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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi


das Cruzes, São Paulo.

J. A. R., brasileiro, casado, aposentado, portador do RG 00.000.000-SSP/SP


e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail jar@gsa.com.br, e sua mulher M. F. de R., brasileira,
casada, do lar, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, ambos residentes
e domiciliados na Rua José de Moura Resende, nº 00, Vila Natal, cidade de Mogi das Cruzes-SP,
CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua
Francisco Martins, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações
(e-mail: gediel@gsa.com.br), vêm perante Vossa Excelência propor ação de demarcação,
observando-se o procedimento especial previsto nos arts. 569 a 587 do Código de Processo Civil,
em face de F. L. O., brasileiro, casado, comerciante, e sua mulher R. G. O., brasileira, casada,
dentista, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, ambos residentes e domiciliados na
Rua Silveira de Aguiar, nº 00, Jardim Revista, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, P.
B. A., brasileiro, casado, técnico industrial, e sua mulher H. O. I., brasileira, casada, psicóloga,
com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, residente e domiciliada na Rua Francisco
Rodrigues Filho, nº 00, Mogilar, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, L. U. Z.,
brasileiro, viúvo, sitiante, com RG, CPF e endereço eletrônicos desconhecidos, residente e
domiciliado na Estrada Nova Vida, km 00, Sítio do Pepe, Botujuru, cidade de Mogi das Cruzes-
SP, CEP 00000-000, e G. E. R. T., brasileiro, solteiro, motorista, com RG, CPF e endereço
eletrônico desconhecidos, residente e domiciliado na Rua Nestor de Albuquerque, nº 00, Jardim
Brasil, cidade de Bauru-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir
expõem:

1. Os autores são proprietários de uma pequena propriedade rural situada na


Estrada Nova Vida, km 00, denominado Sítio do Sossego, bairro Botujuru, nesta Cidade e
Comarca, estando descrito no registo de imóvel, matrícula 00.000, da seguinte forma:

“UM IMÓVEL, sem benfeitorias, situado na estrada Nova Vida, km 00, esquina com a viela
Lusitânia, zona rural da cidade, do município e comarca de Mogi das Cruzes, com a área de
1.883,31 m e perímetro A-B-C-D-E-F-A, que assim se descreve e confronta: inicia no ponto ‘A’,
localizado no alinhamento da estrada Nova Vida, junto da divisa com a propriedade de José
Figueiredo de Tal; desse ponto segue pelo alinhamento da estrada Nova Vida, com rumo de
35º/49’ 48” NE e uma extensão de 19,90 m, onde encontra o ponto ‘B’; desse ponto deflete à
direita e segue, em linha curva, na confluência da estrada Vida Nova com a viela Lusitânia, com
um desenvolvimento de 19,95 m, onde encontra o passo ‘C’; desse ponto segue com rumo de
89º28’37”SE e uma extensão de 38,78 m, onde encontra o ponto ‘D’; desse ponto deflete à
esquerda e segue com rumo de 85º58’03”NE e uma extensão de 9,83 m, onde encontra o ponto
‘E’; os rumos e extensões descritos do ponto ‘C’ ao ponto ‘E’ seguem fazendo divisa com o
alinhamento da viela Lusitânia; do ponto ‘E’ deflete à direita e segue, fazendo divisa com o
imóvel situado no Km 00, de propriedade de Roberto de Tal, com rumo de 00º10’12”SW e uma
extensão de 30,66 m, onde encontra o ponto ‘F’; desse ponto deflete à direita e segue, fazendo
divisa com o imóvel situado no km 00, da Rua Adolpho Figueiredo Rodrigues, de propriedade de
José Figueiredo de Tal, com rumo de 87º44’51”NW e uma extensão de 75,42 m, onde encontra o
ponto ‘A’, que deu origem a presente descrição.”

2. Como se observa, o imóvel, olhando-se da Estrada Nova Vida, confina, do


lado direito, com o imóvel pertencente ao Senhor “F” e, do lado esquerdo, com imóvel
pertencente ao Senhora “P” e sua mulher, aos fundos, com imóvel pertencente ao Senhor “l” e
seu filho “G”.

3. Os imóveis encontram-se apenas parcialmente cercados, mormente a parte


que confronta com a estrada Nova Vida. Desejando regularizar a situação, os autores
encontraram algumas dificuldades, vez que antigos marcos foram destruídos ou arruinados e não
houve acordo entre as partes sobre a correta delimitação dos limites entre as propriedades,
mormente entre a propriedade dos autores e a pertencente ao Senhor “L” e seu filho “G”.

Ante o exposto, considerando que a pretensão dos autores encontra respaldo


no art. 1.297 do Código Civil, requerem:

a) a citação dos réus para que, querendo, ofereçam resposta no prazo legal,
sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia;

b) seja, após realização de perícia técnica, determinada a aviventação dos


marcos destruídos, indicando-se os corretos limites entre as propriedades, de acordo com o título
de cada proprietário.

Provarão o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em


direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), perícia técnica, oitiva de testemunhas e
depoimento pessoal dos réus.

Nos termos do art. 319, VII, do CPC, os requerentes registram “que não se
opõem à designação de audiência de conciliação”.

Dão ao pleito o valor de R$ 65.640,00 (sessenta e cinco mil, seiscentos e


quarenta reais).

Termos em que

p. deferimento.

Mogi das Cruzes, 00 de setembro de 0000.

Gediel Claudino de Araujo Júnior


OAB/SP 000.000

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