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Qual é a relaçã o entre o Estado e o Direito?

o Uma “introdução”
o Definir Estado
o Definir Direito
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o Exemplificar
o Embasar no manual do Dallari
o Trazer outro autor
o Relacionar os autores com a minha opinião
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Resumo:
Estado e Direito tem vá rias relaçõ es
Hans Kelsen – Estado é a personificacacao do direito
Jhering – Estado é a organizaçã o social do poder de coerçã o
Max Weber – papel do Estado legitimar o ordenamento de convivência
Indissociaçã o entre Estado e Direito
Definir esses conceitos
4 elementos do Estado
Soberania
Miguel Reale
Territó rio
Povo
Finalidade
Dallari resume tudo em 1 frase
Definir direito
Miguel Reale – Direito seria a lei e a ordem
Direito – sistematiza as normas e leis em vigor de um territó rio
Relacionar Direito e Estado – Estado busca manter as condiçõ es universais de ordem social, realidade
que é assegurada pela aplicaçã o do Direito
Exemplificar
Estado de Direito
Concepçã o material – Estado submetido pelo Direito – Rule of Law
Concepçã o formal – Estado regido pelo Direito – Hans Kelsen
Isonomia
Conclusã o – Estado cria o direito e é regulado por este

As relaçõ es entre o Estado e o Direito sã o mú ltiplas e


percorrem distintas argumentaçõ es dos mais diversos pensadores.
Para o jurista e filó sofo político Hans Kelsen, o Estado seria uma
personificaçã o do direito, visto que nã o é mais do que uma ordem
jurídica coativa da conduta humana. Para Rudolf von Jhering, o
Estado poderia ser definido como “a organizaçã o social do poder de
coerçã o”. Já para o soció logo Max Weber, é papel do Estado
legitimar o ordenamento de convivência, uma vez que é o detentor
do poder de coerçã o, funçã o semelhante à do Direito, em especial ao
analisarmos as relaçõ es entre coerçã o e a forma jurídica. Embora
sejam definiçõ es distintas, de variadas época, as conexõ es
estabelecidas entre os dois conceitos refletem uma característica
fundamental entre eles: a indissociaçã o entre Estado e Direito. A fim
de comprovar essa relaçã o e exemplificá -la, primeiro é necessá rio
distinguir e compreender, de maneira isolada, esses conceitos.
O Estado pode ser interpretado como o responsá vel por
organizar o espaço de um povo ou naçã o. Ele é composto por quatro
elementos fundamentais, sendo eles a soberania, o territó rio, o povo
e a finalidade. Primeiramente, a soberania, nas palavras de Miguel
Reale, é o poder de se organizar juridicamente e impor decisõ es
relativas ao bem comum dentro de seu territó rio. Ela assegura que o
Estado esteja consciente de todos os fatos que ocorrem dentro de
seus limites territoriais, nã o pode ser transferida e é independente.
O segundo elemento, o territó rio, é o espaço sob o qual o poder
supremo do Estado incide sobre pessoas e coisas em um espaço
delimitado. É caracterizado por uma delimitaçã o das fronteiras a
partir de relaçõ es de posse ou poder. O povo é um conjunto de
indivíduos (cidadã os) que mantém um vínculo jurídico –
responsabilidades e direitos – com o Estado, isto é, que estejam
integrados de forma homogênea em uma ordem estatal
determinada. Por ú ltimo, a finalidade do Estado é seu elemento
social. No modelo estatal vigente, o Estado Moderno, a finalidade
ú ltima é a consumaçã o do bem comum, o qual abrange o bem-estar
dos cidadã os e a garantia do acesso à saú de, educaçã o e segurança.
Tais elementos fundamentais do Estado estã o explicitados na
conceituaçã o de Dalmo de Abreu Dallari, em sua obra Elementos da
Teoria Geral do Estado. Para o jurista, é possível compreendermos o
Estado como uma ordem jurídica soberana que tem como objetivo
alcançar o bem comum de um povo que se situe em determinado
territó rio.
Para definirmos o Direito, é vá lida a definiçã o de Miguel Reale a
respeito do conceito. Para o jurista, o Direito seria a lei e a ordem, o
qual pode ser classificado como o conjunto de regras obrigató rias
que garantem a convivência social pautada na determinaçã o de
limites à açã o de cada um dos membros de um ordenamento
jurídico. Em sua concepçã o objetiva, o Direito é composto pelas
normas jurídicas vigentes em um país. Já no esfera subjetiva do
termo, o Direito é definido como o poder que a ordem jurídica
confere a alguém de agir e de exigir de outros um determinado
comportamento. Assim, o Direito é a ciência jurídica que sistematiza
as normas e leis em vigor de um territó rio.
Com o intuito de relacionar Estado e Direito, é relevante a
aná lise de exemplos prá ticos dessa intercessã o. A relaçã o entre
ambos se materializa na dependência entre eles, na medida em que
o Estado busca manter as condiçõ es universais de ordem social,
realidade que é assegurada pela aplicaçã o do Direito. Um exemplo
evidente dessa convergência é o sistema institucional chamado de
Estado de Direito, o qual é dividido por duas concepçõ es, sendo elas
a material – Estado submetido ao Direito – e a formal – Estado
regido pelo Direito –. A concepçã o material pode ser exemplificada
pelo “Rule of Law”, o qual se firma como a sustentaçã o para o
Estado de Direito. Já a concepçã o formal está mais pró xima da
teoria de Hans Kelsen, que estabelece uma identidade entre o
Estado e o Direito. O Estado de Direito é um sistema institucional
caracterizado pelo princípio da isonomia, princípio que determina
que todos devem ser tratados de maneira uniforme perante a lei,
sendo regidos pelas mesmas regras e em condiçã o de igualdade. Em
síntese, um governo que obedeça aos preceitos do Estado de Direito
deve ser mesurado pelas leis e submetido a elas.
Dessa forma, fica evidente que o Estado e o Direito sã o
vinculados, dado que o Estado cria o direito e é, por sua vez,
regulado por este. A partir do que foi exposto, é notó rio que,
embora tal relaçã o seja interpretada de maneiras distintas por cada
teó rico, ela é irrevogavelmente constatada nos textos dos autores
apresentados.
Qual é a relaçã o entre a separaçã o de poderes e a democracia?

o Uma “introdução”
o Explicar a separação de poderes
o Definir democracia
o Relacionar
o Exemplificar
o Embasar no manual do Dallari
o Trazer outro autor
o Relacionar os autores com a minha opinião
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Resumo:
Quem foi Montesquieu
Separaçã o dos poderes como forma de enfrentar as monarquias ilegítimas e limitar o poder dos reis
A importâ ncia da separaçã o dos poderes para a manutençã o da democracia
Definir a separaçã o dos poderes – Executivo (executar leis), Legislativo (elaborar leis) e Judiciá rio
(interpretar as leis)
Modelo é essencial para a descentralizaçã o do poder
Atualmente assegura a preservaçã o da democracia
Definir a democracia – soberania é exercida pelo povo
Os mecanismos de controles recíprocos servem como base pro Estado Democrá tico de Direito
Resumir o EDD
Dalmo de Abreu Dallari – três pontos fundamentais da democracia – supremacia da vontade popular,
preservaçã o da liberdade e igualdade de direitos
A separaçã o dos poderes e a democracia sã o vinculadas, tendo em vista a dependência mú tua entre
elas

A separaçã o dos poderes foi o modelo político sugerido pelo


filó sofo francês Montesquieu no século XVIII. Em um cená rio de
despotismo, numa França absolutista, esse modelo político surge como
uma tentativa de enfrentar as monarquias ilegítimas, além de limitar o
poder dos reis que, até entã o, era irrestrito. Tais monarcas agiam de
forma autoritá ria e austera, sendo eles os responsá veis por elaboras as
leis e executá -las, além de estarem acima de qualquer norma. Dessa
forma, os Iluministas defendiam uma maior liberdade e respeito ao
povo, o que entraria em confronto com a forma de governo vigente em
seu tempo. Assim, se mostra vá lida uma aná lise acerca da separaçã o dos
poderes e de sua importâ ncia para a manutençã o da democracia. A fim
de comprovar essa relaçã o e exemplificá -la, primeiro é necessá rio
distinguir e compreender, de maneira isolada, esses conceitos.
Em primeiro lugar, a separaçã o dos poderes é o modelo político
proposto por Montesquieu para limitar o domínio de um monarca. Tal
limitaçã o seria conquistada por meio da tripartiçã o dos poderes, até
aqui, concentrados nas mã os do rei. Em uma aná lise contemporâ nea
desse sistema, o poder estatal seria dividido em três partes, sendo elas o
Executivo, o Legislativo e o Judiciá rio. O Poder Executivo seria o
responsá vel por executar as leis e administrar os interesses pú blicos. O
Poder Legislativo deveria elaborar e aprovar leis, além de fiscalizar se a
execuçã o dessas estaria se dando de forma satisfató ria. Por ú ltimo, o
Poder Judiciá rio tem como dever a interpretaçã o das leis e o julgamento
dos casos. Para que o sistema funcionasse de maneira adequada, os três
poderes deveriam estar nas mã os de diferentes indivíduos para que
esses se regulassem e impedissem o surgimento de tiranias. Esse
modelo é essencial para a descentralizaçã o do poder. Além disso,
hodiernamente, a separaçã o dos poderes assegura a preservaçã o da
democracia, uma vez que há mecanismo de controle recíprocos entre o
Estado e os cidadã os, os quais garantem o respeito a soberania do povo.
Por democracia podemos entender o regime político em que a
soberania é exercida pelo povo, ao passo que os cidadã os confiam parte
desse poder aos governantes (na figura do Estado) e, em troca, esses
organizam a sociedade e asseguram a manutençã o da ordem social.
Retomando as concepçõ es expostas por Montesquieu, em sua obra “O
Espírito das Leis”, embora nas democracias haja a compreensã o de que
o povo poderia fazer o que gostaria, a liberdade política nã o consiste
nisso, mas sim em poder fazer o que se deve querer. Os mecanismos de
controles recíprocos propostos pelo teó rico servem como base para o
sistema institucional chamado de Estado de Direito. Esse sistema é
dividido em duas concepçõ es, sendo elas a material – Estado submetido
ao Direito – e a formal – Estado regido pelo Direito –. O Estado de
Direito é um sistema institucional caracterizado pelo princípio da
isonomia, a qual determina que todos devem ser tratados de maneira
uniforme perante a lei, sendo regidos pelas mesmas regras e em
condiçã o de igualdade, além de haver, necessariamente, a garantia da
conservaçã o da tripartiçã o dos poderes.
Tal relaçã o se evidencia nas palavras do jurista Dalmo de Abreu
Dallari, o qual definia os três pontos fundamentais da democracia como
a supremacia da vontade popular, a preservaçã o da liberdade e a
igualdade de direitos. Essas três características dependem,
necessariamente, da tripartiçã o dos poderes e da manutençã o do
Estado Democrá tico de Direito.
Dessa forma, fica evidente que a separaçã o dos poderes e a
democracia sã o vinculadas, tendo em vista a dependência mú tua entre
elas. A partir do que foi exposto, é notó rio que, embora tal relaçã o seja
interpretada de maneiras distintas através dos séculos, ela é
irrevogavelmente constatada nos textos dos autores apresentados.
Correlacione democracia, cidadania e globalizaçã o.

o Uma “introdução”
o Definir democracia
o Definir cidadania
o Definir globalização
o Relacionar
o Embasar no manual do Dallari
o Trazer outro autor
o Relacionar os autores com a minha opinião
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Resumo:
Vantagens da globalizaçã o
Como o mundo mudou
O capitalismo pode levar à perda dos direitos bá sicos associados à cidadania e ao enfraquecimento da
democracia
Definir democracia
Montesquieu
Dallari
Definir cidadania
Dallari
Definir globalizaçã o
Milton Santos
Relacionar os três
Urich Beck – globalizaçã o traria malefícios para a democracia e a cidadania
Dallari – quanto menores forem as desigualdades em nossa sociedade, mais fá cil seria a obtençã o da
harmonia social
A sociedade contemporâ nea, assim como seus indivíduos, sofre
mudanças considerá veis diariamente em razã o da rá pida conexã o entre as
diferentes localidades do planeta. A reduçã o do tempo de deslocamento para
percorrer grandes distâ ncias possibilita a circulaçã o de bens e serviços,
assim como das riquezas presentes no globo. As notícias circulam
aceleradamente, fator que permite um maior acesso à s informaçõ es, em
especial ao compararmos o cená rio atual com o mundo há 30 anos. Diante
de tantas vantagens possibilitadas pelo aumento recorrente da globalizaçã o,
cabe uma aná lise do impacto deste fenô meno nas esferas econô micas,
políticas e sociais. O panorama vigente de integraçã o do globo terrestre
propiciado pelo capitalismo pode estar relacionado à perda dos direitos
bá sicos associados à cidadania, além do enfraquecimento da democracia. A
fim de comprovar essa relaçã o e exemplificá -la, primeiro é necessá rio
distinguir e compreender, de maneira isolada, esses conceitos.
Por democracia podemos entender o regime político em que a
soberania é exercida pelo povo, ao passo que os cidadã os confiam parte
desse poder aos governantes (na figura do Estado) e, em troca, esses
organizam a sociedade e asseguram a manutençã o da ordem social.
Retomando as concepçõ es expostas por Montesquieu, em sua obra “O
Espírito das Leis”, embora nas democracias haja a compreensã o de que o
povo poderia fazer o que gostaria, a liberdade política nã o consiste nisso,
mas sim em poder fazer o que se deve querer. Soma-se a isso o pensamento
do jurista Dalmo de Abreu Dallari, o qual definia os três pontos
fundamentais da democracia, sendo eles a supremacia da vontade popular, a
preservaçã o da liberdade e a igualdade de direitos.
A cidadania é, nas palavras de Dallari, adquirida sempre por condiçõ es
fixadas pelo pró prio Estado. Ela pode ocorrer por meio do nascimento, ou do
atendimento de certos pressupostos que o Estado estabelece. Além disso, o
jurista afirmava que a condiçã o de cidadã o implica direitos e deveres que
acompanham o individuo mesmo nas situaçõ es em que esteja fora do
territó rio de seu ordenamento jurídico.
Por ú ltimo, a globalizaçã o, nas palavras do geó grafo Milton Santos,
seria um fenô meno que representaria o á pice do processo de
internacionalizaçã o do mundo capitalista. Apesar de seus inegá veis
benefícios, a globalizaçã o tem prejuízos substanciais para a qualidade de
vida na contemporaneidade, seja pela criaçã o de zonas de exploraçã o, seja
pelo aumento da desigualdade social, na medida em que resulta na reduçã o
dos salá rios, além do crescimento do desemprego.
A relaçã o entre esses três elementos se materializa nos pensamentos
de Urich Beck, que afirmava que esse fenô meno traria malefícios para a
democracia e a cidadania. O soció logo acreditava que a globalizaçã o
agravaria o cená rio de injustiça social global, uma vez que a levaria o
capitalismo ao monopó lio de poder. O avanço da globalizaçã o acarreta
a disparidade econô mica, tecnoló gica e social entre os países do globo.
Assim, o expansã o do capitalismo teria como resultado o crescimento das
desigualdades de renda, a busca incessante pelo lucro, o individualismo e o
egoísmo entre os indivíduos. Tal mentalidade entra em direta contradiçã o
com o terceiro princípio da democracia proposto por Dallari, visto que nã o
há igualdade de direitos em uma sociedade fundamentalmente desigual. O
mesmo pensamento se aplica no â mbito da cidadania ao analisarmos os
direitos dos quais os cidadã os sã o privado em razã o da limitaçã o dos bens.
Ademais, para Dallari, quanto menores forem as desigualdades em nossa
sociedade, mais fá cil seria a obtençã o da harmonia social, assim como a
conquista do bem comum, finalidade ú ltima do Estado.
Em síntese, é inquestioná vel a correlaçã o entre os conceitos da
cidadania, democracia e globalizaçã o, visto que se influenciam mutuamente
e resultam no aumento ou na reduçã o da qualidade de vida dos indivíduos
sujeitos ao Estado.

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