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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 17094-4

Primeira edição
07.03.2016
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Máquinas elétricas girantes


Parte 4: Motores de indução monofásicos —
Métodos de ensaios
Rotating electrical machines
Part 4: Single-phase induction motors — Tests methods

ICS 29.160 ISBN 978-85-07-06084-0

Número de referência
ABNT NBR 17094-4:2016
24 páginas

© ABNT 2016
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Generalidades......................................................................................................................3
5 Medidas................................................................................................................................5
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5.1 Medidas elétricas................................................................................................................5


5.2 Medidas mecânicas.............................................................................................................6
5.2.1 Potência mecânica..............................................................................................................6
5.2.2 Escorregamento..................................................................................................................6
6 Medição da resistência do enrolamento ..........................................................................7
6.1 Obtenção dos valores da resistência ôhmica dos enrolamentos..................................7
6.2 Métodos de medição da resistência ôhmica dos enrolamentos....................................7
6.2.1 Ohmímetro de precisão......................................................................................................7
6.2.2 Método da tensão e corrente (queda de tensão)..............................................................7
6.2.3 Método da ponte..................................................................................................................7
7 Determinação do escorregamento....................................................................................7
8 Ensaio em vazio..................................................................................................................8
9 Ensaio com rotor bloqueado..............................................................................................8
9.1 Generalidades......................................................................................................................8
9.2 Determinação da corrente com rotor bloqueado.............................................................8
9.3 Determinação do conjugado com rotor bloqueado.........................................................8
9.4 Determinação da potência de entrada com rotor bloqueado.........................................8
10 Determinação do conjugado máximo...............................................................................9
11 Ensaio de partida................................................................................................................9
11.1 Generalidades......................................................................................................................9
11.2 Métodos para levantamento da curva conjugado versus velocidade..........................10
11.2.1 Generalidades....................................................................................................................10
11.2.2 Método 1 – Método da potência de saída.......................................................................10
11.2.3 Método 2 – Método da aceleração................................................................................... 11
11.2.4 Método 3 – Método da medição direta............................................................................ 11
11.3 Correção de dados obtidos para as curvas conjugado versus velocidade e corrente
versus velocidade e nos ensaios com rotor bloqueado, realizados com tensão
reduzida.............................................................................................................................. 11
12 Ensaio térmico...................................................................................................................12
12.1 Generalidades....................................................................................................................12
12.2 Métodos de determinação das temperaturas.................................................................12
12.2.1 Método da variação da resistência .................................................................................12
12.2.2 Método dos detectores de temperatura embutidos (DTE)............................................13
12.2.3 Método do detector de temperatura local ......................................................................13
12.3 Procedimentos gerais ......................................................................................................13

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12.4 Elevação da temperatura..................................................................................................14


13 Determinação do rendimento...........................................................................................14
13.1 Generalidades....................................................................................................................14
13.2 Medição direta da potência de entrada e da potência de saída....................................14
13.2.1 Generalidades....................................................................................................................14
13.2.2 Equilíbrio térmico..............................................................................................................15
13.2.3 Ensaio em carga................................................................................................................15
13.2.4 Cálculo do rendimento.....................................................................................................16
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13.2.5 Formulário de cálculo.......................................................................................................16


14 Determinação do fator de potência.................................................................................16
15 Ensaio dielétrico................................................................................................................16
16 Medição da resistência de isolamento............................................................................16
17 Formulário para determinação do rendimento...............................................................18
Anexo A (informativo) Modelo de formulário para reportar ensaios de rotina...............................20
Anexo B (informativo) Modelo de formulário para reportar ensaios de tipo..................................21
Anexo C (normativo) Procedimento para correção do dinamômetro.............................................23
C.1 Ensaio em vazio acoplado................................................................................................23
C.2 Ensaio em vazio desacoplado.........................................................................................23
C.3 Cálculo da correção do dinamômetro.............................................................................23
Bibliografia..........................................................................................................................................24

Figuras
Figura 1 – Curvas representativas de conjugado versus velocidade
de motores de indução monofásicos................................................................................9
Figura 2 – Variação aproximada da resistência de isolamento com a temperatura para
máquinas elétricas girantes.............................................................................................18

Tabela
Tabela 1 – Ensaios comumente aplicáveis........................................................................................3

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 17094-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),


pela Comissão de Estudo de Máquinas de Indução (CE-003:002.001). O seu 1º Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 14.10.2015 a 14.12.2015. O seu 2º Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 20.01.2016 a 22.02.2016.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 5383-2:2007.

A ABNT NBR 17094, sob o título geral “Máquinas elétricas girantes”, tem previsão de conter
as seguintes partes:

—— Parte 1: Motores de indução trifásicos – Requisitos;

—— Parte 2: Motores de indução monofásicos – Requisitos;

—— Parte 3: Motores de indução trifásicos – Métodos de ensaio;

—— Parte 4: Motores de indução monofásicos – Métodos de ensaio.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Part of the ABNT NBR 17094 specifies tests methods most commonly applicable to determine the
performance characteristics of single-phase induction motors in accordance with ABNT NBR 17094-2.

Additional trials not prescribed in this Part of the ABNT NBR 17094 may be made by agreement
between the parties to meet the specific needs of implementation or research.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 17094-4:2016

Máquinas elétricas girantes


Parte 4: Motores de indução monofásicos — Métodos de ensaios

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 17094 especifica os métodos de ensaios mais comumente aplicáveis
para a determinação das características de desempenho de motores de indução monofásicos
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e em conformidade com a ABNT NBR 17094-2.

Ensaios adicionais não prescritos nesta Parte da ABNT NBR 17094 podem ser realizados mediante
acordo entre as partes para atender às necessidades específicas de aplicação ou pesquisa.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5383-1, Máquinas elétricas girantes – Parte 1: Motores de indução trifásicos – Ensaios

ABNT NBR 17094-2:2016, Máquinas elétricas girantes – Motores de indução monofásicos –


Parte 2: Requisitos

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

NOTA 1 Para esta Parte da ABNT NBR 17094, o termo “acordo” significa acordo entre o fabricante
e o comprador.

NOTA 2 Para esta Parte da ABNT NBR 17094, o termo “partida” significa todo período desde a energização
do motor até o seu funcionamento em carga.

3.1
ensaio ao freio
ensaio no qual a potência mecânica de saída de um motor de indução é determinada pela medição
do conjugado no eixo, por meio de um freio ou dinamômetro e pela medição da velocidade de rotação

[IEC 60050-411, 411-53-14]

3.2
ensaio com rotor bloqueado
ensaio realizado em um motor de indução energizado, cujo rotor é mantido imobilizado, para determinar
o seu conjugado e a corrente com rotor bloqueado

[IEC 60050-411, 411-53-32]

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ABNT NBR 17094-4:2016

3.3
ensaio de conjugado máximo
ensaio realizado para determinar as condições em que um motor de indução desenvolve o seu
conjugado máximo, quando estiver funcionando sob tensão e frequência especificadas

3.4
ensaio de elevação de temperatura
ensaio realizado para determinar a elevação de temperatura de uma ou mais partes de um motor
de indução sob condições de funcionamento especificadas
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[IEC 60050-411, 411-53-28]

3.5
ensaio de nível de ruído
ensaio realizado para determinar o nível de ruído acústico produzido por um motor de indução
sob condições especificadas de funcionamento e de medição

[IEC 60050-411, 411-53-42]

3.6
ensaio de partida
ensaio realizado em um motor de indução enquanto está acelerando a partir do repouso até
a velocidade de regime, para determinar o seu conjugado de partida

[IEC 60050-411, 411-53-33]

3.7
ensaio dielétrico
ensaio realizado mediante a aplicação de uma tensão elevada a uma isolação para verificar se a sua
rigidez dielétrica é adequada

[IEC 60050-411, 411-53-49]

3.8
ensaio dinamométrico
ensaio no qual é utilizado um dinamômetro

[IEC 60050-411, 411-53-15]

3.9
ensaio em vazio
ensaio no qual o motor de indução funciona sem fornecer potência mecânica útil na sua ponta de eixo

3.10
escorregamento
diferença entre a velocidade síncrona e a velocidade real de um motor, expressa em porcentagem
ou fração decimal da velocidade síncrona

3.11
fator de potência
razão entre a potência ativa e a potência aparente, expressa em porcentagem ou fração decimal

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3.12
medição da resistência de isolamento
ensaio realizado para medir a resistência de isolamento, sob condições especificadas

[IEC 60050-411, 411-53-48]

3.13
medição da resistência do enrolamento
ensaio realizado para medir a resistência elétrica de um enrolamento, utilizando corrente contínua
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[IEC 60050-411, 411-53-37]

3.14
perdas totais
diferença em um dado instante entre a potência ativa total de entrada e a potência ativa total de saída

[IEC 60050-411, 411-53-09]

3.15
rendimento
razão entre a potência de saída e a potência ativa de entrada, expressa em porcentagem ou fração
decimal

[IEC 60050-411, 411-53-08]

4 Generalidades
4.1 Os ensaios mais comuns aplicáveis para determinação das características de desempenho
de motores de indução monofásicos são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Ensaios comumente aplicáveis


Ensaio
de rotor Ensaio de partida Ensaio em carga
bloqueado

Tipos de
Conjugado de
chaveamento

Elevação de
Rendimento

temperatura
Conjugado

Conjugado

Conjugado

Conjugado

Velocidade
bloqueado

motoresa
Corrente

Corrente
potência
Fator de
de rotor

máximo
mínimo

Capacitor
X X X X X X X X X
de regime
Capacitor
de partida
X X X X X X X X X X X
e de
regime
Capacitor
X X X X X X X X X X X
de partida

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ABNT NBR 17094-4:2016

Tabela 1 (continuação)
Ensaio
de rotor Ensaio de partida Ensaio em carga
bloqueado

Tipos de

Conjugado de
chaveamento

Elevação de
Rendimento

temperatura
Conjugado

Conjugado

Conjugado

Conjugado

Velocidade
bloqueado
motoresa
Corrente

Corrente
potência
Fator de
de rotor

máximo
mínimo
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Fase
X X X X X X X X X X X
auxiliar
Campo
X X X X X X X X X
distorcido
a As definições dos tipos de motores monofásicos são mostradas na ABNT NBR 17094-2.

4.2 Os ensaios devem ser realizados em motores em perfeito estado de conservação, com todas
as tampas montadas como para funcionamento normal.

4.3 Ensaios com carga são realizados para determinação do rendimento, fator de potência,
velocidade, corrente e elevação de temperatura. Isto também pode ocorrer com alguns ensaios
especiais. Para todos os ensaios com carga, o motor deve ser alinhado adequadamente e fixado
firmemente. As leituras a serem utilizadas na determinação do rendimento devem ser realizadas
após o motor atingir a elevação de temperatura nominal de funcionamento. O procedimento habitual
do ensaio em carga é efetuar as leituras em ordem decrescente do valor de carga.

4.4 Ensaios com rotor bloqueado envolvem esforços mecânicos e taxas de aquecimento elevadas.
Por isto é necessário que:

 a) o meio mecânico de bloqueio do rotor tenha rigidez para evitar acidentes pessoais ou danos
ao equipamento;

 b) o sentido de rotação seja estabelecido antes do ensaio;

 c) o motor esteja aproximadamente à temperatura ambiente antes do início do ensaio.

As leituras de conjugado e corrente devem ser feitas tão rapidamente quanto possível e, para obter
valores representativos, a temperatura do motor não pode ultrapassar o limite de elevação
de temperatura da classe térmica acrescido de 40 °C. As leituras para qualquer ponto devem ser feitas
dentro de 5 s após a tensão ser aplicada.

4.5 O desempenho de um motor de indução depende não somente dos valores de tensão e frequência,
mas também da forma de onda. Assim, os dados corretos podem ser obtidos somente por medição
cuidadosa e utilização de uma fonte de alimentação adequada.

NOTA Muitos dos ensaios citados nesta Parte da ABNT NBR 17094 submetem o motor a esforços
térmicos e/ou mecânicos além dos limites para funcionamento normal. Para diminuir o risco de danos
ao motor, recomenda-se que todos os ensaios sejam realizados sob o conhecimento do fabricante
ou de acordo com as suas recomendações.

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5 Medidas
5.1 Medidas elétricas

5.1.1 Todas as medidas de tensão e corrente são valores eficazes (valores médios quadráticos),
salvo indicação diferente.

5.1.2 A fonte de alimentação deve suprir uma tensão com forma de onda aproximadamente senoidal
e apresentar um fator de harmônicos de tensão (FHV) igual ou inferior a 0,03. Para mais informações
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sobre a fonte de alimentação do motor, ver ABNT NBR 17094-2.

5.1.3 A frequência deve ser mantida dentro de ± 0,5 % do valor especificado para o ensaio,
salvo indicação diferente. Qualquer desvio do valor especificado de frequência afeta diretamente
a determinação do rendimento. A frequência média deve permanecer entre ± 0,10 % da frequência
especificada.

5.1.4 Variações rápidas na frequência não podem ser toleradas durante os ensaios, pois tais
variações afetam, além do motor sob ensaio, os dispositivos para medição da potência de saída.

5.1.5 Instrumentação de medição de alta exatidão e equipamentos acessórios calibrados devem


ser utilizados. Os instrumentos indicadores podem ser analógicos ou digitais. Fatores que afetam
a exatidão, particularmente dos instrumentos analógicos não eletrônicos, são:

 a) carregamento da fonte de sinal;

 b) extensão dos cabos terminais;

 c) escalas, condições e calibração dos instrumentos.

5.1.6 Já que a exatidão do instrumento é geralmente expressa como uma porcentagem do fundo
de escala, a escala do instrumento deve ser tão baixa quanto possível. Os instrumentos indicadores
devem ter sido calibrados dentro dos últimos 12 meses ou com periodicidade adequada para aquele
instrumento, conforme histórico de calibração, apresentando limites de erro não superiores a ± 0,2 %
do fundo de escala (classe de exatidão 0,2 ou melhor) para os ensaios em geral. Quando diversos
instrumentos estão conectados em um circuito simultaneamente, correções adicionais das leituras
dos instrumentos podem ser necessárias. Instrumentos digitais com exatidão equivalente podem ser
utilizados nos ensaios.

5.1.7 Para medidas de resistência em corrente contínua do estator, os métodos mais utilizados constam
na Seção 6. Estas resistências devem ser corrigidas para uma temperatura ambiente de 25 °C.

5.1.8 Para corrigir a resistência de um enrolamento para uma temperatura especificada, deve ser
utilizada a seguinte equação:
(t +k )
Rs = Rt × s
(t t +k )
onde

Rs é a resistência do enrolamento, corrigida para uma temperatura especificada, ts, expressa


em ohms (Ω);

ts é a temperatura especificada para correção da resistência, expressa em graus Celsius (°C);

Rt é a resistência do enrolamento obtida no ensaio, à temperatura tt, expressa em ohms (Ω);

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ABNT NBR 17094-4:2016

tt é a temperatura do enrolamento no momento da medição da resistência, expressa em graus


Celsius (°C);

k é igual a 234,5 para cobre eletrolítico com 100 % de condutividade ou 225 para alumínio com
condutividade em volume de 62 % IACS (International Annealed Copper Standard).

NOTA Recomenda-se que, para outros materiais de enrolamento, um valor de k (temperatura para
resistência zero) mais apropriado seja utilizado.

5.2 Medidas mecânicas


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5.2.1 Potência mecânica

As medidas de potência mecânica devem ser tomadas com o máximo de cuidado e exatidão.
Se um freio mecânico precisar ser utilizado, a tara, se presente, deve ser cuidadosamente determinada
e compensada. Se as leituras do dinamômetro forem utilizadas, perdas por atrito de rolamentos
e mancais devem ser compensadas. Dinamômetros dimensionados adequadamente devem ser
utilizados de tal maneira que as perdas do acoplamento e por atrito e ventilação do dinamômetro
medidas à velocidade nominal do motor sob ensaio não sejam maiores do que 15 % da potência
de saída nominal deste motor. Estes dinamômetros devem ser sensíveis a variações de 0,25 %
do conjugado nominal.

Os erros da instrumentação usada para a medição do conjugado não podem ser maiores que ± 0,2 %
do fundo de escala.

Quando um dinamômetro é utilizado, a potência no eixo do dinamômetro, em watts, é calculada pela


seguinte equação:
C×n
Potência = ω × C =
k
onde

C é o conjugado, expresso em newtons-metro (N.m);

n é a velocidade, expressa em rotações por minuto (r/min);

ω é a velocidade angular, expressa em radianos por segundo (rad/s);

k é igual a 9,549.

5.2.2 Escorregamento

Para determinação do escorregamento, ver Seção 7.

5.2.2.1 O instrumento utilizado para a medida da rotação não deve ter um erro maior que ± 1,0 r/min.

5.2.2.2 No ensaio de motores com potência aproximada de 40 W ou menos, devido à carga adicionada
por tacômetros de contato, é recomendado o uso de tacômetros ópticos ou estroboscópicos.

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6 Medição da resistência do enrolamento


6.1 Obtenção dos valores da resistência ôhmica dos enrolamentos

Esta obtenção depende de como estão ligados os enrolamentos:

 a) se todos os terminais dos enrolamentos forem acessíveis, a medição deve ser realizada
diretamente entre estes terminais;

 b) se os terminais dos enrolamentos não forem acessíveis, a medição deve ser realizada entre
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os dois terminais do motor

6.2 Métodos de medição da resistência ôhmica dos enrolamentos

6.2.1 Ohmímetro de precisão

Neste método utiliza-se um instrumento de leitura direta da resistência do enrolamento, desde que ele
tenha sensibilidade para indicar variações centesimais da resistência e seja apropriado para eliminar
os efeitos de indução do enrolamento.

6.2.2 Método da tensão e corrente (queda de tensão)

Processo pelo qual uma resistência é medida, fazendo circular uma corrente contínua (Icc)
no enrolamento e medindo-se a queda de tensão (Vcc) provocada por esta corrente. A corrente
que circula não pode ser superior a 15 % do valor nominal do enrolamento considerado. Calcular
a resistência por meio da Lei de Ohm.

6.2.3 Método da ponte

Na maioria das circunstâncias, um circuito de ponte é o método mais exato para medir a resistência.
Os circuitos de ponte mais comumente utilizados para medição direta da resistência são a ponte
de Wheatstone e a de Kelvin.

NOTA Em todos os métodos de medição são registradas as temperaturas do ambiente.

7 Determinação do escorregamento
Geralmente expresso em porcentagem da velocidade síncrona:
Velocidade síncrona (r/min) − Velocidade medida (r/min)
S= × 100
Velocidade síncrona (r/min)
ou

fração decimal (p.u.) da velocidade síncrona:


Velocidade síncrona (r/min) − Velocidade medida (r/min)
S=
Velocidade síncrona (r/min)
NOTA A velocidade síncrona é determinada em função da frequência de alimentação durante o ensaio.

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8 Ensaio em vazio
O ensaio é realizado com tensão e frequência nominais e sem uma carga mecânica acoplada. Deve-se
medir e registrar:

 a) potência de entrada, em watts;

 b) corrente de entrada, em ampères.


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9 Ensaio com rotor bloqueado


9.1 Generalidades

Este ensaio é realizado para a determinação da corrente, do conjugado e, quando necessário, da


potência de entrada, com o rotor bloqueado e o estator energizado. Antes de sua realização, ver 4.4.

9.2 Determinação da corrente com rotor bloqueado

Este ensaio pode ser realizado para verificação da qualidade de fabricação, ou para determinação
do desempenho do motor.

A corrente com rotor bloqueado deve ser obtida à frequência nominal, e o desvio da tensão medida deve
estar dentro de 5 % da tensão nominal. A corrente medida com rotor bloqueado deve ser corrigida para
qualquer desvio da tensão nominal, multiplicando a corrente medida pela tensão nominal e dividindo
o produto pela tensão medida.

Todas as leituras devem ser realizadas o mais rapidamente possível após a tensão ser aplicada.
O período de tempo entre a aplicação da tensão e a medida não pode exceder 5 s.

A temperatura do motor no início de cada ensaio não pode ser inferior a 0 °C nem superior a 40 °C,
a menos que acordado diferentemente pelo cliente e fabricante. A temperatura do motor não pode
exceder a elevação de temperatura da classe térmica, acrescida de 40 °C.

9.3 Determinação do conjugado com rotor bloqueado

O conjugado com rotor bloqueado é o conjugado mínimo desenvolvido, em todas as posições angulares
do rotor com o eixo bloqueado.

A temperatura do motor no início de cada ensaio não pode ser inferior a 0 °C nem superior a 40 °C,
a menos que acordado diferentemente pelo cliente e fabricante. A temperatura do motor não pode
exceder a elevação de temperatura da classe térmica, acrescida de 40 °C.

O ensaio deve ser realizado tão próximo quanto possível da tensão nominal, mas se for utilizada
tensão reduzida, o conjugado do motor deve ser corrigido para a tensão especificada, como descrito
em 11.3.

9.4 Determinação da potência de entrada com rotor bloqueado

A leitura da potência de entrada deve ser efetuada simultaneamente com a da corrente e a do


conjugado.

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10 Determinação do conjugado máximo


10.1 O conjugado máximo é o maior valor do conjugado desenvolvido pelo motor sob tensão
e frequência nominais.

10.2 O ensaio deve ser realizado tão próximo quanto possível da tensão nominal, mas se for utilizada
tensão reduzida, o conjugado do motor deve ser corrigido para a tensão especificada, como descrito
em 11.3.

10.3 A temperatura do motor não pode exceder a elevação de temperatura da classe térmica,
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acrescida de 40 °C.

NOTA O conjugado e a corrente assim corrigidos geralmente apresentam valores inferiores aos verdadeiros
valores obtidos com tensão nominal.

11 Ensaio de partida
11.1 Generalidades

11.1.1 Este ensaio é realizado para o levantamento das características conjugado versus velocidade
e corrente versus velocidade.

11.1.2 A característica conjugado versus velocidade é a relação entre o conjugado e a velocidade


de rotação, abrangendo a faixa desde zero até a velocidade síncrona de um motor. Esta relação, quando
expressa por uma curva, inclui os conjugados de rotor bloqueado, mínimo de partida, chaveamento
(se houver) e máximo.

11.1.3 A característica corrente versus velocidade é a relação entre a corrente e a velocidade de rotação.
Esta curva normalmente é apresentada no mesmo gráfico, com a curva conjugado versus velocidade,
utilizando-se a mesma escala de velocidade para ambas as curvas.

11.1.4 Os valores pertinentes da curva conjugado versus velocidade são mostrados na Figura 1.
Conjugado

Conjugado

a c d
d
b c
a b

Velocidade Velocidade

Legenda

a conjugado com rotor bloqueado c conjugado de chaveamento


b conjugado mínimo de partida d conjugado máximo

Figura 1 – Curvas representativas de conjugado versus velocidade


de motores de indução monofásicos

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11.1.5 Para conjugado com rotor bloqueado, ver 9.2.

11.1.6 Conjugado mínimo de partida é o menor valor do conjugado desenvolvido pelo motor, entre
o repouso e a velocidade correspondente ao conjugado máximo, quando alimentado sob tensão
e frequência nominais. Para motores que não tenham o conjugado máximo definido, o conjugado
mínimo de partida é o menor valor de conjugado desenvolvido entre o repouso e a velocidade nominal.

11.1.7 Conjugado de chaveamento é aplicável a motores que tenham chaveamento automático


para desconexão do circuito auxiliar durante o intervalo de partida. O conjugado de chaveamento é
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o conjugado mínimo desenvolvido pelo motor, durante a aceleração, na velocidade de operação


do chaveamento.

11.1.8 Para conjugado máximo, ver Seção 10.

11.2 Métodos para levantamento da curva conjugado versus velocidade

11.2.1 Generalidades

O levantamento da curva de conjugado versus velocidade pode ser feito por meio de um dos métodos
relacionados em 11.2.2 a 11.2.4. A escolha do método depende das dimensões e da característica
conjugado versus velocidade do motor a ser ensaiado e dos equipamentos disponíveis no laboratório
de ensaio. Em todos os métodos, uma quantidade suficiente de pontos deve ser obtida para assegurar
que curvas confiáveis, incluindo irregularidades, possam ser obtidas nas regiões de interesse por meio
dos dados de ensaio. É importante que a tensão e a frequência da fonte de alimentação se mantenham
constantes e iguais à tensão e frequência nominais do motor durante o ensaio. Os métodos 1 e 3
requerem que se mantenha constante a velocidade durante cada leitura. Por isto eles não podem ser
utilizados em regiões onde o conjugado do motor aumenta com a velocidade mais rapidamente do que
aquele do dispositivo de carga. Dos resultados dos ensaios descritos em 11.2.2 a 11.2.4, ajustados
para a tensão nominal, quando for o caso, são obtidas as curvas de conjugado versus velocidade
e corrente versus velocidade.

11.2.2 Método 1 – Método da potência de saída

Um dinamômetro ou outro dispositivo que possibilite o controle da velocidade e que tenha suas perdas
previamente determinadas é acoplado mecanicamente ao motor a ser ensaiado. Neste ensaio, as leituras
são tomadas para velocidades entre 1/3 da velocidade síncrona e a máxima velocidade alcançada.
Durante as leituras, a velocidade deve se manter estável, e de tal modo que os resultados não venham
a ser afetados por acelerações ou frenagens. Para cada velocidade estabelecida, obter a tensão,
a corrente e a velocidade para o motor de indução. Cuidados devem ser tomados para não provocar
um sobreaquecimento no motor. A exatidão da medição da velocidade é especialmente importante
para a região de baixo escorregamento. A potência total de saída do motor é a soma da potência
de saída e das perdas associadas ao dispositivo utilizado. O conjugado para cada velocidade
é calculado utilizando-se a seguinte equação:
k (Po + P1)
C=
n
onde

C é o conjugado, expresso em newtons-metro (N.m);

Po é a potência de saída, expressa em watts (W);

P1 representa as perdas do dispositivo de carga, por atrito e ventilação, expressas em watts (W);

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n é a velocidade de rotação do motor, expressa em rotações por minuto (r/min);

k é igual a 9,549 para o conjugado, expresso em newtons-metro (N.m).

Na velocidade para cada ponto de ensaio, os valores de conjugado e corrente do motor são corrigidos
para a tensão especificada, conforme descrito em 11.3.

11.2.3 Método 2 – Método da aceleração

Para este método, o momento de inércia das partes girantes deve ser conhecido por meio de cálculo
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ou por medição. Enquanto o motor acelera do repouso à velocidade próxima da síncrona, leituras
simultâneas da corrente e velocidade são obtidas em intervalos fixos de tempo. O conjugado, em cada
velocidade, é calculado usando a seguinte equação:
J dn
C= ⋅
k dt
onde

C é o conjugado, expresso em newtons-metro (N.m);

J é o momento de inércia das partes girantes, expresso em quilograma-metro quadrado


(kg.m2);
dn é a aceleração para cada velocidade, expressa em rotações por minuto por segundo

dt ((r/min)/s);

k é igual a 9,549 para o conjugado, expresso em newtons-metro (N.m).

A aceleração a ser utilizada e, consequentemente, o tempo de duração do ensaio são determinados


pelos tipos dos instrumentos empregados na medição. Em qualquer caso, o tempo de aceleração deve
ser suficientemente longo para que os efeitos dos transitórios elétricos produzidos nos instrumentos
e no motor não distorçam a curva conjugado versus velocidade.

Se o atrito na partida do motor for elevado ou se forem requeridos dados mais precisos nas proximidades
da velocidade zero, girar o motor no sentido contrário ao sentido de rotação normal de ensaio, antes
da aplicação da tensão para aceleração na qual as medições devem ser feitas.

Para cada velocidade no ponto de ensaio, o conjugado e a corrente do motor são corrigidos para
a tensão especificada, conforme indicado em 11.3.

11.2.4 Método 3 – Método da medição direta

As curvas de conjugado versus velocidade e corrente versus velocidade devem ser medidas por um
método de aquisição de dados contínuo. Quando este método é utilizado, as velocidades são escolhidas
em intervalos que permitam o traçado dos conjugados característicos e para permitir também traçar
os máximos e os mínimos conjugados devido às irregularidades síncronas ou assíncronas causadas
por harmônicas de ordem mais elevada (quando estiverem presentes em um grau apreciável).

11.3 Correção de dados obtidos para as curvas conjugado versus velocidade e corrente
versus velocidade e nos ensaios com rotor bloqueado, realizados com tensão reduzida

Quando for necessário estabelecer valores de conjugado e de corrente para tensão nominal, baseados
em ensaios realizados com tensão reduzida, deve-se levar em conta que, por causa da saturação

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do circuito magnético, a corrente pode aumentar proporcionalmente mais que a razão linear
das tensões, e o conjugado por uma razão maior que a razão dos quadrados das tensões. Estas
razões variam com o projeto; entretanto, como primeira aproximação, a corrente é corrigida como
se variasse diretamente com a tensão, e o conjugado com o quadrado da tensão.

12 Ensaio térmico
12.1 Generalidades
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12.1.1 O ensaio térmico é realizado para determinar a elevação de temperatura de certas partes
do motor acima da temperatura ambiente, quando funcionando sob uma condição de carga especificada.

12.1.2 O motor deve ser protegido contra correntes de ar. Condições que resultem em rápida mudança
da temperatura do ar ambiente devem ser consideradas insatisfatórias para o ensaio térmico. Espaço
suficiente entre motores é necessário para permitir livre circulação de ar.

12.1.3 O método de carga para realizar o ensaio térmico é o método de carga efetiva no qual o motor
funciona na sua característica nominal ou em uma característica determinada.

12.2 Métodos de determinação das temperaturas

Para a determinação das temperaturas dos enrolamentos e de outras partes dos motores, são aceitos
três métodos:

 a) método da variação da resistência;

 b) método dos detectores de temperatura embutidos (DTE);

 c) método do detector de temperatura local.

Para informações gerais sobre estes métodos, ver a ABNT NBR 17094-2. Estes métodos não povem
ser utilizados para verificação recíproca.

12.2.1 Método da variação da resistência

Este método consiste na determinação da temperatura pela comparação da resistência do enrolamento


à temperatura a ser determinada com a resistência medida a uma temperatura conhecida. A temperatura
do enrolamento é calculada pela seguinte equação:
R
t2 = 2 × (t1 + k ) − k
R1
onde

t2 é a temperatura média do enrolamento quando R2 foi medida, expressa em graus Celsius (°C);

R2 é a resistência do enrolamento medida durante o ensaio, expressa em ohms (Ω);

R1 é o valor de referência da resistência do enrolamento previamente medida a uma temperatura


conhecida t1, expresso em ohms (Ω);

t1 é a temperatura do enrolamento no momento da medição da resistência R1, expressa


em graus Celsius (°C);

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k é igual a 234,5 para cobre eletrolítico com 100 % de condutividade ou 225 para alumínio
com condutividade em volume de 62 % IACS.

NOTA Recomenda-se que, para outros materiais de enrolamento, um valor de k (temperatura para
resistência zero) mais apropriado seja utilizado.

Quando for utilizada a equação anterior para calcular a temperatura, ambas as resistências,
a de referência e a de ensaio, devem ser medidas utilizando o mesmo equipamento de ensaio. Em um
motor de gaiola, a variação na resistência do rotor devida ao aquecimento resulta em uma variação
do escorregamento. Para um dado valor de conjugado, a temperatura do rotor pode ser determinada
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indiretamente da leitura do escorregamento a quente, Sq, e da leitura do escorregamento a frio, Sf,


substituindo R2 por Sq e R1 por Sf na equação citada nesta subseção. O escorregamento deve ser
determinado com exatidão para ambas as condições, quente e frio. Pequenos erros nos valores
de escorregamento podem ocasionar erros significativos na temperatura calculada da qual a elevação
de temperatura é obtida.

12.2.2 Método dos detectores de temperatura embutidos (DTE)

Este método consiste na determinação da temperatura por termopares ou termômetros de resistência


embutidos no motor. Dispositivos projetados especialmente devem ser utilizados com termômetros
de resistência para evitar a introdução de erros ou danos significativos devido ao aquecimento
do termômetro de resistência durante a medição. Muitos dispositivos comuns de medição de resistência
podem não ser adequados devido à corrente relativamente elevada que pode circular através
da resistência enquanto a medição é efetuada.

12.2.3 Método do detector de temperatura local

A temperatura local de várias partes de um motor pode ser determinada utilizando um detector de tem-
peratura local. A dimensão máxima do sensor não pode exceder 50 mm. O sensor é instalado próximo
ao local de medição da temperatura.

12.3 Procedimentos gerais

12.3.1 O motor pode ser colocado em carga pelo método descrito em 12.1.3.

12.3.2 O motor que possui características nominais múltiplas (por exemplo, motor de várias velocidades)
deve ser ensaiado na característica nominal que produz a maior elevação de temperatura. Se isto
não puder ser predeterminado, o motor deve ser ensaiado separadamente para cada característica
nominal.

12.3.3 Um motor para duas frequências deve ser ensaiado nas frequências nominais de placa.

12.3.4 Um motor com um fator de serviço superior a 1,0 deve ser ensaiado à carga com esse
fator de serviço, para verificar se ele atende aos limites de elevação de temperatura, conforme a
ABNT NBR 17094-2. Entretanto, a elevação de temperatura com carga nominal deve ser utilizada
para calcular o desempenho do motor.

12.3.5 O ensaio deve prosseguir pelo tempo especificado (para motores de regime não contínuo)
ou até que o equilíbrio térmico seja alcançado. Salvo especificação diferente, um ensaio de tempo
limitado deve iniciar-se somente quando as partes do motor diferirem em até 5 °C da temperatura
ambiente.

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12.3.6 Para motores de regime contínuo, quando é necessário um longo tempo para atingir o equilíbrio
térmico, é permitido aplicar sobrecargas razoáveis (25 % a 50 %) durante o período de aquecimento
preliminar, a fim de reduzir a duração do ensaio.

12.3.7 Para motores de regime contínuo, as leituras devem ser feitas em intervalos de 30 min
ou menos. Para motores de regime não contínuo, as leituras devem ser feitas em intervalos condizentes
com o tempo do regime do motor. Para motores de regime contínuo, o ensaio térmico deve continuar
até que haja uma variação na elevação de temperatura de 1 K ou menos entre duas leituras sucessivas
de 30 min.
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12.3.8 A medição de temperatura após a parada do motor, pelo método da variação da resistência,
requer que o motor pare rapidamente no fim do ensaio térmico. Se a leitura inicial da resistência for
obtida em no máximo 20 s, ela deve ser aceita como medida da temperatura; caso contrário, deve ser
utilizada a interpolação gráfica para o tempo igual a zero.

NOTA Recomenda-se que, para medição da resistência dos enrolamentos, seja levado em consideração
na estabilização da medição da resistência a constante de tempo do(s) capacitor(es) que está(ão) associado(s)
ao circuito do motor sob ensaio.

12.4 Elevação da temperatura

A elevação de temperatura é a temperatura do motor obtida menos a temperatura ambiente.


Os motores podem ser ensaiados em qualquer altitude que não exceda 1 000 m e com temperatura
ambiente entre 0 °C e 40 °C, sem correção da elevação de temperatura.

NOTA Para maiores altitudes, a elevação de temperatura é maior do que ao nível do mar. Enquanto uma
conversão exata não estiver disponível, um método comumente utilizado permite compensar a influência
da altitude. Para cada 100 m acima de 1 000 m, a elevação de temperatura é reduzida em 1 % para obter
a elevação esperada ao nível do mar.

13 Determinação do rendimento
13.1 Generalidades

O rendimento é a razão entre a potência de saída e a potência de entrada total.


Potência de saída
Rendimento =
Potência de entrada
O rendimento deve ser determinado para tensão e frequência nominais, a não ser que seja especificado
diferentemente. O rendimento pode ser determinado com maior exatidão a partir de resultados
de ensaio, quando a tensão aplicada não desviar significativamente da tensão nominal e dos limites
estabelecidos (ver 5.1.2).

13.2 Medição direta da potência de entrada e da potência de saída

13.2.1 Generalidades

O rendimento é calculado como a razão entre a potência de saída medida e a potência de entrada
medida, depois de ter sido feita a correção do dinamômetro, se aplicável (ver Anexo C).

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13.2.2 Equilíbrio térmico

A tensão nominal, a frequência nominal e o torque de plena carga até que o equilíbrio térmico seja
atingido devem ser aplicados ao motor (ver 12.3.7). O torque de plena carga deve ser determinado
conforme a seguir:
 kW × 9 549
Torque (N.m) =  
 n
onde
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kW é o valor declarado na placa do motor, expresso em quilowatts (kW);

n é a velocidade do motor medida, expressa em rotações por minuto (r/min).

Quando a temperatura do enrolamento ou do invólucro atinge a estabilização, devido ao torque


em plena carga, o ensaio em carga deve ser executado conforme especificado em 13.2.3.

13.2.3 Ensaio em carga

Antes de mudar a carga do motor, os dados à plena carga devem ser medidos e registrados. Sempre
que a curva de rendimento versus a potência de saída é traçada, um mínimo de cinco pontos de carga
deve ser usado, com pelo menos quatro pontos de carga espaçados igualmente entre 25 % e 100 %
da carga nominal, e um ponto de carga entre 100 % e 125 % da carga nominal.

O registro dos pontos de carga deve iniciar com o maior valor de carga e se movendo em ordem
decrescente para o menor valor de carga. Os seguintes dados devem ser medidos e registrados
em cada ponto de carga dentro do tempo de 30 s no ponto de carga estabelecido:

 a) tensão de linha, em volts (V);

 b) corrente de linha, em ampères (A);

 c) velocidade, em rotações por minuto (r/min);

 d) potência de entrada, em quilowatts (kW);

 e) torque de saída, em newtons-metro (N.m);

 f) frequência, em hertz (Hz);

 g) temperatura ambiente, em graus Celsius (°C); e

 h) temperatura do enrolamento ou do invólucro, em graus Celsius (°C).

Após cada medição, a plena carga deve ser novamente aplicada ao motor para retornar à temperatura
de equilíbrio térmico registrado de acordo com 13.2.2, a não ser que todas as medições possam ser
feitas dentro de 3 min.

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13.2.4 Cálculo do rendimento

O rendimento de cada ponto de carga deve ser calculado conforme a seguir:


(Cmedido + FCD )
Rendimento = ×n
9 549 × Pent
onde

Cmedido é o conjugado medido de acordo com 13.2.3, expresso em newtons-metro (N.m);


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FCD é o fator de correção do dinamômetro (ver Anexo C), expresso em newtons-metro (N.m);

Pent é a potência de entrada medida de acordo com 13.2.3, expressa em quilowatts (kW);

n é a velocidade do motor medida de acordo com 13.2.3, expressa em rotações por minuto
(r/min).

13.2.5 Formulário de cálculo

O formulário para registro do rendimento, apresentado na Seção 17, mostra a metodologia de cálculo
do rendimento. A correção do dinamômetro, se aplicável, deve ser realizada como descrito no Anexo C.

14 Determinação do fator de potência


O fator de potência para motores monofásicos pode ser obtido indiretamente pela equação a seguir:
P
cos ϕ = ent
V ×I
onde

cos ϕ é o fator de potência;

Pent é a potência ativa de entrada, expressa em watts (W);

V é a tensão medida, expressa em volts (V);

I é a corrente do enrolamento, expressa em ampères (A).

15 Ensaio dielétrico
Ver ABNT NBR 17094-2:2016, Seção 11.

16 Medição da resistência de isolamento


16.1 Para a medição da resistência de isolamento, a superfície da isolação deve estar limpa e seca.
Excesso de sujeira e umidade podem influenciar no resultado do ensaio.

16.2 A medição deve ser realizada entre os terminais do motor e a carcaça ou núcleo, cuidando
para que não sejam incluídos na medição outros componentes do motor, como capacitores,
contatos do platinado, protetores etc. Acessórios conectados aos cabos terminais do motor devem

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ser desconectados durante a medição da resistência de isolamento e aterrados junto à carcaça


ou ao núcleo.

16.3 A temperatura do enrolamento deve estar acima do ponto de orvalho, para evitar a condensação
de umidade sobre a isolação do enrolamento. É importante que, para a comparação de resistências
de isolamento de enrolamento de motores, seja utilizada a base de 40 °C. A correção dos valores
de resistência para 40 °C deve ser realizada utilizando-se a equação a seguir:
R40 °C = K t 40 °C × Rt
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onde
R40 °C é a resistência de isolamento corrigida para 40 °C, expressa em megaohms (MΩ);

Rt é a resistência de isolamento medida à temperatura t, expressa em megaohms (MΩ);


K t 40 °C é o fator de correção da resistência de isolamento da temperatura t para 40 °C (ver

Figura 2).

16.4 O ensaio deve ser realizado com uma tensão contínua de 500 V e um tempo recomendado
de 1 min.

16.5 A tensão aplicada ao enrolamento do motor, o tempo de ensaio, o valor da resistência


de isolamento, a temperatura e a umidade relativa do ar devem ser registrados durante o ensaio.

16.6 A resistência de isolamento mínima recomendada para enrolamentos de motores de indução


é 5 MΩ a uma temperatura ambiente de 40 °C.

16.7 Para mais informações sobre a teoria geral do ensaio e os fatores que afetam a resistência
de isolamento, ver ABNT NBR 5383-1.

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100
)
40 °C
Fator de correção da resistência de isolamento (Kt

10
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0,1

0,01
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 °C

Temperatura do enrolamento (t)

Figura 2 – Variação aproximada da resistência de isolamento com a temperatura para


máquinas elétricas girantes

17 Formulário para determinação do rendimento


Formulário para medição direta da potência de entrada e saída
Fabricante ……………………………………………………………………………………………………..
Data do ensaio ………………………………………………………………………………………………..
Endereço do fabricante ………………………………………………………………………………………
Nº do pedido do fabricante …………………………………………………………………………………..
Nº do pedido do comprador ………………………………………………………………………………….
Comprador …………………………………………………………………………………………………….

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Dados da placa de identificação


Potência Fator de Velocidade Capacitor Capacitor
Frequência Tensão Corrente
nominal serviço nominal de partida permanente
Hz V A
kW/cv FS r/min μF μF

Elevação da
Temperatura
temperatura
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Tipo do motor Carcaça ambiente e Regime tipo Ip/In


pelo método
classe térmica
indicado

Dados do ensaio
Item Descrição 1 2 3 4 5 6
1 Temperatura ambiente (°C)
2 Temperatura do motor (°C)
3 Frequência (Hz)
4 Velocidade (r/min)
5 Conjugado (N.m)
6 Correção dinamométrica (N.m)
7 Conjugado corrigido (N.m)
8 Potência de saída (W)
9 Tensão (V)
10 Corrente (A)
11 Potência de entrada (W)
12 Fator de potência
13 Rendimento (%)

Rendimento da características 1 2 3 4 5 6
Carga (% da nominal)
Fator de potência
Rendimento (%)
Velocidade (r/min)
Corrente de linha (A)

NOTA 1 Para a correção dinamométrica, ver Anexo C.


NOTA 2 O conjugado corrigido é igual a (5) + (6).
NOTA 3 A potência de saída é igual a [(7).(4)]/ 9,549 (ver 5.2.1).
NOTA 4 O rendimento porcentual é igual a [(5)+(6)].(4) / [9,549.(11)] (ver 12.2.3).

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Anexo A
(informativo)

Modelo de formulário para reportar ensaios de rotina

Fabricante__________________________________ Data do ensaio _______________________________


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Endereço do fabricante _______________________ Nº do pedido do fabricante ______________________


Nº do pedido do comprador____________________ Comprador___________________________________
Dados da placa de identificação
Potência Fator de Velocidade Capacitor Capacitor
Frequência Tensão Corrente
nominal serviço nominal de partida permanente
Hz V A
kW/cv FS r/min μF μF

Elevação da Temperatura
temperatura ambiente
Tipo do motor Carcaça Regime tipo Ip/In
pelo método e classe
indicado térmica

Características dos ensaios


Em vazio Rotor bloqueado Resistência entre
Ensaio
Ligação_________ Ligação_________ terminais do enrolamento
dielétrico
do estator
kV
Principal Auxiliar
V Hz A W Vcap V Hz A W Vcap Ω ta °C Ω ta °C

Observações

Legenda

W Potência
V Tensão
Hz Frequência
A Corrente
Vcap Tensão no capacitor conectado ao circuito
Ω Resistência ôhmica
ta Temperatura ambiente

Data ____ /____ /____ Aprovado por ______________________________________

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Anexo B
(informativo)

Modelo de formulário para reportar ensaios de tipo

Fabricante__________________________________ Data do ensaio _______________________________


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Endereço do fabricante _______________________ Nº do pedido do fabricante ______________________


Nº do pedido do comprador___________________ Comprador__________________________________

Dados da placa de identificação


Potência Fator de Velocidade Capacitor Capacitor Potência
Frequência Tensão Corrente
nominal serviço nominal de partida permanente nominal
Hz V A
kW/cv FS r/min μF μF kW/cv

Elevação da Temperatura
temperatura ambiente
Tipo do motor Carcaça Regime tipo Ip/In
pelo método e classe
indicado térmica

Resultados dos ensaios


Em vazio Rotor bloqueado Resistência entre
Ensaio
Ligação_________ Ligação_________ terminais do enrolamento
dielétrico
do estator
kV
Principal Auxiliar
V Hz A W Vcap V Hz A W Vcap Ω ta °C Ω ta °C

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Elevação de temperatura
Condições do ensaio Elevação de temperatura
Temperatura Enrolamento Enrolamento
Horas de Tensão Corrente Potência
ambiente principal auxiliar
funcionamento V A W
°C ∆K Método a ∆K Método a

a Indicar o método com:


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T Termométrico
V Variação da resistência
D Detectores de temperatura embutido
Ensaio em carga

Corrente Rotação Rendimento Fator de


% Carga Vcap
A r/min % potência
50
75
100
Fator de serviço

Observações

Legenda

W Potência
V Tensão
Hz Frequência
A Corrente
Vcap Tensão no capacitor conectado ao circuito
Ω Resistência ôhmica
ta Temperatura ambiente

Data ____/_____/_____ Aprovada por ________________________

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Anexo C
(normativo)

Procedimento para correção do dinamômetro

A correção do dinamômetro visa compensar as perdas do acoplamento e atrito dos mancais


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do dinamômetro e deve ser realizada no mesmo sentido de rotação que é utilizado durante o ensaio
em carga.

C.1 Ensaio em vazio acoplado


Imediatamente após a realização do ensaio em carga, o motor deve operar em vazio, acoplado ao
dinamômetro desenergizado. Devem-se realizar as seguintes medições e o cálculo do escorregamento:

 a) potência de entrada, expressa em watts (W);

 b) corrente de entrada, expressa em ampères (A);

 c) velocidade, expressa em rotações por minuto (r/min);

 d) conjugado registrado pelo dinamômetro, expresso em newtons-metro (N.m);


Velocidade síncrona – Valor medido em C.1(c)
 e) Escorregamento =
Velocidade síncrona

C.2 Ensaio em vazio desacoplado


Com o motor energizado e desacoplado do dinamômetro, deve-se medir e registrar:

 a) potência de entrada, expressa em watts (W);

 b) corrente de entrada, expressa em ampères (A);

 c) velocidade, expressa em rotações por minuto (r/min).

C.3 Cálculo da correção do dinamômetro


O fator de correção do dinamômetro (FCD), preferencialmente utilizado, é obtido pela equação
a seguir:
9,549 9,549 
FCD =  C.1(a) (1 − C.1(e) ) − × C.2(a)  − C.1(d) (N.m)
 C.1(c) C.2(c) 
Na impossibilidade de medição da velocidade do motor em vazio desacoplado, deve-se utilizar
a seguinte equação simplificada. Neste caso, as medições não utilizadas na equação devem ser
omitidas.
9,549
FCD = C.1(a) − C.2(a)  − C.1(d)
C.1(c ) 
NOTA Um outro método de cálculo do fator de correção do dinamômetro é descrito na CSA C747:2009.

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Bibliografia

[1]  IEC 60050-411:1996, International electrotechnical vocabulary – Chapter 411: Rotating machinery

[2]  IEEE Std 43, IEEE Recommended practice for testing insulation resistance of rotating machinery

[3]  IEEE Std 114, IEEE Standard test procedure for single-phase induction motors
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[4]  CSA-C747-09, Energy Efficiency teste methods for small motors

[5]  NOM-014-ENER-1997, Eficiencia energética de motores de corriente alterna, monofásicos,


de inducción, tipo jaula de ardilla, de uso general en potencia nominal de 0,180 a 1,500 kW –
Limites, método de prueba y marcado

[6]  VEINOTT, CYRIL G., Theory and design of small induction motors, McGraw-Hill, New York, 1986

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