a necessidade da sua simplificação. Para o referido autor, por meio da unificação, as normas constitucionais se tornariam, progressivamente, o fundamento comum dos diversos ramos do Direito. Do mesmo modo, a unificação acabaria relativizando a distinção entre direito público e privado, uma vez que a Constituição passaria a ser a base fundamentadora de todos os princípios da ordem jurídica. O segundo efeito destacado pelo autor consiste na denominada simplificação da ordem jurídica, uma vez que a Constituição passa a ser a “norma de referência” de todo o ordenamento jurídico. Logo, a Constituição Federal de 1988 fez muito mais do que simplesmente atribuir proteção constitucional ao meio ambiente. Ao inserir a dignidade da pessoa humana entre os fundamentos de nossa República, visando assegurar direitos como a vida digna e a saúde, considerando-os fundamentais. A Constituição criou o cenário perfeito para se chegar a uma conclusão importante: a de que o meio ambiente, além de ser matéria constitucional, é, também, um direito fundamental de todos os seres humanos. E, na medida em que o meio ambiente passa a ser considerado um direito fundamental autônomo, essa circunstância traz consequências para toda a ordem jurídica. Discorrendo a respeito das consequências do reconhecimento do meio ambiente como direito humano fundamental, Jorge Alberto de Oliveira Marum46 afirma que tal direito passa a ser irrevogável, eis que passa ele a se constituir como verdadeira cláusula pétrea do regime constitucional brasileiro.
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