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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

MACEDA JOSE MANUEL : 708220507

RELATÓRIO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – ESCOLA PRIMARIA DO 1º E 2º GRAU


UNIDADE POPULAR-QUELIMANE

QUELIMANE

2022

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MACEDA JOSE MANUEL : 708220507

RELATÓRIO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - ESCOLA


PRIMARIA DO 1º E 2º GRAU UNIDADE POPULAR-QUELIMANE

Trabalho de caracter avaliativo, a ser submetido e


entregue na plataforma para disciplina de Práticas
Pedagógicas – I , do Instituto de Educação à Distância
(Online) – UCM

Tutor da disciplia:

Quelimane

Junho de 2022

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Recomendações de melhoria:

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Lista de de símbolos e abreviaturas

Listas das abreviaturas


EP1 – Ensino/ Escola Primaria do 1o Grau

EP2 - Ensino/ Escola Primaria do 2o Grau

OTEO - Orientações e Tarefas Escolares Obrigatória.

OCM - Organização dos Continuadores de Moçambique

ZIP - Zonas de Influencias Pedagógicas

IEDA - Instituto de Educação Aberta e à Distância

DANIDA - Agencia Internacional de Desenvolvimento Dinamarquesa

PEA - Processo de Ensino e Aprendizagem

ADPP – ajuda de desenvolvimento de povo para povo

LEC – Ligação entre a Escola e a Comunidade

MINED – Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

SDPI – Serviços Distritais de Planificação e Infra-estruturas

UCM – Universidade Católica de Moçambique

ZIP – Zona de Influência Pedagógica

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Índice CAPITULO I........................................................................................................5

Introdução.........................................................................................................................5

1.1 Objectivo....................................................................................................................6

1.1.1. Gerais......................................................................................................................6

1.2 Metodologia................................................................................................................6

1.2.1 Tipos de Pesquisa....................................................................................................7

CAPÍTULO II...................................................................................................................7

Desenvolvimento..............................................................................................................7

2.1 Fundamentação teórica (revisão de conceitos)...........................................................7

2.4 Importância da Prática Pedagógica...........................................................................9

CAPITULO III.................................................................................................................9

3. Etapas da prática pedagógica........................................................................................9

3.1 Pré - observação........................................................................................................9

3.1.1 Observação..............................................................................................................9

3.2 Entrevista.................................................................................................................10

3.3 Questionário.............................................................................................................10

3.4 Descrição do processo de observação na Escola......................................................10

3.5 Historial da Escola e sua localização........................................................................11

3.6 Actividades da área administrativa..........................................................................12

2.7 Actividades da área pedagógica...............................................................................13

4. Relação da Escola – Comunidade.............................................................................14

Conclusão.......................................................................................................................15

Referencias bibliográficas..............................................................................................16

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CAPITULO I

Introdução
A educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus membros para garantir
a sua continuidade e seu desenvolvimento.

Trata-se de um processo dinâmico que busca continuamente, as melhores estratégias


para responder aos novos desafios que a continuidade, transformação e desenvolvimento
da sociedade impõem.

A sociedade moçambicana, em particular, tem estado nos últimos tempos em mudanças


profundas, motivadas por factores político-económico e socioculturais. Neste momento
da globalização de ensino, as sociedades enfrentam o dilema da construção da aldeia
global e pertinência da defesa de desenvolvimento das identidades nacionais. Este
dilema constitui um factor que a educação deve equacionar na perspectiva de garantir
que os cidadãos, ao mesmo tempo que se capacitam para se integrarem na aldeia global,
não percam a sua identidade pessoal, comunitária nacional. Deste modo, procura-se em
cada etapa da educação, desenvolver estratégias educativas, de forma a responder
cabalmente aos desafios que se de colocam.

Portanto, o presente trabalho designado Relatório de Pratica Pedagógica Gerais, aborda


sobre as actividades desenroladas em slide aula e no campo, tais actividades incluem:
debates, seminários, resumo e o pré-estagio nas escolas.

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1.1 Objectivo

1.1.1. Gerais
 Conhecer as actividades escolares, suas características e seus
intervenientes.

1.1.2 específicos

 Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria


da qualidade do ensino e da aprendizagem;
 Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
 Realizar as actividades de campo na instituição escolar nos aspectos
pedagógicas e administrativas.
 Trabalhar em equipa desenvolvendo o princípio de interdisciplinaridade
e na construção de conhecimento educativo comum.

1.2 Metodologia
Todo o processo que visa o alcance de um determinado objectivo carece do emprego de
métodos como via para a sua consecução.

Segundo (LAKATOS e MARCONI, 2009:44), Método é o “caminho pelo qual se chega


a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo reflectido e deliberado”.
Para a realização deste trabalho de pesquisa, constituem como métodos os seguintes: “o
método de procedimento de estudo de caso, pesquisa bibliográfica e observação de
campo”.

O método de estudo de caso, a investigação pressupõe uma abordagem concreta em que


o pesquisador selecciona um objecto de estudo restrito, exigindo um equilíbrio
intelectual e capacidade de observação, por serem factos ou fenómenos.
O método de pesquisas bibliográficas, acontece com base em materiais escritos ou
gravados, mecânicas ou electrónicas, com informações elaboradas e
publicadasblibliografias (livros, dicionários, enciclopédias, anuários, etc).
O método de observação, consiste em observação directa em que o pesquisador analisa
os factos.

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1.2.1 Tipos de Pesquisa
Para a pesquisa, seleccionou-se a pesquisa qualitativa do tipo descritiva.

Segundo GIL (2002: 90), a pesquisa qualitativa, “é caracterizada como sendo uma
tentativa de compreensão detalhada dos significados e características situacionais
apresentadas pelos entrevistados em lugar de produção de medidas qualitativas ou
características comportamentais”.
A escolha da pesquisa qualitativa deveu-se ao facto de esta puder proporcionar uma
visão objectiva dos aspectos implicados à participação da mulher no ensino de ciências.

CAPÍTULO II

Desenvolvimento

2.1 Fundamentação teórica (revisão de conceitos)


Prática pedagógica é parte de um processo social e de uma prática social maior que
envolve a dimensão educativa não apenas na esfera escolar, mas na dinâmica das
relações sociais que produzem aprendizagens, (SOUZA; s/d: 2).

As Práticas Pedagógicas Gerais (PPGs) são actividades que fazem parte da componente
psicopedagógica e didáctica de curso deformação de professor da universidade
pedagógica.

A escola continua sendo uma instância de promoção de auto-reflexão e desenvolvimento


das capacidades intelectuais e operativa, necessária à formação da razão crítica (Libâneo
2006).

De acordo com (Pillet 2004) a escola é uma instituição social que, mediante sua prática
no campo de conhecimento, dos valores, atitudes e, mesmo por sua vez qualificação
articula determinados interesses e desarticula outros.

Desde já agradecer ao docente pela paciência que teve durante o semestre e pelas aulas
leccionadas e a iniciativa que teve de nos levar a conhecer a escola primaria completa de
Torrone velho no âmbito de praticas pedagógica e não esquecendo também agradecer a

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direcção da escola pela recepção e particularmente a directora adjunta dr a : Fernanda
Braga Idaliua que facilitou o meu trabalho no campo tendo fornecida informações úteis
relacionadas com a minha pesquisa pesquisas.

Intervenientes das Práticas Pedagógicas


Quando nos referimos aos intervenientes, estamos falando dos individuos que fazem
com que o processo de Práticas ocorra, de entre os interveniente das práticas
Pedagógicas, podemos referenciar:

a) Praticantes ou estudantes;
b) Professores da escola;
c) Supervisor; e
d) Comissão de coordenação das práticas pedagógicas.

2.2 Relatório
Serafini (1986, pg. 69) define Relatório como sendo um documento que apresenta uma
exposição de factos observados por ordem ou pedido de alguém com estatuto para
ordenar ou solicitar.

Muhate, Simião et all (2004, p, 77) afirmam que “o Relatório é uma narração oral ou
escrita, organizada e com pormenores, de acontecimentos vividos ou de actividades
profissionais referentes a uma determinada tarefa em determinado período”.

2.3 Relatório das Práticas Pedagógicas


O Relatório das prática pedagógicas é um trabalho que resulta de um trabalho científico
destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com práticas
pedagógicas escolares, sobre tudo com o ensino.

Ainda sob mesmo conceito, recorrendo Dias et all (2008) avança que o relatório de
práticas pedagógicas, resulta de um trabalho científico destinado a pesquisa de
determinadas questões pedagógicas relacionadas com prática pedagógica escolar.
Através dele o estudante articula os saberes científicos com os psicopedagogos e
didácticos.

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2.4 Importância da Prática Pedagógica
As PPs inundam-se de uma grande importância pois possibilitam a interacção do meio
escolar com os alunos, professores, pais e encarregados de educação, funcionários e
colegas, de modo a criar hábitos ou costumes de colaboração e de convivência próprias
desse meio; Desenvolvem actividades do PEA, pesquisa, desenvolvimento de
competências do saber ensinar, aprender, saber ser e saber estar profissionalmente.

As Praticas Pedagógicas, visam desenvolver capacidades de análise nos estudantes e


contribuição crítica e criadora para uma melhoria da qualidade de ensino, observar
situações escolares nos aspectos organizacionais pedagógicas e administrativos
permitindo uma vivencia real ou virtual dos aspectos observáveis.

CAPITULO III

3. Etapas da prática pedagógica

3.1 Pré - observação


No dia 30 de Maio fui na EPC Unidade Popular, mas não consegui realizar as
observações porque o director e o pedagógico da escola encontravam-se ausentes.
Então, remarcou-se para o dia 06 de junho onde finalmente cheguei a realizar o
trabalho.

3.1.1 Observação
A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utiliza os
sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em
ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos que se desejam estudar. A
observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objectivos
sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu
comportamento. Desempenha um papel importante nos processos observacionais, no
contexto da descoberta, e obriga o investigador a um contacto mais directo com a
realidade.

É o ponto de partida da investigação social. Ela se encontra subdividida em vários tipos


a destacar observação directa intensiva, assistemática, sistemática, observação não –

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participante, participante, individual e em equipe, observação na vida real e em
laboratório.

3.2 Entrevista
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de
dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social. A
entrevista tem como objectivo principal a obtenção de informações do entrevistado,
sobre determinado assunto ou problema. Ou seja, ela permite a averiguação
determinação das opiniões, sentimento descoberta de planos de acção, conduta actual ou
do passado e motivos conscientes. Além disso ela apresenta-se sob dois tipos: entrevista
estruturada e não estruturada.

3.3 Questionário
O questionário é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma série
ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio
ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.

Vantagens e desvantagens do questionário

São as vantagens as seguintes: economiza tempo, viagens e obtém grande número de


dados, atinge maior número de pessoas, Percentagem pequena dos questionários que
voltam.

As desvantagens são: grande número de perguntas sem respostas, não pode ser aplicado
a pessoas analfabetas, impossibilidade de ajudar o informante em questões mal
compreendidas, a dificuldade de compreensão, por parte dos informantes, leva a uma
uniformidade aparente na leitura de todas as perguntas antes de respondê-las, pode uma
questão influenciar as outras pessoas simultaneamente, abrange uma área geográfica
mais ampla.

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3.4 Descrição do processo de observação na Escola
Na nossa visita à Escola Primaria do 1º e 2º Graus Unidade Popular-Quelimane,
verifiquei que na vista externa a escola é composta por três blocos, doze salas de aulas
(duas para Pré-Escolares, nove para os do 1º e 2º graus e uma para IEDA), um recinto
enorme, três casas-de-banho (uma para rapazes, uma para raparigas e uma para
funcionários), uma secretaria, cerca de rede, armazém do material, uma sala de
professores, quatro acácias que fornecem sombras e no poste uma Bandeira da
República de Moçambique.

Nas salas de aulas para pré-escolares, vê-se pinturas a cores vivas para além de carteiras
e quadros, enquanto nas salas de aulas para os do 1º e 2º grau, vê-se simplesmente
carteiras e quadros. Na secretaria vê-se um quadro onde afixam as informações de
calendário de testes provinciais, exames nacionais, horários e informações de
convocatórias; vê-se também um congelador e sistema de ar condicionado.

3.5 Historial da Escola e sua localização


A 24 de Julho de 1977, quando o primeiro presidente de Moçambique pós-
independência (Governo de então República Popular de Moçambique) nacionalizou a
terra, saúde e educação a Escola nacional, na cidade de Quelimane, o actual seminário
Frades Capuchinhos passou a funcionar uma Escola Primária do 1º grau de Samúgue,
nome da escola onde se localizava esta infra-estrutura.

Em 1990, o então conselho executivo de Quelimane, sob presidência do Jaime Gerente,


concedeu a educação da cidade de Quelimane um espaço cuja área é de 5714m 2,
localizado entre avenidas da Liberdade e Heróis de Libertação Nacional no bairro
popular para construção de uma Escola Primaria do 1º Grau (1ª a 5ª classe), e em Maio
do mesmo ano iniciou a construção da mesma.

Em 1991, entrou em funcionamento tendo sido inaugurado pelo antigo chefe do estado
s/Excia Joaquim Alberto Chissano, cujos professores, alunos e outros funcionários da
secretaria vieram transferidos da Escola Primaria de Samugue, visto que neste mesmo
ano, os Frades de Capuchinhos retomaram no seu edifício. Assim foi baptizado em
nome de EP1 Unidade Popular por se localizar no bairro do mesmo nome.

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Até a data de entrada em funcionamento, era composta por seis salas de aulas, uma
secretaria comum e duas casas-de-banho sendo uma para alunos e uma para
funcionários

E 2002, uma organização não governamental de nome DANIDA, construindo quatro


salas de aulas e uma casa de banho para alunos, passando assim das anteriores para dês
salas e duas casas-de-banho para três actualmente.

Por iniciativa da direcção da Escola em coordenação com o conselho da Escola, em


2012 construiu-se mais dois edifícios composto por duas salas onde funcionam o Pré-
Escolar e um núcleo pedagógico para formação de professores em exercícios na
modalidade de ensino a distância (IEDA).

Em 2013, a escola transformou-se em Escola Primaria Completa, passando a leccionar


de 1ª a 7ª classes incluindo o curso nocturno para as 6ª e 7ª classe. E, em 2013, em
regime piloto, introduziu-se o Pré-Escolar.

O presente ano lectivo, a escola funciona com um afectivo de 2097 alunos desde o
PréEscolar ate a 7ª classe incluindo as turmas da 6ª e 7ª do curso nocturno. Trabalha
com 58 funcionários dos quais 54 são professores e um director, dois pedagógicos e um
chefe da secretaria.

O primeiro director chama-se Bernardo Capitine e o em exercício chama-se Adelino


Américo Racuela.

3.6 Actividades da área administrativa


A área administrativa organiza os processos dos funcionários em forma alfabética e dos
alunos em turmas e classes.

A área administrativa constitui de um livro de entrada e saída de expediente.

Como bens móveis, a Escola tem máquinas fotocopiadoras, máquinas de escrever,


secretaria, um congelador, livros de reserva e carteiras nas salas de aulas. Como bem
imóvel a Escola tem o edifício e os respectivos quadros.

A Escola escreve os alunos para o seguinte ano de 1 de Outubro a 30 de Dezembro.

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É uma escola sem receita própria, sem cantina, sem uma sala de informática, sem campo
de futebol sem produção escolar.

Como documentos normativos, a Escola tem um regulamento interno, usa o


regulamento de avaliação, estatuto geral de funcionários de estado, plano curricular,
constituição da república, regulamento do ensino básico, historial da Escola, plano do
desenvolvimento da Escola, código de conduta, plano anual da Escola, convicção da
criança e OTEO (Orientações e Tarefas Escolares Obrigatória).

A Escola tem grupos desportivos que são uma equipa de futebol masculino e o núcleo
de OCM (Organização dos Continuadores de Moçambique). A equipa de futebol disputa
os campeonatos fases internas, fase ZIP e fase cidade.

2.7 Actividades da área pedagógica


Área pedagógica trabalha com o Pré-Escolar, sete classes (1ª a 7ª classe) do curso diurno
e duas classes (6ª e 7ª) do curso nocturno.

O número de alunos distribui-se da seguinte maneira 192 alunos, dos quais 98 alunas na
1ª classe, 221 alunos dos quais 121 mulheres na 2ª classe, 224 alunos dos quais 133
alunas na 3ª classe, 226 alunos dos quais 125 raparigas na 4ª classe, 204 alunos dos
quais 110 alunas na 5ª classe, 243 alunos dos quais 132 alunas na 6ª classe e 393 alunos
dos quais 89 alunas na 7ª classe. A 6ª e 7ª classes são constituídos por 179 dos quais 89
alunas e 135 alunos dos quais 66 alunas respetivamente.

O Pré-Escolar é constituído por 80 crianças alunos dos quais 35 são raparigas. Com o
total de 2097 alunos.

As turmas estão organizadas da seguinte maneira: quatro turmas para 1ª classe, seis
turmas para 2ª classe, quatro turmas para 3ª classe, quatro turmas para 4ª classe, quatro
turmas para 5ª classe, quatro turmas para 6ª classe e quatro turmas para 7ª classe. Para o
curso nocturno, a Escola tem uma turma para 7ª classe e duas turmas para 6ª. A Escola
possui duas turmas para o Pré-Escolares. A média total de alunos é de 50 alunos.

A Escola tem 58 funcionários, um director (para ambos os turnos), um chefe de


secretaria (responsável na área pedagógica), dois pedagógicos (um para o curso

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nocturno e um para o curso diurno) e 54 professores (46 são Mulheres e 35 professores

licenciados nas varias áreas, onde destes, 15 Básicos – IFP e 4 de ADDP).

Cada turma Pré-Escolar dois professores, de 1ª a 5ª classe são leccionadas por um único
professor e nove professores passam nas turmas de 6ª a 7ª classes.

No 1º trimestre, o aproveitamento pedagógico foi de 89% para o 1º grau, 87% para o 2º


grau e 87,8% para o curso nocturno. O aproveitamento do 2º trimestre vê-se nos anexos.

A Escola está organizando para o presente ano 8 júris para 5ª e 8 júris para 7ª com a
composição de 30 alunos.

O sector pedagógico é responsável pela elaboração de horários e turmas.

2.8 Pós – observação


Após o trabalho de campo, notei algumas dificuldades que a escola enfrenta, como:
biblioteca, as salas são constituídas por 50 alunos o que não é pedagógico, pois, tem
sido difícil o professor dar conta de todos os alunos

Esta escola não possui um muro de vedação construído convencionalmente, isto é, um


muro seguro e construído de material convencional, apenas estacas e amaradas com
arame farpado que impede a circulação veículos dentro do recinto escolar. Esta situação
faz com que a escola seja vulnerável a situações como rapto de crianças e perca de
objectos valiosos por furto de indivíduos malfeitores, não existe balneários para o
professor o que faz com que os professores dividissem o mesmo espaço com os alunos.

Quanto a vantagem deu para perceber como funciona realmente uma escola e como esta
estruturada, com isso deu para perceber as dificuldades que as escolas enfrentam,
portanto em algum momento vai nos ajudar futuramente a enfrentar e saber lidar com os
problemas apresentados.

4. Relação da Escola – Comunidade


É pertinente a conversa com os pais e encarregados da educação para o melhoramento
da educação da criança que estuda nesta escola. Portanto, dizer que é de estrema
importância a relação entre a escola e a comunidades porque não existe a educação sem
a sociedade ou sociedade sem educação e vice-versa, por isso há necessidade de

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melhorar o nível de relações entre as instituições públicas de ensino nacionais e os
utentes de serviço. Para esta escola, há uma boa ligação entre os pais e a escola através
de um órgão criado chamado LEC que significa Ligação Escola e Comunidade.

5. Conclusão
O trabalho que acabamos de apresentar reúne um conjunto de conhecimentos que
facilitarão a compreensão e a realização das Práticas e do Estágio Pedagógico na UCM.
Assim as aulas de observação deram um grande contributo a nós estudantes como futuro
professores, pois deu-nos a conhecer a organização da escola e os documentos
normativos para seu funcionamento.

Os documentos normativos existentes nas escolas são suficientes para uma organização
exemplar e para a formação de um homem capaz de responder as exigências do país.
Este trabalho se apresenta como uma introdução geral às disciplinas, enfocando
procedimentos didácticos, aspectos do conhecimento científico, técnicas de pesquisa e
aspectos metodológicos dos trabalhos tanto escolares quanto científicos.

É de louvar a colaboração prestada pela direcção da escola que nos foi escalada para
realizar o trabalho de campo, pois, fomos bem acolhidos no âmbito da realização das
actividades. Após o término da realização deste relatório, tomamos nota sobre aquilo
que são as realidades da Escola Primária do 1º e 2º Graus. A escola é uma instituição
concebida para o ensino do aluno sob a direcção do professor.

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6. Referencias bibliográficas
Dias, Hildizina Norberto, Santos, Nobre Roque, et. all. (2008). Manual de Pratica
Pedagógica. Editora Educar.

Lakatos, Eva Maria e Marconi, Maria de Andrade. (2001). Metodologia de Trabalho


Científico, Procedimento Básico, Pesquisa bibliográfica. São Paulo: Altas.

Libâneo, José Carlos. (1994). Didáctica. São Paulo: Cortez Editora.

Martins, Joel. (1999). subsídio para redacção de tese de mestrado e doutoramento. 2ª


ed. São Paulo: s/ed.

Merenne, Bernadete. (1999). Didáctica de Geografia, 1ª edição. S/l. editora ASA.

MINED. (2008). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Maputo: Editora
Escolar.

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