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OBSERVAÇÃO:
01. A Administração Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da
LEGALDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
OBS:
01. As Autarquias são Serviços Autônomos, CRIADOS POR LEI, com Personalidade Jurídica de DIREITO PÚBLICO, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades TÍPICAS DO ESTADO, que requeiram, para seu melhor funcionamento, GESTÃO ADMINISTRATIVA e FINANCEIRA DESCENTRALIZADA.
02. Os Consórcios Públicos com Personalidade Jurídica de Direito Público integrarão a Administração Indireta de TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO CONSORCIADOS.
AUTARQUIAS
OBS: As Empresas Públicas NÃO POSSUEM, por natureza, QUALQUER PRIVILÉGIO Administrativo, Tributário ou Processual, só auferindo aqueles que a lei
autorizadora ou norma especial expressamente lhes conceder. Todavia, a CF/88 já indicou a JUSTIÇA FEDERAL como COMPETENTE para as causas em que as
empresas públicas da União forem interessadas, e a JUSTIÇA DO TRABALHO para os LITÍGIOS TRABALHISTAS.
Entende-se como Entidades Paraestatais aqueles cujo personalidade jurídica é de DIREITO PRIVADO, dispostas PARALELAMENTE AO ESTADO, para executar
atividades de interesse do Estado, mas não privativos do mesmo. Ex: Serviços Sociais Autônomos e Organizações Sociais.
* * * Obs: Apesar das OSCIPS constarem no mapa mental, a bibliografia não as menciona como sendo entidades paraestatais. * * *
CONCESSÃO E PERMISSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS / COLABORADORES DO SERVIÇO PÚBLICO
OBSERVAÇÃO:
01. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob Regime de Concessão ou Permissão, SEMPRE ATRAVÉS DE LICITAÇÃO, a prestação de
Serviços Públicos.
01. A lei 8,975/95 obriga a realização da modalidade CONCORRÊNCIA para contratos de Concessão. No entanto, o advento da Lei 9.074 /95 abriu outra
possibilidade de aplicação da modalidade LEILÃO em alguns casos.
CONSESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO E AS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPs)
OBSERVAÇÃO:
01. Segundo Carvalho Filho, NÃO HÁ norma expressa que indique o limite máximo para um contrato de concessão comum.
02. Não se admite a delegação das funções de regulação, jurisdicional, do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado.
É VEDADA a celebração de contrato de PPP cujo valor seja INFERIOR À R$ 10.000.000,00 (Foi alterado pela Lei 13.529/2017) ; Prazo MENOR QUE 5 ANOS; e
que tenha como objeto único o FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA, o FORNECIMENTO e INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ou a EXECUÇÃO DE OBRA
PÚBLICA. OBSERVAÇÃO:
Na contratação de Parcerias Público-Privadas, deve haver a REPARTÇÃO OBJETIVA DE RISCOS ENTRE AS PARTES.
EXTINÇÃO DA CONCESSÃO E PERMSSÃO DE SERVIÇOS PÚBLCOS
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS E IMPLÍCITOS
ISONOMIA – Todos os cidadãos são iguais perante a lei e, portanto, perante a Administração Pública. Possui forte relação com o Princípio da Impessoalidade;
FINALIDADE – Impõe-se a Administração pública a prática de atos voltados para o INTERESSE PÚBLICO. Também está intimamente ligado ao Princípio da Impessoalidade;
MOTIVAÇÃO – É EXIGÊNCIA DO ESTADO DE DIREITO, onde as decisões administrativas DEVERÃO SER MOTIVADAS e em SESSÃO PÚBLICA, ou seja, apresentar as RAZÕES que levaram a tomar uma decisão.
É pela Motivação que é possível aferir a verdadeira intenção do agente.
AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO – Assegura o Contraditório e a Ampla Defesa aos litigantes em processo judicial ou administrativos, permitindo que sejam utilizadas todas as alternativas lícitas em prol
da defesa.
PODERES E DEVERES DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS
PODER HIERÁRQUICO – Juntamente com o Poder Disciplinar, sustenta a ordem administrativa permitindo a Administração Pública se auto organizar através da escalonização das
funções dos seus órgãos, revisa a atuação dos seus agentes e estabelece a relação de subordinação entre seus servidores. Tem por objetivo: ORDENAR, COORDENAR, CONTROLAR e
CORRIGIR as atividades administrativas internas.
PODER VINCULADO ou REGRADO – É aquele conferido pela lei à Administração para a prática de ato de sua competência, deixando o administrador inteiramente preso ao enunciado
da lei que estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado.
PODER DISCIPLINAR – Apura as infrações dos servidores e das demais pessoas que ficarem sujeitas à disciplina administrativa. Só abrange questões relacionadas ao serviço público,
entretanto, uma mesma infração pode ensejar punição administrativa e criminal.
PODERES E DEVERES DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS
OBSERVAÇÃO:
Todo abuso de poder se configura uma ILEGALIDADE!
OBSERVAÇÃO:
01. É VEDADO ao Poder Judiciário adentrar no mérito administrativo, ou seja, na discricionariedade dos administradores públicos. No entanto, ele pode
adentrar e julgar o que tange à LEGALIDADE dos atos praticados pelos administradores da coisa pública.
01. Considera-se regular o exercício do Poder de Polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância
do processo legal e, tratando-se de atividades que a lei tenha como DISCRICIONÁRIA, sem abuso ou desvio de poder.
02. A competência para exercer o Poder de Polícia é, em princípio, da PESSOA FEDERATIVA a qual a Constituição concede o poder de regular a matéria.
Se a pessoa federativa não possuir previsão constitucional para regular matéria, o ato praticado por essa pessoa federativa é INVÁLIDO.
03. O Poder de Polícia é considerado ORIGINÁRIO quando o próprio Estado dita as regras e as aplica. No entanto, pode der DELEGADO quando
conferido pelo Estado às pessoas administrativas VINCULADAS ao Estado na prestação de serviços públicos e atividades administrativas.
04. Só terá validade esse Poder de polícia Delegado se ocorrer formalmente ATRAVÉS DE LEI.
05. Carvalho Filho defende que o poder de polícia pode ser executado pelas entidades da Administração Indireta, ainda que sejam P essoas Jurídicas
de Direito Privado.
06. As TAXAS cobradas pelo Estado tem como fator gerador o exercício do Poder de Polícia ou pela efetiva/potencial utilização de serviços públicos..
Ex: Taxa de Incêndio.
07. O Poder de Polícia é um ato, por isso, tem as mesmas características dos demais atos administrativos, tais como: VINCULAÇÃO,
DICRICIONARIEDADE, AUTOEXECUTORIEDADE e COERCIBILIDADE.
ATOS ADMINISTRATIVOS
OBSERVAÇÃO:
01. ATOS ADMINISTRATIVOS representam a VONTADE DECLARADA POR UM AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Já os FATOS ADMINISTRATIVOS tem o
sentido de ATIVIDADE MATERIAL, ou seja, visa efeitos de ORDEM PRÁTICA e retrata ALTERAÇÃO DINÂMICA na Administração.
02. Os Atos Administrativos só podem ser emanados por agentes no exercício da função pública ou, ao menos, a pretexto de exercê-la. Ou seja, é regido pelo
Direito Público, cabendo ao Direito Privado fazê-lo supletivamente. A exteriorização da vontade é vista como se fosse emanada pelo órgão ao qual o agente
representa e não de vontade individual, não sendo admitido o silêncio por parte da administração sob acusação de omissão por parte do agente
administrativo.
ELEMENTOS ou REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
OBSERVAÇÃO:
01. A COMPETÊNCIA e a FORMA podem ser CONVALIDADAS, pois podem estar acometidas de VÍCIOS SANÁVEIS!
02. O MOTIVO e o OBJETO estão sujeitas a DISCRICIONARIEDADE dos agentes administrativos. Ao contrário da COMPETÊNCIA, da FINALIDADE e da FORMA,
que são expressamente VINCULADAS à lei.
03. O direto da Administração Pública de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários DECAI EM 5 ANOS, contados da data
em que foram praticados, SALVO SE COMPROVADO MÁ FÉ.
ATRIBUTOS, CARACTERÍSTICAS ou QUALIDADES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
OBSERVAÇÃO:
A REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA é o ato administrativo UNILATERAL, AUTO-EXECUTÓRIO e ONEROSO que consiste na utilização TEMPORÁRIA de bens ou
serviços particulares pela Administração, para atender as NECESSIDADES COLETIVAS em TEMPO DE GUERRA ou em caso de PERIGO PÚBLICO IMINENTE,
obrigando-se a indenizar os prejuízos que tal medida efetivamente venha a acarretar ao obrigado, nem a necessária valoração prévia.
SERVIDORES PÚBLICOS – LEI N° 8.112/190
OBSERVAÇÃO:
01. A Lei n° 8.112/90 instituiu o Regime Jurídicos dos Servidores Públicos Civis da UNIÃO, das AUTARQUIAS, inclusive as de REGIME ESPECIAL e das FUNDAÇÕES
PÚBLICAS FEDERAIS.
02. A Lei 8.666/90 considera SERVIDOR PÚBLICO todos aqueles que exercem, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, fu nção ou emprego
público.
CARGOS PÚBLICOS
OBSERVAÇÃO:
01. É VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observados em qualquer caso o previsto
na legislação;
02. O prazo de validade do concurso público será de ATÉ DOIS ANOS, prorrogável por IGUAL PERÍODO.
03. Durante o prazo improrrogável, aquele aprovado em concurso público de provas ou provas e títulos SERÃO CONVOCADOS COM PRIORIDADE sobre os
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
04. Cabe ao Congresso Nacional com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a criação, extinção e transformação dos cargos, empregos e funções
públicas.
FORMAS DE PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO
OBSERVAÇÃO:
No 20° mês, ou melhor, 4 meses antes de completar 2 anos de exercício, será instaurava uma AVALIAÇÃO ESPECIAL para apurar se o servidor possui as condições
necessárias para adquirir a estabilidade.
Existem duas formas de Provimento que são proibidas: TRANSFERÊNCIA (passagem de um quadro para o outro sem prestação de concurso público) e
ASCENSÃO (passagem de uma carreira para outra sem a prestação de concurso público).
FATORES OBSERVADOS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
SISTEMA DE CORREIÇÃO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
SISTEMA DE CORREIÇÃO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
OBSERVAÇÃO:
01. A INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR é um PROCEDIMENTO SIGILOSO, instaurado por ÓRGÃO COMPETENTE com o objetivo de COLETAR ELEMENTOS par a
VERIFICAR O CABIMENTO DA INSTAURAÇÃO DE SINDICÂNCIA ou PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
02. A aplicação da ADVERTÊNCIA será feita POR ESCRITO nos casos em que NÃO JUSTIFIQUE A IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE MAIS GRAVE,
03. .A SUSPENSÃO será aplicada em casos de REINCIDÊNCIA, nos casos que NÃO TIPIFIQUEM DEMISSÃO e NÃO PODENDO EXCEDER 90 DIAS.
04. Nos processos de revisão, É PROIBIDO uma decisão que agrave a situação da aplicação de penalidade.
05.Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de ATÉ 30 DIAS para decidir, salvo prorrogação por igual
período expressamente motivada.