Apresentacao.....
Armacao Treligada
Vigota Trelicada e Painel Trelicedo
Elementos de Enchimento
Capeamento e Armadura de DistribUiga0........n:n:mnnnnnnenn
Projeto e Carregamentos.
Tabelas de Armaduras Adicionais..
Obras de Referéncia
Execugo (Transporte e Manuseio, Escoramento, Nervuras
Transversais, Posicionamento em Servigo, Vigotas Justapostas,
Colocagao dos Elementos de Enchimento, Armadura
Complementar, Concretagem e Descimbramento) ...nuiuisisunsn
Bibliografia
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40 Apresentagao
Atualmente esta se tornando comum, nos pavimentos de edificacées, a utilizagao de vaos cada
vez maiores, e em muitos casos paredes de alvenaria sao dispostas diretamente sobre as lajes.
‘A melhor solugao técnica para esses pavimentos é 0 emprego de lajes nervuradas, nas quais é
eliminada grande parte do concreto abaixo da linha neutra.
Com a execucao das lajes nervuradas a partir de vigotas e painéis pré-moldados, as formas €
0s escoramentos sofrem reducées significativas, sendo, portanto, a melhor solucao técnica e
econdmica
O sistema de lajes treligadas, originario da Europa, foi implantado no Brasil buscando explorar
e superar as limitacées técnicas e econdmicas dos sistemas de lajes nervuradas pré-moldadas
utilizados até ento, possibilitando diversas aplicagdes de maneira racional e competitiva e uma
Stima relacao custo-beneficio.
As vigotas e paingis pré-moldados com armagdo treligada, denominados de vigotas e painéis
trelicados, permitem a perfeita solidarizacao das pecas pré-moldadas com o concreto moldado
in loco e também apresenta maiores vantagens e facilidades construtivas. E crescente o interesse
mundial pela utilizagao da armacao trelicada com os mais diversos objetivos: em obras residenciais,
industriais, comerciais, shopping centers, pontes, reservatérios, muros de contengio, entre
outros.
O presente manual segue os preceitos das normas pertinentes e conta com a colaboracao dos
parceiros envolvidos. Tem como objetivo oferecer informagdes essenciais por meio de exemplos
praticos, tabelas para colocagao de armaduras adicionais, contraflechas, opgdes de projetos,
dicas de execugao e cuidados basicos para que fabricantes, construtores, projetistas e pequenos
consumidores possam utilizar 0 processo com tecnologia, economia e qualidade. Armacdo Trelicada Nervurada
A armacao trelicada é uma estrutura metélica espacial prismatica em que se utilizam fios de aco
Belgo 60 Nervurado (CA6O), soldados por eletrofusao ou caldeamento, de modo a formar um
elemento rigido composto de duas trelicas planas, inclinadas e unidas pelo vértice superior.
€ constituida por um fio superior (banzo superior), que atua como armadura de compressao durante
a montagem e concretagem da laje trelicada, e pode colaborar na resisténcia ao momento fletor
negativo (em regides de apoio central); dois fios inferiores (banzo inferior), os quais resistem as
forcas de tracao oriundas do momento fletor positivo; as diagonais ou sinusoides, que, além de
funcionarem como armadura resistente as forcas cortantes (quando forem altas), servem para
promover uma perfeita coesao ou aderéncia entre 0 concreto pré-moldado da vigota e o concreto
do capeamento (moldado in loco).
Quanto as dimensées, ela possui altura, base, passo, saliéncia inferior, comprimento e diametro
dos fios. A altura (h) € a distdncia entre a superficie limite inferior (face inferior da saliéncia
inferior) e a superficie limite superior (banzo superior), perpendicular base e no eixo da
secao trelicada, dada em mm, A base (b) é a distancia entre as faces externas entre os fios que
compéem o banzo inferior, dada em mm, e mede entre 80 e 120 mm. Passo (p) é a distancia
entre eixos dos nés entre os agos que compéem a armacao treligada, dada em mm, e tem
sempre 20 cm, A saligncia inferior é a distancia entre a face inferior do banzo inferior e a
superficie limite inferior da armaco trelicada
$40 produzidas em trés comprimentos: 8, 10 € 12 metros, pois a partir desses valores é possivel
obter os comprimentos de vaos mais comuns em projetos.
Conetipico
Fic superior
Transversal
oy
Fins inferiores Armacao Trelicada
A tabela abaixo mostra as Trelicas Belgo padronizadas; as solicitagdes de trelicas especiais sero atendidas
mediante consulta.
Especificagées do Produto
Composigio/Fios
Modelo Designagio Altura “Superior Diagonal Linear
(yim) (8) (8D) (kg/m)
Tes. TR8644 80 60 42 0,735
TBBM TR8645 80 6,0 4,2 0,825
TB12M TR12645 120 60 4,2 0,886
1812R 1R12646 120 60 4,2 1,016
TB16GL TR16745 160 7,0 4,2 1,032
T316R TR16746 160 7,0 4,2 1,168
TB20L TR20745 200 7,0 4,2 4111
7320R TR20756 200 7,0 5,0 1,446
TB25M TR25856 250 80 5,0 1,686
TB25R TR25858 250 80 5,0 2,024
TB30M TR30856 300 80 50 1,823
TR30R TR30858 300 80 5,0 2,168
Comprimento: 8,10 e 12 m. Outras dimensées sob consulta.
A primeira coluna mostra os modelos diferenciados pela altura (h) da trelica e suas linhas: leve (L), média
(M), reforcada (R) e pesada (P). Exemplo: TB 8M — Trelica Belgo com 8 cm de altura, linha média. A segunda
coluna, segundo a NBR 14862, especifica a trelica (TR) discriminando novamente sua altura e, na sequéncia,
© diametro dos seus fios. Exemplo: TR 8645 — treliga com 8,0 cm de altura, fio superior @ = 6,0 mm,
diagonais 9 = 4,2 mm e fios inferiores = 5,0 mm.
WIM Vigota Trelicada e Painel Treligado
E 0 conjunto formado pela armacao trelicada, a ferragem adicional e a base de concreto, € 0 produto final
que devera ser entregue pelo fabricante ao cliente, juntamente com o elemento de enchimento e um projeto
de montagem.
Deve ser dimensionada para resistir aos esforcos apés a concretagem da laje, as também deve ter arigidez
necessaria para resistir ao transporte e 4 montagem.
Nas fabricas de laje, as vigotas so moldadas em formas de chapas metélicas de 3 mm de espessura, dobradas
tipo calha, com 12 ou 13 cm de base por 3 cm de altura. Geralmente, para pré-lajes, adota-se a base de
25 cm, e para paingis, base de 1,25 metro. Os comprimentos desta vigota serao definidos em projeto
fornecidos ao fabricante para que sejam produzidos no tamanho exato.
Dever ser montadas sobre cavaletes, formando, assim, uma pista de concretagem que deve ficar no minimo
40 cm do chao, facilitando o langamento do concreto, a desforma e a retirada das vigotas. As formas devern
estar sempre limpas e sem rebarbas, devendo ser protegidas com éleo antiaderente (desmoldante) antes
de cada concretagem. Devem-se sequir estes procedimentos para evitar que as vigotas sejam danificadas
quando forem retirades.
Deve-se garantir que ao menos 50% da armadura positiva chegue até o apoio e tenha um comprimento
suficiente para uma correta ancoragem. Isto é muito importante, pois significa ter uma boa aderéncia entre
© aco eo concreto, evitando, assim, que haja qualquer tipo de escorregamento do aco dentro do concreto,
garantindo a transferéncia de esforcos entre os dois materiais.
© concreto utilizado nessa base deve atender as especificagdes das normas NBR 6118, NBR 8953, NBR
12654 e NBR 12655, e sua resisténcia compressao sera no minimo de 20 Mpa ou aquela especificada no
projeto estrutural, prevalecendo o valor mais alto.
Utilizando-se um concreto com fck da ordem de 20 Mpa, podem-se retirar as vigotas das formas 16 horas
depois da concretagem, quando o concreto ja deveré ter atingido 4 Mpa.
Aos trés dias, a resisténciaja ultrapassa 10 Mpa e as vigotas esto liberadas para montagem. Pode-se utilizar,
também, o cimento ARI (alta resisténcia inicial), que proporciona maior rapidez na obtengdo das resisténcias.
Com 8 horas, a resisténcia jé é de 4 Mpa, e com 24 horas é de 14 Mpa, e as vigotas podem ser enviadas &
obra no dia seguinte ao de sua fabricacao. i
We 84en
Basede concreta
3adem
rmacutaadcional Vigota Trelicada e Painel Treligado
Os comprimentos desta vigota serdo definidos em projeto e fornecidos ao fabricante para que sejam
produzidos no tamanho exato.
© detalhe abaixo representa uma nervura de lajes com vigotas trelicadas:
io Minimo dos Elementos de Enchimento
12.813 cm
¢ Altura Util
¢: Altura Util para a2" Camada Vigota Treligada e Painel Treligado
Outras duas solucdes para lajes treligadas so: pré-laje treligada com placas de 25 cme 1,25 metro,
recomendadas em obras horizontals de grandes extensdes, como shoppings e tabuleiros de pontes, em que
arapidez de execucao é condigao essencial.
Largura
25cm
Treliga
Base de concreto
|
Espessura
Badcm ~I
‘Armadura adicional
Tela soldade
- Elemento de enchimento
Armagao treligada EPS ou ceramico
‘Armadura adicional
Pré-laje treligada 25 cm Vigota Treligada e Painel Treligado
Laje pré-fabricada
de concreto
Espessura
3adcm
Y
K
Armadure
de reforgo
Armadura em
Tela Eletrossoldada Armadura
de reforgo
Tela soldada
Elemento de enchimento Armagao
EPS ou ceramico treligada
Pré-laje treligada 1,25 m Armadura Armadure
adicional adicional Vigota Treligada e Painel Treligado
A seguir mostraremos 0 esquema de fabricagao das pré-lajes treligadas.
Formas e Pistas
As formas so produzidas com chapas de aco na espessura de 1/8" agrupadas, unindo-se umas as outras por
meio de solda, formando pistas com no maximo 1,5 m de largura (para facilitar o trabalho dos operarios).
As pistas terao 0 comprimento possivel no espaco disponivel para a sua montagem, sendo que se obtém
um bom aproveitamento com 30 m de comprimento. As pistas so montadas sobre uma base firme
(blocos de concreto, cavaletes metdlicos etc.), com altura de 0,40 m a 0,60 m, espacadas em 1,5 mno
maximo, para evitar a flexao das formas durante o langamento do microconcreto.
Limpeza das Formas: Forma para Vigas Treligadas
Utiliza-se uma espatula de metal, raspando-
-se e removendo as crostas de concreto que 125130 mm
permaneceram da iltima desforma. < >
[t» mm
1204125 mm
Base para Formas Vigota Treligada e Painel Treligado
Pequenas pecas denominadas
separadores determinam o inicio e 0
fim de cada vigota
Langamento do microconcreto
(concreto com brita zero ou pedra
meia) com fck 20 Mpa Vigota Treligada e Painel Treligado
A desforma das vigotas pode
ser feita manualmente Vigota Treligada e Painel Treligado Elementos de Enchimento
S40 componentes pré-fabricados com materiais inertes de varios tipos: EPS (isopor), cerémico, concreto ou
do tipo caixao perdido, que sao contraformas de madeira ou pecas de material resinado. Sao intercalados entre
as vigotas ou sobre as pré-lajes, e suas funcées principais sdo reduzir 0 volume do concreto, 0 peso proprio
da laje e servir como forma para 0 concreto complementar. Nao so considerados elementos resistentes a
esforgos nos calculos de resisténcia e rigidez da laje.
¢ ¢
fl “ rel
mh I
hechturdoemeniodeEnchmeno = ExeakeVeua c-comprinen
Elementos de Enchimento Intercalados entre Vigotas
Apesar de nao ser necessaria para a resisténcia da laje, a boa qualidade deste material é importante para
a seguranca durante a fase de montagem e concretagem da laje. Afinal, os blocos de enchimento sao
responsdveis por transferir o peso do concreto ainda fresco as vigotas, que se apoiam sobre as linhas
de escora. Sendo assim, torna-se necesséria uma resist€ncia minima para este material para que esta
funco ndo seja comprometida. A resisténcia dos elementos de enchimento deve ser tal que suporte uma
carga minima de ruptura de 1,0 kN ou 100 kg, 0 suficiente para suportar esforgos de trabalho durante a
montagem e concretagem da laje.
Os materiais de enchimento mais utilizados atualmente s&o 0 bloco ceramico e o EPS, sigla internacional
do poliestireno expandido (isopor). Este dltimo € um material mais leve como enchimento, porém 0
cerdimico tem um custo menor. Outra vantagem da utilizagdo do EPS é seu alto grau de isolamento térmico
e acistico.
Esses enchimentos possuem dentes de encaixe para garantir 0 posicionamento de suas bordas nas vigotas
trelicadas, garantindo, dessa forma, que nao haja vazamento do concreto. A maioria das pecas de enchimento
possui chanfrosna regido dos seus vértices superiores, para que seja reforcadaa area de concreto, aumentando
a resisténcia das nervuras e, consequentemente, da laje. Elementos de Enchimento
Em fungao das alturas padronizadas dos elementos de enchimento, as alturas totais das lajes
pré-fabricadas estao descritas na tabela abaixo:
Altura do elemento
1 70
de enchimento (h)* ‘ “ 20,0 24,0 29,0
10.0 110 44,0 16,0 20,0 240 «29,0 34,0
Altura total
da laje (h) 11,0 12,0
120 13,0 1:0 17,00 21.0 25,0 30,0 35,0
tras akturas pocem ser utlzadas mediante acorde prévio @ expresso ertre o fomnecedor e 0 cornprader, desde que atenddas todas as Cemais
NBR 14
pasigBes desta parse da NBR 1485: Capeamento e Armadura de Distribuigao
Este elemento estrutural iré compor a mesa da nervura de maneira a resistir aos esforcos de compressao
da laje em servico e também distribuir as cargas nas nervuras. Deve ter, no minimo, 3 cm de altura, e
em edificios de miltiplos andares, utilizando uma altura minima de 5 cm, este elemento pode absorver
esforcos de vento dando maior rigidez a estrutura
A laje deve ser colocada sobre uma armadura posicionada nas duas diregdes, denominada de armadura de
distribuigao, com seco de no minimo 0,9 cm?/m para acos CA 25, e de 0,6 cm?/m para os agos CA SO
@ CA 60, contendo 3 barras por metro e Tela Soldada Bematel®, conforme descrito na tabela abaixo. As
fungées desta armadura sao: ccoveamento
Elemento de Enchimento
ArmnagioTrelgads TSouCerimica
NOTA: 0 ago que com
armagoes treligadas eletrossoldadas, de acordo
NBR 14862 : 2002, pode ser considerado alpaeconpents 7” [teneconpras
de distrbuigdo
1 — Combater os efeitos da retrago;
2 ~ Consolidar a estrutura da nervura com a capa;
3 - Efetuar um controle da abertura de fissuras;
4 — Efetivar a distribuicao das cargas pontuais.
Armadura de
Distrbvigio
Capa Minima Resistente para as Alturas Totais Padronizadas
Altura
total
dalaje
(cm)
10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 16,0 17,0 20,0 21,0 24,0 25,0 29,0 30,0 34,0
Espessura
minima
daCapa 3,0 404,040 40 4,0 40 40 4,0 40 5,0 40 5,0 5,0
Resistente
(em)
Area Minima e Quantidade de Armadura de Distribuicdo
N° de barras/m
Ago Area minima
@5,0mm O6.3mm
CA25 0,9 cm?/m 5 3
CA50, CA 60 0,6 cm?/m 3 3
Telasoldada 0,61 cm?/m 61 Projeto e Carregamentos
Esta etapa é de fundamental importancia para a boa utilizacéo de qualquer método construtivo, tanto
para pequenas como para grandes obras. Para as obras de maior porte, como prédios acima de trés
lajes ou obras horizontais com grandes vos, ou cargas muito altas, é imprescindivel a contratagao do
engenheiro estrutural. Para conhecermos um pouco melhor a rotina de projetos estruturais, trazemos
as informagées a seguir.
Inicialmente, devemos identificar todos os detalhes indicados no projeto arquiteténico referentes a
revestimentos de paredes, pisos, forros e elementos de fachada, aos tipos de materiais a serem
empregados nas alvenarias e as dimensoes desses elementos.
Um projeto arquitetdnico bem elaborado deve contemplar com bastantes detalhes e notas as informacoes
acima. Devem ser muito bem indicadas as areas com suas respectivas utilizacdes (depésitos, jardins,
terragos, casa de maquinas etc.). HA uma tendéncia de os projetos arquitetdnicos trabalharem sem o
desenho dos revestimentos, citando-os apenas em notas, isso para que os projetistas nao incorram em
dividas ou erros sobre dimensdes de alvenarias e revestimentos.
A préxima etapa refere-se ao levantamento das cargas do projeto, tendo como base o projeto
arquitetdnico e as tabelas de carregamentos da norma NBR 6120/80. Com esses elementos, é possivel
partir para a concepgao estrutural, em que sao definidos 0 método construtivo (estrutura metélica
de concreto armado ou mista), a quantidade e 0 posicionamento dos pilares. O proximo passo é a
elaboracao da pré-forma para verificacdes das tensdes e deformagées, e também para a apreciacao e
‘os comentarios do cliente e do arquiteto.
De posse das pré-formas devidamente aprovadas, temos condicdes de produzir as formas definitivas,
e entao dimensionar e detalhar todos os elementos da estrutura, como: blocos de fundacao ou sapatas,
vigas baldrames, lajes, pilares, vigas e outros.
Para finalizar, ressaltamos que para obras pequenas e simples vale a boa e velha pratica construtiva. Para
executar lajes treligadas, recomendamos a larga utilizagao das tabelas praticas contidas neste manual,
desde que observados os cuidados que o método exige.
Para a composi¢ao dos carregamentos, é adotada a seguinte diviso entre as cargas: permanente (peso
préprio da estrutura, peso dos elementos construtivos fixos e das instalagdes) e acidental (aquela
que pode atuar na estrutura, dependendo da finalidade [méveis, materiais diversos, veiculos, pessoas
etc.]).
Considera-se que esta iltima atua verticalmente nos pisos das construgdes eé distribuida uniformemente.
A seguir, anexamos as tabelas de cargas acidentais da NBR 6120. Projeto e Carregamentos
»
2)
3)
4)
5)
6)
D
8)
9)
Local
Arquibancadas
Balcées
Bancos
Bibliotecas
Casade
maquinas
Cinemas
Clubes
Corredores
Cozinhas
Nao residenciais
10) Depésitos
+) Edificios
12) Escadas
13) Escolas
14) Forros
15) Galerias
dearte
(ver NBR 6120)
Escritérios e banheiros
Salas de diretoria e geréncia
Sala de leitura
Sala para depésito de livros
Sala com estantes de livros a ser determinada
‘em cada caso ou 250 kaf por metro de altura,
observando, porém, o valor minimo de
(Incluindo 0 peso das maquinas)
ser determinada em cada caso,
porém com o valor minimo de
Plateia com assentos fixos
Estiidio e plateia com assentos méveis
Banheiro
Sala de refeeigdes e da assembleia com
assentos fixos
Sala de assembleia com assentos méveis
Salo de dancas e saléo de esportes
Salo de bilhar e banheiro
Com acesso ao piblico
Sem acesso ao piiblico
Aser determinada em cada caso, porém
‘com o minimo de
(ver NBR 6120)
Dormitérios, sala, copa, cozinha e banheiro
Despensa, area de servigo e lavanderia
‘Com acesso ao pablico
Sem acesso ao piblico (ver NBR 6120)
Anfiteatros com assentos fixos, corredor e
sala de aula
Outras salas
Sem acesso as pessoas
Aser determinada em cada caso,
porém com o minimo de
Carga kgf/m?
400
200
150
200
400
600
750
300
400
200
300
400
500
200
300
200
300
150
200
300
250
300
200
50
300 Projeto e Carregamentos
Local Carga kaf/m?
16) Galerias delojas A ser determinada em cada caso,
porém com o minimo de 300
17) Garagens e veiculos de passageiros ou semelhantes, com
Estacionamentos carga maxima de 2.500 kgf/m? 300
18) Ginasio de 500
esportes
19) Hospitais Dormitérios, enfermarias, sala de recuperacao,
sala de cirurgia, sala de raios X e banheiro 200
Corredor 300
20) Laboratérios Incluindo equipamentos, a ser determinada em
cada caso, porém com o minimo de
21) _Lavanderias Incluindo equipamentos 300
22). Lojas 400
23) Restaurantes 300
24) Teatros Palco 500
Demais dependéncias:
cargas iguais 8s especificadas para cinemas -
25) Terragos Sem acesso ao piblico 200
Com acesso ao piiblico 300
Inacessivel a pessoas 50
Destinados a helipontos elevados
as cargas deverdo ser fornecidas
pelo érgao competente
do Ministério da Aeronéutica
26) Vestibulo Sem acesso ao piblico 150
Com acesso ao piiblico
Quando houver paredes ou divisérias ro meio das lees treligas, deveré ser observada a posigao destas
em relacgo 85 vigotas Outro caso que a norma prevé sao as situagSes nao experimentais, ou seja, os materiais que constituem os
revestimentos devem ser somados ao peso préprio as cargas acidentais, mas devemos separé-las devido as
variagdes de aplicagées e tipos de materiais. Para isso a NBR 6120 fornece a tabela a seguir:
1) Rochas Averito 2600
Basalto 3000
Gneiss 3000
‘Marmore e calcario 2800
2) Blocos artificiais argamassa 2200
Cimento amianto 2000
tas ceramicas 1800
jolos Fura 1300
jolos mac 1800
{los citindrico-calcérios 2000
3) Revestimentos —_Argamassa de cal, cimento e areia 1900
Argamassa de cimento e areia 2100
Argamassa de gesso 1200
Concreto simples 2400
Conereto armado 2500
4) Madeiras inho, cedro 500
Louro, imbuia, pau-6leo 650
Guajuviré, quatambu, grépia 800
Angico, cabriva, ipé-rosa 1000
5) Metals Aco 7850
‘Aluminio e ligas 2800
Bronze 8500
Chumbo 11400
Cobre 8900
Ferro fundido 7250
stanho 7400
Lato 8500
Zinco 7200
6) Materiais diversos Akcati3o 1200
Asfalto 1300
Borracha 1700
Papel 1500
Plgstico em folhas 2100
Vicro plano 2600 Tabelas de Armaduras Adicionais
As tabelas a seguir irdo fornecer as quantidades de armadura positivas a sere embutidas nas bases das
vigotas trelicadas e também 0 valor do peso proprio da laje para cada geometria
Elas foram elaboradas levando-se em conta as situacdes mais comuns do dia a dia, e poderao
ser utilizadas com seguranga desde que as condicées de geometrias, carregamentos e materiais
empregados sejam bem observadas nas respectivas tabelas e nas informacées a seguir:
Geometria:
Vista Lateral
Corte A-A
Intereixo Tabelas de Armaduras Adicionais
Materiais Utilizados:
A) Concreto: fck > 20 Mpa (200 kgf/cm?)
B) Armagao adicional em aco CA 60 (fyk = 600 Mpa) = 60 kgf/mm?
0 =4,2 mmo = 5,0 mmo= 6,0 mmo = 8,0 mm
©) Armagao adicional em ago CA 50 (Fyk = 500 Mpa) = 50 kgf/mm?
@ = 6,3 mm@=5/16"9= 10,0 mmg = 12,5 mm
D) Elemento de enchimento: ceramico = 600 kgf/m? e EPS =12 a 25 kgf/m*
Cargas Acidentais:
Valores extraidos das tabelas de carregamentos das paginas 16 a 19 deste manual (NBR 6120).
Cargas Permanentes:
© valor do peso préprio da laje & apresentado para cada tabela, o valor do revestimento € de 30 Kgf/m2
e 0 contra-piso é de 50 Kgf/m2
Obs: 0 contra-piso é considerado nas tabelas apenas para cargas acidentais maiores do que 100 Kgf/m2.
Combinagao para calculo da flecha:
Para o clculo da flecha, o coeficiente para combinacdes quase permanentes é de 0,3
para cargas acidentais até 200 Kgf/m2.
Para cargas acidentais maiores do que 200 Kgf/m2 e até 400 Kgf/m2 0 coeficiente é de 0,4.
O coeficiente é de 0,6 para cargas maiores do que 400 Kgf/m2. |
Outras combina¢ées, utilize o Software Trelicas Belgo.
Condigao Estrutural:
Lajes unidirecionais com apoio simples.
Escoramento:
Outro resultado importante fornecido pelas tabelas sao as distancias entre os pontaletes nas duas diregdes:
entre as linhas de escoras e entre os pontaletes da mesma linha de escora. Nesse calculo foi considerado
© peso préprio da laje adicionado ao peso do concreto moldado no local. Foram consideradas também
duas cargas adicionais: uma distribuida no valor de 100 kgf/m?, simulando a presenca do pessoal que faz
a concretagem, e uma concentrada de 80 kgf, simulando a movimentagao das carrinholas e gericas sobre
alaje. As duas situacdes sao analisadas separadamente, mas o valor adotado é o maior.
Pe
IHRE)
IHRE}
5
Observaga
ro escora =
£
3
3.00
Tabela de armaduras adicionais
Enchimanto = Aloce Cernic (Aura = 7 en) - Distancia entre lah de escras = 1,10 m
S0Ka/m! 100KB/n* 15OKa/m* 200Ks/m! 250Ka/m! 300Ka/m* S5OKG/m* A00Ky/m* A5DKG/m! SOOKa/n! SSOKG/m* 600 KG/n*
Tels t090.082
Tabela de armaduras adicionais
Enchimento = Bbce Cramco (inva = 12 en) - Disténcia ene Irhas de escoras = 1.40
Deage pheaathe phveses cece esepre
ad ees cy ton sist ered
'SOKs/m’_ 100Kg/m! 1S0Ka/m' 200K3/m* 250K3/m? 300Ka/m! 350K3/m! 400K3/m! ASOKG/m* SOOKS/m! SSOKa/m! SODKS/m"
ee | 2 ad 8az?tOsDnBxO tad eat 0s
ree 9502042 1p80ws0 2859382
_ a 22020 2es0 sean stan
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(Gee eae eae assess eer [sas asteo 2680) esne sons eas]
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HHI oktconsutarproxima tabelailSem armadura aicional lll contraflecha = 1.5 rm
HB sje nao ot Consuitarproximatabela | Contrafiecha = 1.0m ll contratecha = 2,0 em Vio tvre (
520
copa
Tabela de armaduras adicionais
Enchimento = Bloc EPS (Altura = 12 em) ~ Dist’ entre nas de scores = 1,50 m
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Tabela de armaduras adicionais
nchimanta~ loc EPS (Aura = 16 cn) ~ Distant inhas da cores = 7,70 m
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SOKs/m!_ 100K3/m* 1SOKG/n? 200K3/m* 2501K5/m' 300K3/m* 350Kg/m" 400Ka/m' AS0Ks/m* SOO g/m! SSOKs/m! 600 Km"
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HHI oktconsutarproxima tabelailSem armadura aicional lll contraflecha = 1.5 rm
HB sje nao ot Consuitarproximatabela | Contrafiecha = 1.0m ll contratecha = 2,0 em Tabela de armaduras adi
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Enchimento = Sloco EPS (Aura = 20 em) ~ Dstanc'a entre has de scores = 1,60 m
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'SOKs/m!_ 100K3/m'_ 1SOK3/m" 200K3/m! 250K5/m! 300KG/m! 350K9/m' 400K3/m' ASOKS/m! SOOKa/m! SSOKS/m! 600 g/m!
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copa Tela elgoa75
Tabela de armaduras adicionais
Enchimento ~ Ben EPS (Akure = 25cm) - Distncia entre Inas de escoras ~ 1,70 m
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SOK/m' 100K3/m" $S0KG/m! 200Ks/n* 250Xs/m* 200Ka/m? 2S0Ks/n? A00Ks/m! ASOKG/m! SOOKs/n!SOKs/m! 600Ks/m!
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TB sje not Consuitarproximatabela | Contraflecha = 1.0m | contafecha = 2,0 cm conta flea = 3,0 em Tabela de armaduras adici
Enchimento - loco EPS (Altura = 30 cm) ~ Dist’ entre nas de scores = 1,50 m
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TBs nso okt Constr proxima tabla contratecha = 1,0.m —lcontatecha = 2,0cm iil contraflecha = 3,0 cm Obras de referéncia Obras de referéncia Obras de referéncia Execu¢do
Nesta seco, mencionaremos os detalhes essenciais para a execuco de obras com lajes trelicadas a partir
do transporte e manuseio das vigotas ou pré-lajes até a retirada das escoras.
(a) Transporte e Manuseio:
No transporte, o posicionamento dos pontos de igamento das vigotas é fundamental para garantir a
integridade dos fios superiores, pois sao eles que irdo garantir a autoportancia ao sistema. €, portanto,
desaconselhavel transportar as vigotas pela extremidade.
O ideal é transporté-las de maneira que o icamento seja feito em dois pontos a 1/5 do vao a partir da
extremidade, ou em trés pontos, sendo um no meio do vao e outros dois também a 1/5 do vao, a partir da
extremidade.
Outro cuidado é posicionar 0 igamento no encontro entre as diagonais e os fios superiores. Execu¢do
Situagao nao recomendada para comprimentos maiores que 2 metros
Igamento Igamento
AAARAALRALRL,
<
Comprimento > 2m
Situagao recomendada para comprimentos até 4 metros
Ieamento Igamento
ARAAARARARALLL
<< ___________>
5 3/5 6
—
Comprimento < 4m
Situagao recomendada para comprimentos maiores que 4 metros
Ieamento Ieamento Icamento
t
DARARALRAALRALL,
es
Ws" s/o" s/o 1st
a
Comprimento > 4m
‘omar cuidado para o balango no transporte néo exceder 1,30 metro.
Ancia entre dois pontos de igamento ndo exceder 2,40 metros. Execu¢do
(b) Escoramento:
Antes da colocacao das vigotas ou pré-lajes é necessario 0 correto posicionamento das linhas de escoras
(ver tabelas de escoramento) e formas para as nervuras transversais (se for o caso) as vigotas, de acordo
com os detalhes abaixo.
Escoramento de Madeira
Ceramico ou EPS
Tébua em Espelho
Pontaletes
Base ou Cunhas
de Madeira
Armagao Positiva,
da Nervura
Transversal
Forma para Nervuras
Transversais
Tabua em Espelho Execu¢do
Escoramento Metialico
Ferro Negativo
Tébua para Nervuras
Copo Regulador Transversais
Escora Pino de Fixacao
BOR
Para todo tipo de escoramento, certifique-se de que ele esteja apoiado sobre uma base firme e tenhaa
altura necesséria para possibilitar a contraflecha da laje trelicada regulada através do copo regulador ou
cunhas de madeira, Execuc¢do
(c) Nervuras Transversais:
No caso de lajes armadas em uma diregdo, a NBR 6118 adota a colocacao de nervuras secundarias de
travamento, ortogonais as nervuras principais, quando o vao teérico for superior a 4 metros, e exigindo,
no minimo, duas nervuras se esse vao ultrapassar 6 metros.
Para solucao em lajes nervuradas em duas direcdes, sera definido pelo calculo o espagamento entre as
nervuras principais e as secundarias.
Largura
210cm Ferragem Corrida
<_—
Afastamento dos Enchimentos.
(EPS ou Ceramico)
‘Armadura Longitudinal Execuc¢do
(d) Posicionamento em Servico:
Devem ser observadas as condicdes de apoio das vigotas obedecendo as dimensées minimas que
estas deverdo ter nos apoios, bem como o comprimento de ancoragem da armacao adicional.
Minimo=Scm Ferro Negativo
Wd
Utilizar ganchos se nao houver espago para ancoragem da armagao adicional reta dentro da viga
Para a realizacao das dobras dos ganchos utilize pinos para o dobramento adequados de acordo
com as recomendacées das normas vigentes. Consulte catélogos do Belgo 50 e Belgo 60.
Tabela dos Comprimentos dos Ganchos de Ancoragem da Armagao Adicional
o c
Didmetro da armagao Comprimento vertical
adicional (mm) do gancho (cm)
42 5
5,0 6
6,0 8
7.0 9
8,0 10
10,0 12
12,5 14
16,0 18 Execuc¢do
(e) Vigotas Justapostas:
E comum termos paredes de alvenaria sobre as lajes e, nestes casos, recomenda-se a colocacao de vigotas
justapostas como indicado abaixo:
Alvenaria sobre a Laje
(f) Colocagao dos Elementos de Enchimento:
Devem ser observadas as dimensdes minimas dos seus apoios nas vigotas e nas extremidades (primeira
linha de enchimento apoiando um lado nas cintas de amarragao ou nas vigas)
EPS ou Ceramico
™
15cm Execuc¢do
A sequéncia dos elementos de enchimento, como mostra a foto abaixo, deve ser a seguinte:
Executar fileiras ortogonais ao sentido das vigotas, iniciando-se pelas duas fileiras mais externas e
caminhando para o meio da laje. Deve-se tomar cuidado para manter o esquadro ¢ evitar folgas entre os
enchimentos.
Esse procedimento é essencial para a uniformidade da seco das nervuras e principalmente para o
posicionamento das nervuras de travamento.
(g) Armadura Complementar:
Na fase de projeto devem ser detalhadas as Apolo com Continuidade
armaduras negativas que iro reforcar as regides de
momento negativo, como é feito normalmente nas Ferros de Distribuigio
lajes macicas. O posicionamento dessas armaduras
deve ser sempre na regido das vigotas. 1
Nao podemos esquecer da armadura de distribuicao
na capa da laje, pois ela sera responsavel pelo
controle da fissuracao na retragao do concreto
pelo reforco na distribuicao das cargas pontuais. A Ferro Negativo
armadura de distribuicao nao deve ser amarrada no
fio superior da treliga; 0 seu posicionamento correto
deve ser no meio da capa Execu¢do
Apoio com Continuidade em Viga Invertida
Ferro Negativo
Fertos de
Distribuicao
Ferros de
Distribuicao
Apoio Simples em Alvenaria Estrutural ou Similar
Ferro Negativo
Apoio Simples em Viga de Borda .
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