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GRAMATICA NogGes de Fonética, Ortografia e Acentuacao Grafica (© SRAN CURSOS ONLINE Brun Past RESUMO Em nossa aula, vimos que os sons da lingua (chamados fonemas) sao divididos em seg- mentais e suprassegmentais. Os sons segmentais podem ser “separados”, "segmentados” na cadeia falada. Ha dois tipos de sons segmentais: (i) as vogais, as quais so produzidas sem a interrupgao do ar que sai dos pulmées; e (ji) as consoantes, que sao produzidas com algum tipo de interrupgao do ar que sai dos pulmées. Jé os sons suprassegmentais séio aqueles que no podem ser segmentados. Esses sons ocorrem simultaneamente aos sons segmentais. Em nossa aula, tratamos do suprassegmento acento. Toda essa classificacao, como sabemos, ocorre no ambito da oralidade. No Ambito da escrita, os sons segmentais (vogais e consoantes) sao representados pelo alfabeto. A ortografia oficial dita as formas corretas de se registrar os vocabulos de uma lingua (norma gramatical). A acentuagao, por sua vez, indica a posicao da silaba ténica (propriedade suprassegmental) Sobre as regras de acentuagao gréfica, vimos que todas as proparoxitonas devem set acentuadas. Em relagdo as paroxitonas, vimos que nao sao acentuadas as que terminam em a(s), e(s), 0(s) ¢ em(ns). No caso das oxitonas, séo acentuadas as que terminam em a(s), e(s), 0(s) e em(ns). Quando estudamos o contetido de ortografia oficial, vimos que hd quatro padrées impor- tantes: os digrafos (combinagées de letras que representam um som); letras diferentes que re- presentam 0 mesmo som (como em exato/rezar); mesma letra que representa sons distintos (xicara/exame); e letra que ndo representa nenhum som (como em hotel). ‘Também demos destaque especial para os parénimos, que sao vocabulos quase homéni- mos, mas que se diferenciam na grafia/prontincia, note dest h 1a reprodugdo, copia, diva 8 qualquer titulo, www.grancursosonline.com.or 51 de a5 seep zs 419 Wioo‘aul|uososinouesB mmm ‘SaqUBIBIIp Suos equsseidel orb Go| CASON oulseus 0 weyuassidas anb saqusieyip sen eyeiBouO es un weUaS Teusuibessedns, -2ideu enb sexiel ap ogSeuiquio> :sojei61q epunueld/eyeis eu WeDualaylp as and Seu) VIEVuDOLUO ‘souiluowioy asenb sojnqgaon :sowiluoieg ‘Segund sop les enue WWaNOs op ogddnueiul Was seplznpoud :s\e60n abe Teqund sop esenbe NS 0p ogSenuiaqu WOD seatenpoud :seque0su0, (eu) wa» aa ee anb se Sepenjuane ogs :seuayxo eaugin ogsenusy | (su) wos (s)o (sje (eye we SepeUitie} Se sepemusre ovs opt :eUoYKoJed aavariwuo/virwosa “Gepenyuase Obs Sepay TseuoyKOTedOIg SIVLN3W SVdVI 3NTINO, sSOSUND NVUS se apes 419 Wio9‘aul|uososinouesB mmm nae soulessq) Sepenqusse ys seunyxouedoid se S¥GOL _WNOLJKOUWdOUd (opsisedaid) 100 x o@760) 194 ‘SOGTLNYW aay SIVIONTUSATA —— seyunsip sieqian SeNKOy - ‘SOLNaDV ‘pod x spoa Teujure (s)o (s)2 (S)e WES OWN ‘nb opSeuluuios ezine Janbyend ES) Tapes (Su)ae- we sopeuusoy wend Soqeyssouow so sopenquace ops OyN, unig worn ‘Seunyoied se sepemuene oy ¢ Uuende ob oyu we SepeUIuizey ‘SOBVIISSONON, (leo (s)oe- we sepeuiaay WNOLJXOUVE Tyo Gye Gaye we sopeuluiay (8p ogu ho sopinGas) ‘soD|ug} sogey/ssououi so sopenauace OyS quease.0 o6u0}1p we seDeUIUNIa} =A oT (eujuranct (eae (yavedes 15)3 Wie sepeuruney seuoyxored se sppenqus2e OBS OYN volayus oySvn.Naov Teyewed ee upzee (yes Hs)e (Ga) we yo Ge Ge we sepeuuuia seucyxo se sepemuaze oys _ VNOLIXO 3NTINO, sOsUND NVUS GRAMATICA C@SRAN cuRSOS Nogdes de Fonética, Ortografia e Acentuagio Griica Bruno Plast GLOSSARIO Acento fonolégico: realce que uma silaba ou uma palavra tem em comparagao com ou- tras na mesma cadeia falada Acento grafico: maneira de indicar graficamente a silaba acentuada; cada um dos sinais diacriticos que indicam fatos prosédicos ou especificam o timbre de vogais. No portugués, so trés: acento agudo (’), acento grave () e acento circunflexo (*). Atono: vogal, silaba ou palavra destituida de acento ténico; aténico. Consoante: do ponto de vista articulatério, diz-se do som em que a corrente de ar encontra, na cavidade bucal, algum tipo de empecilho, seja total (oclusao), seja parcial (estreitamento). Diacritico: sinal gréfico que se acrescenta a uma letra para conferir-Ihe novo valor fonéti- co e/ou fonolégico. Na ortografia do portugués, sao diacriticos os acentos graficos, a cedilha, otrema eo til. Escrita: representagdo da linguagem falada por meio de signos graficos Fonema: unidade minima das linguas naturais no nivel fonémico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras com significados diferentes, como faca e vaca). Grafia: representagao escrita de uma palavra; escrita, transcrigao. Hiato: grupo de duas vogais contiguas que pertencem a silabas diferentes (ai, frio, satide). Hifen: sinal em forma de um pequeno traco horizontal (-), usado para unir os elementos de palavras compostas, separar silabas em final de linha e marcar ligacées encliticas e mesocli- ticas (por exemplo, em guarda-chuva, aboli-/¢ao, telefonaram-the, félo-el) Letra: cada um dos sinais gréficos que representam, na transcrigdo de uma lingua, um fonema ou grupo de fonemas. Maidiscula: letra de tamanho maior e formato préprio, cuja fonética é a mesma de sua cor- respondente mintiscula, sendo geralmente usada em inicio de perfodos e de nomes préprios. e como fator de destaque de certas palavras. Mindscula: letra de tamanho menor em relagao a sua correspondente maitiscula e de for- mato proprio, mais apropriado para os textos em geral. Nasalizagao: ato de pronunciar um som com ressonancia nasal Oral: que nao é ou nao esté escrito; dito, realizado ou expresso de viva voz; verbal Ortografia: conjunto de regras estabelecidas pela gramatica normativa que ensina a grafia correta das palavras, o uso de sinais graficos que destacam vogais ténicas, abertas ou fecha- das, processos fonolégicos como a crase, os sinais de pontuagao esclarecedores de fungdes sintaticas da lingua e motivados por tais fungées etc. Oxitona: vocdbulo de duas silabas ou mais cuja silaba ténica 6 a ultima (por exemplo: café, coragao, também, tatu). Paroxitona: vocabulo cuja silaba ténica ¢ a pentiltima. Prefixo: afixo que vem antes da raiz. otBnieo 6 da, por quaisquer alquer ttl @ respensabilzagao chile criminal www.grancursosonline.com.or 54 de a5 GRAMATICA Nogées de Fonética, Ortografia e Acentuacio Grafica Bruno Past (©SRAN CURSOS ONLINE Proparoxitona: vocabulo cuja acentuagao ténica cai na antepentiltima silaba (por exem- plo, catadiéptrico, énfase, maiéutica, vendfamos). Semivogal: som da fala ou fonema que apresenta um grau de abertura do canal bucal menor do que o das vogais e maior do que o das consoantes, e que ocorre no inicio ou fim da silaba, nunca no meio (as mais comuns sao as semivogais altas fechadas i e u, em pai, quadro, pau). Silaba: vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa sé emissdo de voz, e que, sés ou reunidos a outros, formam palavras. Unidade fonética fundamental, acima do som. Ténico: que, num vocabulo, se realiza com maior intensidade sonora; que recebe o acento de intensidade (diz-se da silaba ou da vogal). Vogal: som da fala em cuja articulacdo a parte oral do canal de respiragao nao fica blo- queada nem constrita o bastante para causar uma fricgdo audivel © contotdo deste lo eletrénico 6 leenciado para Rafael Silva - 084814516 da, por quaisquer alquer ttl a responsabiizagao chile criminal www.grancursosonline.com.or 55 de 85 GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE Estrutura e Processos de Formagao de Palavras RESUMO A lingua é formada por duas partes: + () FONEMAS: menores unidades desprovidas de significado; + (\l) MORFEMAS: menores unidades portadoras de significado. Obs.: | a Morfologia estuda os morfemas e os processos que os organizam na construgao de palavras. Os tipos de morfemas cobrados em concurso ptiblico sao os seguintes. ()) RAIZ/RADICAL: a raiz é um radical primério; por radical, entende-se uma forma que pode receber afixos. (I) VOGAL TEMATICA: indica a categoria da palavra. Nos verbos, indica as conjugagées; nos nomes, diferencia nomes tematicos de atematicos. ({ll) AFIXOS (morfemas ndo auténomos): + prefixo (somado antes do radical): see-oRADICAL + sufixo (somado depois do radical): RADICAL-ppaid ‘oyalns oa sajduus opoyiad op axequis eunwou-oqian {(ee2sodaad won) reapul (pensodaid was) aaa ‘omnisuen ogian, Teaa2A ‘ARISUERUL OgaA sagseso sjew no ewn 4od epeusioy apeplun :opoiiad ‘pEDIP =A osodad ‘onnuewsqns | opSeBh ap oqion — yeUILION ‘onnalpy aeappnu erap! euin Jod esod -wio> enpx9y apepiun ojesBee¢ omneopaid apn i (epeuopay oqian ey (uantje oe a1qos ev8u ogu ogsenpaid e) oyslns was of3e40 (Gsano5ip ou anesadnoas o1vei0)01 wes) opeunusorapUI ‘qya2ndi3/oaynog — oasajuew on oysaque saduis {ossnosip ou janpuadnoau awuaiayas won) opeuuusiag —— %INS Ey CAEL A) Bele) \) (Serna 20d opeyos, auduas 2 oedemuod en (eossad epundas e opp) oquawewey>, ap ogdunj a219¢9 Teuopezo opu ouzay WLN3W Vd 3NIINO, SOSUND NVUS' GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE A Sintaxe do Periodo Simples ~ Parte GLOSSARIO Aposto: substantivo ou locugao substantiva que, colocados ao lado de outro ou de um pro- nome e sem auxilio de preposigao, explicam, precisam ou qualificam o antecedente. 0 aposto no tem fungao sintatica por si mesmo e adquire o valor do termo a que se refere. Frase: construgo que encerra um sentido completo, podendo ser formada por uma ou mais palavras, com ou sem verbo; pode ser afirmativa, negativa, interrogativa, exclamativa ou imperativa Objeto direto: complemento de verbo transitivo direto introduzido sem preposigao, repre- sentado por um sintagma nominal ou por pronome obliquo atono ou por uma oragao comple- tiva; complemento direto. Objet indireto: complemento de verbo transitive indireto, a ele ligado por uma preposi- G40. 0 objeto indireto pode ser representado pelos pronomes pessoais obliquos dtonos — neste caso, sem preposi¢ao. Oragdo: frase, ou membro de frase, que contém um verbo flexionado. Ordem direta: sequéncia das palavras na frase que néo é marcada estilisticamente (no portugués, a ordem direta na frase é sujeito — verbo — objeto direto — objeto indireto) Ordem indireta: sequéncia das palavras na frase que ndo é a direta (canénica) e, por isso, & marcada estilisticamente (via entonago ou pontuagao). Paragrafo: divisdo de um texto escrito, indicada pela mudanga de linha, cuja fungdo é mostrar que as frases ai contidas mantém maior relacdo entre si do que com o restante do texto. Perfodo: frase que contém uma ou mais oracées. Predicado: o que se afirma ou se nega a respeito do sujeito da oragao. Predicativo do objeto: aquele que expressa um atributo ou circunstancia do objeto direto. Predicativo: que predica; que serve para predicar. Proposigao: expressao linguistica de uma operagdo mental (0 juizo), composta de sujeito, verbo (sempre redutivel ao verbo ser) e atributo, e passivel de ser verdadeira ou falsa; enun- ciado. © contetdo deste lo eltrénico& I 8 sua reprodugao, cépia, dvilgagao ou d da, por quaisquer alquer ttl -sponsabilzagao chile criminal www.grancursosonline.com.br 37 de116 GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE A Sintaxe do Periodo Simples ~ Parte Sintagma: unidade lingufstica composta de um nucleo (por exemplo, um verbo, um nome, um adjetivo etc.) e de outros termos que a ele se unem, formando uma locucao que entraré na formagao da oragao. Sujeito: termo da oragao sobre o qual recai a predicagao da oragao e com o qual o verbo concorda. Vocativo: diz-se de ou forma linguistica usada para chamamento ou interpelagao ao in- terlocutor no discurso direto. Jor me's ¢ a qualquer titulo, aga cv eximinal netide deste Ivo eloténico 6 li ara Rafael Siva 1a reprodugdo, copia, divlgag www.grancursosonline.com.br 38 de 116 ©skan CURSOS GRAMATICA ONLINE A Sintaxe do Periodo Simples - Parte Il RESUMO Neste resumo, sintetizarei as informagées por tabelas (as mesmas usadas ao longo da aula). Assim, podemos ver claramente as propriedades (e diferengas) entre as fungées sin- taticas estudadas por nés. Comegaremos retomando as propriedades (e diferencas) entre adjuntos e complementos nominais. Também retomarei as propriedades dos adjuntos ad- verbiais. Na sequéncia, relembraremos as propriedades das vozes, reforcando as diferengas entre a passiva sintética e o sujeito indeterminado. Finalizando, veremos novamente as dife- rengas entre reflexividade e reciprocidade. PROPRIEDADES (E DIFERENCAS) ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL Ambos se relacionam com um niicleo de natureza nominal 6 opcional 6 obrigatério pré ou pés-niicleo nominal és-niicleo nominal pode ou néo ser preposicionado sempre preposicionado pode indicar posse nunca indica posse tem valor ativo (agente) ‘tem valor paciente completa sentido de substantivos (concretos ou abs- completa sentido de substantivos abstratos, adjetivos tratos) eadvérbios PROPRIEDADES DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS - indicam circunstancia do fato expresso pelo verbo; ocorrem com formas lexicais (terminadas ou ndo em “-mente") ou por locugées (majoritariamente introduzi- das por preposigéo); + sdo invaridveis; - so relativamente flexiveis em relagao & posi¢ao sintética que ocupam; - no podem ser substituidos por pronome pessoal obliquo; - so isolados por virgula quando deslocados de posi¢ao original (obrigatoriamente quando possuem maior extenséo), PROPRIEDADES DAS VOZES PASSIVA ANALITICA SINTETICA ATIVA ‘Agente é sujeito sintatico. Agente (da passiva) ocorre opcionalmente | Agente nao pode ser reintroduzido. introduzido por uma preposigao (por ou de). lo eletrénico 6 leenciado para Rafael Si 1a reprodugao, copia, divuigagao ou dstibuigao, sui aisquer alquer ttl @ responsabilzagao chile criminal www.grancursosonline.com.br 17 de 95 GRAN CURSOS ‘ONLINE GRAMATICA ASintaxe do Periodo Simples - Parte I Paciente € complemento do verbo (objeto direto). Nacleo da oragao é um verbo lexical (Unico ou perifrés- tico) PARTICIPIO, Ordem mais comum é SVO. © paciente ¢ sujeito sintatico e desenca- deia concordancia no niicleo da oragao. Nucleo da oracdo é formado pela sequ- éncia: AUXILIAR (ser, estar ou ficar) + ‘Order mais comum é: SUJEITO + AUX + PART + AGENTE DA PASSIVA © paciente € sujeito sintético e desencadeia concordancia no nucleo da oragao. Nucleo da oragao € formado por: VERBO LEXICAL + PARTICULA APAS- ‘SIVADORA SE. Ordem mais comum é: VERBO + SE + SUJEITO DIFERENGAS ENTRE PASSIVA SINTETICA 0 predicado possui um sujeito sintético (0 paciente) Esse sujeito pode nao estar manifesto fonologicar mente, mas é recuperével ao longo da cadeia do dis- curso. 0 verbo lexical MANIFESTA concordancia (em relacao a0 sujeito sintatico), E possivel recuperar uma forma ativa. Ocorre com verbos que selecionam complemento direto (objeto direto). "se" é uma particula apassivadora. ‘SUJEITO INDETERMINADO- 0 predicado NAO possui um sujeito sintatico. ( verbo SEMPRE fica na terceira pessoa do singular (nao manifesta concordancia). Nao ha contraparte ativa, pois a oragéio com sujeito indeterminado ja esté em vor ativa. Ocorre com verbos: () que nao selecionam um complement direto (intran- sitivo); (ii) que selecionam um complemento indireto (objeto indireto, selecionado por um verbo transitivo indireto); (iii) que selecionam um complemento direto (desde que nao haja sujeito manifesto ou recuperével na cadeia do discurso). (0 "se" é um indice de indeterminagao do sujeito PROPRIEDADES (E DIFERENGAS ENTRE) REFLEXIVIDADE Hé um participante no evento denotado pela oracao. Esse Gnico participante é, a0 mesmo tempo, agente e paciente do evento. Cabe a expresso “a si mesmo" leenciado para Rafael Silva 980 ou distrbuigdo, sujeiando-s Ivo ete sia, div www.grancursosonline.com.br RECIPROCIDADE Hé dois (ou mais) participantes no evento denotado pela oragao. ‘Cada um desses participantes atua e sofre o evento denotado (sdo agentes e pacientes). Cabe a expresso “um ao outro’ 1481451806, ve tuo, a aualg uaisquer me cwvile 18 de 95 $6P 6L ‘woo'auljuososinouesE Mmm (ee5vo1x9 sojeu n5500 opuenb oywawsepoye8.Go)yeusI0 o¥3|s0d ap opeso}s=p opuenb eMnain 0d Opes! 3 ‘onbygo jeossod auouo.d 10d opiminsqns 195 apod o&N, ‘edmoo anb eonphus op5sod eof wa ARO Teiaaaape ovnipy sepren (eeisodoud 10d aquaureeysolew) saesn) sod no ( 3uaur, we eeu no sepewun) ste9pa) Selo o> 31030 ‘onan ojad ossaadia oie) op e.oueisuMu9 e>pu, souigssaze souay (Govensqe no sorainu0s) sonnueisqns ap opnuas Pydwoy {ewuae)onne 2oyen won 23804 2>)pU1 apg ‘opevepisodasd sas ogu no apoa euuuoupe ownipy euuoU oappnU-sod no 94g Ears TronOU ezamneU ap GOP € OFS OUA Cer op axequis So,qi9npe 9 sonpalpe Sovenisqe Soajueisqns ap opnuas 0 eyEWOD (@rvped) onssed open wo 38800 eypuy DUNN ‘opeuopysodaad axduas 3 eunwou owowayawoy eunwou eapnused ‘enoieBiage 3 euqwou ezaumeu ap oajnu wun wid as-evoDeTey saquevBaqul sowe] (eavoWeies 24) .ap, no od, saghcodard Sead opienponi 3 fenye auiedenuo> ep ayains oe ajennnby | enssed ep aualy ‘oayeue enssed eu 31059, SIVLN3W SVdVW 3NTINO, SOSUND NVUS' $62p oz ‘wo'auljuososinouesE Mmm {Gasayuew ovsins ey oFw anb asap) soap sonysuedL ‘soioapuysonnsuea Soansueauy Soqian wes 3099 ‘ae Zon wa pies el opeuuimaparavalns woo oPseia ened ene muedeRU0D ey O=N {ebugpnenueneysajueus oF0) sll op eostadwifia) eu ey BURRS OG O “ang ays un mesod OyN oPe3p=xd 0 epeuransiepar ‘alos eanaquls enpssed zo, “eiopenszede eranied eum a0 {einup oi) eran owuouaydii ueuopayps amb soqvan WED 81020) ‘OAS 9 wo SUH OPI (@anepand no 3.) yo) oeHan wn 9 oxSes0 ep oOPON, (@2up ole) oan Sp oyoueinos 9 uaoeg ‘oT ne p aay re Bo) ean ieseenoaajanezod 9 [ears yas or opea! wa) eUEGIODUGD YISSANYH TORS] OGAD "esinasip op ep ep a8] oe jansadros pseu "aquowsenoyouoy aysayues 2259 ogy apod oysins ass3 (awuaped 0) eaneus aya un sod opesaud O ‘UIaInS + 35 + OoUBA? 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Adjunto adverbial: palavra ou expressao de valor adverbial que indica alguma circunstan- cia do fato expresso pelo verbo ou que intensifica o sentido do mesmo, de um adjetivo ou de um advérbio. Agente da passiva: complemento verbal que ocorre na voz passiva e que expressa o ser que executa a ago do verbo. E geralmente iniciado pela preposigao “por” ou, mais raramente, “de” (por exemplo: este bolo foi feito por mim; ele é conhecido de todos). Complemento nominal: sintagma que complementa o sentido de um substantivo derivado de verbo e que na oragdo com o verbo equivalente corresponde a um complemento (direto ou indireto), expresso por um sintagma nominal ou uma orago integrante objetiva; por exemplo: convidar para o casamento — convite de casamento; viu a cena — a visdo da cena Participio: uma das formas nominais do verbo, com caracteristicas de nome (género e caso) e de verbo (tempo, aspecto, voz). Par ula apassivadora: a particula “se”, que indica voz passiva em oragdes em que o su- jeito é paciente da agao verbal, como em “vendem-se casas”. Voz ativa: voz do verbo em que o sujeito pratica a agao (por exemplo: Joao cortou a arvo- re). Voz passiva analitica: voz passiva com o verbo principal na forma de participio e com verbo auxiliar (ser, estar ou ficar) recebendo as indicagées de tempo, modo e concordancia. 0 sujeito equivale ao objeto direto da ativa correspondente, e o sintagma agentivo, opcional, vem precedido de por ou de: 0 cocheiro foi mordido (pelo cavalo). Voz passiva sintética: voz passiva com o verbo na terceira pessoa construido com o pro- nome apassivador “se”, sem indicagao do agente (por exemplo: nao se encontrou nenhum vestigio de vinho no copo; vendem-se livros usados) Voz passiva: voz do verbo na qual o sujeito da oracao recebe a interpretagao de paciente, em lugar da de agente da ago verbal (por exemplo: Pedro foi demitido). © contetdo deste lo eltrénico& I 1a reprodugao, cépa, divulgagao ou d www.grancursosonline.com.br 21 de 95 da, por quaisquer alquer ttl -sponsabiizagao chile criminal GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE ASintaxe do Periodo Simples - Parte I Voz reflexiva: voz com verbo na forma ativa tendo como complemento um pronome re- flexivo, indicando a identidade entre quem provoca e quem sofre a aco verbal (por exemplo feri-me; eles se prejudicaram). Voz: categoria do verbo definida pela relago que estabelece entre o sujeito gramatical (aquele com o qual o verbo concorda) e o papel de agente ou de paciente da agao verbal. Jor me's ¢ a qualquer titulo, zagao cv cximinal ntetide deste Ivo eloténico 6 li 1a reprodugdo, copia, divlgag www.grancursosonline.com.br 22 de 95 GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE ASintaxe do Periado Composto RESUMO Em nossa aula, estudamos a sintaxe do periodo composto, aquele formado por mais de um nticleo oracional. Também estudamos a morfossintaxe do “que” e do “se”. No periodo composto por coordenagao, as oragées possuem mesmo nivel hierdrquico. A coordenagao pode ser assindética (justapondo as oragées linearmente) ou sindética (ligan- do as oragées por conjungées (ou locugées conjuntivas)). O importante, nas coordenadas, é identificar com clareza qual é 0 tipo de relagao que se estabelece entre as oragées: adicao, adverséo (oposigao), alternancia, conclusao ou explicagao. Nesse sentido, é importante co- nhecer (e aprender com seguranga) cada uma das conjungdes que medeiam essas relagées. No periodo composto por subordinagao, vimos que a oragao subordinada (a uma oragaio principal) exerce fungdio sintatica de membro da oragdo, rebaixando sua hierarquia estrutural (de um nivel mais complexo, o oracional, para um menos complexo, o de membro de ora¢ao). Hé trés tipos de subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as adverbiais. As substan- tivas exercem fungées tipicas de substantivos: sujeito, objeto (direto/indireto), complemento nominal (introduzido por preposigao, exigida por termo nominal), predicativa (lembre-se: hd, na predicativa, um verbo de ligagdo) ou apositiva. As subordinadas adjetivas sao caracteri- zadas por modificarem um nome (sem auxilio de preposi¢éo), podendo ser restritiva (sem ser isolada por pontuagdo) ou explicativa (sendo isolada por pontuagao). As subordinadas ad- verbiais, por fim, exercem fungaio de adjunto adverbial, possuindo diversos matizes semanti- cos (de relagao entre a oragdo principal e a subordinada): causa, comparagao, consequéncia, concessao, condi¢ao, conformidade, finalidade, propor¢ao ou tempo. Ao final da aula, abordamos a morfossintaxe das palavras “que” e “se”. A palavra “que” pode ser um substantivo, um pronome (interrogativo, indefinido ou relativo), um advérbio de intensidade, uma preposigao acidental, uma conjungao (coordenativa ou subordinativa), uma interjei¢do ou uma palavra denotativa de realce. A palavra “se” pode ser uma palavra deno- tativa de realce, um substantivo, um pronome obliquo (indice de indeterminagiio do sujei- to, pronome apassivador, pronome reflexivo/reciproco ou parte integrante do verbo) ou uma conjungao subordinativa (integrante, nas subordinadas substantivas; condicional, causal ou temporal, nas subordinadas adverbiais). © contetdo deste lo eltrénico& I 18 sua reprodugao, cépi, dvalgagao ou d www.grancursosonline.com.br 43 de 132 da, por quaisquer alquer ttl -sponsabilzagao chile criminal 49 Wio9"auljuososinoUesB mmm zeLop oy wokan epedod ‘oedemund od epes19) ene enn eH (orsrned od epee 9 0) eas eae reu=y euopppu0> censsanuo> OVSVNIGUOENS 40d eroanie needs yesne> ‘emysode bani Sole Sse folele)t El) r 1 1 eanenpaid oy -ennuersgns: 1 1 1 Tenmvewmu )p 1 1 1 aap 1 \ male) 1 (om 1 ‘e>ngpuis epeuapioo 1 wots ' ! Oy3¥N3d4OO) 40d ‘>napursse epeuap.009 respon wag eum 0 soronsms ae ured ansnyscunse oysoduo9 opoyiag op axeruis y ANTINO, VoLywved SOSUND NVUS' 419 Wioo‘aul|uososinouesB mmm ZeLepsy 1 — 1 ‘eapeurpaogns : 1 ' opsraliaquy ro as CE PCUL a) yeuappe oeticodang sSOSUND NVUS WOLLYWvED GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE ASintaxe do Periado Composto GLOSSARIO Conjungao aditiva: conjungdo coordenativa que liga dois termos equivalentes da mesma oragdo ou duas oragées coordenadas. Conjungao adversativa: conjungao coordenativa que liga dois termos da mesma oragao ou duas oragées de funcao idéntica, conotando-as, porém, de um sentido opositivo. Conjungao iternativa: conjungao coordenativa que liga dois termos da mesma oracao, ou duas oragGes, de sentido dessemelhante, determinando que, a verificar-se um dos fatos mencionados, 0 outro deixaré de se cumprir. Conjungao causal: conjungao que inicia uma oragao subordinada exprimindo uma relago de causa, isto é, explicitando que o que se diz na oragao subordinada é causa ou motivo para ‘© que se diz na oragao principal (por exemplo: como, pois, porque, visto que etc.) Conjungao comparativa: conjungao que inicia uma oragdo subordinada com o papel de segundo membro de uma comparacao, de um cotejo (por exemplo: assim como, como, do que, que etc.) Conjungao concessiva: conjungao que inicia uma oragao subordinada que exprime uma oposicao ao que ¢ dito na oragao principal, nao sendo capaz, porém, de anular ou impedir 0 fato mencionado (por exemplo: ainda que, embora, mesmo que etc.) Conjunge conclusiva: conjungao coordenativa que serve para ligar anterior uma oragao que denota uma conclusao, uma consequéncia ou uma ilagdo (ago de inferir, de concluir; inferéncia). Conjungao conclusiva: ‘onjungao coordenativa que serve para ligar & anterior uma oragdo que denota uma conclusdo, uma consequéncia ou uma ilacdo (por exemplo: assim, logo, pois, portanto etc.). Conjungao condicional: conjungao que inicia uma oragao subordinada contendo uma hi- pétese ou uma condigdo necesséria para que se cumpra a assergao da orago principal (por ‘exemplo: a menos que, a nao ser que, caso, desde que etc.) Conjungao conformativa: conjungao que inicia uma orag3o subordinada na qual esta ex- pressa uma ideia de acordo, conforme com a asser¢o da oracao principal (por exemplo: como, conforme, consoante, segundo etc.) © contetdo deste lo eltrénico& I 8 sua reprodugao, cépia, dvulgagao ou d www.grancursosonline.com.br 46 de 132 da, por quaisquer alquer ttl -sponsabilzagao chile criminal GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE ASintaxe do Periado Composto Conjungao consecutiva: conjungao que inicia uma oragéo subordinada cujo contetido é consequéncia da assercio da oraco principal (por exemplo: de maneira que, de modo que, que etc.) Conjungo explicativa: conjuncao coordenativa que liga duas oragées, numa das quais se explica ou se justifica a assergao contida na outra. Conjungao final: conjungao que inicia uma oracao subordinada que exprime a finalidade daquilo afirmado pela oragao principal (por exemplo: a fim de que, para que etc.) Conjungao integrante: conjun¢do iniciadora de oragao subordinada que desempenha fun- 40 sintatica de sujetto, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou apos- to de outra oragdo (sao elas: que, se). Conjungo proporcional: conjun¢o que inicia uma oracao subordinada que refere um fato ocorrido ou a ocorrer concomitantemente com o fato da oragdo principal (por exemplo: & me- dida que, 4 proporgao que, enquanto, quanto mais... mais etc.) Conjungao subordinativa: conjungao que introduz uma oracdo subordinada, ligando-a & sua oragdo principal, na formagao de um periodo composto por subordinacao; as conjuncées subordinativas classificam-se em causais, comparativas, concessivas, condicionais, confor- mativas, consecutivas, finais, integrantes, proporcionais e temporais. Conjungao temporal: conjungao que inicia uma oraco subordinada que expressa uma circunstancia de tempo (por exemplo: antes que, ao tempo que, assim que, depois que, desde que, logo que, mal, quando etc.) Conjungao: vocdbulo ou sintagma invariavel, usado para ligar uma oragao subordinada & sua principal, ou para coordenar periodos ou sintagmas do mesmo tipo ou fungao. Coordenagao assindética: em que ocorre assindeto (auséncia de conjungao coordenativa entre palavras, termos da oragdo ou oragées de um periodo); sem conectivo (diz-se de perio- do); justaposto, paratatico. Coordenagao sindética: em que ocorre sindeto; em que hd conjungao coordenativa. Coordenagao: processo ou construcéo em que unidades lingu(sticas (palavras, sintag- mas, frases, periodos) de fungao equivalente sdo ligadas numa sequéncia; os termos coorde- nados podem ser justapostos e, na escrita, separados por virgula (por exemplo: sala ampla, confortavel) ou ligados por conjungao coordenativa (por exemplo: sala ampla e confortavel) © contetdo deste lo eltrénico& I ‘8 sua reprodugao, cépia, dvulgagao ou d www.grancursosonline.com.br 47 de 132 da, por quaisquer alquer ttl -sponsabilzagao chile criminal GRAN CURSOS, GRAMATICA ONLINE ASintaxe do Periado Composto Hipotaxe: relagao sintatica em que existe dependéncia ou subordinagdo de uma palavra ou de uma oragdo a outra palavra da frase ou a outra oragao do periodo. Oracdo subordinada adjetiva: oraco introduzida por um pronome relativo, exercendo, em relagdo ao seu antecedente, a fungdo de adjunto adnominal Oracdo subordinada adverbial: ora¢ao introduzida por diversas conjungdes subordinati- vas, desempenhando a fungao de adjuntos adverbiais Oragao subordinada substantiva: oragao geralmente introduzida por conjungao inte grante e que, como o substantivo, pode exercer fungao de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo ete. Parataxe: num enunciado, sequéncia de frases justapostas, sem conjungao coordenativa. Pronome relativo: pronome que se refere a um nome antecedente, introduzindo uma ora- ‘go adjetiva, por exemplo: o livro que compramos agradou a Pedro; este é 0 homem cujo filho venceu a corrida Sindeto: presenga da conjungo coordenativa entre palavras, termos da oracao ou em oragdes coordenadas, Subordinagdo: processo sintatico que consiste numa relacao de dependéncia entre unida- des linguisticas com fungées diferentes, formando sintagmas. netide deste Ivo eloténico 6 li 1a reprodugdo, copia, divlgag Jor me's ¢ a qualquer titulo, aga cv eximinal www.grancursosonline.com.br 48 de 132 GRAN CURSOS, GRAMATICA ‘ONLINE Concordancia, Regéncia, Colocacao, Crase e Pontuacao, RESUMO Em nossa tltima aula do curso de Gramatica (de um total de 8!), estudamos a sintaxe da concordancia, a sintaxe de regéncia, a sintaxe de colocacao, 0 emprego do sinal indicativo de crase e 0 emprego e o sentido dos sinais de pontuagao. Como 0 contetido é muito vasto, destacarei neste resumo o que é mais importante em provas (contetidos mais recorrentes). Na concordancia verbal, é preciso, antes de qualquer coisa, estabelecer corretamente a relagao sujeito-predicado: quem € 0 sujeito e quem € o predicado (e seu niicleo, 0 qual ma- nifestara a concordancia). E preciso cuidar para os casos de sujeito posposto e de longa distancia entre o nticleo do sujeito e o nlicleo do predicado. Na concordancia nominal, é pre- ciso lembrar dos casos de concordancia por atracao, especialmente quando os modificadores antecedem os nicleos. Também é preciso observar bem as palavras que podem concordar nominalmente (formas adjetivas, tipicamente — e que exercem fungo de adjunto ou predica- tivo) e as palavras que nao podem concordar nominalmente (os advérbios). Na sintaxe de regéncia, o importante é observar o regime dos verbos (se VTD, VTI, VTDI), além dos diversos sentidos que cada verbo pode ter a depender da regéncia. Também ¢ in- teressante ligar 0 fendmeno de regancia ao fenémeno de crase: se um verbo exigir comple- mento introduzido pela preposigao “a" e 0 complemento tiver como nticleo termo feminino determinado, haverd crase. Na sintaxe de colocagao, destaco os casos em que ocorre a préclise (palavras atrativas, em especial as negativas e as pronominais) e os casos de énclise (especialmente inicio de perfodo).. No fenémeno de crase, como ja disse, é preciso observar se hd termo que rege preposigao ‘a" € se essa preposicao introduz substantivo feminino determinado. Também destaco as di- versas locugdes que se iniciam com crase. E lembre-se: nao ocorre crase diante de palavras masculinas, verbos e pronomes pessoais. Na pontuagdo, por fim, o destaque completo é para a virgula. Dos diversos usos, os mais recorrentes so de virgula separando termos deslocados, isolando aposto, isolando vocativo © segmentando estruturas coordenadas. © contetdo deste lo eltrénico& I 18 sua reprodugao, cépia, dvalgagao ou www.grancursosonline.com.br 36 de 113 da, por quaisquer alquer ttl -sponsabilzagao chile criminal ELL op ze seiquiay "alk Jeunojuy x aeqdua aA aypadur wapanbe3 ‘aun aepiauey ‘in savayuog sean seOUD ewe aesny “any sendy unmauAsepnly sepeaBy ‘an sesopy a ORES) pO Ben STXEDEL} fis) craig enaisues| o@0n = CLA SIVLN3W SVdVW Jq'Wio9‘ulJuososinoUes6 MMM van3937 ANTINO, SOSUND NVUS' eLLop ee 4qWio9'uyJuososinoUes6 MMM esta a aan aapaans aui0205 wnias wezejsnes, 2 sapuodsoy ‘ain sazonbay SV TeDN yazan SPEDE in saparoig UROESLA pisdud "yequan owuana 04 epinjonua apepnua =" .20ssad 2p, aubjada woo) orsupuy owwawioydus oyuauaydu ‘iA seopiaq ma eg iL OWA = UA {o%stsodoxd uh aeas90 1p owsauydues apod "> onpisuedl ogiaq = GLA i erapea0 vaN3931 aio" 3NTINO, SOSUND NVUS' ELL ap ee. open fue) abe 1 nose) 238) ‘aude 9p epenb ep aun) ey eunueD y “sw bp sauny sp sours sawweseq seyp ossog aweses ‘ura 07a ews EpRW Y OWEN Sosmpul oRs8 eeu sas 5 osm ‘yoypne eusepezy 2s wanap Serve seedy :oruy yep eyemay € wor saynb weary seyweniower so aim) (soiquaape ap oeSuny wa ‘opuenb) seineyed sayuinlias se sepeuo)xay ovs OPN Sepeuopay oes seaneyed saunas se ‘(oeden1paid 10d elas “oeSunlpe sod elas “owou tun wie>yipou! 2) onnalpe Jojen wianssod opuend AqWio9'@uyJuososinoUesB mmm soypadsa sose)) ‘onpnsed owia) op sopeayisadsa 0 wo> no eannied ogssaidxa © wo> 214030 ‘eydnp 9 e/2Ueps03U09 e ap sagssaidxe Jod opeuiio} seu ‘saya SOpeynouIA a e SoMa sjeutap SoU epuepso2u09 e erape2uasap yeurwou euiBeqUIs op oa}anu oO :oesped ‘o3)>hu op Soden so wos eepiosu0> oyains op onye>ipaid 0 ‘sayduuis 2 o3jains © opuend em) Cera Fel} ap axequis ANTINO, SOSUND NVUS' ELL 9P oF AqWio9'@uyJuososinoUesB mmm (eanene eineed wias) agian op aque (oesemuod era) esned vy apuenb [| OPHEND 31123 244020 ‘WAILVHLV VHAV Wa Y3ANOH ON 2 onneDipur ‘op oyayaud op ounyny ou opeZniuo> Janysa oqian 0 WAILVULY VUAV Wd UBANOH OYN @ onne>ipuy ‘op ayuasaud op oanyny ou opeSniuo> sansa oqan 0 opuenb 351199S3W 21020 [}'e) lenTe3) 30 SXVLNIS ‘0gJ2n op saque soquie eiauinu o ey ‘oquaA op Sayue onpedouayu auouold ey ‘Oq/2A Op Sajue Sopluyapul SoARUE\Sqns SewoUDId Fy ‘qian op saque oaneyea uiouoad ey opuenb 3S1139Ud 244020 ‘208 op sawue Seaeups0qns SoBsunIuO> eu caqdan op sayue (ennaydxa) eaneyouap eineyed no aazanpe FY quan op sayue onneBau aoqen op eineyed ey ANTINO, SOSUND NVUS' eLLeP Lb AqWio9'@uyJuososinoUesB mmm OPE) ouUay : 3, sensios oe ‘jauesu9 fownued 0 sede sazauede esapod awouord 21io20 eounu oupye awouo1d 0 elas no) ordonaed © opejes oyuay, wa owo> souoiy auovord aedsodareunu aunviaoam |] frdnied + tenne)seuioy seN (vagy sod ogu no ope) senpxne oe oapnaua “ee o° oap01d TELE eye EL] 753930307 W3 oy3v30109 (Ways0d apedy aiduas) yedpuud oqian oe aompUD Janasede erapod auiouosd ‘opuazp ayy noise ng ueqe) aq osanb n9 ese\peR © ‘(,opueyes noxsa, :olpunsad opiuens o2qewies8 0 opunies) uayiy © ules 4914020 apod waquies 4 senpene) a (.s¢724 oxanb, ‘08%e90]09 e553 (opeztuayly awlouoid 0 wos) opuazip ayr-noisa n3 ‘(opeziuayjiy awouosd 0 wo>) seye5 ayy-ouanb n3 ssenixne oF O>1N2UB SOANIUYU! + JeNEXNe) SeULOJ SEN, Jenene ov aaqMpod ANTINO, SOSUND NVUS' ELL ep zp Aq'Wio9‘@ulJuososinoUes6 Mmm "2p EHUEUL e, ,2p EPOUL e, SeULI04 se Jepuaaidap Jan/Ss0d 9 opuend amd oujujulay onnuersqns @ oUlUIUte, souoyesluqo sose) senjunluo>‘seyqianpe) s2g5n20) Wy (2)ajanbe) onnensuowap awouosd ap no (jeamd no eyiBus) ounsuiay opuuyap aBase 2 opicadld op (esgyeSago) ehuacasd ey opuend “gwvod © eyuod, ,e)08 © 08, ephadas eujuia)eaneyed ap epmansuo> ezanpe oFSTIO) Wy {S0gUI Senp e, 158z0n “9 ois) yeamyd oulunuiay onnueasqns 2,2, o¥3isodasd ap seuade sep) (ouuway optayap o8te wes oo slelauanpe sa03M30] 3 “()e, cura opiayap off eyaDe oBU anb eunered zanbjenb a epoi ap awelp UND Et peleey halle.) 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Tedjoujid ogseso ep saque opoued ap ofjul ura wiaai030 ‘opuenb ajuausje!nadsa ‘selquanpe sepeulpaoqns sagdei0 sesedas Tepeande peynBuun e eysoduuo9 opoued ON SepeDoqsap Seanueysqns sepeuipiogns sagves0 sesedas esed Salat 5 ‘Seapeandxa seapalpe Sepeuypioqns sagse10 exesedas exed Exe) a) [atin (0)-] Seaneandxa 9 sen/smouad senneusaye EIEN Neola ‘seanesianpe seanapuls sepeuapio0 sagiei0 se1edas e1ed fe>E} [FE] ‘Sopenoysap opsuarxa eBuo} ap syequape Soyunipe opue}os| ‘ea]uQuED WapzO ep sopeD9)sap Sousa, 3 SouioyeBiiqo sose) Sopnedss souay anu ‘opsesauinua eum wa sopeuapi009 soway BUR (oldonied + senpxne) yeqian oaypnu nas a eajssed ep aquaBle o aqua eynBun ey ON ‘junlpe no oyuauiajduso> nas ap oanueisqns 0 1esedas exed epeznan 19s apod ou waquiey eynBaia y songiqioud sose) {eqaup wiapio wi opuenb) soiuauajduioa snas ap oquan o exedas a5 0eN (e2up wiapi0 eu) ope>qpaad nas ap oyans o eyndara sod exedas 9s ON, 3NIINO, SOSUND NVUS GRAN CURSOS, GRAMATICA ‘ONLINE Concordancia, Regéncia, Colocacao, Crase e Pontuacao, GLOSSARIO Concordancia: relagdo em que um termo impée alteracdes formais a outro(s), resultando na adequagao, entre eles, das marcas de pessoa, género, nimero etc. Crase: contragdo da preposigdo a com 0 artigo a ou com o pronome demonstrative (a= a +a; aquele = a + aquele) Enclise: colocagao do pronome pessoal atono depois do verbo Meséclise: colocacao do pronome obliquo atono entre o radical e a desinéncia das formas verbais do futuro do presente e do futuro do pretérito. Obliquo: diz-se dos pronomes pessoais que exercem na frase a fungdo de complemento ou adjunto. Pontuago: na lingua escrita, sistema de sinais gréficos que indicam separaco entre uni- dades significativas para tornar mais claros 0 texto e a frase, pausas, entonagées etc. Préclise: incorporagdo de um vocabulo atono a outro acentuado que ver em seguida, formando uma unidade de acentuacao, além dos artigos, pronomes obliquos atonos e prepo- sigdes, ficam em préclise certos monossilabos ¢ mesmo dissilabos em determinadas cons- trugées. Regéncia: relacao de dependéncia entre duas palavras numa construgao, na qual uma (a regida) complementa a outra (a regente). netide deste Ivo eloténico 6 li ara Rafael Siva 1a reprodugdo, cpa, diva www.grancursosonline.com.br 44de 113 Jor me's ¢ a qualquer titulo, aga cv eximinal

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