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Resumo
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Introdução
São as NRs que padronizam a aplicação das regras para procedimentos diversos
desde deveres, direitos e demais disposições, tanto por parte do empregador quanto do
empregado.
Sua mais recente atualização foi em 2021, visando uma modernização para
acompanhar as mudanças ocorridas nas relações de trabalho.
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A Portaria SIT n°187 passou a considerar a NR6 como especial, por se tratar da
execução do trabalho analisando as atividades, instalações ou equipamentos empregados,
sem estarem condicionadas a setores ou atividades econômicas específicas.
A NR6 trata especificamente do uso dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual no
local de trabalho, conforme riscos identificados quanto à saúde e segurança dos
trabalhadores. O objetivo dessa norma é estabelecer regras claras para que as empresas
evitem acidentes e protejam a saúde do trabalhador, prevenindo as chamadas doenças
ocupacionais.
A Norma Regulamentadora 6 (NR6) estipula uma série de regras que devem ser
cumpridas à risca pelas empresas. A não obediência a tais regras acarreta problemas graves
como pagamento de multas pesadas e interrupção das atividades. Vejamos agora quais são
as principais diretrizes estabelecidas por essa norma regulamentadora:
A Norma Regulamentadora 6 (NR6) é uma norma regulamentadora determinada pelo
Ministério do Trabalho que deve ser seguida por todas as empresas brasileiras,
independentemente do porte ou ramo de atividade.
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Desenvolvimento
Para essa norma, foi inicialmente criada uma Comissão Tripartite, pela Portaria SIT
nº 11, de 17 de maio de 2002, com o objetivo específico de avaliar as solicitações de
inclusões/exclusões de equipamentos no Anexo I da NR-06 (que classifica os
equipamentos enquanto EPI), além de definir quais desses equipamentos seriam passíveis
de restauração, lavagem e higienização, conforme o disposto no então item 6.10.1 da
norma. Essa comissão foi substituída pela Comissão Nacional Tripartite (CNT) da NR-06,
criada pela Portaria SIT nº 59, de 19 de junho de 2008, a qual, além de avaliar o
enquadramento de EPI, tinha como objetivos: acompanhar o Programa de Avaliação da
Conformidade dos Equipamentos de Proteção Individual no âmbito do SINMETRO;
apreciar e sugerir adequações, sobre a harmonização dos regulamentos técnicos com as
normas aplicáveis; elaborar propostas para o aperfeiçoamento e atualização da NR-06,
dentre outros.
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constatado que tal procedimento “simplificava os pedidos de revalidação dos Certificados
de Aprovação de EPI, facilitando a seleção e a identificação jurídica das empresas do ramo
e conferindo maior celeridade e autenticidade à expedição dos respectivos Certificados de
Aprovação”.
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instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e
demais referências ao seu uso;
Após essa grande revisão da norma, duas alterações subsequentes inseriram novos
tipos de equipamentos na norma. Assim, a Portaria SIT nº 108, de 30 de dezembro de
2004, inseriu no Anexo I da NR-6, as vestimentas condutivas de segurança para proteção
de todo o corpo contra choques elétricos, conforme deliberação, por consenso, da
Comissão Tripartite da NR-06, em sua V Reunião Ordinária, realizada em 28 de setembro
de 2004.
Ainda, a Portaria SIT nº 191, de 04 de dezembro de 2006, inseriu como EPI na NR-
06 o colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma
de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. Desde então, a emissão
de CA para esse tipo de equipamento foi condicionada à homologação do produto e
respectivo apostilamento ao título de registro da empresa fabricante ou importadora,
efetuados pelo Exército Brasileiro. Essa alteração, também objeto de deliberação
consensual na Comissão Tripartite, foi aprovada na 47ª Reunião Ordinária da CTPP,
realizada em 14 de setembro de 2006.
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Também em 2009, a Portaria SIT nº 125, de 12 de novembro de 2009, passou a
definir o processo administrativo para suspensão e cancelamento de Certificado de
Aprovação de Equipamento de Proteção Individual e, consequentemente, revogou o item
6.12 da NR-06, que até então regulamentava de maneira geral essa matéria.
Em 2010, novas alterações propostas pela CNT da NR-06 foram aprovadas na 63ª
Reunião Ordinária da CTPP, realizada em 23 e 24 de novembro de 2010, tendo sido então
publicada a Portaria SIT/DSST nº 194, de 07 de dezembro de 2010, que alterou a norma
para, dentre outras questões: definir que os procedimentos de cadastramento de fabricante
e/ou importador de EPI e de emissão e/ou renovação de CA passariam a ser estabelecidos
em Portaria específica; atualizar obrigações de fabricantes e importadores de EPI, em
especial estabelecendo a obrigatoriedade de fornecer informações sobre os processos de
limpeza e higienização de seus EPI; revogar os itens 6.10 e 6.10.1 que permitiam a
restauração de EPI; e reorganizar os equipamentos e atualizar o rol das proteções no Anexo
I da norma.
Por fim, a última alteração na NR-06 foi realizada pela Portaria MTb nº 877, de 24
de outubro de 2018, de maneira a inserir a alínea l no item 6.8.1 e incluir o item 6.9.3.2 na
norma. Esses dispositivos foram incluídos com vistas a tratar especificamente das
adaptações de EPI detentor de Certificado de Aprovação para pessoas com deficiência,
definindo expressamente se tratar de obrigação dos fabricantes ou importadores. Essa
alteração foi aprovada na 94ª Reunião Ordinária da CTPP, realizada em 18 e 19 de
setembro de 2018.
A CTPP, originalmente instituída pela Portaria SSST nº 2, em 10 de abril de 1996,
foi extinta pelo Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, e recriada pelo Decreto nº 9.944,
de 30 de julho de 2019, sendo que as atas das reuniões realizadas após 30 de julho de 2019
iniciaram uma nova numeração.
CLASSIFICAÇÃO DA NORMAS
Ao considerar a NR6 como especial, a Portaria SIT n° 787, quis dizer que ela não
se inclui entre aquelas que se classificam em normas gerais, especiais ou setoriais.
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As normas gerais regulamentam aspectos decorrentes da relação jurídica prevista na Lei
sem estarem condicionadas a outros requisitos, como atividades, instalações, equipamentos
ou setores e atividades econômicos específicos.
ALTERAÇÕES NA NR6
A Portaria n.º 505 de 16 de abril de 2015, adequou o item d, com a seguinte redação
“capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com
uso de água”; e o item f “manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes
químicos”, entre outros.
Certificado de aprovação
Para serem comercializados, os EPIs devem ser testados e aprovados para uso.
Casos em que não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais reconhecidas, ou
não haja laboratório capacitado para realizar os ensaios, o EPI deverá ser aprovado pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante
apresentação e análise do Termo de Responsabilidade.
Os EPI que podem ser restaurados, lavados e higienizados serão definidos pela
comissão tripartite constituída, desde que mantenha as características de proteção original.
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O trabalhador deve conservar seu EPI, observando o que consta na embalagem com
relação à limpeza, guarda e restauro, quando for possível. Os EPIs descartáveis devem ser
designados aos locais de descarte próprios, principalmente quando se tratam daqueles que
podem transmitir doenças ou vírus.
O EPI deve ser usado estritamente para o fim a que se destina, alterar a
configuração original ou usar errado pode causar muitos acidentes irreparáveis.
Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados nesta NR, sejam
considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados,
deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as
conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.
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b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.
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Para fins de comercialização o Certificado de Autorização (CA) concedido aos EPI
terá validade:
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for
o caso.
Veja agora uma lista dos principais EPIs usados nas empresas dos mais diversos
segmentos:
Luvas de borracha;
Luvas descartáveis;
Botas de borracha;
Botas de PVC;
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Botinas de segurança (com e sem biqueira de aço);
Capacetes;
Óculos de proteção;
Protetores de ouvido;
Protetor solar (para trabalhadores constantemente expostos a raios solares).
Em 07 de dezembro de 2010, houve uma alteração pela Portaria SIT n 194 quanto
ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual. Veja a lista detalhada:
A.1 - Capacete
a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete para proteção contra choques elétricos;
c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.
A.2 - Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;
d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com
uso de água.
(Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
B.1 - Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.
(Inserida pela Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014)
B.2 - Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;
e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.
B.3 - Máscara de Solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,
radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa.
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b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.
a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias
em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em
atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou
seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
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D.5 - Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores
e ou material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à
Vida e a Saúde (IPVS).
E.1 - Vestimentas
a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;
b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
e) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação
pluviométrica; (NR)
(Alterada pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso
de água.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma
de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
F.1 - Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos.
F.3 - Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes; d)
manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos;
f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.
(Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.
F.5 - Dedeira
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a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.1 - Calçado
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos.
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
G.2 - Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicosc) perneira para proteção da
perna contra agentes químicos;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
G.4 - Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação
pluviométrica. (NR)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
H.1 - Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
químicos;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de precipitação pluviométrica. (NR)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
H.2 - Vestimenta de corpo inteiro
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a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com
água;
c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos. Este texto
d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação
pluviométrica. (NR)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
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6 – De acordo com a NR6, é de responsabilidade do empregador as seguintes ações
quanto aos equipamentos de proteção individual:
Comprar equipamentos condizentes com o risco de cada atividade no ambiente de
trabalho;
Exigir que todos os trabalhadores façam uso do EPI;
Entregar aos trabalhadores apenas equipamentos de proteção aprovados pelo
Ministério do Trabalho, ou seja, aqueles que possuem CA – Certificado de
Aprovação;
Treinar e orientar todos os trabalhadores quanto ao uso correto dos EPIs, assim
como maneiras mais indicadas de guardá-los e conservá-los;
Substituir de forma imediata os equipamentos danificados ou sem condições de
uso;
Estabelecer procedimentos para manutenções periódicas e higienização dos
equipamentos;
Informar ao Ministério do Trabalho e do Emprego qualquer tipo de irregularidade
com relação aos equipamentos;
Registrar as entregas de EPIs aos trabalhadores, adotando fichas, livros ou demais
sistemas de controle que demonstrem: tipo de equipamento, número do CA, data
de entrega e assinatura do empregado.
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Conclusão
É preciso estar atento para que o simples fornecimento de EPI’s e exigência de seu
uso não podem evitar acidentes se utilizados isoladamente pois, um sistema de segurança
abrangente envolve não apenas o simples cumprimento de exigências legais, mas,
principalmente, a existência de um ambiente seguro, e um eficiente treinamento para uso
do EPI.
Não são raros os casos de colaboradores que se recusam ou esquecem de usar EPIs
em determinada função, por motivos como “incômodo” ou dificuldade de se adaptar ao
dispositivo. Isso não deve ser aceito como desculpa, pois a falta de um EPI
automaticamente aumenta o risco de acidentes. É fundamental que a empresa tenha um
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)
ou uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). São essas equipes
responsáveis por orientar e fiscalizar os funcionários. Assim, a fiscalização do uso de EPIs
deve passar por todos: empregados e empregadores. Somente desta forma será possível
reduzir os riscos e os acidentes ocorridos no ambiente industrial.
Com o que foi exposto pode-se concluir que a Norma Regulamentadora 6 é uma
das normas regulamentadoras de maior importância no que tange a proteção do
trabalhador, tendo em vista que ela trata diretamente sobre os equipamentos de proteção
individual, e não apenas das obrigações do empregador e empegado, mas também traz
obrigações para o fabricante e o importador desses produtos, garantindo assim que desde
sua origem os mesmos tenham a maior qualidade possível.
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REFERÊNCIAS
https://revistacipa.com.br/artigo-importa%CC%82ncia-da- fiscalizac%CC%A7a%CC
%83o-do-uso-de-epis-e-epcs/ acessado em 05 de março de 2022
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-
de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-
6-nr-6 acessado em 27 de março de 2022
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