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Questão-01)

A galvanostegia é um processo químico que consiste na aplicação, mediante deposição


eletrolítica, de revestimentos metálicos aderentes, para modificar as propriedades ou as
dimensões da superfície de um metal. Ela pode melhorar o aspecto, a dureza ou a
resistência à corrosão e à formação de manchas superficiais.

Nos processos de galvanostegia, o objeto a ser tratado é imerso em uma solução que
contenha o metal a ser depositado, sob a forma de íons, sejam simples ou complexos.

Disponível em: <https://editorarealize.com.br/revistas/conapesc


/trabalhos/TRABALHO_EV058_MD1_SA86_ID1941_17052016200759.pdf>.
Acesso em: 22 jul. 2019. Adaptado.

Sabe-se que o objeto a ser niquelado é ligado eletricamente ao polo negativo de um


gerador com corrente contínua.

Sendo assim, admite-se que a reação que ocorre no cátodo seja representada por

a) Ni+2 → Ni0 + 2 e–

b) Ni0 → Ni+3 + 3 e–

c) Ni0 + 2 e– → Ni2+

d) Ni0 → Ni+2 + 2 e–

e) Ni+2 + 2 e– → Ni0

Questão-02)

Cloreto de sódio, um composto iônico, é o principal componente do sal de cozinha, sendo


retirado da água do mar. Já o sódio metálico não existe na natureza e, para obtê-lo, pode-
se realizar a eletrólise ígnea do cloreto de sódio. Sabendo que o elemento sódio pertence
ao grupo 1 da Tabela Periódica, quando se realiza a eletrólise ígnea para obtenção do
sódio metálico, o número de oxidação desse elemento varia de

a) 0 para –1.
b) –1 para 0.

c) –1 para +1.

d) 0 para +1.

e) +1 para 0.

TEXTO: 1 - Comum à questão: 3

A vida em grandes metrópoles apresenta atributos que consideramos sinônimos de


progresso, como facilidades de acesso aos bens de consumo, oportunidades de trabalho,
lazer, serviços, educação, saúde etc. Por outro lado, em algumas delas, devido à
grandiosidade dessas cidades e aos milhões de cidadãos que ali moram, existem muito
mais problemas do que benefícios. Seus habitantes sabem como são complicados o
trânsito, a segurança pública, a poluição, os problemas ambientais, a habitação etc. Sem
dúvida, são desafios que exigem muito esforço não só dos governantes, mas também de
todas as pessoas que vivem nesses lugares. Essas cidades convivem ao mesmo tempo com
a ordem e o caos, com a pobreza e a riqueza, com a beleza e a feiura. A tendência das
coisas de se desordenarem espontaneamente é uma característica fundamental da
natureza. Para que ocorra a organização, é necessária alguma ação que restabeleça a
ordem. É o que acontece nas grandes cidades: despoluir um rio, melhorar a condição de
vida dos seus habitantes e diminuir a violência, por exemplo, são tarefas que exigem
muito trabalho e não acontecem espontaneamente. Se não houver qualquer ação nesse
sentido, a tendência é que prevaleça a desorganização. Em nosso cotidiano, percebemos
que é mais fácil deixarmos as coisas desorganizadas do que em ordem. A ordem tem seu
preço. Portanto, percebemos que há um embate constante na manutenção da vida e do
universo contra a desordem. A luta contra a desorganização é travada a cada momento
por nós. Por exemplo, desde o momento da nossa concepção, a partir da fecundação do
óvulo pelo espermatozoide, nosso organismo vai se desenvolvendo e ficando mais
complexo. Partimos de uma única célula e chegamos à fase adulta com trilhões delas,
especializadas para determinadas funções. Entretanto, com o passar dos anos,
envelhecemos e nosso corpo não consegue mais funcionar adequadamente, ocorre uma
falha fatal e morremos. O que se observa na natureza é que a manutenção da ordem é
fruto da ação das forças fundamentais, que, ao interagirem com a matéria, permitem que
esta se organize. Desde a formação do nosso planeta, há cerca de 5 bilhões de anos, a
vida somente conseguiu se desenvolver às custas de transformar a energia recebida pelo
Sol em uma forma útil, ou seja, capaz de manter a organização. Para tal, pagamos um
preço alto: grande parte dessa energia é perdida, principalmente na forma de calor. Dessa
forma, para que existamos, pagamos o preço de aumentar a desorganização do nosso
planeta. Quando o Sol não puder mais fornecer essa energia, dentro de mais 5 bilhões de
anos, não existirá mais vida na Terra. Com certeza a espécie humana já terá sido extinta
muito antes disso.
(Adaptado de: OLIVEIRA, A. O Caos e a Ordem. Ciência Hoje. Disponível em:
<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/o-caos-e-a-ordem>.
Acesso em: 10 abr. 2015.)

Questão-03)

Em sintonia com o que é mencionado no texto I, também sob a perspectiva da


termodinâmica, deve-se realizar trabalho não espontâneo para combater a desordem.
Sistemas químicos que exploram reações químicas de oxidação e redução podem realizar
trabalhos espontâneos ou não espontâneos.

Sobre reações químicas em pilhas e em processos de eletrólise de soluções aquosas e de


compostos fundidos, assinale a alternativa correta.

a) Em um processo de eletrólise, os elétrons fluem do cátodo para o ânodo em um


processo espontâneo.

b) Em um processo de eletrólise, a energia elétrica é convertida em energia química


através de um processo não espontâneo.

c) Em uma pilha galvânica, a energia elétrica é convertida em energia química através


de um processo não espontâneo.

d) Em uma pilha galvânica, a reação espontânea apresenta um valor negativo de E◦,


com geração de energia sob a forma de trabalho.

e) Em uma pilha galvânica, há um processo não espontâneo, na qual o cátodo é o polo


negativo e o ânodo é o polo positivo.

Questão-04)

Uma solução aquosa de brometo de níquel (NiBr 2) sofre eletrólise com eletrodos inertes.
Qual é a substância produzida no cátodo?
a) níquel metálico

b) bromo

c) gás oxigênio

d) gás hidrogênio

e) água

Questão-05)

As reações de oxirredução possuem um importante papel nos estudos em que a energia


química e a energia elétrica são relacionadas.

Com base em seus conhecimentos sobre eletroquímica, analise as proposições.

I. Nas pilhas, há a conversão da energia química em energia elétrica de forma


espontânea, quando uma espécie perde elétrons e é oxidada, enquanto outra
espécie recebe elétrons e é reduzida.

II. Na eletrólise, há a conversão de energia elétrica em energia química de forma não


espontânea, quando uma espécie perde elétrons e é reduzida, enquanto outra
espécie recebe elétrons e é oxidada.

III. Toda reação de oxirredução envolve a transferência de elétrons entre os átomos


e/ou íons das substâncias envolvidas na reação.

IV. Nas pilhas, a oxidação ocorre quando um átomo ou íon doa elétrons, enquanto que
na eletrólise esse processo ocorre quando um átomo ou íon recebe elétrons.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente a afirmativa I é verdadeira.

b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

Questão-06)

A eletrólise é um processo não espontâneo utilizado na decomposição de compostos


químicos através da passagem de corrente elétrica e é classificada em ígnea ou aquosa.
Um químico decidiu fazer a eletrólise aquosa do NaNO 3, sob condições adequadas e com
o uso de eletrodos inertes, de acordo com a figura abaixo.

Assim, pode-se afirmar que o químico

a) coletou gás hidrogênio no ânodo dessa eletrólise.

b) observou que ao final da eletrólise, o pH da solução ficou básico.

c) observou a formação de sódio metálico no polo negativo da eletrólise.

d) obteve uma ddp positiva no processo.

e) obteve como reação global a seguinte equação: 2 H 2O(l) → 2 H2(g) + O2(g).

Questão-07)
A galvanização é um processo que permite dar um revestimento metálico a determinada
peça. A seguir é mostrado um aparato experimental, montado para possibilitar o
revestimento de uma chave com níquel.

No processo de revestimento da chave com níquel ocorrerá, majoritariamente, uma


reação de X, representada por uma semirreação Y. Nesse caso, o par X,Y pode ser
representado por

a) redução, Ni+ + 1e–  Ni(s)

b) redução, Ni(s)  Ni2+ + 2e–

c) oxidação, Ni2+ + 2e–  Ni(s)

d) oxidação, Ni(s)  Ni2+ + 2e–

e) redução, Ni2+ + 2e–  Ni(s)

Questão-08)

Considere o seguinte sistema utilizado na purificação de cobre metálico.


Nesse processo

a) II representa o cátodo onde ocorre a oxidação.

b) II representa o ânodo onde ocorre a redução.

c) I representa o cátodo onde ocorre a oxidação.

d) I representa o cátodo onde ocorre a redução.

e) I representa o ânodo onde ocorre a oxidação.

Questão-09)

Para a cromação de um anel de aço, um estudante montou o circuito eletrolítico


representado na figura, utilizando uma fonte de corrente contínua.
Durante o funcionamento do circuito, é correto afirmar que ocorre

a) liberação de gás cloro no anodo e depósito de cromo metálico no catodo.

b) liberação de gás cloro no catodo e depósito de cromo metálico no anodo.

c) liberação de gás oxigênio no anodo e depósito de platina metálica no catodo.

d) liberação de gás hidrogênio no anodo e corrosão da platina metálica no catodo.

e) liberação de gás hidrogênio no catodo e corrosão do aço metálico no anodo.

Questão-10)

A eletrólise é um processo não espontâneo de grande importância para a indústria


química. Uma de suas aplicações é a obtenção do gás cloro e do hidróxido de sódio, a
partir de uma solução aquosa de cloreto de sódio. Nesse procedimento, utiliza-se uma
célula eletroquímica, como ilustrado.
SHREVE, R. N.; BRINK Jr., J. A. Indústrias de processos químicos.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997 (adaptado).

No processo eletrolítico ilustrado, o produto secundário obtido é o

a) vapor de água.

b) oxigênio molecular.

c) hipoclorito de sódio.

d) hidrogênio molecular.

e) cloreto de hidrogênio.

GABARITO:

1) Gab: E

2) Gab: E

3) Gab: B

4) Gab: A

5) Gab: D

6) Gab: E
7) Gab: E

8) Gab: E

9) Gab: A

10) Gab: D

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