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Motorista de Pesados de
Mercadorias
Designação do Curso
Objetivos do Curso
Destinatários/as
Carga Horária
Preço
A fixar
Manual
Estrutura Programática
Módulo I Mecânica 3
Módulo IV Sinistralidade 2
Conteúdos Programáticos
Curvas de binário, curvas de potência, curvas de consumo específico de um
motor
Zona de utilização óptima do conta – rotações
Saber otimizar o consumo de combustível
Verificação diária do veículo e sua importância
Forças aplicadas aos veículos em movimento
Cálculo da carga útil de um veículo ou de um conjunto
Técnicas de condução defensiva
Cálculo do volume útil
Consequências de sobrecarga nos eixos
Estabilidade do veículo e centro de gravidade
Principais categorias de mercadorias que necessitam de acondicionamento
(técnicas de colocação de calços e acondicionamento
Regulamentação nacional e internacional
Títulos para o exercício da atividade de transporte
Obrigações dos contratos modelo de transporte de mercadorias
Redação dos documentos que constituem o contrato de transporte e
autorizações de transporte internacional
Obrigações da convenção relativa ao Contrato de transporte internacional de
mercadorias por estrada (CMR)
Redação da declaração de expedição, passagem das fronteiras, transitários,
documentos especiais de acompanhamento da mercadoria
Tipologia dos acidentes de trabalho no setor dos transportes
Estatísticas dos acidentes rodoviários, envolvimento dos veículos pesados de
mercadorias
Consequências em termos humanos, materiais e financeiros
Consequências para os/as motoristass
Medidas de prevenção
Lista de controlo das verificações e legislação relativa à responsabilidade das
empresas transportadoras
Princípios de ergonomia, fatores humanos na condução
Fatores humanos na interação com sistemas de informação e comunicação
embarcados (riscos inerentes)
Noções de carga de trabalho
Recomendações sobre gestos e posturas de risco e gestão da fadiga e do
stress
Comportamento em situação de emergência (avaliar a situação
Evitar o agravamento do acidente, providenciar os socorros
Socorrer os feridos e aplicar os primeiros cuidados,
Reação em caso de incêndio, evacuação dos ocupantes,
Garantir a segurança de todos os passageiros)
Atitudes do/a motorista e imagem de marca (importância da qualidade da
prestação do/a motorista para a empresa
Diferentes papéis do/a motorista
Diferentes interlocutores do/a motorista, manutenção do veículo
Organização do trabalho
Consequências de um litígio nos planos comercial e financeiro)
A importância do transporte para o desenvolvimento social,
O transporte rodoviário em relação aos outros modos de transporte
(concorrência, carregadores)
Formadores/as
Avaliação
Certificação
Referências Legais
Referências Bibliográficas
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Manual do /a formando/a
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Índice
Guia de Apoio ao formando......................................................................... 3
Manuais de Apoio à Formação .................................................................... 7
Módulo I - “Mecânica e Eletrónica” ........................................................... 10
Introdução ...................................................................................................10
Principais causas de um consumo excessivo: ...................................................10
A Potência ...................................................................................................10
O Conta Rotações .........................................................................................11
A Operação Técnica ......................................................................................11
A Faixa Verde...............................................................................................12
Módulo II – ”Condução defensiva, económica e ambiental” ..................... 13
Introdução ...................................................................................................13
O que é uma condução económica? ................................................................13
Condução Económica visa:.............................................................................14
Técnicas de condução defensiva .....................................................................14
Verificação diária do veículo e sua importância .................................................16
Consequências de sobrecarga nos eixos ..........................................................18
Repartição da carga ......................................................................................19
Transporte de Carga .....................................................................................19
Cuidados a observar na Disposição da Carga ....................................................19
Estabilidade do veículo e centro de gravidade ..................................................19
Tipos de embalagens e suportes para a carga ..................................................20
Utilização de precintas de acondicionamento, verificação dos dispositivos de
acondicionamento .........................................................................................21
Cálculo do volume útil ...................................................................................22
Cálculo para o veículo rígido ..........................................................................23
Módulo III – “Regulamentação da Atividade”........................................... 26
1.Regulamentação nacional e internacional ......................................................26
1.1. Regime Jurídico: ....................................................................................26
2. Títulos para o exercício da atividade de transporte, .......................................26
3. Obrigações dos contratos modelo de transporte de mercadorias, ....................27
4. Contrato de Transporte..............................................................................27
5.Redação dos documentos que constituem o contrato de transporte ..................27
Redação da declaração de expedição, passagem das fronteiras, transitários,
documentos especiais de acompanhamento da mercadoria. ...............................28
Módulo IV – “Sinistralidade” .................................................................... 30
Introdução ...................................................................................................30
Tipologia dos acidentes de trabalho no setor dos transportes .............................30
O problema da sinistralidade rodoviária em Portugal .........................................30
O Tráfego ....................................................................................................31
Estatísticas dos acidentes rodoviários ..............................................................32
Acidentes com veículos pesados de mercadorias ...............................................33
Consequências em termos humanos, materiais e financeiros ..............................34
Módulo V – “Prevenção da Criminalidade” ................................................ 36
1. Informações gerais da criminalidade nos transportes .....................................36
2. Consequências para os/as motoristass.........................................................36
3. Medidas de Prevenção ...............................................................................37
4. Lista de Controlo das Verificações: ..............................................................37
5. Legislação relativa à responsabilidade das empresas transportadoras:.............38
Módulo VI – “Saúde segurança e Higiene no Trabalho” ............................ 40
Doenças e Lesões Profissionais .......................................................................42
Princípios de uma alimentação saudável e equilibrada, efeitos do álcool, dos
medicamentos e de outras substâncias susceptíveis de alterar o comportamento. 47
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Manual do /a formando/a
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo VII – “Situações de Emergência e Primeiros Socorros” ................ 52
Comportamento em situação de emergência ....................................................52
Generalidades Sobre Primeiros Socorros ..........................................................53
Sistema Integrado de Emergência Médica ........................................................53
Cadeia de Sobrevivência ................................................................................55
Suporte Básico de Vida..................................................................................57
Sequência do Suporte Básico de Vida no Adulto................................................57
Aplicação da Manobra de Heimlich ..................................................................60
Posição Lateral de Segurança .........................................................................61
Queimaduras ...............................................................................................62
Hemorragias ................................................................................................64
Como proceder: ...........................................................................................66
Imobilizações: ..............................................................................................66
Incêndio ......................................................................................................66
Extintor .......................................................................................................67
Reações em caso de Agressão ........................................................................68
Agressão .....................................................................................................68
Agressão verbal, física e emocional .................................................................68
CONSELHOS GENÉRICOS ..............................................................................69
Consequências .............................................................................................69
Declaração Amigável de Acidente Automóvel....................................................71
Módulo VIII – “Relacionamento Interpessoal e Qualidade de Serviço” .... 74
Atitudes do/a motorista e imagem de marca ....................................................74
1. Diferentes papéis do/a motorista ................................................................76
2. Componente relacional do/a motorista face aos diferentes interlocutores do/a
motorista.....................................................................................................77
Comunicação: Características e Obstáculos ......................................................78
Relacionamento interpessoal em contexto profissional: Trabalho em Equipa ........79
Assertividade ...............................................................................................80
1. Da Conduta com os passageiros: .............................................................81
2. Organização do Trabalho e Gestão do Tempo ............................................82
3. Consequências de um litígio nos planos comercial e financeiro .....................83
Módulo IX – “Contexto económico e organização empresarial” ................ 85
A importância do transporte para o desenvolvimento social ...............................85
Diferentes atividades do transporte rodoviário..................................................88
Diferentes especializações do transporte (camiões -cisterna, temperatura
controlada, etc.), ..........................................................................................88
A evolução dos setores – diversificações das prestações oferecidas .....................89
Bibliografia ............................................................................................... 90
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Manual do /a formando/a
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo I - “Mecânica e Eletrónica”
Objetivos
Conhecer as características da cadeia cinemática para otimizar a respectiva
utilização
Conteúdos Temáticos:
Curvas de binário, curvas de potência, curvas de consumo específico de um
motor
Zona de utilização óptima do conta - rotações
Introdução
Por mais alta que seja a rotação do motor nas descidas, o consumo de
combustível é igual a zero
A Potência
10
Mecânica e Eletrónica
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Fórmula: Potência = Força X Distância
Tempo
O Conta Rotações
As reduções
Regra:
Mais Força (Binário) = Menos Velocidade
A Operação Técnica
Regra absoluta:
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Mecânica e Eletrónica
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Qualquer motor tem o seu maior binário
junto com o menor consumo de
combustível.
O/a condutor/a deverá escolher as
reduções (mudanças) sempre de acordo
com as rotações do motor na sua faixa
ideal, ou seja, do binário máximo.
A Faixa Verde
Regra Absoluta:
O/a condutor/a deve procurar manter as rotações do motor
o maior tempo possível no meio da faixa verde, isto é,
motor fraccionado.
A faixa verde indica uma ampla situação de consumo, na sua maior parte chamada
de “aceitável” para não dizer “tolerável”.
O método mais simples que pode ser utilizado durante a condução para reduzir a
velocidade do veículo, consiste simplesmente em soltar o pedal acelerador, de
modo que a resistência que o motor oferece ao movimento vai retardar o
andamento das rodas motoras.
É possível aumentar ainda este efeito retardador, desde que seja utilizada uma
“mudança” de andamento mais reduzido na caixa de velocidades, sendo mesmo
aconselhável que nas descidas mais íngremes ou muito longas, os condutores de
veículos de peso mais elevado, circulem com a mesma “mudança” que utilizariam
para transitar no mesmo local em sentido contrario, transportando um peso
idêntico.
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Mecânica e Eletrónica
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo II – ”Condução defensiva, económica e ambiental”
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
Introdução
Condutor Defensivo:
Adopta uma posição de condução correta e regula os elementos de segurança
disponíveis;
Mantém uma permanente a concentração;
Previne os efeitos negativos que afetam o Tempo de Reação.
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Condução Económica visa:
Economia de combustível
Redução das emissões de CO2
Redução dos níveis sonoros
Redução de custos
Aumento do conforto
Menor desgaste do motor / veículo
Diminuição de custos de manutenção do veículo
Aumento da segurança
Melhorar a qualidade de vida
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
A condução defensiva é a atitude e comportamento adoptados pelo/a condutor/a,
ao realizar a tarefa da condução, de maneira a evitar os acidentes.
Este tipo de condução assenta, principalmente, na previsão e na antecipação. É
claro que a boa previsão traduz uma melhor antecipação aos perigos. No entanto, a
capacidade de prever advém dos conhecimentos, da atenção, mas sobretudo da
experiência. Por exemplo:
Eis algumas regras, antes de iniciar uma viagem, que o/a condutor/a deve
tomar.
Com o Automóvel
Com Passageiros
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Não usar o telemóvel.
Durante a circulação:
16
Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Forças aplicadas aos veículos em movimento
Esforços
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Fig. 4 – Deslocamento diagonal – diamante
O termo diamante refere-se a um tipo de dano que ocorre quando uma longarina se
desloca para a frente ou para trás em relação à longarina do lado oposto. Este dano
provoca uma perda de esquadria entre longarinas e travessas. Ocorre na sessão
central do veículo mas que, ao provocar uma perda de esquadria da estrutura, pode
influenciar as secções extremas. Não causa nenhum tipo de enrugamento ou vinco
típico.
Torção
Fig. 5 - Torção
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
mostra o resultado na geometria do veículo de má utilização por excesso de
carga sobre um eixo.
Repartição da carga
Transporte de Carga
A carga e a descarga devem ser feitas pela retaguarda ou pelo lado da faixa de
rodagem junto da qual o veículo esteja parado ou estacionado.
O centro de gravidade de um conjunto de dois pesos, fica situado na linha que une
os dois centros. Num ponto afastado de uma distancia que é inversamente
proporcional ao valor dos seus pesos.
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Se por exemplo tivermos um peso de 100 Kg afastado 3 metros de outro de 50Kg o
centro de gravidade do conjunto está situada na linha que liga os dois centros de
gravidade e afastada um metro do centro de maior peso.
Para que a carga esteja bem distribuída pela caixa de carga, deverá o centro de
gravidade resultante de toda a carga coincidir com o centro de gravidade da caixa
de carga.
Para que o veículo e em especial os seus pneus, suportem a carga máxima para
que o veículo foi calculado é necessário que o centro de gravidade da carga
colocada no veículo coincida com o centro de gravidade da caixa de carga.
A posição e distribuição das cargas nos veículos automóveis, varia consoante a uma
natureza e o tipo de veículos que a transporta.
Existem vários tipos de veículos para transportes especiais, tais como, veículos
para o transporte de:
Os cuidados que o/a condutor/a deve ter na condução do veículo variam não só
com o tipo e categoria de veículo como também com a natureza da carga que
transporta e muito especialmente de acordo com a acomodação e distribuição
dessa carga pela caixa de carga.
A velocidade deve ser adequada não apenas à via como também ao tipo de carga e
à forma como a mesma se encontra acondicionada e distribuída.
A condução de auto - tanques terá que ser a velocidade reduzida, com o fim de
evitar travagens bruscas, muito especialmente no momento em que o veículo está
a descrever curvas. Estas devem ser descritas com uma velocidade muito reduzida
e sem variações bruscas de movimento e de direção, para que a força centrifuga
correspondente e as oscilações do líquido no depósito não sejam de molde a
provocar o desequilíbrio do veículo com o risco de se voltar.
20
Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Quando a carga é composta por animais, mais ou menos à solta devemos ter
precauções como no estado anterior, pelos mesmos motivos e redobrado, para
evitar, que pela queda dos animais estes se molestem. Para reduzir ao mínimo
estes inconvenientes as caixas de carga para o transporte de animais são divididas
em vários compartimentos onde são metidos e acondicionados os animais, evitando
que se desequilibrem.
Quando a carga é formada por objetos leves formando camadas de grande altura, o
que acontece com o transporte de cortiça, rama de pinheiro, etc, devemos ter
precauções especiais correndo o risco de se deslocar a carga pelo que devemos
evitar arranques ou travagens bruscas, de forma a que a mesma não caia para trás
ou seja, projectada para a frente da cabina. A fixação desta carga, nos veículos,
deve ser feita o mais solidamente possível, de forma que evite oscilar (varejar) e
provocar o desequilibro do veículo. Na sua condução, deve ter-se em atenção a sua
altura, procurando portanto, não tocar com a carga nos ramos das árvores ou em
qualquer outro obstáculo e, nas curvas, não provocar o seu desequilíbrio ou
varejamento.
Torna-se extremamente perigoso colocar uma carga pesada a caixa de carga sem
que esteja convenientemente travada.
Se o veículo que transporta a carga, circulando a uma velocidade normal, parar
bruscamente a carga escorrega na caixa de carga com a velocidade que o veículo
trazia e vai embater violentamente nas costas da cabina, esmagando por vezes os
seus ocupantes.
O transporte de líquidos convém ser feito em tanques que estejam atestados, para
evitar que o líquido baldeando no tanque provoque desequilíbrios ou avarias no
veículo sempre que exista qualquer variação de movimento.
No transporte de animais vivos torna-se necessário travá-los convenientemente
para evitar que eles se desequilibrem, provocando o desequilíbrio do veículo que,
além de produzir danos nos animais, sujeita o veículo a acidentes.
No caso de animais de grande porte, estes deverão ser travados, individualmente
por meio de cintas ou cordas, de modo que o desequilíbrio de uns não provoque o
desequilíbrio de outros. O transporte de cavalos poderá ser feitos em veículos
especialmente adaptados com compartimentos e travamento próprio.
O transporte de bois em grande quantidade, poderá ser feito em veículos de carga,
devendo estes ser colocados transversalmente na caixa de carga e travados
individualmente por meio de contas ou cordas. Os animais devem ficar
alternadamente voltados para a direita e a esquerda para melhor se acomodarem
na caixa e ainda para que o peso fique convenientemente distribuído.
Para evitar os prejuízos que poderá provocar o varejamento da carga, além da
necessidade de um bom escoramento das cargas por forma que a sua posição
relativa se mantenha estável em quaisquer condições, o/a condutor/a do veículo
terá que o conduzir por forma a evitar variações bruscas de movimento e de
oscilação do veículo.
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Cálculo do volume útil
Carga útil
A carga útil permitida sobre os eixos é calculada através da diferença entre a carga
permitida e a tara:
Carga útil no eixo dianteiro (FA) = carga permitida dianteira – tara dianteira
Carga útil no eixo traseiro (RA) = carga permitida traseira – tara traseira
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
O valor de S também pode ser calculado utilizando a carga útil RA. Se for
necessário fornecer uma tolerância de carga sobre os eixos FA e RA, deve-se
dividir pela metade a diferença entre os dois valores de S obtidos nos dois cálculos.
S = FA × WB
L
Veículos 4 × 2
S = FA × WB
L
Veículos 6 × 2 e 6 ×4
S = TWB × FA
L
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Fig. 11 - Cálculo para encontrar o valor de S de veículo rígido
Presume-se que a carga seja uniformemente distribuída e igual à carga útil total L.
Sendo assim, o centro da gravidade da carga, estará localizado em B/2 entre o
inicio do implemento e a distância S, como mostra na figura 24.
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
As cargas permitidas no eixo dianteiro e traseiro são limitadas pela legislação e
pelas cargas técnicas especificadas pela Volvo. Sendo assim, quando efetuar os
cálculos deve-se utilizar o valor mais pequeno.
Nota:
Não utilizar 100 % da carga do eixo dianteiro. No entanto, para veículos rígidos deve-se fornecer uma
capacidade de carga reserva ao eixo dianteiro, para desta forma a prevenir sobrecarga durante a
descarga pela parte traseira do veículo.
Os valores de capacidade de carga técnica permitidas no eixo dianteiro e traseiro podem ser encontrados
nas Instruções para Implementadores – Cabina e Chassis.
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Condução Defensiva, Económica e Ambiental
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo III – “Regulamentação da Atividade”
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
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Regulamentação da Actividade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
2.3.Licenciamento de Veículos: As empresas titulares de alvará ou de licença
comunitária emitidos pelo IMTT, podem licenciar veículos automóveis com peso
bruto igual ou superior a 2500 kg.
As licenças caducam em simultâneo com os alvarás ou licenças comunitárias.
Obriga ao Preenchimento do modelo 14 do IMTT.
4. Contrato de Transporte
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Regulamentação da Actividade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
d) Denominação corrente da mercadoria e tipo de embalagem e, quando se trate
de mercadorias perigosas ou de outras que careçam de precauções especiais, a sua
denominação nos termos da legislação especial aplicável;
e) Peso bruto da mercadoria, número de volumes ou quantidade expressa de outro
modo.
2 Quando for caso disso, a guia deve conter também as seguintes indicações:
a) Prazo para a realização do transporte;
b) Declaração de valor da mercadoria;
c) Declaração de interesse especial na entrega;
d) Entrega mediante reembolso.
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Regulamentação da Actividade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Quando seja caso disso, a declaração de expedição deve conter também as
seguintes indicações:
a) Proibição de transbordo;
b) Despesas que o expedidor toma a seu cargo;
c) Valor da quantia a receber no momento da entrega da mercadoria;
d) Valor declarado da mercadoria e quantia que representa o interesse especial na
entrega;
e) Instruções do expedidor ao transportador no que se refere ao seguro da
mercadoria;
f) Prazo combinado, dentro do qual deve efetuar-se o transporte;
g) Lista dos documentos entregues ao transportador.
As partes podem mencionar na declaração de expedição qualquer outra indicação
que considerem útil.
Passagem de Fronteiras
Transitários
É um profissional Coordena e organiza todas as operações de transporte,
designadamente transporte internacional, tratando as mercadorias como se fossem
suas.
Recebeu formação técnica Possui capacidade profissional certificada. Frequenta
cursos de formação especializada. Domina as questões financeiras/cambiais e
aduaneiras.
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Regulamentação da Actividade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo IV – “Sinistralidade”
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
Introdução
O Homem:
O Homem enquanto/a condutor/a, peão e passageiro é inquestionavelmente o
principal elemento do Sistema de Circulação Rodoviário, sujeito ativo e passivo
da maior ou menor segurança e sinistralidade nele existente.
A Via:
É o cenário ou o meio onde o trânsito se desenrola.
O Veículo:
É o elo de ligação entre o/a condutor/a e a via.
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Sinistralidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Vejamos:
O Homem
Idade;
Estado físico e psicológico (ex. sono, fadiga, depressão, doença, cansaço,
irritabilidade, etc.);
Experiência ao volante;
Consumo de drogas, álcool, medicamentos;
Má formação dos condutores e dos peões;
Utilização de telemóveis pelos condutores; etc.
Tome Nota:
A Via
Estreita ou larga; Troços rectos ou curvos; Valas, lombas;
Pavimentos escorregadios; Obras na via;
Auto-estradas, vias rápidas, ou outros tipos de via (ex. dentro das
localidades);Asfalto ou paralelos;
Mal concepção das vias, mal sinalização e com manutenção deficiente; etc.
O Veículo
Travões; Pneus
Direção; Luzes
Suspensão; etc.
Tome Nota:
Condições Ambientais:
Pavimento: seco, molhado, gelado, com gravilha, óleo, poeira;
Existência de vento forte;
Visibilidade com chuva, nevoeiro, neve;
Intensidade do sol se a condução é no seu sentido;
Dia ou noite; etc.
O Tráfego:
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Sinistralidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Estatísticas dos acidentes rodoviários
O acidente rodoviário
Os acidentes de viação são tragédias humanas, quer ocorram nas estradas, nos
caminhos-de-ferro, nas vias de navegação interior, quer com aeronaves ou navios.
No entanto, de todos os acidentes de tráfego, pelo menos 95% ocorrem nas
estradas.
O acidente rodoviário é consequência de um conjunto de fatores, em que todos os
elementos do sistema de circulação rodoviário contribuem para a análise do
acidente.
45,00%
40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
colisão entre veículos colisão de veículos Atropelamento de C apotagem ou choque em cadeia
em movimento com obstáculo peões despiste
32
Sinistralidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
O Homem enquanto/a condutor/a é o principal responsável pelos
acidentes rodoviários.
Sinistralidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
mortais de condutores de outros veículos, de acordo com os dados da sinistralidade
rodoviária do ano de 2005, em Portugal. Para este aspecto contribuem sobretudo
as características deste tipo de veículos, nomeadamente a sua elevada massa e
rigidez. Por outro lado aspectos relacionados com a fadiga, desrespeito das
distâncias de segurança, más condições de conservação e manutenção dos
veículos, contribuem para esta situação.
Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições
de trabalho e a produtividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a
perceção da incidência económica dos acidentes de trabalho onde só eram
considerados inicialmente os custos diretos (assistência médica e indemnizações) e
só mais tarde se consideraram as doenças profissionais. Na atividade corrente de
uma empresa, compreendeu-se que os custos indiretos dos acidentes de trabalho
são bem mais importantes que os custos diretos, através de fatores de perda
como os seguintes:
Perda de horas de trabalho pela vítima
Perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis
Perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas dos inquéritos
Interrupções da produção,
Danos materiais,
Atraso na execução do trabalho,
Custos inerentes às peritagens e ações legais eventuais,
Diminuição do rendimento durante a substituição
A retoma de trabalho pela vítima.
Estas perdas podem ser muito elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes
os custos diretos do acidente de trabalho. A diminuição de produtividade e o
aumento do número de peças defeituosas e dos desperdícios de material
imputáveis à fadiga provocada por horários de trabalho excessivos e por más
condições de trabalho, nomeadamente no que se refere à iluminação e à
ventilação, demonstraram que o corpo humano, apesar da sua imensa capacidade
de adaptação, tem um rendimento muito maior quando o trabalho decorre em
condições óptimas. Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar
a produtividade simplesmente com a melhoria das condições de trabalho. De uma
forma geral, a Gestão das Empresas não explora suficientemente a melhoria das
condições de higiene e a segurança do trabalho nem mesmo a ergonomia dos
postos de trabalho como forma de aumentar a Produtividade e a Qualidade.
A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do
local de trabalho, passou a ser melhor estudada desde que as restrições impostas
pela tecnologia industrial moderna constituem a fonte das formas de insatisfação
que se manifestam sobretudo entre os trabalhadores afectos às tarefas mais
elementares, desprovidas de qualquer interesse e com carácter repetitivo e
monótono.
Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade é
afetada, pela conjugação de dois aspectos importantes:
Sinistralidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam
em harmonia com as suas características físicas e psicológicas Em geral as
consequências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da produção,
numa rotação excessiva do pessoal e a num elevado absentismo. Claro que as
consequências de uma tal situação variarão segundo os meios socioeconómicos.
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Sinistralidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo V – “Prevenção da Criminalidade”
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
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Prevenção da Criminalidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Além disso, deve colaborar com a sua entidade patronal em questões relacionadas
com a saúde e a segurança.
O objetivo a longo prazo é a eliminação de todas as fontes de acidentes graves e
mortais nas estradas europeias. Enquanto/a motorista, tem um papel importante a
desempenhar ao adoptar um comportamento responsável.
3. Medidas de Prevenção
Prevenção da Criminalidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Monitorizar e controlar o tempo de condução em conformidade com os limites
de segurança recomendados e os requisitos legais.
As operações de carga são uma fonte de fadiga. Se possível, recorra a pessoal
formado que não os/as motoristas para descarregar os camiões. Preveja
períodos de descanso para os motoristas que têm de conduzir e de se ocupar da
carga.
Empregar motoristas competentes. Verifique os seus antecedentes no que se
refere à carta de condução. Verifique se estão aptos/as a conduzir.
Certificar-se de que os/as motoristass têm formação sobre práticas seguras de
condução, verificação da segurança do veículo, utilização adequada dos
dispositivos de segurança e carregamento correto dos veículos. Preveja cursos
de reciclagem e sessões de informação periódicas.
Desenvolver uma política clara no que se refere ao controlo do consumo de
álcool e de outras substâncias.
Garantir uma utilização adequada dos telemóveis.
Adoptar eventuais cartas e códigos locais em matéria de segurança rodoviária
enquanto parte do programa de segurança da empresa.
Contribuir para o seu desenvolvimento.
Mesmo se contratar motoristas que são proprietários dos seus próprios camiões,
pode sempre especificar normas para a manutenção dos veículos,
características de segurança, a utilização do cinto de segurança, a formação e
experiência, etc. Os horários de condução, os itinerários, etc. e os
procedimentos de segurança estarão frequentemente sob o seu controlo direto
ou indireto.
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Prevenção da Criminalidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Esta responsabilidade radica essencialmente em crime contra o património, contras
as pessoas e contra o estado.
Há a salientar um Crime de que a empresa pode ser responsabilizada que é Tráfico
de Clandestinos.
Para evitar a eventual responsabilidade por um crime, que muitas das vezes nem
sabe que o está a Cometer e que pode ser Chamada a responder, deve a
transportadora em conjunto com os seus meios humanos, efetuar uma rigorosa
inspecção aos seus veículos de forma a garantir que não está a transportar um
individuo clandestinamente e que pretende atravessar fronteiras.
No transporte de passageiros internacionais, deve-se ter particular atenção no
momento do embarque de passageiros.
Apercebendo-se de facto que alguém viaja no seu veículo, deverá chamar as
autoridades que agirão em conformidade.
A entidade empregadora deve também ter uma forte intervenção no controlo do
consumo de excesso de álcool dos seus motoristas, uma forme de prevenir o crime
previsto e punido no art.º 292 do Código Penal
1 — Quem, pelo menos por negligência, conduzir veículo, com ou sem motor, em
via pública ou equiparada, com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a
1,2 g/l, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120
dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
2 — Na mesma pena incorre quem, pelo menos por negligência, conduzir veículo,
com ou sem motor, em via pública ou equiparada, não estando em condições de o
fazer com segurança, por se encontrar sob influência de estupefacientes,
substâncias psicotrópicas ou produtos com efeito análogo perturbadores da aptidão
física, mental ou psicológica
39
Prevenção da Criminalidade
Motoristas de Pesados de Mercadorias
Módulo VI – “Saúde segurança e Higiene no Trabalho”
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
40
Para evitar estes riscos é preciso dispor de assentos apropriados, saber sentar-se e
também ter em conta outras regras e medidas preventivas:
o plano de trabalho deve fazer um ângulo aproximado de 90 graus com a coluna
vertebral do/a operador/a;
o espaço para as pernas deve ser suficientemente amplo para garantir liberdade
de movimentos;
o assento deve ser regulável em profundidade e altura para se poder apoiar a
região lombar, os pés bem assentes no pavimento ou num estrado e ter área
suficiente para assegurar uma boa estabilidade e conforto;
o encosto deve ser também regulável para apoiar as costas no local mais
vulnerável (altura da cinta);
o tampo deve ter profundidade suficiente para evitar dificuldades ao nível da
articulação dos joelhos;
o apoio dos pés deve ter área suficiente para um posicionamento confortável e
ser regulável em altura e inclinação de acordo com a estatura do/a operador/a e
as características do posto de trabalho.
Por último, não esquecer que é muito benéfico levantar da cadeira de vez em
quando, caminhar e fazer exercícios físicos de relaxe.
41
Grupos de risco:
Os dados disponíveis na Europa, apontam para a existência de algumas tarefas com
maior risco de perturbações músculoesqueléticas, nomeadamente:
Desempenho de tarefas manuais;
Desempenho de tarefas repetitivas, maioritariamente asseguradas por
mulheres.
42
Assim é importante:
Regular o assento de forma a que os pés cheguem perfeitamente aos pedais;
Regular os espelhos retrovisores de forma a melhorar a visibilidade. A fadiga pode
induzir a sonolência, principalmente de noite e/ou em ambientes monótonos. Tanto
um como outro destes estados pode ser agravado pela absorção de álcool, drogas
e/ou medicamentos.
STRESS
O que é o stress no trabalho?
O stress no trabalho surge quando o ambiente de trabalho coloca exigências que
excedem as competências que o trabalhador pensa possuir para as enfrentar (ou
controlar). O stress não é uma doença, mas se for intenso e prolongado pode
causar doenças do foro físico e psíquico (tais como depressões, esgotamentos
nervosos e doenças cardiovasculares e outras). Trabalhar sob uma certa pressão
pode até melhorar o nosso rendimento e proporcionar satisfação, desde que
possamos concretizar os objetivos a que nos propomos. Mas se as exigências e as
pressões aumentarem excessivamente, podem resultar em stress. O stress pode
ser provocado por problemas existentes no local de trabalho ou fora dele, ou ambas
as hipóteses. A presente ficha técnica aborda a temática do stress no trabalho, ou
seja, aquele stress que é causado ou agravado pelo trabalho.
43
De que modo pode a entidade patronal contribuir para reduzir o meu stress no
trabalho?
A entidade patronal tem a obrigação legal de proteger a sua saúde e segurança o
local de trabalho. Os inspectores do trabalho ajudam a garantir o cumprimento
dessas obrigações. A entidade patronal deverá identificar as causas do stress no
trabalho, avaliar os riscos e tomar medidas preventivas, evitando assim que os
trabalhadores adoeçam. Você, ou o seu representante, deve ser consultado sobre
as inovações no local de trabalho que afetem a sua saúde e segurança, incluindo as
que possam resultar em stress.
Compete-lhe a si colaborar seguindo as políticas pertinentes e ajudando a
identificar problemas e encontrar soluções.
Atmosfera
Acha que tem de prestar trabalho extraordinário para manter o seu emprego ou ser
promovido?
As pessoas afetadas pelo stress são tidas como fracas ou levadas a sério?
É dada importância ao seu trabalho e às sugestões que apresenta?
Tem a sensação de que existe uma pressão constante para trabalhar mais e a uma
maior velocidade?
Exigências impostas
Recebe mais trabalho do que é possível fazer no tempo que dispõe?
Acha que o seu trabalho é demasiado difícil?
Gosta do trabalho que faz?
O seu trabalho aborrece-o?
O seu ambiente de trabalho é demasiado ruidoso, a temperatura é agradável, o
local onde trabalha é arejado e tem boa luz?
Preocupa-se com os perigos a que está exposto no local de trabalho, como por
exemplo produtos químicos?
44
Controlo
Tem possibilidades de influenciar o trabalho que faz?
Está envolvido no processo de tomada de decisões?
Inovações
Recebe informações sobre as inovações introduzidas no seu local de trabalho?
Participa no planeamento das inovações que afetam o seu trabalho?
Recebe apoio durante o processo de inovações?
Tem a impressão de que há inovações a mais, ou talvez a menos?
Papel desempenhado
Tem uma ideia clara sobre em que consiste o trabalho e as responsabilidades que
lhe foram delegados?
Tem de cumprir tarefas que, em sua opinião, não fazem parte do seu trabalho?
Já alguma vez se deparou com situações de conflito de papéis?
45
Que devo fazer após ter tido uma doença relacionada com o stress?
Mais uma vez, deverá falar com o/a seu/sua superior/a, sindicato ou representante
sobre os motivos da sua doença e o modo de evitar problemas no futuro. Tente ter
esta conversa antes de regressar ao trabalho depois de um período de baixa, ou
logo que recomece a trabalhar.
De que modo posso ajudar os meus colegas, familiares ou amigos/as que sofrem de
stress no trabalho?
É importante que preste apoio a essas pessoas. Como primeiro passo, encoraje os
seus colegas, familiares ou amigos a discutirem o problema com os respectivos
superiores, sindicato ou outros representantes. Se o superior fizer parte do
problema, poderá representar o/a seu/sua colega ou sugerir-lhe que se dirija a
um/a outro/a superior que o/a possa ajudar a resolver a situação. É sempre
vantajoso apontar soluções possíveis para o problema, e você pode contribuir para
tal.
Controlo
Exija uma maior responsabilidade no planeamento do seu trabalho.
Peça para o envolverem no processo de tomada de decisões que dizem respeito
à sua área de trabalho.
Relacionamentos no local de trabalho
Se achar que está a ser alvo de assédio moral, actue rapidamente e fale com o
seu superior hierárquico, representante dos trabalhadores ou outros colegas de
trabalho em quem confie. Se o seu superior fizer parte da agressão, fale
eventualmente com o chefe hierarquicamente acima. Arranje provas do
sucedido, por exemplo, faça uma lista das ocorrências com todos os detalhes.
Assegure-se de que o seu comportamento para com os outros é exemplar.
Inovações
Peça informações sobre as inovações previstas, o modo como poderão afetar o
seu trabalho, o calendário previsto para a sua introdução e as eventuais
vantagens e desvantagens que acarretam.
Papel desempenhado
Dirija-se ao seu superior sempre que tenha dúvidas quanto às responsabilidades
que lhe incumbem; solicite eventualmente uma nova descrição do cargo que
ocupa.
Apoio
Peça que se pronunciem sobre o trabalho que executa. Se receber críticas
negativas, peça que lhe dêem sugestões para melhorar a situação.
Formação
Se achar que precisa de aprofundar as suas qualificações, apresente sugestões
sobre o modo de fazê-lo. Ideias para cooperar na procura de soluções para o
stress no trabalho:
Atmosfera
Tente estimular ideias construtivas sobre modos possíveis de melhorar a
situação.
Exigências impostas
46
Ter hábitos alimentares saudáveis não significa fazer uma alimentação restritiva ou
monótona. Pelo contrário, um dos pilares fundamentais para uma alimentação
saudável é a variedade. Quanto mais variada for a selecção alimentar, melhor!
Álcool
Relativamente às bebidas alcoólicas, é de salientar que, apesar de não ser um
nutriente, o álcool fornece calorias (1g de álcool fornece cerca de 7 calorias).
Um adulto saudável quando consume bebidas alcoólicas deve fazê-lo às refeições e
com muita moderação, tendo em atenção que estas contribuem para o aumento do
total de calorias que consome diariamente. Mulheres grávidas e a amamentar,
crianças, adolescentes e jovens, com menos de 17 anos, não devem consumir
qualquer porção de bebidas alcoólicas.
Quando consumido, o álcool funciona como uma droga sedativa exercendo os seus
efeitos no corpo humano, tornando mais lentos os processos que se dão no
cérebro. Quanto maior for a concentração de álcool maior é o efeito sedativo.
Taxa de álcool no sangue (T.A.S.)
A presença de álcool no sangue (alcoolemia) quando expressa em gramas por litro
de sangue designa-se taxa de álcool no sangue e corresponde à medida mais
habitual para avaliar a intensidade da concentração alcoólica no organismo do/a
condutor/a.
A taxa de alcoolémia é entendida como o volume de álcool presente no sangue,
expresso em gramas de álcool por cada 1.000cc de sangue. Tal significa que, por
exemplo, numa taxa de álcool no sangue de 0,2 g/l, existem 0.2 gramas de álcool
num litro de sangue.
A alcoolémia que permite a legislação portuguesa é a seguinte:
A taxa máxima autorizada para circular com veículos a motor é de 0,4 gramas
de álcool por litro de sangue ou o seu equivalente em ar expirado.
49
Drogas
A droga é uma substância natural ou sintética susceptível de modificar sensações,
faculdades e o comportamento do/a pessoa e que pode levar a uma dependência
fisiológica e psicológica.
As drogas podem classificar-se em três grandes categorias:
Os narcóticos (soporíferos, calmantes, analgésicos) cujo efeito se destina a
fazer dormir, atenuar a dor e acalmar o sistema nervoso.
Os estimulantes (anfetaminas, cafeína, cocaína) que dão um efeito de energia
e de excitação ao sistema nervoso.
Os alucinógeneos (LSD, marijuana, haxixe...) que têm a propriedade de dar
do mundo uma imagem distorcida.
De um modo geral, as drogas provocam perturbações na atenção, perda de
equilíbrio, vertigens, alucinações, ansiedade, irritabilidade, agressividade, euforia e
alterações da coordenação motora.
Medicamentos
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51
Objetivos
Estar apto/a a avaliar situações de emergência e a aplicar procedimentos
adequados.
Conteúdos Temáticos:
Comportamento em situação de emergência (avaliar a situação, evitar o
agravamento do acidente, providenciar os socorros, socorrer os feridos e aplicar
os primeiros cuidados, reação em caso de incêndio, evacuação dos ocupantes,
garantir a segurança de todos os passageiros)
Reações em caso de agressão
Princípios de base da declaração amigável
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA:
1. Mantenha a calma;
2. Quando estiver a socorrer tenha em mente a seguinte ordem de segurança:
Primeiro Eu (o socorrista)
Depois a minha equipa (incluindo os transeuntes)
Por último a vítima
À primeira vista, isto parece ser contraditório mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital – 112
de imediato ao chegar no local do acidente.
4. Verifique sempre se há riscos no local antes de agir no acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudarão e
sentir-se-ão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com
pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco
de vida como, por exemplo, vítimas em paragem cárdio-respiratória ou que
estejam a sangrar muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).
52
Como utilizar
O número de emergência 112 deve ser utilizado nas seguintes situações:
Acidente de viação: todos os casos relacionados com veículos, quer sejam
peões atropelados ou indivíduos transportados nas viaturas sinistradas;
Acidentes no trabalho: casos de sinistro individual ou colectivo ocorridos nos
locais de trabalho;
Quedas: quando as suas consequências exijam transporte em ambulância;
Doença súbita: casos de indivíduos vítimas de doença que aparentemente exija
intervenção hospitalar (dor no peito, falta de ar, perda de conhecimento e
outras situações de perigo de vida);
Agressão: casos de indivíduos feridos por agressão que exijam tratamento
hospitalar;
Intoxicações: casos de envenenamento, fugas de gás, entre outras;
Afogamento: todos os casos em que o acidente resultou de submersão;
Alcoolismo: todos os casos em que, por virtude de intoxicação alcoólica aguda,
esteja em perigo a vida do individuo;
Partos súbitos: os casos de parto eminente;
Incêndios urbanos
Incêndios florestais: se avistar o início de um incêndio florestal, ligue de
imediato (em alternativa utilize o 117).
54
Cadeia de Sobrevivência
As cadeias partem pelo elo mais fraco, por isso na Cadeia de Sobrevivência
todos os elos são igualmente importantes.
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Tempo é vida
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Colocar a vítima de costas e observar a via aérea. Abrir a boca e observar se tem
algum corpo estranho na via aérea.
Posteriormente efetuar extensão da cabeça e elevação do queixo com o auxílio das
extremidades dos dedos da mão contrária.
4 – Manter a via aérea aberta, e efetuar o VOS (Ver, Ouvir e Sentir) verificando se
a respiração é normal:
Ver se há movimentos do tórax;
Ouvir se há ruídos respiratórios;
Sentir, na face do reanimador, se há fluxo de ar vindo da vítima.
VOS, até 10 segundos, se respira normalmente.
Se houver alguma dúvida sobre a normalidade da respiração proceder como se não
fosse normal.
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Obstrução parcial
No caso de obstrução parcial das vias aéreas, a vítima começa a tossir,
manifestando dificuldade respiratória marcada e cianose. Estes sinais podem surgir
progressivamente se a situação não for resolvida.
A tosse é considerada como um mecanismo de defesa natural, na tentativa de
desobstruir as vias aéreas.
Como proceder
1. Se a vítima está a respirar, não interferir com a sua tentativa natural
e espontânea de tentar expelir o corpo estranho, mas encorajá-la a tossir;
2. Aconselhar a vítima a inclinar-se para baixo, pois esta posição ajuda
o corpo estranho a sair para o exterior, pela própria ação da gravidade;
3. Se a vítima não recuperar, actuar como se se tratasse de obstrução
total.
Obstrução total
A vítima apresenta uma expressão de grande aflição e angústia:
Olhos muito abertos;
Boca aberta, querendo desesperadamente falar, sem conseguir emitir qualquer
som;
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Efetuar cinco compressões abdominais, para dentro e para cima – cada uma
delas deverá ser pausada, segura e seca;
3. Se a obstrução não resolve continua com cinco compressões
abdominais e cinco palmadas nas costas;
4. Se a vítima ficar inconsciente:
Colocá-la cuidadosamente no chão;
Ligar 112 de imediato.
Situações de excepção à aplicação das compressões abdominais
61
Queimaduras
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Como Proceder
A aplicação de pensos evita o contato com o ar, diminuindo a dor;
Devem ser utilizados pensos esterilizados para evitar a contaminação da
superfície queimada;
Se a extensão da queimadura é grande, devem utilizar-se para cobrir a vítima
lençóis esterilizados, ou, na falta destes, lençóis limpos;
Não deve ser aplicado qualquer tipo de gordura. Apenas compressas frias e
húmidas para aliviar a dor;
Sempre que duas zonas da pele estejam em contato (dedos e axilas, por
exemplo), devem colocar-se pensos a separá-las, para impedir que adiram;
NUNCA ADMINISTRE BEBIDAS ALCOÓLICAS;
Se necessário:
63
Hemorragias
Hemorragias externas
As hemorragias externas podem ser observadas e são facilmente reconhecidas.
Hemorragias internas
O reconhecimento das hemorragias internas e a sua identificação torna-se mais
difícil. Este tipo de hemorragias pode ocorrer devido a situações de trauma ou de
doença.
Como reconhecer
Saída evidente de sangue;
Respiração rápida, superficial e difícil;
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Como proceder
Sempre que possível, calçar luvas, expor a ferida e retirar a roupa da área que
está a sangrar;
Comprimir a zona que sangra com compressas ou um pano limpo;
Se não parar, tentar aproximar os bordos da ferida;
Sempre que possível, elevar o local da hemorragia para um plano mais alto do
que o do coração, para reduzir o volume da hemorragia;
Não retirar qualquer corpo estranho que esteja na ferida;
Deitar a vítima e elevar os membros inferiores;
Protegê-la do frio e cobrir com cobertores;
Não dar nada de beber ou de comer;
No caso de se tratar de um traumatizado, deve ter cuidado com os movimentos
da cabeça e pescoço. Pode provocar lesões na coluna cervical;
Se a vítima não estiver em risco e respirar bem, deixe-a na posição em que a
encontrou até chegar ajuda. Se estiver em risco, socorra-a sem se expor a
riscos maiores do que ela corre;
Se necessário:
Caso específico
Hemorragia nasal
Sente o individuo, com a cabeça em posição normal, e aperte-lhe a (s) narinas
(s) durante cinco minutos, evitando que o sangue vá para a garganta e seja
engolido, provocando enjoos;
Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local;
Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o
nariz;
Caso a hemorragia não pare, coloque um tampão de gaze por dentro da narina
e um pano de toalha fria sobre o nariz. Use um saco de gelo, se possível;
Se a hemorragia continuar, é necessário o socorro dos profissionais de saúde.
Fracturas
As fracturas são provocadas por qualquer traumatismo ou movimento brusco que
seja exercido sobre um osso uma força igual ou superior à que ele pode suportar.
As causas mais comuns são as quedas e todo o tipo de traumatismos externos.
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Como reconhecer:
Aparecimento de dor, normalmente de forma intensa e imediata;
Aumento da dor com o passar do tempo;
Edema (inchaço);
Hematoma, se a fractura afectou vasos sanguíneos;
Deformação do membro;
Completa impotência funcional;
Por vezes, exposição de topos ósseos (no caso de uma fractura exposta).
Como proceder:
Ligar 112;
Não efetuar qualquer pressão sobre o foco da fractura;
Não deixar a vitima mexer o membro fracturado, nem efetuar movimentos
desnecessários;
Não dar nada para beber ou para comer;
Imobilizar a fractura;
No caso de fracturas expostas, tapar com pano ou lençol (limpo) o local da
fractura exposta.
Imobilizações:
Incêndio
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Como utilizar:
Retire o extintor;
Transporte-o de forma segura até ao foco de incêndio;
Coloque-o no chão;
Incline um pouco para a frente, segurando apenas o manipulo inferior da
válvula de comando;
Retire a cavilha de segurança;
Efectue um curto disparo para verificar a operacionalidade do extintor;
Avance em direção às chamas;
Comece a libertar o jato do agente extintor (apertando a alavanca) ainda a uma
distância de segurança, paralelamente á base das chamas, varrendo-as;
Parar quando o fogo estiver extinto ou acabar o agente extintor.
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Agressão
A agressão é definida como um comportamento que visa causar danos ou dor, dano
psicológico ou lesões físicas. Um aspecto importante do comportamento agressivo é
a intenção subjacente do comportamento do agressor. Nem todos os
comportamentos que resultam em dano são considerados agressão.
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A agressão pode afetar as pessoas de muitas maneiras diferentes, uma vez que
estas não reagem todas da mesma forma perante uma situação de agressão.
Todas as reações são possíveis e normais. A maioria das pessoas, após serem
vítimas de agressão, sente muito confusas e desequilibradas.
A forma como uma pessoa reage a uma agressão depende:
Do tipo de agressão;
Se conhece a pessoa que cometeu a agressão;
O apoio que a sua família, amigos, polícia e outras organizações lhe prestaram
após a agressão.
Durante a agressão
Pânico geral;
Pânico de morrer;
Sensação de estar a viver um pesadelo;
Sensação de que o agressor tem uma raiva pessoal contra a pessoa.
Consequências
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CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS
As situações de agressão obrigam, por vezes, a profundas alterações estruturais da
vida quotidiana. O abalo geral ou parcial do projecto de vida implica geralmente:
Sentimento de solidão;
Tensões familiares e conjugais;
Medo de estar sozinho;
Sentimentos de insegurança.
Estes sintomas e sentimentos desaparecem após algum tempo, mas para algumas
pessoas eles podem ser prejudiciais, uma vez que podem afetar a sua saúde ou as
suas relações com os outros. É importante cuidarem delas e procurarem o apoio e o
tratamento de que necessitam para ultrapassar esta situação.
70
71
Caso se veja envolvido num acidente de automóvel sem feridos, o primeiro passo é
preencher corretamente a declaração amigável. É muito importante referir, sem
margem para dúvidas, os intervenientes e suas seguradoras e a forma como
ocorreu o acidente. Se houver testemunhas, também deverão ser indicadas,
mencionando a respectiva morada e telefone de contato.
Não podendo recorrer ao IDS, deve participar à seguradora da outra parte, usando
o verso da declaração amigável e juntando todos os elementos de prova
disponíveis. Deverá ainda anexar um pedido de peritagem, com a indicação da
oficina onde pretende que a reparação seja efetuada.
Se o responsável pelo acidente não tiver seguro válido ou, havendo feridos, for
desconhecido, deverá contactar o Fundo de Garantia Automóvel.
72
73
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
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75
Pessoa não só como alguém singular mas como um sujeito que trabalha em
equipa para a sua empresa, necessitando de ser interdependente, ou seja, estar
disponível para o trabalho em equipa.
Os colaboradores da empresa devem reconhecer nas diferenças individuais uma
colaboração, um acréscimo e perceber que não há razão para criticar ou sentir-se
humilhado.
Será necessário um trabalho intenso de consciencialização, que demora o seu
tempo para ser assimilado, pois passa pelo autoconhecimento, pela auto-aceitação
da limitação do outro, pela humildade de admitir que um precisa do outro e,
também, pelo desenvolvimento da competência de cada um. As diferenças, as
várias habilidades é que enriquecem a equipa.
É fundamental, mostrar uma atitude de empatia, disponibilidade, respeito para com
os seus clientes, com a capacidade de gerir problemas/ conflitos caso ocorram.
Cliente Satisfeito - É aquele que foi tão bem atendido que indica o seu
estabelecimento para os amigos, parentes, empresas, etc.
Cliente Indiferente - O atendimento que ele recebeu foi normal, não houve
nada que o surpreendeu. Ele não vai falar nem bem nem mal do seu
estabelecimento.
Cliente Insatisfeito - O atendimento que ele recebeu foi péssimo. Este
cliente provavelmente vai contar para muitas pessoas que foi mal atendido.
Cuidado com ele!
Elementos da Comunicação
O emissor - aquele que em dado momento envia uma mensagem a outrem;
O receptor - pessoa à qual se dirige a mensagem, aquele que recebe a
informação e a descodifica;
A mensagem -o objeto da comunicação;
O canal de propagação -meio material ou orgânico pelo qual se propaga a
mensagem;
O código - convenção de símbolos usados;
A resposta (feedback) - resposta fornecida pelo receptor em relação ao que foi
emitido pelo emissor;
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O Ruído
Designa-se por ruído qualquer interferência na comunicação do sinal.
O ruído pode ser:
Mecânico:
A nível do receptor: surdez ou deficiência auditiva;
A nível do emissor: perda da voz ou defeito na fala;
A nível do canal: introdução de distorções na mensagem.
Semântico:
A distorção da mensagem ocorre no interior (a pessoa pode interpretar a
mensagem de forma distinta daquela que foi transmitida).
79
Clima Relacional:
ASSERTIVIDADE
Respeito pelos
Não respeita os Não respeita os Respeita os seus e
direitos e
dos outros próprios os dos outros
sentimentos
Só muito Exprime-se de
Manifestações de
indiretamente é forma direta,
opiniões e Acusa o outro
capaz de honesta e
sentimentos
manifestar apropriada
Ofende o
interlocutor. Ocorrem más Facilita a
Consequências
Provoca atitude interpretações comunicação
defensiva no outro
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De forma simplista, a resolução de um conflito pode tomar uma das seguintes vias:
1) Ganhar- Perder- imposição da solução pela parte que detém mais poder (por
possuir mais informação, por deter maior capacidade financeira ou ascendência).
Assim,
um ganha e o outro perde, pelo que consoante o tipo de relação, o futuro em
conjunto pode ficar comprometido;
2) Perder- Perder- cedência de ambas as partes de modo a obter-se uma solução
que seja aceite, embora esta não seja estável no tempo – a médio prazo, ambos
perdem. Consoante a relação, o futuro em conjunto pode estar comprometido;
3) Ganhar- Ganhar- cooperação em que ambos trabalham o conflito tentando
obter uma solução que satisfaça os interesses mútuos. Os intervenientes ganham,
83
84
Objetivos
Conteúdos Temáticos:
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4. R O D O V I Á R I O
Facil manuseamento
Saber a localização
5. F E R R O V I Á R I O
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6. M A R I T I M O
AÉREO
87
89
Convenção CMR
Decreto-Lei n.º 255/99, de 7 de Julho
Portaria n.º 1344/2003, de 5 de Dezembro.
Decreto-Lei n.º 322/2000, de 19 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º
189/2006, de 22 de Setembro
Despacho n.º 2338/2001, de 3 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 170-A/2007, de 4 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 63-
A/2008, de 3 de Abril
Decreto-Lei n.º 257/2007, de 16 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2008,
de 21 de Julho, e pelo Decreto-Lei n.º 136/2009, de 5 de Junho
Despacho nº 21994/99, de 16 de Novembro
Despacho n.º 14576/2000, de 19 de Julho
Despacho n.º 24 432/2006, de 28 de Novembro
Regulamento n.º 881/92, de 26 de Março
Regulamento n.º 3118/93, de 25 de Outubro
Decreto-Lei n.º 257/2007, de 16 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2008,
de 21 de Julho, e pelo Decreto-Lei n.º 136/2009, de 5 de Junho
Webgrafia
www.enb.pt
www.imtt.pt
www.moptc.pt
www.prof2000.pt
www.webus.pt
www.brisa.pt
www.carris.pt
www.efacec.pt
www.estradasdeportugal.pt
www.iefp.pt
www.lusosis.pt
www.stcp.pt
www.Tecmic.pt
www.volvobuses.com
DB SSH Décibel
DL RLA/RAC Decreto-Lei
DOLLY MEE Dispositivo mecânico que permite converter um semi-reboque num reboque
EBL MEE Electronic Brake Load Limitation (limitação electrónica da força de travagem)
IV SSH Infravermelhos
UV SSH Ultra-Violetas
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