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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
28º BATALHÃO LOGÍSTICO
(BATALHÃO CORONEL FRANSCISCO AUGUSTO DE LIMA E SILVA)
DATA: Conforme QTS
OM: 28º BLog PLANO DE SESSÃO Nr: 02
HORA: Conforme QTS
FASE: Instrução Individual
PERÍODO: Instrução Individual de Qualificação
TURMA: CFC
(IIQ)
SUBPERÍODO: ------
DISCIPLINA: PATRULHA
ASSUNTO: TAI – Técnicas de Ação Imediata
OBJETIVO:-
-Apresentar os aspectos gerais de caráter doutrinário das TAI e orientar os instruendos quando na função
de Cmt de Patrulha, particularmente no nível pelotão, quanto ao preparo e execução de tais técnicas.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Conforme QTS

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra, Demonstração e prática.

MEIO(S) AUXILIAR(ES): Power Point, Instalações do Forte Guaicurus

INSTRUTOR(ES): Sgt Caliel MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):

MEDIDA(S) ADMINISTRATIVA(S):

MEDIDA(S) DE SEGURANÇA: Tendo em vista a instrução não oferecer qualquer tipo de risco, não é
necessário medidas de segurança especiais. Caso qualquer um dos instruendos venha a sentir algum
problema de saúde, o mesmo será encaminhado o mais rápido possível ao Posto Médico da OM.

FONTE(S) DE CONSULTA: Caderno de Instrução PATRULHAS, ed. 2004.

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

______________ ____________________ _________________


Instrutor Cmt Cia Log Sup S3 28º Blog
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
1. INTRODUÇÃO:
Sumário:

I - Introdução
-Apresentação dos objetivos.
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II – Desenvolvimento
-Apresentar os aspectos gerais de caráter doutrinário das TAI e orientar
os instruendos quando na função de Cmt de Patrulha, particularmente no nível
pelotão, quanto ao preparo e execução de tais técnicas.

III - Conclusão
Retificação da aprendizagem na prática

2. DESENVOLVIMENTO:

Na primeira jornada, após a breve introdução, o instrutor irá fazer a entender a


importância das TAI, por meio do power point no qual apresentará as
generalidades como: a inexistência de um modus operandi para todas as situações; Retroproje
quando em deslocamento, não será incomum o combate de encontro entre tropas tor,
oponentes, portanto, ao ocorrer este fato, a tropa que realizar a ação mais rápida e Notebook,
eficiente terá grandes possibilidades de sucesso no prosseguimento das ações; Instações
outras TAI poderão ser adaptadas de acordo com as necessidades de cada situação Guaicurus
ou tropa envolvida, ainda, que em função do tipo de missão a ser cumprida, cada
80 Min patrulha poderá ser organizada de diferentes maneiras e com efetivos variados.
Após apresentar as genralidades, classificações das TAIS quanto a missão, quanto
ao poder relativo de combate e quanto ao fator rapidez na ação, sera apresentada
algumas situações padrões que podem ocorrer durante uma patrulha.
Após a parte teórica, o instruntor conduzirá os intruendos próximo ao campo de
polo, para que possa ser feito a parte prática dos conhecimentos adquiridos.

O conteúdo programático é retirado do Caderno de Instrução de Patrulhas, e será o


seguinte:

2-39. CONCEITO
Técnicas de Ação Imediata são ações coletivas executadas com rapidez e que poderão exigir uma
tomada de decisão. Elas devem ser pré-planejadas e exaustivamente treinadas pela fração que as
realiza. É importante que sejam executadas no menor espaço de tempo e com o menor número de
ordens possível. Têm a finalidade de assegurar a esta fração uma vantagem inicial quando do
contato com o inimigo, ou mesmo, de evitar este contato.

2-40. GENERALIDADES
a. As TAI a serem adotadas por uma fração serão definidas por seu comandante durante a fase do
estudo de situação. É importante ressaltar que não existe um procedimento padrão para todas as
situações. b. Quando em deslocamento, não será incomum o combate de encontro entre tropas
oponentes, portanto, ao ocorrer este fato, a tropa que realizar a ação mais rápida e eficiente terá
grandes possibilidades de sucesso no prosseguimento das ações. Por tudo isso, o adestramento das
pequenas frações nas TAI, muitas vezes, será o fator que não só possibilitará a manutenção de sua
integridade quando em um combate de encontro como, também, lhe permitirá preservar poder de
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combate para prosseguir no cumprimento de sua missão. c. A situação inicial adotada neste artigo
será a de um pelotão de fuzileiros, deslocando-se em coluna por um. Nesta situação, serão
explorados alguns exemplos de técnicas de ação imediata. É importante ressaltar que outras
formações para o deslocamento e, até mesmo, outras TAI poderão ser adaptadas de acordo com as
necessidades de cada situação ou tropa envolvida. Ressaltase, ainda, que em função do tipo de
missão a ser cumprida, cada patrulha poderá ser organizada de diferentes maneiras e com efetivos
variados.

2-41. CLASSIFICAÇÃO
a. De acordo com a nossa missão e com o nosso poder de combate em relação ao do inimigo, as
TAI são classificadas em ofensivas ou defensivas. b. As TAI ofensivas são aquelas que têm por
objetivo engajar o inimigo e destruí-lo em caso de contato. Já as defensivas têm por objetivo não
estabelecer o contato ou, no caso de estabelecido, rompê-lo o mais rapidamente possível. c.
Quanto à missão (1) Se a missão for de reconhecimento, as TAI adotadas serão normalmente
defensivas. (2) Se a missão for de combate, as TAI adotadas até seu cumprimento, normalmente,
serão defensivas, com a finalidade de manutenção do sigilo. No itinerário de retorno, poderão ser
adotadas as TAI ofensivas com a finalidade de destruir um eventual alvo compensador. (3) A
missão de patrulha de oportunidade é normalmente caracterizada pela adoção, do início ao fim, das
TAI ofensivas. d. Quanto ao poder relativo de combate (1) Se o poder de combate do inimigo for
superior ao nosso, serão, normalmente, adotadas as TAI defensivas. (2) Se o poder de combate do
inimigo for inferior ao nosso, serão, normalmente, adotadas as TAI ofensivas. e. Fator rapidez na
ação (1) Cabe ressaltar que a rapidez na ação, aspecto básico a ser observado para o sucesso das
TAI, dependerá sobremaneira de dois fatores: - grau de adestramento da tropa; e - ação dos
esclarecedores, uma vez que, normalmente, serão esses os primeiros elementos a estabelecerem o
contato com o inimigo e a emitirem os sinais e gestos convencionados.

2-42. SITUAÇÕES - PADRÃO


a. Ainda para fins didáticos, serão exploradas as seguintes situações-padrão com um pelotão
deslocando-se em coluna por um: (1) nós vemos o inimigo e não somos vistos; (2) nós vemos o
inimigo e ele nos vê; e (3) o inimigo nos vê e nós não o vemos (emboscada inimiga).
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b. 1a SITUAÇÃO - Nós vemos o inimigo e não somos vistos (a) Nessa situação, devemos montar
uma emboscada de oportunidade para surpreender e destruir o inimigo. (b) O esclarecedor informa
a aproximação do inimigo. (c) Todo o pelotão sai da trilha para o mesmo lado, ocupando a parte
dominante do terreno ou a que ofereça melhores campos de tiro. (d) Desencadeamento da
emboscada e busca da destruição do inimigo no local. (e) Perseguição do inimigo em fuga.
OBSERVAÇÃO - Os aspectos mais importantes a serem verificados nesta situação são: o sigilo e
o tempo de tomada de posição, o qual deve ser o mais curto possível.

2) Natureza das nossas TAI - defensiva. (a) Nessa situação, o nosso objetivo é tentar evitar o
contato com o inimigo. A maneira mais rápida de conseguirmos isso é simplesmente abandonar a
direção geral de deslocamento e nos ocultarmos no terreno. (b) O esclarecedor define para que
lado o pelotão vai abandonar o deslocamento. (c) Todos os homens deixam o sentido de
deslocamento e deitam-se, procurando se ocultar no terreno. (d) Uma variante dessa TAI, adotada
quando o pelotão está se deslocando pelo interior de uma floresta, é o “congelar”. Neste caso, os
combatentes do pelotão cessam qualquer movimento com a finalidade de não serem percebidos
pelo inimigo.
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2a SITUAÇÃO - Nós vemos o inimigo e ele nos vê (contato fortuito) (1) Natureza das nossas TAI
- ofensiva. (a) Nessa situação, o objetivo é desenvolver o pelotão no terreno, o mais rápido
possível, com grande poder de fogo à frente e buscar a manutenção do contato até a total
destruição do inimigo. É importante permanecer uma fração destacada do pelotão para realizar a
proteção dos flancos e retaguarda.

(b) Os esclarecedores, ao travarem contato com o inimigo, realizam intenso volume de fogos na
direção do inimigo. (c) Ao ouvir a troca de tiros dos esclarecedores, todos os homens devem
abandonar a direção geral de deslocamento o mais rapidamente possível. Os dois GC mais
próximos da direção do inimigo seguem em coluna (o fato de seguir em coluna para depois entrar
em linha deve-se à necessidade da tomada da posição o mais rapidamente possível) até o local dos
esclarecedores, adotando a formação em linha. (d) O dois GC realizam lanços alternados com base
de fogos (marcha do papagaio) por grupos, na direção do inimigo, buscando o engajamento
decisivo até a realização do assalto. (e) As peças de metralhadora entram em posição em local que
lhes permitam executar fogos em profundidade sobre o inimigo e ocupar posições sucessivas para
acompanhar os GC que estão realizando o assalto. (f) O outro GC fica em condições de proteger o
pelotão de ações vindas de flanco ou retaguarda, ou manobrar para flanquear o inimigo. (g) Caso
haja um retraimento do inimigo,partir para a perseguição.

OBSERVAÇÃO - A primeira tropa que se desdobrar corretamente no terreno e alcançar uma


grande potência de fogo à frente terá uma vantagem muito grande sobre o adversário. Cabe
ressaltar que, no início da ação, o volume de fogo de ambos os contendores será extremamente
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reduzido.

(2) Natureza das nossas TAI – defensiva. (a) Nessa situação, o objetivo da nossa tropa é colocar
uma fração entre a tropa inimiga e o grosso do pelotão, que realizará o retraimento. Após realizar
uma base de fogos, esta fração interposta retrai.

(b) O GC mais próximo do inimigo lança fumígenos à frente a fim de estabelecer uma cortina de
fumaça entre o inimigo e a nossa tropa, proporcionando assim melhores condições para o
desengajamento. (c) Este GC executa a progressão com a utilização da técnica do fogo e
movimento para a retaguarda e rompe contato. (d) O restante da patrulha cerra para a retaguarda
ficando em condições de apoiar o retraimento do GC engajado. (e) Reorganização no último ponto
de reunião no itinerário.
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OBSERVAÇÕES: - é conveniente que o comandante de pelotão inclua no seu pedido de material


pelo menos 2 (duas) granadas de mão fumígenas e 2 (duas) granadas de mão ofensivas por homem.
- depois de entrar em linha, o GC e o Gp Ap F realizam fogos na direção do inimigo por alguns
segundos com a finalidade de desorganizá-lo. Depois isso, o Cmt GC comanda a progressão com a
utilização da técnica do fogo e movimento à medida que se desloca para a retaguarda. Depois do
recuo e caso o volume de fogo inimigo permita, dá a ordem de retraimento. É seguido pelo Gp Ap
F. d.

3a SITUAÇÃO - O inimigo nos vê e nós não o vemos (emboscada inimiga) (1) Natureza das
nossas TAI - ofensiva. (a) Nessa situação, tentaremos realizar um desbordamento com os
elementos não engajados e uma contra-emboscada de flanco. (b) O pessoal engajado pelo inimigo
se abriga e responde com o maior volume de fogos possível. É lançado fumígeno imediatamente à
frente da posição do inimigo para diminuir a eficácia de seus fogos. (c) Componentes da frente da
coluna de marcha que não estiverem engajados se abrigam e aguardam ordens. (d) Componentes
da retaguarda da coluna de marcha (caso a área de destruição esteja incluindo a porção anterior do
pelotão) que não estiverem engajados organizam-se, a comando do adjunto de pelotão, e entram
em linha ao lado da posição do inimigo, assaltando-o. (e) Se a emboscada for muito à retaguarda
do pelotão, o adjunto informa ao comandante por intermédio do rádio, ou de outro sinal
convencionado, que não tem condições de assaltar. O pessoal da frente então toma os
procedimentos de assalto. A ação é idêntica àquela realizada pela retaguarda. (f) Ao início da
contra-emboscada, os elementos engajados devem parar de atirar. O comando pode ser dado por
intermédio de silvo de apito, à voz ou por outro sinal convencionado. (g) Reorganização e
perseguição do inimigo.
(2) Natureza das nossas TAI – defensiva. (a) A manobra será igual à adotada na TAI ofensiva. É
importante ressaltar que, no caso de uma emboscada prevista pelo inimigo, mesmo sendo adotada
uma TAI adequada, nossa possibilidade de sucesso será reduzida. Portanto, dá-se ênfase ao fato de
que o melhor procedimento é não cair na emboscada. (b) Os procedimentos são iguais aos da
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
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ofensiva, com as seguintes ressalvas: - o GC que realiza a ação desbordante deverá evitar o
engajamento decisivo com o inimigo, buscando apenas propiciar o desaferramento dos patrulheiros
que se encontram na zona de matar. O volume de fogo inimigo indicará o momento de deter o
movimento; - a ação desbordante terá como conseqüência a divergência dos fogos inimigos em
duas direções distintas. Desta maneira, ao pessoal engajado será possibilitado o desengajamento
nas melhores condições possíveis. O lançamento de fumígenos entre o pelotão e o inimigo é
fundamental. - retraimento descentralizado por GC ou esquadra. (c) reorganização no último ponto
de reunião no itinerário.

CONCLUSÃO:

Para finalizar a instrução será aberto um breve tempo para tirada de dúvidas.

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