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1. INTRODUÇÃO
Água pluvial é a água provinda das chuvas, que é coletada pelos sistemas
urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou
esgotos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo chamado, neste caso,
de sistema separador absoluto, sendo posteriormente lançada nos cursos d'água,
lagos, lagoas, baías ou no mar).
As chuvas, por outro lado, são mais facilmente obtidas e o efeito da urbanização
nas suas características são secundários; consistem, portanto, até certo ponto, em
séries estacionárias, sendo, mais apropriadas para a utilização na drenagem
urbana.
Emprega-se deste modo, metodologias de transformação de chuva em vazão.
2. OBJETIVO DO DOCUMENTO
O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo, tem o
desígnio de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes
envolvidos, bem como toda a sistemática construtiva utilizada. O presente
documento expende e define integralmente o projeto executivo e seus aspectos.
Fazem-se presente deste memorial descritivo a descrição dos elementos
constituintes e suas respectivas sequências executivas e especificações. Constam
também do Memorial a citação de leis, normas, decretos, regulamentos, portarias,
códigos referentes à construção civil, emitidos por órgãos públicos federais,
estaduais e municipais.
O projeto foi elaborado com base em Estudos Hidrológicos presentes neste
memorial acompanhado de conceitos e parâmetros relativos aos cálculos das
galerias de águas pluviais.
Os materiais necessários serão especificados no projeto quanto à qualidade
e tipo. Salvo disposições em contrário, os materiais serão fornecidos pelo
empreiteiro em quantidade de acordo com o andamento das obras de modo que
não haja interrupção no assentamento de tubos ou de qualquer fase do serviço. Os
materiais deverão ser testados na fábrica e fornecidos conforme as exigências da
ABNT. Os materiais que serão utilizados serão
os definidos no projeto.
3. GENERALIDADES
4. PARÂMETROS DE PROJETO
4.2 PLUVIOMETRIA
5. DISPOSITIVOS UTILIZADOS:
Utilizaremos o Método Racional para cálculo das vazões de chuva que correrão
pelas ruas. O Método Racional traz resultados bastante aceitáveis para o estudo de
pequenas bacias (áreas com até 100 hectares), de conformação comum, tendo em
vista a sua simplicidade de operação bem como da inexistência de um método de
melhor confiabilidade para situações desta natureza.
Q = C x i x A, onde:
Q = vazão de enchente na seção de drenagem, em m3/s;
C = coeficiente de escoamento superficial (deflúvio) da bacia hidrográfica;
i = intensidade média de precipitação sobre a área da bacia, com duração igual ao
tempo de concentração, em m3/s;
A = área da bacia hidrográfica.
Para áreas de pastagem, consideramos que 80% da área é constituída por áreas
permeáveis devido à baixa presença de construções. Dessa forma, será adotado o
coeficiente C = 0,75.
SARJETAS:
Será calculada a sua capacidade hidráulica (máxima vazão de escoamento) para
comparação com a vazão originada da chuva de projeto, e assim decidir sobre as
posições das bocas de lobo que retiram essas águas excedentes.
BOCAS-DE-LOBO:
Por segurança consideraremos para cálculo da capacidade de vazão da boca-de-
lobo, seu funcionamento como vertedor. Onde a lâmina d'água Y é mais baixa que a
altura h da abertura sob a guia. Dessa forma a capacidade de engolimento pode ser
calculada como um vertedor de parede espessa.
Conforme pode ser constatado no desenho
anexo, a abertura sob a guia tem 1,70 m de
largura e altura em média de 0,15m.
sendo:
TUBOS DE LIGAÇÃO:
Para prevenir entupimentos com detritos, serão utilizados tubos de concreto simples
com declividade mínima de 1 % e de diâmetro mínimo de 0,60 m. A fixação desse
diâmetro cria uma capacidade de esgotamento bem superior à capacidade de
engolimento da boca de lobo, mas facilita sua limpeza e manutenção.
onde:
Q = vazão máxima, em m3/s;
A = área da seção do tubo, em m2;
i = inclinação da tubulação, em m/m;
Rh = raio hidráulico da tubulação, em m;
N = coeficiente de Manning, adotado 0,013.
As tubulações serão executadas com cobertura mínima de 1,00m nos leitos de ruas.
A capacidade de vazão das tubulações será calculada pela equação de Manning.
Para o dimensionamento das galerias serão adotados os mesmos parâmetros
utilizados para cálculo das Sarjetas.
7. MEMORIAL DE CALCULO
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Resp. Técnico: Eng. Civil: Ângelo Gabriel da Costa Moreira
Engº Civil – CREA: RS/100028
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Resp. Técnico: Eng. Civil: João Henrique Alencar Abrantes
Engº Civil – CREA: RS/101014
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Resp. Técnico: Eng. Civil: José Henriqui Rodrigues Ramos
Engº Civil – CREA: RS/100029
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Resp. Técnico: Eng. Civil: Lucas Sousa de Oliveira
Engº Civil – CREA: RS/100025