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PESQUISA AGROPECUÁRIA
CRIAÇÃO DE GALINHA
CAIPIRA MELHORADA
Goiânia, Goiás
2019
EDITORA
Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária
AUTORES:
Esmeralda Arcanjo de A. Araújo
Médica Veterinária – CRMV-GO 1747 – Mossâmedes – GO
COLABORAÇÃO:
AFRANIO MARTINS DA SILVA
Médico Veterinário – CRMV-GO 1125 – Trindade-GO
Email: afrânio@emater.go.gov.br
REVISÃO DE CUSTOS:
Airton Batista de Andrade
Médico Veterinário – MSc em Administração Rural
Fernando de Oliveira Caetano – Estagiário
ARTE GRÁFICA:
Oécia Gomes da Silva
REVISÃO:
IMPRESSÃO:
Gráfica da Emater
CONTATO EMATER:
I – Introdução
Os consumidores vêm dando preferência a produtos naturais e
saudáveis e mostram preocupação com os possíveis efeitos da criação
industrial. Por esse motivo, o frango de fundo de quintal tradicional está
novamente no mercado, com carne de sabor silvestre, com menor teor de
gordura, menos colesterol e mais proteína, atendendo a um mercado
diferenciado, que paga mais por essas características.
A criação de galinha caipira é bastante representativa no Estado de
Goiás, visto que quase a totalidade dos produtores possui pequenas
criações em suas propriedades. Porém, apesar de sua alta rusticidade, o
rendimento é baixo, devido à precariedade do manejo e à baixa qualidade
genética das aves.
Para que a criação seja viável é necessário que se atenda a alguns
cuidados. Deve-se proporcionar alimentação de boa qualidade, instalações
e equipamentos adequados, controle sanitário rigoroso e melhoramento
genético das aves.
Alguns fatores são importantes para iniciar uma criação, como, por
exemplo, a escolha do local:
.deve ser de fácil acesso
.evitar baixadas (umidade)
.rede elétrica próxima
.água potável com disponibilidade
.local arejado e arborizado.
Apresentam-se, nesta apostila, sugestões para melhorar o
desempenho da criação de fundo de quintal, viabilizando economicamente
sua atividade.
MORTALIDADE 1% 4% 3%
III.2 - Galpões:
O galpão deve ser construído no sentido leste–oeste para que não
haja incidência direta dos raios solares em seu interior. Os materiais a
serem utilizados na construção vão variar de acordo com sua
disponibilidade. O ideal é que se aproveitem, ao máximo, materiais
existentes na propriedade, visando a diminuir os custos. As instalações
devem ser funcionais e confortáveis para as aves. Devem permitir bom
manejo e perfeita higienização. Preferencialmente deverão ser de
alvenaria, com piso de cimento e telhas de barro. No entanto, materiais
alternativos poderão ser utilizados.
Sua área deverá ser definida em função do número de aves a serem
criadas. A densidade a ser utilizada é de 8-10 aves/m². A largura mínima é
de 3 metros. A largura máxima recomendada é de 12 metros, levandose
em consideração o tamanho das telhas e o comprimento do galpão. A
altura do pé direito deve ser de 2,7 a 3,0 metros. O galpão mais alto
favorece a circulação de ar diminuindo o calor e a concentração de gases
de amônia liberados pelos excrementos (fezes) das aves.
Além disso, deverá ter uma mureta lateral de 40 a 60 cm de altura,
com borda superior inclinada para evitar empoleiramento, cuja função é
proteger as aves, bem como sustentar as cortinas e telas.
Deve ser provido de calçadas laterais de 50 cm de largura e com
declividade de 3% para fora, um beiral de 1 a 2 m de largura para proteger
as aves do sol e principalmente das chuvas. Sua frente e laterais devem ser
teladas e recobertas com cortinas.
VIII –Sanidade
VIII.1- Higiene:
Devemos limpar os bebedouros todo dia, colocar água fresca e limpa.
Evitar umidade ao seu redor.
Os comedouros também devem estar limpos. Não deixar alimento
velho e mofado no seu interior.
VAZIO SANITÁRIO:
. retirar toda a cama antiga
. varrer o galpão
. passar lança chama em todo o chão e ao redor do galpão
. lavar o galpão com água e sabão
. pulverizar desinfetante (glutaraldeido e amonia quaternária)
. fazer caiação (8 sacos cal/200 litros d’agua)
. espalhar a cama nova
. desinfetar todo o equipamento
. recolher entulhos ao redor do galpão
. lavar caixa dágua e encanamentos
. manter equipamentos em perfeito estado.
Em cada entrada de lote para galpões de cria/engorda ou um ou dois
meses para os galpões das matrizes, podem-se pulverizar as instalações
com um desinfetante (creolina, água sanitária, outros). Cal também pode
ser usada (em pó para o chão ou água de cal para paredes). Os
desinfetantes mais usados são:
Calda de cal extinta:
- água: 25 litros
- cal: 20 Kg
- creolina: 200 ml
Modo de usar: caiação das instalações
Cal virgem:
Modo de usar: usado nos pedilúvios.
Bouba aviária
É uma doença infecciosa causada por um vírus e que ataca mais as
aves jovens. Isso não significa que não possa atacar também as adultas. É
caracterizada por produzir nódulos(caroços) nas áreas sem penas da pele
como crista, barbela, canela, pés e ao redor do bico e dos olhos, podendo
também produzir placas amarelas na garganta, canto do bico, embaixo da
língua, esôfago e traquéia.
O vírus geralmente é transmitido pelo contato de uma ave
contaminada com outra. A transmissão é acelerada pela presença de
mosquitos e moscas.
Algumas aves podem se tornar portadoras e a doença pode ser
reativada pelo estresse, como por exemplo, a muda de pena.
O controle é feito pela manutenção da higiene das instalações e
controle da presença de insetos, isolamento da criação e das aves doentes.
Mas o principal é a vacinação das aves conforme calendário já apresentado.
Sempre lembrar de examinar as aves vacinadas mais ou menos uma
semana depois da vacinação, para verificar se a vacina “pegou”. Se não
tiver inchado e formado uma “feridinha” no local da vacinação, deve-se
revacinar a ave, de preferência com outro lote da vacina.
O tratamento é feito com base na desinfecção das feridas e aplicação
de antibióticos, visando a evitar complicações secundárias e no
fornecimento de polivitamínicos para melhorar a resistência e resposta das
aves à infecção.
Bronquite infecciosa
A bronquite infecciosa é uma doença de origem viral, altamente
contagiosa que acomete aves de diferentes idades. A disseminação da
doença se dá por contato direto e indireto entre as aves.
Dificilmente ocorrerá sozinha, estando, na maioria dos casos,
associada a outras doenças de origem bacteriana, que vão agravar o
quadro.
As aves doentes apresentam corrimento nasal e dificuldade
respiratória. Podem apresentar diarréia, desidratação, e lesões renais.
O controle da bronquite infecciosa está relacionado à prevenção
através de vacinações, controle do fluxo de pessoas e acesso de veículo na
criação. Evitar a introdução de aves doentes no plantel.
Não tem tratamento específico. Em alguns casos há a necessidade de
se utilizar antibióticos para controlar as infecções secundárias.
Influenza aviária
É uma doença infecciosa das aves, causada por um vírus. Tem
severidade variável, podendo ir de uma infecção leve ou assintomática do
trato respiratório e intestinal a infecções sistêmicas fatais e com altas taxas
de mortalidade.
As aves acometidas apresentavam rinite, conjuntivite e nos casos mais
graves pneumonia mortal, considerada altamente patogênica para o
homem.
O surto em galinhas e perus pode causar grandes perdas de produção
e limitar seriamente o acesso industrial aos mercados internacionais.
O surto em galinhas e perus pode causar grandes perdas de produção
e limitar seriamente o acesso industrial aos mercados internacionais.
As possíveis fontes de infecção primária são: aves selvagens, aves
domésticas e mamíferos. Os únicos mamíferos reconhecidos como
possíveis fontes de infecção para as aves são os suínos e os humanos.
É uma doença de comunicação obrigatória. Todo produtor ou técnico
que souber da ocorrência da doença é obrigado a comunicar ao órgão de
defesa. Entre as medidas de controle estabelecidas pela Defesa Sanitária
Animal estão as seguintes:
- notificação da suspeita do foco;
- assistência ao foco;
- medidas de desinfecção;
- sacrifício sanitário;
- vazio sanitário de 21 dias.
Doença de Newcastle
É uma doença causada por um vírus, que acomete aves de todas as
idades. Apresenta grande importância econômica, pelos prejuízos que
podem causar à avicultura nacional. Um surto de Newcastle fecha as portas
para o comercio internacional. Por outro lado, tem grande importância
para o criador de aves caipiras devido à queda na produção e mortalidade
das aves.
A Newcastle pode se apresentar de três formas que podem aparecer
isoladas ou associadas: respiratória, digestiva e nervosa.
A forma respiratória é mais comum nas aves jovens e se manifesta
com dificuldade respiratória, espirros e tosse.
Na forma digestiva ocorre perda de apetite, papo distendido por um
conteúdo verde escuro, diarréia verde azulada.
A forma nervosa apresenta tremores, paralisia das asas, patas ou
pescoço, levando a um quadro de torcicolo.
A mortalidade em animais jovens pode chegar a 80%. A morte se
estabelece em aproximadamente uma semana.
Não há tratamento para a doença. Por se tratar de uma enfermidade
de notificação obrigatória, a qualquer suspeita deve-se comunicar a
Agencia Goiana de Defesa Agropecuária-AGRODEFESA, para que sejam
tomadas as medidas cabíveis, entre elas:
- notificação da suspeita do foco;
- assistência ao foco;
- medidas de desinfecção;
- sacrifício sanitário;
- vazio sanitário de 21 dias;
- vacinação dos plantéis;
- introdução de aves sentinelas, etc.
No âmbito da propriedade, o que o avicultor pode fazer para evitar o
aparecimento da doença é manter a higiene dos equipamentos e
instalações, isolamento da criação e vacinação.
Tifo aviário
É uma doença que ataca principalmente aves adultas. Seu agente
etiológico é uma bactéria, adquirida pela ingestão de alimento ou água
contaminados.
As aves doentes apresentam cristas e barbelas pálidas, febre e
diarréia esverdeada. À necropsia podemos observar que o músculo do
peito fica com aparência de cozido. A morte ocorre em 1 a 2 dias após o
aparecimento dos primeiros sintomas.
O controle se faz através da higiene, isolamento e vacinação.
O tratamento pode ser feito utilizando antibióticos e polivitamínicos.
Cólera aviária
Doença altamente contagiosa, com grande mortalidade, conhecida
como a peste das aves. Seu agente causador é uma bactéria.
A infecção se dá por via respiratória ou digestiva.Uma vez penetrando
no organismo, a bactéria lesa principalmente o fígado, os pulmões, o
coração, os vasos e serosas, levando à morte por pneumonia, por
hemorragias ou por enterite grave. Após os primeiros sinais da doença, a
morte pode vir em poucos minutos, algumas horas e às vezes, até 1 a 2
dias. As aves apresentam diarréia verde-amarelada, pus nas articulações,
barbela, cavidade peritonial e cianose da crista devido à septicemia. O
fígado se apresenta à necropsia com pontos necróticos e aparência de
cozido.
Quando a doença se instala o melhor é não tratar, sacrificar todas as
aves e iniciar nova criação, após desinfecção e vazio sanitário.
Coccidiose
É uma doença grave e comum, provocada por um protozoário do
gênero Eimeria, com alta mortalidade devido às lesões intestinais. Pode
afetar aves de qualquer idade, mas as jovens são as mais afetadas.
Os animais doentes apresentam diarréia preta ou com sangue,
fraqueza progressiva, anemia e desidratação.
O controle da doença é feito através, principalmente, da higiene e
isolamento. Temporariamente pode-se usar, na ração, produtos
conhecidos por coccidiostáticos, quando não for possível manter o
controle da doença de outras formas ou em condições de estresse intenso
e higiene deficitária.
Coriza
Também conhecida como pevide, é uma doença bacteriana,
altamente contagiosa, afeta principalmente galinhas. O agente da doença
pode ser transmitido por aerosóis, moscas, contato direto entre as aves,
água contaminada, etc.
A ave doente apresenta corrimento nasal e ocular, conjuntivite,
inchaço da cabeça e barbela.
Botulismo
Caracterizada por um quadro de intoxicação provocada por uma
neurotoxina, em que o animal apresenta debilidade, prostração, paralisia
e morte.
O principal meio de produção de toxinas botulínicas são os alimentos
deteriorados, como forragem, carcaças, camas úmidas, larvas, etc. A toxina
é produzida nos tecidos de animais mortos, como conseqüência do
crescimento do Clostridium botulinum. As aves que consumirem essas
carcaças contaminadas pela toxina adoecerão.
Não existe tratamento. A prevenção é feita através da higiene das
instalações e equipamentos, evitar contato das aves com carcaças e
principalmente, alimentação de boa qualidade.
Gumboro
É uma doença viral de galinhas jovens, altamente contagiosa, que
ataca o sistema imunológico das aves, fazendo com que elas fiquem mais
sensíveis às doenças e não respondam bem às vacinações.
As galinhas doentes apresentam prostração intensa, incoordenação,
diarréia aquosa com penas cloacais sujas, canibalismo e inflamação da
cloaca.
Não tem tratamento. O controle é feito com higiene, isolamento,
vacinação.
Marek
Doença viral que atinge as aves antes que elas alcancem a maturidade
sexual. Transmite-se facilmente de uma ave para a outra. Uma vez
infectadas, as galinhas tornam-se portadoras do vírus por longos períodos
e atuam como fonte de infecção.
As aves doentes podem apresentar paralisia, andar inseguro, posição
de apoio do peito contra o solo, com uma perna estirada para frente e
outra para trás, tumores na pele, músculos, fígado, baço, rins, coração,
pulmão, proventrículo, ovários e testículos. Não tem tratamento. O
controle se baseia na higiene, isolamento, vacinação no primeiro dia de
vida e criação de aves geneticamente resistentes à doença.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOENÇAS INFECCIOSAS
DOENÇA AGENTE PRINCIPAIS SINTOMAS CONTROLE TRATAMENTO
Parasitos externos:
Os prejuízos provocados pelos ectoparasitas são:
- Propagação de doenças; - Contaminação dos alimentos; - Ataque
direto aos animais.
1- Ácaros:
Estes parasitas causam a sarna, que se caracteriza por lesões na pele
e nas penas. As aves ficam irritadas, comem mal, ficam debilitadas e podem
até morrer, dependendo do grau de infestação. O combate é feito o uso de
acaricidas nas aves e instalações. A higiene das instalações e equipamentos
é de suma importância para evitar seu aparecimento.
2- Carrapatos:
São parasitas que sugam o sangue das aves, levando a um quadro de
anemia. Pintos e frangos atacados apresentam asas caídas, cristas e
barbelas pálidas.
A prevenção é a mesma da sarna, e o combate é feito através de
pulverizações com carrapaticida nas aves e nas instalações.
3- Percevejos:
Causam danos semelhantes aos carrapatos e são combatidos da
mesma forma. São de difícil percepção, porque atacam a ave à noite e se
escondem nas instalações durante o dia.
4- Piolhos:
Os piolhos provocam irritação intensa, podendo causar a morte de
pintos. Parasitam as penas e a pele das aves.
A prevenção baseia-se na higiene e o combate é feito com
pulverização ou polvilhamento de produtos inseticidas nas aves e
instalações. Pode-se adotar o sistema de colocar o inseticida em uma
caixinha com areia dentro do galpão, deixando que as próprias aves façam
a pulverização.
5- Moscas:
Sua importância deve-se ao fato de contaminarem a ração com
vermes e outros agentes causadores de doenças, devido ao fato de
pousarem nas fezes e depois no alimento. Deve-se controlar sua infestação
utilizando inseticidas aplicados na cama e instalações. É importante tomar
cuidado em sua utilização para não aplicar na ração, na água e nem nas
aves, devido ao risco de intoxicação.
Parasitas internos
Os parasitas internos concorrem pelos nutrientes com as aves, lesam
a parede dos órgãos afetados, dificultam a absorção dos nutrientes devido
às lesões provocadas na parede do intestino. Provocam debilidade,
anemia, diminuem a resistência das aves às doenças e dependendo da
severidade, podem levar a morte.
Apresentam formas semelhantes de controle. Um bom manejo,
evitando principalmente superpopulações, aliado à higiene das instalações
e equipamentos, garante um controle da infestação. A utilização periódica
de vermífugos também se apresenta como boa alternativa. Recomendase
a utilização de vermífugos a base de mebendazol ou oxibendazol, na
dosagem recomendada pelo fabricante. Geralmente, utilizam-se 60 g
mebendazol/100 Kg de ração, durante 5 dias, a partir dos 45 dias de idade.
Em criações novas pode-se fazer a vermifugação anualmente; em criações
já estabelecidas, o ideal é fazer uma a cada 4 meses.
Vermífugos naturais, como sementes de abóbora e de mamão,
também podem ser utilizados.
Os vermes mais importantes para a avicultura caipira são:
Ascaris:
A espécie Ascaridia galli é a mais comum. É um verme redondo de
até 10 cm e que ataca o intestino delgado da ave, podendo levar a
obstrução intestinal.
Capilaria:
Este gênero engloba várias espécies de vermes redondos e finos.
Podem infestar o esôfago, papo, proventrículo, duodeno, ceco.
Heterakis:
Verme redondo, branco, pequeno(1 cm) que ataca o ceco das aves.
Controla-se com higiene das instalações. O tratamento é feito com
vermífugos à base de fenotiazina ( 2 a 3g/Kg de ração).
Tenia:
Conhecidas como solitárias, são vermes achatados, em forma de fitas
segmentadas e que se hospedam no intestino delgado. Os animais
infestados apresentam cansaço, comem pouco e perdem peso.
ECLODIBILIDADE 70 90 80
APROVEITAMENTO PINTOS 92 98 95
SOBREVIVÊNCIA ATÉ 28 DIAS 95 98 97
CUSTO DO OVO R$ 0,17 R$ 0,15 R$ 0,15
CUSTO DO PINTO R$ 0,43 R$ 0,31 R$ 0,35
CUSTO DO FRANGO R$ 4,64 R$ 4,60 R$ 4,65
PREÇO DE VENDA DO FRANGO R$ 7,00 R$ 7,00 R$ 7,00
PRODUÇÃO DE FRANGOS MÊS 220 311 265
LUCRATIVIDADE /MÓDULO / MÊS 519,20 746,40 R$ 622,75
X – Noções de abate:
02 – Recepção e sangria
03 – Escaldagem
A escaldagem tem a função de facilitar a remoção das penas,
impurezas e sangue. Deve ser feita com temperatura em torno de 70°C.
Não deixar a água ferver. Na prática, quando começar a subir as primeiras
bolinhas. A água muito quente cozinha a carne e danifica a pele.
04 – Depenagem
05 – Evisceração
07 – Gotejamento
08 – Embalagem
Retire-os todos os dias dos ninhos (os ovos não devem ter contato
com o chão), de preferência guarde-os em cartelas próprias, sempre com
o bico para baixo. Evite colocá-los em geladeira, pois podem perder
umidade, ou em lugares muito quentes (acima de 34°C).
Os ovos devem ser examinados com o bico para baixo e sob um feixe
lateral de luz. Os ovoscópios de luz monocromática (p. ex. a raios laser) são
os melhores para visualizar detalhes do embrião, entretanto qualquer bom
ovoscópio pode revelar o contraste que caracteriza a fecundação.
19- Podemos anotar nos ovos a data que eles estão indo para a
chocadeira?
Sim, mas somente com carvão vegetal ou lápis grafite. Nunca com
tinta ou esmaltes, pois o ovo respira pela casca.
•A estocagem dos ovos não deve ser superior a sete (7) dias.
•Os ovos estocados devem ser girados no minimo duas vezes por dia.
•A coleta dos ovos deve ser feita pelo menos duas vezes por dia para evitar
que as aves antecipem a incubação.
•Em chocadeiras que não dispõe do giro automático, os ovos deverão ser
virados, no mínimo, três vezes ao dia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS