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MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE

DRENAGEM DO MUNICÍPIO DE BOQUEIRÃO-PB

SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL, BOQUEIRÃO-PB


DESCRIÇÃO TÉCNICA

OBRA: SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL


LOCAL: BOQUEIRÃO - PB

1. INTRODUÇÃO

O saneamento básico delimita um conjunto importante de sistemas físicos


presentes na cidade e está intimamente associado com a “saúde” da mesma. Os
indicadores referentes ao saneamento básico por si só mostram o estágio de
desenvolvimento da localidade e vislumbram a qualidade de vida reinante de seus
habitantes. Os sistemas principais do saneamento básico são: o de água para
abastecimento; o esgotamento sanitário; a infraestrutura de drenagem das águas
pluviais, constituída de áreas de infiltração e de retenção e de elementos estruturais
de acumulação e de transporte; e o sistema de coleta, transporte e destinação dos
resíduos sólidos. Cada um desses sistemas tem peculiaridade própria e deve ser
tratado dentro de tecnologias atualizadas compatíveis com o grau de
desenvolvimento do município. Independentemente do estágio socioeconômico, o
zelo e cuidados pela boa funcionalidade desses sistemas indicam o estágio cultural,
organizacional e de desenvolvimento de seus habitantes.
O sistema de drenagem de águas pluviais urbanas se sobressai como um dos
mais sensíveis aos problemas causados pela urbanização, tanto em razão das
modificações dos processos do ciclo hidrológico por causa do crescimento das
cidades como devido à interferência com os demais sistemas de infraestrutura.
Num sistema de drenagem de um núcleo habitacional submetido ao processo de
expansão urbana, facilmente comprova-se a sua ineficiência imediatamente após as
precipitações significativas, trazendo transtornos à população quando causa
inundações e alagamentos. Além desses problemas, ocorre também o
aparecimento de doenças, como a leptospirose, diarreias, a febre tifoide e a
proliferação dos mosquitos anofelinos, os quais podem disseminar a malária. Como
medida preventiva, deve-se adotar um sistema de escoamento eficaz que possa
sofrer adaptações para atender a evolução urbanística que aparece no decorrer do
tempo.
Um sistema geral de drenagem urbana é constituído pelos sistemas de micro e
macrodrenagem. A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de bocas de
lobo, de sarjetas e de condutos pluviais ao nível de loteamento ou de rede primária
urbana. Por sua vez, a macrodrenagem é formada pelos eixos principais de
escoamento de forma a atenuar os problemas de erosões, de assoreamento e de
inundações ao longo dos principais talvegues (fundo de vale, galerias de grandes
dimensões, estruturas auxiliares, canais e riachos).
A drenagem é a parte do projeto que, normalmente, acompanha uma obra de
pavimentação e destina-se a coletar, conduzir e dar destinação final às águas
pluviais. Os projetos de drenagem urbana têm como princípio o escoamento da
água precipitada o mais rápido possível para
fora da área projetada.

Água pluvial é a água provinda das chuvas, que é coletada pelos sistemas
urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou
esgotos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo chamado, neste caso,
de sistema separador absoluto, sendo posteriormente lançada nos cursos d'água,
lagos, lagoas, baías ou no mar).

Drenagem de águas pluviais são compostas por bocas de lobo, condutos


forçados, drenagem, galerias, meio-fio, sarjeta, poços de visita, tubos de ligação
(com diâmetros variados). Todas as especificações dependerão do projeto
elaborado por responsável técnico habilitado.
As águas de drenagem superficial são fundamentalmente originárias de
precipitações pluviométricas, cujos possíveis transtornos que seriam provocados
pelos escoamentos, devem ser neutralizados pelos sistemas de drenagem pluviais.
Na drenagem urbana, os dados históricos de vazões a serem utilizados no projeto
de um determinado dispositivo, em geral, não são disponíveis e, ainda que
disponíveis, são de pouca utilidade, visto que a ocupação de uma bacia hidrográfica
é dinâmica, o que modifica significativamente o escoamento superficial ao longo do
tempo.

As chuvas, por outro lado, são mais facilmente obtidas e o efeito da urbanização
nas suas características são secundários; consistem, portanto, até certo ponto, em
séries estacionárias, sendo, mais apropriadas para a utilização na drenagem
urbana.
Emprega-se deste modo, metodologias de transformação de chuva em vazão.

2. OBJETIVO DO DOCUMENTO
O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo, tem o
desígnio de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes
envolvidos, bem como toda a sistemática construtiva utilizada. O presente
documento expende e define integralmente o projeto executivo e seus aspectos.
Fazem-se presente deste memorial descritivo a descrição dos elementos
constituintes e suas respectivas sequências executivas e especificações. Constam
também do Memorial a citação de leis, normas, decretos, regulamentos, portarias,
códigos referentes à construção civil, emitidos por órgãos públicos federais,
estaduais e municipais.
O projeto foi elaborado com base em Estudos Hidrológicos presentes neste
memorial acompanhado de conceitos e parâmetros relativos aos cálculos das
galerias de águas pluviais.
Os materiais necessários serão especificados no projeto quanto à qualidade
e tipo. Salvo disposições em contrário, os materiais serão fornecidos pelo
empreiteiro em quantidade de acordo com o andamento das obras de modo que
não haja interrupção no assentamento de tubos ou de qualquer fase do serviço. Os
materiais deverão ser testados na fábrica e fornecidos conforme as exigências da
ABNT. Os materiais que serão utilizados serão
os definidos no projeto.

3. GENERALIDADES

O projeto de drenagem pluvial foi elaborado dentro dos parâmetros técnicos,


levando em conta o laudo técnico e as características do terreno.

O presente memorial descritivo tem como objetivo demonstrar o


procedimento metodológico considerado para a elaboração do projeto de drenagem
pluvial, para o Cidade de Boqueirão que contemplará uma área de 0,3km², com a
finalidade de captar a água precipitada e escoar.

A execução das obras de rede de galerias de águas pluviais, obedecerá às


normas gerais da PREFEITURA MUNICIPAL DA BOQUEIRÃO, às normas e
instruções complementares que forem fornecidas pela Fiscalização e ao Projeto
constante dos desenhos a serem entregues pela PREFEITURA MUNICIPAL.

Caberá à Empreiteira a responsabilidade da segurança e da boa execução das


obras, ficando a seu critério a elaboração do planejamento dos trabalhos bem como
a escolha do equipamento auxiliar de construção, como melhor lhe convier. A
PREFEITURA MUNICIPAL, entretanto, poderá exigir o equipamento mínimo,
visando a obtenção do ritmo de trabalho programado e a perfeição da execução das
obras.

4. PARÂMETROS DE PROJETO

4.1 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Os estudos hidrológicos permitiram a determinação dos elementos


necessários à elaboração dos projetos básicos de microdrenagem.

A elaboração desses estudos baseou-se em dados pluviométricos,


adequadamente selecionados na região, nas bacias hidrográficas estudadas, no
levantamento topográfico da cidade, em dados referentes ao solo e à cobertura
florística regional complementados por observações locais.

4.2 PLUVIOMETRIA

Para a concepção do quadro Intensidade, Duração, Freqüência, (IDF), foi


utilizada a expressão abaixo, desenvolvida para a região de Boqueirão, por
apresentar características de precipitação anual semelhante à da área de estudo,
por ter um período de observação que garante segurança nos resultados.
A expressão utilizada foi à obtida por Roberto Fendrich, em 1996, para o
município de Boqueirão, e é apresentada a seguir:
Onde:
i = intensidade pluviométrica, em mm/h;
TR = tempo de recorrência, em anos;
t = tempo de concentração, em minutos;

Para o cálculo da Intensidade de Precipitação do Projeto é necessário que


sejam determinados os tempos de recorrência e o tempo de concentração.
O tempo de recorrência ou período de retorno é o período de tempo médio
(medido em anos) em que um determinado evento, no caso a chuva, deve ser
igualado ou superado pelo menos uma vez.
O tempo de concentração é o intervalo de tempo da duração da chuva
necessário para que toda a bacia hidrográfica passe a contribuir para a vazão na
seção de drenagem. Seria também o tempo de percurso, até a seção de drenagem,
de uma porção da chuva caída no ponto mais distante da bacia.

O tempo de concentração depende de diversas características fisiográficas


da bacia hidrográfica, mas as mais freqüentes na formulação empírica são o
comprimento e a declividade do talvegue principal.
Para a determinação do tempo de concentração, com área a montante não
canalizada (bueiro de grota), foi adotada a fórmula proposta pelo Califórnia
Highways and Public Works, estabelecida por Kirpich.

4.3 PROJETO DE DRENAGEM

O projeto de drenagem consistiu no detalhamento e posicionamento dos


dispositivos que captarão as águas precipitadas na plataforma e taludes (drenagem
superficial), ou possam atingir o subleito (drenagem subterrânea e subsuperficial)
conduzindo-as adequadamente para promover o afastamento das mesmas do corpo
estradal.
A elaboração do projeto das obras de drenagem pautou-se nos subsídios
fornecidos pelos Estudos Hidrológicos no Projeto Geométrico e em orientações
técnico praticas obtida durante o projeto, com o intuito de obter-se uniformidade ao
longo do trecho.
Para alcançar tal detalhamento foi necessário o tratamento analítico dos
modelos para cálculo das capacidades de vazão das seções propostas, cujos
resultados serão apresentados a seguir.
4.4- LANÇAMENTO DA REDE
DE DRENAGEM

A rede de drenagem foi lançada a partir de estudos preliminares efetuados


no campo, na rede de galerias existentes implantadas de forma definitiva, ou

buscando as soluções que conduzissem os fluxos principais com menores


distâncias até os canais ou corpos de águas receptores.
Este projeto, em função das necessidades e particularidades observadas,
utilizará as sarjetas para a condução das águas provenientes do escoamento
superficial para as respectivas caixas de captação.
O espaçamento entre bocas de lobo é definido em função da capacidade de
engolimento dos mesmos, aproximadamente 50 litros por segundo, o que
determinou um espaçamento médio máximo de 45 metros entre elas.
Com a finalidade de facilitar a limpeza da rede de drenagem, estão previstos
poços de visita ou bocas de lobo transformadas para tal finalidade, espaçadas entre
si de 120 metros aproximadamente.
Neste projeto, a rede de drenagem foi projetada sob o meio-fio, salvaguardada
interferências que o impeçam, com o objetivo de diminuir a quantidade de poços e
caixas de ligação e, consequentemente, o custo de implantação da rede de
drenagem.

5. DISPOSITIVOS UTILIZADOS:

O sistema de microdrenagem de águas pluviais será composto dos seguintes


dispositivos:
Sarjetas: Canais longitudinais, triangulares, situados entre a guia e a pista de
rolamento, destinado a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os
pontos de coleta.
Pavimentação: como o local referido é uma estrada rural, a pavimentação será feita
com uma sub-base de brita granulada e superficialmente uma camada de concreto
betuminoso usinado quente.
Bocas de Lobo (BL): Também denominadas de bocas coletoras, são estruturas
destinadas à captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas.
Ligações Boca-Boca: Tubo de ligação ou tubo conector que conduz a água captada
em bocas de lobo até outras bocas de lobo, evitando a utilização de poços
visitáveis, simplificando a obra e reduzindo os custos de implantação. Terão
diâmetro mínimo de 300mm e declividade mínima de 1%.
Galerias Coletoras: São condutos destinados
ao transporte das águas captadas nas bocas
coletoras até os pontos de lançamento; tecnicamente denominada de galerias.
Muros de Ala: São dispositivos destinados a conduzir as águas das galerias para
canais naturais, por meio de tubos de concreto. É colocado camadas de pedra
assentada e pedra arrumada no local do despejamento da água para evitar a erosão
do solo.

6. MÉTODO DE CÁLCULO DAS VAZÕES:

Utilizaremos o Método Racional para cálculo das vazões de chuva que correrão
pelas ruas. O Método Racional traz resultados bastante aceitáveis para o estudo de
pequenas bacias (áreas com até 100 hectares), de conformação comum, tendo em
vista a sua simplicidade de operação bem como da inexistência de um método de
melhor confiabilidade para situações desta natureza.

Menores erros funcionais advirão da maior acuidade na determinação dos


coeficientes de escoamento superficial e dos demais parâmetros necessários para
determinação das vazões que influirão diretamente nas dimensões das obras do
sistema a ser implantado.

O Método Racional relaciona evidentemente a precipitação com o deflúvio,


considerando as principais características da bacia, tais como área, permeabilidade,
forma, declividade média, etc., sendo a vazão de dimensionamento calculada pela
seguinte expressão:

Q = C x i x A, onde:
Q = vazão de enchente na seção de drenagem, em m3/s;
C = coeficiente de escoamento superficial (deflúvio) da bacia hidrográfica;
i = intensidade média de precipitação sobre a área da bacia, com duração igual ao
tempo de concentração, em m3/s;
A = área da bacia hidrográfica.

O método presume como conceito básico, portanto, que a contribuição máxima


ocorrerá quando toda a bacia de montante estiver contribuindo para a seção em
estudo, implicando que o deflúvio seja decorrente de uma precipitação média de
duração igual ao tempo de concentração da bacia e que esta é uma parcela da
citada precipitação.

PERÍODO DE RETORNO (RECORRÊNCIA):


O tempo de recorrência (T), é o tempo, em anos, que uma chuva de determinada
intensidade tem probabilidade de ocorrer pelo menos uma vez. Refere-se ao
intervalo de tempo onde determinada chuva de projeto é igualada ou suplantada
estatisticamente; também conhecido como período de recorrência ou de retorno.
Para obras de microdrenagem varia de 2 a 10 anos. Adotaremos o retorno de 10.
.
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO:
Refere-se ao menor tempo necessário para que
toda a bacia de drenagem possa
contribuir para a seção em estudo, durante uma precipitação torrencial.

INTENSIDADE DA CHUVA (I):


A intensidade da chuva (I) está em função do seu tempo de duração (d) e do
período de recorrência (T).
Consideraremos, para este projeto, os seguintes critérios:
Período de retorno (T) = 10 anos.
Com esses parâmetros, obtemos a intensidade de chuva para os cálculos do
projeto, tomando-se por base:

COEFICIENTE DE RUNOFF (DEFLÚVIO):


O coeficiente C é função da permeabilidade do solo, da declividade do terreno, do
uso da terra, revestimento vegetal e urbanização da bacia.

Para áreas de pastagem, consideramos que 80% da área é constituída por áreas
permeáveis devido à baixa presença de construções. Dessa forma, será adotado o
coeficiente C = 0,75.

SARJETAS:
Será calculada a sua capacidade hidráulica (máxima vazão de escoamento) para
comparação com a vazão originada da chuva de projeto, e assim decidir sobre as
posições das bocas de lobo que retiram essas águas excedentes.

Dimensionamos a capacidade de vazão das sarjetas e sarjetões prevendo sua


construção conforme o desenho anexo.

A vazão é determinada pela Fórmula de Chézy, utilizando o valor do coeficiente C


((Rh)1/6 / n) deduzido por Manning, conforme a seguinte fórmula:

Q = S x 1/n x Rh2/3 x I0,5


Onde:
Q = capacidade de vazão da seção;
S = área da seção molhada em m2;
n = coeficiente de Manning;
Rh = raio hidráulico em m;
I = declividade longitudinal em m/m.

As sarjetas são calculadas para chuvas com período de retorno T = 10anos,


Consideramos que as sarjetas vão ter 1,7m em média.

BOCAS-DE-LOBO:
Por segurança consideraremos para cálculo da capacidade de vazão da boca-de-
lobo, seu funcionamento como vertedor. Onde a lâmina d'água Y é mais baixa que a
altura h da abertura sob a guia. Dessa forma a capacidade de engolimento pode ser
calculada como um vertedor de parede espessa.
Conforme pode ser constatado no desenho
anexo, a abertura sob a guia tem 1,70 m de
largura e altura em média de 0,15m.

Assim, utilizando-se a equação de vazão para vertedores de parede espessa:

sendo:

L = Largura da abertura (m);


H = Altura da abertura (m);
.
Com base no dimensionamento acima, estabelecemos o número de bocas
necessárias em cada ponto identificado no projeto de drenagem do município de
Boqueirão.

TUBOS DE LIGAÇÃO:

Para prevenir entupimentos com detritos, serão utilizados tubos de concreto simples
com declividade mínima de 1 % e de diâmetro mínimo de 0,60 m. A fixação desse
diâmetro cria uma capacidade de esgotamento bem superior à capacidade de
engolimento da boca de lobo, mas facilita sua limpeza e manutenção.

Utilizaremos a fórmula de Manning para a determinação da vazão máxima (Q):

onde:
Q = vazão máxima, em m3/s;
A = área da seção do tubo, em m2;
i = inclinação da tubulação, em m/m;
Rh = raio hidráulico da tubulação, em m;
N = coeficiente de Manning, adotado 0,013.

O diâmetro mínimo será Ø 0,60m, executado em tubulação de concreto armado,


com os mesmos procedimentos construtivos do condutor principal.

As tubulações serão executadas com cobertura mínima de 1,00m nos leitos de ruas.
A capacidade de vazão das tubulações será calculada pela equação de Manning.
Para o dimensionamento das galerias serão adotados os mesmos parâmetros
utilizados para cálculo das Sarjetas.
7. MEMORIAL DE CALCULO

8. ORIENTAÇÕES PARA MANUTENÇÃO

A manutenção da rede de drenagem deve ser realizada periodicamente a fim de


evitar entupimentos que podem provocar o mau funcionamento da rede e em casos
extremos rompimentos da mesma. Estes sistemas exigem limpeza periódica, para
garantir eficiência. O acesso deve ser feito através dos poços de visita, feito com
maquinário especial ou funcionários habilitados.

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Resp. Técnico: Eng. Civil: Ângelo Gabriel da Costa Moreira
Engº Civil – CREA: RS/100028

_______________________________
Resp. Técnico: Eng. Civil: João Henrique Alencar Abrantes
Engº Civil – CREA: RS/101014

_______________________________
Resp. Técnico: Eng. Civil: José Henriqui Rodrigues Ramos
Engº Civil – CREA: RS/100029

_______________________________
Resp. Técnico: Eng. Civil: Lucas Sousa de Oliveira
Engº Civil – CREA: RS/100025

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