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Casas

São 12 casas astrológicas, que podem ser dispostas visualmente em


diferentes formas de acordo com a técnica de análise. Cada casa representa
30 graus da abóbada celeste e está relacionada a um setor da vida.
Possuem
características fixas e estão relacionadas entre si de acordo com a posição ou
com os signos que as ocupem.
Estão geometricamente distribuídos os quatro Trikonas, que são os pilares da
existência material.
O primeiro é Dharma (1, 5, 9) e trata da espiritualidade, o segundo é Artha
(2, 6, 10) é o propósito e a prosperidade, o terceiro é Kama (3, 7, 11) a paixão
e os desejos, o quarto Moksha (4, 8, 12) a transcendência.
Esses fenômenos
se apresentam de formas diferentes para cada um.

A primeira casa é o ascendente.
É o indicador mais preciso da nossa


personalidade e natureza. Relacionada a como os outros nos vêem.
Mostra
a orientação global que temos para a vida como um todo. Como nos
projetamos no mundo material.
Na segunda casa adquirimos meios para garantir a existência no mundo
material; indica as riquezas que acumulamos na vida, os bens materiais,
espirituais, conhecimentos, competências; também mostra a infância, auto
avaliação, auto estima, aprendizado, desenvolvimento econômico e o valor
que nos atribuímos a nossa moral.
A terceira casa mostra os negócios que se fazem através das trocas e da
comunicação, indica todas as tarefas manuais, a música, as massagens
terapêuticas, as artes femininas tradicionais. Mostra o nosso intelecto e

disposição, a nossa coragem e força para alcançar as coisas que desejamos,


as capacidades que temos para isso e os irmãos mais novos.
A quarta casa representa o ambiente doméstico e a felicidade que temos
nele, os assuntos privados e secretos, a propriedade, as posses, bens imóveis
em geral. Se a pessoa obterá confortos na vida ou paz mental. Também indica
a pureza interior da pessoa.
A quinta casa leva-nos para além do plano individual através dos filhos, de
uma inteligência poderosa ou da criatividade. Para expandir através do amor
temos que sair do nosso mundo isolado e estabelecer laços, a inspiração, o
impulso criativo vem de fora de nós, a criação de qualquer coisa é sempre
relacional e está profundamente ligada ao plano emocional.
A sexta casa é a dos deveres, em que aprendemos a humildade e a servir.
Mostra os desafios da vida e como aceitá-los. A existência é vivida num
mundo de oposições, para manter os nossos objetos de desejo, temos que
trabalhar, sacrificar a felicidade momentânea, por dever e responsabilidade,
aceitando servir sem esperar receber qualquer gratificação.
A sétima casa é das parcerias, dos negócios e do casamento. Indica que os
relacionamentos são necessários para realizarmos os nossos desejos. Mostra
também aspectos da nossa natureza social, revelando a nossa capacidade para
afetar e ser afetado pelos outros num relacionamento com objetivos comuns.
A oitava casa indica mudanças súbitas, intensas e dramáticas. Dá
recompensas ou castigos, tanto pode fazer-nos perder tudo como trazer um
golpe de sorte na nossa vida. Nos confronta com situações desagradáveis,
libertando o karma que acumulamos e saímos dessas experiências mais
maduros, renovados e conscientes.
A nona casa é o Dharma e os méritos acumulados, mostra honra, prestígio e
poder na vida, nossos princípios e propósitos. Tem a ver com a vida reta e
justa. Indica os frutos das ações que realizamos no último nascimento, que a
nossa fortuna ou prosperidade é o que acumulamos como resultado de ações
meritórias anteriores.
A décima casa é a ação ou karma e indica a nossa potência para o trabalho
e os efeitos causados nos outros e no mundo. Representa a nossa identidade
e o reconhecimento social, como ganhamos dinheiro e sustentamos a nossa

vida ao mesmo tempo que contribuímos para o bem coletivo. O nosso valor
individual enquanto estamos na terra.
A 11 ̊ casa é a frutificação dos nossos esforços, desejos e expectativas. Os
ganhos materiais e financeiros, as amizades, a abundância. Também são as
últimas barreiras que a alma precisa superar: o apego frenético causado pelas
posses materiais, o sucesso no mundo relacionado com a fama e a realização
dos desejos egoístas.
A 12 ̊ casa é o final de um ciclo de desenvolvimento da alma no plano
material. Representa o desapego, perdas e despesas, mas também significa
conhecimento divino, o inconsciente. Mostra as experiências de perda ou de
solidão no mundo para permitir que a alma se distancie dessas coisas e
reencontre a sua expressão real.

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