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CAPÍTULO 1

Reflexões sobre o conceito de Psicologia Clínica na contemporaneidade


e métodos de pesquisa
Rosa Maria Stefanini de Macedo

As reflexões desse capítulo têm por foco o adjetivo “clínico”, no âmbito da


Psicologia, tendo em vista os vários significados que lhe têm sido atribuídos desde sua
criação e a importância desse conceito transversal para as práticas psicológicas, inclusive
para a pesquisa na área. Revendo a história da Psicologia como ciência, percebemos que o
termo Clínico foi inicialmente usado para compreender o comportamento dos sujeitos por
meio da observação e descrição pelos mesmos como estavam vivendo suas experiências, ou
seja, de que modo o que faziam permitiu apreender como percebiam o mundo e o que
pensavam dessa experiência (FIGUEIREDO, 1992, 2002).
Segundo Figueiredo, no final da sec. XIX, Piaget chamou de Método Clínico o
procedimento que usava para pesquisar como as crianças, seus filhos, construíam a noção
da
realidade. Na mesma época Freud tentando compreender o sofrimento de seus pacientes
queixosos de sintomas que não correspondiam aos conhecimentos neurofisiológicos, ou
seja,
não tendo explicação baseada nos aspectos orgânicos, entra em contato com as experiências
subjetivas individualizadas desses pacientes (FIGUEIREDO, 2002, p.82). O desejo de
compreender o que sentiam, e o desconhecimento das razões que pudessem produzir tais
sintomas, o levou a desenvolver, um modelo de interpretação dos relatos das vivências dos
sujeitos.
Criou então a teoria Psicanalítica cujo Método é Clínico na acepção em que foi
concebido por Hipócrates, há 2500 anos, dando origem ao nascimento da Medicina, prática
destinada a conhecer a origem das doenças procurando estabelecer seu diagnóstico e
prognóstico. O setting terapêutico criado por Freud encaixava-se perfeitamente no
significado da “kliniké” na medida em que se voltava sobre o indivíduo no divã para
compreender as causas de seus sofrimentos na dimensão subjetiva de suas experiências de
vida.
O século XIX marca o auge da clínica médica e abre espaço para o indivíduo da
modernidade, um ser singular que conquistou o direito de exercer sua singularidade.
Surgiram na época, final do século XIX e início do século XX, uma série de práticas
voltadas a compreender e explicar como os indivíduos percebiam o mundo com abordagens
diversas,
diferenciando-se da contemporaneidade basicamente quanto ao paradigma científico sobre
a
percepção da realidade.
Essa questão paradigmática levantou durante anos a discussão sobre ser a Psicologia
uma ciência e nesse embate a Psicologia Clínica diferenciou-se da Psicanálise,
declaradamente baseada no inconsciente, tentando ocupar um lugar entre as ciências, por
meio da criação de métodos de descrição e mensuração das características da personalidade
individual de acordo com o paradigma científico da Modernidade calcado sob três
princípios
básicos: simplicidade, referente à possibilidade de separar os componentes do fenômeno
para estuda-lo, a estabilidade dos fenômenos da natureza e a objetividade , isto é, a
capacidade do observador de conhece-los objetivamente e de mensurá-los, estabelecendo
leis que permitem sua previsão e controle.
O pensamento moderno, portanto, valorizou a categoria de sujeito e da experiência
da intimidade e da individualidade. Tal contexto propiciou o surgimento de uma Psicologia
Clínica para atender esse ser, sujeito individual, nos mesmos moldes da Medicina
(MOREIRA, ROMAGNOLI, NEVES, 2007).
A Psicologia se propôs como uma área da ciência tendo como objeto o indivíduo ou
grupo de indivíduos e como finalidade descrever, prever e controlar o comportamento
humano; prática normalizadora semelhante ao modelo médico, aplicada a várias situações,
com instrumentos adequados tanto para assegurar a colocação do homem certo no lugar
certo
no trabalho e organizações (Psicologia Organizacional), detectar problemas específicos de
aprendizagem e escolaridade, (Psicologia Educacional e da Aprendizagem) e diagnosticar a
personalidade por meio de técnicas objetivas propondo o tratamento psicológico adequado
para corrigir os déficits e os desvios do que considerado normal (Psicologia Clínica).
A Psicologia Clínica ficou então restrita a uma prática curativa, individual ou em
grupo, exercida em consultórios particulares de acordo com regras específicas relativas ao
setting terapêutico. Tendo surgido, como as demais ciências humanas, a partir das
mudanças produzidas pela revolução industrial, estava ligada aos interesses da burguesia
detentora do poder econômico, político e social. Em consequência a grande disseminação
da prática psicológica psicoterapêutica em busca do bem-estar individual e social se deu
para atender a demanda das classes dominantes econômica e culturalmente excluindo do
atendimento a maior parte da população. Aos indivíduos das classes menos favorecidas
quando com problemas de comportamento, “esquisitos”, diferentes do “normal” era
reservada a denominação de loucos sendo os hospícios o local de tratamento: alienados do
meio social, do convívio familiar recebiam, em geral, apenas tratamento medicamentoso, se
tanto! Já os mais privilegiados social, econômica e culturalmente, vistos como “neuróticos”
tinham à disposição os consultórios psicológicos e as clínicas particulares com tratamento
psicoterapêutico e medicamentoso, se necessário.
O movimento antimanicomial contribuiu grandemente para a desmistificação da
loucura ao insistir nas novas técnicas de abordagem a partir da compreensão que a doença
mental era um problema produzido pela interação de aspectos genéticos e ambientais,
resultando numa construção específica da realidade, individual, com variações que escapam
da ordem estabelecida como “normal”, porém, passível de entendimento, explicações e
mudança, por meio de tratamento adequado e inserção em contextos sociais que os acolhem
e apoiam como a família , por exemplo.
A partir de então a cultura “psi” se disseminou sobretudo nas classes mais favorecidas,
nas quais fazer análise se tornou um bem de consumo de status social, para pessoas
esclarecidas, buscando o autoconhecimento para o seu bem-estar, como comentam Lima et
al. (1983) no artigo: “Quem está pirando no Rio de Janeiro? “.
Com a loucura ressignificada como doença mental, passível de tratamento, e não de
exclusão, o sistema de saúde teve que modificar-se, abrindo-se então os hospitais dia e os
serviços de atendimento em postos de saúde a cargo da Psiquiatria e da Clínica Psicológica,
essa subordinada àquela.
Os psicólogos clínicos não preparados para exercer um atendimento adequado
nesses
locais em vista da formação recebida nos seus cursos universitários levaram para os
espaços
públicos o modelo clínico de consultório estabelecendo uma relação patronal psicólogo
paciente calcada no modelo de relação médica.
Já há mais de 30 anos essa autora discutia os contrastes resultantes da demanda
atrelada às classes sociais e a contrapartida na atuação do psicólogo clínico (MACEDO,
1986) atribuindo a essa situação uma crise de identidade da Clínica Psicológica. Entre nós,
o modelo de Psicologia Clínica trazido por profissionais de fora do país tinha um caráter
eminentemente psicoterapêutico e, como tal, fortaleceu a disseminação de consultórios e
clínicas psicológicas particulares. Assim, o currículo dos cursos de Psicologia priorizaram
essa tendência atendendo o interesse dos estudantes em sua maioria voltado para a clínica
particular como mostra pesquisa de Melo sobre o exercício profissional do psicólogo em
1975. Importante ressaltar que naquele então, já se percebia a grande ambiguidade em
relação ao adjetivo Clínico referido ao local de atuação mais do que à prática executada.
Pesquisa semelhante de Carvalho, em 1983, constatou que o “critério usado pelos
psicólogos para se definir como clínicos era na natureza da agência mais do que na natureza
da atividade exercida” (apud Macedo 1986 p. 14).
Na prática, o psicólogo se tornou um coadjuvante do psiquiatra atuando de acordo
com os critérios nosológicos que colocam o sujeito na condição inapelável de doente, uma
abordagem ligada ao estereótipo de déficit, incapacidade. De nosso ponto de vista é próprio
identificar essa postura como uma crise de identidade da Psicologia Clínica pelo fato de tal
denominação ser tradicional, consagrada na prática, embora nem conste formalmente como
subárea da Psicologia na classificação de áreas das Ciências Humanas onde é indicada
como Tratamento e Prevenção Psicológica.
O próprio Conselho Federal de Psicologia se incumbiu de esclarecer a natureza da
Psicologia Clínica solicitando a essa autora uma conceituação mais adequada, mais
condizente com uma atuação diferenciada, específica do psicólogo clínico. Tal
conceituação
foi publicada no Jornal do Psicólogo, do Conselho Federal de Psicologia:

O termo Clínica denota uma postura profissional, uma atitude diante do objeto de
estudo que implica a valorização da subjetividade do profissional e do objeto de
estudo, um envolvimento com o assunto tratado ao lado do cuidado com o
autoconhecimento e o auto- escrutínio, o conhecimento de seus vieses que envolvem
a preocupação com as ressonâncias pessoais, a responsabilidade pelas posições
assumidas e necessariamente a postura ética básica de respeito pelo outro como um
legítimo outro, distinto, diferente. Tal conceituação ancora-se no novo paradigma
científico subjetivista, construtivista que privilegia a interrelação psicólogo-cliente,
sobretudo por meio de uma escuta respeitosa, colaborativa, de construção conjunta
de significados que dá a oportunidade ao cliente de encontrar alternativas viáveis
para seu existir por meio das possibilidades criadas nessa coconstrução de
ressignificar suas dificuldades (MACEDO, 2004, p.3).

A partir dessa concepção de Psicologia Clínica, o tradicional da clínica, a dimensão


intrapsíquica se amplia para o homem em situação, contextualizado, produzido nas suas
interrelações sociais ao mesmo tempo que participa ativamente da produção das mesmas.
Não se trata simplesmente de uma relação dual do psicológico com o social mas da crença
de uma inter constituição que permite à Psicologia Clínica atuar como ação transformadora
comprometida com a justiça social na abordagem das questões de dor da população. É uma
Psicologia Clínica com uma dimensão social e política não atrelada a qualquer “setting”
específico, mas capaz de atuar nos mais diferentes contextos desde o consultório particular
até a praça pública. Isto porque a relação necessária estabelecida entre profissional-clientes
depende do que chamamos de uma postura, uma atitude que é Clínica no sentido de uma
escuta que considera a alteridade, acolhedora, cuidadosa, compreensiva, pautada na
intersubjetividade. Uma visão que implica a constituição relacional do self (GERGEN,
2010)
concretizando a compreensão de inter constituição oferecida por Maturana e Varela (2014)
como mutuamente generativos uma vez que o indivíduo se constitui na sociedade cuja
constituição é feita de indivíduos.
A pessoa do profissional, sua formação, postura ética mais do que setting ou
técnicas
específicas são os instrumentos fundamentais do trabalho que caracteriza a Clínica. Desse
ponto de vista é importante ressaltar sua responsabilidade ética na construção da realidade
uma vez que não atua como “expert” pronto a fornecer soluções para a vida alheia.
Ao deslocar o foco do intrapsíquico para o relacional, o homem concreto em seu
contexto social, a abordagem da Psicologia Clínica a nosso ver, se caracteriza como uma
Ação Social na medida em que é ação transformadora, criadora de novos contextos e por
essa razão também política.
Na literatura a esse respeito encontramos alguns autores de várias correntes
psicológicas com posições afins indicando que mudanças vem ocorrendo na conceituação
da
Clinica como Figueiredo (2004) ao defender uma clínica psicanalítica não presa a um lugar
a um sistema classificatório mas definida por sua ética e comprometida com a escuta do
interditado, do excluído. Para Féres-Carneiro e Lo Bianco (2003), por exemplo, a
Psicologia Clínica é uma identidade em permanente construção; defendem a ideia de
mudança na constituição do sujeito, daquele compreendido em sua realidade intrapsíquica
para um sujeito da sociedade. Nesse mesmo sentido, Neubern (2001) propõe uma Clínica
que considere o inter jogo entre o sujeito e o mundo social.
Vale lembrar, no entanto, as observações de Yamamoto (2009) quanto à
compreensão
superficial dessa conceituação que implica o social apenas como uma extensão da prática
clínica para incluir as camadas menos favorecidas da população, ou seja, apenas uma
prática
em outra escala. Esse é um risco que correm algumas instituições quando usam a
denominação de Clínica Social ao realizar atendimento gratuito ou com remuneração
simbólica para quem não pode arcar com os custos de uma psicoterapia ou Clínica
Expandida
quando o atendimento é realizado com populações vulneráveis, com acesso reduzido aos
bens sociais a que têm direito. Nesse caso é importante conhecer a conceituação de Clínica
com que realizam o trabalho a fim de entender o significado atribuído às suas práticas e
evitar
preconcepções como fizeram Lima e Macedo (2016) em sua pesquisa.
Na dimensão aqui proposta, a Clínica Psicológica mais do que passar por uma
mudança relativa ao setting e ao atendimento a camadas mais amplas da população também
teria que produzir uma inflexão teórica que fornecesse alternativas à abordagem do
fenômeno
psicológico ampliando os limites da dimensão política e da ação profissional do psicólogo
(YAMAMOTO, 2009 apud LIMA, MACEDO, 2016, p. 20).
É social a Clínica que considera as injunções da vida na sua concretude como
elemento básico da constituição de sujeito, sendo parte fundamental de como ele constrói
sua
realidade, da visão de mundo e de si mesmo, como mais ou menos capaz de manejar seu
destino em vista dos jogos de poder aos quais estamos todos sujeitos. Nesse sentido, é
também política, razão pela qual a caracterizamos como AÇÃO SOCIAL.
Importante, desse ponto de vista levar em conta as considerações de Moreira,
Romagnoli e Neves (2007) de que a clínica não sendo definida pelo local onde é feita, não
tem sua transformação garantida necessariamente pela simples substituição do contexto e
de
população reforçando a conceituação de Macedo (2004) de que é uma postura ética e
política,
que visando o empoderamento a capacidade de autocuidado se torna uma ação social no
sentido da mudança.
Alguns autores usam a denominação de Clínica Ampliada conceituação apresentada
por Campos (2000b) em sua tese de livre docência compreendida como a clínica do sujeito
com foco central nas pessoas em seu cotidiano do qual a doença é apenas um aspecto.
Sugere
passar “[...] da enfermidade como objeto de conhecimento e intervenção para incluir o
sujeito
no seu contexto como objeto de estudos e prática da Clínica” (p.5). Nessa concepção é
objetivo da Clínica também a promoção de saúde.
A denominação Clínica Ampliada foi introduzida no contexto das políticas públicas
preconizada pelo SUS como diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH). Aparece
como orientação aos gestores e trabalhadores do SUS na cartilha do Ministério da Saúde -
Rede Humaniza SUS (Brasil, 2008). Além de preconizar a valorização da subjetividade em
todas as práticas de atenção e gestão do SUS, chama atenção para com a cidadania e os
direitos dos cidadãos.
Aqui a concepção de Clínica se refere à ampliação da maneira de considerar os
indivíduos além da doença, com uma dimensão institucional que deve se aplicar a todas as
disciplinas da área de saúde; atribui, portanto, um significado diferente ao método clínico
daquele abordado nessa reflexão. Essa ampliação da Clínica quer dizer que a mesma não é
responsabilidade de um especialista isolado, porque o trabalho multiprofissional e a
construção de redes devem ser valorizados como uma forma de compartilhar entre a equipe,
atenção e gestão da saúde. Portanto o critério do SUS é de ordem técnica, visando à
humanização da área da saúde e enfatizando uma atitude clínica para todas as
especialidades
da equipe multidisciplinar, ou seja, recomenda foco no individuo, no doente em lugar da
doença como até então, passando teoricamente da posição de cura para de promoção de
saúde.
Nesse contexto a Clínica Psicológica é uma parte da equipe profissional podendo
atuar com certa dificuldade pelas limitações institucionais, segundo a concepção aqui
defendida pela autora (MACEDO, 2004). Além disso é pequena a preocupação dos cursos
de formação com a postura de promoção de saúde. Ao entrar no campo da Clínica tanto
para atender a demanda em contextos públicos ou privados, ou para pesquisar aspectos da
vida da população com vistas à promoção de saúde e melhoria da qualidade de vida, o
profissional clínico deve estar convencido que vai trabalhar: com a instabilidade,
intersubjetividade e a imprevisibilidade (VASCONCELLOS, 2010) das situações vividas
como defende o paradigma científico da pós modernidade. O ponto central do trabalho é a
crença na mudança, com as incertezas de que mudanças surgirão a partir das interrelações
estabelecidas no encontro Clínico, muito embora não se possa prever que mudanças serão
possíveis em função das experiências de vida do cliente. Desse ponto de vista é importante
ressaltar a competência do profissional no respeito à diversidade, sua responsabilidade ética
na construção conjunta da realidade.
A pesquisa qualitativa, por suas características, é a que melhor se adequa aos
estudos
clínicos. Ao assumir que o pesquisador tem uma atitude reflexiva, autorreferente, afirma o
caráter subjetivo da ação de pesquisar e seu envolvimento como instrumento fundamental
da
pesquisa. Além disso é uma pesquisa que se realiza nas situações onde ocorre o fenômeno,
portanto no ambiente natural, usa procedimentos metodológicos diversificados, em função
da natureza do objeto e dos objetivos da pesquisa e sobretudo parte de ...”perspectivas que
variam desde o pensamento em justiça social (DENZIN & LINCOLN, 2005), até
perspectivas ideológicas (LATHER,1991) , posturas filosóficas (SCHWANDT, 2000) e
diretrizes de procedimento sistemáticas (CORBIN & STRAUSS, 2007)”, como cita
Creswell (2010, p. 206). Além disso, as lentes teóricas estão sempre presentes dirigindo o
olhar do observador de acordo com conceitos de cultura, gênero, raça, crenças religiosas,
classe social. Por ser subjetiva, reflexiva é interpretativa visando sempre a construção
conjunta de significados pesquisador-pesquisado, inseridos no contexto social, histórico e
cultural em que acontece. A pesquisa qualitativa tem uma abordagem holística, procura
levantar os múltiplos aspectos do fenômeno na crença de que a verdadeira realidade é um
multiverso de visões todas possíveis e dignas de consideração em virtude de sua
complexidade.
Esperamos com esse livro demonstrar algumas das várias possibilidades de atuação
conforme a concepção de Clínica como Ação Social que propusemos, apresentando a
prática de pesquisas qualitativas com diversos métodos, na expectativa de contribuir para
uma identidade que diferencie a Clínica das outras áreas da Psicologia e com a convicção
de
que com isso estamos oferecendo meios que permitam ao profissional clínico a ampliação
de
recursos para o acesso e a compreensão dos fenômenos psicológicas.
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