Apresentao em Slides - Captulo 3 - Item 3.1 - EME705T

EME705T: Capítulo 3: Elementos Hidromecânicos e Elementos Cinemáticos
Capítulo 3
ELEMENTOS HIDROMECÂNICOS
E ELEMENTOS CINEMÁTICOS
Universidade Federal de Itajubá - Instituto de Engenharia Mecânica Waldir de Oliveira

Capítulo 3
3.1 ELEMENTOS HIDROMECÂNICOS

3.1.1 Elementos hidromecânicos de turbinas hidráulicas
3.1.2 Elementos hidromecânicos de bombas
3.1.3 Elementos hidromecânicos de ventiladores
3.1.4 Elementos hidromecânicos de acoplamentos

hidráulicos
3.1.5 Elementos hidromecânicos de conversores

hidrodinâmicos de torque


Para efeito didático, os elementos que compõem uma MF
podem ser divididos em
► Elementos hidráulicos
► Elementos mecânicos
► Elementos de vedação
► Elementos que suportam a MF
► Elementos de lubrificação
► Elementos de resfriamento
► Elementos de transmissão

Por convenção, todos os elementos da MF hidráulica em

contato direto com o fluido de trabalho (fluido operado pela
máquina de fluxo) são denominados de elementos
hidromecânicos.
A ênfase será dada às finalidades principal e secundária

desses elementos.

Em geral, uma turbina hidráulica de reação tem os seguintes

elementos hidromecânicos principais:
► Caixa espiral (caracol, carcaça ou voluta)
► Pré-distribuidor
► Distribuidor
► Rotor
► Tubo de sucção

O pré-distribuidor e o distribuidor constituem o chamado

“sistema fixo de palhetas”.
A finalidade principal desses elementos é operar Ep → Ec.

O rotor constitui o chamado “sistema móvel de pás”.
A finalidade principal do rotor é operar Ep → Ec → T.

Observação:
A turbina Pelton e a turbina Turgo (turbina de jato inclinado)

são as únicas MF onde o rotor não opera Ep, ou seja, o rotor
opera Ec → T.

Esquema de injetor, jato d’água e pás do rotor de turbina Turgo

Detalhe do jato d’água através do rotor de turbina Turgo

Detalhe de um rotor de turbina Turgo

Detalhe de um rotor de turbina Turgo

► Caixa espiral (caracol, carcaça ou voluta)
A finalidade principal da caixa espiral é distribuir

uniformemente a água por toda a periferia externa do rotor
através do pré-distribuidor e do distribuidor.

► Caixa espiral
A caixa espiral é projetada de tal forma que garanta vazões

parciais iguais em todos os canais formados pelas palhetas
diretrizes do distribuidor.

► Caixa espiral
Para isso, a sua seção transversal é gradativamente

decrescente no sentido do escoamento.

► Caixa espiral
Detalhe da montagem de caixa espiral de turbina Francis na UHE

► Caixa espiral
Detalhe da montagem de caixa espiral de turbina Francis na UHE

► Caixa espiral
Detalhe de uma pré-montagem de caixa espiral de turbina Francis

► Caixa espiral
Detalhe de fabricação de caixa espiral de turbina Francis

► Caixa espiral
O projeto da caixa espiral está intimamente ligado com os

projetos do pré-distribuidor e do distribuidor.

► Caixa espiral
O rendimento do distribuidor, de importância decisiva para o

rendimento da turbina, depende substancialmente da
magnitude e da direção da velocidade da água proveniente
da caixa espiral.

► Caixa espiral
A caixa espiral não transfere energia ao fluido (água), mas

simplesmente converte energia; ou seja, a caixa espiral
aumenta a velocidade da água diminuindo sua pressão.

A finalidade principal do pré-distribuidor é contribuir para a

integridade estrutural da turbina.

O pré-distribuidor, composto de um determinado número de

palhetas fixas (aletas fixas), constitui uma estrutura
complexa e altamente carregada, que transmite à estrutura de
concreto de turbinas de médias e grandes potências os
esforços e vibrações da turbina e, além disso, serve de
alojamento para as partes internas da turbina, de modo que
as suas deformações devem ser consideradas no projeto
desses componentes.

Sobre o pré-distribuidor atuam esforços da ligação com a

caixa espiral, da tampa da turbina e do aro de saída (aro da
câmara do rotor), além dos esforços da pressão da água nas
partes internas, e deve, portanto, ser dimensionado para
suportar adequadamente todos os esforços, mantendo
deformações dentro de limites aceitáveis.

À elevada rigidez do pré-distribuidor, deve-se associar

formas hidrodinâmicas adequadas, de modo que o
rendimento hidráulico da turbina Francis não seja
prejudicado.

A largura do pré-distribuidor, especificamente das suas

palhetas fixas, pode ser variável ou constante.

Atualmente, são construídos pré-distribuidores com palhetas

fixas de largura constante do tipo Piquet (veja a Fig. 8.73,
página 190, da Referência 2 da Bibliografia Auxiliar).

Palheta fixa de
largura variável
Figura 1.75 Turbina-bomba para central de acumulação

Palheta fixa de
largura constante
Esquema de palheta fixa de largura constante de turbina Francis

► Distribuidor
Outras finalidades do distribuidor são:
(1) distribuir e direcionar o escoamento de água

uniformemente para a periferia externa do rotor
(2) regular a vazão de água para o rotor e, em consequência,

regular a potência hidráulica; portanto, o distribuidor regula a
potência de eixo da turbina para atender a demanda de
energia (elétrica para a geração de eletricidade ou mecânica
para o bombeamento de água em usinas de acumulação)
solicitada à turbina.

► Distribuidor
O distribuidor é composto de um determinado número de

palhetas diretrizes (aletas reguláveis) que têm,
simultaneamente, um movimento de giro em torno do eixo de
cada palheta diretriz, com o mesmo ângulo, possibilitando a
passagem da vazão de água requerida ou interrompendo-a
quando necessário.

► Distribuidor
rotor
anel de Fink
Figura 1.41 Anel de regulagem do sistema diretor (anel

de Fink) de turbina Francis

► Distribuidor
Palhetas diretrizes
(Posição fechada)
Figura 1.42 Palhetas diretrizes (aletas) do sistema diretor

(distribuidor) de turbinas axiais

► Distribuidor
Ao se projetar o distribuidor, deve-se, inicialmente, observar

que o número de palhetas diretrizes não seja igual ou
múltiplo inteiro do número de pás do rotor, a fim de se evitar
uma ressonância hidráulica no sistema (na instalação).

► Rotor
O rotor, inegavelmente, é o principal componente de

qualquer tipo de máquina de fluxo.

► Rotor
A finalidade principal do rotor é transformar a energia

hidráulica da água, proveniente do distribuidor, em energia
mecânica no seu eixo.

► Rotor
O rotor é constituído por um determinado número de pás, de

curvatura adequada, fixadas ao cubo e à cinta (Turbina
Francis).

► Rotor Cubo
Pá
Cinta
Rotor de turbina Francis

► Rotor
Na superfície cilíndrica externa da cinta, geralmente, é fixado

um anel de desgaste (anel de desgaste rotativo inferior) e na
superfície externa do cubo também é fixado um outro anel de
desgaste (anel de desgaste rotativo superior).

► Rotor
Rotor de turbina Francis

► Rotor
Esses anéis são elementos substituíveis e fazem partes dos

labirintos existentes entre o rotor e as partes fixas da turbina.
Esses labirintos constituem componentes hidromecânicos

importantes que afetam as características de desempenho da
turbina (Capítulo 2 de EME803T).

► Rotor
(cubo)
(cinta)
Figura 1.34 Corte de rotor de turbina Francis (não

se refere à projeção meridional)

► Rotor
Figura 1.35 Detalhes do rotor de turbina Francis,

segundo a Norma ABNT-TB-74

A finalidade principal do tubo de sucção é converter grande

parte da energia cinética da água na saída do rotor em
energia de pressão e, em consequência, aumentar a
diferença de pressões entre a entrada e a saída da turbina,
resultando em um maior aproveitamento da altura de queda
bruta disponível.

Figura 1.22 Esquema de uma instalação com turbina hidráulica

Figura 1.24 Usina hidrelétrica de Marimbondo

Essa recuperação de energia pode representar uma parte

significante da energia total da turbina (altura de queda
líquida), em particular para baixas alturas de queda bruta, e o
projeto hidrodinâmico do tubo de sucção é, desse ponto de
vista, um fator de qualidade importante para a turbina.

A parte principal da recuperação de energia é obtida logo

após a saída do rotor, ou seja, na parte cônica superior do
tubo de sucção.

Esquema de um tubo de sucção

Pré-montagem de uma parte de tubos de sucção

A conversão de energia cinética em energia de pressão no

tubo de sucção está relacionada ao aumento da sua seção
transversal na direção do escoamento de água.

O ângulo do cone é limitado pela presença de separação da

camada-limite.
Essa separação diminui a seção do escoamento e faz

aumentar a velocidade do escoamento produzindo um
decréscimo da recuperação de pressão.

Norma NBR 6445: Turbinas Hidráulicas, Turbinas-Bombas e

Bombas de Acumulação
► (A) Definições gerais
► (B) Definições dos tipos de turbinas
► (C) Definições dos tipos de bombas de acumulação
► (D) Definições de elementos constituintes de turbinas

hidráulicas de reação
► (E) Definições de elementos constituintes de turbinas

hidráulicas de ação

(a.1) Turbina hidráulica

(a.2) Bomba
(a.3) Turbina-bomba

1.9.1
3.1.1 Elementos
Elementoshidromecânicos
hidromecânicosde
deturbinas
turbinashidrulicas
hidráulicas
(a.4) Turbina e bomba (Figura 15): combinação de uma

turbina e uma bomba, distintas, montadas sobre um mesmo
eixo, de tal forma que o funcionamento como turbina ou
como bomba pode ser realizado sem alterar o sentido da
rotação.
É possível desacoplar as duas máquinas. Apesar da bomba e

da turbina serem distintas, elas podem ser ligadas a
condutos comuns de entrada e saída.

Figura 15 Turbina e bomba

(a.5) Turbina, bomba ou turbina-bomba de múltiplos

estágios (Figura 16): turbina, bomba ou turbina-bomba que
possui mais de um rotor em um mesmo eixo e em uma única
carcaça, na qual o fluxo atravessa os rotores em série.

Figura 16 Turbina, bomba ou

turbina-bomba de múltiplos
estágios

(a.6) Sentido de rotação (horário ou anti-horário)

(a.7) Grupo
(a.8) Eixo vertical, horizontal ou inclinado
(a.9) Turbina de reação
(a.10) Turbina de ação

(b.1) Turbina Francis (Figura 1): turbina de reação, na qual

o fluxo d’água penetra radialmente no distribuidor e no rotor,
no qual as pás são fixas.

1 Eixo da turbina
2 Mancal de escora
3 Revestimento do poço
4 Mancal de guia
5 Vedação do eixo
6 Mecanismo de acionamento
das palhetas diretrizes
7 Tampa da turbina
8 Rotor Francis
9 Palheta diretriz
10 Pré-distribuidor
11 Anel inferior
12 Aro da câmara do rotor
13 Tubo de sucção
14 Caixa espiral
15 Servomotor
16 Anel de regulação
17 Cone suporte do mancal
de escora
Figura 1 Turbina de reação, turbina Francis

(b.2) Turbina Francis dupla (Figura 2): turbina de reação na

qual o fluxo d’água penetra radialmente no distribuidor e no
rotor duplo, no qual as pás são fixas, saindo axialmente em
sentidos opostos divergentes e com vazões iguais.

Figura 2 Turbina Francis dupla

(b.3) Turbina Francis gêmea (Figura 3): turbina de reação

na qual o fluxo d’água penetra radialmente em dois
distribuidores e em dois rotores simples independentes nos
quais as pás são fixas, saindo axialmente em sentidos
opostos convergentes, por um único tubo de sucção com
vazão igual à soma das vazões admitida em cada um dos
rotores.

Figura 3 Turbina Francis gêmea

(b.4) Turbina hélice: turbina de reação, na qual o fluxo

d’água tem direção radial no distribuidor, aproximadamente
axial na entrada do rotor, no qual as pás têm passo fixo ou
ajustável fora de funcionamento.

(b.5) Turbina Kaplan (Figura 4): turbina de reação, na qual o

fluxo d’água tem direção radial no distribuidor,
aproximadamente axial na entrada do rotor, analogamente à
turbina hélice, porém no qual as pás têm passo regulável em
funcionamento.

1 Eixo da turbina
2 Mancal de escora
4 Mancal de guia
6 Tampa da turbina
7 Rotor Kaplan
8 Palheta diretriz
9 Pré-distribuidor
10 Anel inferior
12 Tubo de sucção
13 Caixa semi-espiral
14 Servomotor
15 Anel de regulação
Figura 4 Turbina de reação, turbina Kaplan

(b.6) Turbina diagonal: turbina de reação, na qual o fluxo

d’água penetra radialmente ou diagonalmente no distribuidor,
e diagonalmente no rotor, no qual as pás são fixas.

(b.7) Turbina Deriaz (Figura 5): turbina de reação, na qual o

fluxo d’água penetra radialmente ou diagonalmente no
distribuidor e diagonalmente no rotor, analogamente à
turbina diagonal, porém no qual as pás têm passo regulável
em funcionamento.

1 Eixo da turbina
3 Mancal de guia
4 Tampa da turbina
5 Rotor Deriaz
6 Palheta diretriz
8 Tubo de sucção
9 Caixa espiral
Figura 5 Turbina de reação, turbina Deriaz

(b.8) Turbina bulbo (Figura 6): turbina de reação, na qual o

fluxo d’água penetra axialmente no distribuidor e no rotor,
estando o gerador contido em bulbo, diretamente imerso no
fluxo.

1 Eixo da turbina
2 Mancal de escora
3 Mancal de guia
4 Vedação do eixo
6 Palheta diretriz
8 Tubo de sucção
9 Bulbo
10 Gerador
11 Rotor hélice ou Kaplan
12 Poço de acesso
Figura 6 Turbina de reação, turbina bulbo

(b.9) Turbina tubular (Figura 7): turbina de reação, na qual o

fluxo d’água penetra axialmente no distribuidor e no rotor,
onde o gerador está localizado externamente ao fluxo d’água.

1 Eixo da turbina 3 Mancal de guia
2 Multiplicador 4 Mecanismo de acionamento
5 Rotor hélice
6 Palheta diretriz
8 Tubo de sucção
9 Gerador
Figura 7 Turbina de reação, turbina tubular

(b.10) Turbina tubular com gerador periférico (“Straight-

Flow”) (Figura 8): turbina de reação, na qual o fluxo d’água
penetra axialmente no distribuidor e no rotor, estando o rotor
do gerador diretamente ligado à periferia do rotor da turbina.

3 Rotor hélice ou Kaplan
4 Palheta diretriz
5 Tubo de sucção
6 Poço de acesso
Figura 8 Turbina de reação, turbina tubular com gerador periférico

(b.11) Turbina Pelton (Figura 9): turbina de ação na qual o

fluxo d’água incide sob a forma de jato sobre o rotor
possuindo pás em forma de duas conchas. A direção dos
jatos é paralela em relação ao plano do rotor.

1 Tampa superior
2 Pá
3 Rotor
4 Disco
5 Eixo
6 Injetor
7 Defletor
8 Freio de jato
9 Poço da turbina
Figura 9 Turbina de ação, turbina Pelton

(b.12) Turbina de jato inclinado (Figura 10): turbina de ação,

na qual o fluxo d’água incide sob a forma de jato sobre o
rotor que possui pás em forma de uma única concha. A
direção dos jatos é inclinada em relação ao plano do rotor.

1 Injetor
2 Pá
3 Rotor
4 Eixo
Figura 10 Turbina de ação, turbina de jato inclinado

(b.13) Turbina de fluxo transversal (“Michell-Banki”) (Figura

11): turbina de ação, na qual o fluxo d’água atravessa o rotor
cilíndrico transversalmente com duas passagens pelas pás.

1 Rotor
2 Distribuidor
3 Eixo
4 Mancal combinado, de
escora e de guia
5 Tampa superior
6 Tampa lateral
7 Poço inferior da turbina
Figura 11 Turbina de ação, turbina de fluxo transversal (Michell-Banki”)

(c.1) Bomba centrífuga (Figura 12): bomba em que o

formato do rotor impõe um escoamento preponderantemente
no sentido radial centrífugo, na saída do rotor.

Figura 12 Bomba de acumulação,

bomba centrífuga

(c.2) Bomba axial (hélice) (Figura 13): bomba que o formato

do rotor impõe um escoamento no sentido axial, na saída do
rotor.

Figura 13 Bomba de acumulação,

bomba axial (hélice)

(c.3) Bomba mista (Figura 14): bomba em que o formato do

rotor impõe um escoamento simultaneamente nos sentidos
axial e radial centrífugo, na saída do rotor.

Figura 14 Bomba de acumulação, bomba mista

► (D) Definições de elementos constituintes de turbinas

hidráulicas de reação

1 Virola
2 Trecho de entrada
3 Segmento de virola
Figura 17 Turbina de reação,

caixa espiral

Figura 18 Turbina de reação,

caixa semi-espiral

1 Palheta fixa
2 Anel superior
3 Anel inferior
4 Bequilha
Figura 19 Turbina de reação, pré-distribuidor

1 Palheta diretriz
2 Eixo superior da
palheta diretriz
3 Eixo inferior da
palheta diretriz
4 Tampa externa
5 Tampa intermediária
6 Anel inferior
7 Anel de desgaste
estacionário
8 Mancal inferior da
palheta diretriz
9 Mancal intermediário
da palheta diretriz
10 Mancal superior da
palheta diretriz
11 Mancal de escora da
palheta diretriz
Figura 20 Turbina de reação, distribuidor

1 Pá 5 Anel de desgaste
rotativo superior
2 Cubo
3 Cinta 6 Anel de desgaste
rotativo inferior
4 Cone
Figura 21 Turbina de reação, rotor Francis

1 Pá
2 Cubo
3 Ogiva
4 Ponta da ogiva
Figura 22 Turbina de reação, rotor Kaplan

1 Haste de manobra
2 Alavanca da pá
3 Biela da pá
4 Cruzeta
5 Ogiva
6 Ponta da ogiva
Figura 23 Turbina de reação, rotor Kaplan, seção transversal

1 Cone do tubo de sucção

2 Revestimento do cone
do tubo de sucção
3 Cotovelo do tubo de sucção
4 Revestimento do cotovelo
do tubo de sucção
5 Pilar divisor do
tubo de sucção
6 Revestimento do pilar
7 Trecho de saída do
tubo de sucção
8 Tampa ou porta de inspeção
do tubo de sucção
Figura 24 Turbina de reação, tubo de sucção

1.9.1
3.1.1 Elementos
Elementoshidromecânicos
hidromecânicosde
deturbinas
turbinashidáulicas
hidráulicas
► (E) Definições de elementos constituintes de turbinas

hidráulicas de ação

Figura 34 Turbina de ação, injetor Pelton

Figura 35 Turbina de ação, rotor Pelton

3.1.2 Elementos hidromecânicos de bombas
Em geral, uma bomba centrífuga de um estágio tem os

seguintes elementos hidromecânicos principais (veja, por
exemplo, as Figuras 1.59, 1.60 e 1.106 da “Coletânea de
Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”):
► Voluta (corpo espiral)
► Rotor (impelidor)
► Vedação
► Anéis de desgaste

Figura 1.59 Bomba centrífuga “ETA” – KSK com rotor fechado

Figura 1.60 Bomba centrífuga de 1 estágio

102 Corpo espiral 210 Eixo

162 Tampa de sucção 230 Rotor
165 Tampa da câmara de resfriamento 321 Rolamentos
330 Suporte
360 Tampa do rolamento
400.1 Junta
400.2 Junta
400.3 Junta
412.1 Guarnição de borracha
422 Retentores
452 Aperta gaxeta
461.2 Gaxeta
502.2 Anel de vedação
507 Anel centrifugador
411 Arruela
903 Bujão
930 Arruela de segurança
XVI Saída do gotejamento
F Vareta do nível do óleo
Figura 1.106 Elementos mecânicos construtivos de bomba centrífuga de 1 estágio

Figura 1.62 Rotor de bomba centrífuga para Q = 300 m3/h,

H = 60 m e n = 1450 rpm
Figura 1.64 Bomba centrífuga dupla para central nuclear

Figura 1.65 Bomba centrífuga de 9 estágios

Figura 1.69 Rotor de bomba axial

Figura 1.71 Bomba axial com carcaça curvada e

com pás ajustáveis em repouso

Figura 1.73 Bomba diagonal

3.1.3 Elementos hidromecânicos de ventiladores
3.1.4 Elementos hidromecânicos de acoplamentos

hidráulicos
3.1.5 Elementos hidromecânicos de conversores

hidrodinâmicos de torque
Uma descrição sucinta dos principais elementos

hidromecânicos de ventiladores, acoplamentos hidráulicos e
conversores hidrodinâmicos de torque está nas “Notas de
Aulas – Capítulo 3 – Item 3.1” de EME705T.

REFERÊNCIAS
Dietzel, F., 1980, “Turbinen, Pumpen und Verdichter”,

Vogel-Buchverlag
Fernandes, E. C., 1985, “ENE 25 - Componentes de

Sistemas de Potência”, ITA
NBR 6445 - “Turbinas Hidráulicas, Turbinas-Bombas e Bombas

de Acumulação”, ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas (Outubro de 1987).
Oliveira, W., 1992, “Coletânea de Desenhos Sobre

Máquinas de Fluxo”.

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EME705T: Capítulo 3: Elementos Hidromecânicos e Elementos Cinemáticos

Universidade Federal de Itajubá - Instituto de Engenharia Mecânica Waldir de Oliveira

3.1 ELEMENTOS HIDROMECÂNICOS

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3.1 ELEMENTOS HIDROMECÂNICOS

3.1.1 Elementos hidromecânicos de turbinas hidráulicas

3.1.2 Elementos hidromecânicos de bombas

3.1.3 Elementos hidromecânicos de ventiladores

3.1.4 Elementos hidromecânicos de acoplamentos

3.1.5 Elementos hidromecânicos de conversores

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3.1 ELEMENTOS HIDROMECÂNICOS

► Elementos que suportam a MF

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3.1 ELEMENTOS HIDROMECÂNICOS

Por convenção, todos os elementos da MF hidráulica em

A ênfase será dada às finalidades principal e secundária

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Em geral, uma turbina hidráulica de reação tem os seguintes

► Caixa espiral (caracol, carcaça ou voluta)

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3.1.1 Elementos hidromecânicos de turbinas hidráulicas

O pré-distribuidor e o distribuidor constituem o chamado

A finalidade principal desses elementos é operar Ep → Ec.

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O rotor constitui o chamado “sistema móvel de pás”.

A finalidade principal do rotor é operar Ep → Ec → T.

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A turbina Pelton e a turbina Turgo (turbina de jato inclinado)

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Esquema de injetor, jato d’água e pás do rotor de turbina Turgo

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Detalhe do jato d’água através do rotor de turbina Turgo

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Detalhe de um rotor de turbina Turgo

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Detalhe de um rotor de turbina Turgo

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► Caixa espiral (caracol, carcaça ou voluta)

A finalidade principal da caixa espiral é distribuir

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3.1.1 Elementos hidromecânicos de turbinas hidráulicas

A caixa espiral é projetada de tal forma que garanta vazões

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3.1.1 Elementos hidromecânicos de turbinas hidráulicas

Para isso, a sua seção transversal é gradativamente

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3.1.1 Elementos hidromecânicos de turbinas hidráulicas

Detalhe da montagem de caixa espiral de turbina Francis na UHE

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Detalhe da montagem de caixa espiral de turbina Francis na UHE

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Detalhe de uma pré-montagem de caixa espiral de turbina Francis