Índice

1 Metaverso PG. 3

Economia
2 no Metaverso
PG. 5

Empresas e
3 o Metaverso
PG. 7

Panorama global
4 para Metaverso
PG. 9

5 Como investir? PG. 10

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 METAVERSO

Recentemente, o Facebook balançou o mercado ao mudar de nome para Meta. Focado em expandir as
iniciativas do grupo para o Metaverso, o novo nome criou um ambiente de especulação sobre o futuro da
companhia e das redes sociais como um todo. Mas, afinal, o que é essa nova realidade chamada Metaverso?

Criado para ser uma extensão do mundo real, o Metaverso se apresenta como algo além de realidade
virtual. Seria, em poucas palavras, um ambiente alternativo e interativo, no qual seria possível construir
toda uma existência (comprar terrenos, se casar, desenvolver um avatar, etc.) em paralelo à “vida real”.

“O Metaverso é visto como a evolução natural da internet. Esta evolução pode ser entendida como tendo
três partes: a internet como foi criada inicialmente (Web 1.0), a expansão para inclusão de conteúdo gerado
por usuários, que vivemos atualmente (Web 2.0), e, finalmente, uma internet decentralizada (Web 3.0). Esta
evolução incluiria a imersão completa em uma realidade virtual, onde a interação entre pessoas, objetos e
mundos passaria a ser imperceptível com o mundo real”, comentam os gestores da WHG Asset.

Na interpretação da gestora, existem algumas características essenciais para formar um Metaverso. Entre
elas estão:

1. Ser um universo substituto do mundo real. Isto é, a experiência de “existir” no Metaverso será tão
realista quando o mundo em que vivemos hoje. Isso necessariamente implica uma revolução tecnológica,
do lado de imagem, som e tato.

2. Ter uma moeda própria que permitiria criar uma economia própria. É neste ponto que as criptomoedas
e a tecnologia blockchain (banco de dados descentralizado) entram. As “stablecoins” (criptomoedas com
valor atrelado à moeda de algum país ou outros ativos reais, como o ouro) são uma opção pouco volátil que
pode ser considerada.

3. Criação de conteúdo por usuários para usuários. Importante aqui que este conteúdo possa gerar
receita para os criadores. Os NFTs (Non-Fungible Token, ou token não fungível em português) permitem
a negociação de certificados de posse relacionados ao Metaverso, e isso possibilita que os usuários
monetizem seu conteúdo criado dentro da realidade virtual. Já existem mercados para negociação de
hipoteca de terrenos virtuais! A importância do blockchain neste caso é para ter um registro de todas as
negociações e evitar roubos e pagamentos dobrados.

03
A principal discussão hoje em relação ao Metaverso é se ele será um sistema aberto, como a internet,
ou fechado, como o iOS e App Store (sistema operacional e plataforma de aplicativos da Apple,
respectivamente). As diferenças entre esses dois modelos não podem ser subestimadas. No primeiro,
qualquer empresa pode se conectar e interagir, sem custo, e com poucas limitações. Se for um modelo
centralizado, o primeiro a desvendar a tecnologia será o vencedor que levará a maior parte do mercado.
Dentro do conceito de imersão há dois caminhos diferentes: a realidade virtual
(VR – imergindo seus sentidos para um novo mundo virtual) e a realidade
aumentada (AR –uma sobreposição ao mundo real, em que o virtual interage
com o ambiente em que a pessoa se encontra).

Porém, ainda há desafios a superar para que estes caminhos se tornem

realidade:
• Em AR, existe, por exemplo, a dificuldade de como lidar com pessoas que
possuem alguma dificuldade de leitura. Por exemplo: os óculos terão ajuste
para miopia?

• Do lado de VR, hoje em dia o foco de visão dos óculos é fixo a 6 metros de
distância. Isso significa que, se você tentar focar em um objeto mais próximo,
não conseguirá. Lentes com foco dinâmico podem ser uma solução no futuro.

• A capacidade de computação é a principal razão dos equipamentos hoje em

dia serem muito grandes. Para reduzir o tamanho, provavelmente será preciso
dividir a capacidade computacional entre o aparelho, a nuvem e um segundo
aparelho (um celular talvez?). Nesse caso a tecnologia de 5G será essencial.

Dentro dos jogos, temos alguns players relativamente avançados no conceito, embora ainda de forma
lúdica. Alguns exemplos são líder global de videogames Tencent; a Epic Games, com o Fortnite; a Unreal
Engine, principal software para criação de games hoje; e a Roblox, com seu universo de jogos criados
pelos próprios usuários. Até a Microsoft já sinaliza entrar fortemente neste universo, com o anúncio da sua
aquisição da Activision Blizzard.

Então, é Second Life?

Quando pensamos em realismo nos games, não podemos deixar de falar da
Nvidia, que é a principal fabricante mundial de chips de processamento gráficos
(também conhecidos como GPUs ou placas de vídeo). Além da criação de jogos
para celulares, o software da Unity também é utilizado na arquitetura e engenharia
na criação de “gêmeos digitais”, representações digitais perfeitas de objetos reais.
A expansão de uma vida para além da real, com elementos como formação de
família, trabalho, propriedades (apenas dentro do jogo), já é explorada desde 2003
no jogo Second Life.

Nele, é possível fazer tudo isso e mais um pouco. Porém, a questão que separava
o mundo real do virtual era a capacidade de ganhar dinheiro válido dentro do jogo,
freando um dos principais pilares de uma existência 100% virtual.

Contudo, no Metaverso, essa ausência é suprida pela existência de moedas

virtuais, como as criptomoedas, uso de blockchain e os NFTs (tokens não fungíveis),
que tornam viável a experiência de adquirir propriedades dentro do Metaverso,
como ocorreu recentemente na aquisição do terreno virtual mais caro por U$
4,3 milhões (maior venda registrada pela plataforma The Sandbox até fevereiro
de 2022, pelo menos). A compra foi realizada pelo Republic Realm, fundo de
investimentos especializado em imóveis digitais, em novembro de 2021.

Em 2022, o fundador do Second Life anunciou que pretende utilizar dessa nova
possibilidade criada pela blockchain para uma nova fase do projeto, que deve
elevar esse universo ao patamar de Metaverso e potencialmente buscar recuperar
o topo desse mercado.

04
Economia
no Metaverso
Sendo esse ponto um dos mais críticos para a consolidação
de um universo virtual funcional, a economia nessa realidade é
também onde aparecem as principais oportunidades de negócio
no Metaverso.

“A integração entre as plataformas passa para um novo patamar,

com o crescimento do modelo social commerce, que busca
aproximar a experiência da loja física dentro das redes sociais,
seja com digital influencers ou uso de realidade aumentada para
‘vestir’ a roupa via marketplaces. Recentemente, a emarketer
fez estimativas de que o social commerce poderá transacionar
US$10 bilhões, incluindo apenas Facebook e Instagram em
2023” dizem os gestores da AZ Quest.

Com o crescimento das novas linhas de receita nas redes sociais

e a necessidade de algoritmos mais eficientes, a demanda por
conectividade cada vez melhor para garantir boa experiência
ao usuário implica grandes investimentos em infraestrutura,
desde data centers até aplicações para navegação na nuvem.
Segundo estimativas do FactSet, Facebook, Amazon, Google
e Microsoft devem fazer investimentos de US$106 bilhões em
2022, considerando apenas investimento em infraestrutura
para aplicações na nuvem.

Embora as inovações em ecommerce, redes sociais e

investimentos em cloud sejam fundamentais para a integração
no Metaverso, isso não seria possível sem um sistema financeiro
escalável, que abrange desde as microtransações entre
usuários até as reservas de valor que podem ser adotadas via
criptoativos. Diante disso, a principal tecnologia responsável
por escalar as transações em nível global, com segurança, a
partir de criptografia e de forma descentralizada é o blockchain.
A junção da Web 3.0 com o Metaverso, portanto, evita que o
usuário fique refém de uma plataforma que poderia se verticalizar
e dominar toda a cadeia, assegurando maior privacidade.

Além disso, há ganhos de eficiência, as despesas diminuem e

ganha-se maior liberdade no processo, com transações 24h por
dia. Assim, é possível criar um sistema financeiro decentralizado
para suportar o Metaverso. Hoje já existem algumas aplicações
via gaming que se beneficiam disso, sendo as principais Sandbox
e Roblox, com mais de 50 milhões de jogadores, que possuem
moeda e propriedades a partir dos NFTs.

“Ao combinar esses fatores e garantir customer experience

equivalente às redes atuais, o Metaverso e se torna a principal
fonte de inovação nos próximos anos dentro de internet e
hardware, pois há uma economia a ser explorada ali dentro.
O desafio do lado das empresas é conseguir fazer a melhor
integração a fim de garantir retenção de usuários no longo prazo
e que consiga um modelo amplo, com capacidade de engajar
público além do gaming” avalia a AZ Quest.

05
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Empresas e
o Metaverso
Levando tudo isso em consideração, fica claro que era questão de tempo para
que as empresas comecem a intensificar suas iniciativas para esse mercado.
Com Facebook (agora Meta), de forma mais clara, Nvidia e Microsoft sendo
os percussores dessa corrida bilionária, a tendência é que cada vez mais
empresas e setores atentem-se às oportunidades nesse campo.

A Meta investiu US$10 bilhões em hardware apenas em 2021 e vai contratar

mais de 10 mil funcionários focados na construção do seu “mundo” chamado
de realidade virtual alternativa. “Óculos imersivos e fones de ouvido são as
estratégias para gerar acesso ao seu mundo virtual. A maior rede social do
mundo quer manter seu domínio em seu modelo de negócio e expandi-lo para
a versão Metaverso, em que seus milhões de usuários se divertem, geram
conteúdo e dão atenção aos seus anunciantes”, diz a gestora Miles Capital
sobre as iniciativas da empresa.

A Nvidia, referência em processadores GPU e softwares para processamento

de imagens, se mostra como uma das mais bem posicionadas para oferecer
infraestrutura para diversos Metaversos que venham a surgir. “Pode também
oferecer suporte ao mundo dos games e até aos super simuladores que
reproduzem o mundo real para treinamento de softwares de inteligência
artificial, encurtando assim processos de desenvolvimento de produtos como
automóveis, aeronaves e foguetes” acrescentam os especialistas da gestora.

Já a Microsoft aposta na união o mundo real e virtual. Utilizando sua área de

games como laboratório, o foco da empresa é ter um sistema operacional
completo para os mundos virtual e real e oferecer toda tecnologia dentro de
sua infraestrutura de nuvem para seus clientes. “Os investimentos têm sido
agressivos. A aquisição da Activision, o terceiro maior player da indústria de
games por US$ 68 bilhões, demonstra a quanto o Metaverso é estratégico
para a companhia”, comenta a gestora.

07
 Microsoft
A Microsoft (MSFT34) anunciou que vai
comprar a Activision Blizzard (ATVI34).
Quando o negócio for concluído, a
companhia se tornará a 3ª maior empresa
de jogos do mundo em receita, atrás da
Tencent e da Sony. O acordo representa a
visão da empresa em competir com a Meta
(FBOK34) na construção e desenvolvimento
de tecnologia do mundo virtual.
Boeing
Após a crise do 737 MAX, a fabricante de
aviões Boeing planeja uma revolução digital.
Segundo a agência Reuters, a estratégia da
empresa é unificar as operações de design,
produção e serviços aéreos em um único
ecossistema digital.
Gap
A Gap lançou no início deste ano NFTs
de moletons da marca. “Os colecionáveis
Gap Threads são apenas o começo.
Além de comprar, negociar e vender,
queremos integrar o Gap Threads a
causas beneficentes, jogos e metaversos”,
informa a empresa.
Tencent, dona do WeChat
A Tencent, dona do WeChat, já saudou o
potencial de oportunidades de negócios
em comentário sobre o metaverso.
Segundo a agência Reuters, o presidente
da empresa, Martin Lau, afirmou que “o
governo chinês apoiará o desenvolvimento
de tais tecnologias desde que a experiência
do usuário seja realmente fornecida sob a
estrutura regulatória”.
PWC
A PwC Hong Kong adquiriu um terreno
virtual do The Sandbox. “O metaverso
oferece novas possibilidades para as
organizações criarem valor por meio de
modelos de negócios inovadores”, afirmou
William Gee, sócio da PwC Hong Kong.
Lojas Renner
A Renner lançou recentemente o Universo
Renner Play. “Ao adquirir as camisetas do
seu jogo favorito, você também pode ativar
filtros super poderosos e interagir como se
estivesse no jogo”, explica o site da empresa.
08
Epic Games
A Epic Games é desenvolvedora do
Fortnite, jogo em que as pessoas podem
assistir a um show, construir uma ilha
ou entrar em uma batalha virtual, por
exemplo. No ano passado, a Epic anunciou
ter conseguido US$ 1 bilhão em aportes
em rodada de financiamento.
Nike
Em dezembro, a Nike anunciou a compra da
RTFKT, fabricante e colecionáveis virtuais.
“Esta aquisição é mais um passo que
acelera a transformação digital da Nike e
nos permite atender atletas e criadores na
interseção de esporte, criatividade, jogos e
cultura”, disse John Donahoe, presidente e
CEO da Nike, em comunicado.
Mattel NFT
A famosa boneca Barbie também entrou
para o mundo dos NFTs. A Mattel lançou
NFTs projetados pela marca de luxo
francesa Balmain. “Estamos empolgados em
apresentar a Barbie ao mundo da arte digital
por meio de NFTs”, informou a empresa.
Rauph Lauren
Ralph Lauren promoveu em dezembro o
“Ralph Lauren Winter Escape” no Roblox. A
experiência incluía uma coleção exclusiva
de roupas digitais com itens de edição
limitada e atividades virtuais com temas
de inverno, como patinação no gelo com
amigos e fogueira.
Stella Artois
A Stella Artois fez uma parceria com a ZED
RUN para lançar NFTs. A empresa criou
“um conjunto de raças de cavalos para a
plataforma, além de uma pista de corrida 3D.
Esses colecionáveis digitais apresentarão
aos fãs de corridas de cavalos o futuro
das corridas de cavalos digitais, enquanto
homenageiam o esporte e a história de Stella
Artois”, informou a ZED RUN.
Panorama global para Metaverso
Nos EUA
O país está à frente do tema, com destaque para os investimentos do capital privado. As grandes
empresas americanas, que nunca haviam tocado no tema em suas conferências com investidores
até o 1º trimestre de 2020 (quando a palavra foi mencionada apenas 1 vez entre todos os
componentes do S&P 500), em 2021 trouxeram novas propostas para a exploração do Metaverso:

Desde então, o Facebook mudou seu nome para Meta e anunciou um plano de expansão
agressiva para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias imersivas. A Microsoft já propõe
soluções e anunciou o Mesh para o Microsoft Teams, que promete trazer uma socialização virtual
multiplataforma (PC, mobile, óculos virtuais) mais imersiva, a ser lançado ainda em 2022.

Outras companhias, como a Roblox e a Epic Games, Menções ao metaverso nas conferências de
focadas em videogames, já possuem uma plataforma empresas com investidores
robusta para o Metaverso. Ambas já construíram 500 449
mundos virtuais, onde milhões de jovens socializam e 450
comercializam bens digitais. 400
350
300
Mas o caminho é longo e exige uma mudança
250
cultural. Para o CEO do Zoom, “a migração para
200
o Metaverso é geracional”, uma vez que crianças
150
habituadas com este ecossistema já o compreendem 100
100
intuitivamente, ao contrário de adultos. Por isso, até 37
50 9
mesmo executivos da Meta anunciaram seus planos 0
1 4
com uma dose robusta de realidade: a visão final do 2Q20 3Q20 4Q20 1Q21 2Q21 3Q21
Metaverso da empresa demorará até 15 anos para ser
completamente construída. Fonte: Bloomberg, XP Research

Na Europa
O plano do Meta em contratar 10 mil colaboradores na Europa diz muito sobre a importância
fundamental da região na pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias.
Se, por um lado, o continente é um dos mais restritos Empregos ativos relacionados ao “metaverso”em 2021
em termos regulatórios, principalmente na temática 300 271
de privacidade de dados, por outro, a Europa é berço 251
250
de algumas das principais plataformas de criação
de ambientes virtuais, como a Unity e a Unreal e, por 200 173
consequência, possui profissionais especializados 150
nestas ferramentas que serão essenciais para o 100
desenvolvimento da experiência do usuário. 100
54
50
Por isso, a estratégia da Meta pode trazer 2
catalisadores positivos para o tema na região. De um 0

lado, os reguladores terão mais acesso aos executivos

1

1
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l-2

2
n-

o-

t-

t-
ai

ju

se

ou

da empresa, ao passo que a criação de milhares de

ju

ag
m

empregos pode auxiliar na boa recepção por parte Fonte: Global Data Job Analytics Database, Research XP

dos governos locais. Dados até dia 26 de outubro de 2021

Na China
A prefeitura de Shanghai, a cidade mais populosa da China, anunciou em dezembro de 2021 o
seu plano de desenvolvimento de 5 anos para cumprir com as diretrizes do plano nacional. No
planejamento governamental, pela primeira vez, foi mencionada a palavra “Metaverso”, bem
como “o encorajamento para aplicação do Metaverso em diversas áreas, como serviços públicos,
escritórios, entretenimento social, manufatura industrial, segurança da produção e videogames”.

Além disso, a comissão indicou um aumento nas atividades de pesquisa e desenvolvimento de

tecnologias associadas, como sensores, interações em tempo real e blockchain.

09
As gigantes chinesas de tecnologia também estão atentas às oportunidades de receitas com o Metaverso.
A Baidu (o “Google chinês”) anunciou o app XiRang, ou Terra da Esperança, que pode ser entregue nos
próximos 6 anos, de acordo com executivos da companhia.

Já a Tencent, por enquanto, está focada no desenvolvimento e integração de tecnologias de realidade

virtual por meio da aquisição da Black Shark por US$ 500 milhões e deverá ser uma rival do Meta no
segmento de óculos e dispositivos de AR e VR.

Em termos regulatórios, entendemos que o Partido Comunista Chinês deverá manter as rédeas apertadas,
da mesma forma que tem implementado restrições às atuais empresas de internet, sempre visando
controlar a segurança dos dados e a privacidade. Portanto, o tema regulatório permanecerá sendo um
dos principais pontos de atenção no desenvolvimento do Metaverso chinês.

Como
investir?
Com esse potencial de lucros e novas oportunidades de negócio, nosso objetivo não poderia ser outro se
não mostrar as opções que o investidor tem para surfar essa onda, caso faça sentido seguindo seu perfil.

Veja abaixo uma lista de ativos que oferecem exposição direta e indireta ao mercado do Metaverso:

COE XP Metaverso BDRs

Este produto busca exposição ao Metaverso
através de uma cesta de ativos com iniciativas
dentro desse universo. Através ações, o COE reúne
alocação em Meta (FBOK34), Roblox (R2BL34)
Nvidia (NVDA34) e Unity (U2ST34).
Ele possui prazo máximo de 5 anos, com análises
semestrais, possibilitando encerramento
antecipado. O capital investido é protegido através
de autocall e encerramento em caso de queda.
Fundo Trend Metaverso
Neste fundo, você está ainda mais próximo do
Metaverso, com aplicação mínima de R$ 100, taxa
de administração de 0,75% ao ano e proteção
cambial. Ele replica o índice Bloomberg Metaverse
Index, que lista 30 ações globais relacionadas ao
conceito. A Bloomberg, através de sua capacidade
de dados e agência de notícias, identifica as
empresas por métodos qualitativos e quantitativos.
Os pesos são divididos através de metodologia
que leva em consideração liquidez e capital de
mercado, limitando a 8% de participação no
fundo as 8 empresas melhor colocadas e a 4% as
seguintes. O índice é revisado mensalmente e
reconstituído trimestralmente. No lançamento,
as empresas com maior exposição eram Nvidia,
Sony, Microsoft, Apple, Disney, Tencent, Facebook
(Meta), Activision, Snap e Nintendo.
A outra forma, mais direta, é investir diretamente
nas empresas, através das ações ou dos Brazilian
Depositary Receipts, os BDRs. Veja abaixo alguns
dos BDRs disponíveis com exposição ao Metaverso:
Facebook/Meta (FBOK34): A empresa que fez o
conceito se popularizar e que está apostando forte
no Metaverso como o futuro do seu negócio.
Disney (DISB34): Recentemente vazou para o
público a nomeação de um diretor que trabalhará
somente em uma divisão de Metaverso.
Nike (NIKE34): Já criou um ambiente digital em
parceria com o jogo Roblox (R2BL34), além de ter
comprado recentemente uma fabricante de NFTs
e tênis virtuais.
Roblox (R2BL34): Um dos jogos percussores do
conceito de Metaverso, possui cerca de 54 milhões
de usuários ativos por dia. Entre setembro de 2019
e setembro de 2020, obteve mais de US$1 bilhão
em receita através de micro-transações dentro do
jogo.
Nvidia (NVDC34): Uma das maiores desenvolvedoras
de hardwares e softwares focados em imagem e
vídeo, além de realidade virtual e aumentada, deve
ser um ponto de passagem para grande parte das
empresas que buscam desenvolver seu próprio
Metaverso.

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talistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da em-
presa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos
ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada
pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja,
um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um
investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declara-
ção ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário
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mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer
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ticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data
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possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do
cliente não está garantido neste tipo de produto.
O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Inves-
timentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo
determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo
de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em
mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas
formas: cobertura ou margem.
O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil
agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de
um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É
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A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As con-
dições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO
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