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. astronomia
.física
.química
.fisiologia
.física social
Posteriormente, Comte denominou a física social de sociologia, palavra por ele criada.
.Émile Durkheim
.Karl Marx
Max Weber
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Durkheim (1858-1917)
Considerado por muitos como fundador da sociologia. Um dos aspectos mais polêmicos foi
sua afirmação de que os fatos sociais deviam ser considerados como coisas, pois são
individualizados e observáveis.
Para Durkheim, os fatos sociais possuíam três características:
2-Exterioridade: fatos existem antes e fora das pessoas. Ex.: sistemas de moedas;
instrumento de crédito; práticas profissionais...
Para Durkheim, fato social é toda a maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre
o indivíduo uma coerção exterior, que é geral na extensão de uma sociedade dada,
apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa
ter.
Marx (1818-1883)
O marxismo faz uma crítica radical ao tipo de ordem social da sociedade capitalista
Marx, com 17 anos, entendia que: o homem feliz é aquele que faz os outros felizes; a
melhor profissão, portanto, deve ser a que proporciona ao homem a oportunidade de
trabalhar pela felicidade do maior número de pessoas, isto é, pela humanidade.Pensava
também que existem sempre obstáculos e dificuldades que fazem com que a vida das
pessoas se desenvolva em parte sem que elas tenham condições para determina-la.
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O método dialético proposto por Marx possui quatro características:
.mudança qualitativa
Weber (1864-1920)
Filósofo, historiador e sociólogo alemão, era filho de uma família que lhe transmitiu o
conteúdo dos ideais liberais, somados ao rigor da formação protestante.
Para ele, a sociedade e seus sistemas não pairam acima e não são superiores ao indivíduo.
As regras e normas sociais não são analisadas como exteriores à vontade dos
indivíduos.Muito ao contrário, elas seriam o resultado de um conjunto complexo de ações
individuais, nas quais os agentes escolheriam, a todo momento, diferentes formas de
conduta.
De fundamento individualista, o pensamento weberiano privilegia a parte sobre o todo,uma
vez que sua perspectiva pressupõe que o coletivo se origina do individual. O primado da
ação do indivíduo sobre a sociedade é que determinaria a relação indivíduo-sociedade, item
fundamental para os estudos sociológicos.
Segundo Weber, a ação social é representada por tipos ideais e é caracterizada de quatro
modos distintos: motivos orientados pela tradição; por interesses racionais; pelos afetos;
por emoçòes.
Weber definiu como objeto de estudo da sociologia, a ação social. Para ele, ela compreende
qualquer ação que o indivíduo faz orientando-se pela ação dos outros, sendo dotada e
associada a um sentido.(Ferreira,2003).
Segundo Charon (2004), a sociologia é uma disciplina acadêmica, é uma das perspectivas
encontradas na universidade.Sua história é anterior ao século XIX.Trata-se de uma tentativa
de compreender o ser humano. Concentra-se em nossa vida social. Tipicamente, não enfoca
a personalidade do indivíduo como causa do comportamento, mas examina a interação
social, os padrões sociais (exemplo: papéis, classes, cultura, poder, conflito...) e a
socialização em processo.
Os sociólogos examinam as regras que se desenvolvem à medida que as pessoas interagem,
as expectativas que surgem entre elas, as verdades que elas acabam por compartilhar.Vêem
a importância do papel do estudante; de ser da classe média; de ser homem; mulher, na
sociedade moderna. Notamos como os atores mudam à medida que passam de um grupo ou
organização para outro, influenciados pela inevitável socialização ( tentativa de molda-los
por parte das pessoas da organização) que advém de seu ingresso no grupo.A sociologia
começa, portanto, com a idéia de que o homem deve ser entendido no contexto de sua vida
social e de que somos seres sociais influenciados pela interação, pelos padrões sociais e
pela socialização.
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A idéia central da sociologia é a de que os seres humanos são sociais. Vivemos em
sociedade.
2- Aprendemos com outros a sobreviver. O instinto não ajuda muito. Nossas ações são
aprendidas, emergem da interação com outros: pais, amigos, professores, ídolos,
estranhos, livros...
4-Muitas qualidades humanas dependem da vida social. A maioria das religiões nos define
como humanos pelo fato de possuirmos uma alma dada por Deus.
Governos reconhecem nossa condição humana por meio de leis que declaram o indivíduo
um ser humano no momento da concepção, na hora do nascimento ou em qualquer ponto
no tempo.
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Tentamos, às vezes, impressionar os outros, nos comunicar com eles, influenciá-los, evita-
los ou, no mínimo, ajustamos nossas ações de modo a poder fazer o que desejamos sem
sermos importunados, por essas pessoas.
Como vivemos em meio a outros indivíduos, nossas ações são formadas tendo-os em
mente.
Somos atores sociais, temos de levar em consideração as ações dessas pessoas quando
atuamos.
A sociedade precede todos nós. Não podemos conceber o ser humano separado da
sociedade. Mesmo os animais dependem de sociedade.
Para que a sociedade funcione sem graves conflitos, o ser humano tem de ser socializado.
Em 1997, nas florestas de Laune, na França, foi capturado um menino selvagem. Foi
estudado por vários especialistas e médicos. Verificou-se que não possuía o dom da fala,
usava gritos e sons inarticulados. Rejeitava roupas, não conseguia distinguir objetos reais
de desenhos , e objetos refletidos no espelho, não chorava. Não tinha laços emocionais,
tinha jeito de andar singular e ocasionalmente corria de quatro.
Relatos de casos humanos que cresceram sem contato social, apresentam quadro uniforme:
ausência de linguagem; reação aos outros de medo e hostilidade; apatia generalizada.
Charles Cooley, verificou que a natureza humana não surge no momento do nascimento,
surge somente por meio de associação, que declina no isolamento. Na verdade, somos
socializados para nos tornar humanos.
Bibliografia:
Charon, Joel M. Sociologia.5a ed. São Paulo: Saraiva, 2004
Dias, Reinaldo. Introdução à sociologia.. São Paulo: .Pearson Prentice Hall, 2005.
Ferreira, Delson. Manual de sociologia 2a ed. São Paulo: Atlas, 2003.