Você está na página 1de 7

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DAS LINHAS DO CAMPO ELETRICO

Responsáveis: Darlei Moraes e Rhômulo Maia. – Turma 11 –


Laboratório de Física III– Departamento de Física
Universidade Federal de Santa Maria.
E-mail: darleimoraes583@gmail.com , maiarhomulo@gmail.com

Resumo.
Este relatório descreve o experimento sobre a representação do campo elétrico por meio de linhas
equipotenciais, sendo que para isso colocamos duas peças metálicos a uma diferença de potencial postos
em contato com uma solução eletrolítica dentro de uma cuba com agua e uma escala milimétrica.
Utilizamos um multímetro digital com ponteira e foi feita uma analise na superfície da cuba com líquido,
observando as variações de potencial. Utilizando a escala, marcando os pontos de igual potencial. O objetivo
é justamente mapear as linhas equipotenciais produzidas pela diferença de potencial.

Introdução força de um campo elétrico é uma linha traçada de


tal modo que a tangente a ela em qualquer ponto
Imaginemos um espaço vazio livre de qualquer
indique a direção do campo elétrico naquele ponto.
influência elétrica. Se a este espaço trazemos agora
A noção de potencial elétrico provém do conceito
uma carga elétrica, toda a região em volta é
de trabalho e é, por definição, igual ao trabalho W
perturbada pela sua presença. A essa perturbação
necessário para trazer uma carga de prova q do
chamamos Campo Elétrico. Para detectar essa nova
infinito até a distância d da carga Q, dividido pela
propriedade do espaço precisamos, entretanto, de
carga q: V = W
outra carga.
q
A existência de uma carga elétrica no espaço
Uma superfície escolhida de modo a que todos os
possibilita o surgimento de um campo elétrico,
pontos tenham o mesmo potencial é chamada
assim, as alterações feitas por essa carga em alguns
superfície equipotencial. Uma linha de tal
pontos do espaço e ao seu redor cria um campo
superfície é conhecida como linha equipotencial.
elétrico. Em uma carga puntiforme, a diferença de
Superfícies equipotenciais são sempre
potencial depende da distância radial à carga.
perpendiculares às linhas de força. Com efeito, o
Assim, todos os pontos, em uma superfície esférica
trabalho da força eletrostática é definido como o
de raio R, têm o mesmo valor para o potencial.
produto escalar da força pelo deslocamento. Logo,
Isto significa que, espacialmente, as superfícies
o deslocamento de uma carga teste numa superfície
equipotenciais são esferas concêntricas. Uma
equipotencial não envolve trabalho, uma vez que a
consequência da definição de superfície
força e, portanto, o campo elétrico é sempre
equipotencial é que o campo deve ser perpendicular
perpendicular às equipotenciais. Se em um sistema
em qualquer ponto. Isto significa que a componente
eletrostático as linhas equipotenciais podem ser
do campo, tangencial à superfície, é nula. Pode- se
desenhadas, as linhas de força podem ser
calcular o potencial elétrico num ponto nas
imediatamente construídas, uma vez que elas são
proximidades de uma carga pontual através da
perpendiculares às linhas equipotenciais.
relação a seguir:
Linhas de campo elétrico (linhas cheias) e seções
retas de superfícies equipotenciais (linhas
V=k*/Q/
tracejadas) (a) para um campo elétrico uniforme (b)

para uma carga pontual (c) para um dipolo elétrico
Onde:
K = constante eletros tática
Q = valor da carga puntiforme
d² = distância que separa as cargas

Dessa forma pode-se a firmar que o s pontos a


uma mesma distância dessa carga geradora
apresentam um mesmo potencial elétrico.
A direção de um campo para qualquer ponto é
definida como a direção da força sobre uma carga
positiva colocada naquele ponto. A orientação do
campo elétrico numa região pode ser representada Procedimento Experimental
graficamente por linhas de força. Uma linha de Materiais:
• Cuba Transparente com líquido condutor (H2O) • - Anote a polaridade dos eletrodos e desligue a
Dois Eletrodos Barra • Dois Eletrodos Disco • Água fonte de alimentação.
• Papel Milimetrado • Fonte de Tensão •
Multímetro • Ponta de Prova Banana/Banana Para o segundo momento do experimento
Vermelho • Ponta de Prova Banana/Banana Azul. Superfície Equipotencial com um Eletrodo Plano e
um Eletrodo Cilíndrico.
Para o primeiro momento do experimento - No momento II. (Antes de mergulhar o eletrodo
Superfície Equipotencial com Dois Eletrodos plano na água marcamos em uma nova folha de
Cilíndricos (Pontuais). papel milimetrado o formato do mesmo conforme
- Marcar em uma folha de papel milimetrado o as coordenadas preestabelecidas no papel
formato dos eletrodos disco conforme as milimetrado do fundo da cuba.), como na figura(2).
coordenadas preestabelecidas no papel milimetrado
do fundo da cuba. Note que nesta configuração os
eletrodos ficarão aproximadamente 10 cm um do
outro
- Colocar água ate cobrir a superfície na cuba.
-Montamos o equipamento conforme a figura(1).
Colocamos os eletrodos nas marcas circulares
desenhadas na folha debaixo da cuba transparente. Figura(2)

Figura(1)

- Com um cabo de ligação banana/banana ligar o


terminal negativo do multímetro ao terminal
negativo da fonte. - Ligue a fonte e para esta configuração mapear as
- Ligar os terminais (+ e –) da fonte aos eletrodos linhas equipotenciais, por exemplo, para os pontos
(no terminal negativo da fonte utilize a derivação em que o multímetro indicar 2 V, 4 V, 6 V e7V
axial do cabo de ligação banana/banana pré- - Novamente, anote a polaridade da placa e do
conectado) disco.
- Ligamos o terminal positivo do voltímetro na
ponteira utilizando também um cabo de ligação Para o terceiro momento do experimento
banana/banana vermelho. Selecione a chave superfície equipotencial com dois eletrodos planos
seletora na faixa V_ recomendável (20).
- Ligar a fonte e aplicar aos eletrodos uma tensão de - Desligue a fonte e marque em uma nova folha de
10 V DC. Cuidando para não alterar esta tensão papel milimetrado o formato dos eletrodos do
durante todo o experimento. momento III. Como na figura(3)
- Mergulhar a ponteira verticalmente na água e
procurar os pontos em que o multímetro. O ponto
encontrado é transferido, através de suas
coordenadas (x,y) para a folha de papel milimetrado
idêntica a existente no fundo da cuba.
- Ao terminar o mapeamento de uma linha a sonda
móvel é deslocada para outra posição e todo o
processo é então repetido, para se mapear uma nova
linha.
Figura(3)

- Para esta configuração mapear as linhas


equipotenciais, por exemplo, para os pontos em que
o multímetro indicar 4 V, 6 V e 7V.
- Anote a polaridade dos eletrodos.

Resultados e Discussão
Placa = 0 e carga puntual 10 V (V=6,0
O potencial elétrico pode variar em alguns pontos e V)
permanecer constante em outros, com isso as linhas
equipotenciais onde foi mapeado e colocado numa
tabela, e feito gráficos no qual foi utilizado
respectivamente 7,0; 6,0; 3,0 volts, podendo
observar a distribuição potencial.
Placa = 10V e carga pontual =0 (V=3,0 V)

Placa = 0 e carga puntual 10 V (V=3,0 V)

Placa = 10V e carga pontual =0 (V=7,0 V)


Conclusão

Podemos
observar e
concluir com
este
experimento
que o vetor
campo
elétrico é elétrico e as
perpendicular linhas
à superfície equipotenciais
equipotencial existem.
em cada Podemos
ponto dela e, observar e
consequentem concluir com
ente, as linhas este
de força são experimento
perpendicular que o vetor
es as campo
superfícies elétrico é
equipotenciais perpendicular
, provando e à superfície
mostrando equipotencial
que o campo
em cada odemos
ponto dela e, observar e
consequentem concluir com
ente, as linhas este
de força são experimento
perpendicular que o vetor
es as campo
superfícies elétrico é
equipotenciais perpendicular
, provando e à superfície
mostrando equipotencial
que o campo em cada
elétrico e as ponto dela e,
linhas consequentem
equipotenciais ente, as linhas
existem. de força são
perpendicular
[2] A. Nonimo, D. Sconhecido “I can’t write
the abstract: What a hell” Proc. 156th Int. Conf.
on Environmental consequences of writing
abstracts, pp. 10-16, Seatown, Waterland, 1-4 April

es as
1989. Publisher.

superfícies
equipotenciais
, provando e
mostrando
que o campo
elétrico e as
linhas
equipotenciais
existem
A partir dos resultados obtidos podemos
então comprovar como são as regiões de um
campo elétrico e seu comportamento conforme
o formato da carga fonte (eletrodos)
possibilitando assim melhor compreensão e
visualização de efeitos que muitas vezes ficam
somente em assuntos teóricos e muito abstratos
devido a natureza do comportamento
eletromagnético.

Referências

[1] I.Responsável e A.Berração, “Influência


dos mésons- na organização de um
formigueiro” J. Pesq.Inuteis 46 (1997) 171-172.

Você também pode gostar