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SALINIZAÇÃO OU FLUSHING DE CATETER VENOSO PERIFÉRICO -CVP

OU CATETER VENOSO PERIFÉRICO INTERMITENTE- CVPI

1. DEFINIÇÃO

Consiste na introdução de soro fisiológico – SF0.9 % a fim da manutenção da permeabilidade do


acesso venoso periférico - CVP, prevenção de trombos e fibrina, contatos de drogas incompatíveis
(quando da infusão de mais de um item de medicamentoso no mesmo horário remoção de resí-
duos de medicamentos no interior do cateter, além de evitar retorno sanguíneo mantendo o cate-
ter pérvio para as próximas infusões.

2. OBJETIVOS
2.1 Manter a manutenção da permeabilidade do cateter esse necessita ser lavado (“flush”) entre
uma medicação e outra e ao final do procedimento. Esta lavagem, conhecida como “salinização”
consiste em administrar, sob pressão positiva, solução salina (Soro fisiológico a 0,9%) antes e
logo após o término da infusão da medicação.

3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
3.1 Bandeja contendo todo o material de punção venosa periférica):
3.2 Luvas de Procedimento,
3.3 polifix hidratado com SF0,9%;
3.4 seringa de 10 ml de SF0,9% para realizar o Flush

4. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

4.1 Lavar as mãos e friccionar álcool gel ou glicerinado a 70°;


4.2 realizar a punção venosa periférica com o cateter e veia de escolha;
4.3 ao término da punção adaptar o polifix (fig 1 – componentes do polifix) no cateter e in-
jetar 10 ml de solução, ou seja, realizar o flush.

A Fig. 1 demonstra os componentes que fazem parte do polifix de 02 vias para melhor
detalhamento do material.

1. Tampa protetora proximal;


2. Conector Luer Lock macho;
3. Extensor de polifix em Y;
4. Clamps (abre e fecha);
5. Tampa protetora distais;
6. Conectores Luer Lock Fêmea.
4.1. Componentes do Polifix de 02 vias

Fonte: Marlete Scremin, 2018

5. CUIDADOS ESPECIAIS

5.1 realizar o flush antes e após o término de infusões de medicmamentos;


5.2 realizar o flush com solução salina quando ocorrer refluxo sangúineo (após banho, transporte e exames);
5.3 trocar o curativo (micropore, esparadrapo e fita adesiva) sempre que molhar ou extravasar fluídos;
5.4 reforçar a identificação sempre que houver necessidade;
5.5 CONTRAINDICAÇÃO: de punção venosa periférica em caso de fístula arteriovenosa, esvaziamento
glanglionar (mastectomia parcial e total), veia esclerosada, membros edemaciados ou que apresentam com-
prometimento a saber: flebites, plegias, queimaduras.

6. REGISTRO DE REVISÃO
DATA REVISÃO DOCENTE DATA REVISÃO - DATA
COMISSÃO APROVAÇÃO01
13/05
Enf.ª Marlete Scremin
7. BIBLIOGRAFIA

ANVISA, Medidas de Infecção Relacionada à Saúde, 2ª ed. 2017.

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Infecção relacionada ao uso de


cateteres vasculares. São Paulo: APECIH; 2005.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - Segurança do Paciente e Qualidade em


Serviços de Saúde (recomendações para cateteres periféricos), 2017. Disponível em
https://www.segurancadopaciente.com.b... Acesso em 18 de agosto de 2017.

Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre: Artmed; 2001.

Machado AF, Pedreira MLG, Chaud MN. Estudo prospectivo, randomizado e controlado sobre o
tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças, segundo três tipos de
curativos. Rev Latino-am Enfermagem. 2005;13(3):291-8.

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