FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA
Estrutura de proteínas
Meio alcalino
A forma “zwitterriônica”
ou anfotérica dos
-aminoácidos presente
Meio ácido em pH fisiológico
Curva de titulação da glicina
pK α-NH3+ = 9,60
pK α-COO- = 2,34
Glicina é um bom
tampão em pH 2 e
em pH 9
Aminoácidos protéicos são determinados geneticamente
C com 4 ligantes
diferentes
Centro quiral – isomeria
óptica
A isomeria ótica dos aminoácidos
Polarímetro é usado para medir a rotação ótica
Observador gira a
escala até coincidir com
a luz emergente
Escala em graus
Um plano de luz
é selecionado
D-aminoácidos ocorrem em
peptídeos antibióticos
Fármacos são sintetizados quimicamente como misturas
racêmicas
Ligação peptídica
H O R2 O
H3+N - C - C + H3+N - C - C
R1 O O
O R2 O
H2O + H3+N - C - C C—C
R1 N
O
H Peptídeo
Estrutura Primária
A estrutura primária de uma proteína é dada pela seqüência de
aminoácidos e ligações peptídicas do esqueleto covalente da
molécula. Este é o nível estrutural mais simples e mais
importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula.
A estrutura primária pode variar em 3 aspectos, definidos pela
informação genética da célula:
•1. Número de aa.;
•2. Seqüência de aa;
•3. Natureza dos aa.
• A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de
aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma
extremidade amino-terminal e uma extremidade carbóxi-terminal.
Proteínas são polímeros não-ramificados de
aminoácidos
H O R2 O
H3+N - C - C + H3+N - C - C
R1 O O
O R2 O
H2O + H3+N - C - C C—C
R1 N
O
H Peptídeo
Aminoácidos básicos (carga +) Aminoácidos ácidos (carga -) Aminoácidos polares neutros
Aminoácidos “especiais”
Aminoácidos apolares
Estrutura Primária
A estrutura primária de uma proteína é dada pela seqüência de
aminoácidos e ligações peptídicas do esqueleto covalente da
molécula. Este é o nível estrutural mais simples e mais
importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula.
A estrutura primária pode variar em 3 aspectos, definidos pela
informação genética da célula:
•1. Número de aa.;
•2. Seqüência de aa;
•3. Natureza dos aa.
• A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de
aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma
extremidade amino-terminal e uma extremidade carbóxi-terminal.
Cadeia de aminoácidos formando uma proteína
Proteínas são polímeros não-ramificados de
aminoácidos
Esqueleto peptídico
Estrutura Secundária
refere-se ao arranjo espacial do esqueleto polipeptídico.
Algumas dessas relações estéricas são de um tipo regular,
dando origem a uma estrutura periódica. A alfa-hélice e a
fita beta são elementos da estrutura secundária.
Estrutura Secundária
-hélice
folha
• na folha , as ligações de H
ocorrem entre cadeias
peptídicas, e não na mesma
cadeia
• envolve 2 ou mais
segmentos polipeptídicos da
mesma molécula ou de
moléculas diferentes,
arranjados em paralelo ou no
sentido anti-paralelo
• os segmentos em folha da
proteína adquirem um
aspecto de uma folha de
papel dobrada em pregas.
• as ligações de hidrogênio
são a força de estabilização
principal desta estrutura
Estrutura Secundária
folha
folha
C-terminal
N-terminal
Antiparalela
N-terminal
C-terminal
C-terminal
Paralela
N-terminal
Estrutura Secundária
folha
Proteínas fibrosas
Proteínas fibrosas
Aminoácidos “especiais”
Aminoácidos apolares
Estrutura terciária
Cadeia respiratória
Estrutura terciária
A proteína de dois
domínios
gliceraldeído-3-
fosfato-desidrogenase
Proteínas são polímeros de aminoácidos
Peptídeo:
Estrutura primária: sequência dos < 100 aminoácidos
aminoácidos numa cadeia polipeptídica
aminoácido
x4
CONFORMAÇÃO PROTEICA
Proteína Proteína
NH2
— CH2 — OH ... O — C — CH2 — CH2 —
Ponte de Hidrogênio
—CH2—CH2—NH+
3 O
Ligação Iônica C —CH2—CH2—
O
—CH2
CH —CH3
CH3 CH3
CH3 — CH — CH2 —
— CH — CH3 H3C — CH —
CH3 CH3
Interações Hidrofóbicas
e Forças de van der Waals
Ligações que mantêm a estrutura
• Ligações covalentes
• Ligações iônicas
• Ligações hidrofóbicas
• Ligações de hidrogênio
• Forças de Van der Waals
Ligações Covalentes
• Unem átomos formando moléculas duráveis e
resistentes
• Ocorre quando átomos compartilham elétrons
Ligações Iônicas
• Ocorre entre grupos
eletricamente carregados
• Ligações covalentes
• Ligações iônicas
• Ligações hidrofóbicas
• Ligações de hidrogênio
• Forças de Van der Waals
OBS: - As ligações estabilizantes em maior número são
as pontes de H.
- A ligação estabilizante mais forte é a ligação
dissulfeto.
Obrigada
Desnaturação Protéica
É a alteração da estrutura
da proteína sem ruptura das
ligações peptídicas
Proteína
nativa
Proteína desnaturada
Desnaturação
• Agentes desnaturantes são os que provocam a
desorganização. São eles:
- agentes físicos (calor, radiações UV, alta pressão e ultra
som): a maioria das proteínas apresenta pontos de fusão bem
inferiores a 100o C, excetuando-se as proteínas de bactérias
termófilas.
- agentes químicos (ácidos fortes, bases fortes, metais
pesados e uréia): as variações de pH alteram o estado iônico
das cadeias laterais de aminoácidos.
Os detergentes associam-se aos resíduos a.a. apolares,
interferindo com as interações hidrofóbicas
A proteína desnaturada apresenta as
seguintes alterações:
desnaturação reversível
8 cisteínas combinadas 2 a 2:
28 = 256 possibilidades