Você está na página 1de 44

Parasitologia Animal

Professora: Simone M. Moreira

Toxocara canis
Nomes vulgares: Toxocaríase
Hospedeiro definitivo: Cães e gatos
Hospedeiro(s) intermediário(s): Pulgas e piolho

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

O ciclo de vida do Toxocara canis normalmente envolve cães; seres humanos


só são infectados acidentalmente. Os ovos não embrionados são eliminados
nas fezes dos cães (hospedeiro definitivo). No ambiente, os ovos são
embrionados e tornam-se infectantes. Depois que os ovos são ingeridos pelo
cão, eclodem no intestino e liberam oncosferas, que penetram na parede
intestinal. Nos cães mais jovens, as larvas migram até o pulmão e árvore
brônquica; as larvas são expelidas pela tosse, engolidas e devolvidas ao
intestino delgado, onde amadurecem. Fêmeas adultas põem ovos no intestino
delgado. Embora cães mais velhos possam ser infectados da mesma maneira,
é mais provável que as larvas se encistem nos tecidos. Os estágios encistadas
são reativados nas fêmeas durante a fase final da gestação e infectam os
filhotes por via transplacentária ou transmamária. Como resultado, os vermes
adultos se estabelecem no intestino delgado dos filhotes (importante fonte de
contaminação ambiental). O T. canis também pode ser transmitido pela
ingestão de hospedeiros de transporte. Os ovos ingeridos por pequenos
mamíferos (p. ex., coelhos) eclodem em larvas, que penetram na parede
intestinal e migram para vários tecidos onde se encistam. O ciclo de vida é
concluído quando os cães ingerem esses hospedeiros, e as larvas se
transformam em vermes adultos que põem ovos no intestino delgado. Os
humanos são hospedeiros acidentais que são infectados pela ingestão de ovos
infectados em solo contaminado ou hospedeiros de transporte infectados. Após
a ingestão por seres humanos, os ovos eclodem em larvas. As larvas penetram
a parede intestinal e circulam por vários tecidos (como fígado, coração, pulmão,
cérebro, músculo e olhos).
Fonte: msdmanuals.com
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Os sintomas manifestados por cães infectados pelo Toxocara canis são: déficit
de crescimento, Perda de apetite, vômitos, Apatia e Abdômen globoso ou
“Abdômen inchado.”

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)


A primeira forma de transmissão é a ingestão de ovos infectantes diretamente
através de contato com o animal infectado ou indiretamente no meio ambiente,
através de mãos ou objetos contaminados com ovos larvados.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.
A infecção por Toxocara canis em cães é facilmente diagnosticada pela
observação de ovos nas fezes do animal. Mesmo que a parasitose seja muito
intensa, é possível que o animal excrete parasitas adultos neles.

Fonte: infoescola.com

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.


É recomendado lavar bem as mãos após estar em contato com animais
domésticos, evitar que as crianças brinquem em locais onde existam animais
domésticos e lavar bem o local bem que o animal habita, pelo menos 1 vez por
semana.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
O prejuízo que ela pode causar no animal é dor abdominal, febre ou diminuição
da visão e em manifestações mais severas pode causar a morte do animal.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Haemonchus contortus

Nomes vulgares: Haemonchus placei, hemoncose.

Hospedeiro definitivo: Ovinos e Caprinos.


Hospedeiro(s) intermediário(s): Não há um hospedeiro intermediário para esta espécie: seu único
hospedeiro são os animais ruminantes que ingerem as larvas.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a fonte, embaixo do
esquema)

Haemonchus contortus tem um ciclo evolutivo direto, com dois períodos de desenvolvimento, um no
hospedeiro, denominado fase de vida parasitária e outro no ambiente, denominado fase de vida
livre.

Fonte: slideplayer.com.br
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Na fase crônica, podemos observar os sinais e sintomas que é a debilidade orgânica geral, edema
submandibular, diminuição significativa na produção de leite e carne, emagrecimento, anemia
acentuada e morte.
Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

A primeira forma de contaminação se da através da ingestão do pasto contaminado com a larva.


Esse parasita atinge mais ovinos e caprinos. Seu ciclo necessita de poucos fatores para se
desenvolver, uma temperatura adequada para o desenvolvimento de seus ovos no ambiente

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação diagnóstica.

Para um bom Diagnostico é importante à observação dos sinais clínicos bem como as contagens
dos ovos presentes nas fezes. Outra técnica importante é a necropsia ajuda na identificação de
possíveis alterações no abomaso.

Fonte: SciELO - Brasil - Aspectos morfométricos de <i>Haemonchus contortus</i> (Rudolphi, 1803)


procedentes de caprinos (<i>Capra hircus</i>) da região semiárida do Rio Grande do Norte, Brasil
Aspectos morfométricos de <i>Haemonchus contortus</i> (Rudolphi, 1803)
scielo.br

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Limpeza e desinfecção das instalações, descarte das fezes longe dos animais, separar os animais
por faixa etária, vemifugação.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3

Lesão na mucosa abdominal que s uma inflamação e uma possível morte súbita por gastrite
hemorrágica, Anemia hemorrágica aguda e um dos prejuízos mais comum é a queda da lã

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Trichostrongylus sp
Nomes vulgares: Tricoestrongliose

Hospedeiro definitivo: Mamíferos herbívoros


Hospedeiro(s) intermediário(s): O hospedeiro intermediário é o ser humano.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)
Os ovos são eliminados nas fezes dos hospedeiros definitivos e com as
condições favoráveis essas larvas eclodem em alguns dias. Essas larvas
crescem no solo ou na vegetação ate se tornarem larvas filariformes. Com isso
essas larvas chegam ate o intestino delgado onde ficam ate se tornarem
adultas.

Fonte: pt.slideshare.net
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Diarreia podendo evoluir para uma desidratação, espaçamento da parede do
intestino, o parasita é encontrado em contato com a superfície mucosa e lesões
localizadas na região do Duodeno.

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Ingestão de larvas infectantes de vegetais, água contaminada.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

O diagnostico pode ser feito através de exames parasitológicos de fezes além


de um hemograma.

Fonte: Parasitologia Clínica passeidireto.com


Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.
Drenar adequadamente as pastagens, remover as fezes, fazer sempre
vermifugação e rotação de pastagens.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
Erosões da mucosa resultando em perda de proteínas, atrofia das vilosidades e
diarreia.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Oesophagostomum sp.

Nomes vulgares: Síndrome de porca magra.


Hospedeiro definitivo: Suínos, Ovelhas, Cabras além de Bovinos e seres
Humanos que podem se contaminar também.

Hospedeiro(s) intermediário(s): A. strongylina , P. sexalatus.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

Na fase de vida livre o ovo da origem a uma larva L1 que se desenvolve ate
chegar a fase de L3 que é quando o animal enjere a larva na pastagem ou em
água contaminada. Com isso ela entra na mucosa de qualquer parte do
intestino delgado ou grosso e fica envolvida em nódulos onde se da muda de
L3 para L4 com isso se desenvolve ate se transformar em adulta.

Fonte: www.cdc.gov/parasites/.
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Os sinais mais comuns são Perda de apetite, pele pálida, anemia, diarreia,
gastrite e perda de peso.
Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

A transmissão se da com a ingestão de ovos de nematoides e pastagens


infectadas com parasita.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

O diagnostico pode ser feito através da análise das fezes e diagnostico


laboratorial utilizando soluções saturadas.

Fonte: researchgate.net

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.


A primeira delas vermifugação, retirar as fezes do ambiente, usar taxa de
lotação adequada e fazer um uso rotacionado das pastagens.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
Nódulos no intestino, O desprendimento desses nódulos pode levara a perda
proteica do animal, além de interferir no crescimento do animal.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Parascaris equorum

Nomes vulgares: Lombriga Equina ascaridoidea parascarios

Hospedeiro definitivo: O hospedeiro definitivo desse verme é os equinos. Ela


se localiza no intestino delgado dos equinos e asininos, causando a doença
conhecida como Parascariose.
Hospedeiro(s) intermediário(s): Seres Humanos.
Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a
fonte, embaixo do esquema)

O ciclo de vida se caracteriza por ser de forma direta e migratória, iniciando


quando os ovos da fêmea adulta atingem seu estágio infectante (L2), entre 10 a
14 dias no meio ambiente. Por volta de 48 horas após a ingestão e eclosão dos
ovos, as larvas penetram a parede intestinal chegando até o fígado e após
duas semanas elas chegam até os pulmões, migrando para os brônquios,
traquéia (onde são deglutidas) e retornando ao intestino delgado para
posteriormente ocorrer a muda de (L2) para (L3), que é o estágio de maturidade
do parasita. O período pré-patente mínimo é de 10 semanas

Fonte: docplayer.es
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença.
Os sintomas mais comuns são constipação, diarreia de odor fétido, cólica, pêlos
sem brilho, fraqueza e perda de peso.
Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

A transmissão por esse parasita é horizontal, e se dá pela ingestão de ovos


presentes no ambiente. O ciclo de vida se caracteriza por ser de forma direta e
migratória, iniciando quando os ovos da fêmea adulta atingem seu estágio
infectante (L2), entre 10 a 14 dias no meio ambiente.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.
O diagnóstico se dá através de exames de fezes ou necropsia. Algumas
medidas de manejo podem auxiliar no controle desse parasita
Fonte: infoequestre.vet

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.


Algumas medidas de manejo podem auxiliar no controle desse parasita, entre
elas: limpar e desinfetar as baias-maternidade após cada parição, fazer rotação
de piquetes e remover estercos dos pastos pelo menos uma vez a cada
semana.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
Um dos prejuízos causados por essa doença é o comprometimento no
desenvolvimento dos potros, debilidade no animal perda de peso e em casos mais
graves senão houver tratamento adequado o animal pode vir a morrer.
Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Ancylostoma caninum

Nomes vulgares:
Bicho geográfico é o nome popular dado ao parasita nematoide Ancylostoma.
Hospedeiro definitivo: Hospedeiro definitivo: Cães e Gatos.

Hospedeiro(s) intermediário(s): Hospedeiro intermediário: Pulgas, Piolhos e o


seres humanos.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

As fêmeas destes parasitos realizam a deposição de milhares de ovos, que são


eliminados diariamente junto com as fezes dos cães e gatos infectados. Assim,
no meio exterior, em condições ideais de umidade, temperatura e oxigenação,
ocorre o desenvolvimento de larvas do primeiro estágio (L1) dentro do ovo, que
eclodem e se alimentam no solo de matéria orgânica e micro-organismos. Em
um período de sete dias, as L1 realizam duas mudas, atingindo o terceiro
estádio, que é a larva infectante (L3). Com isso, estas não se alimentam e
podem sobreviver no solo por várias semanas.
Fonte: edisciplinas.usp.br
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Os principais sintomas são: Tosse; Respiração com ruído; Dor de barriga;
Diarreia; Perda de apetite e perda de peso; Fraqueza; Cansaço excessivo;

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Eliminação dos ovos desse parasita pelas fezes dos cães. No entanto, o perigo
está no ciclo de vida do verme, já que o Ancylostoma caninum, depois de
expelido, pode viver por vários meses em gramados e terras úmidas como
pequenas larvas sendo um local ideal para possíveis infecções.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.
O diagnóstico da ancilostomose é feito através da detecção de ovos do parasita
nas fezes. Após a invasão da pele pelo parasito, os primeiros ovos podem só
aparecer 2 meses depois. Quando a infecção é provocada pelo A. duodenale, o
primeiros ovos podem demorar até 1 ano para surgirem nas fezes.

Fonte: ibapcursos.com.br
Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.
As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações
sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o
solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés além do
tratamento dos portadores

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
Anemia causada pela perda de sangue, distúrbios de coagulação, fraqueza
desidratação fezes escuras além de palidez nas membranas mucosas.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Oxyuris equi.

Nomes vulgares: Oxiurose

Hospedeiro definitivo: Tem como hospedeiro definitivo os cavalos e costumam


se localizar no ceco, cólon e reto desses hospedeiros.

Hospedeiro(s) intermediário(s): (se houver)


Não há hospedeiro intermediário.
Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a
fonte, embaixo do esquema)

O ciclo de vida é simples e direto, as fêmeas adultas migram do intestino até a


região perianal do animal, exteriorizam sua extremidade anterior e depositam
os ovos (conforme figura abaixo) envoltos por uma substância gelatinosa, que
mantém os ovos fixos no local até se desenvolverem em L3 (estágio infectante)
em quatro a cinco dias.

Fonte: cavalus.com.br
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença

O diagnóstico pode ser feito com base nos sinais clínicos de inquietação,
prurido intenso ao redor do ânus, falta de apetite e perda de condição corpórea.
Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

A principal fonte de infecção são os próprios equinos, pois quando a fêmea


adulta do Oxyuris equi deposita os ovos no ânus do equino, provoca no mesmo
um intenso prurido ou coceira, e por fim na tentativa de aliviar esse prurido, os
equinos mordem a cauda, ingerindo os ovos, esfregam-se nas baias, cercas,
troncos.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

O diagnóstico pode ser feito com base nos sinais clínicos de inquietação,
prurido intenso ao redor do ânus, falta de apetite ou perda de condição
corpórea.

Fonte: docplayer.com.br
Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Como forma de prevenção deve- se diariamente limpar as instalações dos


animais, utilizar sempre desinfetantes a base de fenol e também uma rotação
nos Piquetes com isso evitando uma maior proliferação.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3

O Oxyuris equi não costuma originar uma doença grave, seu incômodo maior
se dá pelo prurido anal intenso causado pelo parasita durante o processo de
postura dos ovos, e pelo ato de roçar, onde o animal acaba lesionando essa
região e o aumento das chances de infecções bacterianas,

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Leishmania sp
Nomes vulgares: Leishmaniose

Hospedeiro definitivo: Cão e Homem

Hospedeiro(s) intermediário(s): Mosquito pólvora, mosquito palha.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

As pessoas são infectadas ao serem picadas por uma mosca de areia fêmea
infectada. Os mosquitos-palha injetam uma forma dos protozoários (chamados
promastigotas) que podem causar infecção. Os promastigotas são ingeridos por
certas células imunológicas chamadas macrófagos. (O processo de uma célula
ingerir um micro-organismo, outra célula ou fragmentos de células é
denominado fagocitose, e as células que ingerem são denominadas de
fagócitos). Nessas células, os promastigotas se desenvolvem em outra forma
(chamada amastigotas). Os amastigotas se multiplicam no interior dos
macrófagos em diversos tecidos. Quando um mosquito da areia pica uma
pessoa ou animal infectados, ele se infecta ao ingerir o sangue contendo
macrófagos com amastigotas no interior. No intestino médio da mosca, os
promastigotas se multiplicam, se desenvolvem e migram para as partes bucais
da mosca. Eles são injetados quando a mosca pica outra pessoa, completando
o ciclo.

Fonte: msdmanuals.com

Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença


Sintomas Leishmaniose: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição;
palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do
abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Transmissão: A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se


alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os
flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu
pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e
telas.
Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

O diagnóstico definitivo pode ser feito a partir da pesquisa direta do parasita na


lesão, em material obtido por raspado, punção ou biópsia. Este exame
parasitológico direto é o método de primeira escolha, por ser o mais rápido, de
menor custo e de fácil execução. Outros métodos incluem inoculação de
material biológico do paciente em animais de laboratório, teste imunológico,
conhecido como teste ou Intradermorreação de Montenegro e pode-se ainda
fazer o cultivo de material da lesão para isolamento do protozoário.

Fonte: labvet.com.br

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Diagnóstico precoce, tratamento adequado dos casos humanos e redução do


contato homem-vetor; uso de repelentes, mosquiteiros, telas finas em portas e
janelas, vacinação uso de coleira no caso dos cães.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3

Os mais comuns são, perda de apetite, vomito, desidratação sangramento nas


fezes e anemia.
Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Toxoplasma gondii

Nomes vulgares: Toxoplasmose “ Doença de gato”

Hospedeiro definitivo: Gato

Hospedeiro(s) intermediário(s): Mamíferos e aves

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a fonte, embaixo do esquema)

Felinos eliminam as fezes que vão para o ambiente e após a esporulação são infectados novamente.
Fonte: andreiatorres.com
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Dor de cabeça e garganta; Manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo; Febre;
Confusão mental; Perda da coordenação motora; Aumento do fígado e do baço e Convulsões;

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Contágio direto: pode ocorrer por meio da inalação do agente transmissor, presente no solo, alimentos,
fezes e contato com gatos, pombos e roedores. Transfusão de sangue e transplante de pacientes
contaminados podem transmitir a doença.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação diagnóstica.

Pode ser feito através de exames radiográfico, sorologia e exames de fezes.

Fonte: clinicalmicrobiologyandinfection.com

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Lavar as mãos regularmente, sobretudo após a manipulação de alimentos e antes das refeições; Evitar
contato com areia de gatos e lavar bem as mãos após este procedimento. Gestantes não devem ter
contato com areia de gatos; Manter o gato bem alimentado e sem acesso à rua para ele não caçar e se
contaminar.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
Agride o sistema nervoso central, comprometimento dos pulmões causando pneumonite e tabém pode causar
miocardite.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira
Trypanosoma vivax

Nomes vulgares: Tripanossomose

Hospedeiro definitivo: Insetos hematógrafos

Hospedeiro(s) intermediário(s): Cavalos, caprinos, Bovinos.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

O desenvolvimento dos tripanosomas nos hospedeiros mamíferos é


relativamente simples. É iniciado pela introdução de metatripanosomas
pelo inseto hospedeiro, ou passivamente pela contaminação de
membranas mucosas do hospedeiro mamífero ou pele (no caso de
espécies Stercoraria como o T. cruz)

Os tripanosomas Salivaria T. evansi e T. vivax encontrados na América


do Sul são apenas transmitidos mecanicamente. Devido a perda da
habilidade de se desenvolver ciclicamente, T. evansi é também
transmitido mecanicamente na África. O T. vivax africano é transmitido
ciclicamente pelas moscas tse-tse. As formas sanguíneas de
tripanosomas do hospedeiro infectado são ingeridas pela tse-tse e
localizadas no esôfago e faringe (Moloo & Gray, 1989) onde se
transformam em formas epimastigotas. Depois de 24 horas as formas
epimastigotas migram em direção ao canal alimentar onde se multiplicam
intensivamente e se localizam nas paredes do labro.

Fonte: msdmanuals.com
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença

Os animais infectados emagrecem, apresentam febre, anemia intensa, fraqueza


progressiva e perda substancial de peso em curto período de tempo. Depois
desse processo, eles morrem. Também podem apresentar lacrimejamento
excessivo, conjuntivite e hiperexcitabilidade (podem ficam mais agitados).

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

A transmissão pode ocorrer somente quando o parasita tiver completado seu


ciclo ua transmissão se dá principalmente pelo contato de um animal sadio com
o sangue contaminado de outro animal. Moscas hematófagas como os
tabanídeos (mutucas), a mosca-dos-estábulos.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

O diagnostico pode ser realizado de diversas formas, com a variação na


sensibilidade e na especificidade dos testes. Ultimamente é feito por uma
combinação entre o quadro clínico e técnicas parasitológicas.

Fonte: researchgate.net
Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Evitar o compartilhamento de agulhas, fazer o controle de animais em locais


onde não a ocorrência da doença e fazer um monitoramento durante todo o
tratamento do animal.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3
Tais prejuízos são: perda progressiva de peso, queda de fertilidade e produção
de carne, aborto, agalaxia e, eventualmente, morte

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Rhipicehalus boophilus microplus

Nomes vulgares: Carrapato de Boi

Hospedeiro definitivo: Bovinos, porem pode afetar outros animais dentre eles
ovinos e equinos.

Hospedeiro(s) intermediário(s): Não possui hospedeiro intermediário.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

Em suma, o ciclo de vida do microplus pode ser dividido em duas etapas, a fase
parasitária e a fase de vida livre (ou fase não parasitária). A fase parasitária
compreende desde a fixação da larva em um hospedeiro sensível até chegar ao
estádio adulto, com consequente desprendimento das teleóginas (fêmeas
ingurgitadas). A partir deste momento dá-se o início da fase de vida livre em
que, após cair ao solo, a teleógina busca local adequado e inícia a ovipostura
com subsequente incubação dos ovos e posterior eclosão das larvas
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
A infestação pelo carrapato do boi causa grandes danos aos animais, como por
exemplo lesões na pele, que podem ser “porta de entrada” para infecções e
miíases (bicheira), perda de peso, prostração, anemia, queda na produção do
leite, e pode levar o animal a morte.

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

O carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus é um parasito externo que


vive parte de sua vida sobre os bovinos (vida parasitária), alimentando-se de
sangue e, quando infectado, transmite hematozoários, principalmente dos
gêneros Anaplasma e Babesia, que vão infectar o animal.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.
Pode ser feito através do formato do aparelho bocal bem como as toxinas
hemaparasitoses, pelo acaro, hemograma.

Fonte: cstrold.sti.ufcg.edu.br

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.


O controle deve ser realizado ainda na primavera com um acaricida com mais
de 90% de eficácia, com intervalos de 21 dias, até que se consiga uma
infestação baixa (cerca de 20 carrapatos/animal). Outra recomendação
importante é usar o carrapaticida de forma correta, de acordo com as
concentrações indicadas pelo fabricante. A utilização indiscriminada pode
resultar na presença de resíduos no leite, na carne e no meio ambiente.
Principais prejuízos associados ao parasitismo
Cite pelo menos 3

Redução na produção de leite, transmissor de agentes etiológicos bem como a


tristeza parasitária bovina, lesões na pele do animal sendo porta de entrada
para possíveis bicheiras além da perda de peso do animal.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Amblyomma sculptum

Nomes vulgares: Carrapato estrela, Febre maculosa

Hospedeiro definitivo: Mais comum em equinos, porem ele pode parasitar


bovinos e animais domésticos.

Hospedeiro(s) intermediário(s): Não possui hospedeiro intermediário.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

Após se desprender do equino o carrapato cai no solo e da inicio a sua


oviposição se inicia após, aproximadamente, 20 dias em condições ideais de
temperatura e umidade, cerca de 28°C e 80% respectivamente, e pode variar
de cinco a vinte mil ovos. A incubação dos ovos dura aproximadamente 30 dias,
quando as larvas eclodem e se dirigem às extremidades de arbustos a fim de
esperar a passagem de um hospedeiro susceptível Ao encontrar um
hospedeiro, elas se fixam e iniciam o ingurgitamento durante um período de 3 a
6 dias e, quando ingurgitadas, desprendem-se e caem ao solo realizando a
ecdise para o estádio de ninfa após um período de 18 a 26 dias. As ninfas
apresentam o mesmo comportamento das larvas e, após um período de 5 a 7
dias em contato com o hospedeiro, completam seu repasto e se desprendem
para realizar uma nova ecdise no solo, agora para adulto macho ou fêmea.
Esse período leva entre 23 e 25 dias. No hospedeiro, o macho e a fêmea
realizam a cópula e após o repasto sanguíneo, as fêmeas ingurgitadas se
desprendem e cerca de 7 a 10 dias depois, ovipõem e iniciam um novo ciclo.

Fonte: parasitologia.icb.ufmg.br
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença

Geralmente é uma doença de início abrupto, febril e com sintomas iniciais


inespecíficos. Os mais comuns são: febre elevada, cefaleia, mialgia, mal-estar,
náuseas e vômitos, podendo haver história de picada de carrapato e/ou contato
com áreas com transmissão conhecida da doença.

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Ocorre pela picada do carrapato infectado, com isso a contaminação se da


através de lesões na pele. Febre maculosa.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

Pode ser feito um hemograma em uma clínica ou em um laboratório.

Fonte: ainfo.cnptia.embrapa.br

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Uso de acaricidas sintéticos, Higienização das instalações, rotação das


pastagens.
Principais prejuízos associados ao parasitismo
Cite pelo menos 3

Na bovinoculturas os prejuízos são: Queda da produção leiteira, perdas dos


animais e perda de peso além dos autos custos com o controle desse parasita

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira

Dermatobia hominis

Nomes vulgares: Berne

Hospedeiro definitivo: Bovinos

Hospedeiro(s) intermediário(s): Humanos, Caprinos, cães e suínos.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

Normalmente a mosca do berne habita locais próximos a matas fechadas ou


próximas a morros e serras, visto que o número de animais silvestres que
podem servir como hospedeiros é maior. Os adultos da Dermatobia hominis
capturam outros dípteros (vetores) e depositam seus ovos nestes. Quando os
vetores pousam sobre os mamíferos, as larvas L1 saem dos ovos e penetram
na pele íntegra dos animais, originando a miíase furuncular. A dinâmica de
distribuição do berne é binomial negativa, ou seja, poucos animais são muito
infestados.
Fonte: ourofinosaudeanimal.com
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Os sintomas da berne em humanos surgem alguns dias após a infecção pela
larva da mosca e incluem: Formação de feridas na pele, com vermelhidão e
inchaço local; Liberação de um líquido amarelado ou com sangue, pelas feridas
na pele; Dor ou coceira no local da ferida.
Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Dermatobia hominis faz sua ovipostura em um outro inseto (inseto forético,


preferencialmente hematófago), que transporta os ovos, permitindo a saída das
larvas quando estão sobre a pele de animais de sangue quente (mamíferos e
aves), onde, na epiderme, se desenvolve uma única larva.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

Geralmente essa doença é de fácil diagnóstico, devido suas características


clínicas de descontinuidade da borda tecidual, odor fétido e existência de larva
no local.

Fonte: opas.org.br
Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Controle de vetores, descarte correto do esterco, sempre que possível fazer


uma pulverização no rebanho e também produtos aplicados no dorso do
animal.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3

Queda na produção de carne e leite, estresse nos animai e dor no local onde
esta alojado o Berne.

Parasitologia Animal
Professora: Simone M. Moreira
Stomoxys calcitrans
Nomes vulgares: Mosca- dos- Estábulos, bironha, Beruanha, mosca-do-bagaço,
mosca-do-gado.

Hospedeiro definitivo: Mamíferos

Hospedeiro(s) intermediário(s): Hospedeiro intermediário de Habronema


micróstoma um nematódeo parasita de cavalos.

Ciclo de vida: (Inclua um esquema da internet, preferencialmente do CDC. Cite a


fonte, embaixo do esquema)

Ciclo biológico da Stomoxys calcitrans O ciclo de vida da mosca dos estábulos


varia de12 a60 dias, estando diretamente relacionado às características
climáticas da região. Uma fêmea adulta pode produzir até 632 ovos, fazendo
mais de 20 posturas em toda a vida. Os estágios de desenvolvimento
compreendem: ovo, larva, pupa e adulto. Depois de depositados pelas fêmeas
em matéria em decomposição, os ovos eclodem de um a quatro dias,
entretanto, este período pode se prolongar em ambientes de baixa temperatura
ou ser reduzido em locais de temperaturas mais altas. Após a eclosão, as
larvas se alimentam de material orgânico vegetal e amadurecem num intervalo
de seis a 30 dias.

Fonte: issuu.com
Sinais e sintomas: Cite pelo menos 5 principais e que caracterizam a doença
Dores desagradáveis, sangramento, inflamação, formação de crostas.

Modo de transmissão: Cite os principais modos de transmissão. (Pelo menos dois)

Os principais modos de transmissão são as fezes de animais domésticos, cama


de aviários e de outros animais, palha, feno, restos de lavouras, bagaço de
cana ou de frutas, grãos ou farinhas umedecidas, resíduos alimentares
acumulados em confinamentos de animais misturados com fezes e urina,
decomposição de lixo sanitário.

Diagnóstico
Inclua imagens dos ovos ou larvas do parasito, utilizados para a identificação
diagnóstica.

Através do teste Woo ou com exame de sangue. É recomendável também a


realização de testes indiretos que buscam a resposta com o hospedeiro em
contato com o parasita.

Fonte: ourofinosaudeanimal.com

Medidas de prevenção e controle: Cite pelo menos 3 medidas.

Limpeza de resíduos de alimentação dos animais para eliminar possíveis pontos de


reprodução e também a drenagem do terreno para evitar o acúmulo de água em
áreas com matéria orgânica, e ainda que se realize o manejo adequado das
pastagens e se evite o uso da adubação orgânica.

Por outro lado, as usinas, é indicado que as empresas façam durante a safra o
manejo dos subprodutos orgânicos, como a torta de filtro , a palha da cana e a
vinhaça.

Principais prejuízos associados ao parasitismo


Cite pelo menos 3

Apesar de atingir outros animais, os bovinos são os mais afetados pelo inseto,
com perdas de 10% a 30% no ganho de peso e até 50% de redução na
produção leiteira, causando enormes prejuízos aos produtores. ... Os surtos
aumentam devido à expansão da produção de cana-de-açúcar e pela proibição
de sua queima.

Você também pode gostar