Manual de programação e operação CNC Siemens 828D

ROMI
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E
OPERAÇÃO
LINHA CENTUR
CNC SIEMENS 828D
U04944F
INDÚSTRIAS ROMI S/A
CNPJ: 56.720.428/0014-88
RODOVIA SP 304 – KM 141,5
Santa Bárbara d’ Oeste – SP - Brasil
CEP: 13493-900
FONE: +55 (19) 3455-9000
www.romi.com
ÍNDICE
PARTE I - PROGRAMAÇÃO
1 - SISTEMA DE COORDENADAS_______________________________ 2
1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA....................................................... 3
1.2- SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL............................................... 4
2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEÇAS____________________ 5
3 - TIPOS DE FUNÇÃO_________________________________________ 6
3.1 - FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO................................................................. 6
3.2 - CÓDIGOS ESPECIAIS....................................................................................... 6
3.2.1 - Código: N................................................................................................. 6
3.2.2 - Código: Barra (/)...................................................................................... 6
3.2.3 - Código: F................................................................................................. 7
3.2.4 - Código: T................................................................................................. 7
3.2.5 - Código G291........................................................................................... 7
4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS________________________________ 8
5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO_____________________________ 10
5.1 - FUNÇÃO: G00................................................................................................... 10
5.2 - FUNÇÃO: G01................................................................................................... 10
5.3 - FUNÇÃO: G02 E G03....................................................................................... 11
5.3.1 - Função: R.............................................................................................. 12
5.3.2 - Função: I e K......................................................................................... 12
5.4 - FUNÇÃO: “,R” / “,C”........................................................................................... 14
5.5 - FUNÇÃO: G33................................................................................................... 15
6 - TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL)_________________________ 18

6.1 - FUNÇÃO: G04................................................................................................... 18
7 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA_________________ 19

7.1 - FUNÇÃO: G40................................................................................................... 19
7.2 - FUNÇÃO: G41................................................................................................... 19
7.3 - FUNÇÃO: G42................................................................................................... 19
7.4 - EXEMPLOS DE PROGRAMA COM COMPENSAÇÃO DE RAIO:................ 21
8 - CICLOS SIMPLES_________________________________________ 22
8.1 - FUNÇÃO: G78................................................................................................... 22
9 - CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES_______________________ 24

9.1 - FUNÇÃO: G70................................................................................................... 24
9.2 - FUNÇÃO: G71................................................................................................... 25
U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D III

9.3 - FUNÇÃO: G72................................................................................................... 29
9.4 - FUNÇÃO: G73................................................................................................... 32
9.5 - FUNÇÃO: G74................................................................................................... 34
9.5.1 - Ciclo de furação..................................................................................... 34
9.5.2 - Ciclo de torneamento............................................................................ 35
9.6 - FUNÇÃO: G75................................................................................................... 36
9.6.1 - Ciclo de canais...................................................................................... 36
9.6.2 - Ciclo de faceamento.............................................................................. 37
9.7 - FUNÇÃO: G76................................................................................................... 38
9.8 - FUNÇÃO: CYCLE25 - REPARO DE ROSCA.................................................. 42
10 - CICLOS PARA FURAÇÃO__________________________________ 45

10.1- FUNÇÃO : G80................................................................................................ 45
10.2- FUNÇÃO : G83................................................................................................ 45
10.3 - CICLO DE ROSCAMENTO COM MACHO RÍGIDO..................................... 46
10.4 - FUNÇÃO : G85 : Ciclo de mandrilar................................................................ 47
11 - FERRAMENTAS ACIONADAS______________________________ 48
11.1 - ENGATE DO ACIONAMENTO DAS FERRAMENTAS: ............................... 48
11.2 - INDEXAÇÃO DO EIXO ÁRVORE: ................................................................ 48
11.3 - ORIENTAÇÃO DO EIXO “C”: ........................................................................ 48
11.4 - TRAVAMENTO DA PLACA ............................................................................ 48
11.4.1 - Travamento da placa para opcional de indexação: ............................ 49
11.4.2 - Travamento da placa para opcional de orientação do eixo “C”: ......... 49
11.5 - ROTAÇAO DE FERRAMENTAS ACIONADAS: ........................................... 49
11.6 - CONTROLE DE AVANÇO ATRAVÉS DAS FUNÇÕES FGROUP E FGREF..49
11.7 - EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO: ............................................................. 50
11.7.1 - ferramenta acionada com opcional de indexação do eixo-árvore:...... 50
11.7.2 - ferramenta acionada com opcional de orientação do eixo “C”:........... 52
12 - OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS______________________ 53

12.1 - FUNÇÃO: G20................................................................................................. 53
12.2 - FUNÇÃO: G21................................................................................................. 53
12.3 - FUNÇÃO: G90................................................................................................. 53
12.4 - FUNÇÃO: G91................................................................................................. 53
12.5 - FUNÇÃO: G92................................................................................................. 53
12.6 - FUNÇÃO: G94................................................................................................. 54
12.7 - FUNÇÃO: G95................................................................................................. 54
12.8 - FUNÇÃO: G96................................................................................................. 54
12.9 - FUNÇÃO: G97................................................................................................. 54
12.10 - FUNÇÃO: M2=............................................................................................... 54
12.11 - FUNÇÃO: S2=............................................................................................... 55
IV Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

13 - DESVIO INCONDICIONAL_________________________________ 56
14 - CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA_____________ 57
15 - PUXADOR DE BARRAS.___________________________________ 59
16 - FUNÇÕES TRANS E ATRANS______________________________ 60
17 – TRABALHO COM SUPORTE TRASEIRO.____________________ 62

17.1 - EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO COM SUPORTE TRASEIRO.............. 62
18 – REFERÊNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)___________________ 64
19 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES_________________ 65
20 - SEQUÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA__________ 67

20.1 - ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA: FINAL E BRUTA................................. 67
20.2 - PROCESSO A UTILIZAR............................................................................... 67
20.3 - FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC............................................................ 67
20.4 - CONHECIMENTO DOS PARÂMETROS FÍSICOS DA MÁQUINA E SISTEMA
DE PROGRAMAÇÃO DO COMANDO............................................................ 67
20.5 - DEFINIÇÃO EM FUNÇÃO DO MATERIAL, DOS PARÂMETROS DE CORTE
COMO AVANÇO, VELOCIDADE, ETC............................................................ 67
21 - CÁLCULOS______________________________________________ 68
21.1 - VELOCIDADE DE CORTE (VC).................................................................... 68
21.2 - ROTAÇÃO (N)................................................................................................. 68
21.3 - POTÊNCIA DE CORTE (NC)......................................................................... 68
22- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO SIEMENS 828D___________ 70
PARTE II- PROGRAMAÇÃO (CICLOS SIEMENS)
1- INTRODUÇÃO_____________________________________________ 74
1.1 ACESSAR OS CICLOS DE PROGRAMAÇÃO................................................. 74
2 - CICLOS DE FURAÇÃO_____________________________________ 75
2.1 - CYCLE 81.......................................................................................................... 75
2.2 - CYCLE83........................................................................................................... 76
2.3 - CYCLE 84.......................................................................................................... 78
3 - CICLOS DE TORNEAMENTO________________________________ 80
3.1 - CYCLE 951........................................................................................................ 80
3.2 - CYCLE 930........................................................................................................ 81
3.3 - CYCLE 99.......................................................................................................... 83
U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D V

3.4 - CYCLE 92.......................................................................................................... 86
3.5 - CYCLE 25 ......................................................................................................... 87
3.6 - CYCLE 952........................................................................................................ 89
PARTE III- OPERAÇÃO
1- PAINEL DE COMANDO - CENTUR SIEMENS 828_______________ 95

1.1 - PAINEL DE EXIBIÇÃO..................................................................................... 96
1.2 - PAINEL DE PROGRAMAÇÃO......................................................................... 96
1.3 - PAINEL DE OPERAÇÃO.................................................................................. 98
2 - OPERAÇÕES INICIAIS____________________________________ 101

2.1 - LIGAR A MÁQUINA......................................................................................... 101
2.2 - REFERENCIAR A MÁQUINA......................................................................... 101
2.2.1 - Referenciar a máquina através da rotina de referenciamento............ 101
2.2.2 - Referenciar a máquina eixo por eixo................................................... 101
2.3 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE............................................... 101
2.3.1 - Através do jog contínuo no painel de operação.................................. 101
2.3.2 - Através da manivela eletrônica............................................................ 102
2.3.3 - Através do jog incremental.................................................................. 103
2.4 - OPERAR O COMANDO ATRAVÉS DA FUNÇÃO T,S,M.............................. 103
2.4.1 - Executar troca de ferramenta.............................................................. 103
2.4.2 - Ligar o eixo árvore............................................................................... 104
2.4.3 - Posicionamento angular do eixo árvore.............................................. 104
2.4.4 - Ativar funções miscelâneas................................................................. 104
2.4.5 - Ativar deslocamento de ponto zero (G54 - G57 ou G505 - G599)...... 105
2.5 - POSICIONAMENTO DOS EIXOS ATRAVÉS DA FUNÇÃO POSIÇÃO...... 105
2.6 - INDEXAR A TORRE MANUALMENTE.......................................................... 106
3 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDA)______________________ 107
4 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS_________________________________ 108

4.1 - CRIAR UMA NOVA PASTA DE PROGRAMAS ............................................ 108
4.2 - CRIAR UM PROGRAMA NOVO................................................................... 109
4.3- RENOMEAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA........................................... 109
4.4 - COPIAR UM PROGRAMA COMPLETO OU UMA PASTA.......................... 109
4.5 - APAGAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA................................................ 109
4.6 - EDITAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO............................ 110
4.7 - NUMERAR OS BLOCOS DE PROGRAMA DE FORMA AUTOMÁTICA.... 110
4.8 - PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA.................................................... 110
4.9 - COPIAR UMA PARTE DO PROGRAMA........................................................111
4.10 - APAGAR DADOS NO PROGRAMA..............................................................111
4.11 - APAGAR BLOCOS DO PROGRAMA............................................................111
4.12 - PROGRAMAÇÃO DE CICLOS DE FORMA INTERATIVA..........................111
4.13 - ALTERAR DADOS DOS CICLOS DE FORMA INTERARIVA.....................111
VI Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F
5 - COMUNICAÇÃO DE DADOS________________________________112
5.1 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA CF - COMPACTFLASH............... 112
5.1.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação CF :..................... 112
5.1.2 - Visualizar os arquivos do cartão de memória...................................... 113
5.1.3 - Carregar arquivos do cartão na memória da máquina........................ 113
5.1.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no cartão............................ 113
5.2 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA ENTRADA USB ........................................ 114
5.2.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação USB :.................. 114
5.2.2 - Visualizar os arquivos do PEN DRIVE................................................ 114
5.2.3 - Carregar arquivos do PEN-DRIVE na memória da máquina.............. 115
5.2.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no PEN-DRIVE.................. 115
5.3 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA REDE ENTHERNET................................. 115
5.3.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação em REDE ETHERNET.115
5.3.2 - Visualizar os arquivos do computador................................................. 116
5.3.3 - Carregar arquivos do computador na máquina................................... 116
5.3.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no computador................... 116
6 - TESTE DE PROGRAMAS.__________________________________117
6.1 - INSERIR DIMENSÕES DA PEÇA BRUTA PARA SIMULAÇÃO.................. 117
6.2 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 1)....................... 118
6.3 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 2)....................... 119
6.4 - EXECUTAR TESTE RÁPIDO DE PROGRAMA SEM MOVIMENTO DOS EIXOS
E SEM GIRO DO EIXO ÁRVORE................................................................. 119
6.5- EXECUTAR TESTE DE PROGRAMA EM DRY RUN.................................... 120
7 - REFERÊNCIAS DE FERRAMENTA__________________________ 121

7.1 - CRIAR UMA NOVA FERRAMENTA............................................................... 121
7.2 - APAGAR UMA FERRAMENTA....................................................................... 122
7.3 - PRESET DE FERRAMENTAS ...................................................................... 122
7.3.1 - Preset no eixo “Z”................................................................................ 123
7.3.2 - Pre-set de ferramentas no eixo “X”..................................................... 123
7.4 - PREENCHER OS DADOS DAS FERRAMENTAS....................................... 124
8 - DESGASTE DE FERRAMENTAS.___________________________ 125

8.1 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “X”........................... 125
8.2 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “Z”........................... 125
8.3 - CRIAR NOVOS CORRETORES DE FERRAMENTA................................... 125
9 - DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA_______________________________ 126

9.1 - SISTEMA DE COOREDENADA DE TRABALHO (G54 A G599).................. 126
9.2 - EFETUAR CORREÇÃO NO ZERO-PECA (G54 - G59 E G507 - G599)...... 127
10 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS____________________________ 128

10.1 - EXECUTAR UM PROGRAMA DISPONÍVEL NA MEMÓRIA DA MÁQUINA. .128
10.2 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA (MODO 1)..128
U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D VII

10.3 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA (MODO 2).128
10.4 - ABORTAR A EXECUÇÃO DE PROGRAMAS............................................. 129
10.5 - INICIAR EXECUÇÃO NO MEIO DO PROGRAMA.................................... 129
10.5.1 - Início no meio de um programa (Programa ISO).............................. 129
10.6 - INTERROMPER E CONTINUAR A EXECUÇÃO SEM ACIONAR “RESET”..129
11 - NÍVEIS DE ACESSO_____________________________________ 131
12 - AJUSTAR DATA E HORA._________________________________ 132
13. LIMITE DE ROTAÇÃO COM G96___________________________ 133
14 - AJUSTE DOS ACESSÓRIOS DA MÁQUINA__________________ 134

14.1 AJUSTE DA PRESSÃO DA PLACA............................................................... 134
14.1.1 - Liberar / proteger alteração de pressão............................................ 134
14.2 - AJUSTES DOS SENSORES DE PLACA.................................................... 135
14.2.1. - Ajuste dos Sensores para fixar a peça prendendo pelo externo...... 135
14.2.2. - Ajuste dos Sensores para fixar a peça prendendo pelo interno....... 136
PARTE IV- KIT MULTIPLIC
1 - PAINEL DE CONTROLE DO KIT MULTIPLIC__________________ 140
2 - PROCEDIMENTOS INICIAIS_______________________________ 142

2.1 - LIGAR A MÁQUINA......................................................................................... 142
2.2 - DESLIGAR A MÁQUINA................................................................................. 142
2.3 - REFERENCIAR A MÁQUINA......................................................................... 142
2.4 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE............................................... 143
2.4.1 - Através do jog contínuo no painel de operação.................................. 143
2.4.2 - Através da manivela eletrônica do KIT MULTIPLIC............................. 143
2.5 - OPERAR O COMANDO ATRAVÉS DA FUNÇÃO T,S,M.............................. 144
2.5.1 - Executar troca de ferramenta.............................................................. 144
2.5.2 - Configurar o avanço de deslocamento................................................ 144
2.5.3 - Ligar o eixo árvore............................................................................... 145
2.6 - FUNÇÃO ENCOSTO ..................................................................................... 145
3 - PROGRAMANDO ATRAVÉS DO MODO SHOP TURN___________ 146

3.1 CRIAR UM PROGRAMA NOVO - SHOP TURN............................................. 146
3.2 - CRIANDO CICLOS DE USINAGEM ATRAVÉS DO MODO SHOP TURN..148
3.3 - CRIANDO PROGRAMAS ATRAVÉS DO MODO TEACH............................ 149
3.3.1 - Acessando o modo TEACH................................................................. 149
3.3.2 - MODOS DE USINAGEM.................................................................... 150
VIII Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

4 - TUTORIAL MODO TEACH._________________________________ 153
EXEMPLO 1:_______________________________________________ 153
EXEMPLO 2:_______________________________________________ 156
U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D IX

1. Sistema de coordenadas
PARTE I
PROGRAMAÇÃO
U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D 1

X+
1 - SISTEMA DE COORDENADAS
2o QUADRANTE 1o QUADRANTE
Toda geometria da peçaZ- é MOVIMENTO

transmitida Z+no Plano Cartesiano. A
ao comando baseada
LONGITUDINAL
representação universal deste sistema com 2 eixos é a seguinte:

3o QUADRANTE 4o QUADRANTE
X+
MOVIMENTO TRANSVERSAL
X-
Z- Z+
O sistema de coordenadas é definido no plano formado pelo cruzamento de
uma linha paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao
movimento transversal (X).
Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito neste plano XZ, em relação

a uma origem preestabelecida (X0,Z0). Lembrar que X é sempre a medida do
diâmetro.
OBSERVAÇÃO: O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser
X -
programada é dado pelo quadrante, onde a ferramenta está situada:

OBSERVAÇÃO: No caso de máquinas com torre dianteira, os quadrantes do
sistema universal de coordenadas são adaptados conforme mostra a figura abaixo:
X-
S75099A Programação e Operação - Linha E280 / E320 2
3º QUADRANTE 4º QUADRANTE
Z- Z+
2º QUADRANTE 1º QUADRANTE
X+

O sistema de coordenadas é definido no plano formado pelo cruzamento de uma linha
paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao movimento transversal (X).
Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito neste plano XZ, em relação a uma
origem preestabelecida (X0,Z0). Lembrar que X é sempre a medida do diâmetro.
NOTA: O Ponto que intercede as duas linhas ou eixos é comumente definido como
“ ZERO PEÇA” e é representado pelo símbolo:
2 Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

1. SISTEMA DE COORDENADAS
1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA
Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou
1.1-podemos
seja, SISTEMA DE COORDENADA
estabelecê-la em qualquerABSOLUTA
ponto do espaço para facilidade de
programação. Este processo é denominado “Zero Flutuante”.
Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja,
podemos estabelecê-la
Como em qualquer
vimos, a origem ponto foi
do sistema do fixada
espaçocomo
para facilidade
sendo os de programação.
pontos X0, Z0. OEste
processo é denominado
ponto X0 “Zero-peça”.
é definido pela linha de centro do eixo árvore. O ponto Z0 é definido por
Como vimos, a origem do àsistema
qualquer linha perpendicular linha defoicentro
fixadadocomo
eixo sendo
árvore.os pontos X0, Z0. O ponto
X0 é definido pela linha de centro do eixo árvore. O ponto Z0 é definido por qualquer linha
Duranteà alinha
perpendicular programação, normalmente
de centro do eixo árvore.a origem (X0, Z0) é preestabelecida no
fundo da peça
Durante (encosto das
a programação, castanhas) aouorigem
normalmente na face daZ0)
(X0, peça, conforme ilustração
é preestabelecida no fundo
abaixo:
da peça (encosto das castanhas) ou na face da peça, conforme ilustração abaixo:
ORIGEM (X0,Z0) ORIGEM (X0, Z0)
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
F E ORIGEM NO FUNDO DA PEÇA:
D
C
COORDENADAS ABSOLUTAS
B EIXO
20 10 x 45o PONTO
X Z
A
80
30
E D
A 0 30
B 30 30
° C 50 20
C 45
D 70 20
COORDENADAS
30
R5 MOVIMENTO
20 B E 80 15
ABSOLUTAS
30 F
PARTIDA 80
META 0
EIXO
45
° DE PARA X Z
ORIGEM NA FACE DA PEÇA:
Ø 80
F E
Ø 30
A
80
30
R5 D
A B 30 30
COORDENADAS ABSOLUTAS
C B C 50 20
EIXO
B PONTO
C D 80
45
° 20
X Z
A D E 80 0
A 0 0
80
30
R5
10
B 30 0
30
°
C 50 -10
45 D 70 -10
R5 E 80 -15
10
F 80 -30
S75099A 30 Programação e Operação - Linha E280 / E320 3

1.2- SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL
A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta.

Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto
atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser o ponto alcançado.
Todas as medidas são feitas através da distância a ser deslocada.
Se a ferramenta desloca-se de um ponto A até B (dois pontos quaisquer), as coordenadas
a serem programadas serão as distâncias entre os dois pontos, medidas (projetadas) em
X e Z.
Note que o ponto A é a origem do deslocamento para o ponto B e B será origem para
um deslocamento até um ponto C, e assim sucessivamente.
F E
D
C COORDENADAS
MOVIMENTO
B INCREMENTAIS
PARTIDA META EIXO
A
80
30
DE PARA X Z
A B 30 0
B C 20 -10
° C D 20 0
45 D E 10 -5
R5 E F 0 -15
10
30

2. Gerenciador de arquivos de peças
2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEÇAS
Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser visualizados,
armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.
Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios, ou seja, pastas
onde serão armazenados de acordo com a função ou características.
Exemplos de diretórios :
–– Programas
–– Subprogramas
–– Ciclos de usuário
–– Ciclos da Siemens
Cada programa corresponde a um arquivo e todo o arquivo possui uma extensão, esta
por sua vez informa qual é o tipo de arquivo que estamos trabalhando.
–– CMA Ciclos do fabricante da máquina

–– CST Ciclos da Siemens
–– CUS Ciclos do usuário
–– MPF Programas principais
–– SPF Sub programas
–– INI Arquivos de inicialização (dados de ferramentas)
Algumas dessas extenções e tipos de arquivos, são de uso exclusivo do ROMI e da

SIEMENS, pois se tratam de programas de configuração do software da máquina. Para o
programador e operador CNC, ficam limitados os arquivos com a extenção .MPF e .SPF
que indicam a utilização de “Programas Principais” e “Sub-Programas”.


3. Tipos de função
3 - TIPOS DE FUNÇÃO
3.1 - FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO
FUNÇÃO X:
Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta)
Formato: X +- 5.3 (milímetro)
FUNÇÃO Z:
Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta)
Formato: Z +- 5.3 (milímetro)
3.2 - CÓDIGOS ESPECIAIS
3.2.1 - Código: N
Aplicação: Identificar blocos.
A função N tem por finalidade a numeração sequencial dos blocos de programação e o

seu uso é opcional, ou seja, sua programação é facultativa podendo ou não ser utilizada.
Exemplo:
N10 ...
N20 ...
N30 ...
A seqüência necessária para a introdução do comando N é a seguinte:
–– Apertar a tecla “PROGRAM MANAGER”.

–– Utilizar o direcional (◄, ►, ▲, ▼) para posicionar o cursor no programa a ser
numerado.
–– Apertar a tecla “INPUT”.
–– Acionar a softkey [ >> ].
–– Apertar a softkey [ RENUMERAR ].
3.2.2 - Código: Barra (/)
Aplicação: Inibir a execução de blocos.
Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no
programa, sem alterar a programação.
Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo
comando, desde que o operador tenha selecionado a opção SALTA BLOCO. Caso essa
opção não seja selecionada, o comando executará os blocos normalmente, inclusive os

3. Tipos de função
que tiverem o caracter “/”.
Para selecionar a opção SALTA BLOCO basta acionar a tecla com o mesmo nome
no painel de operação da máquina.
3.2.3 - Código: F
Aplicação: determinar a velocidade de avanço
A velocidade de avanço é um dado importante para a usinagem e é obtido levando-se

em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada.
Geralmente nos tornos CNC define-se o avanço em mm/rotação (função G95), mas
este também pode ser utilizado em mm/min (função G94).
3.2.4 - Código: T
Aplicação: seleção de ferramenta
A Função T é usada para selecionar a ferramenta, informando à máquina o seu

zeramento (PRE-SET), o raio do inserto, o sentido de corte e os corretores.
O código “T” deve ser acompanhado de no máximo quatro dígitos em sua programação,
nos quais os dois primeiros numeros representam o numero da ferramenta a ser utilizada,
e os dois ultimos o corretor correspondente a ser utilizado.
A sintaxe para a programação é a seguinte:

T_ _ _ _ - Número da ferramenta desejada (Ex.: T0301)
Geometria e Desgaste da ferramenta

Posição da torre (somente)

Exemplo:
T0101
:
T0202
:
T0303
3.2.5 - Código G291
Aplicação: habilita linguagem de programação ISO.
A função G291 habilia o padrão universal de programação ISO. Deve-se adcioná-la no

programa para que a máquina interprete os comandos contidos neste manual.

4. Funções preparatórias
4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Aplicação: Este grupo de funções, também chamadas de “Códigos G”, definem à

máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber
uma determinada informação.
As funções podem ser MODAIS ou NÃO MODAIS.
MODAIS: São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do

comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra
função ou a mesma.
NÃO MODAIS: São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
LISTA DAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Não
Código G Função Modal
Modal
G00 Posicionamento (avanço rápido) X
G01 Interpolação linear (avanço programado) X
G02 Interpolação circular (sentido horário) X
G03 Interpolação circular (sentido anti-horário) X
G04 Tempo de permanência (Dwell) X
G20 Programação em polegada (inch) X
G21 Programação em milímetro (mm) X
G28 Retorna os eixos para a posição de referência X
G33 Interpolação com rosca (rosca passo a passo) X
G40 Cancela a compensação de raio X
G41 Ativa a compensação de raio (ferramenta à esquerda) X
G42 Ativa a compensação de raio (ferramenta à direita) X
G53 Cancela as coordenadas zero-peça (ativa zero-máquina) X
G54 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 1 X
G70 Ciclo de acabamento X
G71 Ciclo de desbaste longitudinal X
G72 Ciclo de desbaste transversal X
G73 Ciclo de desbaste paralelo ao perfil X
G74 Ciclo de desbaste longitudinal ou de furação axial X
G75 Ciclo de faceamento ou de canais X

4. Funções preparatórias
LISTA DAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Não
Código G Função Modal
Modal
G76 Ciclo automático de roscamento X
G78 Ciclo semi-automático de roscamento X
G80 Cancela ciclos de furação X
G83 Ciclo de furação axial X
G84 Ciclo de roscamento com macho axial X
G90 Sistema de Coordenadas Absolutas X
G91 Sistema de Coordenadas Incrementais X
G92 Determinar nova origem ou máxima rotação (RPM) X
G94 Avanço em milímetros/polegadas por minuto X
G95 Avanço em milímetros/polegadas por rotação X
G96 Ativa velocidade de corte (m/min) X
G97 Cancela velocidade de corte (programação em RPM) X
G290 Habilita linguagem de programação Siemens X
G291 Habilita linguagem de programação ISO X

5. Funções de interpolação
5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
5.1 - FUNÇÃO: G00
Aplicação: Posicionamento rápido (aproximação e recuo).
Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço

disponível na máquina.
Sintaxe:
G0 X__ Z__
onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida
A função G0 é Modal e cancela as funções G1, G2, G3
OBSERVAÇÃO: No Centur 30D a velocidade do deslocamento rápido é de 10 m/min

nos eixos “X” e “Z”.
5.2 - FUNÇÃO: G01
Aplicação: Interpolação linear (usinagem com avanço programado)
Com esta função obtém-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculados
através de coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.
Sintaxe:
G1 X__ Z__ F__
onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida
F = avanço de trabalho (mm/rot)
OBSERVAÇÃO: A função G1 é Modal e cancela as funções G0, G2, G3.

5.3 - FUNÇÃO: G02 E G03
Aplicação: Interpolação circular (raio).
Tanto G2 como G3 executam operações de usinagem de arcos pré-definidos através

de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.
Sintaxe:
G2/G3 X__ Z__ R__ (F__)
ou
G2/G3 X__ Z__ I__ K__ (F__)
onde:
X = posição final do arco
Z = posição final do arco

I = coordenada do centro do arco ( em relação a ponta da ferramenta )
K = coordenada do centro do arco ( em relação a ponta da ferramenta )
R = valor do raio
(F) = valor do avanço
OBSERVAÇÃO: Na programação de um arco deve-se observar as seguintes

regras:
• O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta.
• Programa-se o sentido de interpolação circular G02 ou G03 (horário ou anti- horário
no conceito universal de programação).
• Juntamente com o sentido da interpolação programa-se as coordenadas do ponto
final do arco com X e Z .
• Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas finais , programa-se a função
R (valor do raio), ou então, as funções I e K (coordenadas do centro do arco ).

5.3.1 - Função: R
Aplicação: Arco definido por raio.
É possível programar “interpolação circular” até 180 graus através da função R,

descriminando o valor do raio sempre com sinal positivo.
5.3.2 - Função: I e K
Aplicação: Arco definido por centro polar.
As funções I e K definem a posição do centro do arco, onde:
I é paralelo ao eixo X. K é paralelo ao eixo Z.
NOTAS:
• As funções I e K são programadas tomando-se como referência a distância do ponto
de início da ferramenta ao centro do arco, dando o sinal correspondente ao movimento.
• A função “I” deve ser programada em raio.
EXEMPLO:
SENTIDO A-B: I-10 K0
SENTIDO B-A: I0 K-10

O sentido da execução da usinagem do arco define se este é horário ou anti-horário,
conforme os quadros abaixo:
PADRÃO UNIVERSAL PADRÃO ADAPTADO PARA

CENTUR - SIEMENS 828D
G02 (HORÁRIO)
G03 (HORÁRIO)
G03 (ANTI-HORÁRIO)
G02 (ANTI-HORÁRIO)
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
80
55 ..
.
R3 40 N30 G0 X21 Z2
1,50x45° N40 G1 Z0 F.25
N50 X24 Z-1.5
N60 Z-30
0 N70 G2 X44 Z-40 R10
R1 ou
80
24
44
50
80 N70 G2 X44 Z-40 I10 K0

N80 G1 X50 Z-55
55 N90 X74
40 N100 G3 X80 Z-58 R3
ou
1,50x45° N100 G3 X80 Z-58 I0 K-3
N110 G1 Z-80
24
44
50
OBSERVAÇÃO: As funções G2 e G3 são Modais e cancelam as funções G0 e G1.

5.4 - FUNÇÃO: “,R” / “,C”
Aplicação: Arredondamento / quebra de canto.
As funções “,R” e “,C” são utilizadas para arredondar / chanfrar cantos. Estas funções
devem ser inseridas no bloco de programação do ponto de intersecção entre duas retas.
Sintaxe:
G01 X__ Z__, R__

G01 X__ Z__
ou
G01 X__ Z__, C__
G01 X__ Z__
onde:
,R = valor do raio do arredondamento

,C = valor do chanfro
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO COM ARREDONDAMENTO DE canto
:
:
70
:
45
N60 G00 X14 Z2
N70 G42 G01 Z0 F.2
30
N80 G01 X20,C2
20 N90 Z-20,R5
2x45° N100 X50,C1
N110 Z-30
N120 X80 Z-45
R5
N130 G40 X84
20
50
80
N140 T00
N150 G54 G00 X200 Z200
:
:
1x45°

5.5 - FUNÇÃO: G33
Aplicação: Roscamento passo a passo
A função G33 executa o roscamento no eixo X e Z onde cada profundidade é programada

explicitamente em bloco separado.
Há possibilidade de abrir-se roscas em diâmetros internos ou externos, sendo elas

roscas paralelas ou cônicas, simples ou de múltiplas entradas, progressivas, etc.
A função G33 requer:
X = diâmetro final do roscamento
Z = posição final do comprimento da rosca
Q = ângulo do eixo árvore para a entrada da rosca (milésimos de graus)
R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (raio/negativo para externo e

positivo para interno)
F = passo da rosca
OBSERVAÇÕES:
• Não há necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores
de G33.
• Recomenda-se deixar durante a aproximação uma folga mínima de duas vezes
o passo da rosca no eixo “Z”.
• A função G33 é modal.

80Exemplo 1: Rosca Métrica M30x1.5
60
45 80
33 60
3 45
33
30x1.5
3
26
M30x1.5
50
26
2x45°
2x45°
N10 G291 N140 Z3

N20 G21 G40 G90 G95 N150 X28.55
N30 G54 G0 X200 Z200 N160 G33 Z-31.5
N40 T0101 (ROSCA M30X1.5) N170 G0 X35
N50 G97 S1000 M3 N180 Z3
N60 G0 X35 Z3 N190 X28.15
N70 X29.35 N200 G33 Z-31.5
N80 G33 Z-31.5 F1.5 N210 G0 X35
N90 G0 X35 N220 Z3
N100 Z3 N230 X28.05
N110 X28.95 N240 G33 Z-31.5
N120 G33 Z-31.5 N250 G0 X35
N130 G0 X35 N260 G54 G0 X200 Z200
N270 M30
CÁLCULOS:
1º) Altura do filete (P): 2º) Diâmetro final (X):

P = (0.65 x passo) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
P = (0.65 x 1.5) X = 30 - (0.975 x 2)
P = 0.975 X = 28.05

80
Exemplo 2: Rosca Métrica M30x1.0 (2 entradas)
60
80
45
60
33
45
3
33
30x1.5 3
26
(2 ENTRADAS)
M 30x1.50
50
26
2x45°
2x45°
N10 G291 N160 G33 Z-31.5 Q0

N20 G21 G40 G90 G95 N170 G0 X35
N30 G54 G0 X200 Z200 N180 Z3
N40 T0101 (ROSCA M30X1.0) N190 X29.35
N50 G97 S1000 M3 N200 G33 Z-31.5 Q180000
N60 G0 X35 Z3 N210 G0 X35
N70 X29.35 N220 Z3
N80 G33 Z-31.5 F2.0 Q0 N230 X28.95
N90 G0 X35 N240 G33 Z-31.5 Q180000
N100 Z3 N250 G0 X35
N110 X28.95 N260 Z3
N120 G33 Z-31.5 Q0 N270 X28.7
N130 G0 X35 N280 G33 Z-31.5 Q180000
N140 Z3 N290 G0 X35
N150 X28.7 N300 G54 G0 X200 Z200
N310 M30
CÁLCULOS:

P = (0.65 x 1.0) X = 30 - (0.65 x 2)
P = 0.65 X = 28.7
NOTA: Para rosca com múltiplas entradas Avanço (F):

é necessário fazer o cálculo do avanço F = Passo x Nº de entradas
(F) da seguinte forma: F = 1.0 x 2
F = 2.0

6. Tempo de permanência
6 - TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL)
6.1 - FUNÇÃO: G04
Aplicação: Tempo de permanência
Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um determinado

tempo de permanência da mesma. A função G4 executa uma permanência, cuja duração é
definida por um valor “P”, “U” ou “X” associado, que define o tempo em segundos.
G04 X__ (segundos)

ou
G04 U__ (segundos)
ou
G04 P__ (milésimos de segundos)
EXEMPLO: (TEMPO DE 1,5 SEGUNDOS )
G04 X1.5
G04 U1.5
G04 P1500

7. Compensação de raio da ferramenta
7 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA
A função de compensação de raio da ponta da ferramenta é usada para corrigir as
diferenças de medidas geradas pela mesma quando um deslocamento nos eixos “X” e “Z”
é feito simultâneamente, conforme mostra a figura abaixo:
PONTO COMANDADO

7.1 - FUNÇÃO: G40
Aplicação: Cancela compensação de raio
A Função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente solicitadas
como G41 e G42.
A Função G40 é um código Modal e está ativa quando o comando é ligado.
7.2 - FUNÇÃO: G41
Aplicação: Ativa compensação de raio (esquerda)
A Função G41 seleciona o valor da compensação do raio da ponta da ferramenta,

estando à esquerda da peça a ser usinada, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A Função G41 é Modal, portanto cancela a G40
NOTA: Para a compensação de raio ser efetuada com êxito é necessário acessar a
página de “OFFSET PARAM " / [ LISTA DE FERRAM. ] e informar o raio e o quadrante
da ferramenta (capítulo 7.4 da parte de programação deste manual).
7.3 - FUNÇÃO: G42
Aplicação: Ativa compensação de raio (direita)
Esta função implica em uma compensação similar à Função G41, exceto que a direção
de compensação é a direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A Função G42 é Modal, portanto cancela a G40.
OBSERVAÇÕES:
• O primeiro deslocamento após a compensação de raio deve ser maior que o valor
do raio do inserto (pastilha).
• A ferramenta não deve estar em contato com o material a ser usinado quando as
funções de compensação forem ativadas no programa.

COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA:
(PADRÃO UNIVERSAL DE PROGRAMAÇÃO)
G42 G41
G41
G42
(PADRÃO ADAPTADO PARA CENTUR - SIEMENS 828D)
G42
G41
G42 G41

7.4 - EXEMPLOS DE PROGRAMA COM COMPENSAÇÃO DE RAIO:

Exemplo1: Usinagem externa
:
:
:
N60 G00 X34 Z0
N70 G01 X-2 F.2
N80 G00 X27 Z2
N90 G42 G01 X27 Z0 F.2
N100 X30
N110 X50 Z-10
80
30 N120 X70
N130 G03 X80 Z-15 R5
N140 G01 X80 Z-17
N150 G40 X84
° N160 G54 G00 X200 Z200
45 :
R5 :
10
30
Exemplo2: Usinagem interna
:
:
1x45°
N60 G01 X74 Z2
N70 G41 G01 Z0 F.2
R5 N80 X70
N90 X60 Z-15
N100 X53, C1
N110 Z-30, R5
60
70
90
30
N120 X30, C2
53
2x45°
N130 Z-72
N140 G40 X27
N150 G00 Z2
N160 G54 G00 X200 Z200
:
:
15
30
70

8. Ciclos simples
8 - CICLOS SIMPLES
8.1 - FUNÇÃO: G78
Aplicação: Ciclo de roscamento semi-automático
G78 X__ Z__ (R__) F__; onde:
X = diâmetro de roscamento
Z = posição final de roscamento
R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (rosca cônica)

F = passo da rosca
Exemplo 1: Rosca M25x1,5

50 N10 G291
33,50 N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
23 N40 T0303 ;ROSCA M25X1.5
17 N50 G97 S1500 M3
N60 G0 X30 Z3
4 N70 G78 X24.2 Z-15 F1.5
N80 X23.6
N90 X23.2
N100 X23.05
M25x1.5
50
N110 G54 G0 X200 Z200
40
21
23 N120 M30
17 PROFUNDIDADES NO
4 EXEMPLO:
1.5x45° 1º passe = 0.8mm
2º passe = 0.6mm
3º passe = 0.4mm
4º passe = 0.15mm
M25x1.5
1.5x45°
CÁLCULOS
P = (0.65 x 1.5) X = 25 - (0.975 x 2)
P = 0.975 X = 23.05

8. Ciclos simples
Exemplo 2: Rosca: M25x2 (2 entradas)
60 N10 G291
43,50 N20 G21 G40 G90 G95
33 N30 G54 G0 X200 Z200
25 N40 T0303 ;ROSCA M25X2
N50 G97 S1500 M3
4
N60 G0 X28 Z8 ; 1ª ENTRADA)
N70 G78 X24 Z-23 F4
N80 X23.2
(2 ENTRADAS)
N90 X22.6
M25x2
40
21
N100 X22.4
N110 G00 Z10 ; 2ª ENTRADA
N120 G78 X24 Z-23 F4
5
1,75x45° N130 X23.2
N140 X22.6
N150 X22.4
N160 G54 G0 X200 Z200
(2 ENTRADAS)
N170 M30
M25x2
PROFUNDIDADES NO EXEMPLO:
1º PASSE = 1.0mm
2º PASSE = 0.8mm
5x45° 3º PASSE = 0.6mm
4º PASSE = 0.2mm
CÁLCULOS:

P = (0.65 x passo) P = (0.65 x 2) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
P = 1.3 X = 25 - (1.3 x 2)
X = 22.4
NOTA: Para rosca com múltiplas entradas é necessário fazer o cálculo do avanço
(F) da seguinte forma:
Avanço programado (F) :

F = Passo x Nº de entradas
F=2x2
F=4

9. Ciclos de múltiplas repetições
9 - CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES
9.1 - FUNÇÃO: G70
Aplicação: Ciclo de acabamento.
Este ciclo é utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para
dar o acabamento final da peça sem que o programador necessite repetir toda a seqüência
do perfil a ser executado.
G70 P__ Q__ F__; onde:
P = número do bloco que define o início do perfil
Q = número do bloco que define o final do perfil
F = avanço de trabalho utilizado no acabamento
NOTA:
Após a execução do ciclo G70 a ferramenta retorna automaticamente ao ponto utilizado
para o posicionamento.
Caso necessite utilizar a função de compensação de raio da ferramenta, deve-se
programar os códigos G41/G42 antres da função G70, e cancelar a compensação com a
função G40 após o ciclo de acabamento.

9.2 - FUNÇÃO: G71
Aplicação: Ciclo automático de desbaste longitudinal
A função G71 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos transversal e
longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente.
A função G71 no 1ºbloco requer:
G71 U__ R__; onde:
U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio)
R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio)
G71 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e

negativo para o interno / diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e

negativo para usinagem esquerda)
F = avanço de trabalho
NOTA: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto

posicionado.
O primeiro incremento para usinagem do perfil é definido em relação a aproximação
em "X" utilizada antes do ciclo G71.

Exemplo 1: Usinagem externa
N10 G291
70 N20 G21 G40 G90 G95
45 N30 G54 G0 X200 Z200
30
N40 T0101 ;DESB. EXT.
N50 G96 S200
20 N60 G92 S2500 M3
2x45° N70 G0 X80 Z2
N80 G71 U2.5 R2
N90 G71 P100 Q180 U1 W.3 F.25
N100 G0 X16
R5
20 N110 G1 Z0
50
80
N120 X20 Z-2

N130 Z-15
N140 G2 X30 Z-20 R5
N150 G1 X48
N160 X50 Z-21
2x45°
1x45° N170 Z-30
N180 X80 Z-45
N190 G42
N200 G70 P100 Q180 F.2
N210 G40
N220 G54 G0 X200 Z200
20
50
N230 M30
Profundidade de corte = 2.5 mm
Avanço de desbaste = 0,25 mm/rot
Avanço de acabamento = 0,2 mm/rot
OBSERVAÇÕES:
No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento seriam feitos com a
mesma ferramenta.
Neste caso a compensação de raio da ferramenta foi ativada antes do ciclo de
acabamento.

Exemplo 2: Usinagem interna
50
50 N10 G291
25 N20 G21 G40 G90 G95
25 N30 G54 G0 X200 Z200
15
15 N40 T0101 ;DESB. INT.
N50 G96 S200
N60 G92 S2500 M3
N70 G0 X25 Z2
N80 G71 U3 R1
N90 G71 P100 Q180 U-1. W.3 F.3
N100 G0 X83
N110 G1 Z0
100
N120 X80 Z-1.5
30
50
80
100
30
50
80
N130 Z-15
1x45°
N140 X50 ,C1
x45°
N150 Z-25
N160 X30 Z-50
N170 Z-71
N180 X26
N190 G54 G0 X190 Z200
N200 T0202 ;ACAB. INTERNO
1,50x45° N210 G96 S250
1,50x45° N220 G92 S3500 M3
70 N230 G0 X25 Z2
70
N240 G41
CONSIDERAR FURO Ø 26 mm
N250 G70 P100 Q180 F.2
N260 G40
N270 G54 G0 X200 Z200
N280 M30
Profundidade de corte = 3 mm
OBSERVAÇÃO: No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento

seriam feitos com ferramentas diferentes.

OBSERVAÇÃO: Com este ciclo é possível programar “mergulhos”, isto é, pode-se

inverter o sentido do eixo “X” durante a programação do perfil, conforme o exemplo abaixo:
Exemplo 3: Usinagem externa com “mergulho”
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
 N30 G54 G0 X200 Z200
 N40 T0101; DESB. EXT.
 N50 G96 S200
N60 G92 S2500 M3
N70 G0 X82 Z2
N80 G71 U3 R2




N90 G71 P100 Q200 U1 W.2 F.3
N100 G0 X24
N110 G1 Z0
N120 X30, C1.5
 N130 Z-20, R1
 N140 X64 Z-30, R1
 N150 Z-45, R1
N160 X46.7 Z-60, R1

N170 Z-77, R1
 N180 X80 Z-85, R1
N190 Z-89
CANTOS ARREDONDADOS COM RAIOS = 1mm
N200 X82
N210 G54 G0 X200 Z200

N220 T0202; ACAB. EXT
N230 G54
N240 G96 S250
N250 G92 S3500 M4
N260 G0 X82 Z2
N270 G42
N280 G70 P100 Q200 F.18
N290 G40
N300 G54 G0 X200 Z200
N310 M30
 NOTA: Para realizar esta usinagem deve-se utilizar uma ferramenta com um
ângulo adequado ao ângulo do “mergulho”. Pode-se informar o ângulo da ferramenta na
página de lista de ferramentas para que a máquina verifique a possibilidade de realizar
a usinagem. (Maiores detalhes no capítulo 7.6 da parte de operação deste manual).





9.3 - FUNÇÃO: G72
Aplicação: Ciclo automático de desbaste transversal
A função G72 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e o sobremetal para acabamento no eixo longitudinal são
informados pela função “W”.
G72 W__ R__; onde:
W = profundidade de corte durante o ciclo
R = valor do afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial
G72 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo ou negativo

para interno / diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita do

perfil ou negativo para sobremetal à esquerda do perfil)
NOTA: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto

posicionado.
IMPORTANTE: A PROGRAMAÇÃO DO PERFIL DO ACABAMENTO DA PEÇA,

DEVERÁ SER DEFINIDO DA ESQUERDA PARA A DIREITA.

Exemplo 1: Usinagem externa
N10 G291
70 N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
30
N40 T0303 ;DESB. EXT.
16 N50 G96 S200
5 N60 G92 S3500 M3
N70 G0 X84 Z1
N80 G72 W2 R1.
N90 G72 P100 Q180 U1 W.3 F.25
N100 G0 Z-32
N110 G1 X80
80
55
28
38
N120 X76 Z-30
N130 X55
N140 Z-16 ,C1
N150 X38
N160 X28 Z-5
N170 Z-1
30 N180 X26 Z0
2x45° N190 G41
16 N200 G70 P100 Q180 F.18
Chanfrar cantos não indicados com 1x45°
5 N210 G40
N220 G54 G0 X200 Z200
N230 M30
28
38

2x45° seriam feitos com a mesma ferramenta.
dicados com 1x45°

Exemplo 2: Usinagem interna
1x45° N10 G291

N20 G21 G40 G90 G95
R5 N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0707; DESB. INT.
1x45°
N50 G96 S240
N60 G92 S2500 M3
R5
60
N70 G0 X28 Z1
70
90
30
53
2x45° N80 G72 W2.5 R1.5

N90 G72 P100 Q160 U-1. W.3 F.3
N100 G0 Z-32
60
70
90
30
53
2x45°
N110 G1 X30
N120 X34 Z-30
N130 X43 ,R5
15 N140 Z-15 ,C1
30 N150 X60
15 N160 X70 Z0
70
30 N170 G42
70 N180 G70 P100 Q160 F.2
N190 G40
N200 G54 G0 X200 Z200
N210 M30
Profundidade de corte = 2,5 mm


seriam feitos com a mesma ferramenta.

9.4 - FUNÇÃO: G73
Aplicação: Ciclo automático de desbaste paralelo ao perfil final.
O ciclo G73 permite a usinagem de desbaste completa de uma peça, utilizando-se

apenas de dois blocos de programação.
A função G73 é específica para materiais fundidos e forjados, pois a ferramenta segue
sempre um percurso paralelo ao perfil definido.
G73 U__ W__ R__; onde:
U = quantidade de material a ser removido no eixo “X” por passe (raio).
W = direção e quantidade de material a ser removido no eixo “Z” por passe.
R = número de passes em desbaste
Fórmulas para cálculos dos valores de “U” e “W”:
Excesso de material em “X” (raio) – Sobremet. para acabamento em “X” (raio)

U= Número de passes ( R )
Excesso de material em “Z” – Sobremet. para acabamento em “Z”

W= Número de passes ( R )
G73 P__ Q__ U__ W__ F__; onde:
U = sobremetal para o acabamento no eixo “X”
W = sobremetal para o acabamento no eixo “Z”
OBSERVAÇÕES: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente

ao ponto utilizado para o posicionamento.
Este ciclo executa apenas usinagem externa.

Exemplo : Usinagem externa
75 N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
55 N30 G54 G0 X200 Z230
45 N40 T0202; DESB. EXT.
N50 G96 S240
25 N60 G92 S3000 M3
N70 G0 X90 Z5
9 N80 G73 U2 W1.35 R2
N90 G73 P100 Q160 U2 W.3 F.2
N100 G0 X23 Z2
N110 G1 Z0
N120 X25 Z-1
80
50
25 N130 Z-9
N140 X50 Z-25
N150 Z-45
N160 X80 Z-55
N170 G42
45 1x45° N180 G70 P100 Q160 F.18
25 N190 G40
N200 G54 G0 X200 Z230
9 N210 M30
No exemplo foi considerado:

Desbaste em 2 passadas
Excesso de mat. “X” = 10 mm (Ø)
50
25
Excesso de mat. “Z” = 3 mm

Sobremet. acabam. “X”= 2mm (Ø)
Sobremet. acabam. “Z” = 0.3mm
1x45°

seriam feitos com a mesma ferramenta.

9.5 - FUNÇÃO: G74
9.5.1 - Ciclo de furação.
A função G74 como ciclo de furação requer:
G74 R__;
G74 Z__ Q__ F__; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação
Z = posição final (absoluto)
Q = valor do incremento no ciclo de furação (milésimo de milímetro)
NOTA: Após a execução do ciclo. a ferramenta retorna automaticamente ao ponto

posicionado.
OBSERVAÇÃO: Quando utilizarmos o ciclo G74 como ciclo de furação não

poderemos informar as funções “X” e “U” no bloco.
50
N10 G291
28
N20 G21 G40 G90 G95
N40 G54 G0 X200 Z200
N50 T0505; BROCA D12
12
N60 G97 S1200 M3

N70 G0 X0 Z5
N80 G74 R2
40
60
N90 G74 Z-74 Q15000 F.12

N110 G54 G0 X200 Z200
N120 M30
Incremento de furação = 15 mm
70
Avanço = 0,12 mm/rot
A A

9.5.2 - Ciclo de torneamento.
A função G74 como ciclo de torneamento requer:
G74 X__ Z__ P__ Q__ R__ F__; onde:
X = diâmetro final do torneamento
P = profundidade de corte (raio/ milésimo de milímetro)
Q = comprimento de corte (incremental/ milésimo de milímetro)
R = valor do afastamento no eixo transversal (raio)
NOTA: Para a execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no

diâmetro da primeira passada.
OBSERVAÇÃO: Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente

ao ponto de posicionamento.
80
45 N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 G55 G0 X200 Z200
N40 T0202 ;DESB.
N50 G96 S250
N60 G92 S3500 M3
N70 G0 X84 Z2
90
30
N80 G74 X30 Z-45 P3000 Q47000 R1 F.2

N90 G55 G0 X200 Z250
N100 M30
30

9.6 - FUNÇÃO: G75
9.6.1 - Ciclo de canais.
A função G75 como ciclo de canais requer:
G75 R__;
G75 X__ Z__ P__ Q__ F__; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio)
X = diâmetro final do canal
P = incremento de corte (raio/ milésimo de milímetro)
Q = distância entre os canais (incremental/ milésimo de milímetro)
100
75 N10 G291
33 N20 G21 G40 G90 G95
15 N30 G54 G0 X200 Z200
14 4 N40 T0202 ;CANAIS
N50 G96 S130
N60 G92 S2000 M3
N70 G0 X75 Z-33
N80 G75 R2
70
60
50
75 N90 G75 X60 Z-75 P3000 Q14000 F.2

33 N100 G54 G0 X200 Z200
15 N110 M30
4
50

9.6.2 - Ciclo de faceamento.
A função G75 como ciclo de faceamento requer:
G75 X__ Z__ P__ Q__ R__ F__; onde:
X = diâmetro final do faceamento
P = incremento de corte no eixo “X” (raio/ milésimo de milímetro)
Q = profundidade de corte por passada no eixo “Z” (milésimo de milímetro)
R = afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial (raio)
F = avanço programado
NOTA: Para execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no

comprimento do 1º passe de desbaste.
OBSERVAÇÃO: Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente

ao ponto posicionado.
90
30 N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0707 ;DESB.
N50 G96 S210
N60 G92 S3500 M3
60
25
N70 G0 X64 Z-2

N80 G75 X25 Z-30 P19500 Q2000 R1 F.2
N90 G54 G0 X200 Z250
N100 M30
25

9.7 - FUNÇÃO: G76
Aplicação: Ciclo de roscamento automático

G76 P _
(m)
_ _(s)
_ _(a)
_ Q__ R__; onde:
m = número de repetições do último passe
s = saída angular da rosca = Número de filetes cônicos x 10
OBSERVAÇÕES:
• O valor mínimo programado para a saída angular deve ser IGUAL A 10, que corresponde
a 1 filete cônico. No caso da não necessidade da saída angular, programar 00.
• A saída angular da ferramenta de rosca neste ciclo é feita sempre a 45º.
• O diâmetro de posicionamento deve ser maior que o diâmetro do final da saída angular.
Exemplo: Para se programar uma rosca M20x2 com uma saída angular igual a
10, o diâmetro final da saída angular será de 24, portanto, o posicionamento deve ser
maior do que 24, assim como mostra a tabela abaixo:
Programa correto Cálculo:

G00 X25 Z57 Diâmetro final da saída angular:
G76 P011060 Q100 R.1 (saída angular x passo x 2) + Diâmetro da rosca
G76 X17.4 Z41 P1300 Q392 F2 (1.0 x 2 x 2) + 20 = 24
a = ângulo da ferramenta (0º, 29º, 30º, 55º e 60º, etc...)

Q = mínima profundidade de corte (raio / milésimos de milímetro)
R = profundidade do último passe (raio)

G76 X__ Z__ R__ P__ Q__ F__; onde:
X = diâmetro final do roscamento
Z = comprimento final do roscamento
R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (raio/negativo para externo e positivo

para interno)
P = altura do filete da rosca (raio/ milésimos de milímetro)
Q = profundidade do 1ºpasse (raio/ milésimos de milímetro)
F = passo da rosca

Exemplo 1: Rosca M25x2
53
33
N10 G291
28 N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0101 ;ROSCA M25X2
N50 G97 S1000 M3
N60 G00 X29 Z4
M25x2
N70 G76 P010060 Q100 R0.1
40
21
N80 G76 X22.4 Z-26.5 P1300 Q392 F2

N90 G54 G0 X200 Z200
N100 M30
1,75x45°
3
M25x2
CÁLCULOS:
1º) Altura do filete (P): 3º) Profundidade do primeiro passe (Q):

P = (0.65 x passo) Q= P
P = (0.65 x 2) N. Passadas
P = 1.3
2º) Diâmetro final (X): OBS.: No exemplo, cálculo para 11 passadas.

X = Diâmetro inicial - (P x 2)
X = 25 - (1.3 x 2) Q = 1.3
X = 22.4 11
Q= 0.392

65 65 65
1x45° 1x45°
1x45°
Exemplo 2: Rosca Interna M20x1.5
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0202 ;ROSCA M20X1.5
M20X1.5
N50 G97 S1000 M3
20
45
20
20
45
45
N60 G00 X16 Z4
N70 G76 P010060 Q100 R0.1
N80 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F1.5
N90 G54 G0 X200 Z200
N100 M30
40
CÁLCULOS:
1º) Altura do filete (P): 2º) Profundidade do primeiro passe (Q):

P = (0.65 x passo)
P = (0.65 x 1.5) Q= P Q = 0.975 Q= 0.325
P = 0.975 N. Passadas 9
A AA
A AA
OBS.: No exemplo, foi usado cálculo para 9 passadas.
65 65 65
Exemplo 3: Rosca Interna M20x1.5 (2 entradas)
1x45° 1x45°
1x45°
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0202 ;ROSCA M20X1.5
N50 G97 S1000 M3
N60 G00 X16 Z6 ; 1ª ENTRADA
(2 ENTRADAS)
20 M20X1.5
45
20
20
45
45
N70 G76 P010060 Q100 R0.1

N80 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F3
N90 G00 X16 Z7.5 ; 2ª ENTRADA
N100 G76 P010060 Q100 R0.1
N110 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F3
N120 G54 G0 X200 Z200
40
N130 M30
NOTA: Para rosca com múltiplas entradas é necessário fazer o cálculo do avanço
(F) da seguinte forma:
F = Passo x Número de entradas

A AA

F = 1.5 x 2
F=3
A AA
ROSCA CÔNICA:
Exemplo 4: Rosca cônica NPT 11.5 fios/pol

(Inclinação: 1 grau 47 min)
N10 G291
53 N20 G21 G40 G90 G95
38 N30 G55 G0 X200 Z200
20
N40 T0202 ;ROSCA NPT
CA
N50 G97 S1200 M3
R N60 G0 X37 Z5
N70 G76 P010060 Q150 R0.12
'
1°47
N80 G76 X29.574 Z-20 P1913 Q479
33,4
45
R-0.778 F2.209
N90 G55 G0 X200 Z200
N100 M30
2.25x45°
1x45°
CÁLCULOS:
1º) Passo (F): 2º)Altura do filete (P):

F=25.4 : 11.5 P = (0.866 x passo)
F=2.209 P = (0.866 x 2.209)
P = 1.913
3º) Diâmetro final (X):
X = Diâmetro inicial - (P x 2) 4º) Profundidade do primeiro passe (Q):
X = 33.4 - (1.913 x 2) Q= P
X = 29.574 Nº PASSES
Exemplo: 16 passadas.
5º) Conversão do grau de inclinação:
Q = 1.913
1° 60’ 16
A° 47’ Q = 0.479

60 x A = 47 x 1
A =47 / 60 6º) Conicidade incremental no Eixo “X” (R):
A = 0.783° R = (tan α) x CA

R = tan 1.783° x 25
Portanto 1°47’ = 1.783°
R = 0.778

9.8 - FUNÇÃO: CYCLE25 - REPARO DE ROSCA
Aplicação: Ciclo automático para executar reparo de roscas.

A função CYCLE25 foi desenvolvida para executar operações de reparo de roscas.
Este ciclo está disponível, apenas, na linguagem Siemens de programação, portanto, deve-
se programar o código G290 antes de inserir este ciclo no programa.
Geralmente, este ciclo é programado diretamente na máquina através de uma tela

interativa de programação. Para acessar esta tela deve-se:
–– Posicionar o cursor no bloco onde deseja-se inserir o ciclo.

–– Acionar a softkey [ TORNEAR ].
–– Acionar a softkey [ REPARO DE ROSCA ].
Neste momento, será exibida a tela de programação interativa com os seguintes campos
a serem preenchidos:
S_INI Rotação para realizar o desbaste da rosca.

PASSO Passo da rosca.
Z_INI Coordenada Z de início da rosca (sem folga para aproximação).
COMP Comprimento da rosca (sempre com valor positivo).
X_INI Diâmetro no início da rosca.
Diâmetro no final da rosca (este diâmetro só será diferente de X_INI
X_FIM
em caso de rosca cônica).
N_PASSES Quantidade de passadas para executar a rosca.
ALT_F Altura do filete (valor em raio).
VARI_1 1 = Rosca Externa. 0 = Rosca Interna.
S_FIN Rotação a ser utilizada na última passada (acabamento).
APROX_Z Folga para aproximação no eixo Z.
INC_FIN Valor a ser removido na última passada.
S_ANG_X Saída angular em X no final da rosca (valor em raio)
S_ANG_Z Saída angular em Z no final da rosca
0 = Remoção de cavaco com volume constante. 1 = Remoção de
VARI_2
cavaco com profundidade de corte constante.
VARI_3 3=Rosca direita. 4 = Rosca esquerda.
N_ENT Número de entradas da rosca
M8 1 = Liga o refrigerante de corte. 0 = Desliga o refrigerante de corte.
RET_X Coordenada de recuo em X após o final do ciclo.
RET_Z Coordenada de recuo em Z após o final do ciclo.

Após preencher os dados, a seguinte sintaxe será inserida no programa:
CYCLE25 (S_INI, PASSO, Z_INI, COMP, X_INI, X_FIM, N_PASSES, ALT_F, VARI_1,
S_FIN, APROX_Z, INC_FIN, S_ANG_X, S_ANG_Z, VARI_2, VARI_3, N_ENT, M8, RET_X,
RET_Z)
Exemplo:

N10 G291
  N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0202 ;DESBASTE E ACABAMENTO
N50 G96 S200
N60 G92 S2500 M5
N70 G0 X152 Z2
N80 G71 U3 R1


N90 G71 P100 Q160 U1 W0.15 F0.3


N100 G0 X72
N110 G1 Z0
N120 G1 X80 ,C2.5
N130 G1 X100 Z-45
N140 G1 X100 Z-65
N150 G1 X145 Z-65
 N160 G1 X150 Z-67.5 
 N170 G70 P100 Q160 F0.2
 
N180 G54 G0 X200 Z270
N190 T0101 ;ROSCA CÔNICA
N200 G97 S500 M3
N210 G0 X110 Z10
N220 G290
N230 CYCLE25 (500, 4, 0, 45, 80, 100, 16,
2.6, 1, 400, 8, 0.05, 5, 5, 0, 3, 1, 1, 150, 100)



N240 G291
N250 G54 G0 X200 Z200
N260 M30



A sequência de operação para executar o ciclo de reparo de rosca é a seguinte:
–– Executar o programa normalmente até chegar ao ciclo de reparo de rosca.

–– Ao chegar no ciclo de reparo de rosca, automaticamente, um código M00 é
executado fazendo com que a máquina interrompa o movimento dos eixos e
o giro do eixo árvore.
–– Neste momento, deve-se abrir a porta do operador.
–– Acionar a tecla "JOG"
–– Girar a chave "SETUP" para poder trabalhar com a porta aberta.
–– Através da manivela eletrônica, localizar a ferramenta no filete da rosca.
–– Recuar a ferramenta apenas no eixo X.
–– Desabilitar a chave "SETUP".
–– Fechar a porta do operador.
–– Acionar a tecla "AUTO".
–– Acionar a tecla "INICIO CICLO".
A máquina inicia a execução do ciclo de reparo sendo que, o primeiro movimento

realizado pela ferramenta, é um deslocamento no eixo Z até a coordenada resultante da
somatória dos campos "Z_INI" + "APROX_Z".
Caso seja acionada a tecla "INICIO CICLO" sem realizar a localização do filete, a
máquina assume o ângulo registrado, internamente, no último reparo programado como
sendo o ângulo de referência para iniciar a execução do ciclo.

10. Ciclos para furação
10 - CICLOS PARA FURAÇÃO
10.1- FUNÇÃO : G80

Aplicação : Cancela os ciclos da série G80
Esta função é utilizada para cancelar os ciclos da série G80, ou seja, do G83 ao G85.
10.2- FUNÇÃO : G83

Aplicação : Ciclo de furação
Este ciclo permite executar furos com descarga de cavacos e permite programar um
tempo de permanência no ponto final da furaçäo, como vemos a seguir :
G83 Z__ Q___ (P__) (R__) F__: onde;
Z = Posição final do furo (absoluto)

Q = Valor do incremento (incremental / milesimal)
P = Tempo de permanência ao final de cada incremento (milésimos de segundo)
R = Plano de referência para início de furação (incremental)
F = Avanço
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO (G83):

N10 G291
65
N20 G21 G40 G90 G95
1x45° N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0202 ;BROCA
N50 G97 S1500 M3
N60 G0 X0 Z3
N70 G83 Z-68 Q15000 P1500 R -2 F0.12
20
45
N80 G80
N90 G54 G0 X200 Z200
N100 M30
A A

10.3 - CICLO DE ROSCAMENTO COM MACHO RÍGIDO.
Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando fixação rígida, ou seja, sem
suporte flutuante. Para isso deve-se programar:
G97 S500 M3
M29
G84 Z__ F__, onde:
M29 = ativa roscamento com macho rígido
Z = posiçäo final da rosca
F = passo da rosca
EXEMPLO :
1x45° N10 G291

N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
M10
N40 T0606 ;MACHO RIGIDO

N50 G97 S500 M3
50
N60 G0 X0 Z4
N70 M29
N80 G84 Z-20 F1.5
N90 G80
20 N100 G54 G0 X200 Z200
50 N110 M30
NOTA: Para executar rosca à esquerda, deve-se programar a RPM com a função M4
EXEMPLO:
. A A
.
G97 S500 M4
G0 X0 Z4
M29
G84 Z-20 F1.5
G80
.
.

10.4 - FUNÇÃO : G85 : Ciclo de mandrilar
G85 Z__ F__, onde
Z = Posição final
F = Avanço
EXEMPLO:
N10 G291
1x45° N20 G21 G40 G90 G95
N40 G54 G0 X200 Z200
N50 T0808 ;MANDRILAR
N60 G97 S750 M3
N70 G0 X0 Z2
20
45
N80 G85 Z-55 F0.5
N90 G80
N100 G54 G0 X150 Z200
N110 M30
50
OBSERVAÇÃO: O avanço de saída é o dobro do programado para a usinagem.
A A

11. Ferramenta acionada
11 - FERRAMENTAS ACIONADAS
As ferramentas acionadas são equipamentos opcionais de máquina utilizadas em operações
de fresamento, furação radial e furação axial fora do centro. Para realizar tais operações é
necessário programar comandos para engatar/desengatar o acionamento das ferramentas,
orientar eixo-árvore, travar a placa e girar ferramenta acionada. Segue abaixo a descrição destes
comandos:
11.1 - ENGATE DO ACIONAMENTO DAS FERRAMENTAS:
M132 (Engata o acionamento da ferramenta)

M133 (Desengata o acionamento da ferramenta)
11.2 - INDEXAÇÃO DO EIXO ÁRVORE:
Este comando é utilizado para efetuar uma parada orientada da placa, ou seja,
posicionar o Eixo-Árvore (Spindle) em um determinado ângulo para que se possa realizar
operações de fresamento e furação em diversos pontos do perímetro da peça.
Sintaxe de programação:
G291
SPOS=(xx)
Onde:
xx = Posição angular de orientação do eixo-árvore.
Exemplo: SPOS=(90) ; POSICIONAMENTO NO ÂNGULO DE 90 GRAUS
11.3 - ORIENTAÇÃO DO EIXO “C”:
A programação do eixo ”C” é utilizada para realizar posicionamentos e usinagens com

interpolação do eixo-árvore. Para realizar tal programação, é necessário ter o opcinal de
orientação do eixo “C”.
G0 Cxx Onde:
xx = Posição angular de orientação do eixo-árvore.
Exemplo: G0 C90 ; POSICIONAMENTO NO ÂNGULO DE 90 GRAUS
11.4 - TRAVAMENTO DA PLACA
Este comando é utilizado para travar a placa afim de evitar vibrações durante as operações
de usinagem à serem executadas enquanto o eixo árvore estiver parado.
Existem duas maneiras de programação para travamento da placa, de acordo com o
opcional adquirido com a máquina:
*Travamento da placa para opcional de “orientação” do eixo-árvore;
*Travamento da placa para opcional de “indexação” do eixo árvore;

11.4.1 - Travamento da placa para opcional de indexação:
Deve ser executado depois do posicionamento angular do eixo-árvore (SPOS).
M22 (Trava a placa)

M23 (Destrava a placa)
NOTA: Os comandos M22/M23 devem ser programados somente quando a máquina

possuir o opcinal de indexação do eixo-árvore.
11.4.2 - Travamento da placa para opcional de orientação do eixo “C”:
Deve ser executado depois do posicionamento angular do eixo-árvore ( G0 C__ ).
M85 (Ativa freio - alto torque)

M86 (Ativa freio - baixo torque)
NOTAS:
O comando M85 deve ser utilizado apenas enquanto o eixo árvore estiver parado.
O comando M86 pode ser programado para realizar interpolações com o eixo “C”,
caso o processo necessite.
11.5 - ROTAÇAO DE FERRAMENTAS ACIONADAS:
M2=xx S2=yy Onde:

xx = Sentido de giro, pode ser 3 (horário), 4 (anti-horário) ou 5 (parada).
yy = RPM
Exemplo: M2=3 S2=1000
11.6 - CONTROLE DE AVANÇO ATRAVÉS DAS FUNÇÕES FGROUP E FGREF.
Quando os eixos “C e X” ou “C e Z” são programados simultaneamente, o CNC obedece

o avanço programado para o eixo linear (X ou Z). Isto ocorre porque as unidades de medida
de avanço dos eixos são diferentes:
Eixo rotacional (C) = “graus/min”
Eixo linear (X,Z)= “mm/min” ou “polegada/min”.
Para corrigir o avanço em mm/min em função do perímetro a ser usinado, deve-se
programar o comando FGROUP e o comando FGREF, conforme a sintaxe abaixo:
FGROUP(X, Z, C) - ativa a função FGROUP para os eixos X, Z e C

FGREF[C]= _____ - define o raio da peça.
Exemplo:
FGREF[C]=60 (peça Ø120 mm)

11.7 - EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO:
11.7.1 - ferramenta acionada com opcional de indexação do eixo-árvore:

EXEMPLO 1: Fresamento radial
80
30
Ø400
Ø350
15
R
80
8
G291 N170 SPOS=(90); 2º rasgo

N10 G21 G19 G40 G90 N180 M22
N20 G54 G0 X600 Z500 N190 REPEAT INI FIM P8 ;
N30 T0505; FRESA D30mm N200 M23
N35 M132 N210 G0 X400
N50 G290; N220 SPOS=(180); 3ºrasgo
N60 SPOS=(0); 1º rasgo N230 M22
N70 S2=500 M2=3; N240 REPEAT INI FIM P8
N75 G94 N250 M23
N76 M22 ; Trava a placa N260 G0 X400
N80 G0 X400 Z-40; APROX. INICIAL N270 SPOS=(270); 4ºrasgo
N90 INI: N280 M22
N100 G91 G1 X-2 F220; INCREMENTO EM N290 REPEAT INI FIM P8
“X” N300 M23
N110 G90 G1 Z-160 F200 N305 M133
N120 G90 G1 Z-40 F400 N310 G00 X600 Z500
N130 FIM: N320 M30
N140 REPEAT INI FIM P7 ;
N150 M23 ; Destrava a placa
N160 G0 X400

EXEMPLO2: FURAÇÃO E ROSCAMENTO AXIAL

  
 
  
 


 


G291 N100 M133 ;...DESATIVA A FERRAMENTA
N10 G21 G19 G40 G90 ACIONADA
N20 G54 G0 X300 Z200 M5 N110 G00 X300 Z200
N30 T0404;...BROCA D6,8mm 
N120 T0505; MACHO M8X1.25 MM
 
N40 M132 ;....ENGATA A FERRAMENTA  N130 M132
ACIONADA N150 G290
N50 G290 ; FURO 1 N160 SPOS=(0) ; ROSCA 1
N60 SPOS=(0);....ATIVA A ORIENTACÃO DO N170 G0 X146 Z5 G95
EIXO ARVORE N180 INI2:
N70 S2=500 M2=3;..ATIVA O RPM DA N190 M22
BROCA N200CYCLE84(10,0,10,-15,,,4,,1.25,,300

N80 G0 X146 Z5 G94;.....POSIÇÃO INICIAL ,300) 
N85 INI: N205 G0 Z5
N86 M22 N210 M23 
N87 G1 Z-15 F200 N220 FIM2:
N90 G0 Z5 N230 SPOS=(60) ; ROSCA 2
N95 M23 N240 REPEAT INI2 FIM2
N100 FIM: N250 SPOS=(120) ; ROSCA 3
N110 SPOS=(60) ; FURAÇÃO 2 N260 REPEAT INI2 FIM2
N120 REPEAT INI FIM N270 SPOS= (180) ; ROSCA 4
N130 SPOS=(120) ; FURAÇÃO 3 N280 REPEAT INI2 FIM2
N150 SPOS= (180); FURAÇÃO 4 N300 REPEAT INI2 FIM2
N170 SPOS= (240) ; FURAÇÃO 5 N320 REPEAT INI2 FIM2
N180 REPEAT INI FIM N330 M133
N190 SPOS= (300) ; FURAÇÃO 6 N340 G54 G0 X300 Z200
N200 REPEAT INI FIM N350 M30

11.7.2 - ferramenta acionada com opcional de orientação do eixo “C”:
 



 

PRINCIPAL.MPF
N05 G291
N10 G21 G19 G40 G90 G94
N20 G54 G0 X500 Z500
N30 T0808;..............................FRESA D10mm
N40 M132 .................................ENGATA A FERRAMENTA ATIVA
N50 G290................................ATIVA MODO SIEMENS
N60 M19 .................................ATIVA ORIENTAÇÃO DO EIXO “C”
N60 G0 C0; .............................POSICIONA O EIXO “C”
N70 S2=500 M2=3;..................LIGA RPM DA FRESA
N80 M86; ................................ATIVA FREIO BAIXO TORQUE
N80 G0 X52 Z0;.......................APROXIMACAO
N90 G0 X50 ;...........................POSICIONAMENTO INICIAL
N100 ROSCA P4;....................EXECUTA SUBPROG. ROSCA 4 X
N105 M133
N110 G00 X500 Z500
N120 M30
ROSCA.SPF
N10 FGROUP(Z,C);................... INDICA AVANCOS NOS EIXOS “Z” E “C”
N20 FGREF[C]=23;.................... RAIO A SER FRESADO
N30 G01 X=IC(-1) F300;........... INCREMENTO DE PROFUNDIDADE
N40 Z-140 C5040;.....................USINAGEM DA ROSCA
N50 X=IC(5); ........................... RECUA EIXO “X”
N60 G0 Z0 C0;......................... REPOSICIONA EIXO “Z”
N70 G0 X=IC(-5);..................... REPOSICIONA EIXO “X”
N80 M17;.................................. FIM DE SUBPROGRAMA
 



12. Outras funções preparatórias
12 - OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
12.1 - FUNÇÃO: G20

Aplicação: Referencia unidade de medida - Polegada
Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em

polegadas.
12.2 - FUNÇÃO: G21
Aplicação: Referencia unidade de medida - Métrico.

Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em
milímetros.
12.3 - FUNÇÃO: G90
Aplicação: Sistema de coordenadas absolutas
Este código prepara a máquina para executar operações em coordenadas absolutas, tendo
uma origem pré-fixada para a programação. A função G90 é modal e cancela a função G91.
12.4 - FUNÇÃO: G91
Aplicação: Sistema de coordenadas incrementais
Este código prepara a máquina para executar todas as operações em coordenadas

incrementais. Assim, todas as medidas são feitas através da distância a se deslocar, portanto
a origem das coordenadas de qualquer ponto é o ponto anterior ao deslocamento. A função
G91 é modal e cancela a função G90.
12.5 - FUNÇÃO: G92

12.5.1 - G92: Estabelece limite de rotação (RPM)
A função G92 juntamente com o código S____ (4 dígitos) é utilizada para limitar a
máxima rotação do eixo-árvore (RPM). Geralmente esta função é programada no bloco
seguinte ao da função G96, o qual é usado para programar a velocidade de corte.
Exemplo: G92 S2500 M4; (limita a rotação do eixo-árvore em 2500 RPM)
12.5.2 - G92 : Estabelece nova origem
A função G92 também pode ser usada para estabelecer nova origem do sistema de
coordenadas. Para isso ela deve ser programada num bloco juntamente com um ou mais
eixos da máquina.
Exemplo: G92 Z0; (estabelece uma nova origem do sistema de coordenadas, fixando
a posição atual como “Z0”).
A função G92 é modal e é cancelada pela função G92.1 .

12.5.3 - G92.1 : Cancela G92
A função G92.1 é usada para cancelar o comando G92. Para isso ela deve ser
programada num bloco juntamente com o eixo a ser cancelado.
Exemplo: G92.1 Z0; (cancela a origem do sistema de coordenadas, correspondente
ao eixo “Z”).
12.6 - FUNÇÃO: G94
Aplicação: Estabelece avanço em mm/minuto ou polegada/minuto.
Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em polegadas/minutos

(G20) ou milímetros/minutos (G21). A função G94 é modal e cancela a função G95.
12.7 - FUNÇÃO: G95
Aplicação: Estabelece avanço mm/rotação ou polegada/rotação:
Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em polegadas/rotação

(G20) ou milímetros/rotação (G21). A função G95 é modal e cancela a função G94.
12.8 - FUNÇÃO: G96
Aplicação: Estabelece programação em velocidade de corte constante.
A função G96 seleciona o modo de programação em velocidade de corte constante,

onde o cálculo da RPM é programada pela função “S”.
A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada através
da programação da função G92.
Exemplo: G96 S200; (velocidade de corte de 200 m/min)
A função G96 é modal e cancela a função G97.
12.9 - FUNÇÃO: G97
Aplicação: Estabelece programação em RPM
A função G97 é utilizada para programar uma rotação fixa do spindle (RPM), com o
auxílio da função S e usando um formato (S4).
Exemplo: N70 G97 S2500 M3; (rotação de 2500 RPM)
A variação da RPM pode ser feita através do “Seletor de Rotação do Eixo-Árvore”,

podendo ser de 50% até 120% da rotação programada. A função G97 é modal e cancela a
função G96.
12.10 - FUNÇÃO: M2=

Aplicação: Define sentido de giro da ferramenta acionada
A função M2= é utilizada para indicar o sentido de giro do cabeçote fresador, onde:
M2=3 (Gira cabeçote no sentido horário)
M2=4 (Gira cabeçote no sentido anti-horário)
M2=5 (Pára a rotação)
NOTA: É necessário programar o comando G290 antes da função “M2= __ ”,

para que a mesma seja executada corretamente.

12.11 - FUNÇÃO: S2=

Aplicação: Estabelece RPM da ferramenta acionada
A função S2= é utilizada para programar uma rotação fixa do cabeçote fresador, com
o auxílio da função M2= , onde:
S2= (Define o valor da rpm)
M2= (Define o sentido de giro - 3, 4 5)

Exemplo: S2=500 M2=3
NOTA: É necessário programar o comando G290 antes da função “S2= __ ”, para

que a mesma seja executada corretamente.

13. Desvio incondicional
13 - DESVIO INCONDICIONAL
Função: M99
A programação da função M99 com a função “P”, acompanhado do número do bloco,

faz com que o comando avance/retorne a programação para o bloco indicado por “P”.
Quando a função M99 substituir a M30 no programa principal, o programa será
executado seguidamente em “looping”.
EXEMPLO:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N40 G54 G0 X200 Z250
N50 M99 P240
N60 T0101 ;FURAR
:
:
N230 G54 G0 X350 Z250
N240 T0303; DESB. EXTERNO
N250 G54
N260 G96 S200
:
:
N690 G54 G0 X350 Z250
N700 M99

14. Chamada e retorno de um subprograma
14 - CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA
Funções: M98/M99
Quando a usinagem de uma determinada seqüência de operações, aparece muitas

vezes no programa, pode-se usar o recurso de chamada de subprograma através da função
M98.
O bloco contendo a função M98, deverá conter também o nome do subprograma como
um número através da função “P”. Ex.: M98 P1001.
O subprograma, por sua vez, deverá ser finalizado com uma função M99, e seu nome
deverá conter 4 caracteres numéricos.
NOTA: O número do subprograma é o mesmo encontrado no diretório do comando

CNC.
Os formatos para a chamada de um subprograma são os seguintes:
M98 P_ _ _ _ _ _ _ _ ou M98 P_ _ _ _ L_ _ _ _
Nº de repetições Nº do subprograma Nº do subprograma Nº de repetições

do subprograma do subprograma
Quando o subprograma finaliza suas operações, o controle é retornado ao programa

principal.
EXEMPLO:
PROGRAMA PRINCIPAL SUB PROGRAMA SUB PROGRAMA
PRINCIPAL.MPF 1002.SPF 1003.SPF
N50 M98 P1002 N50 M98 P1003

N60 ... N60 ...
M30 M99 M99
OBSERVAÇÃO: Caso seja omitido o número de repetições, o comando executará

o subprograma uma vez.

14. Chamada e retorno de um subprograma
EXEMPLO: PROGRAMAÇÃO INCREMENTAL E SUBPROGRAMA
100
20 20 10
4
50
45
20 10
4
Chanfrar cantos com 0,5x45°
45
,5x45°
Programa principal Subprograma 2.SPF
N10 G291 N10 G0 G91 Z-20;

N20 G21 G40 G90 G95 N20 G1 G90 X45 F.15;
. N30 G0 X55;
. N40 G91 Z-0.5;
. N50 G1 G90 X50;
N90 G0 X55 Z10 N60 G91 X-1 Z0.5;
N100 M98 P2 L3 N70 G0 G90 X55;
N120 G54 G0 X250 Z130 N80 G91 Z0.5;
N130 M30 N90 G1 G90 X50;
N100 G91 X-1 Z-0.5;
N110 G0 G90 X55;
N120 M99;

15. Puxador de barras

15 - PUXADOR DE BARRAS. 
Na linha Centur não existe o opcional alimentador de barras, porém, pode-se programar
uma alimentação automática através de um puxador de barras mecânico.


EXEMPLO: PROGRAMAR PUXADOR DE BARRAS PARA FAZER 10 PEÇAS.






PRINCIPAL.MPF N150 X38

N10 G291 N160 G70 P90 Q150 F0.2

  
N20 G21 G40 G90 G95 N170 G54 G0 X200 Z200

  

   
N30 G54 G0 X200 Z200 N180 T0303; CORTE


 

 
N40 T0101 ;STOP N190 G96 S130

 
N50 G0 X0 Z0.5 N200 G92 S3000 M3

N60 M00; ENCOSTAR A BARRA NO STOP N210 G0 X40 Z-28
N70 G54 G0 X200 Z200 N220 G1 X25 F0.1
N80 M98 P3 L10 N230 G0 X32
N90 G54 G0 X200 Z200  N240 Z-26.5
  
N100 M30




N250 G1 X30

 
  


N260 X27

 Z-28

 
3.SPF N270X8
N10 T0202; DESB. E ACAB. EXT. N280 G0 X10

N20 G96 S200 N290 G97 S800 M3
N30 G92 S3000 M3 N300 G1 X-2 F0.08
N40 G0 X40 Z0 N310 G0 X40
N50 G1 X-2 F0.2 N320 G54 G0 X200 Z200 M5
N60 G0 X40 Z2 N330 T0404; (PUXADOR)
N70 G71 U3 R1 N340 G0 X40 Z-40 (APROXIMACAO)
N80 G71 P90 Q150 U1 W0.2 F0.3 N350 G94 G1 X0 F800 (AV. EM mm/min)
N90 G0 X15 N360 M24 (ABRE A PLACA)
N100 G1 Z0 N370 G4 X1 (TEMPO DE ESPERA)
N110 X20 ,C1.5 N380 G91 G1 Z28.5 (ARRASTA A BARRA)
N120 Z-15 N390 M25 (FECHA A PLACA)
N130 X30 ,C1.5 N400 G4 X1
N140 Z-28 N410 G90 G1 X40
N420 G95
N430 G54 G0 X200 Z200
N440 M99

16. Funções trans e atrans
16 - FUNÇÕES TRANS E ATRANS
As funções TRANS e ATRANS são utilizadas para alterar temporariamente a localização

do ponto zero peça. Geralmente, este recurso é utilizado para realizar os mesmos movimentos
de usinagem em posições diferentes.
A função TRANS determina uma mudança de ponto zero a partir do zero peça original,
ou seja, é uma mudança de ponto zero programada na forma absoluta.
Sintaxe:
TRANS Zxxx ; onde xxx é valor do quanto deseja-se deslocar o ponto zero.
TRANS - Quando programada de forma isolada, a função TRANS cancela todas as

mudanças de ponto zero realizadas, voltando a ter como referência o ponto zero original
(G54, G55, G56, etc...)

ATRANS Zxxx ; onde xxx é valor do quanto deseja-se deslocar o ponto zero em

relação á última mudança de ponto zero programada, ou seja, a programação é feita de
forma incremental.
A função TRANS está disponível apenas na linguagem de programação Siemens,

portanto, para ativá-la deve-se programar o código G290, programar a função TRANS

e, em seguida, programar o código G291 para habilitar novamente a linguagem ISO de
programação. 
EXEMPLO: USINAR TRÊS PEÇAS IGUAIS EM POSIÇÕES DIFERENTES.






16. Funções trans e atrans
PRINCIPAL.MPF 4.SPF
N10 G291 N10 T0202; DESB. E ACAB. EXT.
N20 G21 G40 G90 G95 N20 G96 S200
N30 G92 S3000 M3
N40 G54 G0 X200 Z200
N40 G0 X33 Z0
N50 T0101 ;STOP
N50 G1 X-2 F0.2
N60 G0 X0 Z0.5 N60 G0 X32 Z2
N70 M00; PUXAR A BARRA N70 G71 U3 R1
N80 G54 G0 X200 Z200 N80 G71 P90 Q150 U1 W0.2 F0.3
N90 M98 P4 L3 N90 G0 X16
N100 G54 G0 X200 Z200 N100 G1 Z0
N110 G290 N110 X20 ,C1
N120 Z-10
N120 TRANS
N130 X30 ,C1
N130 G291 N140 Z-20
N140 M99 N150 X32
N160 G70 P90 Q150 F0.2
N180 G54 G0 X200 Z200
N190 T0303; ROSCA
N200 G97 S1500 M3
N210 G0 X25 Z3
N220 G76 P011060 Q00 R00
N230 G76 X18.7 Z-8 P650 Q250 F1
N240 G54 G0 X200 Z200
N250 T0404; CORTE
N260 G96 S130
N270 G92 S3000 M3
N280 G0 X35 Z-18
N290 G1 X25 F0.1
N300 G0 X32
N310 Z-16.5
N320 G1 X30
N330 X27 Z-18
N340 X8
N350 G0 X10
N360 G97 S800 M3
N370 G1 X-2 F0.08
N380 G0 X40
N390 G54 G0 X200 Z200
N400 G290
N410 ATRANS Z-18.5
N420 G291
N430 M99

17. Trabalho com suporte traseiro
17 – TRABALHO COM SUPORTE TRASEIRO.
Em alguns casos específicos, pode-se elaborar programas tomando como referêcia
ferramentas fixadas no quadrante negativo da máquina, ou seja, todas as coordenadas de
diâmetros terão como referência o eixo X negativo.
Esse procedimento é muito comum quando se utiliza um sistema de fixação denominado
de "GANG" ao invés da torre porta ferramentas convencional, ou então quando se adapta
um suporte de fixação especial sobre a mesa do eixo X.
Neste tipo de situação, algumas observações devem ser tomadas, como por exemplo a
inversão do sistema de compensação de raio da ferramenta, inversão do sentido de usinagem
de raios e direção do sobre-metal nos ciclos de desbaste automático.
17.1 - EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO COM SUPORTE TRASEIRO.
EXEMPLO 1:
T0101 - FERR. DESBAST.
N10 G291 N140 X-20 ,C1.5;

N20 G21 G40 G90 G95; N150 Z-6.5;
N30 G54 G0 X200 Z200 N170 G2 X-27 Z-10 R3.5;
N40 T0101 ; DESBASTE N180 G1 X-31;
N50 G96 S200; N190 G3 X-36 Z-12.5 R2.5;
N60 G92 S3000 M4; N200 G1 Z-15;
N70 G0 X-46 M8; N210 X-42 Z-20;
N80 Z0; N220 Z-28;
N90 G1 X2 F.15; N230 X-45;
N100 G0 X-45 Z2; N240 G96 S220;
N110 G71 U2.5 R1; N250 G70 P120 Q210 F.15;
N120 G71 P120 Q210 U-1 W.2 F.3; N260 G54 G0 X200 Z200 M9;
N130 G0 X-15; N270 M30;
NOTA: POR SE TRATAR DE UMA USINAGEM NO QUADRANTE NEGATIVO,

INVERTEU-SE O SENTIDO DA INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G2/G3), AS COORDENADAS
EM DIÂMETROS FORAM INSERIDAS NA FORMA NEGATIVA E O SOBREMETAL PARA
ACABAMENTO EM X (U) TAMBÉM FOI INSERIDO DE FORMA NEGATIVA.

17. Trabalho com suporte traseiro
EXEMPLO 2:
T0101 - FERR. ACABA.
T0202 - FERR. ROSCA
N10 G291 N130 Z-25

N20 G21 G40 G90 G95; N140 X-40 ,C1.5
N30 G54 G0 X200 Z200 N150 Z-27
N40 T0101 ; ACABAMENTO N160 G40 G1 X-45
N50 G96 S200; N170 G54 G0 X-60 Z200
N60 G92 S3000 M4; N180 T0202 , ROSCA
N70 G0 X-25 Z5 N90 G97 S1500 M3
N80 G41 G0 Z0 F0.2 N100 G0 X-40 Z0
N90 X-27 Z-1 N110 G76 P011060 Q0 R0
N100 X-27 Z-6 , R1.5 N120 G76 X-33.31 Z-22 P1345 Q359 R-0.685 F1.587
N110 X-35,C1 N130 G54 G0 X-60 Z200
N120 X-36 Z-22 N140 M30
NOTA: POR SE TRATAR DE UMA USINAGEM NO QUADRANTE NEGATIVO,

INVERTEU-SE O SENTIDO DA COMPESAÇÃO DE RAIO (41/42) E AS COORDENADAS
EM DIÂMETROS FORAM INSERIDAS NA FORMA NEGATIVA.

18. Referência de trabalho
18 – REFERÊNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)
A Referência de Trabalho, também conhecida como Zero-Peça, corresponde ao ponto

que serve de origem para o sistema de coordenadas absolutas, ou seja, é o ponto da peça
referenciado como “X0” e “Z0”.
Em alguns casos são utilizados mais que uma referência de trabalho num mesmo
programa, com o intuito de facilitar a programação de determinadas peças. Exemplo: para
programar a usinagem dos dois lados de uma peça num mesmo programa recomenda-se usar
dois zero-peças para que o programador não tenha que se preocupar com alguns elementos,
tais como sobremetal dos dois lados do material, diferentes encostos de castanha, etc.
NOTA: Nas máquinas da linha “CENTUR” podem ser referenciados até seis zero-
peças, os quais devem ser feitos manualmente durante o processo de preparação da
máquina. São eles: G54, G55, G56, G57, G58 e G59.
EXEMPLO:
G54 (1º REBAIXO) G55 (2º REBAIXO)
Os valores da família G54 devem ser digitados na página “OFFSET PARAM” através
da softkey [ DESLOCAM. PTO. ZERO ].

19. Funções miscelâneas ou auxiliares
19 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES
As funções miscelâneas são programadas para executar operações e recursos da
máquina que não são abrangidos pelas funções preparatórias.
LISTA DAS FUNÇÕES MISCELÂNEAS

Comando M Aplicação Opcional
M00 Parada de programa
M01 Parada opcional de programa
M02 Fim de programa
M02=3 Gira cabeçote fresador no sentido horário X
M02=4 Gira cabeçote fresador no sentido anti-horário X
M02=5 Desliga o giro do cabeçote fresador X
M03 Gira eixo-árvore no sentido horário
M04 Gira eixo-árvore no sentido anti-horário
M05 Desliga o eixo-árvore
M07 Liga refrigeração 2 (Alta Pressão) X
M08 Liga refrigeração 1
M09 Desliga refrigeração
M19 Orienta o eixo-árvore / Liga eixo C
M22 Trava a placa X
M23 Destrava a placa X
M24 Abre placa X
M25 Fecha a placa X
M26 Recua a manga do cabeçote móvel X
M27 Avança a manga do cabeçote móvel X
M29 Ativa sincronismo para roscamento automático.
M30 Fim de programa
M132 Engata o acionamento da ferramenta rotativa X
M133 Desengata o acionamento da ferramenta rotativa X
M34 Seleção de pressão 1 para a placa X
M35 Seleção de pressão 2 para a placa X
M36 Abre porta automática X
M37 Fecha porta automática X
M45 Liga limpeza das proteções X
M46 Deslga limpeza das proteções X
M47 Liga transportador de cavacos X
M48 Desliga transportador de cavacos X
M52 Abre luneta X
M53 Fecha luneta X
M60 Acopla eixo C (linha de máquinas pesadas) X
M61 Desacopla eixo C (linha de máquinas pesadas) X

19. Funções miscelâneas ou auxiliares
LISTA DAS FUNÇÕES MISCELÂNEAS

Comando M Aplicação Opcional
M76 Ativa o contador de peças
M78 Liga exaustor de névoa X
M79 Desliga exaustor de névoa X
M81 Seleciona prender pelo interno
M82 Seleciona prender pelo externo
M128 Habilita o giro o eixo arvore com a placa aberta

20. Seqüênciaparaprogramação manuscrita
20 - SEQUÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA
O programador necessita ter consciência de todos os parâmetros envolvidos no processo

e obter uma solução adequada para usinagem de cada tipo de peça. Este deve analisar ainda
todos os recursos da máquina, que serão exigidos quando da execução da peça.
20.1 - ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA: FINAL E BRUTA
O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (peça pronta) com a
dimensão desejada na usinagem com a máquina a Comando Numérico.
Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade da execução da peça, levando-

se em conta as dimensões exigidas, o sobremetal existente da fase anterior, o ferramental
necessário, a fixação da peça, etc.
20.2 - PROCESSO A UTILIZAR
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a ser
executada, estabelecendo-se, assim, o sistema de fixação adequado à usinagem.
20.3 - FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC
A escolha do ferramental é importantíssima, bem como, a sua disposição na torre. É

necessário que o ferramental seja colocado de tal forma que não haja interferência entre si
e com o restante da máquina. Um bom programa depende muito da escolha do ferramental
adequado e da fixação deste, de modo conveniente.
20.4 - CONHECIMENTO DOS PARÂMETROS FÍSICOS DA MÁQUINA E SISTEMA

DE PROGRAMAÇÃO DO COMANDO
São necessários tais conhecimentos por parte do programador, para que este possa
enquadrar as operações de modo a utilizar todos os recursos da máquina e do comando,
visando, sempre minimizar os tempos e fases de operações e ainda garantir a qualidade
do produto.

20.5 - DEFINIÇÃO EM FUNÇÃO DO MATERIAL, DOS PARÂMETROS DE CORTE
COMO AVANÇO, VELOCIDADE, ETC.
Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da operação

a ser executada, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os avanços e as
potências requeridas da máquina. Os cálculos necessários na obtenção de tais parâmetros
são os seguintes: velocidade de corte, rotação e potência de corte explanados no próximo
cápitulo.

21. Cálculos
21 - CÁLCULOS
21.1 - VELOCIDADE DE CORTE (VC)
Dependendo do material a ser usinado, a velocidade de corte é um dado importante

e necessário.
A velocidade de corte é uma grandeza diretamente proporcional ao diâmetro e à rotação
da árvore, dada pela fórmula:
ØP x 3,14 x N
VC =
1000
onde:
VC = Velocidade de corte (m/min)
ØP = Diâmetro da Peça (mm)
N = Rotação do eixo árvore (rpm)
21.2 - ROTAÇÃO (N)

Na determinação da velocidade de corte para uma determinada ferramenta efetuar
uma usinagem, a rotação é dada pela fórmula:
VC x 1000
N =
3,14 x ØP
21.3 - POTÊNCIA DE CORTE (NC)

Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais como sobrecarga do
motor e conseqüente parada do eixo árvore durante a operação, faz-se necessário um cálculo
prévio da potência a ser consumida, que pode nos ser dada pela fórmula:
NC = KS X FN X AP X VC
(CV)
4500 X n
onde: ÁREA DE CORTE PARA FERRAMENTAS
DE 90 GRAUS
Ks = Pressão específica de corte
Ap = Profundidade de corte
Fn = Avanço
Vc = Velocidade de corte
n = Rendimento:
CENTUR = 0,8

21. Cálculos
VALORES ORIENTATIVOS PARA PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE ( KS )
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO “KS” EM KG/MM2

Kgf/mm2
MATERIAL AVANÇO EM MM/ROT
DUREZA BRINELL
Kgf/mm2 HB 0,1 0,2 0,4 0,8
SAE 1010 a 1025 ATÉ 50 ATE 140 360 260 190 136
SAE 1030 a 1035 50 a 60 140 a 167 400 290 210 152
SAE 1040 a 1045 60 a 70 167 a 192 420 300 220 156
SAE 1065 75 a 85 207 a 235 440 315 230 164
SAE 1095 85 a 100 235 a 278 460 330 240 172
AÇO FUNDIDO MOLE 30 a 50 96 a 138 320 230 170 124
AÇO FUNDIDO MÉDIO 50 a 70 138 a 192 360 260 190 136
AÇO FUNDIDO DURO ACIMA DE 70 ACIMA DE 192 390 286 205 150
AÇO Mn-AÇO Cr-Ni 70 a 85 192 a 235 470 340 245 176
AÇO Cr-Mo 85 a 100 235 a 278 500 360 260 185
AÇO DE LIGA MOLE 100 a 140 278 a 388 530 380 275 200
AÇO DE LIGA DURO 140 a 180 388 a 500 570 410 300 215
AÇO INOXIDÁVEL 60 a 70 167 a 192 520 375 270 192
AÇO FERRAMENTA 150 a 180 415 a 500 570 410 300 215
AÇO MANGANES DURO 660 480 360 262
FOFO MOLE ATÉ 200 190 136 100 72
FOFO MÉDIO 200 a 250 290 208 150 108
FOFO DURO 250 a 400 320 230 170 120
FOFO TEMPERADO 240 175 125 92
ALUMÍNIO 40 130 90 65 48
COBRE 210 152 110 80
COBRE C/ LIGA 190 136 100 72
LATÃO 80 a 120 160 115 85 60
BRONZE VERMELHO 140 100 70 62
BRONZE FUNDIDO 340 245 180 128

22. Fluxograma de Programação Siemens 828
22- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO SIEMENS 828D
*INÍCIO
G291 - necessário apenas para máquinas com o opcional MMP

G21 G40 G90 G95 - bloco de segurança
*TROCA DE FERRAMENTA
G5_ G00 X_ _ Z_ _ - Definição do zero peça (G54- G59)
e ponto de troca da ferramenta
T _ _ _ _ - Número da ferramenta desejada
PROGRAMAÇÃO EM VCC
G96 S_ _ _ - Define valor da vcc (m/min)
G92 S_ _ _ _ M_ _ - define máxima rotação (RPM) e liga o
eixo-árvore (M03 ou M04)
*PROGRAMAÇÃO EM RPM
G97 S_ _ _ _ M_ _ - define a rotação fixa (RPM) e liga eixo-árvore
(M03 ou M04)
*GERAÇÃO DO PERFIL
(instruções de acordo com a criatividade do programador)
*FIM DO PROGRAMA
G5_ G00 X_ _ Z_ _ T00 - Definição do zero peça (G54- G59)
e ponto de troca de peça
M30 - fim do programa

PARTE II
PROGRAMAÇÃO
(CICLOS SIEMENS)
U04944F Programação e Operação - Linha Centur - SIEMENS 828D 73

1. Introdução
1- INTRODUÇÃO
As máquinas da linha Centur possuem ciclos específicos para programação de algumas

operações. Sua utilização facilita o desenvolvimento de programas, pois trata-se de um
recurso interativo na qual o operador pode mesclá-los junto a programação convencional
(ISO).
Neste capítulo serão descritos de forma detalhada os principais ciclos que compõem essa
linguagem de programação.
1.1 ACESSAR OS CICLOS DE PROGRAMAÇÃO
Os ciclos se localizam na própria página de programação da máquina para acessá-los

deve-se:
–– Criar um programa novo .

–– Digitar as informações iniciais (cabeçalho do programa).
–– Posicionar o cursor no local onde deseja inserir o ciclo.
–– Acionar a softkey correspondente ao ciclo desejado
CICLOS INTERATIVOS SIEMENS
74 Programação e Operação - Linha Centur - SIEMENS 828D U04944F

2. Ciclos de furação
2 - CICLOS DE FURAÇÃO
2.1 - CYCLE 81
APLICAÇÃO: FURAR CENTRAR
Este ciclo é utilizado quando se deseja realizar um furo de centro, ou um furo com
penetração única na peça.
Para acessar o CYCLE81 é necessário seguir os seguintes passos:
–– Acionar a softkey [ FURAR ].

–– Acionar a softkey [ CENTRAR ].
–– Preencher os campos (ver figura abaixo).
–– Acionar a softkey [ ACEITAR ].

Os dados a serem preenchidos são os seguintes:
PL Plano de trabalho, deixar este campo vazio para usinar na face da peça.
RP Plano de referência para retorno da ferramenta após o fim do ciclo
SC Distância de segurança (folga para aproximação - sem sinal)
Z0 Posição inicial para furação (absoluta).
5º campo Através da tecla [SELECT] escolher entre as opções:
- Diâmetro (para determinar o diâmetro final do furo de centro)
- Ponta (para determinar a profundidade final do furo de centro)
Ø Diâmetro final do furo de centro. (Este campo aparece somente quando é
selecionada a opção “diâmetro” no 6º campo).
Z1 ou X1 Coordenada final da furação
DT Tempo de permanência no final do furo

Após acionar a softkey [ ACEITAR ], o ciclo é inserido no programa conforme exemplo
abaixo:
CYCLE81 (_____________)
NOTAS:
- Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente
em um bloco separado.
- Caso a opção “Modelo de Pos.” seja selecionada, a máquina gera um comando
“MCALL” antes do ciclo. Neste caso, depois de inserido o comando no programa, é necessário
informar as posições a serem furadas e terminar novamente com o comando “MCALL”.
Exemplos:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0101 ; BROCA AXIAL
G97 S1200 M3
G0 X0 Z10
F0.12
G290
CYCLE81 (50,0,2,,25,0.6,0,1,11)
G54 G0 X200 Z200
M30
2.2 - CYCLE83
APLICAÇÃO : FURAÇÃO DESCARGA OU QUEBRA DE CAVACO.
Este ciclo é utilizado quando se deseja realizar furações profundas onde se há a

necessidade de realizar uma quebra ou descarga de cavacos para alívio da ferramenta.

–– Acionar a softkey [ FURO PROFUNDO ].
–– Preencher os campos (ver figura).

4º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções:ELIMINA CAVACOS ou
QUEBRA APARAS
Z0 Posição inicial para furação (absoluta).
Z1 Coordenada final da furação.
D Valor do incremento para a primeira penetração
FD1 Porcentagem do avanço para a primeira penetração
DF Decremento de profundidade para as demais penetrações.
V1 Mínima profundidade de corte (caso programe algum valor em DF)
Dist. par Através da tecla SELECT escolher entre as opções:
prévia Manual = Inserir valor no campo V3
Auto = máquina aproxima ferramenta automaticamente após cada incremento
DTB Tempo de permanência após cada incremento
DT Tempo de permanência em cada descarga
DTS Tempo de permanência no final do furo

abaixo:
CYCLE83 (__________________)

Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0101; BROCA AXIAL
G97 S1200 M3
G0 X0 Z10
F0.12
G290
CYCLE83(10,0,5,,-30,,5,90,0,0.5,50,1,0,1,1,1,1.6,10,1,12211111)
G54 G0 X200 Z200
M30
2.3 - CYCLE 84
Aplicação: roscamento com macho.
Este ciclo pode ser utilizado para a usinagem de rosca com a utilização de macho
rígido ou flutuante.

–– Acionar a softkey [ ROSCA ].
–– Acionar a softkey [ ROSQUEAR ].

4º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções:
Com mandril de comp. = Utilizar mandril flutuante
Sem mandril de comp. = Utilizar mandril de fixação normal
Z0 Posição inicial para roscamento (absoluta).
Z1 Coordenada final da furação.
7º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções: ROSCA DIREITA
ou ROSCA ESQUERDA
Tabela Através da tecla SELECT escolher algum padrão de tabela de rosca ou
escolhar a opção SEM para indicar o passo manualmente
P Passo da rosca
S Ângulo da placa para inicio do roscamento
S Valor do RPM para roscamento
12º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções:
1 corte = Máquina realizará a usinagem em um único passe
Quebra = Ciclo com quebra de cavaco
Descarga = Ciclo com descarga de cavacos
DT Tempo de permanência no final do furo
SR Valor do RPM durante a retração da ferramenta
SDE Sentido de giro da ferramenta após o término do ciclo.

abaixo:
CYCLE84 (__________________)
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0202 ; MACHO
G97 S1200 M3
G0 X0 Z10
G290
CYCLE84(10,0,5,,-30,,5,90,0,0.5,50,1,0,1,1,1,1.6,10,1,12211111)
G54 G0 X200 Z200
M30

3. Ciclos de torneamento
3 - CICLOS DE TORNEAMENTO
3.1 - CYCLE 951
Aplicação : ciclo de desbaste de rebaixo
Este ciclo pode ser utilizado quando se deseja usinar um rebaixo simples, com apenas
um diâmetro e tendo a possibilidade de se inserir raios e chanfros nas vétices do perfil.

–– Acionar a softkey [ CORTE ].
–– Acionar a softkey correspondente ao tipo de corte desejado


F Avanço para Usinagem
Usinagem Através da tecla SELECT escolher entre as opções referentes a desbaste
ou acabamento
Pos. Através da tecla SELECT escolher a posição em que se deseja usinar
o rebaixo (Externo / Interno)
X0 Diâmetro maior do rebaixo
Z0 Coordenada inicial do rebaixo
X1 Diâmetro menor do rebaixo
Z1 Cooredenada do comprimento final do rebaixo

FS1 / FS2 / Através da tecla SELECT escolher entre chanfro (FS) ou raio (R) e inserir
FS3 o valor do chanfro ou raio que deseja usinar nas vértices do perfil
D Valor do incremento de corte por passe de desbaste
UX Valor do sobremetal para acabamento em X
UZ Valor do sobremetal para acabamento em Z
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0303 ; DESBASTE EXTERNO
G96 S180
G92 S1500 M3
G0 X210 Z5
G290
CYCLE951(200,0,50,-150,100,-150,1,3,0.1,0.1,11,0,0,0,5,0.3,0,2,1111100)
G54 G0 X200 Z200
M30
3.2 - CYCLE 930
Aplicação : Ciclo de canais
Este ciclo é utilizado para a usinagem de canais retos ou com paredes inclinadas, tanto
radiais quanto axiais.
–– Acionar a softkey [ RANHURA ].
–– Acionar a softkey correspondente ao tipo de canal desejado (reto ou canal de
polia)


F Avanço para Usinagem
ou acabamento
Pos. Através da tecla SELECT escolher:
A posição em que se deseja usinar o canal (Externo / Interno / Face)
Ponto de referência para programação
X0 Diâmetro inicial do canal
Z0 Coordenada inicial do canal (de acordo com o indicado no campo Pos.)
B1 Largura do canal (sem sinal)
T1 Altura do canal, ou diâmetro final do canal (alterando pelo tecla SELECT)
1 Angulo da parede 1 do canal
2 Angulo da parede 2 do canal
FS1 / FS2 / Através da tecla SELECT escolher entre chanfro (FS) ou raio (R) e inserir
FS3 o valor do chanfro ou raio que deseja usinar nas vértices do perfil
D Valor do incremento de corte (sem sinal)
UX Valor do sobremetal para acabamento no eixo X
UZ valor do sobremetal para acabamento no eixo Z
N Número de canais
P Distância entre canais (caso informe N maior que 1)

abaixo:
CYCLE930 (__________________)
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0505 ; CANAL
G97 S400 M3
G0 X80 Z10
G290
CYCLE930 (100, -10 ,10 ,24 . 558809 ,20,,0 ,20 ,20 ,2 ,2 ,2 ,2 ,0 .2 ,3 ,5 ,10510 ,,1 ,30
,0.1,1,0.2,0.2,2,1111110)
G54 G0 X200 Z200
M30

3.3 - CYCLE 99
Aplicação : Ciclo de roscamento
Através deste ciclo pode-se realizar a programação de roscas paralelas os cônicas na

parte externa, interna ou na face da peça.

–– Acionar a softkey [ ROSCA ].
–– Acionar a softkey correspondente ao tipo de rosca desejado (longitudinal,
cônica ou transversal)

Os dados a serem preenchidos no ciclo de rosca paralela são os seguintes:
Tabela Através da tecla SELECT escolher algum padrão de tabela de rosca ou

escolhar a opção SEM para indicar o passo manualmente
P Passo da rosca em mm ou fios/polegadas
G Valor do incremento do passo por volta (Exclusivo para usinagem de
roscas com passo progressivo)
ou acabamento
5º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções LINEAR = usinagem
com profundidades iguais, ou REGRESSIVO = usinagem com profundidades
regressivas.
6º campo Através datecla SELECT escolher entre as opções de rosca Macho ou
Fêmea
X0 Diâmetro inicial da rosca
Z0 Coordenada inicial da rosca (ABS)
Z1 Coordenada final da rosca
LW Distância de segurança no eixo Z
LR Comprimento para saída angular da rosca
H1 Altura do filete da rosca
DP Ângulo de penetração da ferramenta a cada passe (no campo à frente
selecionar o tipo de penetração
D1 Valor da profundidade do 1º passe, ou através da tecla SELECT alterar
para N e informar o número de passe de desbaste.
U Sobremetal para acabamento
VR Valor do afastamento para retorno ao Z inicial.
Múltiplo Número de entradas. Através da tecla SELECT escolher entre SIM ou
NÃO e digitar o número de entradas na rosca
0 ângulo para a primeira entrada da rosca.
Os dados a serem preenchidos no ciclo de rosca cônica são os seguintes:
P Passo da rosca em mm ou fios/polegadas

G Valor do incremento do passo por volta (Exclusivo para usinagem de
roscas com passo prograssivo)
Usinagem Através da tecla SELECT escolher entre as opções referêntes a desbaste
ou acabamento
4º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções LINEAR = usinagem
com profundidades iguais, ou REGRESSIVO = usinagem com profundidades
regressivas.
5º campo Através datecla SELECT escolher entre as opções de rosca Macho ou
Fêmea
X0 Diâmetro menor da rosca

Z0 Coordenada inicial da rosca (ABS)

X1 Diâmetro maior da rosca
Z1 Coordenada final da rosca em Z
LW Distância de segurança no eixo Z
LR Comprimento para saída angular da rosca
H1 Altura do filete da rosca
DP Ângulo de penetração da ferramenta a cada passe (no campo à frente
selecionar o tipo de penetração
D1 Valor da profundidade do 1º passe, ou através da tecla SELECT alterar
para N e informar o número de passe de desbaste.
U Sobremetal para acabamento
VR Valor do afastamento para retorno ao Z inicial.
Múltiplo Número de entradas. Através da tecla SELECT entre SIM ou NÃO e
digitar o número de entradas na rosca
0 ângulo para a primeira entrada da rosca.

abaixo:
CYCLE99 (__________________)
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0707 ; ROSCA
G97 S500 M3
G0 X300 Z10
G290
CYCLE99 (0 ,50 ,-50 , ,5 ,2 ,1.3 ,0 ,37.568592 ,0 ,5 ,0 ,2 ,1110103,4 ,2 ,0.3 ,0.5 ,0 ,0
,1 ,0 ,1 ,1,,,,2,1001)
G54 G0 X200 Z200
M30

3.4 - CYCLE 92
Aplicação: Ciclo de canal (corte da peça)
Este ciclo é voltado para quando deseja-se realizar o corte de uma peça usinada a partir
de uma barra. No execução do ciclo, a máquina irá utiizar uma rotação e um avanço inicial
que será utilizado até um certo diâmetro, e uma rotação final e um avanço final para o corte
total da peça.

–– Acionar a softkey [ RANHURA ] (5º opção).

SC Distância de segurança
F Avanço de usinagem para o primeiro estágio do corte da peça
DIR Sentido de giro da placa
S RPM para o primeiro estágio de corte
X0 Diâmetro da peça no local onde haverá o corte
Z0 Coordenada em Z do ponto onde irá ser executado o corte da peça.
R Raio ou chanfro desejável no canto da peça.
X1 Diâmetro final para o primeiro estágio do corte da peça
FR Avanço para o estágio final do corte da peça
SR RPM para o estágio final do corte da peça
X2 Diâmetro final para o estágio final do corte da peça

abaixo:
CYCLE92 (__________________)
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0505 ; CANAL
G97 S600 M3
G0 X50 Z-50
G290
CYCLE92(200,-200,40,-2,1.5,1,2000,1000,3,0.1,0.05,200,0.2,0,,2,0)
G54 G0 X200 Z200
M30
3.5 - CYCLE 25
Aplicação : Ciclo de reparo de rosca
A função CYCLE25 foi desenvolvida para executar operações de reparo de roscas.

Atravéz deste tem-se a possibilidade de reparar peças que possuem uma rosca que necessite
ser “reparada”.

–– Acionar a softkey [ REPARO DE ROSCA ]

S_INI Rotação para realizar o desbaste da rosca.

PASSO Passo da rosca.
Z_INI Coordenada Z de início da rosca (sem folga para aproximação).
COMP Comprimento da rosca (sempre com valor positivo).
X_INI Diâmetro no início da rosca.
Diâmetro no final da rosca (este diâmetro só será diferente de X_INI
X_FIM
em caso de rosca cônica).
N_PASSES Quantidade de passadas para executar a rosca.
ALT_F Altura do filete (valor em raio).
VARI_1 1 = Rosca Externa. 0 = Rosca Interna.
S_FIN Rotação a ser utilizada na última passada (acabamento).
APROX_Z Folga para aproximação no eixo Z.
INC_FIN Valor a ser removido na última passada.
S_ANG_X Saída angular em X no final da rosca (valor em raio)
S_ANG_Z Saída angular em Z no final da rosca
0 = Remoção de cavaco com volume constante. 1 = Remoção de
VARI_2
cavaco com profundidade de corte constante.
VARI_3 3=Rosca direita. 4 = Rosca esquerda.
N_ENT Número de entradas da rosca
M8 1 = Liga o refrigerante de corte. 0 = Desliga o refrigerante de corte.
RET_X Coordenada de recuo em X após o final do ciclo.
RET_Z Coordenada de recuo em Z após o final do ciclo.

abaixo:
CYCLE25 (__________________)
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0505 ; CANAL
G97 S600 M3
G0 X50 Z-50
G290
CYCLE25 (S_INI, PASSO, Z_INI, COMP, X_INI, X_FIM, N_PASSES, ALT_F, VARI_1,
S_FIN, APROX_Z, INC_FIN, S_ANG_X, S_ANG_Z, VARI_2, VARI_3, N_ENT, M8, RET_X,
RET_Z)
G54 G0 X200 Z200
M30

3.6 - CYCLE 952
Aplicação : Ciclo de desbaste de contorno livre
Com este ciclo pode-se executar o torneamento de qualquer perfil, interno ou externo,
com o auxílio de um desenho gerado na própria máquina.
Para realizar a programação deste ciclo é necessário executar os seguintes passos:
1) PROGRAMAR O CONTORNO DA PEÇA;
–– Acionar a softkey [ TORN. CONT. ]

–– Acionar a softkey [ NOVO CONTORNO ]
–– Digitar o nome do contorno da matéria prima. Ex: PERFIL
–– Digitar o ponto inicial do perfil.
–– Acionar a softkey [ ACEITAR ]
–– Desenhar o contorno da peça utilizando os recursos de reta e círculo. ↑ ↓ → ←.
–– Acionar a softkey [ ACEITAR ]
2) PROGRAMAR A CHAMADA DO CONTORNO DA PEÇA;
–– Acionar a softkey [ TORN. CONT. ].

–– Acionar a softkey [ CHAMADA CONTORNO ].
–– Digitar o nome do contorno da matéria prima. Ex: PERFIL.
3) PROGRAMAR O CICLO DE USINAGEM DE CONTORNO;
–– Acionar a softkey [ TORN. CONT ].

–– Acionar a softkey [ CORTE ].
–– Digitar um nome para identificação do ciclo. Ex: USINAGEM
–– Preencher os campos (ver figura-exemplo à seguir)
NOTA: A programação do peril da peça (desenho) deve ficar após a função M30.

PRG Nome para a rotina de desbaste (qualquer nome)

SC Distância de segurança
F Avanço de usinagem para o primeiro estágio do corte da peça
ou acabamento
4º campo Através da tecla SELECT escolher o sentido de usigem LONGITUDINAL
ou PLANO.
5º campo Através da tecla SELECT escolher entre usinagem EXT. ou INT.
D Valor da profundidade de corte por passada
UX Sobremetal para acabamento em X
UZ Sobremetal para acabamento em Z
DL Valor para incremento de corte, se for informado valor 0, a máquina
realiza um corte contínuo
BL Através da tecla SELECT escolher o tipo do material em bruto, CILINDRO,
SOBREMEDIA ou CONTORNO.
XD Excesso de material em X
ZD Excesso de material em Z
Alívios Através da tecla SELECT habilitar ou cancelar a usinagem de “mergulhos”
na peça quando o desenho do perfil possuir este detalhe.


abaixo:
CYCLE952 (__________________)
Exemplo:
G291
G21 G40 G90 G95
G54 G0 X200 Z200
T0505 ; DESBASTE
G97 S600 M3
G0 X300 Z-200
G290
CYCLE 62 (“PERFIL”,1,,)
CYCLE952 (“EXT”,,””,2101311 ,0 .2 ,0 ,0 ,1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 ,1 ,0,0,,,,,2 ,2
,,,0,3 ,,0 ,12 ,1100010, 1, 0)
G54 G0 X200 Z200
M30
E_LAB_A_PRFIL: ;#SM Z:2

;#7__DlgK contour definition begin - Don’t change!;*GP*;*RO*;*HD*
G17 G90 DIAMOF;*GP*
G0 X70 Y50 ;*GP*
G3 I=AC(50) J=AC(50) ;*GP*
;CON,0,0.0000,1,1,MST:0,0,AX:X,Y,I,J;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:70,EY:50;*GP*;*RO*;*HD*
;ACCW,EX:70,EY:50,CX:50,RAD:20;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don’t change!;*GP*;*RO*;*HD*
E_LAB_E_PERFIL

Parte III -
Operação
U04944F Manual de Programação e Operação - linha Centur - CNC Siemens 828 93

94 Manual de Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F
1. Painel de comando
1- PAINEL DE COMANDO - CENTUR SIEMENS 828
O Painel de Comando é utilizado para a visualização dos dados, programação, operação

e execução das funções do comando, portanto ele é divido em quatro outros painéis:
- Painel de Exibição;
- Painel de Programação;
- Painel de Operação;
VISTA DO PAINEL DO COMANDO
PAINEL DE PAINEL DE
EXIBIÇÃO PROGRAMAÇÃO
PAINEL DE
OPERAÇÃO

1.1 - PAINEL DE EXIBIÇÃO
a) Detalhes do Painel de Exibição
REDE
ETHERNET
VÍDEO
PORTA
CARTÃO
COMPACT
FLASH
SOFTKEYS
b) Descrição do Painel de Exibição
NOME DESCRIÇÃO
Exibe todos os eventos do comando (interface entre o operador e o
VÍDEO
sistema operacional)
PORTA CARTÃO
COMPACT Porta para comunicação de dados utilizando o Memory Card
FLASH
SOFTKEYS Botões para navegação no comando
TOMADA 220V
Tomada de energia
1.2 - PAINEL DE PROGRAMAÇÃO
a) Detalhes do Painel de Programação
TECLADO ALFANUMÉRICO
TECLAS DE
ACESSO AS
PÁGINAS
CURSORES TECLAS DE EDIÇÃO

b) Descrição do Painel de Programação
NOME DESCRIÇÃO
- ↑ ,↓,→,←: Movimenta o cursor do comando verticalmente, através
das teclas ↑ e ↓, e horizontalmente, através das teclas ← e →.
- PAGE UP: Durante edição de programa, sobe para página anterior.
- PAGE DOWN: Durante edição de programa, desce para a página
CURSORES
seguinte.
- NEXT WINDOW: Muda de janela dentro de uma mesma página.
- END: Durante a edição de programa, desloca o cursor para o fim da
linha.
Essas teclas dão acesso as páginas principais do comando. São elas:
- MACHINE: Exibe as coordenadas máquina, de peça e relativa dos
eixos.
- PROGRAM MANEGER : Exibe o diretório de programas
- PROGRAM : Exibe a página de edição de programas
- OFFSET : Exibe as páginas de preset de ferramenta, de definição de
TECLAS DE zero-peça, de parâmetros de usuário, de variáveis de usuário, etc.
ACESSO AS - ALARM: Exibe as páginas de alarmes e mensagens
PÁGINAS - CUSTOM: Sem função
- MENU SELECT: Exibe softkeys que dão acesso à outras páginas
- MENU FUNCTION: Sem função
- MENU USER: Sem função
- ALARM CANCEL: Cancela alarmes e mensagens
- GROUP CHANNEL: Sem função
- HELP: Exibe a página de auxílio ao operador
- INPUT: Confirma entrada de dados e inicia uma nova linha durante
a edição.
TECLAS DE - DEL: Apaga caracteres que estão à direita do cursor durante a
EDIÇÃO edição.
- BACKSPACE: Apaga caracteres que estão à esquerda do cursor.
- INSERT: sobreescreve os dados já inseridos
Letras, números e outros caracteres para a criação e a alteração dos
dados do comando.
- SHIFT: Segunda função. É utilizada para inserir os caracteres
TECLADO secundários nas teclas de edição. Exemplo: SP (espaço), #, (, ), etc
ALFANUMÉRICO - CTRL: Tecla auxiliar utilizada para procedimentos especiais de
edição.
- ALT: Tecla atalho utilizada para inserir caracteres especiais.
- TAB: Tecla utilizada para alternar o cursor de campos.

1.3 - PAINEL DE OPERAÇÃO
a) Descrição do Painel de Operação
NOME DESCRIÇÃO
AUTO Modo de execução automática

Ativa / desativa a omissão dos blocos do programa inicializado com
SALTA BLOCO
“/” (barra) durante a execução do mesmo
CHAVE
Habilita / Desabilita edição de programas
LOCK
CHAVE
Ativa / desativa trabalhar com a porta aberta
SETUP
T. CAVACO DIRETO Liga o transportador de cavacos
T. CAVACO
Desliga o transportador de cavacos / Liga do sentido inverso
REVERSO
INICIO CICLO Inicia a execução de um ciclo
PARADA CICLO Para a execução de um ciclo

Liga / desliga o refrigerante de corte através da programação das
AUTO REFRIG.
funções M08 e M09, respectivamente
DESLIGA REFRIG. Desliga o refrigerante de corte manualmente

NOME DESCRIÇÃO
LIGA REFRIG. Liga o refrigerante de corte manualmente
CN LIGA CNC Liga o comando (CNC)

Ativa / desativa teste de programa com movimentação rápida dos
AVANÇO TESTE
eixos
PARADA
Parada de emergência
EMERGÊNCIA
LIGA / DESLIGA
Liga / Desliga a iluminação interna da máquina
LUMINÁRIA
POTÊNCIOMETRO Aumenta / diminui o avanço programado dos eixos durante a
DE AVANÇO execução do programa (de 0 a 120 %)
LIBERAÇÃO DOS
Habilita avanço dos eixos (X,Z)
EIXOS
BLOQUEIO DOS
Desabilita avanço dos eixos (X,Z)
EIXOS
Indexa a torre manualmente (trabalha em conjunto com as teclas
TORRE
“+” e “-”)
+ / - Indexa a torre no sentido horário ou anti-horário (trabalha em

conjunto com a tecla “JOG TURRET”)
JOG Modo de movimentação contínua dos eixos
LIGA MÁQUINA Liga a máquina
MDA Entrada manual de dados

OK Tecla de confirmação do operador para mensagens que aparecem
OPERADOR na tela do cnc.
ABRE / FECHA
Habilita a abertura da porta
PORTA
PARADA OPC.
Ativa / desativa a parada do programa através da função M01
PROG.
Aumenta o avanço dos eixos se acionado durante uma
RAPIDO
movimentação contínua (JOG)
REPOS Limita o movimento manual para posicionamento dos eixos
REF. DOS EIXOS Ativa modo de referenciamento da máquina
RESET Cancela execução de programas / Cancela alarmes
BLOCO A BLOCO Ativa / desativa a execução de programas bloco a bloco

NOME DESCRIÇÃO
DEC. EIXO
Decrementa a rotação atual em 10%
ÁRVORE
INC. EIXO ÁRVORE Incrementa a rotação atual em 10%
EIXO ÁRVORE ANTI-
Indica se o eixo árvore está girando no sentido anti-horário
HORÁRIO
EIXO ÁRVORE
Indica se o eixo árvore está girando no sentido horário
HORÁRIO
PARADA EIXO
Indica se o eixo árvore parado
ÁRVORE
APRENDIZADO Elaboração de programas via posicionamento manual
PISTOLA DE
Habilita trabalho com a pistola de óleo refrigerante
LAVAGEM
SISTEMA DE Altera visualisação das coordenadas máquina / coordenadas de
COORDENADA trabalho.
X, Z, C Seleciona o eixo para realizar o movimento via JOG
1 ,10 ,100 ,1000 ,VAR Seleciona a velocidade de incremento por pulso (através de JOG).
100% Faz com que a rotação atual fique com 100% da rotação programada
2. Operações iniciais
2 - OPERAÇÕES INICIAIS
2.1 - LIGAR A MÁQUINA
–– Ligar chave geral (aguardar inicialização do comando)
–– Acionar o botão [ CN LIGA CNC ].
–– Aguardar a inicialização do comando.
–– Desativar botão de emergência.
–– Abrir e fechar a porta.
–– Acionar o botão [ LIGA MÁQUINA ].
–– Acionar a tecla “RESET”.
–– Acionar a tecla [ LIBERAÇÃO DOS EIXOS ].
–– Referenciar a máquina.
2.2 - REFERENCIAR A MÁQUINA
2.2.1 - Referenciar a máquina através da rotina de referenciamento

Para refenciar a máquina deve-se ativar manualmente a rotina de referenciamento:
–– Acionar a tecla “JOG”.
–– Acionar a tecla “REF. DOS EIXOS”.
–– Acionar a tecla “INICIO CICLO”.
OBSERVAÇÃO: Os eixos serão referenciados simultaneamente.
2.2.2 - Referenciar a máquina eixo por eixo

–– Acionar a tecla “REF. DOS EIXOS”.
–– Selecionar eixo desejado ( X+, Z+ )
2.3 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE
2.3.1 - Através do jog contínuo no painel de operação.
–– Acionar a tecla “ M MACHINE”.

–– Abrir o potenciômetro de avanço.
–– No painel de operação, manter pressionado o eixo desejado e o sentido de
movimentação: “X+”, “X-”, “Z+” ou “Z-”.
–– Pessionar a tecla “RAPIDO” no painel de operação para aumentar a velocidade.
OBSERVAÇÃO: Para movimentar com a porta aberta é necessário girar a chave SET UP.
OBSERVAÇÕES: A velocidade de deslocamento dos eixos, quando o seletor de

avanço está em 100%, é 2000 mm/min, porém, pode-se alterar esta velocidade com o
próprio seletor de avanço, ou ainda, realizando a seguinte sequência:
–– Acionar tecla “JOG”.

–– Acionar a tecla “ M MACHINE”
–– Se necessário, acionar a softkey [ > ].
–– Acionar a softkey [ AJUSTES ].
–– Posicionar o cursor no campo “Avanço de ajuste G94” e digitar o valor do
avanço desejado. Ex.: “3000”
–– Acionar a tecla “INPUT”.
Ver figura abaixo:
Para retornar á velocidade padrão de avanço (2000 mm/min.), deve-se digitar o valor
“0” no campo “Avanço de ajuste G94”.
2.3.2 - Através da manivela eletrônica.

–– No painel de operação, selecionar avanço desejado através das teclas: [1],
[10], [100], [1000].
–– Acionar a softkey [ > ] até aparecer a opção [ MANIVELA ].
–– Acionar a softkey [ MANIVELA ].
–– Acionar a softkey referente ao eixo que deseja movimentar [ X ] ou [ Z ].
–– Executar o movimento dos eixos através da manivela observando o sentido (+ / -).
OBSERVAÇÃO: Para desabilitar o movimento através da manivela é necessário

acionar a tecla “JOG” no painel de operação.
2.3.3 - Através do jog incremental

[10], [100].
–– No painel de operação acionar o eixo que deseja movimentar: “X” ou “Z“, a
cada pulso dado, os eixos irão se mover o valor correspondente ao incremento
selecionado, [1]=0.001mm , [10] =0.01mm e [100] =0.1mm
2.4 - OPERAR O COMANDO ATRAVÉS DA FUNÇÃO T,S,M.
A função “T,S,M” é utilizada para executar algumas operações básicas, normalmente,

durante a preparação da máquina. Para acessar esta função deve-se:

–– Acionar a softkey [ T,S,M ].
A seguir, são descritas as operações existentes dentro da função “T,S,M”.
2.4.1 - Executar troca de ferramenta.
Após acessar a função “T,S,M”, deve-se:

–– Posicionar o cursor no campo “T”.
–– Digitar o número da ferramenta desejada. Exemplo: 1 (para T01)
–– Se necessário, posicionar o cursor no campo “D” e digitar o número do corretor
desejado. Exemplo: 1 (para D1)
OBSERVAÇÃO: Pode-se selecionar a ferramenta desejada diretamente na página

de “Lista de Ferramentas”, para isso deve-se:
–– Acionar a softkey [ SELECIONE FERRAMENTA ].
–– Posicionar o cursor na ferramenta desejada.
–– Acionar a softkey [ EM MANUAL ].
2.4.2 - Ligar o eixo árvore.

–– Posicionar o cursor no campo “Fuso” e digitar o valor da rotação desejada.
Exemplo: “2000” (para 2000 RPM)
–– Posicionar o cursor no campo “Função M do fuso” através da tecla “SELECT”,
selecionar o sentido de giro do eixo árvore ou .
2.4.3 - Posicionamento angular do eixo árvore.

–– Posicionar o cursor no campo “Função M do fuso” e através da tecla “SELECT”,

selecionar a opção de orientação do eixo árvore .
–– Posicionar o cursor no campo “Pos. de parada”e digitar o ângulo desejado
para posicionamento. Exemplo: 45 (para 45°)
2.4.4 - Ativar funções miscelâneas.

–– Posicionar o cursor no campo “Outras funções “M” e digitar a função “M”
desejada. Exemplo: 8 (para M08)
2.4.5 - Ativar deslocamento de ponto zero (G54 - G57 ou G505 - G599).
–– Posicionar o cursor no campo “Desloc. pt. zero”. e digitar o ponto zero

desejado. Ex.: 1 (para G54), ou selecionar o ponto zero através da tecla
“SELECT”.
OBSERVAÇÕES: Para que as coordenadas sejam exibidas na tela, conforme o ponto

zero ativo, a tecla “MCS WCS” deve ser ativada.
Pode-se selecionar o ponto zero desejado diretamente na página de “Deslocamento
de ponto zero”, para isso deve-se:
–– Acionar a softkey [ DESLOCAM. PTO. ZERO ].
–– Posicionar o cursor no ponto zero desejado.
–– Acionar a softkey [ EM MANUAL ].
2.5 - POSICIONAMENTO DOS EIXOS ATRAVÉS DA FUNÇÃO POSIÇÃO.
A função “Posição” é utilizada para fazer posicionamentos em relação ao ponto zero

que estiver ativo. Este tipo de posicionamento é executado, principalmente, para verificar
a localização do ponto zero peça e também, para realizar operações de usinagem simples,
sem a necessidade de fazer programas.
Para acessar a função posição deve-se:
–– Acionar a softkey [ POSIÇÃO ].
–– Posicionar o cursor no campo “ F ” e digitar a velocidade de avanço desejada
para realizar o posicionamento ou acionar a softkey [ MOV RÁPIDO ] para
deslocamento em G0.
–– Posicionar o cursor no campo “X” e digitar a coordenada final do posicionamento.
Ex: 200
–– Posicionar o cursor no campo “Z” e digitar a coordenada final do posicionamento.
Ex: 10
OBSERVAÇÕES: Através da tecla “SELECT”, pode-se escolher entre coordenadas

absolutas ou coordenadas incrementais para cada um dos eixos.
Com a tecla “SELECT”, pode-se também escolher entre avanço em “mm/min.”
ou avanço em “mm/rot.”, porém, para a segunda opção, é necessário que o eixo árvore
estaja girando.
2.6 - INDEXAR A TORRE MANUALMENTE
–– Acionar a tecla “JOG”

–– Manter pressionado no painel de comando a tecla “TORRE”
–– Pressionar no painel de comando a opção “+” ou “-” para indexar a torre no
sentido horário ou anti-horário.
3. Entrada manual de dados
3 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDA)
O modo “MDA” é utilizado para a execução de operações simples como, por exemplo,
trocar a ferramenta, ligar o eixo árvore, movimentar os eixos para uma determinada posição,
etc.
Nele é possível criar um programa que é editado e executado no mesmo formato que
um programa normal.
Para se trabalhar com o modo “MDA”, deve-se:
–– Acionar a tecla “MDA”.
–– Acionar a tecla “MACHINE”.
–– Digitar as instruções desejadas. Exemplo: G97 S500 M3; (liga o eixo árvore com
500 RPM).
OBSERVAÇÕES:
- Para apagar um programa editado em MDA deve-se acionar a softkey [APAGAR
PROGRAMA MDA];
Exemplo - Trocar ferramentas via MDA:
–– Acionar a tecla “MDA”.

–– Digitar “T” e o número da ferramenta desejada. Exemplo: T0101
–– Acionar a tecla “INICIO CICLO” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)
NOTA: Para trabalhar com o modo MDA é necessário que a porta da máquina esteja
fechada e a chave de setup estaja na posição vertical.
4. Edição de programas
4 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS
No comando Siemens 828, é permitido ao usuário o acesso a programas situados na
memória da máquina (NC), no cartão Compact Flash (CF), em um cartão de memória (USB)
e numa memória externa através de rede ethernet (USUÁRIO USB).
Na memória da máquina a edição pode ser feita em três pastas principais:
–– Programas de peças
–– Sub programas
–– Peças de trabalho
Na pasta “Pecas de trabalho” o usuário pode criar outras subpastas para o

armazenamento de programas, o que permite uma melhor organização dos mesmos.
4.1 - CRIAR UMA NOVA PASTA DE PROGRAMAS

–– Acionar a tecla “PROGRAM MANAGER”.
–– Acionar a softkey [ NC ].
–– Através das teclas ►,◄,▲e▼, posicionar o cursor na pasta “Peças de
trabalho”.
–– Acionar a softkey [ NOVO ].
–– Acionar a softkey [ DIRETÓRIO ].
–– Digitar o nome da pasta (Ex: TREINAMENTO).
–– Acionar a softkey [ OK ].
4.2 - CRIAR UM PROGRAMA NOVO

–– Acessar o diretório desejado (Programa de peças, subprogramas ou peças de
trabalho) através das teclas: ►, ◄, ▲ e ▼.
–– Acionar a softkey [ PROGRAMGUIDE CÓDIGO G ].
–– Digitar o nome do programa (Ex: TREINAMENTO).
4.3- RENOMEAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA.

Estando com o cursor em cima do programa desejado deve-se:
–– Acionar a softkey [ ►►].
–– Acionar a softkey [ CARACTERÍSTICAS ].
–– Digitar o novo nome. Ex: PROGRAMA2.MPF
4.4 - COPIAR UM PROGRAMA COMPLETO OU UMA PASTA.
–– Acionar “PROGRAM MANAGER”.

–– Posicionar o cursor no programa ou na pasta desejada (Programas de peças,
subprogramas ou peças de trabalho) através das teclas ►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [ COPIAR ].
–– Posicionar o cursor na pasta que se deseja colar o arquivo copiado através
das teclas ►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [ COLAR ].
4.5 - APAGAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA

–– Acionar a softkey [ ►►]
–– Acionar a softkey [ APAGAR ].
OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela, pois
uma vez apagado um programa não há como recuperá-lo através da memória da máquina.
4.6 - EDITAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO
–– Acionar “INPUT”
4.7 - NUMERAR OS BLOCOS DE PROGRAMA DE FORMA AUTOMÁTICA.

A numeração dos blocos de programa não é um item obrigatório para que o mesmo
funcione de maneira adequada, porém, é interessante que os blocos estejam numerados
para que um eventual erro de programação seja localizado mais facilmente.
Estando o usuário na tela de edição, a numeração dos blocos é feita a partir do seguinte
procedimento:
–– Acionar a softkey [ ►► ]
–– Acionar a softkey [ RENUMERAR ].
–– No campo “Prim. núm. de bloco:” e digitar o número do primeiro bloco do
programa. Ex: 10
–– No campo “Incremento”, digitar o incremento a ser considerado durante a
numeração dos blocos. Ex: 10
4.8 - PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA
a) Procurar um dado através dos cursores ( ►,◄,▲ou▼.)

Pressionar os cursores até selecionar o endereço desejado, sendo que:
◄ - movimenta o cursor para trás
► - movimenta o cursor para frente
▲ - movimenta o cursor para cima
▼ - movimenta o cursor para baixo
b) Procurar direta (direto ao endereço)
–– Acionar a softkey [ PROCURAR ]
–– Digitar a informação à ser procurada. Ex: N10
–– No campo “Direção” selecionar a opção “Para frente” ou “Para trás” utilizando
a tecla “SELECT”.
–– Acionar a softkey [ OK ] .
–– Posicionar o cursor no campo “Texto” e digitar a informação a ser procurada.
Exemplo: N100
–– Após encontrado o dado, se desejar procurar o dado novamente, deve-se
acionar a softkey [ CONTINUAR PROCURA ].
4.9 - COPIAR UMA PARTE DO PROGRAMA.
–– Acionar a softkey [ MARCAR ].
–– Posicionar o cursor no bloco final da cópia, utilizando os cursores ►,◄,▲e▼.
–– Posicionar o cursor no bloco onde deseja-se inserir o texto copiado.
OBSERVAÇÃO: ao executar a cópia dos blocos (softkey [ COPIAR ]), pode-se sair
do programa atual e inserir o texto em um outro programa. Para isso é necessário:
–– Acessar o programa onde serão inseridos os dados.

–– Posicionar o cursor no bloco onde deseja-se inserir o texto copiado, utilizando
os cursores ►,◄,▲e▼.
4.10 - APAGAR DADOS NO PROGRAMA

–– Posicionar o cursor no dado a ser apagado.
–– Acionar a tecla “DELETE”.
4.11 - APAGAR BLOCOS DO PROGRAMA
–– Posicionar o cursor no início do bloco a ser apagado.
–– Acionar a softkey [ MARCAR BLOCO ].
–– Selecionar os blocos a serem apagados utilizando os cursores ►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [ CORTAR ].
4.12 - PROGRAMAÇÃO DE CICLOS DE FORMA INTERATIVA.
Para programar ciclos através das telas interativa deve-se:
–– Posicionar o cursor na linha em que será inserido o ciclo
–– Acionar as softkeys correspodentes ao ciclo desejado (ver procedimentos nos
capítulos relativos a parte de programação dos ciclos fixos) ex: [ FURAR ] e [
FURAR ROSCA ]
–– Preencher os dados de acordo com o desejado.
–– Acionar o ícone [ ACEITAR ] (automaticamente o ciclo será incluido no
programa).
4.13 - ALTERAR DADOS DOS CICLOS DE FORMA INTERARIVA.

–– Posicionar o cursor no ciclo a ser alterado.
–– Acionar o cursor para a direita “►”.
–– Alterar os dados.
–– Acionar o ícone [ ACEITAR ].
5. Comunicação de dados
5 - COMUNICAÇÃO DE DADOS
Neste capítulo será abordado o recurso de COMUNICAÇÃO DE DADOS necessário
para manipular, salvar, carregar, copiar, etc..., todos os dados residentes na máquina que
se destinam a operação do equipamento.
Os dados podem ser parâmetros de máquina, programas, corretores de ferramentas,

corretores de coordenadas de trabalho, ajustes, variáveis R e variáveis globais.
Para efetuar a comunicação de dados é necessário a utilização de outros elementos (além

da máquina), ou seja, CARTÃO DE MEMÓRIA, USB, REDE ETHERNET, COMPACTFLASH,
APLICATIVOS PARA TRANSMISSÃO DE DADOS, OUTROS PERIFÉRICOS, etc, cujas
instruções vem a seguir.
5.1 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA CF - COMPACTFLASH

As máquinas da linha “CENTUR” com comando Siemens 828 possuem uma porta de
comunicação compactflash situada no painel da máquina, como mostra a figura a seguir:
5.1.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação CF :

Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a interface eFilm
Reader-12 USB POR T CompactFlash I/II Reader da Delkin Devices, o qual deve ser
conectado na porta USB do computador.
Leitor
de
cartões
Cartão
Compactflash CNC
CNC
Adaptador CompactFlash → PCMCIA

Adaptador CompactFlash → PCMCIA Adaptador CompactFlash → PCMCIA
Computador PC com Interface USB e CompactFlash
Para computadores
Computador onde a Porta
PC com USBUSB
Interface nãoeestá disponível,Computador
CompactFlash pode-se instalar
PC comum módulo
Interface USB e Compact
controlador de USB, o qual vai plugado no próprio barramento do computador, disponibilizando
assim a Porta USB. Uma vez instalado este módulo, pode-se então configurar o PC conforme
mostrado na figura acima.
NOTA: Considerando que o cartão CompactFlash (Memory Cards) é um instrumento
sensível, recomenda-se tomar uma série de cuidados especiais quanto ao seu
manuseio e armazenamento, tais como: evitar choques (quedas), calor, umidade, não
desconectar durante uma comunicação de dados, etc.
- Antes de utilizar o cartão, deve-se formatá-lo em um computador com a extenção
“FAT”.
5.1.2 - Visualizar os arquivos do cartão de memória.

–– Acionar a softkey [ USER CF ].
A partir deste ponto, serão exibidos todos os arquivos e pastas disponíveis dentro do
cartão CF, sendo que todas as ações permitidas dentro das outras áreas de armazenamento
de dados (memória da máquina), poderão ser executadas, como criar novos programas,
editar programas existentes, apagar programas, copiar programas, etc...
5.1.3 - Carregar arquivos do cartão na memória da máquina.

–– Posicionar o cursor na pasta ou no programa a ser copiado, através das teclas
►,◄,▲e▼.
–– Posicionar o cursor na pasta que receberá o programa, utilizando as teclas
►,◄,▲e▼.
5.1.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no cartão.

►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
5.2 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA ENTRADA USB
Esta entrada permite a leitura e gravação de dados através de cartões de memória do

tipo USB Flash Drive, popularmente conhecido no Brasil como “PEN DRIVE”. Estes cartões
utilizam o sistema USB (Universal Serial Bus) para efetuar a transmissão.
As máquinas da “Linha CENTUR” com comando Siemens 828 possuem uma entrada
USB situada no painel da mesma, assim como mostra a figura a seguir:
5.2.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação USB :
Para efetuar a leitura e gravação do Cartão de memória USB recomenda-se a interface

USB 2.0 tipo “A”.
Painel da
PC máquina
Cartão de
memória USB
“PENDRIVE”
5.2.2 - Visualizar os arquivos do PEN DRIVE.

–– Acionar a softkey [ USB ].
A partir deste ponto, serão exibidos todos os arquivos e pastas disponíveis dentro do
cartão USB, sendo que todas as ações permitidas dentro das outras áreas de armazenamento
de dados (memória da máquina), poderão ser executadas, como criar novos programas,
editar programas existentes, apagar programas, copiar programas, etc...
5.2.3 - Carregar arquivos do PEN-DRIVE na memória da máquina.

►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [ NC ] .
►,◄,▲e▼.
5.2.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no PEN-DRIVE.

►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
5.3 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA REDE ENTHERNET
Esta entrada permite a comunicação entre a memória da máquina e uma pasta

compartilhada situada no periférico externo (computador). Este modo de trabalho em rede
é denominado REDE ETHERNET.
As máquinas da “Linha CENTUR” com comando Siemens 828 possuem uma entrada
para a “REDE ETHERNET” situada no painel da máquina, assim como mostra a figura a
seguir:
5.3.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação em REDE ETHERNET :

Cabo par-trançado denominado RJ-45. Este cabo, por sua vez, deverá ser conectado a
um computador onde será instalada a pasta compartilhada contendo os programas a serem
transmitidos.
5.3.2 - Visualizar os arquivos do computador.

–– Quando necessário, acionar a softkey [ ►► ] Até aparecer a softkey [
ETHERNET ].
–– Acionar a softkey [ ETHERNET ].
A partir deste ponto, serão exibidos todos os arquivos e pastas disponíveis na pasta
compartilhada situada no computador, sendo que todas as ações permitidas dentro das outras
áreas de armazenamento de dados (memória da máquina), poderão ser executadas, como
criar novos programas, editar programas existentes, apagar programas, copiar programas,
etc...
5.3.3 - Carregar arquivos do computador na máquina.

–– Quando necessário, acionar a softkey [ ►► ] Até aparecer a softkey [USB].
►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
5.3.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no computador.

–– Quando necessário, acionar a softkey [ ►►] Até aparecer a softkey [ NC ].
►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
6. Teste de programas
6 - TESTE DE PROGRAMAS.
Todos os programas devem ser testados antes da execução diretamente na peça de

trabalho. Para isso, a linha “Centur” apresenta diferentes formas de testá-los.
6.1 - INSERIR DIMENSÕES DA PEÇA BRUTA PARA SIMULAÇÃO
Para poder executar o teste gráfico, é necessário inserir as informações da peça em

bruto no início do programa, para isso deve-se:
–– Posicionar o cursor no início do programa a ser testado.

–– Acionar a softkey [ DIVERSOS ].
–– Acionar a softkey [ PEÇA BRUTA ].
–– No campo “Peça bruta”, através da tecla “SELECT”, escolher entre as opções
de materiais brutos disponíveis.
–– Preencher os campos apresentados de acordo com o perfil de material bruto
escolhido anteriormente.
–– Acinar a softkey [ ACEITAR ].
Veja na figura abaixo uma das opções de material bruto que podem ser apresentadas:
Os dados da peça em bruto são visualizadas no programa conforme exemplo

abaixo:
6.2 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 1).

Estando na tela de edição de programas (editando o programa a ser testado) deve-se:
–– Acionar a softkey [ SIMULAÇÃO ] .
–– Esperar alguns segundos.
–– Se necessário, acionar a softkey [ ◄◄ ].
–– Acionar a softkey [ // ] (reset, ver figura abaixo).
–– Acionar a softkey [ START ]. (ver figura abaixo).
Veja abaixo um exemplo de visualização da tela do gráfico:
A figura acima apresenta a visualização do gráfico no modo tridimensional. Existem

outras vistas que podem ser selecionadas para realizar a simulação, para isso, basta
selecionar a vista desejada através das softkeys laterais. Além disso, pode-se visualizar o
percurso realizado pelo centro da ferramenta, girar as vistas e ampliar detalhes da peça
para uma melhor visualização.
Para ampliar a visualização de algum detalhe deve-se:
MODO 1:
–– Acionar a softkey [ DETALHES ].
–– Posicionar com o cursor no detalhe a ser ampliado.
–– Acionar a softkey [ ZOOM + ] para ampliar ou [ ZOOM - ] para reduzir.
MODO 2:
–– Acionar a softkey [ DETALHES ].
–– Acionar a softkey [ LUPAS ].
–– Posicionar o cursor no detalhe a ser ampliado.
–– Acionar a softkey [ LUPA + ] para ampliar ou [ LUPA - ] para reduzir.
6.3 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 2).
O teste gráfico de programa a partir deste procedimento permite uma melhor visualização
dos movimentos executados pela ferramenta. Para executar este teste deve-se:
–– Acessar o programa a ser testado
–– Acionar a softkey [ EXECUTAR ].
–– Acionar a tecla “AUTO”.
–– Se necessário, acionar a softkey [ ►].
–– Acionar a softkey [ CONT. PROG. ].
–– Posicionar o cursor em “PRT” (inibe o movimento dos eixos).
–– Acionar a tecla “SELECT”.
–– Posicionar o cursor em “DRY” (habilita avanço de teste).
–– Acionar a softkey [ VOLTAR ].
–– Acionar a softkey [ GRAV. SIMULT. ].
6.4 - EXECUTAR TESTE RÁPIDO DE PROGRAMA SEM MOVIMENTO DOS

EIXOS E SEM GIRO DO EIXO ÁRVORE.
–– Acessar o programa a ser testado
–– Se necessário, acionar a softkey [ ► ].
–– Acionar a softkey [ CONT. PROG. ].
–– Posicionar o cursor em “PRT” (inibe o movimento dos eixos).
–– Posicionar o cursor em “DRY” (habilita avanço de teste).
–– Acionar a softkey [ VOLTAR ].
6.5- EXECUTAR TESTE DE PROGRAMA EM DRY RUN.
O teste de programa em “AVANÇO TESTE” consiste em executar todos os movimentos

programados em uma velocidade superior a especificada no programa. Este teste é utilizado
principalmente para verificar se a definição do ponto zero peça foi feita de maneira adequada
e se os movimentos programados não irão iterferir com alguma parte fixa da máquina,
(ex: placa, castanha)
–– Acessar o programa a ser testado.

–– Manter a tecla “AVANÇO TESTE” acionada por 2 segundos.
OBSERVAÇÕES: Para execução do teste em “AVANÇO TESTE”, as ferramentas

já devem estar referenciadas.
Deve-se retirar a peça da placa.
Se desejar realizar este teste sem a rotação da placa, deve-se inibir os comandos de
rotação (M3/M4) do programa, utilizando a função “/” ou a função “ ; ” antes dessas funções.
7. Referenciamento (preset) de ferramentas
7 - REFERÊNCIAS DE FERRAMENTA
A Referência de Ferramentas é o processo no qual é identificado à máquina onde está

localizado a ponta das ferramentas. Esses dados são armazenados na página “Lista de
Ferramentas” e podem ser acessados através do seguinte procedimento:
–– Acionar a tecla “OFFSET”.

–– Acionar a softkey [ LISTA FER. ].
7.1 - CRIAR UMA NOVA FERRAMENTA

O procedimento para criar novas ferramentas só é necessário se por acaso, alguma
ferramenta for apagada. Portanto, para iniciar o trabalho na máquina este procedimento não
é obrigatório, pois as ferramentas necessárias para realizar o trabalho já estão criadas.
Para criar uma nova ferramenta, deve-se:
1º - Acessar a página de lista de ferramenta:

2º - Criar a nova ferramenta:

–– Posicionar o cursor na posição onde deseja-se criar a ferramenta nova.
–– Acionar a softkey [ FERRAMEN. NOVA ].
–– Através das softkeys, escolher um dos tipos de ferramenta disponíveis.
–– Através da tecla “BACK SPACE”, apagar o nome da ferramenta criada.
–– Digitar o número desejado para a nova ferramenta. Ex: 01, 02, 03
–– Posicionar o cursor na coluna H.
–– Digitar o mesmo número na qual a ferramenta foi criada.
Alterar a coluna H de acordo com a coluna “NOME FERRAM”
NOTA: O valor inserido na coluna H, inicialmente é igual ao “NOME FERRAM”. Porém,

quando for criado um segundo corretor para uma determinada ferramenta, a coluna H desta,
deverá conter um valor maior que 8 (numero máximo de ferramentas na torre) para indicar
o valor do segundo corretor desta ferramenta.
Ex: T0404 (indexa a ferram. 4 e assume os valores do corretor 4-coluna H).
T0415 (indexa a ferram. 4 e assume os valores do corretor 15- coluna H)
ferramenta 4 configurada com 2 corretores
7.2 - APAGAR UMA FERRAMENTA.
Para apagar uma ferramenta deve-se:
1º - Acessar a página de lista de ferramenta:

–– Acionar a softkey [ FER. D. ZERO ].
–– Acionar a softkey [ LIST FER. ].
2º - Apagar a ferramenta:
–– Posicionar o cursor na ferramenta a ser apagada.

–– Acionar a softkey [ APAGAR FERRAM. ].
–– Acionar a softkey [ APAGAR ].
7.3 - PRESET DE FERRAMENTAS
O PRESET de ferramentas é um processo prático, cujo objetivo é especificar para a

máquina quais são os comprimentos das ferramentas em relação a um ponto original da
máquina (zero máquina). Para isso deve-se utilizar uma peça de referência com um diâmetro
conhecido para se ter uma base para o zeramento no eixo “X” e “Z”.
7.3.1 - Preset no eixo “Z”
–– Afastar a torre até um ponto seguro.

–– Indexar a ferramenta desejada teclando “TORRE” e “+” ou “-”,
–– Tocar a ponta da ferramenta na face da peça que será usinada.
–– Acionar a softkey [ MEDIR FERRAMENTA ]
–– Acionar a softkey [ MANUAL ]
–– Acionar a softkey [ Z ]
–– No campo “Pto. de ref.” utilizar a tecla “SELECT” para escolher a opção:
“BORDA DE PEÇA”.
–– No campo “Z0” digitar 0 para zero peça na face do material, ou digitar o
comprimento da peça para definir o ponto zero no fundo do material.
–– Acionar a softkey [ AJUSTAR COMPRIM. ].
OBSERVAÇÃO: Repetir as operações acima para as demais ferramentas.
7.3.2 - Pre-set de ferramentas no eixo “X”
–– Afastar a torre até um ponto seguro.

–– Indexar atorre manulamente utilizando as teclas “TORRE” e “+” “-”.
–– Tocar a ponta da ferramenta num diâmetro conhecido.
–– Acionar a softkey [ MEDIR FERRAMENTA ].
–– Acionar a softkey [ MANUAL ].
–– No campo “T” digitar o numero da ferramenta quer está sendo referênciada.
–– No campo “X0” digitar o diâmetro da peça que está sendo usada como
referência.
–– Acionar a softkey [ AJUSTAR COMPRIM. ].
OBSERVAÇÃO: Repetir as operações acima para as demais ferramentas.
7.4 - PREENCHER OS DADOS DAS FERRAMENTAS.
Após realizar a referencia das ferramentas, deve-se configurar os dados de geometria

das mesmas na tela de ‘LISTA DE FERRAMENTA”, para isso, seguir o procedimento abaixo:

–– Acionar a softkey [ LISTA. ].
–– Posicionar o cursor na coluna “TIPO”.
–– Através da tecla “SELECT”, selecionar o tipo de ferramenta desejada.
–– Na coluna “Nome ferram.” já está registrado o número da ferramenta, portanto,
este campo não deve ser alterado.
–– Posicionar o cursor na coluna “RAIO”.
–– Digitar o raio da ponta da ferramenta. Ex.: 1.2
–– Deve-se também configurar os campos correspondentes ao sentido de
usinagem da ferramenta, ângulos da ferramenta e o campo “COMPRIMENTO
DA PLACA” que na verdade corresponde ao comprimento da pastilha (inserto).
8. Desgaste de ferramentas
8 - DESGASTE DE FERRAMENTAS.
A correção de desgaste de ferramenta é uma operação que é realizada para corrigir

a variação nas dimensões das peças devido ao desgaste ocorrido nas ferramentas em
decorrência dos esforços de usinagem.
8.1 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “X”.

–– Acionar a softkey [ DESG. FER. ].
–– Posicionar o cursor na coluna “▲ Comprim. X.” e acionar a tecla “=”.
–– Acionar a tecla “+” ou “-” (de acordo com a correção desejada).
–– Digitar o valor a ser corrigido. Ex.: 0.1.
8.2 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “Z”.

–– Acionar a softkey [ DESG. FER . ].
–– Posicionar o cursor na coluna “▲ Comprim. Z” e acionar a tecla “=”.
–– Acionar a tecla “+” ou “-” (de acordo com a correção desejada).
–– Digitar o valor a ser corrigido no diâmetro da ferramenta. Ex.: 0.1.
8.3 - CRIAR NOVOS CORRETORES DE FERRAMENTA.

A princípio, cada ferramenta possui um corretor disponível para ser utilizado, porém
pode-se criar outros corretores para qualquer ferramenta para, por exemplo, referenciar a
ferramenta em duas alturas diferentes de peça.
Para criar um novo corretor de ferramenta deve-se:

–– Acionar a softkey [ CORRETOR ].
–– Acionar a softkey [ CORRETOR NOVO ].
Para acessar este e outros corretores existentes deve-se:
–– Posicionar o cursor no corretor desejado.
9. Definição do zero peça
9 - DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA
Este procedimento é realizado para criar um ponto de referência na peça. Este ponto
de referência também conhecido como zero-peça será o ponto de onde partirão todas as
coordenadas do programa. Nos tornos, geralmente este procedimento é determinado apenas
no eixo “Z”, pois a máquina subentende que o zeramento em “X” coincide com o centro
da peça. Nas máquinas da linha “Centur” com comando Siemens 828d, ao referênciar as
ferramentas através do procedimento descrito no capítulo 7.3, a máquina automaticamente
estabelece o ponto zero-peça na face que foi usada com referência, porém ao se trocar o
material por uma peça nova, devemos estabeler uma nova origem seguindo os procedimentos
a seguir:
9.1 - SISTEMA DE COOREDENADA DE TRABALHO (G54 A G599).
–– Afastar a torre até uma distância segura.

–– Indexar uma ferramenta ja presetada utilizando a função “TSM”.
–– Acionar o ponto-zero desejado via “TSM” (ver cap. 2.4.5).
–– Tocar a ponta da ferramenta na face da peça.
–– Acionar a softkey [ DEF. NPV. ].
–– Acionar a softkey [ Z=0 ] para definir o ponto zero na face da peça, ou digitar o
comprimento do material para definir o ponto zero no fundo da peça e acionar
“INPUT”.
80
Zero-peça na face =0 Zero-peça no fundo =80
9. Definição do zero peça
9.2 - EFETUAR CORREÇÃO NO ZERO-PECA (G54 - G59 E G507 - G599)
–– Apertar a tecla [ OFFSET ]

–– Apertar a softkey [ DESL. ZERO ]
–– Acionar a softkey [ G54...G599 ]
–– Posicionar o cursor na linha correspondente ao zeramento desejado (G54 a G599)
–– Apertar a tecla “ = ”
–– Apertar a tecla “ + ” ou “ - ” de acordo com o sentido da correção a ser efetuada.
–– Digitar o valor da correção. Exemplo: 0.2
–– Apertar a tecla “INPUT”
10. execução de programas
10 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS
10.1 - EXECUTAR UM PROGRAMA DISPONÍVEL NA MEMÓRIA DA MÁQUINA.

–– Acessar o programa a ser executado, utilizando as teclas: ►, ◄, ▲ e ▼.
–– Acionar a softkey [ CONT. PROG. ]
–– “DESATIVAR” as opções [ TESTE PROGRAMA ] e [ AVANÇO TESTE ].
–– Apertar a softkey [ VOLTAR ].
10.2 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA (MODO 1).

–– Acionar a softkey [ USER CF].
–– Acessar o programa a ser executado, utilizando as teclas: ►, ◄, ▲ e ▼.
–– Acionar a tecla “INICIO CICLO”
10.3 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA (MODO 2).

Um programa pode ser executado diretamente do cartão de memória, fazendo-se uma
chamada do programa que está no cartão a partir de um programa que está na memória da
máquina. Para isso deve-se:
–– Criar um programa novo em uma das áreas de memória da máquina.

–– Inserir no programa a sintaxe: EXTCALL(“C:\Nome do arquivo.Extensão do arquivo”).
–– Executar o programa.
Por exemplo: Se um arquivo que está no cartao tem o nome EXERCÍCIO.MPF, deve-
se programar:
EXTCALL(“CF CARD:\EXERCÍCIO.MPF”)
10.4 - ABORTAR A EXECUÇÃO DE PROGRAMAS.
–– Acionar a tecla “PARADA CICLO”.

–– Acionar a tecla “RESET”.
–– Através do movimento manual (via jog ou manivela eletrônica), deslocar os
eixos para uma posição segura.
10.5 - INICIAR EXECUÇÃO NO MEIO DO PROGRAMA.
10.5.1 - Início no meio de um programa (Programa ISO).
–– Através do modo “JOG” afastar a torre para uma posição segura.

–– Acionar a tecla “AUTO”
–– Acionar a tecla [ M MACHINE].
–– Utilizar as teclas ►,◄,▲ e▼ para posicionar o cursor no “bloco correspondente
ao número da ferramenta” onde deseja-se iniciar a execução.
–– Acionar a softkey [ BUSCA DE BLOCO ].
–– Acionar a softkey [ MODO DE LOCALIZ. ].
–– Selecionar os Modos “Com Cálculo” e “Sem Aproximação”.
–– Acionar a softkey [ INICIAR BUSCA ].
–– (Será exibida a mensagem: “DESTINO DE BUSCA ALCANÇADO. CONTINUE
COM INICIO CICLO ”).
–– Acionar a tecla “INICIO CICLO” novamente.
NOTA: É importante que se posicione o cursor exatamente sobre o bloco correspondente

a chamada da ferramenta desejada, pois não é possível iniciar a execução a partir de um
bloco aleatório.
Deve-se sempre confirmar se a opção “Com Calculo” está selecionada, caso contrário
a máquina poderá obter falhas ao tentar iniciar a execução no meio do programa.
10.6 - INTERROMPER E CONTINUAR A EXECUÇÃO SEM ACIONAR “RESET”.
Este método é utilizado em operações que necessitam ser interrompidas no meio para
realizar troca de inserto, limpeza da peça, verificação de acabamento e aspecto superficial,
etc.Para isto deve-se:
–– Durante a execução do programa, acionar a tecla “PARADA CICLO”.

–– Selecionar o eixo desejado (“X”, ou “Z”).
–– Acionar a tecla “+” ou “-”, conforme o sentido que deseja-se deslocar os eixos.
–– Desligar o eixo árvore com a tecla “PARADA EIXO ÁRVORE” (caso necessário)
–– Fazer as operações necessárias (limpar peça, trocar inserto, etc...).
OBSERVAÇÃO: Ao acionar a tecla “INICIO CICLO” a máquina irá retornar os dois
eixos de forma simultânea até o ponto onde foi feita a interrupção da usinagem, e retomará
a execução normal do programa.
11. Níveis de acesso
11 - NÍVEIS DE ACESSO
As máquinas equipadas com comando SIEMENS 828, possuem um sistema de restrição

de acesso operacional a fim de manter um melhor controle da acessibilidade do operador/
preparador para com o equipamento.
Esse sistema visa restringir o acesso por pessoas não autorizadas ou não qualificadas
à configurações que possam interferir nos dados de trabalho previamente setados, e em
configurações que possam comprometer o devido funcionamento da máquina.
Essa proteção é proveniente de um sistema de chaves coloridas que liberam ou
bloqueiam a alteração de dados na máquina, bem como a execução e edição de programas,
pre-set de ferramentas, ajuste de corretores, alterações de parâmetros de configuração de
software, entre outros.
Segue abaixo o índice do acesso que cada chave permite.
COR DA CHAVE NÚMERO DE POSIÇÕES PRINCIPAIS NÍVEIS DE ACESSO

Sem chave - Operador: Permite a seleção e
execução de programas; permite a
execução de funções em MDA.
Chave preta 1 Operador / Preparador: Permite

todas as operações possíveis sem
a chave, permite criar e referenciar
ferramentas; permite definição de
ponto zero peça; permite a correção
do desgaste de ferramentas.
Chave verde 2 Programador: Permite todas as
operações possíveis com as chaves
anteriores além de permitir a criação
e exclusão de programas da memória
da máquina.
Chave laranja 3 Manutentor: Permite todas as
operações das chaves anteriores e o
acesso a configurações avançadas
do sistema, deve ser utilizada
somente para a realização de
manutenções no sistema.
12. Ajustar data e hora
12 - AJUSTAR DATA E HORA.
Para ajustar os dados do sistema referentes a data e hora, deve-se:

–– Acionar a tecla “MENU SELECT”.
–– Acionar a softkey [ COLOC. EM FUNCIONAM. ]
–– Acionar a softkey [ HMI ].
–– Acionar a softkey [ DATA E HORA ].
–– Realizar as alterações necessárias.
13. Limite de rotação com G96
13. LIMITE DE ROTAÇÃO COM G96
Na página Dados do fuso é possível configurar uma rotação máxima que o fuso poderá
alcançar quando trabalhar com velocidade de corte constante G96.
Para acessar essa página deve-se:
–– Apertar a tecla “OFFSET”.

–– Acionar a softkey [ DADOS FUSO ].
–– Posicionar no campo [ LIMITE DE ROTAÇÃO DE FUSO G96 ].
–– Inserir o RPM máximo desejado.
–– Apertar a tecla “INPUT”.
Observações:
–– Esses campos são configurados de fábrica conforme limite de rotação da
máquina.
–– Caso tenha sido feito um programa em modo Shop Turn a máxima rotação
programada no cabeçalho será automaticamente configurado nesse campo .
14. Ajuste dos Acessórios da Máquina
14 - AJUSTE DOS ACESSÓRIOS DA MÁQUINA
14.1 AJUSTE DA PRESSÃO DA PLACA
As pressões dos sistemas hidráulicos de fixação (placa e contra-ponto) podem ser
visualizadas e alteradas através dos visores indicadores e manípulos de regulagem,
respectivamente, conforme ilustra a figura abaixo.
INDICADOR DE PRESSÃO DA
PLACA
REGULAGEM DE PRESSÃO
DA PLACA
Para regular a pressão de fixação deve-se:
–– Soltar a contra-porca e girar o manípulo de regulagem de pressão até que o

display eletrônico atinja a pressão desejada.
–– No display eletrônico acionar a tecla do meio (maior) até que se exiba no display
a função “Lo”. Esta função trata-se de um valor mínimo de segurança. Durante
o ciclo de trabalho, caso a pressão do sistema hidráulico tenha uma queda para
um valor menor que o programado em “Lo”, a máquina gerará um alarme.
–– Através das duas teclas laterais regular o valor da pressão desejada na função
“Lo”
–– No display eletrônico acionar a tecla do meio (maior) até que se exiba no display
a função “Hi”. Esta função trata-se de um valor máximo de segurança. Durante
o ciclo de trabalho, caso a pressão do sistema hidráulico tenha uma sobrecarga
para um valor maior que o programado em “Hi”, a máquina gerará um alarme.
–– Através das duas teclas laterais regular o valor da pressão desejada na função
“Hi”.
–– Aguardar alguns segundos até que seja exibido na tela o valor da pressão
regulada para a placa (ACT).
14.1.1 - Liberar / proteger alteração de pressão
–– Pressionar simultaneamente os dois botões laterais do indicador de pressão

(botões menores), até que apareça escrito do display a opção oPG
–– Acionar o botão da direita até exibir a opção FREE (para liberar) ou até exibir
a opção LOCK (para proteger).
14.2 - AJUSTES DOS SENSORES DE PLACA
A placa pode operar prendendo peças pelo
diâmetro externo ou pelo diâmetro interno.O cilindro
hidráulico possui dois sensores que detectam a
situação da peça na placa.
Através deste mecanismo, o CNC pode verificar

a posição da placa em 3 condições:
- Placa sem peça
- Placa aberta
- Placa fechada mas não no final do curso
14.2.1. - Ajuste dos Sensores para fixar a peça prendendo pelo externo
Para realizar o ajuste dos sensores de placa para prender a peça pelo externo, deve-
se seguir o procedimento abaixo:
–– Executar o comando M82 (prender pelo externo) via MDI.
–– Prender a peça girando o botão “CHUCK”
–– Posicionar os sensores de placa de modo que nenhum fique acionado, isto é, o

LED laranja de cada sensor deverá estar apagado.
–– Abrir a placa girando o botão “CHUCK”

Posicionar o sensor de placa aberta de modo que este fique acionado, isto é, o
LED laranja do sensor deverá estar aceso.
–– Fechar a placa (sem peça) girando o botão “CHUCK”

Posicionar o sensor de placa sem peça de modo que este fique acionado, isto é,
o LED laranja do sensor deverá estar aceso.
Desta forma, os sensores deverão ficar com a seguinte configuração:
AJUSTE DOS SENSORES DE PLACA (FIXAÇÃO DA PEÇA PELO EXTERNO):

SENSOR A SER ACIONADO
CONDIÇÃO:
(MENSAGEM NA TELA):
PLACA ABERTA SENSOR DE PLACA ABERTA
PLACA FECHADA
SENSOR DE PLACA SEM PEÇA
(SEM PEÇA)
PEÇA PRESA
----
(FECHANDO A PLCA)
OBSERVAÇÃO: Caso os sensores não estejam corretamente ajustados, a máquina

pode gerar os seguintes alarmes:
*FALHA NA PLACA AO PRENDER A PEÇA- Este alarme ocorre quando o sensor de
placa aberta é acionado ao prender a peça.
*FALHA NA PLACA AO SOLTAR A PEÇA- Este alarme ocorre quando o sensor de
placa aberta não é acionado ao abrir a placa.
14.2.2. - Ajuste dos Sensores para fixar a peça prendendo pelo interno
Para realizar o ajuste dos sensores de placa para prender a peça pelo interno, deve-se
seguir o procedimento abaixo:
–– Executar o comando M81 (prender pelo interno) via MDI.
–– Prender a peça girando o botão “CHUCK”

Posicionar os sensores de placa de modo que nenhum fique
acionado, isto é, o LED laranja de cada sensor deverá estar apagado.
–– Fechar a placa girando o botão “CHUCK”

Posicionar o sensor de placa aberta de modo que este fique acionado, isto é,
o LED laranja do sensor deverá estar aceso.
–– Abrir a placa (sem peça) girando o botão “CHUCK”

Posicionar o sensor de placa sem peça de modo que este fique acionado, isto
é, o LED laranja do sensor deverá estar acionado.
Desta forma, os sensores deverão ficar com a seguinte configuração:
AJUSTE DOS SENSORES DE PLACA (FIXAÇÃO DA PEÇA PELO INTERNO):

SENSOR A SER ACIONADO
CONDIÇÃO:
(MENSAGEM NA TELA):
PLACA ABERTA SENSOR DE PLACA SEM PEÇA
PLACA FECHADA SENSOR DE PLACA ABERTA
PEÇA PRESA
----
(ABRINDO A PLACA)
OBSERVAÇÃO: Caso os sensores não estejam corretamente ajustados, a máquina

pode gerar os seguintes alarmes:
*FALHA NA PLACA AO PRENDER A PEÇA- Este alarme ocorre quando o sensor de
placa aberta é acionado ao prender a peça.
*FALHA NA PLACA AO SOLTAR A PEÇA- Este alarme ocorre quando o sensor de
placa aberta não é acionado ao fechar a placa.
Parte IV
KIT MULTIPLIC
1. Painel de controle do KIT MULTIPLIC
1 - PAINEL DE CONTROLE DO KIT MULTIPLIC
Vista do painel de controle do opcional kit multiplic
NOME DESCRIÇÃO
EMERGÊNCIA Parada de emergência.
Inicia a execução de um ciclo ou programa (mesma

INICIO CICLO
função do INICIO CICLO do painel da máquina).
Interrompe a execução de um ciclo ou programa
PARADA CICLO (mesma função do PARADA CICLO do painel da
máquina).
JOG / TORRE Executa troca manual de ferramenta .
CHAVE SELETORA
Seleciona movimento livre dos eixos, ou movimento
APPROACHING / CUTTING
programado dos eixos (mm/min - mm/rot).
ALONG
1. Painel de controle do KIT MULTIPLIC
Ao ser engatada no sentido desejado, realiza

movimento automático dos esixo X ou Z em avanço
ALAVANCA DE MOVIMENTAÇÃO
padrão ou avanço programado, dependendo da
AUTOMÁTICA DOS EIXOS
posição da chave seletora ( APPROACHING /
CUTTING ALONG).
ALAVANCA DE ROTAÇÃO DO Liga a rotação do eixo árvore no sentido horário ou
EIXO ÁRVORE anti-horário.
Realiza movimentação manual dos eixos em
avanço padrão ou avanço programado, dependendo
MANIVELAS
da posição da chave seletora (APPROACHIG /
CUTTING ALONG).
2. Procedimentos Inicias
2 - PROCEDIMENTOS INICIAIS
Neste capítulo são descritos os procedimentos iniciais, tais como ligar e desligar a
máquina e referenciar os eixos.
OBSERVAÇÃO: Os procedimentos contidos neste capítulo também podem ser

encontrados na parte de Operação, do Manual de Programação e Operação - CNC Siemens
828D - Linha Centur.
2.1 - LIGAR A MÁQUINA
–– Ligar chave geral posicionando a alavanca em “ON”.

–– Acionar botão “CN LIGA CNC” localizado no painel da máquina e aguardar o
procedimento de inicialização.
–– Desativar os botões de emergência.
–– Abrir e fechar a porta da máquina.
–– Pressionar o botão “LIGA MÁQUINA”.
–– Acionar RESET.
–– Referenciar a máquina (conforme o capítulo 1.3).
2.2 - DESLIGAR A MÁQUINA
–– Acionar o botão de EMERGÊNCIA.

–– Desligar a chave geral posicionando a alavanca em “OFF”
2.3 - REFERENCIAR A MÁQUINA
–– Acionar a tecla “REF. DOS EIXOS”

–– Acionar o botão “INICIO CICLO”
2.4 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE
2.4.1 - Através do jog contínuo no painel de operação.

–– Abrir o potenciômetro de avanço.
–– No painel de operação, manter pressionado o eixo desejado e o sentido de
movimentação: “X+”, “X-”, “Z+” ou “Z-”.
–– Pressionar a tecla “RAPIDO” no painel de operação para aumentar a velocidade.
OBSERVAÇÃO: Para movimentar com a porta aberta é necessário girar a chave SET UP.
2.4.2 - Através da manivela eletrônica do KIT MULTIPLIC

[10], [100], [1000].
–– No avental do KIT MULTIPLIC, posicionar a chave seletora no modo
APPROACHING.
–– Executar o movimento dos eixos através das manivelas localizadas no avental do
KIT MULTIPLIC observando o sentido (+ / -).
APPROACHING
CUTTING
ALONG

APPROACHING (APROXIMAÇÃO): Máquina movimenta os eixos com avanço

selecionado através das teclas [1], [10], [100] ou [1000].
CUTTING ALONG (MOVIMENTO DE CORTE): Máquina movimenta os eixos com

avanço configurado na tela “T,S,M” (ver cap. 2.5.2).
OBSERVAÇÃO: Para desabilitar o movimento através da manivela é necessário

acionar a tecla “JOG” no painel de operação.
2.5 - OPERAR O COMANDO ATRAVÉS DA FUNÇÃO T,S,M.
A função “T,S,M” é utilizada para executar algumas operações básicas, como por
exemplo troca de ferramenta, configuração da rotação do eixo árvore, configuração do avanço
automático dos eixos, etc.. Essas função auxiliam o operador principalmente quando o mesmo
necessitar utilizar o KIT MULTIPLIC para a execução de operações manuais, semelhantes
a um torno mecânico convencional.
Nas máquinas equipadas com KIT MULTIPLIC, para acessar a função “T,S,M” basta
acionar a tela “MACHINE” a tecla “JOG”.
A seguir serão detalhadas as operações possíveis com esse recurso:
2.5.1 - Executar troca de ferramenta.

–– Posicionar o cursor no campo “T”.
–– Digitar o número da ferramenta desejada. Exemplo: 1 (para T01)
–– Se necessário, posicionar o cursor no campo “D” e digitar o número do corretor
desejado. Exemplo: 1 (para D1)
OBSERVAÇÃO: Pode-se selecionar a ferramenta desejada diretamente na página

de “Lista de Ferramentas”, para isso deve-se:
–– Acionar a softkey [ SELECIONE FERRAMENTA ].
2.5.2 - Configurar o avanço de deslocamento.
–– Posicionar o cursor no campo “F____mm/rot” e digitar o valor do avanço em
mm por minuto desejado . Exemplo: “0.3” (para 0.3 mm/rot).
–– Acionar “INPUT”.
NOTA: PARA ATIVAR A VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO DOS EIXOS

PROGRAMADA NA TELA “T,S,M”, DEVE-SE POSICIONAR A CHAVE SELETORA
LOCALIZADA NO AVENTAL DO “KIT MULTIPLIC” EM “CUTTING ALONG”.
CASO A CHAVE SELETORA ESTEJA POSICIONADA NA OPÇÃO “APPROACHING”,
A MÁQUINA REALIZARÁ O MOVIMENTO DOS EIXOS UTILIZANDO O AVANÇO PADRÃO.
2.5.3 - Ligar o eixo árvore.
–– Posicionar o cursor no campo “S” e digitar o valor da rotação desejada.
Exemplo: “2000” (para 2000 RPM). Ou através da tecla “SELECT”, alterar
para programação de velocidade de corte “V”.
–– No avental do “KIT MULTIPLIC” acionar a alavanca para ligar o eixo árvore no
sentido desejado (horário ou anti-horário).
2.6 - FUNÇÃO ENCOSTO
Este recurso serve de auxílio em trabalhos manuais. Através dele pode-se criar um
limite negativo ou positivo, para que a máquina não ultrapasse uma determinada coordenada
específica, evitando assim, erros dimensionais na peça que está sendo usinada.
Para configurar a função encosto, deve-se:

–– Acionar a softkey [ ENCOSTO ].
–– Posicionar o cursor no eixo e sentido desejado, “-Z”, “+Z”, “-X”, “+X”,
–– Digitar o valor da coordenada limite.
–– Posicionar o cursor no campo a frete da coordenada inserida e através da tecla
“SELECT”, escolher a opção “LIGA”.
OBS: Após o termino do trabalho em questão, deve-se desativar a função selecionando

a opção “DESL.”
3 - PROGRAMANDO ATRAVÉS DO MODO SHOP TURN
O modo SHOP TURN é um recurso de programação disponibilizado para as máquinas

que possuem o opcional KIT MULTIPLIC.
Os métodos de criação e edição de programas são similares à linguagem ISO, salvo
algumas alterações necessárias.
3.1 CRIAR UM PROGRAMA NOVO - SHOP TURN

–– Acionar a softkey [ SHOP TURN ] .
Ao criar o programa novo, será apresentado na tela da máquina uma página de

configuração que deverá ser preenchida. Esta página corresponde ao cabeçalho de
programação que o sistema SHOP TURN utilizará para trabalho.
NOME DESCRIÇÃO
DESLOC ZERO Seleciona o ponto zero desejado. Ex: 1=G54; 2=G55
Tipo de peça bruta a utilizar. Através da tecla SELECT selecionar

PEÇA BRUTA
entre: CILINDRO, TUBO, QUADRO e CANTO N.
XA Diâmetro externo do material a ser utilizado
ZA Coordenada em Z na face da peça .
ZI Coordenada em Z no fundo da peça (INC ou ABS)
Coordenada em Z da face da castanha para delimitar a área de

ZB
usinagem (INC ou ABS).
Indica o tipo de retrocesso que a máquina utilizará ao término
RETROC. de cada ciclo de trabalho. Através da tecla SELECT selecionar
entre: SIMPLES, AMPLIADO ou TODOS.
XRA Valor para retrocesso em X ao término dos ciclos (INC ou ABS).
ZRA Valor para retrocesso em Z ao término dos ciclos. (INC ou ABS)
Coordenada para ponto de troca de ferramenta. Recomenda-se

PTO TROCA FERR
utilizar o opção “MCS”.
Coordenada para ponto de troca de ferramenta em X, posicionar
XT os eixos através das manivelas eletrônicas numa posição segura
e selecionar a softkey POSIÇÃO TEACH.
Coordenada para ponto de troca de ferramenta em Z, posicionar
ZT os eixos através das manivelas eletrônicas numa posição segura
e selecionar a softkey POSIÇÃO TEACH.
S1 Máxima rotação a ser utilizada no modo SHOP TURN.
Distância para aproximação da ferramenta quando utilizar os

SC
ciclos de usinagem.
3.2 - CRIANDO CICLOS DE USINAGEM ATRAVÉS DO MODO SHOP TURN.
Os ciclos de programação utilizados no modo SHOP TURN, são praticamente os mesmos

utilizados na programação normal contida na parte II desse manual (PROGRAMAÇÃO
CICLOS SIEMENS).
A diferença mais acentuada, é que nesse recurso não há a necessidade de inserir o
cabeçalho de programação contendo a troca de ferramenta, rotação da placa, aproximação,
etc... Todos esses detalhes são inseridos diretamente dentro do ciclo desejado, conforme
figura abaixo:
FERRAMENTA, AVANÇO
E ROTAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS.
EXEMPLO DE CICLO DE RANHURA
Assim, um programa criado através do modo SHOP TURN, não possui inserção de
códigos de programação, o seu formato é composto por ciclos representados por “blocos”
de programação, conforme a figura a seguir:
EXEMPLO DE PROGRAMA FEITO NO MODO SHOP TURN
3.3 - CRIANDO PROGRAMAS ATRAVÉS DO MODO TEACH
O modo TEACH é um ciclo de programação incorporado ao sistema SHOP TURN,

na qual possibilita a que a máquina “grave” os movimentos manuais feitos pelo operador,
transformando-os em um programa que pode ser repetido diversas vezes.
Este recurso tem como objetivo principal atender serviços voltados a área de
ferramentaria e manutenção, onde deparam-se com peças que necessitam de um “reparo”
específico, ou perfis muito simples onde seria mais rápido a reprodução manual da peça do
que a elaboração de um programa CNC.
3.3.1 - Acessando o modo TEACH
Para acessar o ciclo TEACH, é necessário:
–– Criar um programa no sistema SHOP TURN.

–– Preencher os dados referentes ao cabeçalho do programa.
–– Acionar a softkey [ TEACH IN ].
NOME DESCRIÇÃO
X/Z Posição atual da ferramenta
S Rotação atual da ferramenta
Número da ferramenta indexada no momento (Pode-se indexar

T a ferramenta manualmente através das teclas JOG + JOG
TURRET no avental do KIT MULTIPLIC).
Avanço desejado para deslocamento dos eixos. Através da
softkey [ALTERNATIVA] alterar entre mm/min ou mm/rot.
F
(esse avanço só valerá se a chave seletora estives na posição
“CUTTING ALONG”.
Valor da velocidade de corte desejada, ou através da softkey
V
[ALTERNATIVA] alterar para RPM fixa.
Valor da máxima RPM utilizada pela máquina para a execução
LIM.S
desse ciclo.
limite de segurança. Ao ser preenchido algum valor, a máquina
LIMITES não ultrapassará aquele ponto. Após preencher a coordenada
desejada, deve-se acionar a softkey [HABILITA].
Seleciona o tipo de movimentação a ser realizada:
MODO DE LINEAR: Movimento livre dos eixos
USINAGEM CONE: Movimento angular.
ARCO: Movimento de raio.
Salva o movimento executado como sendo avanço rápido
SALVA RÁPIDO
somente para movimentos realizados no vazio)
SALVA CORTE Salva o movimento executado como sendo avanço de usinagem.
SALVA ARCO Salva o movimento executado no modo de usinagem “ARCO”
Utilizado para alterar os campos “F” (mm/min ou mm/rot) e “S” -

ALTERNATIVA
rpm ou “V” - velocidade de corte.
HABILITA Habilita o valor digitado no campo “LIMITE”.
DEL. BLOCO Apaga o ultimo movimento gravado (Rápido ou corte)
Após toda a execução manual, gera um programa com os

APRENDER
movimentos executados.
3.3.2 - MODOS DE USINAGEM
LINEAR: Movimento livre dos eixos
–– Após cada movimento realizado neste modo de usinagem, deve-se acionar a
softkey [ SALVA RÁPIDO ], para salvar esse movimento com sendo em G0,
ou [ SALVA CORTE ], para salvar esse movimento com sendo G1.
CONE: Movimento angular, usinagem de cone.
–– No campo “ANGULO CONE”, deve-se informar o valor do ângulo que se deseja

usinar com valor NEGATIVO.
–– Antes de realizar a movimentação dos eixos, deve-se posicionar a chave
seletora do avental no modo “CUTTING ALONG”, caso contrário a máquina
não ativará o movimento em cone.
softkey [ SALVA CORTE ], para salvar esse movimento com sendo G1.
–– Ao término dos movimentos retornar a chave para a posição “APPROACHING”
e retornar o modo de usinagem para LINEAR.
ARCO: Movimento de raio.
–– Nos campos Centro X e Centro Z , deve-se inserir a coordenada do centro do

arco na forma incremental.
–– Antes de realizar a movimentação dos eixos, deve-se posicionar a chave
seletora do avental no modo “CUTTING ALONG”, caso contrário a máquina
não ativará o movimento em raio.
softkey [ SALVA ARCO ], para salvar esse movimento com sendo G2 ou G3.
–– Ao término dos movimentos retornar a chave para a posição “APPROACHING”
e retornar o modo de usinagem para LINEAR.
Ao término da usinagem da peça, depois de ter salvo todas as movimentações manuais,

deve-se acionar a softkey [ APRENDER ] para que a máquina crie um programa através
dos movimentos realizados e pontos salvos.
EXEMPLO DE PROGRAMA CRIADO NO MODO TEACH
4. Tutorial MODO TEACH
4 - TUTORIAL MODO TEACH.
EXEMPLO 1:
Realizar a usinagem manual do perfil abaixo e salvá-la como programa TEACH:






1- Criar um programa novo (SHOP TURN).

–– Acionar a softkey [ SHOP TURN ].
–– Digitar o nome do programa (Ex: CONE).
2- Preencher os dados referentes ao cabeçalho do programa (ver cap. 3.1)
3- Acessar o modo TEACH:

4 - Configurar os parâmetros de corte:
–– Através da manivela eletrônica afastar a torre até um distância segura.

–– Através das teclas “JOG” + “JOG TORRE”, indexar a torre manualmente na
posição da ferramenta desejada.
–– Posicionar o cursor no campo “F”.
–– Digitar o valor do avanço desejado para a usinagem, ex: 0.2, e acionar “INPUT”.
–– Posicionar o curso no campo “V”.
–– Digitar o valo da velocidade de corte desejada para a usinagem da peça.
Ex:200, e acionar “INPUT”.
–– Posicionar o cursor no campo “LIM.S”, e digitar o valor da máxima rotação
desejada. Ex:2000, e acionar “INPUT”.
5 - Usinar a peça:
–– Acionar a alavanca para ligar a rotação da placa no sentido “HORÁRIO”.

–– Posicionar a chave seletora no modo “APPROACHING”.
–– No painel de operação acionar a tecla “JOG” e “X100”.
–– Mover os eixos manualmente até que os mesmo alcancem as coordenadas
X50 e Z5.
–– Acionar a softkey [ SALVA RÁPIDO ].
–– Posicionar a chave seletora no modo “CUTTING ALONG”.
–– Girar a manivela do eixo Z até a coordenada Z0.
–– Acionar a softkey [ SALVA CORTE ].
–– Posicionar o cursor no campo “MODO DE USINAGEM”.
–– Através da select ”SELECT” selecionar o modo “CONE”.
–– Posicionar o cursor no campo “ANGULO CONE”.
–– Digitar -5 (valor do ângulo a usinar, sempre negativo).
–– Girar a manivela do eixo Z até alcançar a coordenada Z-70.
–– Através da tecla ”SELECT” selecionar o modo “LINEAR”.
–– Girar a manivela do eixo X até a coordenada X74.
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “ARCO”.
–– Posicionar o cursor no campo “SENTIDO DE RAIO”.
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “HORÁRIO”.
–– Posicionar o cursor no campo “RAIO”.
–– Digitar 3 e acionar a tecla “INPUT”.
–– Posicionar o cursor no campo “CENTRO X”.
–– Posicionar o cursor no campo “CENTRO Z”.
–– Digitar -3 e acionar a tecla “INPUT”.
–– Girar a manivela do eixo Z até a coordenada Z-73
–– Acionar a softkey [ SALVA ARCO ].
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “LINEAR”
–– No painel de operação acionar a tecla “X100”.
–– Através das manivelas eletrônicas afastar os eixos até um posição segura.
–– Desligar o eixo árvore através da alavanca.
–– Acionar a softkey [ APRENDER ].
EXEMPLO 2:
Realizar a usinagem manual do perfil abaixo e salvá-la como programa TEACH:

 




1- Criar um programa novo (SHOP TURN).

–– Acionar a softkey [ SHOP TURN ].
2- Preencher os dados referentes ao cabeçalho do programa (ver cap. 3.1)
3- Acessar o modo TEACH:

4 - Configurar os parâmetros de corte:
–– Através da manivela eletrônica afastar a torre até um distância segura.

–– Através das teclas “JOG” + “JOG TORRE”, indexar a torre manualmente na
posição da ferramenta desejada.
–– Posicionar o cursor no campo “F”.
–– Digitar o valor do avanço desejado para a usinagem, ex: 0.2, e acionar “INPUT”.
–– Posicionar o curso no campo “V”.
–– Digitar o valo da velocidade de corte desejada para a usinagem da peça.
Ex:200, e acionar “INPUT”.
–– Posicionar o cursor no campo “LIM.S”, e digitar o valor da máxima rotação
desejada. Ex:2000, e acionar “INPUT”.
5 - Usinar a peça:
–– Acionar a alavanca para ligar a rotação da placa no sentido “HORÁRIO”.

–– No painel de operação acionar a tecla “JOG” e “X100”.
–– Mover os eixos manualmente até que os mesmo alcancem as coordenadas
X55 e Z5.
–– Girar a manivela do eixo Z até a coordenada Z-24.8.
–– Acionar a softkey [ SALVA RÁPIDO ] .
–– Através da tecla “SELECT” selecionar o modo “CONE”.
–– Posicionar o cursor no campo “ANGULO CONE”.
–– Digitar -45 (valor do ângulo a usinar, sempre negativo).
–– Girar a manivela do eixo Z até a coordenada de Z-3.
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “LINEAR”.
–– Girar a manivela até a coordenada Z-25.
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “ARCO”.
–– Posicionar o cursor no campo “SENTIDO DE RAIO”.
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “HORÁRIO”.
–– Posicionar o cursor no campo “RAIO”.
–– Digitar 7.5 e acionar a tecla “INPUT”.
–– Posicionar o cursor no campo “CENTRO X”.
–– Posicionar o cursor no campo “CENTRO Z”.
–– Digitar -7.5 e acionar a tecla “INPUT”.
–– Girar a manivela do eixo Z até a coordenada Z-32.5
–– Acionar a softkey [ SALVA ARCO ].
–– Através da tecla “SELECT” selecionar a opção “LINEAR”
–– No painel de operação acionar a tecla “X100”.
–– Através das manivelas eletrônicas afastar os eixos até um posição segura.
–– Desligar o eixo árvore através da alavanca.
–– Acionar a softkey [ APRENDER ].

Manual de programação e operação CNC Siemens 828D

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Manual de programação e operação CNC Siemens 828D

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

ROMI

CNC SIEMENS 828D

INDÚSTRIAS ROMI S/A

2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEÇAS____________________ 5

6 - TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL)_________________________ 18

7 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA_________________ 19

9 - CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES_______________________ 24

U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D III

10 - CICLOS PARA FURAÇÃO__________________________________ 45

12 - OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS______________________ 53

IV Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

14 - CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA_____________ 57

16 - FUNÇÕES TRANS E ATRANS______________________________ 60

17 – TRABALHO COM SUPORTE TRASEIRO.____________________ 62

18 – REFERÊNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)___________________ 64

19 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES_________________ 65

20 - SEQUÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA__________ 67

22- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO SIEMENS 828D___________ 70

PARTE II- PROGRAMAÇÃO (CICLOS SIEMENS)

U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D V

PARTE III- OPERAÇÃO

1- PAINEL DE COMANDO - CENTUR SIEMENS 828_______________ 95

2 - OPERAÇÕES INICIAIS____________________________________ 101

3 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDA)______________________ 107

4 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS_________________________________ 108

7 - REFERÊNCIAS DE FERRAMENTA__________________________ 121

8 - DESGASTE DE FERRAMENTAS.___________________________ 125

9 - DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA_______________________________ 126

10 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS____________________________ 128

U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D VII

11 - NÍVEIS DE ACESSO_____________________________________ 131

12 - AJUSTAR DATA E HORA._________________________________ 132

13. LIMITE DE ROTAÇÃO COM G96___________________________ 133

14 - AJUSTE DOS ACESSÓRIOS DA MÁQUINA__________________ 134

PARTE IV- KIT MULTIPLIC

1 - PAINEL DE CONTROLE DO KIT MULTIPLIC__________________ 140

2 - PROCEDIMENTOS INICIAIS_______________________________ 142

3 - PROGRAMANDO ATRAVÉS DO MODO SHOP TURN___________ 146

VIII Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

EXEMPLO 1:_______________________________________________ 153

EXEMPLO 2:_______________________________________________ 156

U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D IX

U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D 1

Toda geometria da peçaZ- é MOVIMENTO

representação universal deste sistema com 2 eixos é a seguinte:

Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito neste plano XZ, em relação

OBSERVAÇÃO: O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser

S75099A Programação e Operação - Linha E280 / E320 2

2 Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

ORIGEM (X0,Z0) ORIGEM (X0, Z0)

A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta.

4 Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D U04944F

–– CMA Ciclos do fabricante da máquina

Algumas dessas extenções e tipos de arquivos, são de uso exclusivo do ROMI e da

U04944F Programação e Operação - Linha Centur - CNC Siemens 828D 5

3.1 - FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO

Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta)

Formato: X +- 5.3 (milímetro)

Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta)

Formato: Z +- 5.3 (milímetro)

3.2 - CÓDIGOS ESPECIAIS

Aplicação: Identificar blocos.

G01 X Z, R__