Guia para

avaliação
de resultados
em treinamentos
corporativos
Uma grande
empresa
não é feita somente de seus
produtos e resultados.
Para alcançar tais objetivos, ela necessita de pessoas
que depositem seus esforços e agreguem inovação
aos processos internos. Seja qual for a sua função,
são os colaboradores que ditam o ritmo da produção
e, quanto mais produtivos, melhor para o negócio.
De fato, é muito importante contratar talentos alinhados com
a cultura da empresa, mas já pensou nos benefícios que um
treinamento corporativo (ou uma série deles) pode
proporcionar? Quando se sentem valorizados, os profissionais
tendem a vestir a camisa com mais segurança e empenho.
Logo, é possível perceber maior produtividade em sua
atuação. Como parte do efeito em cadeia, a organização é
percebida com mais credibilidade e tem resultados
expressivos rumo ao crescimento exponencial.
Neste material, trataremos de um tema essencial à
organização de treinamentos corporativos:
a avaliação de resultados. Listamos os principais aspectos a
se considerar a respeito do tema.

Acompanhe!
A importância do
processo avaliativo
no treinamento corporativo
Sabemos que o treinamento
corporativo traz benefícios para
a empresa, mas como medir o
impacto de tudo isso na atuação
individual e coletiva dos
profissionais? Nesse cenário é
que entra o processo avaliativo
para a compreensão do
investimento e o retorno
conquistado com essa prática.
Cada colaborador responde de
forma particular às ações da
empresa. Quando se incentiva a
avaliação, torna-se mais fácil
entender o posicionamento e a
recepção que ele teve a respeito
do treinamento. Ou seja, essa é
uma das etapas da gestão de
pessoas que envolvem a
capacitação dos talentos.
Com opiniões e sugestões coletadas nesse processo, é possível ir
muito além de aprimorar a atuação das equipes. A gestão consegue
mapear outras necessidades e até desejos de seus profissionais, com
intenção de promover novos treinamentos. Assim, há maior
alinhamento entre os diferentes níveis hierárquicos.

Como efeito, os colaboradores percebem a preocupação com o

investimento em sua capacitação, que é reforçada com um processo
avaliativo. Para retribuir esse benefício, aplicam ainda mais esforços
no trabalho, nas sugestões, nas ideias de inovação, entre outros.
Percebe que a produtividade já conquistada com o treinamento em
si pode se multiplicar nesse cenário?
 O aprendizado é um processo.
Sendo assim, nada como
acompanhá-lo de perto para
garantir que os resultados sejam
positivos. Nesse sentido, existem
algumas formas de avaliação, as
quais veremos na sequência.
Ressaltamos que esses modelos
Tipos de são bastante comuns a
educadores que lidam com ensino

avaliação em tradicional. Porém, a compreensão

é válida para estruturar as

um treinamento avaliações em etapas que

veremos posteriormente neste

corporativo conteúdo. Com isso em mente,

siga a leitura!
Diagnóstica
A avaliação diagnóstica tem como
objetivo de compreender o cenário
em que as equipes se encontram.
Assim como um médico examina
seu paciente para identificar
possíveis problemas, as empresas
podem utilizá-la para entender
seus colaboradores: o quanto eles
dominam determinada habilidade
ou técnica? O que ele precisa
aprender para potencializar
sua atuação?
No treinamento corporativo, essa
é uma avaliação que deve ser feita
previamente, para entender como
está o conhecimento dos
colaboradores em relação à
temática proposta. Com esses
dados, é possível determinar
a melhor abordagem para
a capacitação, atendendo
às necessidades da equipe.
Formativa
Existem treinamentos mais longos,
que exigem maior engajamento
dos profissionais. Nesses casos, a
avaliação formativa é uma
alternativa simples e eficiente de
medir o aprendizado durante esse
processo. Ela pode aparecer de
diferentes formas, como um
diálogo aprofundado no estilo one
a one (colaborador e líder, por
exemplo) ou mesmo um debate
construtivo entre a equipe.
Esse é um momento propício
para a coleta e a troca de
feedbacks, em uma via de mão
dupla. Os colaboradores podem
informar suas impressões sobre
metodologias e o treinamento
em si, enquanto os condutores
da capacitação têm abertura
para cobrar maior envolvimento,
se preciso for.
Somativa
Por fim, pode acontecer a
avaliação somativa, que mede o
aprendizado adquirido ao longo do
treinamento corporativo. Se os
outros tipos servem para agregar
valor ao processo, essa é uma
etapa obrigatória, caso a empresa
queira mensurar os resultados do
investimento. É aqui que se
compreende o aproveitamento
dos conteúdos.
Aliada às demais avaliações, é
possível validar se a metodologia
foi ideal para as necessidades da
equipe e medir o envolvimento dos
colaboradores nas atividades.
Em alguns casos, há falta de
alinhamento entre esses dois
pontos, que minimizam os esforços
de um treinamento de excelência.
Níveis de
avaliação
do modelo
Kirkpatrick
O modelo Kirkpatrick surgiu em Para dar início ao planejamento
1976, na Universidade de de avaliação de resultados para
Wisconsin, nos Estados Unidos. capacitações, vale conhecer os
O professor Donald Kirkpatrick 4 níveis do modelo Kirkpatrick,
teve como foco não somente as que listamos a seguir.
relações de ensino nas escolas,
como os tipos de avaliação que
vimos no tópico anterior. A
abordagem aqui é referente aos
treinamentos corporativos.
Reação
A ideia, aqui, é entender a por exemplo. Assim como o tão
percepção que os colaboradores conhecido NPS (Net Promoter
tiveram do treinamento em geral: Score) aplicado aos clientes,
da metodologia, dos condutores da a etapa de avaliação quer
capacitação, do conteúdo, da compreender o nível de satisfação
tecnologia utilizada no ensino, do geral da audiência.
suporte prestado e assim por
Para essa avaliação, é possível
diante. Com essas respostas, é
fazer um formulário, que também
possível identificar possíveis
serve para a coleta de feedbacks –
gargalos e corrigi-los em próximas
e dá para trabalhar com o modelo
oportunidades.
on-line, a fim de facilitar a
É válido questionar os resolução das questões.
participantes se eles
recomendariam o treinamento
para outras pessoas,
Aprendizagem
Aqui, a avaliação começa a ser mais específica, tendo como base o
aproveitamento do conteúdo. Em outras palavras, a empresa deve
identificar se o objetivo com o treinamento foi cumprido. Então, é preciso
considerar aspectos como as instruções gerais sobre acesso a materiais
e as condições de aprendizado.
Os colaboradores podem demonstrar sua nova bagagem de
conhecimentos, habilidades e até as ações incorporadas em sua
atuação. Como esse aprendizado entra no campo subjetivo, é preciso
fazer uma avaliação somativa por meio de testes, por exemplo.
Comportamento
Essa etapa de avaliação é
posterior ao treinamento,
realizada a partir da observação
de uma nova postura dos
colaboradores. Diante do que foi
aprendido no conteúdo, eles
devem aplicar essas práticas em
seu dia a dia na empresa. Esse
comportamento pode ser
notado imediatamente ou ao
longo dos meses seguintes.
Essa transferência de
aprendizagem, que é a atuação
prática do que foi visto no
treinamento, é essencial para a
empresa. Isso porque, muito mais
do que dar ferramentas ao
colaborador, a organização deseja
resultados com o investimento.
Para isso, vale deixar explícito as
relações entre esse aprendizado e
as regras do negócio, além de criar
um ambiente positivo para
que a nova postura seja posta
em prática.
Nesse sentido, vale coletar
feedbacks para entender se a
empresa oferece autonomia e
recursos para essa mudança de
conduta. Afinal, pode acontecer
de o profissional ter a intenção
de mudança, mas não encontrar
abertura para tal.
Resultados
Somando todas essas avaliações,
chega a etapa de conhecer o
retorno sobre o investimento
na capacitação. Para isso, é
preciso definir alguns indicadores
antes mesmo de dar início ao
treinamento, a respeito do que é
esperado de cada colaborador
após a conclusão das atividades.
Vamos supor que a empresa em
questão seja uma indústria de
alimentos.
Um dos indicadores de um
treinamento voltado para a
comunicação assertiva é a redução
dos ruídos na comunicação
organizacional. Enquanto,
em uma empresa
de vendas, trabalhar
a linguagem corporal dos
profissionais impacta
diretamente a aquisição
de clientes.
Neste guia do treinamento corporativo, vimos que a boa educação de
colaboradores é aquela que, de fato, traz resultados positivos para a empresa. Por
isso, no momento de implementar essa ideia, é necessário investir em
qualidade e, se possível, contar com o apoio de quem entende do assunto.
A SOAP é referência em treinamentos para ajudar as equipes a se
destacarem com apresentações atrativas, a se comunicarem com eficiência e a
conduzirem reuniões decisivas. A ideia é dar confiança para que os colaboradores
possam ser agentes de mudança dentro da empresa, com base no que
aprenderam nas capacitações.
Das 100 maiores empresas do Brasil, 65 tem a parceria da SOAP para tornar os
profissionais mais decisivos. Já foram mais de 70 mil pessoas impactadas por
algum dos treinamentos corporativos, que são organizados por meio de trilhas de
aprendizagem flexíveis.
Isso significa que os treinamentos são feitos sob medida para as necessidades da
equipe e levam em conta o tempo disponível e o investimento — o que torna a
retenção dos conteúdos ainda mais eficiente.
E você, profissional de T&D, que gostaria de se aprofundar ainda mais no
conteúdo deste e-book, temos um treinamento que explora essa
e outras habilidades!
Formação
de Facilitadores
Já pensou que dentro da sua
empresa existem
colaboradores experts nos
mais variados assuntos?
Porque não formar
facilitadores internos,
que possam compartilhar
o que entendem do assunto,
aumento o conhecimento
dessas competências
no negócio.
Algumas das habilidades presentes
nesse tipo de treinamento incluem:
compreensão do papel do facilitador escolha de diferentes
metodologias de aprendizagem
planejamento e implantação
de soluções de aprendizagem como mensurar os resultados
das soluções de aprendizagem
preparo nas partes física, emocional
e logística para o treinamento
reforço da didática
Se gostou desse ebook e deseja @soapbrasil
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