A REVOLUÇÃO RUSSA – 1917
burgueses - Kerensky (financia a
“A História de todas as sociedades
que já existiram é a história de luta
de classes”.
“Proletários de todos os países, uni-
vos!”
Manifesto Comunista.
Antecedentes
Monarquia absolutista de Direito
Divino;
Dinastia Romanov século XIV -
1917, é a única dinastia existente;
Servidão feudal até 1868;
Latifúndio nas mãos da nobreza e
Igreja ortodoxa;
Industrialização tardia: Minas, meta-
lurgia, construção naval, petróleo
(capitais vindos da França e da Grã-
Bretanha), faz parte da expansão da
2ª Revolução Industrial, esses paí-
ses têm intenções na exploração do
petróleo, exportam capital e tecno-
logia para diversos países, sempre
esteve aberto ao ocidente.  passavam fome e o Czar manda
O Ensaio Geral - 1905  fuzi-lar todos os presentes isso gera
Líderes: PSDR (Partido Social De-
mocrata Russo):
BOLCHEVIQUES: vermelhos mais
radicais eram a maioria. Defendiam
a revolução socialista, a instalação
da ditadura do proletariado, com a
aliança de operários e camponeses.
Queriam implantar o socialismo,
aca-bar com o Estado, com a
proprie-dade privada, com o até as Forças Armadas poderiam
capitalismo, co-locar o proletário em
boa condição, acabar com a
desigualdade e com a luta de
classes.
Líder: Lênin.
Apoio: Soviets
MENCHEVIQUES: brancos mais
vida e os estudos de Lênin), eram a
minoria. Marxistas ortodoxos que
pregavam o amadurecimento do
capitalismo, para depois instalar o
socialismo. Queriam uma revolução
burguesa contra o Czar através da
Duma, fazendo-se assim, transfor-
mações progressivas da sociedade. 
Causas
Absolutismo: Czarismo
Guerra Russo – Japonesa (1904 –
1905): Rússia perde a guerra para o
Japão. A marinha russa é derrotada
pela japonesa e o Czar (Rússia) fica
abalado e ainda é afetado pela
revolta do navio Encouraçado Po-
temkin - tudo isso vai
enfraquecendo o Czar.
Miséria: o povo russo em geral
passa fome, penúria. 
Domingo Sangrento: Povo em já-
neiro de 1905 sai às ruas para
pedirem alimentos para o Czar, pois
uma grande revolta social, inclusive
movimentos como a Revolta do En-
couraçado Potemkin: A Marinha
em junho de 1905 faz a Revolta do
Potenkim, que é uma revolta num
navio, Encouraçado, buscando me-
lhores condições de soldo, de ali-
mento e fim dos castigos físicos.
Era a advertência ao czar de que
aban-doná-lo. 
Resultados
Nascem os Sovietes: comitês de
soldados, marinheiros, camponeses
e operários, ou seja, o povo comum.
Era uma organização de fachada,
de base ao comunismo. O povo
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ganha representantes perante o
governo, é a conquista que mais
dura. O Czar proíbe o Partido Social
Democrata Russo.
Surgiu a Duma: poder legislativo.
Cria-se o parlamentarismo e o povo
(lê-se alta burguesia) consegue
subir ao poder político, com isso
tem-se o fim do czarismo. Nobreza
e burgue-sia elegem sindicatos, o
Czar teve que dividir o poder com o
Congresso, com a burguesia.  propriedades entre os cam-
A Revolução Menchevique
(Fevereiro de 1917)
Causas
A 1ª Guerra Mundial: Na 1ª GM a
Rússia ficou desmoralizada perante
o Ocidente, era um país atrasado,
rural, feudal.
Atraso Russo: miséria, penúria,
pobreza.
Deserções de soldados: soldados
russos eram maltrapilhos, mal trei-
nados, mal alimentados, mal arma-
dos.
Pressões políticas: da Duma e do
Soviet.  mais graves da Rússia como a paz
Governo Provisório: O Czar acaba
sendo derrubado, mas a crise não
acaba, o povo achava que se o
Czar saísse acabaria a crise.
Instala-se a República da Duma.
1º Governo Provisório
Príncipe Lvov: Fevereiro – Julho
Coligações: Duma e Sovietes: aca-
bavam descordando na maioria dos
pontos e isso paralisava o governo.
A Duma queria fazer o entreguismo,
abrir o mercado, explorar ouro, re-
presenta a alta burguesia. Os So-
vietes queriam fazer reformas so-
ciais, “dá pão” aos pobres, repre-
senta o povo comum.
“Teses de Abril”: “Todo poder
aos Soviets” e “Pão, Paz e Terra”
(Fo-ram medidas propostas pelos
bol-cheviques liderados por Lênin e
Trotsky): os Sovietes votam tudo
contra a Duma para esta cair, então,
tomam o poder. Os Sovietes
queriam tirar a Rússia da 1ª GM,
queriam a divisão das grandes
poneses. “Todo poder aos So-
viets”, sob esse lema Trotsky recru-
tou uma milícia revolucionária,
Guar-da Vermelha.  
2º Governo Provisório
Kerensky: Julho – Outubro
Kerensky (ex-ministro da guerra),
era menchevista e não queria sair
da guerra, pois afirmava que se
deveria cumprir os tratados
internacionais, firmados pelo Czar.
Lênin já pregava a saída da Rússia
da guerra.
Paralisação da Rússia: Kerensky
acabou estabelecendo uma ditadura
que não resolveu os problemas
e as reformas em todos os níveis.
Assim, as Greves se agigantam e
ocorre a tomada do poder. 
A Revolução Bolchevique
(Outubro de 1917)
Sob o comando do Conselho de
Co-missários do Povo estavam
Lênin (Presidente), Trotsky
(Relações Exteriores) Stalin
(Nacionalidades) e Lunatcharski
(Educação).
O novo governo transferiu todo o
poder aos sovietes.
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O Governo de Lênin (1917 – 1924)
O Novo governo nacionalizou as
indústrias e os bancos estrangeiros,
redistribuiu as terras no campo e
indenizou a Alemanha para sair da
1ª GM.
Guerra Civil (1917 – 1921): A
Rússia se divide em duas: Brancos
x Vermelhos
Brancos: alta burguesia, nobreza e
potências estrangeiras.
Vermelhos: exército vermelho (bol-
cheviques), criado por Trotsky, que
irá liderar a Revolução Bolchevique.
Foi resultado do surgimento de um
movimento de resistência aos bol -
cheviques. Essa resistência contrar-
revolucionária, conhecida como
“brancos”, lutou até a sua derrota
final em 1921.
Acontecimento marcante para a
história russa, essa guerra possibi-
litou a consolidação dos bolchevi-
ques no poder do território russo.
Por meio desse conflito, os
bolcheviques conseguiram expurgar
seus adver-sários tanto dentro do
Partido Comu-nista e,
principalmente, fora dele. A guerra
deixou um saldo de destruí-ção e
resultou na morte de cerca de 10
milhões de pessoas.
Em 1918 instituiu-se uma nova
cons-tituição que criou a República
Soviética Socialista Russa e em
1923 instituiu-se a União das
Repú-blicas Socialistas
Soviéticas – URSS – foi resultado
de um acordo de união das
diferentes regiões do antigo império
russo, transformadas agora em
repúblicas federativas e socialistas.
Lênin instituiu a Nova Política
Econômica – NEP: que era um pla-
nejamento estatal sobre a economia
que combinava princípios socialistas
com elementos capitalistas. Lênin
afirmava ser necessário aplicar
algumas medidas capitalistas para
fortalecer a economia russa e então
implantar o regime socialista.
"Um passo atrás para
dar dois à frente".
O NEP durou até 1928, obtendo a
recuperação parcial da economia
soviética e reativou setores funda-
mentais, provocando o crescimento
da produção industrial, agrícola e o
comércio. Em 1924 Lênin morre e o
poder passa a ser disputado entre
Trotsky, chefe do exército, e Stálin,
secretário-geral do Partido Comu-
nista. Stálin acaba saindo vitorioso
marginalizando Trotsky e seus se-
guidores. 
Na visão de Trotsky, a Rússia não
deveria limitar seus anseios revo-
lucionários aos limites da nação
russa. Sendo uma premissa do mar-
xismo, Trotsky acreditava que a
“Revolução Permanente” deveria
transformar a sua nação em incen-
tivadora de outras revoluções so-
cialistas pela Europa. Dessa forma,
seria formado um bloco de países
portadores de uma visão política
harmônica e, ao mesmo tempo,
inte-ressados em cooperar
economia-camente entre si.
Por outro lado, Stálin acreditava
que o projeto revolucionário russo
deveria estar centrado na teoria do
“Socialismo num só país”. De
acordo com tal perspectiva, a
Rússia deveria se centrar no desen-
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volvimento de suas forças
produtivas e não se envolver
diretamente com os levantes
revolucionários de outros países.
Com isso, o projeto inter-
nacionalista que fundamentava o
so-cialismo marxista dava lugar ao
nas-cimento de uma burocracia
envol-vida com a urgência das
questões nacionais.
No XIV Congresso do Partido Co-
munista Russo (1925), Trotsky
aca-bou sendo derrotado pela
aliança fei-ta entre Stalin e outros
líderes bol-cheviques. A partir de
então, o pro-jeto da “Revolução
Permanente” se via enfraquecido
pela estruturação de um enorme
corpo burocrático vol-tado para a
consolidação do socia-lismo russo.
Ocupando a função de chefe de
Estado, Stalin logo deter-minou a
expulsão partidária e o exílio de
Leon Trotsky.
O Governo de Stálin (1924 – 1953)
Stálin a partir de 1928 faz
sobreviver a economia soviética
através da socialização total desta
com a ex-tinção da NEP e a
instalação dos Planos
Quinquenais, que deram certo e
fizeram a URSS desenvolver-se
significantemente.
Stálin implanta o socialismo de
verdade na URSS, centralizando de
todas as formas o seu governo,
eliminando a oposição de Trotsky,
exilando-o em 1929. E, posterior-
mente, garante seu poder absoluto
ao afastar todos os potenciais opo-
sitores ao seu governo.
A URSS terminou em 8 de novem-
bro de 1991.
Sem condições de acompanhar os
avanços tecnológicos ocidentais e
manter um nível de qualidade para
a população, a URSS foi declinando
lentamente. Igualmente, as repúbli-
cas que formavam a União
Soviética exigiam mais
autodeterminação e liberdades
políticas.
Em 1985, Mikhail Gorbachev as-
sumiu a secretaria do Partido
Comu-nista e colocou em prática os
planos
da perestroika (reestruturação) e
da glasnost (transparência). Esta
polí-tica pretendia: modernizar a
econo-mia da Rússia; reduzir a
participação do Estado na economia
e diminuir a interferência do governo
nas ques-tões civis.
Perestroika ou “reestruturação”:
Consistia em acabar com a cen-
tralização econômica instaurada por
Lenin depois da Revolução Russa,
em 1917. A economia soviética era
planificada pelo Estado, não existia
a propriedade privada e os preços
dos produtos industrializados e
agrícolas eram estabelecidos pelo
governo. Desta maneira, não havia
con-corrência e se as pessoas não
pas-savam fome, tampouco havia
va-riedade ou abundância.
Glasnost ou "transparência":
Foi a política que visava aproximar
a população das decisões políticas
da União Soviética. Também
buscava combater a corrupção
entre os mem-bros do Partido
Comunista.