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SGM-305 OSTENSIVO

NORMAS SOBRE MUNICIAMENTO

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2015
OSTENSIVO SGM-305

NORMAS SOBRE MUNICIAMENTO

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2015

FINALIDADE: NORMATIVA

2ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-305

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 2ª Revisão da publicação SGM-305 - NORMAS


SOBRE MUNICIAMENTO.

BRASÍLIA, DF.
Em 1º de junho de 2015.

AIRTON TEIXEIRA PINHO FILHO


Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

EM _____/_____/_____ CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV. 2
OSTENSIVO SGM-305
ÍNDICE
Folha de Rosto .................................................................................................................. I
Ato de Aprovação ............................................................................................................. II
Índice ................................................................................................................................ III
Introdução ......................................................................................................................... VII

CAPÍTULO 1 - MUNICIAMENTO NA MB

1.1 - Municiamento ....................................................................................................... 1-1


1.2 - Direito à Alimentação ........................................................................................... 1-1
1.3 - Municiamento Indenizável ................................................................................... 1-3
1.4 - Mobilidades de Municiamento ............................................................................. 1-4
1.5 - Classificação das OM da MB quanto ao Rancho ................................................. 1-4
1.6 - Auxílio-Alimentação ............................................................................................ 1-5
1.7 - Etapa Comum de Alimentação ............................................................................. 1-7
1.8 - Complementos Financeiros .................................................................................. 1-8
1.9 - Ração Operacional ................................................................................................ 1-12

CAPÍTULO 2 - MUNICIAMENTO NAS OM

2.1 - Despesa Autorizada .............................................................................................. 2-1


2.2 - Controle do Pessoal Municiado ............................................................................ 2-1
2.3 - Municiamento em OM de Terra e Navio em Regime de Porto ............................ 2-1
2.4 - Municiamento de Navio, em Regime de Viagem, e de Tropa, em exercício ou
prontidão, no Território Nacional ......................................................................... 2-1
2.5 - Municiamento de Navio, em Comissão no Exterior, efetuado em Moeda Na-
cional..................................................................................................................... 2-2
2.6 - Municiamento de Navio, em Comissão no Exterior, efetuado em Moeda Es-
trangeira ................................................................................................................ 2-3
2.7 - Indenização do Municiamento .............................................................................. 2-6
2.8 - Escrituração no Mapa Mensal de Municiamento ................................................. 2-10
2.9 - Sobras Lícitas........................................................................................................ 2-11
2.10 - Cômputo Indevido da Despesa Autorizada .......................................................... 2-12

OSTENSIVO - III - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
CAPÍTULO 3 - GESTORIA DO MUNICIAMENTO

3.1 - Implantação de Gestoria ........................................................................................ 3-1


3.2 - Encerramento de Gestoria ..................................................................................... 3-2
3.3 - Agentes Responsáveis do Municiamento .............................................................. 3-2
3.4 - Relator de Municiamento ...................................................................................... 3-8
3.5 - Aquisição de Gêneros............................................................................................ 3-10
3.6 - Controle dos Gêneros Adquiridos ......................................................................... 3-12
3.7 - Termo de Despesa ................................................................................................. 3-15
3.8 - Transferência de Gêneros ...................................................................................... 3-16
3.9 - Doação de Gêneros................................................................................................ 3-16
3.10 - Numerário.............................................................................................................. 3-16
3.11 - Pagamento dos Gêneros Adquiridos ..................................................................... 3-19
3.12 - Contas Bancárias ................................................................................................... 3-20
3.13 - Sistemas Informatizados de Apoio à Gestoria de Municiamento ......................... 3-20

CAPÍTULO 4 - PRESTAÇÃO DE CONTAS

4.1 - Organização e Encaminhamento da Prestação de Contas ..................................... 4-1


4.2 - Organização e Encaminhamento da Prestação de Contas de Transferência de
Responsabilidade................................................................................................... 4-3
4.3 - Organização e Encaminhamento da Prestação por Início e Término de Gestão ... 4-4
4.4 - Prestação de Contas para os Navios em Comissão no Exterior, com Municia-
mento efetuado em Moeda Nacional ..................................................................... 4-5
4.5 - Prestação de Contas para os Navios em Comissão no Exterior, com Municia-
mento efetuado em Moeda Estrangeira ................................................................. 4-5
4.6 - Arquivamento das Prestações de Contas ............................................................... 4-6

CAPÍTULO 5 - QUAESTOR MUNICIAMENTO

5.1 - Características do Sistema..................................................................................... 5-1


5.2 - Solicitações Via Sistema QUAESTOR ................................................................. 5-1
5.3 - Agentes do Municiamento via Sistema QUAESTOR........................................... 5-2
5.4 - Acesso e Utilização do Sistema ............................................................................ 5-4

OSTENSIVO - IV - REV.2
OSTENSIVO SGM-305
5.5 - Suporte ao Usuário ............................................................................................... 5-4
5.6 - Normas Complementares ...................................................................................... 5-5

ANEXOS

ANEXO A - Lista de Anexos......................................................................................... A-1


ANEXO B - Índice de Ementas ..................................................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Mapa de Informações para Fixação da Etapa Comum ........... C-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Mapa de Informa-
ções para Fixação da Etapa Comum ............................... C-I-1
ANEXO D - Tabela de de Áreas Geográficas ............................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Quadro Demonstrativo de Conversão em Moeda Estrangeira E-1
ANEXO F - Modelo de Termo de Compromisso ......................................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Balancete Financeiro em Moeda Estrangeira ......................... G-1
ANEXO H - Modelo de Mensagem para Devolução de Numerário ............................. H-1
ANEXO I - Modelo de Mapa Mensal de Municiamento (MMM) ............................... I-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Mapa Mensal de
Municiamento (MMM) ................................................... I-I-1
ANEXO J - Modelo de Bilhete Diário de Municiamento (BDM)................................ J-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Modelo de Bilhete
Diário de Municiamento (BDM) .................................... J-I-1
ANEXO K - Tabela de Códigos de Municiamento ....................................................... K-1
ANEXO L - Modelo de Guia de Recolhimento ............................................................ L-1
ANEXO M - Exemplo Demonstrativo do Cálculo de Participação de Sobras Lícitas ... M-1
ANEXO N - Modelo de Guia de Transferência de Sobras Lícitas (GTSL) - Tipos I e
II ................................................................................................................ N-1
ANEXO O - Modelo de Certificado de Recebimento de Gêneros ................................ O-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Certificado de Rece-
bimento de Gêneros ........................................................ O-I-1
ANEXO P - Modelo de Termo de Despesa................................................................... P-1
ANEXO Q - Modelo de Remessa para Transferência de Gêneros ................................ Q-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento da Remessa para Trans-
ferência de Gêneros......................................................... Q-I-1
ANEXO R - Modelo de Termo de Balanço de Cofre .................................................... R-1

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OSTENSIVO SGM-305
ANEXO S - Modelo de Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas ...... S-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Documento de En-
caminhamento de Prestação de Contas ........................... S-I-1
ANEXO T - Modelo de Termo de Conformidade Documental ..................................... T-1
ANEXO U - Modelo de Declaração de Passagem e Assunção de Função .................... U-1
ANEXO V - Relação de Legislação Pertinente .............................................................. V-1
ANEXO W - Lista de Siglas ........................................................................................... W-1
ANEXO X - Cronograma de Eventos ............................................................................ X-1
ANEXO Y - Índice Remissivo ....................................................................................... Y-1
ANEXO Z - Ementário .................................................................................................. Z-1

OSTENSIVO - VI - REV.2
OSTENSIVO SGM-305
INTRODUÇÃO
1- PROPÓSITO
A edição das presentes Normas de Municiamento na Marinha do Brasil (MB) representa
um esforço no sentido de consolidar os diversos documentos atinentes à matéria em um único
documento. Essa consolidação objetiva facilitar ainda mais o trabalho de Ordenadores de
Despesas (OD), Agentes Fiscais (AF), Gestores e demais servidores envolvidos no processo
de administração da gestoria de municiamento e de ranchos na Marinha.
Abrangem as presentes Normas:
a) o estabelecimento de procedimentos inerentes à administração financeira na MB, em
concordância com a legislação pertinente e observadas as peculiaridades da Administração
Naval, padronizando a apresentação da documentação comprobatória e definindo atribuições
dos agentes envolvidos;
b) a consolidação das principais instruções, normas e princípios referentes ao
municiamento na MB;
c) procedimentos inerentes à contabilidade afetos às contas de gestão, voltados para as
OM no País e no exterior;
d) procedimentos específicos concernentes aos Órgão Fundo Naval (OFN) e Órgão
Fundo do Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (OFDEPM); e
e) pagamentos e transferências entre as Organizações Militares (OM) da MB.
2- APRESENTAÇÃO
a) A fim de facilitar a utilização e consulta, recomenda-se a leitura do índice existente
no início destas Normas.
b) Em face da complexidade e da extensão da matéria, para facilitar o entendimento, os
conceitos e disposições estabelecidos nestas Normas estão subdivididos em capítulos.
3- EMENTÁRIO
a) Torna-se difícil dispor de normas claras e abrangentes, quando aplicadas a casos
concretos, pois há casos com peculiaridades não abordadas suficientemente em uma norma.
Assim, é natural que as Unidades Gestoras (UG) consultem a Diretoria de Finanças da
Marinha (DFM), solicitando orientação sobre assuntos que lhe são afetos.
Ao longo do tempo, a DFM tem respondido às consultas, mas, frequentemente, a
orientação dada a uma OM não traz proveito às outras OM, por falta de divulgação. Em
consequência, a mesma consulta é formulada várias vezes à DFM, por diferentes OM.
Portanto, foi criado o ementário.
b) O Ementário compõe o Anexo Z destas Normas. Cada Ementa servirá para dar
orientação a respeito de assunto que foi objeto de consulta à DFM.

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OSTENSIVO SGM-305
Basicamente, cada Ementa contém os seguintes tópicos:
I) consulta, parte na qual é exposta a consulta que motiva a orientação;
II) discussão, parte na qual é exposta a argumentação a respeito da consulta;
III) legislação de apoio, parte na qual são registradas as normas que apoiam a
consulta e a discussão; e
IV) conclusão, parte que responde objetivamente à consulta.
c) As Ementas serão distribuídas por circulares, por intermédio de “MOD”,
instrumentos estes que servirão também à divulgação de eventuais cancelamentos.
d) A distribuição de nova Ementa será sempre acompanhada da distribuição de novo
Índice de Ementas (Anexo B), onde estão relacionados os assuntos por ordem alfabética,
indicando para cada assunto o número das Ementas que versam sobre ele.
e) É esperado que as orientações dadas por intermédio das Ementas sejam conclusivas e
que não sejam sujeitas as argumentações contrárias; é de se reconhecer, porém, que o próprio
fato de um assunto estar sujeito à consulta enseja aspectos conflitantes ou, pelo menos,
interpretativos.
Assim, apesar dos esforços despendidos, reconhece-se, de pronto e antecipadamente,
que não há a pretensão de infalibilidade nem a atitude de intransigência; por esta razão, esta
Secretaria-Geral, por meio da DFM, aceita contribuições, podendo se for o caso, se ver
posições.
O importante é que, com a dinâmica do Ementário, sejam esclarecidas as dúvidas,
visando à otimização dos serviços.
4- RECOMENDAÇÕES
a) Os procedimentos inerentes à administração do municiamento, a serem adotados
pelas OM da MB, devem emanar de orientação da DFM. Em decorrência disso, havendo
dúvidas quanto à execução de procedimentos relativos à gestoria do municiamento, bem como
quanto a assuntos conotados ao controle interno, que não sejam sanados à luz destas Normas,
deverá ser solicitada orientação àquela Diretoria Especializada (DE).
b) Os casos omissos deverão ser objeto de consulta específica à DFM.
5- LEGISLAÇÃO PERTINENTE
As instruções e procedimentos estabelecidos nestas Normas baseiam-se na legislação
que normatiza e dá suporte às atividades de administração do municiamento e de ranchos da
MB relacionada no Anexo V.
6- ALTERAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS, NO ENCERRAMENTO DO
EXERCÍCIO FINANCEIRO
Especificamente em relação ao mês de dezembro de cada ano, os prazos previstos nestas

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OSTENSIVO SGM-305
Normas poderão ser alterados, mediante cronograma estabelecido, em "Circular de
Encerramento do Exercício Financeiro", por esta Secretaria-Geral, em função dos prazos
divulgados anualmente, pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para elaboração do
Balanço Geral da União.
7- SIGLAS, CRONOGRAMA DE EVENTOS E ÍNDICE REMISSIVO
Para facilidade de compreensão, no Anexo W, acham-se evidenciadas as siglas
utilizadas nas presentes Normas. Da mesma forma, visando facilitar o planejamento e
acompanhamento da execução, por parte dos agentes responsáveis, dentro dos prazos
estabelecidos, no Anexo X, acham-se listados os principais procedimentos rotineiros previstos
nas presentes Normas.
Finalmente, para facilitar a consulta dos artigos por ordem alfabética de assunto,
recomenda-se à leitura do índice remissivo constante no Anexo Y.
8- PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a segunda revisão da SGM-305 - Normas sobre Municiamento.
Dentre as alterações ocorridas destacam-se:
Capítulo 1 - Municiamento na MB
- atualização e reorganização dos conceitos de Etapa e Complemento Financeiro.
Capítulo 2 - Municiamento nas OM
- atualização dos procedimentos para operacionalização da Gestoria de Municiamento
nas OM.
Capítulo 3 - Implantação de Gestoria
- atualização dos procedimentos para implantação da Gestoria; e
- inclusão do inciso 3.6.9 - Aferição de Balanças.
Capítulo 4 - Prestação de Contas
- atualização dos procedimentos para Prestação de Contas.
Capítulo 5 - Quaestor Municiamento
- inclusão de novos procedimentos para operacionalização do Módulo Municiamento
do Sistema Quaestor.
Anexos
- Reformulação dos Anexos (renomeação, cancelamento e inclusão de novos).
9- SUGESTÕES
Visando o aprimoramento destas Normas poderão ser encaminhadas à DFM, por meio
do endereço DFM-quaestor/finans/Mar do Lotus Notes.
10 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e

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OSTENSIVO SGM-305
norma.
11 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a 1ª Revisão da SGM-305 - Normas Sobre Municiamento,
aprovada em 30DEZ2008.

OSTENSIVO -X- REV.2


OSTENSIVO SGM-305
CAPÍTULO 1
MUNICIAMENTO NA MB
1.1 - MUNICIAMENTO
É a conta de gestão por intermédio da qual são processadas as atividades ligadas ao se-
tor de alimentação tendo como base o valor das etapas e dos complementos financeiros defi-
nidos.
1.2 - DIREITO À ALIMENTAÇÃO
1.2.1 - Pessoal Militar da Ativa
O militar da MB em atividade, servindo ou vinculado à OM com rancho próprio ou
apoiada em rancho por outra OM ou ainda em campanha, manobra ou exercício, terá a ali-
mentação assegurada por conta da União, nos termos da legislação em vigor.
1.2.2 - Pessoal Civil
a) O pessoal civil da MB a seguir discriminado, que preste serviço em OM que dispo-
nha de rancho organizado ou que seja apoiada em rancho por outra OM, e cujo horário de
trabalho exija permanência por oito ou mais horas diárias será municiado com o valor corres-
pondente a cem por cento da etapa de alimentação a que for assemelhado. Nos casos previstos
em lei específica, cuja carga horária seja inferior a quarenta horas semanais, será municiado
com o valor correspondente a cinquenta por cento da etapa de alimentação a que for asseme-
lhado. O municiamento de que trata este inciso somente ocorrerá nos dias de efetivo serviço:
I) servidor civil estatutário;
II) pessoal civil pago por fundo especial;
III) irmã de caridade em unidade hospitalar ou sanatório da MB, trabalhando em
virtude de convênio;
IV) interno;
V) aprendiz;
VI) pessoal civil de outros ministérios trabalhando em virtude de convênio;
VII) aluno civil de estabelecimento de ensino de nível superior das Forças Arma-
das;
VIII) aluno de Colégio Militar matriculado em Curso de Formação de Reservistas
(CFR);
IX) candidato inscrito em concurso promovido pelas Forças Armadas (FFAA) e
em seleção de conscritos, nos dias em que permanecer à disposição da OM;
X) atleta ou integrante de delegação esportiva, que se encontrar em OM da MB,
por motivo de competição, desde que autorizado pelo Diretor de Finanças da Marinha, por
delegação de competência;

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OSTENSIVO SGM-305
XI) profissional de mídia, produtor de programas, documentários, reportagens,
etc., autorizados a embarcar em unidades da MB, com o fito de divulgar as atividades da For-
ça; e
XII) profissional da área de saúde, autorizado e embarcar em unidades da MB, pa-
ra realização de atividades assistenciais previstas em convênio.
b) Aos estagiários deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I) carga horária semanal inferior a vinte horas - não fará jus ao municiamento;
II) carga horária semanal igual ou superior a vinte horas e inferior a quarenta ho-
ras - municiamento com o valor correspondente a cinquenta por cento da etapa comum de
alimentação nos dias de estágio; e
III) carga horária semanal igual ou superior a quarenta horas - municiamento com
cem por cento da etapa comum de alimentação nos dias de estágio semanal.
1.2.3 - Pessoal Militar da Reserva
O militar da reserva quando na execução de Tarefa por Tempo Certo (TTC) cujo horá-
rio de trabalho exija permanência por oito ou mais horas diárias, será municiado com o valor
correspondente a cem por cento da etapa de alimentação
1.2.4 - Disposições Gerais
a) Nos dias em que ocorrer desligamento ou apresentação, o municiamento será saca-
do pela OM que fornecer o almoço.
b) O militar, o servidor civil e o militar na execução de TTC, quando por motivo de
destaque, curso, estágio ou qualquer outro afastamento que implique o fornecimento de ran-
cho pela OM de destino, deverão ser desmuniciados na OM de origem. O saque desse munici-
amento será feito pela OM de destino.
c) O militar deverá ser desmuniciado nos seguintes casos:
I) afastamento por motivo de instalação e de trânsito;
II) licença:
- à adotante;
- à gestante;
- especial de seis meses;
- para acompanhar cônjuge ou companheiro(a);
- para candidatar-se a cargo eletivo de natureza política;
- para frequentar curso de formação profissional;
- para tratar de interesse particular;
- para tratamento da saúde própria; e
- para tratamento de saúde de pessoal da família.

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OSTENSIVO SGM-305
d) O Oficial, Suboficial e Sargento, no gozo de férias regulamentares, permanecerão
municiados na OM onde servem, estando autorizados a sacar somente a etapa comum de ali-
mentação e o complemento de área previsto no inciso 1.8.9 destas Normas.
e) O Cabo, Marinheiro e o Soldado, quando estiverem em férias e não forem alimen-
tados pela União, serão desmuniciados e farão jus ao Auxílio-Alimentação.
f) O militar, o servidor civil e o militar na execução de TTC em viagem ou desloca-
mento a serviço, recebendo diárias ou ajuda de custo, serão desmuniciados na OM de origem
no período correspondente.
g) O servidor civil e o militar na execução de TTC, ausentes por motivos de licença,
faltas ou qualquer outro afastamento de serviço, inclusive licença de pagamento e rotinas de
domingo, serão desmuniciados.
h) O militar desertor deve permanecer municiado no período de ausência até o dia an-
terior ao que se configurar a deserção, sendo desmuniciado a partir do primeiro dia da deser-
ção até o dia que anteceder a captura ou apresentação voluntária.
i) O municiamento de militar de outra Força, quando não tiver recebido diárias, pode-
rá ocorrer desde que haja o repasse financeiro para a MB, por meio de Destaque de Crédito,
conforme previsto nas Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade (SGM-301).
Caso o militar tenha recebido diária deverá indenizar a alimentação recebida.
j) O militar preso (da ativa ou inativo) será municiado no Presídio da Marinha (PM)
ou na OM em que estiver recolhido.
1.2.5 - As situações não previstas deverão ser previamente autorizadas pela DFM.
1.3 - MUNICIAMENTO INDENIZÁVEL
É a alimentação fornecida cujo valor é ressarcido à conta de gestão do Municiamento.
1.3.1 - O pessoal civil e o militar, em caráter excepcional e por conveniência do serviço,
quando receberem diária ou ajuda de custo, poderão ser municiados, desde que indenizem a
alimentação recebida, cujo recolhimento deve ser efetuado até o dia quinze do mês subse-
quente, de acordo com o disposto na alínea c do inciso 2.8.4.
1.3.2 - O municiamento indenizável aplica-se a:
a) militares da ativa da MB e demais Forças;
b) servidores civis da MB ou de outros Órgãos;
c) militares inativos e dependentes de militares (da ativa ou inativos), baixados em
hospitais da MB;
d) pensionistas de pensão militar e seus dependentes, baixados em hospitais da MB;
e) pacientes especiais, baixados em hospitais da MB;
f) acompanhantes de pacientes, baixados em hospitais da MB;

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OSTENSIVO SGM-305
g) crianças e voluntários de creche existente na estrutura organizacional de OM da
MB;
h) alunos do Programa de Ensino Profissional Marítimo (PREPOM);
i) pessoal de empresa prestadora de serviço ou prestador de serviço autônomo, pres-
tando serviço em OM, desde que tal facilidade tenha sido prevista no edital de licitação, con-
vite ou instrumento formal de adjudicação direta;
j) hóspedes de hotel de trânsito (HT) ou similar; e
k) pessoal participante de programas coordenados pela MB com recursos oriundos de
Destaque de Crédito.
1.3.3 - As situações não previstas deverão ser previamente autorizadas pela DFM.
1.4 - MODALIDADES DE MUNICIAMENTO
1.4.1 - É a classificação do rancho em função da OM e pessoal envolvido. Na MB, são pre-
vistas cinco modalidades de municiamento:
a) de OM de terra e navio em regime de porto;
b) de navio, em regime de viagem, no território nacional;
c) de navio, em comissão no exterior, efetuado em moeda nacional;
d) de navio, em comissão no exterior, efetuado em moeda estrangeira; e
e) indenizável.
1.5 - CLASSIFICAÇÃO DAS OM DA MB QUANTO AO RANCHO
1.5.1 - Tipos
Na MB, as OM são classificadas em quatro tipos:
a) OM com rancho próprio organizado
Refere-se às OM que fornecem rancho apenas para sua tripulação.
b) OM Apoiadora
Refere-se às OM que fornecem rancho para sua tripulação e para tripulação de ou-
tras OM.
c) OM Apoiada
Refere-se às OM em que a sua tripulação, total ou parcial, é municiada em uma OM
Apoiadora.
d) OM sem rancho e sem apoio.
Refere-se às OM que não possuem gestoria de municiamento e nem são apoiadas
por outras OM.
1.5.2 - Competência de classificação
a) A classificação de que trata o inciso 1.5.1 é da competência do Comandante-em-
Chefe da Esquadra, Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra e Comandantes dos Dis-

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tritos Navais e para as OM não subordinadas a estas autoridades, por Almirante da Cadeia de
Comando. Entretanto, a alteração que implique na classificação de uma OM para “sem rancho
e sem apoio” deverá ser previamente submetida, por mensagem, à apreciação da SGM, para
avaliação dos impactos financeiros e orçamentários decorrentes.
b) As OM previstas na alínea a deste inciso deverão encaminhar à DFM, Portaria con-
tendo a relação de classificação das OM subordinadas quanto ao rancho, sempre que ocorrer
alteração. A Portaria deverá conter a relação das OM Apoiadoras, Apoiadas e a forma de a-
poio, completa ou parcial.
c) A forma de apoio completa ocorre quando toda a tripulação de uma OM é municia-
da por uma única OM Apoiadora. A forma de apoio parcial ocorre quando parte da tripulação
de uma OM é municiada em uma ou mais OM Apoiadoras.
d) O Municiamento das OM classificadas como Apoiada deverá ser escriturado pela
OM que fornece o rancho (OM apoiadora), com base nas informações contidas nos Bilhetes
Diários de Municiamento (BDM) da OM apoiada. Os BDM devem ser encaminhados para a
OM apoiadora com antecedência suficiente, de forma a não permitir sobras de rancho.
1.6 - AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
É o direito pecuniário devido ao militar, servidor e militar na execução de TTC, desti-
nado ao custeio dos gastos com alimentação, nas hipóteses em que não receberem a alimenta-
ção em forma de “refeição”.
1.6.1 - O pagamento do auxílio-alimentação para o militar da ativa ocorrerá em consonância o
Decreto nº 4.307/2002, e suas alterações, e as Normas sobre Pagamento de Pessoal (SGM-
302).
1.6.2 - Para o pagamento do auxílio-alimentação para o servidor civil, deverão ser observadas
as seguintes orientações:
a) O auxílio-alimentação destina-se a subsidiar as despesas com refeição do servidor,
que fará jus ao auxílio na proporção dos dias trabalhados, salvo na hipótese de afastamento a
serviço com percepção de diárias;
b) O auxílio-alimentação está garantido em forma de pecúnia para os servidores em
gozo de férias, licenças para tratamento de saúde e demais afastamentos considerados como
de efetivo serviço, salvo se neste afastamento houver percepção de diárias, conforme citado
na alínea a;
c) O auxílio-alimentação será concedido a todos os servidores ativos, independente da
jornada de trabalho, desde que efetivamente em exercício nas atividades do cargo;
d) O auxílio-alimentação, a ser concedido ao servidor em exercício em “OM sem ran-
cho e sem apoio”, cuja jornada de trabalho seja inferior a trinta horas semanais, corresponderá

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OSTENSIVO SGM-305
a cinquenta por cento dos valores unitários fixados pelo Ministério do Planejamento, Orça-
mento e Gestão (MP). Na hipótese de acumulação de cargos cuja soma das jornadas de traba-
lho seja superior a trinta horas semanais, o servidor perceberá o auxílio pelo seu valor inte-
gral, a ser pago pelo órgão ou pela entidade de sua opção;
e) É vedada a concessão suplementar do auxílio-alimentação nos casos em que a jor-
nada de trabalho do servidor seja superior a quarenta horas semanais;
f) O servidor, em exercício nas OM classificadas como “OM com rancho próprio or-
ganizado” e “OM Apoiada”, fará jus à alimentação em forma de “refeição”, devendo ser mu-
niciado somente nos dias de efetivo serviço;
g) O servidor em exercício nas OM classificadas como “OM sem rancho e sem apoi-
o”, fará jus ao auxílio-alimentação em forma de pecúnia, com caráter indenizatório, somente
nos dias de efetivo serviço;
h) O auxílio-alimentação não será:
I) incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão;
II) configurado como rendimento tributável, nem sofrerá incidência de contribui-
ção para o plano de seguridade social do servidor público;
III) caracterizado como salário-utilidade ou prestação salarial “in natura”; e
IV) acumulável com outros de espécie semelhante, tais como cesta básica ou van-
tagem pessoal originária de qualquer forma de auxílio ou benefício-alimentação.
i) Os valores unitários do auxílio-alimentação serão fixados pelo MP, e divulgados
pela DFM;
j) Para implantação do auxílio-alimentação no SIAPE deverão ser observados os pro-
cedimentos previstos na SGM-302; e
k) Para o servidor cedido, o auxílio-alimentação será custeado com recursos do órgão
ou entidade em que o servidor estiver em exercício, ressalvado o direito de opção pelo órgão
ou entidade de origem.
1.6.3 - O pagamento do auxílio aos militares da reserva quando na execução de TTC deverá
ocorrer observando-se as seguintes orientações:
a) nos dias que cumprirem o expediente de no mínimo oito horas de trabalho;
b) não possam ser arranchados na OM onde realizarem suas tarefas, ou nas proximi-
dades, ou quando, por imposição do horário de trabalho e distância de suas residências, sejam
obrigados a fazer refeições fora delas, tendo para tanto despesas extraordinárias;
c) o auxílio-alimentação será no valor de cinco vezes o valor da etapa comum fixada
para a localidade, nos dias que cumprirem o expediente superior a oito e inferior a vinte e
quatro horas de trabalho, ou dez vezes o valor da etapa comum fixada para a localidade, nos

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dias que cumprirem o expediente de vinte e quatro horas de trabalho;
d) o auxílio-alimentação concedido conforme alínea c, isolada ou alternadamente, não
poderá exceder a dez dias por mês, por militar. Nos demais dias do mês que os militares cum-
prirem jornada superior a oito horas farão jus a uma etapa de alimentação fixada para a locali-
dade;
e) nos dias em que os militares se utilizarem do rancho de qualquer OM, mesmo que
seja apenas o café da manhã ou o almoço, não farão jus ao auxílio-alimentação. Nestes dias
deverão ser municiados na OM onde rancharem;
f) não farão jus ao auxílio-alimentação quando tiverem a alimentação garantida por
qualquer órgão da União, bem como nos dias que não cumprirem expediente mínimo de oito
horas ou quando receberem diárias;
g) nos dias de jornada superior a oito horas de trabalho, estando desmuniciados, mes-
mo que não tenham tido despesas extraordinárias, farão jus a uma etapa de alimentação por
dia; e
h) eventualmente, os militares que, diariamente, atuarem em horários diversos elabo-
rarão uma declaração mensal informando em quantos dias enquadram-se em cada umas das
situações pertinentes ao recebimento do auxílio-alimentação.
1.7 - ETAPA COMUM DE ALIMENTAÇÃO
É a importância, em dinheiro, destinada ao custeio da alimentação diária do militar em
todo território nacional.
1.7.1 - Fixação do Valor da Etapa
Compete ao Ministério da Defesa (MD) fixar o valor da etapa e estabelecer as nor-
mas a serem observadas pelas Forças Singulares para a elaboração e remessa das informações
que servirão de subsídio para a fixação do valor da etapa comum de alimentação.
Na MB, as informações que servirão de base para o cálculo retro mencionado serão
coletadas pelas OM abaixo relacionadas e encaminhadas ao Centro de Controle Interno da
Marinha (CCIMAR), com cópia para a DFM, até o dia 10 do mês imediatamente posterior ao
encerramento de cada trimestre do ano, de forma a possibilitar que aquele Centro compile os
dados para apreciação do Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR).
As OM abaixo relacionadas, deverão utilizar o Mapa de Informações para Fixação
de Etapa Comum, preenchido conforme instruções e modelo constante do Anexo C.
Esta coleta tem por finalidade comparar os preços praticados nas diversas áreas do
território nacional com a etapa correspondente vigente na MB, durante determinado trimestre.
a) Na área do 1° Distrito Naval:
- Centro de Controle de Inventário da Marinha (CCIM) - Grande Rio;

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- Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia - São Pedro da Aldeia;
- Colégio Naval - Angra dos Reis;
- Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo - Vitória/Vila Velha; e
- Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia - Ilha da Marambaia.
b) Na área do 2° Distrito Naval:
- Centro de Intendência da Marinha em Salvador - Salvador; e
- Capitania dos Portos de Sergipe - Aracajú.
c) Na área do 3° Distrito Naval:
- Centro de Intendência da Marinha em Natal - Natal;
- Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco - Recife; e
- Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará - Fortaleza.
d) Na área do 4° Distrito Naval:
- Centro de Intendência da Marinha em Belém - Belém.
e) Na área do 5° Distrito Naval:
- Centro de Intendência da Marinha em Rio Grande - Rio Grande;
- Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina - Florianópolis; e
- Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre - Porto Alegre.
f) Na área do 6° Distrito Naval:
- Centro de Intendência da Marinha em Ladário - Ladário/Corumbá.
g) Na área do 7° Distrito Naval:
- Comando do 7º DN - Brasília; e
- Capitania Fluvial do Araguaia/Tocantins - Palmas.
h) Na área do 8º Distrito Naval:
- Comando do 8º DN - São Paulo; e
- Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - Iperó.
i) Na área do 9º Distrito Naval:
- Centro de Intendência da Marinha em Manaus - Manaus.
1.8 - COMPLEMENTOS FINANCEIROS
São valores, expressos em dinheiro, destinados a complementar a etapa comum de a-
limentação em determinadas situações. Para efeito de saque e escrituração dos Complementos
Financeiros elencados neste artigo, as OM deverão basear-se em documentos que autorizem
ou justifiquem o saque de cada complemento.
1.8.1 - Para atendimento às peculiaridades do Municiamento foram instituídos os seguintes
Complementos Financeiros:
a) Escolar;

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b) Hospitalar;
c) Tripulante de Aeronave Militar;
d) Navio em Regime de Viagem;
e) Pessoal fazendo parte de Força Militar em Regime de Prontidão ou deslocamento
para fora de sua área, a serviço ou em exercício;
f) Tripulante de lancha; e
g) Extraordinário.
O pagamento de Complemento Financeiro não é aplicável a Auxílio-Alimentação.
1.8.2 - Complemento Escolar
É a importância, em dinheiro, destinada a reforçar o custeio dos ranchos das OM de
ensino ou instrução. Para o saque do Complemento Escolar deverão ser observadas as seguin-
tes orientações:
a) O complemento escolar será sacado para os alunos e para os militares e servidores
que exerçam função específica de ensino, docência ou instrução;
b) O saque do complemento escolar será feito apenas nos dias de ensino ou instru-
ção. Nos demais dias, poderá ser sacado para os alunos, professores e instrutores que efetiva-
mente permanecerem a bordo; e
c) As OM não específicas de ensino ou instrução que receberem a visita de alunos
provenientes de OM de ensino ou instrução para atividades relacionadas aos respectivos cur-
sos ou estágios, ficam autorizadas a sacar o complemento escolar nos dias de atividade, para o
pessoal efetivamente envolvido e legalmente designado por intermédio de documento hábil.
Nesse caso específico, a OM de instrução ou ensino não poderá municiar os alunos nem sacar
o complemento escolar correspondente.
1.8.3 - Complemento Hospitalar
É a importância, em dinheiro, destinada a reforçar o custeio do rancho dos baixados
em hospitais, sanatórios militares, hospitais de campanha, quando ativados, e OM que dispo-
nha de enfermaria com leito para baixados.
1.8.4 - Complemento de Tripulante de Aeronave Militar
É a importância, em dinheiro, destinada ao custeio de um lanche de bordo para os
militares em missão a bordo de aeronave militar, com duração superior a três horas ininterrup-
tas.
1.8.5 - Complemento de Navio em Regime de Viagem
É a importância, em dinheiro, destinada a reforçar o custeio do rancho dos navios e
embarcações em regime de viagem.
Para efeito de saque deste complemento, considera-se regime de viagem a movimen-

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tação do navio, ou embarcação, com “parte de saída” que implique o afastamento do seu por-
to-base por tempo superior a seis horas, mesmo com atracação em outros portos.
1.8.6 - Complemento de Pessoal fazendo parte de Força Militar em Regime de Pronti-
dão ou deslocamento para fora de sua área, a serviço ou em exercício
É importância, em dinheiro, destinada a reforçar o custeio do rancho da tropa, quan-
do em regime de prontidão, em deslocamento ou exercício para fora da área da OM.
Para efeito de saque deste complemento, deverá ser considerado, apenas, o pessoal
da tripulação efetivamente participante da prontidão ou do exercício que tenha de permanecer
a bordo por imposição de regime especial ou faina extraordinária.
1.8.7 - Complemento de Tripulante de Lancha
É a importância, em dinheiro, destinada ao custeio de um lanche de bordo para os
militares em missão a bordo de lancha, com duração superior a três horas ininterruptas.
1.8.8 - Complemento Extraordinário
É a importância, em dinheiro, destinada a reforçar o custeio do rancho das OM que,
comprovadamente, apresentarem necessidades extraordinárias no municiamento. Para saque
do Complemento Extraordinário deverão ser observadas as seguintes orientações:
a) O complemento extraordinário será autorizado pelo Diretor de Finanças da Mari-
nha, no período que se fizer necessário, sendo seus valores divulgados por meio de circular da
DFM.
b) Na concessão do complemento extraordinário, serão consideradas as informações
contidas nas prestações de contas do Municiamento, bem como o comportamento das sobras
lícitas;
c) O complemento extraordinário será concedido nas seguintes situações:
I) mergulhador em regime de mergulho saturado;
II) pessoal de apoio ao mergulho saturado;
III) atleta de equipe da MB sediada no Centro de Educação Física Almirante
Adalberto Nunes (CEFAN);
IV) interno para presos em geral, visando reforçar a alimentação do militar reco-
lhido no Presídio da Marinha ou em outro local da OM destinado ao mesmo fim, como o ca-
marote;
V) pessoal servindo no Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT);
VI) mensal para OM com Oficiais-Generais, de acordo com Circular da DFM;
VII) para Movimento de Navio para Terra (MNT), visando reforçar o custeio do
rancho dos navios em faina de embarque e desembarque de tropa, devendo ser sacado pelo
navio, somente para o pessoal componente da tropa envolvido diretamente na faina;

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VIII) para Navio de Salvamento (NSalv), Navio de Serviço (NS) e Navio de So-
corro Submarinos (NSS) quando em regime de porto, com utilização limitada a 1/3 (um terço)
da tripulação.;
IX) mensal para representação do Gabinete do Comandante da Marinha (GCM);
e
X) para desjejum nos hospitais e ambulatórios navais, visando reforçar a ali-
mentação dos militares e seus dependentes que realizarem exames laboratoriais e procedimen-
tos cirúrgicos. O controle deverá ser feito em planilha própria relacionando as quantidades e
os dias em que ocorreu o saque deste complemento;
XI) para Escola Naval e Colégio Naval, visando reforçar o custeio dos ranchos
dessas OM;
XII) complemento de Área, para as OM localizadas nas áreas do Com4ºDN e do
Com6ºDN, na área do Com9ºDN e nas áreas do Com1ºDN, Com2ºDN, Com3ºDN,
Com5ºDN, Com7ºDN e Com8ºDN, conforme disposto no Anexo D destas Normas, visando
reforçar o custeio dos ranchos das OM. O navio em regime de viagem deve sacar o comple-
mento equivalente ao vigente no porto em que esteja atracado e no translado o vigente no úl-
timo porto em que esteve atracado; e
XIII) outras situações previamente autorizadas pelo Diretor de Finanças da Finan-
ças.
d) Para efeito de saque do Complemento Financeiro Extraordinário (CFE) previsto
na subalínea XIII da alínea anterior, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I) a OM deverá solicitar pedido de Complemento Financeiro no Sistema Qua-
estor, utilizando o código de etapa 6-42, informando no campo justificativa os motivos da
solicitação;
os valores relativos à despesa efetivamente realizada deverão ser lançados
como “vales-extra”, no MMM geral;
II) retirar o valor do complemento extraordinário do valor bruto apurado de so-
bras lícitas;
O complemento não será rateado nem taxado, sendo repassado integralmen-
te para OM, deduzindo os “vales-extra” quando houver;
III) na Guia de Transferência de Sobras Lícitas (GTSL) da OM a que se destina
o complemento extraordinário, somar o valor deste às suas sobras lícitas, devendo fazer cons-
tar uma observação explicativa no rodapé do documento; e
IV) a OM que não estiver em produção no Quaestor municiamento deverá en-
caminhar mensagem solicitando o referido complemento. Após receber a mensagem de apro-

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OSTENSIVO SGM-305
vação, efetuar o lançamento no MMM, utilizando o código de etapa 6-42 e anexar cópia da
mesma à respectiva prestação de contas.
1.8.9 - Fixação do Valor dos Complementos
Os valores dos complementos serão fixados e divulgados, por meio de Circular da
DFM, periodicamente, por subdelegação de competência do Secretário-Geral da Marinha e do
Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha.
1.8.10 - Acúmulo de Complementos
O saque dos complementos autorizados para cada servidor ou militar municiado po-
derá ser cumulativo, desde que seja observada a regra de cada complemento.
1.9 - RAÇÃO OPERACIONAL
Ração operacional é o componente alimentar capaz de manter um homem alimentado,
durante um determinado período de tempo, em situações de campanha, sobrevivência e nau-
frágio.
1.9.1 - O Órgão de Compra providenciará a obtenção das rações operacionais, de acordo
coma especificação dos itens solicitados, mediante o recebimento do Pedido de Obtenção
emitido pelo CCIM.
1.9.2 - As rações operacionais serão adquiridas pelas OM, no CCIM, e terão seus preços
limitados pelo valor da etapa comum de alimentação vigente à época da aquisição. Quando se
tratar de OM Apoiada por rancho, caberá à OM Apoiadora a comprovação do recebimento da
ração operacional.
1.9.3 - Enquanto as rações operacionais não forem consumidas, permanecerão em estoque,
como gêneros comuns, devendo ser incluídas no balanço de paiol.
1.9.4 - É vedada a percepção de auxílio-alimentação quando houver o atendimento de Ração
Operacional.
1.9.5 - Aquisição e Escrituração da Ração Operacional
Para a aquisição e escrituração da ração operacional na Gestoria de Municiamento, as
OM deverão observar os seguintes procedimentos:
a) efetuar o pedido de fornecimento diretamente no SINGRA, conforme o previsto
nas Normas para Execução do Abastecimento (SGM-201);
b) receber, armazenar e incluir no balanço de paiol, conforme os procedimentos para
a aquisição de gêneros alimentícios;
c) escriturar a saída da Ração Operacional do paiol no MMM, no Bloco 2, por meio
de “vales de cozinha”; e
d) as OM Apoiadas deverão efetuar o pedido de fornecimento por intermédio da OM
apoiadora.

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OSTENSIVO SGM-305
CAPÍTULO 2
MUNICIAMENTO NAS OM
2.1 - DESPESA AUTORIZADA
É a soma das etapas e complementos sacados pela OM em um determinado período.
2.2 - CONTROLE DO PESSOAL MUNICIADO
É a atividade que consiste em acompanhar e controlar o número de municiados da OM,
permitindo, assim, planejar com eficiência os ranchos e otimizar o uso dos recursos de pessoal
e material.
2.2.1 - O controle e o acompanhamento de municiados serão efetuados pelo registro das apre-
sentações e desligamentos de militares, servidores civis e dos municiados mediante indeniza-
ção, devidamente autorizados, em planilha própria ou sistema informatizado próprio de modo
a evidenciar tais situações.
2.2.2 - A responsabilidade pelo registro das informações descritas no inciso acima é do En-
carregado de Pessoal, de acordo com a estrutura organizacional de cada OM. Procedimentos
específicos de cada OM deverão ser normatizados em Ordens Internas (OI).
2.2.3 - O controle dos hóspedes dos Hotéis de Trânsito (HT) será feito em planilha que rela-
cione a quantidade e as refeições realizadas.
2.3 - MUNICIAMENTO EM OM DE TERRA E NAVIO EM REGIME DE PORTO
2.3.1 - Com rancho próprio organizado
É o realizado com a etapa comum de alimentação, acrescido dos complementos auto-
rizados. O municiamento de navio em seu porto-base será em regime de porto, quando estiver
atracado ou no dique.
2.3.2 - Apoiada
a) Enquadram-se neste inciso as OM com o serviço de rancho, parcial ou totalmente
apoiado por outra OM; e
b) A OM apoiada em rancho por outra OM terá direito à participação nas sobras lícitas
apuradas no período, conforme o art. 2.9.
2.4 - MUNICIAMENTO DE NAVIO, EM REGIME DE VIAGEM, E DE TROPA, EM
EXERCÍCIO OU PRONTIDÃO, NO TERRITÓRIO NACIONAL
2.4.1 - Para o municiamento de navio em regime de viagem deverá ser observado que:
a) considera-se regime de viagem a movimentação do navio ou embarcação com “par-
te de saída” que implique o afastamento do seu porto-base por tempo superior a seis horas,
mesmo com atracação em outros portos;
b) enquadram-se, também, neste inciso, os dias em que o navio entre ou permaneça no
dique, fora do porto-base, mesmo quando apoiado por outra OM; e

OSTENSIVO - 2-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
c) o complemento de Navio em Regime de Viagem será sacado somente para o pesso-
al que efetivamente participe da comissão ou operação que o navio realizar.
2.4.2 - Para efeito de aplicação do municiamento de tropa em regime de prontidão ou exercí-
cio, deverá ser observado que:
a) considera-se municiamento de tropa em regime de prontidão ou exercício, quando o
período de duração deste for superior a seis horas;
b) enquadram-se também neste inciso, os dias em que a tropa permanecer em regime
de prontidão ou exercício, na área da OM; e
c) o complemento de Pessoal fazendo parte de Força Militar em Regime de Prontidão
ou deslocamento para fora de sua sede, a serviço ou em exercício será sacado somente para o
pessoal que efetivamente participe da prontidão ou do exercício e que tenha de permanecer a
bordo por imposição de regime especial ou faina extraordinária.
2.5 - MUNICIAMENTO DE NAVIO, EM COMISSÃO NO EXTERIOR, EFETUADO
EM MOEDA NACIONAL
O navio, em comissão no exterior, fará o municiamento em moeda nacional, quando as-
sim for determinado pelo Comandante da Marinha (CM) ou autoridade por ele delegada.
2.5.1 - Neste caso, a despesa autorizada, a partir da data de saída do último porto nacional, na
ida, até a data de atracação no primeiro porto nacional, na volta, será calculada com base no
valor da etapa comum de alimentação, acrescida do maior valor de complemento de área vi-
gente no país e demais complementos cabíveis.
2.5.2 - Para fazer face às despesas em moeda estrangeira, a OM poderá solicitar autorização à
PAPEM, para conversão, em dólar americano, dos recursos de Municiamento , observados os
seguintes procedimentos:
a) a parcela passível de conversão fica limitada, no máximo, a quarenta por cento da
despesa autorizada do período no exterior;
b) encaminhar à PAPEM, mediante ofício, com antecedência mínima de sessenta dias,
quadro demonstrativo com dados relativos à viagem, de acordo com o Anexo E;
c) após análise, a PAPEM solicitará ao Banco do Brasil (BB) a emissão de “Autoriza-
ção para Contratação de Câmbio”, necessária à conversão. Esta autorização deverá ser retira-
da pelo Gestor, nas agências autorizadas do BB, para os navios sediados na área do Rio de
Janeiro e nos setores de câmbio das agências locais do BB, para os navios sediados fora da
área do Rio de Janeiro; e
d) a solicitação de moeda nacional, necessária à referida conversão, para atender às
despesas com municiamento, deverá ser feita à PAPEM, por mensagem preferencial, com a
antecedência necessária, sem contudo representar a manutenção de recursos ociosos no BB.

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OSTENSIVO SGM-305
2.5.3 - Os documentos necessários à conversão em moeda estrangeira compreendem:
a) Autorização para contratação de câmbio
Documento emitido pelo BB, autorizando o Gestor do navio a efetuar a conversão
de moeda nacional em dólares;
b) Contrato de câmbio
Documento onde é registrada a compra e venda dos dólares;
c) Termo de compromisso
Documento, assinado pelo Gestor do navio, comprometendo a OM em efetuar o
câmbio dos dólares não utilizados junto ao BB, de acordo com o Anexo F; e
d) Quadro demonstrativo (mencionado na alínea b do inciso 2.5.2)
Documento onde são demonstrados os valores a converter em moeda estrangeira,
de acordo com o Anexo E.
2.5.4 - O saldo não utilizado em dólares, por ocasião do regresso, deverá ser convertido em
moeda nacional junto ao BB, conforme o estabelecido no Termo de Compromisso, até dez
dias após o regresso do navio a sua sede, devendo ser observado que:
a) havendo receita cambial, deverá ser recolhida ao Fundo Naval (FN);
b) havendo perda cambial, a OM deverá incluir no MMM como Guia de Recolhimen-
to; e
c) Por ocasião do regresso do navio, deverá ser anexada à Prestação de Contas o Ba-
lancete Financeiro em Moeda Estrangeira, registrando receitas e despesas do período, de a-
cordo com o Anexo G.
2.6 - MUNICIAMENTO DE NAVIO, EM COMISSÃO NO EXTERIOR, EFETUADO
EM MOEDA ESTRANGEIRA
O municiamento de navio no exterior será efetuado observando-se os seguintes proce-
dimentos:
2.6.1 - Moeda
Os navios em comissão no exterior ou em fase de recebimento fora do país farão o
municiamento em moeda estrangeira, desde que haja autorização do Comandante da Marinha
ou de autoridade por ele delegada.
2.6.2 - Etapa
A etapa a ser utilizada obedecerá aos seguintes parâmetros:
a) será de acordo com a Portaria Normativa do Ministério da Defesa (MD); e
b) o valor será o previsto em Circular da DFM.
2.6.3 - Complementos
Os complementos aplicáveis ao municiamento no exterior obedecerão às mesmas dis-

OSTENSIVO - 2-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
posições previstas no art. 1.8 e estarão previstos em Circular da DFM.
2.6.4 - Início e Término do Municiamento no Exterior
a) O navio em comissão no exterior iniciará o municiamento em moeda estrangeira a
partir da atracação no primeiro porto no exterior e o encerrará na data da atracação no primei-
ro porto nacional, no regresso ao País.
b) A partir da data de saída do último porto nacional até a véspera da atracação no
primeiro porto no exterior, a despesa autorizada será calculada com base no valor da etapa
comum de alimentação, acrescida do maior valor de complemento de área e demais comple-
mentos cabíveis, vigentes no país.
c) O navio em fase de recebimento no exterior iniciará o municiamento em moeda es-
trangeira na data do embarque da tripulação brasileira e o encerrará na data da atracação no
primeiro porto nacional, na chegada ao País.
Para os casos acima previstos, no dia da atracação no porto nacional o municiamen-
to já deverá ser efetuado em moeda nacional.
2.6.5 - Escrituração
a) Os gêneros existentes em paiol no último dia de municiamento em moeda nacional
terão seus valores convertidos para moeda estrangeira, utilizando-se a taxa de conversão in-
formada pela DFM no início da viagem.
A taxa de conversão de moeda estrangeira para moeda nacional deverá ser solicita-
da à DFM, por mensagem, no início da viagem, devendo ser anexada à respectiva prestação
de contas e constar o seu data-hora no campo “Observações” do MMM.
b) Os gêneros adquiridos no exterior, existentes em paiol, no último dia de municia-
mento integral em moeda estrangeira, terão seus preços convertidos para moeda nacional, pela
mesma taxa de conversão informada pela DFM, no início da viagem. Para minimizar o impac-
to originado por ocasião da conversão dos gêneros de moeda estrangeira para moeda nacional,
os navios deverão realizar a adequação dos seus estoques aos valores da etapa vigentes no
país, a partir do Fator de Reavaliação (FR)
I) O FR é obtido através da seguinte fórmula:
valor da etapa comum em moeda nacional
= fator de reavaliação
valor da etapa comum no exterior
II) Os itens comprados no exterior, existentes em paiol, terão seus valores unitá-
rios multiplicados pelo FR. Essa conversão será lançada no campo “Observações” do MMM,
do período subsequente ao encerramento do municiamento em moeda estrangeira.
2.6.6 - Recebimento de Numerário
O numerário em moeda estrangeira a ser solicitado deverá levar em consideração so-
mente a necessidade de pagamento de gêneros no estrangeiro.
OSTENSIVO - 2-4 - REV.2
OSTENSIVO SGM-305
O numerário em moeda estrangeira necessário à transferência para a Caixa de Econo-
mias, decorrente da apuração das Sobras Lícitas no exterior, deverá ser solicitado à PAPEM
por ocasião do regresso, conforme os procedimentos previstos no inciso 2.6.7.
Para o recebimento do numerário necessário ao municiamento em moeda estrangeira,
competirá ao navio a adoção das seguintes ações:
a) enviar, com sessenta dias de antecedência, ofício para a PAPEM, com as seguintes
informações, a fim de possibilitar a disponibilização do numerário necessário para a missão:
I) período de cinco dias úteis para recebimento de numerário no navio;
II) posto, nome completo, CPF e número de identidade do oficial responsável pelo
recebimento do numerário; e
III) demonstrativo da despesa com municiamento: deverá conter o cálculo da Des-
pesa Autorizada diária e total no exterior, considerando a etapa e os complementos e número
de dias de exterior, de modo a evidenciar o total em dólares americanos necessários. Ao valor
total deve ser acrescido dez por cento como margem de segurança.
IV) pedido de troco para municiamento: deverá conter a quantidade de notas, por
valor da cédula, necessárias para efetuar o pagamento aos fornecedores de gêneros alimentí-
cios.
b) agendar com o BB, ou com a DFM, nos casos de recebimento diretamente no navio
por meio de carro-forte, a data e local de recebimento do numerário. A PAPEM não deverá
ser informada sobre esse agendamento;
c) custear as despesas referentes ao transporte do numerário do BB para o navio, se
for o caso; e
d) determinar o comparecimento do gestor à PAPEM para recebimento do ofício de
saque no BB. No caso de OM fora de sede, o ofício será encaminhado pela PAPEM via pos-
tal.
2.6.7 - Devolução de Numerário
Para a devolução do numerário não utilizado à PAPEM, por ocasião do regresso, deve-
rão ser observados os seguintes procedimentos:
a) verificar o valor total das Sobras Lícitas apuradas no período em que o navio esteve
no exterior (X);
b) verificar o saldo não utilizado no municiamento para devolução à PAPEM (Y);
c) caso o saldo não utilizado seja maior do que o valor das Sobras Lícitas apuradas
(Y>X), deverão ser adotadas as seguintes ações específicas:
I) enviar mensagem à PAPEM, conforme modelo do Anexo H, solicitando a con-
fecção de ofício para realização de conversão de moeda estrangeira em moeda nacional, junto

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OSTENSIVO SGM-305
ao Banco do Brasil;
II) após o recebimento do ofício, efetuar a conversão em moeda nacional do valor
correspondente às Sobras Lícitas apuradas e, no mesmo instante, depositar na conta do muni-
ciamento;
III) depositar o saldo restante, em moeda estrangeira, na conta exterior da PAPEM,
de acordo com os dados bancários constantes do ofício; e
IV) posteriormente, transferir o valor à conta da Caixa de Economias mediante a
Guia de Transferência de Sobras Lícitas (GTSL).
d) caso o saldo não utilizado seja menor do que o valor das Sobras Lícitas apuradas
(Y<X), deverão ser adotadas as seguintes ações específicas:
I) enviar mensagem à PAPEM, conforme modelo do Anexo H, solicitando a con-
fecção de ofício para realização de conversão de moeda estrangeira em moeda nacional, junto
ao BB;
II) após o recebimento do ofício, efetuar a conversão em moeda nacional do valor
correspondente às Sobras Lícitas apuradas e, no mesmo instante, depositar na conta do muni-
ciamento. Neste caso específico, o ofício da PAPEM autorizará um complemento, em moeda
estrangeira, de modo a possibilitar a composição do valor total das Sobras Lícitas apuradas; e
III) posteriormente, transferir à conta da Caixa de Economias mediante a GTSL.
Em ambas as situações, o Gestor deverá providenciar a transferência para a Caixa
de Economias (GTSL) no mesmo mês em que ocorreu o depósito na conta do municiamento,
de modo a evidenciar apenas o trânsito do numerário. No MMM estas movimentações deve-
rão ser registradas no bloco 3 - “Movimentação de Dinheiro”, nos campos “Desembolso Re-
cebido (PAPEM)” e “Transferência para Caixa de Economias” bem como deverão constar do
campo “observações” com informações detalhadas do numerário movimentado.
2.7 - INDENIZAÇÃO DO MUNICIAMENTO
O pessoal enquadrado no art. 1.3 poderá ser municiado, em caráter excepcional e por
conveniência do serviço, desde que indenize o valor da alimentação fornecida.
2.7.1 - A indenização do municiamento será efetuada, conforme abaixo descrito:
a) militares da ativa e servidores assemelhados - o valor da etapa indenizável será cor-
respondente ao valor da etapa comum de alimentação acrescida dos complementos cabíveis;
b) militares inativos baixados - o valor da etapa indenizável será correspondente ao
valor da etapa comum de alimentação acrescida do complemento hospitalar;
c) dependentes de militares (da ativa e inativo), pensionistas de pensão militar e seus
dependentes, pacientes especiais e acompanhantes de baixados - o valor da etapa indenizável
será correspondente ao valor da etapa comum de alimentação, acrescida do complemento

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hospitalar;
d) crianças de creches existentes na estrutura organizacional da OM e de voluntários
dessas creches, valor da etapa comum de alimentação, acrescida do complemento escolar;
e) alunos do PREPOM - conforme valor definido pela Diretoria de Portos e Costas
(DPC) nas Normas de Ensino Profissional Marítimo (NEPM) correspondente ao curso reali-
zado;
f) pessoal de empresas prestadoras de serviço - no mínimo, cem por cento e, no má-
ximo, seiscentos por cento do valor da etapa comum de alimentação independente do número
de refeições realizadas a bordo. O valor a ser cobrado, superior ao da etapa, fica a critério do
OD, devendo ser aprovado pelo Conselho de Gestão da OM;
g) hóspedes de HT ou similar - no mínimo, cem por cento e, no máximo, mil por cento
do valor da etapa comum de alimentação, conforme as refeições realizadas pelos hóspedes. O
valor a ser cobrado, superior ao da etapa, fica a critério do OD, devendo ser aprovado pelo
Conselho de Gestão da OM administradora do HT; e
h) outras situações - conforme autorizado pela DFM.
2.7.2 - Origens dos recursos
A indenização à conta do Municiamento será efetuada:
a) Para os baixados sem direito à alimentação por conta da União e acompanhan-
tes de baixados
À conta de recursos específicos da Indenização Médico-Hospitalar (IMH), podendo
ser utilizada a parcela de desconto interno, observando os seguintes procedimentos:
I) como o montante de IMH arrecadado é direcionado para o FN, a PAPEM deve-
rá, mensalmente, reter na conta 211160000 - Entidades Representativas de Classes no
PF6000902 - Depósito Hospitalar, um montante a ser informado pela Diretoria de Gestão Or-
çamentária da Marinha (DGOM), para possibilitar o repasse às contas de Municiamento das
OM que forneceram a alimentação;
II) a DGOM estipulará, semestralmente, o montante mencionado na subalínea I,
tomando por base a média das solicitações do semestre anterior, acrescido de uma variação de
cinco por cento. Ao final do exercício, o saldo retido na conta 211160000 PF6000902, não
repassado, deverá ser recolhido como IMH ao FN; e
III) a OM que forneceu a alimentação deverá solicitar à PAPEM, pelo sistema
Quaestor, o repasse à conta do municiamento, do valor referente às etapas e complementos
indenizáveis, incluindo as informações abaixo:

OSTENSIVO - 2-7 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
Repasse de Municiamento Indenizável.
- Valor: R$ _______________________;
- Despesa Autorizada do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do balanço de paiol do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do cofre do mês anterior: R$ ____________________; e
- Justificativa: Indenização de Alimentação para o mês _________ (Acrescen-
tar ainda uma justificativa, caso o somatório do saldo em gêneros com o saldo em dinheiro
seja superior ao limite previsto na alínea d, do inciso 3.10.1).
b) Para as crianças e voluntários de creches integrantes da estrutura organiza-
cional da OM
À conta de recursos do Plano de Metas (PM) “NOVEMBER”, observando os se-
guintes procedimentos:
I) o setor de Execução Financeira da OM deverá solicitar ao Relator do PM
“NOVEMBER” a alocação e o provisionamento de crédito referente às etapas indenizáveis
sacadas de crianças e voluntários de creche;
II) após o recebimento do crédito, o setor de Execução Financeira da OM deverá
providenciar, a transferência do respectivo crédito para a PAPEM - Sistema País, informando
que o crédito se refere à indenização de etapas de alimentação de crianças e voluntários de
creche; e
III) após a transferência efetuada, a OM que forneceu a alimentação deverá solici-
tar à PAPEM o repasse à conta do municiamento da OM, pelo sistema Quaestor, com as se-
guintes informações:
Repasse de Municiamento Indenizável.
- Valor: R$ __________________;
- Despesa Autorizada do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do balanço de paiol do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do cofre do mês anterior: R$ ____________________; e
- Justificativa: Municiamento Indenizável de crianças e voluntários da creche
par o mês de _____________________ (Acrescentar ainda uma justificativa, caso o somató-
rio do saldo em gêneros com o saldo em dinheiro seja superior ao limite previsto na alínea d,
do inciso 3.10.1).
c) Para os alunos do PREPOM
À conta de recursos do Órgão Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional
Marítimo (FDEPM), observando os seguintes procedimentos:
I) o setor de Execução Financeira da OM deverá solicitar ao Relator do PM “LI-

OSTENSIVO - 2-8 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
MA” a alocação e o provisionamento de crédito referente às etapas e complementos indenizá-
veis sacados dos alunos do PREPOM;
II) após o recebimento do crédito, o setor de Execução Financeira da OM deverá
providenciar a transferência do respectivo crédito para a PAPEM - Sistema País, informando
que o crédito se refere à indenização de etapas e complementos dos alunos do PREPOM; e
III) após a transferência efetuada, a OM que forneceu a alimentação deverá solici-
tar à PAPEM o repasse à conta do municiamento da OM, pelo sistema Quaestor, com as se-
guintes informações:
Repasse de Municiamento Indenizável.
- Valor: R$ __________________;
- Despesa Autorizada do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do balanço de paiol do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do cofre do mês anterior: R$ ____________________; e
- Justificativa: Municiamento Indenizável para alunos do PREPOM para o
mês de ___________________ (Acrescentar ainda uma justificativa, caso o somatório do
saldo em gêneros com o saldo em dinheiro seja superior ao limite previsto na alínea d, do in-
ciso 3.10.1).
d) Para os hóspedes de HT
Equivalente ao valor cobrado;
e) Para o pessoal de empresas particulares
À conta da indenização efetuada pelas empresas por meio de depósito bancário efe-
tuado diretamente na conta bancária do municiamento.
f) Para militares da ativa e servidores assemelhados
Equivalente ao valor cobrado a ser comprovado por Recibo Interno.
g) Para execução de Programas Coordenados por outros Ministérios mediante
Destaque de Crédito
À conta de recursos oriundos de Destaque de Crédito com a finalidade de apoiar
Programas específicos, observando os seguintes procedimentos:
I) o setor de Execução Financeira da OM deverá solicitar ao Relator do PM res-
ponsável a alocação e o provisionamento de crédito, referente às etapas e complementos inde-
nizáveis sacados para a execução do programa;
II) após o recebimento do crédito, o setor de Execução Financeira da OM deverá
providenciar a transferência do respectivo crédito para a PAPEM - Sistema País, informando
que o crédito se refere à indenização do municiamento realizado na aplicação do programa; e
III) após a transferência efetuada, a OM que forneceu a alimentação deverá solici-

OSTENSIVO - 2-9 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
tar à PAPEM o repasse à conta do municiamento da OM, pelo sistema Quaestor, com as se-
guintes informações:
Repasse de Municiamento Indenizável.
- Valor: R$ __________________;
- Despesa Autorizada do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do balanço de paiol do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do cofre do mês anterior: R$ ____________________; e
- Justificativa: Municiamento Indenizável para execução do programa (es-
pecificar o Programa) para o mês de _______________ (Acrescentar ainda uma justificativa,
caso o somatório do saldo em gêneros com o saldo em dinheiro seja superior ao limite previs-
to na alínea d, do inciso 3.10.1).
h) Nas demais situações não previstas nestas Normas
Conforme autorizado pela DFM.
2.8 - ESCRITURAÇÃO NO MAPA MENSAL DE MUNICIAMENTO
2.8.1 - A escrituração da despesa autorizada, da movimentação de gêneros, da movimentação
de dinheiro e da apuração da Caixa de Economias deverá ser realizada mensalmente por in-
termédio do MMM, em conformidade com o modelo e instruções para preenchimento cons-
tantes do Anexo I, nas modalidades de municiamento definidas nestas Normas.
2.8.2 - A despesa autorizada e a movimentação de gêneros deverão ser escrituradas diaria-
mente por intermédio do BDM, em conformidade com o modelo e instruções para preenchi-
mento constantes do Anexo J.
2.8.3 - O MMM deverá ser preenchido com os códigos estabelecidos na Tabela de Códigos
de Municiamento constante do Anexo K.
2.8.4 - Escrituração da indenização do Municiamento
a) Registrar, no MMM, com o código de municiamento adequado, o número de etapas
sacadas.
b) Calcular o número de etapas sacadas para atender hóspedes de HT, tomando por
base o total de refeições fornecidas durante o mês.
c) Recolher, até o dia quinze do mês subsequente, à conta bancária do Municiamento,
por “guia de depósito bancário”, o numerário correspondente às etapas e complementos inde-
nizáveis sacados no mês anterior.
d) Registrar, no MMM, no bloco 3 - “Movimentação de Dinheiro”, no campo “Muni-
ciamento Indenizável”, como “Receita”, o valor referente às etapas e complementos indenizá-
veis sacados no mês anterior e recolhidos à conta bancária do Municiamento.
e) Para evidenciar a origem dos recursos depositados diretamente na conta bancária do

OSTENSIVO - 2-10 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
Municiamento não oriundos de repasse de municiamento indenizável da PAPEM, a OM deve-
rá lançar uma Guia de Recolhimento (GR), cujo modelo encontra-se disposto no Anexo L,
registrando no campo “Motivo do Recolhimento” todas as informações referentes a valores
recolhidos e a recolher, identificando suas origens, de forma a dar transparência ao respectivo
recolhimento.
2.9 - SOBRAS LÍCITAS
O valor das sobras lícitas corresponde ao valor do campo “Total da Despesa Autoriza-
da”, bloco 1 do MMM, menos o valor do campo “Gêneros Consumidos”, bloco 2 do MMM,
menos o valor do campo “Vales-extras”, bloco 2 do MMM. Ressalta-se que no caso de OM
Apoiadora, o valor da “Importância a ser transferida”, bloco 4 do MMM, refere-se as sobras
lícitas bruta, valor este que será rateado entre a OM Apoiadora e suas OM Apoiadas.
2.9.1 - As sobras lícitas apuradas ao final de cada mês, no MMM, deverão ser transferidas
para a Caixa de Economias da OM, tendo em vista constituírem receita dessa conta de gestão.
2.9.2 - A OM Apoiada total ou parcialmente, terá direito à participação nas sobras lícitas apu-
radas pela OM Apoiadora.
2.9.3 - A participação nas sobras lícitas será calculada proporcionalmente à despesa autoriza-
da da OM Apoiada, deduzida uma “taxa de administração” e o valor dos vales-extras forneci-
dos à OM Apoiada, ou aos diversos setores da OM Apoiadora, que não forem, efetivamente,
utilizados na confecção do rancho geral, conforme cálculo previsto no Anexo M.
2.9.4 - O rateio ou participação nas Sobras Lícitas é automaticamente calculado pelo sistema
Quaestor, que não poderá ser negativo. Nas OM Apoiadoras, o gestor deverá inserir apenas o
valor da taxa de administração fixada.
2.9.5 - Na ocorrência de saldo negativo na apuração das Sobras Lícitas da OM, ou após o
rateio para o caso de OM Apoiadora/Apoiada, o Gestor de Municiamento deverá reabrir o
municiamento da OM com saldo negativo para que o Encarregado de Pessoal solicite à DFM
um acréscimo da DA, conforme alínea d, do inciso 5.2.1.
2.9.6 - Para efeito do cálculo das Sobras Lícitas, as etapas e os complementos serão classifi-
cados em “Taxável e Rateável”, “não Rateável porém Taxável” e “não Taxável e ñao Rateá-
vel”, conforme Anexo M e manual do Quaestor Municiamento.
2.9.7 - A transferência das sobras lícitas deverá ser efetuada no mês seguinte à apuração, con-
forme procedimentos previstos nestas Normas para pagamentos ou transferências entre OM
da MB, e será formalizada pela GTSL, conforme modelos previstos no Anexo N.
2.9.8 - A GTSL deverá ser extraída em duas vias, com a seguinte destinação:
a) 1ª via - destinada ao emitente, para remessa junto à prestação de contas de Munici-
amento; e

OSTENSIVO - 2-11 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
b) 2ª via - destinada ao recebedor do numerário, Gestor da Caixa de Economias, para
compor a prestação de contas da Caixa de Economias.
2.9.9 - Em relação à Taxa de Administração citada no inciso 2.9.3:
a) o percentual a ser cobrado, a título de taxa de administração, será fixado pela OM
Apoiadora e poderá ser de até dez por cento;
b) o valor apurado com a taxa de administração é proveniente da aplicação do referido
percentual sobre o valor da sobra lícita bruta da OM Apoiada/OM Apoiadora; e
c) a taxa de administração deve ser aplicada, em percentual idêntico, para todas as
OM Apoiadas e para a OM Apoiadora.
2.10 - CÔMPUTO INDEVIDO DA DESPESA AUTORIZADA
2.10.1 - O cômputo indevido da Despesa Autorizada ocorre em virtude de inconsistência nos
registros de controle de municiados, divergência entre as datas de municiamento e desmunici-
amento, viagens a serviço ou referência incorreta a fatos que geraram o municiamento ou
desmuniciamento, podendo gerar distorções a maior ou a menor.
2.10.2 - O saque, a maior, de etapas e complementos será corrigido pela Dedução da Despesa
Autorizada e o saque a menor por meio de Acréscimo da Despesa Autorizada.
Para o acerto no MMM, as OM deverão adotar as seguintes providências:
a) verificar a quantidade e as etapas/complementos sacados indevidamente; e
b) solicitar a dedução/acréscimo do valor sacado indevidamente, por mensagem ou via
sistema Quaestor Municiamento, à DFM, para o acerto no MMM, no campo “DEDUÇÕES
OU ACRÉSCIMOS AUT PELA DFM”.

OSTENSIVO - 2-12 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
CAPÍTULO 3
GESTORIA DO MUNICIAMENTO
3.1 - IMPLANTAÇÃO DE GESTORIA
3.1.1 - OM com rancho próprio organizado
a) elaborar Portaria, conforme inciso 1.5.2, classificando a OM quanto ao rancho. Ca-
so seja OM recém-criada, verificar com o seu Comando Imediatamente Superior (ComImSup)
a classificação, conforme inciso 1.5.1;
b) providenciar abertura de conta corrente bancária, observado o previsto nas Normas
sobre Administração Financeira e Contabilidade (SGM-301);
c) designar os agentes responsáveis pelo municiamento e solicitar a autorização ao
CCIMAR, com informação para a DFM, por mensagem, com os seguintes dados:
I) data de início da gestão;
II) nome, posto, nível ou graduação e CPF do:
- Ordenador de Despesas;
- Agente Fiscal;
- Gestor do Municiamento; e
- Encarregado de Pessoal.
III) domicílio bancário da conta de municiamento - Banco, agência e conta cor-
rente;
IV) código da OM; e
V) Distrito Naval, nome, sigla, endereço completo (rua, bairro, cidade, UF, CEP)
e CNPJ.
d) solicitar à PAPEM o primeiro desembolso, que poderá ser de até duas vezes a des-
pesa autorizada prevista para o mês de início da gestão; e
e) as informações contidas na mensagem permitirão a inclusão da OM no sistema
Quaestor Municiamento.
3.1.2 - OM Apoiada
a) elaborar Portaria, conforme inciso 1.5.2, classificando a OM quanto ao rancho;
b) designar os agentes responsáveis pelo municiamento e solicitar autorização ao
CCIMAR, com informação para a DFM, por mensagem, com os seguintes dados:
I) data de início do apoio;
II) nome, posto, nível ou graduação e CPF do:
- Ordenador de Despesas;
- Agente Fiscal; e
- Encarregado de Pessoal.

OSTENSIVO - 3-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
III) código da OM; e
IV) Distrito Naval, nome, sigla, endereço completo (rua, bairro, cidade, UF, CEP),
CNPJ e o tipo de apoio e apoiadora.
c) as informações contidas na mensagem permitirão a inclusão da OM no sistema
Quaestor Municiamento.
3.2 - ENCERRAMENTO DE GESTORIA
3.2.1 - O encerramento da Gestoria de Municiamento far-se-á mediante encaminhamento ao
CCIMAR da prestação de contas por término de gestão e requer da OM os procedimentos a
seguir relacionados:
a) transferir para o ComImSup, ou OM por ele designada, os gêneros remanescentes
em paiol, mediante “remessa”;
b) recolher à PAPEM o saldo de dinheiro existente, observado o disposto no inciso
3.10.2;
c) remeter a prestação de contas de encerramento ao CCIMAR, contendo cópia da re-
messa citada na alínea a e da guia de recolhimento do saldo em dinheiro, em conformidade
com o disposto no inciso 4.3.2. Nesta ocasião, as contas bancárias já deverão estar encerradas,
conforme previsto na SGM-301;
d) encaminhar ao ComImSup da OM os arquivos e documentos relacionados ao muni-
ciamento, que passará ser o responsável pelo arquivamento; e
e) após a aprovação da prestação de contas de encerramento, encaminhar à DFM a
Portaria de classificação de rancho, em que conste o encerramento e mensagem solicitando a
finalização da gestoria no sistema Quaestor Municiamento.
3.3 - AGENTES RESPONSÁVEIS DO MUNICIAMENTO
3.3.1 - Agente Responsável
Para fins de tomada e de Prestação de Contas, considera-se como “Agente Responsá-
vel” toda pessoa física que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e
valores públicos da União e das Entidades da Administração indireta ou pelos quais estas res-
pondam, ou que, em nome destas, assuma obrigação de natureza pecuniária e, ainda, o gestor
de quaisquer recursos repassados, pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal, a Município, a entidades públicas ou
Organizações particulares.
3.3.2 - Ordenador de Despesas (OD) e Ordenador de Despesas Substituto
a) OD ou Ordenador de Despesas Substituto é toda e qualquer autoridade de cujos a-
tos resultarem autorização de despesa e de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos
da União ou pelos quais esta responda.

OSTENSIVO - 3-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
b) O OD ou Ordenador de Despesas Substituto responderá, por si só ou solidariamente
com os demais Agente Responsáveis, por eventuais prejuízos causados à Fazenda Nacional
em decorrência do recebimento, guarda e aplicação de dinheiro, valores e outros bens postos à
sua disposição ou pelos quais seja responsável. Responderá, solidariamente co mo OD ou
com o Ordenador de Despesas Substituto, pelos atos que gerarem dispêndios de recursos, os
titulares de OM que forem apoiadas em execução de atos relativos à Caixa de Economias.
c) O OD, salvo conivência, não será responsabilizado por prejuízos causados à Fazen-
da Nacional decorrentes de atos praticados pelos demais Agentes que exorbitarem de ordens
recebidas.
d) Compete ao OD ou ao seu Substituto, ouvido, quando julgado necessário, o Conse-
lho de Gestão da UG, dentre outras tarefas:
I) designar, mensalmente, militares ou servidores qualificados para proceder, no
último dia do mês, ao balanço do paiol de gêneros, podendo coincidir com o mesmo militar
ou servidor designado para atuar como Relator do Municiamento;
II) ordenar o pagamento de despesa legalmente liquidada;
III) assinar, em conjunto com o Gestor, os documentos bancários necessários ao
pagamento de despesa legalmente liquidada;
IV) prestar contas, dentro dos prazos previstos nestas Normas;
V) promover a elaboração de Ordem Interna (OI) sobre a operacionalização da
atividade de alimentação;
VI) designar, a cada mês, mediante Ordem de Serviço (OS) ou documento interno
(Plano do Dia), em sistema de rodízio, militares ou servidores qualificados para atuar como
Relatores;
VII) desempenhar as funções de Agente Fiscal ou Relator, na impossibilidade de
designação de outro militar ou servidor para esta função; e
VIII) buscar a eficiência, a eficácia e a economicidade da ação administrativa, le-
vando-se em conta os resultados quantitativos e qualitativos alcançados pela UG.
e) Os procedimentos para designação e delegação da função de Ordenador de Despe-
sas (OD) e seu substituto constam na SGM-301.
3.3.3 - Agente Fiscal
a) Agente Fiscal é aquele que tem a responsabilidade de auxiliar o OD ou seu Substi-
tuto no controle, fiscalização e acompanhamento rotineiro das contas de gestão e responsabi-
lidade das UG.
b) Os procedimentos para designação do Agente Fiscal constam na SGM-301.
c) Compete ao Agente Fiscal:

OSTENSIVO - 3-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
I) autorizar os pedidos de gêneros aos fornecedores habilitados;
II) aprovar vales ao paiol, solicitações de CFE, acréscimos/deduções de DA, soli-
citações de Desembolso à PAPEM; e
III) aprovar os cardápios, observando que para sua elaboração devem ser conside-
radas, além das razões econômicas e de paladar, as razões de ordem nutricional.
3.3.4 - Gestor de Municiamento
a) É aquele que, sob orientação direta do OD ou seu substituto e sempre em conjunto
com estes, realiza as tarefas inerentes à respectiva conta de gestão.
b) Deverá ser nomeado através de OS do Comandante ou Diretor da OM, observadas
as restrições para acúmulo de funções previstas nas Normas da SGM-301.
c) A função de Gestor de Municiamento deverá ser exercida, preferencialmente, por
Oficial ou servidor assemelhado.
d) Na impossibilidade de ser atendido ao disposto nas alíneas c a função de Gestor de
Municiamento poderá ser exercida por militar ou servidor assemelhado de graduação igual ou
superior a terceiro-sargento, em ambos os casos, devidamente qualificados. Ressalta-se, no
entanto, a necessidade de que o referido Gestor seja mais antigo que o Fiel de Municiamento.
e) A substituição, mesmo que em caráter eventual, somente poderá ocorrer mediante
passagem de função. É expressamente vedada a assinatura no impedimento do Gestor de Mu-
niciamento.
f) Ao Gestor de Municiamento compete:
I) autorizar a saída dos gêneros do paiol para os ranchos, mediante assinatura
nos vales ao paiol;
II) recolher à conta do Municiamento o numerário proveniente do municiamento
indenizável;
III) manter atualizada a escrituração dos BDM;
IV) apresentar com a periodicidade determinada pelo OD ou seu Substituto ou
Agente Fiscal o mapa de acompanhamento diário da receita e despesa do Municiamento; e
V) propor ao Agente Fiscal os cardápios dos ranchos, quando não for designado
outro Oficial ou servidor de nível superior para essa tarefa.
VI) controlar os recursos financeiros sob a responsabilidade da OM;
VII) providenciar as aquisições solicitadas, atendidos aos requisitos legais concer-
nentes ao processo licitatório;
VIII) apresentar ao Agente Fiscal os documentos relativos à despesa legalmente li-
quidada;
IX) assinar, em conjunto com o OD ou seu substituto, os documentos bancários

OSTENSIVO - 3-4 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
necessários ao pagamento da despesa legalmente liquidada;
X) providenciar, nos prazos legais, os pagamentos correspondentes;
XI) organizar, de acordo com os prazos e procedimentos previstos nestas Normas,
os processos de prestação de contas de Municiamento; e
XII) dirigir as atividades afetas aos agentes subordinados do Municiamento.
3.3.5 - Funções não acumuláveis
a) Ordenador de Despesas ou seu Substituto com Gestor;
b) Agente Fiscal com Gestor; e
c) Gestor com Relator.
3.3.6 - Agentes Subordinados do Municiamento
São os militares ou servidores, designados por OS, para auxiliar os demais agentes
responsáveis, descentralizando, assim, a execução das tarefas inerentes às contas de gestão
das UG.
3.3.7 - Fiel do Municiamento
Compete ao Fiel do Municiamento:
a) auxiliar o Gestor na elaboração de cardápios, no que tange ao material existente no
paiol para sua confecção e preço das refeições apresentadas, para efeito de comparação com a
despesa autorizada do dia;
b) elaborar e apresentar ao Gestor do Municiamento os pedidos de gêneros aos forne-
cedores habilitados;
c) manter atualizada a relação dos fornecedores habilitados e as listas de preços das
Organizações Militares Fornecedoras (OMF) (Depósito de Suprimentos de Intendência da
Marinha no Rio de Janeiro / Centros de Intendência da Marinha);
d) submeter à aprovação do Gestor e Agente Fiscal os vales de gêneros ao paiol;
e) verificar se há discrepâncias entre as notas fiscais dos fornecedores e as listas de
preços dos itens licitados, quanto ao preço unitário, unidade de fornecimento etc.;
f) preparar as prestações de contas e organizar o arquivo das mesmas;
g) manter atualizadas todas as publicações e listas de preços que dizem respeito ao
Municiamento;
h) conferir os vales de pedido de gêneros ao paiol, observar o consumo e fiscalizar a
confecção do rancho em conformidade com o cardápio aprovado;
i) efetuar o controle financeiro dos pedidos de gêneros aos fornecedores, da despesa
autorizada e sobras lícitas;
j) acompanhar e fiscalizar todos os serviços de paiol, cozinha e rancho, sugerindo ao
Gestor providências e rotinas necessárias ao bom andamento do serviço; e

OSTENSIVO - 3-5 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
k) manter atualizado o fichário de controle de estoque ou controle informatizado de
estoque, conforme o caso.
3.3.8 - Mestre D’Armas
Compete ao Mestre D’Armas:
a) fiscalizar a presença, a higiene, a apresentação dos uniformes e a execução do ser-
viço de seus subordinados;
b) distribuir os rancheiros pelos diversos serviços necessários ao bom andamento do
rancho;
c) elaborar e promover rotinas de limpeza e arrumação de todo o material e comparti-
mentos de suas incumbências;
d) elaborar e promover rotinas de conferência de todo o material de rancho;
e) elaborar e promover rotinas de manutenção preventiva dos equipamentos e utensí-
lios dos refeitórios;
f) elaborar e promover rotinas de adestramento do seu pessoal subordinado;
g) fiscalizar as sobras de rancho;
h) zelar pela disciplina nos refeitórios;
i) fazer cumprir os horários de rancho estabelecidos na rotina da OM, bem como a sua
frequência; e
j) participar a tempo ao Gestor qualquer alteração quanto à confecção do rancho em
relação ao cardápio aprovado, bem como possível não-cumprimento de horário previsto na
rotina.
3.3.9 - Cozinheiro-chefe
Compete ao Cozinheiro-chefe:
a) fiscalizar a presença, a higiene, a apresentação dos uniformes e a execução do ser-
viço de seus subordinados;
b) organizar e controlar a confecção do rancho;
c) elaborar e promover rotinas de manutenção preventiva dos equipamentos e utensí-
lios da cozinha;
d) elaborar e promover rotinas de adestramento do seu pessoal subordinado;
e) elaborar e promover rotinas de limpeza e arrumação de todo o material e comparti-
mentos de suas incumbências;
f) elaborar os vales de gêneros ao paiol, a fim de cumprir o cardápio previsto, bem
como conferir o seu recebimento;
g) sugerir cardápios ao Gestor;
h) providenciar a devolução ao paiol dos gêneros não utilizados na preparação do ran-

OSTENSIVO - 3-6 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
cho;
i) assessorar o responsável pela conferência dos gêneros recebidos, sempre que solici-
tado; e
j) participar a tempo ao Mestre D’Armas qualquer alteração quanto à confecção do
rancho em relação ao cardápio aprovado, bem como possível não-cumprimento de horário
previsto na rotina.
3.3.10 - Paioleiro
Compete ao paioleiro:
a) Auxiliar o conferente, quando necessário e imprescindível, durante o horário nor-
mal de expediente, no recebimento dos gêneros adquiridos pela OM, inspecionando-os, a fim
de certificar se estão próprios para consumo e dentro da validade, devolvendo ao fornecedor
os produtos que divergem do retro-mencionado;
b) orientar o pessoal de serviço a proceder conforme disposto na alínea a, no caso de
recebimento de gêneros em horários fora do expediente;
c) armazenar e estocar nos paióis e nas frigoríficas os gêneros adquiridos e recebidos
na OM, de acordo com as técnicas preconizadas pelos Órgãos Técnicos;
d) zelar pela boa conservação dos gêneros armazenados sob sua responsabilidade até
a sua distribuição;
e) entregar os gêneros armazenados à vista dos pedidos de gêneros ao paiol, previa-
mente autorizados pelo Gestor e Agente Fiscal;
f) assessorar o Fiel do Municiamento e o Gestor quanto à inclusão no cardápio de i-
tens armazenados com data de validade próximas a vencer;
g) sugerir ao Fiel do Municiamento rotinas para o bom andamento do serviço e con-
servação dos gêneros;
h) fornecer ao Fiel de Municiamento, periodicamente, uma listagem atualizada do
estoque físico existente no paiol, com as respectivas validades;
i) lacrar os paióis diariamente, após o término do expediente; e
j) acompanhar o militar ou servidor designado para efetuar o balanço mensal, de a-
cordo com o disposto no inciso 3.6.7, separando os itens com data de validade vencida, para
posterior alienação ou apuração de responsabilidade.
3.3.11 - Aos demais agentes subordinados (rancheiros, cozinheiros e outros) caberá o cum-
primento das normas previstas em OI reguladora dos serviços de rancho da OM.
3.3.12 - O Capitulo 5 e o Manual do Usuário, disponível na página da DFM, na “intranet”,
definem as funções específicas dos Agentes Responsáveis e Subordinados no Sistema Quaes-
tor Municiamento.

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3.4 - RELATOR DE MUNICIAMENTO
3.4.1 - Relatores são, preferencialmente, Oficiais e Guardas-Marinha (exceto aqueles reali-
zando estágio na OM) de qualquer Corpo ou Quadro ou servidores qualificados, expressamen-
te designados pelo OD, para, em nome deste, efetuar as verificações necessárias quanto à irre-
gularidade da documentação referente à Prestação de Contas a ser arquivada e remetida ao
CCIMAR quando solicitado.
3.4.2 - Especificamente ao Relator do Municiamento compete as verificações a seguir rela-
cionadas, além daquelas de caráter geral, comum a todas as contas de gestão e de responsabi-
lidade, discriminadas na SGM-301:
a) se a despesa autorizada do MMM foi calculada de acordo com as respectivas ins-
truções;
b) se o número de etapas e complementos lançados no MMM correspondem ao so-
matório dos valores lançados nos BDM;
c) se os valores das etapas e complementos lançados no MMM correspondem aos
aprovados para o mês a que se referem;
d) se as deduções ou acréscimos na despesa autorizada estão autorizados pela DFM
(constando no campo observações o documento que autorizou e anexando uma cópia do
mesmo ao MMM);
e) se o total da despesa autorizada no MMM corresponde ao somatório dos subtotais
menos deduções ou mais acréscimos autorizados pela DFM;
f) se o saldo de gêneros em paiol que passou do mês anterior confere com o lançado
no MMM do mês atual;
g) se os gêneros adquiridos no Depósito de Suprimentos de Intendência da Marinha
no Rio de Janeiro (DepSIMRJ) ou nos Centros de Intendência da Marinha correspondem ao
somatório das notas de entrega daquelas OMF;
h) se os gêneros adquiridos dos fornecedores extra-Marinha correspondem ao soma-
tório das notas fiscais daqueles fornecedores e da Portaria de Despesa;
i) se os gêneros recebidos ou transferidos por remessa estão lançados corretamente
(valores) na linha apropriada;
j) se o termo de despesa (se houver) está com os cálculos corretos e lançado na linha
apropriada;
k) se o saldo de gêneros em paiol e frigorífica, existente no último dia do mês, cor-
responde ao saldo do balanço de paiol lançado no MMM;
l) se o saldo financeiro do mês anterior confere com o lançado no MMM do mês a-
tual;

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OSTENSIVO SGM-302
m) se o valor do desembolso recebido da PAPEM corresponde ao lançado no extrato
bancário;
n) se o valor do municiamento indenizável (quando houver) corresponde ao lançado
no extrato bancário;
o) se o valor correspondente ao pagamento de gêneros corresponde ao somatório das
notas fiscais pagas à vista, Portaria de Despesa e faturas ou recibos efetivamente pagos aos
fornecedores extra-MB no decorrer do mês;
p) se o campo “Guia de Recolhimento” (quando for o caso) está corretamente preen-
chido;
q) se o campo “Transferência para Caixa de Economias” está preenchido com o va-
lor correspondente ao transferido durante o mês a que se refere a prestação de contas ou seja,
às sobras lícitas relativas ao mês anterior;
r) se o somatório das colunas “Receita” e “Despesa” está correto;
s) se a diferença entre a receita e a despesa correspondente ao saldo em dinheiro
confere com o balanço de cofre e extrato bancário;
t) se o compromissado (pagamentos pendentes) corresponde ao somatório das notas
fiscais de fornecedores extra-MB não pagas durante o mês a que se refere a prestação de con-
tas, mais as sobras lícitas a transferir;
u) se a soma do balanço de paiol com o disponível em cofre e banco não excede em
uma vez a despesa autorizada, para OM localizada no Estado do Rio de Janeiro e, em duas
vezes, para as demais;
v) se a Caixa de Economias Bruta apurada corresponde à diferença entre a despesa
autorizada e os gêneros consumidos;
w) se a importância a ser transferida corresponde à diferença entre a Caixa de Eco-
nomias Bruta apurada e o valor total dos Vales-Extras;
x) se o saldo anterior a recolher, do Bloco 5 do MMM (acompanhamento do munici-
amento indenizável), corresponde ao lançado como saldo a recolher do mês anterior;
y) se o municiamento indenizável do mês corresponde ao total das etapas indenizá-
veis sacadas no bloco 1 do MMM (subtotal da despesa indenizável - somatório dos códigos 3-
XX);
z) se o recolhimento do mês corresponde ao municiamento indenizável do bloco 3
do MMM;
aa) se o saldo a recolher corresponde ao somatório do campo saldo anterior a recolher
e municiamento indenizável do mês menos o recolhido no mês; e
bb) se o extrato bancário, além de evidenciar toda a movimentação contábil da Gesto-

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OSTENSIVO SGM-302
ria do primeiro ao último dia útil do mês, foi emitido a partir do primeiro dia do mês subse-
quente ao período da prestação de contas.
3.5 - AQUISIÇÃO DE GÊNEROS
As licitações para a aquisição de gêneros deverão ser efetuadas em estrita observância à
legislação em vigor e demais normas pertinentes.
3.5.1 - Competência
A licitação para a aquisição de gêneros de uso habitual para as OM e navios surtos nas
áreas a seguir relacionadas será da responsabilidade das seguintes OM:
a) na área do 1º Distrito Naval:
I) Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ) - Rio de Janeiro,
Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Friburgo;
II) Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia - São Pedro da Aldeia, Cabo Frio e
Arraial do Cabo;
III) Colégio Naval - Angra dos Reis;
IV) Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo - Vitória/Vila Velha; e
V) Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia - Ilha da Marambaia;
b) na área do 2º Distrito Naval:
I) Centro de Intendência da Marinha em Salvador - Salvador;
II) Capitania Fluvial do São Francisco - Pirapora; e
III) Capitania dos Portos de Sergipe - Aracaju;
c) na área do 3º Distrito Naval:
I) Centro de Intendência da Marinha em Natal - Natal;
II) Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco - Recife/Olinda; e
III) Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará - Fortaleza;
d) na área do 4º Distrito Naval:
I) Centro de Intendência da Marinha em Belém - Belém;
II) Capitania dos Portos do Maranhão - São Luiz; e
III) Capitania dos Portos do Piauí - Parnaíba;
e) na área do 5º Distrito Naval:
I) Centro de Intendência da Marinha em Rio Grande - Rio Grande; e
II) Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina - Florianópolis;
f) na área do 6º Distrito Naval:
Centro de Intendência da Marinha em Ladário - Ladário/Corumbá;
g) na área do 7º Distrito Naval:
Comando do 7º Distrito Naval - Brasília;

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OSTENSIVO SGM-302
h) na área do 8º Distrito Naval:
I) Comando do 8º Distrito Naval - São Paulo; e
II) Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - Iperó - SP; e
i) na área do 9º Distrito Naval:
Centro de Intendência da Marinha em Manaus - Manaus.
3.5.2 - Aquisição na área do 1º DN
A aquisição de gêneros pelo Municiamento, no caso de OM situada no Rio de Janeiro,
Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Friburgo, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Ar-
raial do Cabo, Angra dos Reis, Mangaratiba e Navios surtos na área Rio de Janeiro deverá ser
feita, compulsoriamente:
a) no DepSIMRJ, quando se tratar de produto da linha de fornecimento daquela OMF; e
b) nos fornecedores adjudicados pelo COMRJ, quando se tratar de produto licitado por
aquele Centro. Opcionalmente, poderão ser realizadas licitações para aquisição de gêneros
conforme preceituado no inciso 3.5.4, alínea d.
3.5.3 - Aquisição nas demais áreas
A aquisição de gêneros pelo Municiamento deverá ser feita, compulsoriamente:
a) nos Centros de Intendência da Marinha, para as OM sediadas ou navios surtos na
região desses Centros, quando se tratar de produtos da linha de fornecimento daquelas OMF; e
b) nos fornecedores adjudicados pelos Comandos de Distrito Naval ou OM responsá-
vel pela licitação da área, conforme disposto no inciso 3.5.1, no caso de OM sediada ou navio
surto na região do DN ou OM.
3.5.4 - Disposições Gerais
a) As OM não localizadas nas cidades mencionadas neste artigo ou que necessitarem
adquirir gêneros não constantes das licitações efetuadas por essas OM deverão efetuar suas
próprias licitações para aquisição de gêneros, observando as leis em vigor e demais normas
pertinentes, e anexar cópia da relação dos itens homologados à sua prestação de contas.
b) A contratação de fornecedores derivada de licitação referente a gêneros alimentí-
cios, a exemplo das demais, cria obrigações entre as partes. Assim, como a OM não pode efe-
tuar a aquisição dos gêneros licitados em terceiros estranhos ao processo licitatório ou com
preterição da ordem de classificação, o fornecedor é obrigado a cumprir o contratado, inde-
pendentemente de flutuação de preços, porventura ocorrida, observados, ainda, os limites e
termos das cláusulas contratuais pactuadas, e o previsto na alínea d.
c) Cabe ressaltar que as licitações para fornecimento de gêneros complementares aos
fornecidos pelo DepSIMRJ constituem uma facilidade disposta às OM que têm dificuldade
em operacionalizar compras que demandem realização de processo licitatório, mas não impe-

OSTENSIVO - 3-11 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
de que o façam, caso julguem pertinentes, uma vez que o crédito para despesa pertence a elas.
d) As OM localizadas nas cidades mencionadas no inciso 3.5.1, alínea a, subalíneas II
a V, não têm a obrigatoriedade de contratação junto aos fornecedores adjudicados pelo CO-
MRJ. Para os itens constantes da LPFG ou outros de interesse da OMC, poder-se-á proceder à
aquisição por intermédio de licitações próprias, observando a legislação em vigor e demais
normas pertinentes, devendo, neste caso, anexar cópia da relação dos itens homologados à sua
prestação de contas.
Caso sejam verificados, no mercado, preços inferiores aos praticados pelas OMF ou
pelos fornecedores adjudicados pelas OM responsáveis pelas licitações, tal fato deverá ser
reportado às OMF ou OM responsável pela licitação para conhecimento e aprimoramento do
processo licitatório e acordo administrativo decorrente.
e) Os valores-limite para as diferentes modalidades de licitação, no Brasil e no exteri-
or, encontram-se previstos nas Normas Sobre Licitações, Acordos e Atos Administrativos
(SGM-102).
3.6 - CONTROLE DOS GÊNEROS ADQUIRIDOS
3.6.1 - O controle dos gêneros adquiridos compreende, basicamente, as seguintes tarefas:
a) pedido de gêneros aos fornecedores habilitados;
b) conferência dos gêneros recebidos;
c) lançamento no Livro de Gêneros Recebidos;
d) armazenagem e lançamento em sistema informatizado do movimento de entrada e
saída; e
e) balanço de paiol.
3.6.2 - Pedido de gêneros aos fornecedores habilitados
a) Os pedidos de gêneros aos fornecedores serão confeccionados em modelo próprio,
devendo conter a aposição das assinaturas do Agente Fiscal e do Gestor de Municiamento.
b) Os pedidos poderão ser feitos, via fax, via “internet”, pela entrega direta ao forne-
cedor, ou por outros meios de entrega desde que haja possibilidade, por parte da OM solici-
tante, de comprovar o recebimento do pedido.
3.6.3 - Conferência dos gêneros recebidos
a) A conferência dos gêneros recebidos será efetuada pelo Oficial de Serviço ou pelo
responsável designado para essa faina.
b) É proibida a conferência pelo Gestor, fiel de municiamento ou pelo paioleiro.
c) Os gêneros recebidos serão conferidos à vista do pedido efetuado ao fornecedor e
do documento de despesa (Ex: nota fiscal, cupom fiscal, ou Remessa de Material de Consumo
- RMC).

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OSTENSIVO SGM-302
d) Por ocasião da conferência dos gêneros recebidos, os seguintes aspectos deverão ser
especialmente verificados:
I) quantidade;
II) qualidade; e
III) data de fabricação, data de validade e registro no órgão competente, no caso de
produtos industrializados.
e) O responsável pela conferência e recebimento dos gêneros lançará, no verso do do-
cumento de despesa, o certificado de recebimento de gêneros, conforme o modelo e instruções
para preenchimento constantes do Anexo O (campos 1 e 2).
f) Os documentos de despesa, após rubricados pelo recebedor, serão entregues ao se-
tor competente para prosseguir com as fases da despesa.
g) Quando houver gêneros devolvidos, parcial ou totalmente, por não atenderem às
especificações requeridas, por excederem as quantidades solicitadas, ou ainda em quantidades
menores que as especificadas no documento de despesa, o fornecedor deverá emitir novo do-
cumento de despesa.
h) A devolução ao fornecedor, de gêneros que não atenderem às especificações previs-
tas, poderá implicar sanção contra o mesmo, nos termos do acordo administrativo lavrado.
i) Quando se tratar de gêneros adquiridos e comprovados por Portaria de Despesa, es-
ta deverá ser discriminada por item(ns), unidade(s) de fornecimento, quantidade(s), preço(s)
unitário(s) e preço total.
3.6.4 - Lançamento no Livro de Gêneros Recebidos
Os gêneros, após conferidos e recebidos, serão lançados no Livro de Gêneros Recebi-
dos pelo Oficial de Serviço ou responsável designado para o recebimento. O responsável pela
guarda do Livro será o Gestor, devendo-se observar os procedimentos do art. 4.6 para arqui-
vamento.
3.6.5 - Armazenagem e lançamento em sistema informatizado do movimento de entrada
e saída
a) Todos os gêneros adquiridos pela OM, após conferidos e recebidos, deverão ser en-
caminhados ao paiol de mantimentos para serem armazenados.
b) O documento de despesa deverá ser encaminhado ao setor competente para registro
e controle de estoque, por meio dos sistemas Quaestor ou MUNIC, quando aplicável.
c) Excetuam-se do disposto na alínea a, no que tange à armazenagem, os gêneros ad-
quiridos para uso imediato, isto é, no próprio dia da aquisição, os quais não necessitam transi-
tar, fisicamente, pelo paiol de mantimentos. Nesse caso, permanece somente a obrigatoriedade
dos registros contábeis pertinentes à vista dos documentos de despesa correspondentes.

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3.6.6 - Controle efetivo dos gêneros adquiridos
Os aspectos a seguir relacionados deverão ser observados para um controle efetivo dos
gêneros adquiridos:
a) os gêneros para consumo deverão ser requisitados ao paiol, por meio de vale de co-
zinha ou vale-extra, à vista do cardápio do dia e ter o seu valor registrado no BDM;
b) os vales devem ser elaborados de acordo com os cardápios e pagos pelo paioleiro
depois de autorizados pelo Gestor do Municiamento e Agente Fiscal;
c) todo e qualquer retorno de material ao paiol deve ser registrado, por meio de vale
de retorno, a fim de evitar disparidades por ocasião do balanço mensal e permitindo, ainda,
rigoroso acompanhamento das sobras lícitas apuradas;
As eventuais diferenças verificadas, em virtude de arredondamentos na emissão dos
documentos que integram a prestação de contas (Termo de Balanço de Paiol, MMM e outros)
deverão ser mantidas, desde que não comprometam a comprovação.
3.6.7 - Balanço de paiol
a) O balanço de paiol será realizado:
I) rotineiramente, no último dia de cada mês; e
II) extraordinariamente, nos seguintes casos:
- navios em comissão no exterior, na data anterior ao início ou término de
municiamento em moeda estrangeira;
- desativação de OM;
- transferência de responsabilidade de OD ou Gestor do Municiamento;
- substituição do paioleiro; e
- determinação pelo OD, Agente Fiscal ou Gestor para verificação aleatória.
b) O balanço de paiol será efetuado, preferencialmente, por Oficial ou servidor quali-
ficado, que não o Gestor, independente de sua antiguidade, ou nível, designado formalmente
pelo Ordenador de Despesas.
c) Excepcionalmente, quando houver transferência de responsabilidade de Gestor, o
balanço deverá ser realizado pelo Gestor que assume, de modo que todos os itens constantes
em paiol sejam de seu pleno conhecimento.
d) O balanço de paiol deverá ser registrado em termo, no qual fiquem consignados os
itens existentes em paiol, em ordem alfabética de especificação (nomenclatura), apurados por
ocasião do balanço, e conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I) especificação (nomenclatura) do item;
II) unidade de fornecimento;
III) quantidade existente;

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OSTENSIVO SGM-302
IV) preço unitário; e
V) preço total.
3.6.8 - Acerto de Paiol
É utilizado para adequar o estoque contábil ao estoque físico apurado pelo balanço de
paiol.
a) O resultado apresentado pelo balanço de paiol físico realizado rotineira o extraordi-
nariamente dever ser cotejado com a apuração do balanço de paiol atual do sistema Quaestor
ou MUNIC, quando for o caso. Esse cotejo poderá indicar diferença a maior ou a menor, de
até no máximo cinco por cento por item.
b) A ocorrência de diferenças superiores a cinco por cento pode significar erro no ba-
lanço de paiol, nos registros de entrada, saída e retorno de gêneros ou fornecimento fraciona-
do de gêneros pelo paioleiro. Em quaisquer das situações, o OD deverá adotar as providências
para a verificação, correção e apuração do erro apresentado, bem como para o processo de
ressarcimento ao erário, se for o caso. Poderá, ainda, por determinação do OD, ser realizada
uma apuração interna, de forma sumária, com vistas à identificação de responsável.
c) Assinarão o Relatório de Acerto de Paiol:
I) Ordenador de Despesas;
II) Agente Fiscal;
III) Relator; e
IV) Gestor do Municiamento.
3.6.9 - Aferição de Balanças
É indispensável, para a conferência de peso nas entradas e saídas de gêneros do paiol,
que as OM providenciem aferições semestrais em suas balanças, utilizando os serviços do
Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM) ou Órgão credenciado.
3.7 - TERMO DE DESPESA
3.7.1 - Quando ocorrer deterioração de gêneros que os tornem impróprios para o consumo ou
no caso de desaparecimento, extravio, destruição ou queda ao mar de gêneros, a despesa será
autorizada pelo OD e formalizada mediante termo de despesa, observando-se o seguinte:
a) o termo de despesa será firmado por Oficial ou servidor de nível superior, designa-
do pelo OD, não podendo, entretanto, ser o Gestor do Municiamento;
b) quando se tratar de gêneros deteriorados - impróprios para consumo - o responsável
pela emissão do termo de despesa deverá ser, preferencialmente, Oficial do Quadro de Apoio
à Saúde da Marinha;
c) assinarão, também, o termo de despesa:
I) o Ordenador de Despesas;

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OSTENSIVO SGM-302
II) o Agente Fiscal; e
III) o Gestor do Municiamento.
d) a deterioração, desaparecimento, extravio ou queda ao mar de gêneros constitui pre-
juízo à Fazenda Nacional, necessitando, portanto, de apuração interna, de forma sumária, ou
mediante sindicância, com vistas à identificação de responsável ou conclusão pela ocorrência
de caso fortuito ou força maior, aberta por determinação do OD, conforme o caso;
e) o OD, após a conclusão da apuração, fundamentará e autorizará a elaboração do
termo de despesa;
f) o responsável, militar, servidor civil ou terceiro, poderá repor o material extraviado
adquirindo-o no comércio, nas mesmas condições e características do anterior, com nota fiscal
emitida em seu nome;
g) o termo de despesa deverá ser emitido de acordo com o modelo e as instruções para
preenchimento constantes do Anexo P; e
h) todo processo, desde a apuração até a elaboração do termo de despesa, deverá inte-
grar a prestação de contas.
3.8 - TRANSFERÊNCIA DE GÊNEROS
3.8.1 - A transferência de gêneros, entre OM, será efetuada por documento próprio denomi-
nado remessa, de acordo com o modelo e as instruções para preenchimento constantes do A-
nexo Q.
3.8.2 - A remessa constitui despesa da OM entregadora dos gêneros e receita da OM recebe-
dora. Quando se tratar de OM Apoiada, a OM Apoiadora é que deverá fazer a comprovação
da referida remessa.
3.8.3 - A remessa conterá, além da OM destinatária e da especificação dos gêneros, o nome,
posto ou graduação e assinatura do recebedor.
3.9 - DOAÇÃO DE GÊNEROS
É vedada a doação de gêneros alimentícios a funcionários, instituições ou entidades ex-
tra-MB pela gestoria de municiamento por não existir amparo legal e por desvirtuar os resul-
tados apurados.
3.10 - NUMERÁRIO
3.10.1 - Solicitação de Numerário
a) O numerário solicitado à PAPEM, para o Municiamento, destina-se ao pagamento
dos gêneros adquiridos em fornecedores extra-MB e transferência das sobras lícitas apuradas.
b) O pagamento dos gêneros adquiridos junto ao DepSIMRJ e nos Centros de Inten-
dência será efetuado por intermédio da FRE-175.
c) A OM deverá solicitar à PAPEM, pelo sistema Quaestor ou por mensagem (navi-

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OSTENSIVO SGM-302
os), o repasse à conta do municiamento, incluindo as informações abaixo:
Repasse de Recursos da PAPEM (Desembolso)
- Valor: R$ __________________;
- Despesa Autorizada do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do balanço de paiol do mês anterior: R$ _________________;
- Saldo do cofre do mês anterior: R$ ____________________; e
- Justificativa: Aquisição de Gêneros para a Gestoria de Municiamento (acrescen-
tar justificativa, caso o somatório do saldo em gêneros com o saldo em dinheiro seja superior
ao limite previsto na alínea d, do inciso 3.10.1).
d) A solicitação de repasse para o Municiamento será efetuada com a periodicidade e
no valor julgados adequados pelo OD da OM, desde que, ao final do mês:
I) o montante em dinheiro “Disponível”, escriturado no MMM, não exceda a
dez por cento da despesa autorizada do mês;
II) o saldo de gêneros em paiol (balanço de paiol), escriturado no MMM, acres-
cido do dinheiro “Disponível”, não exceda a:
- uma vez a despesa autorizada do mês, para as OM localizadas no Estado
do Rio de Janeiro; e
- duas vezes a despesa autorizada do mês, para as demais OM da MB.
e) Nas situações a seguir previstas, as OM ficarão desobrigadas do atendimento das
restrições impostas na alínea d:
I) navios em comissão no exterior;
II) unidades navais com imposições logísticas determinadas pelos Comandos de
Forças; e
III) OM localizadas fora da área do Rio de Janeiro, que se utilizarem das viagens
de Apoio Logístico para abastecimento de gêneros.
3.10.2 - Recolhimento de Numerário
O recolhimento de numerário na será evidenciado pela Guia de Recolhimento (GR),
cujo modelo encontra-se definido no Anexo L, nas seguintes situações:
a) à própria conta do municiamento, nas situações em que seja necessário o recolhi-
mento de:
- Municiamento indenizável, de acordo com o disposto no art. 1.3; e
- Indenização do municiamento por viagem ou deslocamento a serviço, de acordo
com o disposto no inciso 1.2.4;
b) à DFM - Fundo Naval, no caso de haver receita cambial, proveniente da conver-
são, no setor de câmbio no BB, do saldo em dólares não utilizados, por ocasião do regresso de

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navio em comissão no exterior, com municiamento efetuado em moeda nacional, previsto no
art. 2.5;
c) à PAPEM, por ocasião do regresso de navio em comissão no exterior, com muni-
ciamento efetuado em moeda estrangeira, previsto no art. 2.6, proveniente de saldo não utili-
zado em moeda estrangeira;
d) à PAPEM, quando for devolução de numerário por ocasião de encerramento de
Gestoria ou depósito indevido feito por aquela Pagadoria; e
e) Quanto ao recolhimento á PAPEM, os seguintes procedimentos deverão ser ob-
servados pelos Agentes Responsáveis:
I) preencher a GRU (Guia de Recolhimento da União) para o adequado controle
e a identificação da finalidade do recolhimento e, logo após, efetuar o depósito conforme se-
guintes orientações:
- nome do contribuinte/recolhedor: nome da UG a que se refere o recolhimento;
- nome da unidade favorecida: Pagadoria de Pessoal da Marinha;
- código de recolhimento: 68888-6;
- número de referência: 47XXXXXWWW (4 - Municiamento, 7XXXXX -
código da UG, WWW- numeração sequencial da UG);
- CNPJ ou CPF do contribuinte: CNPJ da UG;
- código da unidade favorecida: 773200/00001;
- valor do principal e valor total - informar o valor recolhido; e
- instruções: devolução de Municiamento.
II) informar à PAPEM, por meio de ofício com cópia da GRU em anexo, todos
os recolhimentos referentes a gestoria de municiamento, descrevendo:
- o fato gerador do recolhimento;
- a gestoria a que se refere; e
- o valor e a data da transferência.
3.10.3 - Balanço de Cofre
O balanço de cofre será realizado quando existir numerário em espécie, no último dia
útil do mês ou do período a ser comprovado, na presença do Agente Fiscal, pelo Relator, con-
forme disposto no art. 3.4 destas Normas.
a) O Termo de Balanço de Cofre, emitido pelo Sistema Quaestor, cujo modelo en-
contra-se definido no Anexo R, é o documento que registra o montante de dinheiro existente
no cofre, evidenciado quando da realização do balanço de cofre da OM.
b) Nas viagens ao exterior, com municiamento efetuado em moeda nacional, o valor
existente em moeda estrangeira deverá ser escriturado em moeda nacional, utilizando-se para

OSTENSIVO - 3-18 - REV.2


OSTENSIVO SGM-302
tanto, a taxa de aquisição da moeda estrangeira no início da viagem.
c) O valor em espécie, que poderá ser mantido no cofre da OM, fica limitado a vinte
por cento da despesa autorizada para as OM de terra e navios em regime de porto e a cinquen-
ta por cento para os navios em regime de viagem. Fica dispensado do atendimento dessas res-
trições o navio em comissão no exterior.
3.11 - PAGAMENTO DOS GÊNEROS ADQUIRIDOS
3.11.1 - Pagamento dos gêneros adquiridos em fornecedores extra-MB
a) O pagamento dos gêneros adquiridos junto aos fornecedores extra-MB deverá ser
efetuado, quando autorizado pelo OD, após regular liquidação, preferencialmente, por cheque
nominativo ou guia de depósito bancário, obedecido ao prazo máximo de dez dias úteis a con-
tar da data de apresentação, pelo credor, do documento de despesa correspondente (ex.: fatura,
no caso de gêneros de consumo diário, entregues mediante nota de entrega), observado o pre-
visto na SGM-301.
b) Visando à obtenção de condições mais vantajosas para a MB, as OM responsáveis
pelas licitações de gêneros deverão:
I) envidar esforços no sentido de que o prazo estabelecido para pagamento seja
inferior ao limite estabelecido na alínea a; e
II) fazer constar o prazo estabelecido nos editais ou convites e acordos adminis-
trativos decorrentes.
3.11.2 - Pagamento dos gêneros adquiridos junto ao DepSIMRJ e aos Centros de Inten-
dência da Marinha
a) Os gêneros fornecidos pelo DepSIMRJ e pelos Centros de Intendência da Marinha
serão pagos por intermédio da FRE-175.
b) Para operacionalização da FRE-175, deverão ser observados os procedimentos
previstos nas Normas SGM-201 e na SGM-304.
c) Compete às OM Consumidoras (OMC):
I) encaminhar suas Requisições de Materiais (RM), via Sistema de Informações
Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), observando o disposto nas Normas em vigor;
II) conferir os gêneros recebidos do DepSIMRJ e dos Centros de Intendência da
Marinha à vista das RMC;
III) exigir do DepSIMRJ e dos Centros de Intendência da Marinha a correção das
RMC, quando os gêneros fornecidos estiverem em desacordo com o documento originalmente
recebido; e
IV) cotejar o relatório mensal de fornecimento recebido à vista das RMC, repor-
tando ao CCIM, com informação à DAbM, DFM e PAPEM, as eventuais discrepâncias ob-

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servadas.
3.12 - CONTAS BANCÁRIAS
No que tange à abertura, movimentação e encerramento das contas bancárias conota-
das ao Municiamento, deverão ser observadas as instruções constantes da SGM-301.
3.13 - SISTEMAS INFORMATIZADOS DE APOIO À GESTORIA DE MUNICIA-
MENTO
3.13.1 - Sistema Quaestor Módulo Municiamento
É o sistema padronizado de processamento de dados, estabelecido e mantido pela
DFM para utilização obrigatória no registro e controle das atividades relacionadas à Gestoria
de Municiamento.
Os procedimentos específicos atinentes a utilização do Sistema Quaestor, encontram-
se dispostos no Capítulo 5 destas Normas.
3.13.2 - Sistema de Controle de Municiamento (MUNIC)
Sistema padronizado de processamento de dados, estabelecido e mantido pela DFM,
para utilização obrigatória no registro e controle da movimentação de gêneros das OM com
Gestoria de Municiamento, que ainda não utilizam o módulo Municiamento do Sistema Qua-
estor.
a) De forma a possibilitar a verificação de lançamentos já efetuados, as OM deverão
manter em arquivo um “back-up” de toda a movimentação mensal ocorrida na gestoria, por
um período mínimo de cinco anos após a aprovação das contas da OM, daquele exercício,
pelo TCU.
b) O MUNIC encontra-se em fase de desativação e substituição pelo Sistema de A-
poio às Gestorias - Quaestor Municiamento (Capítulo 5), tendo em vista necessidade de inte-
gração dos dados das Gestorias de Municiamento e de Caixa de Economias, elevando o nível
das tarefas relativas ao Controle Interno.

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OSTENSIVO SGM-305
CAPÍTULO 4
PRESTAÇÃO DE CONTAS
4.1 - ORGANIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
A prestação de contas da Gestoria de Municiamento deverá ser organizada e encami-
nhada ao CCIMAR, quando solicitado, conforme os procedimentos específicos constantes
neste capítulo.
4.1.1 - Documentos Integrantes da Prestação de Contas Completa a ser Arquivada na
OM
Os documentos a seguir relacionados integram a Prestação de Contas mensal da Ges-
toria de Municiamento, que deverá ser arquivada na OM, capeados pelo Documento de En-
caminhamento de Prestação de Contas (DEC), conforme modelo previsto no Anexo S, a fim
de que possam ser enviadas oportunamente ao CCIMAR quando solicitados, após a aprova-
ção do Conselho de Gestão:
a) Cópia da Ata da Reunião do Conselho de Gestão, registrando a aprovação integral
ou as restrições da Gestoria e, neste caso, relacionando as restrições que motivaram a não a-
provação integral;
b) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
c) Termo de Conformidade Documental, conforme modelo previsto no Anexo T;
d) MMM;
e) Termo de Balanço de Paiol - assinado pelo responsável pela realização do balanço
de paiol e pelo Ordenador de Despesas, Agente Fiscal e Gestor do Municiamento;
f) Relatório de Acerto de Paiol;
g) Documentos de despesa (conforme definição contida na SGM-301), devidamente
certificados, acompanhados de documentos que comprovem o seu pagamento, quando for o
caso, observados os seguintes procedimentos:
I) anexar junto à prestação de contas todas as 1as vias dos documentos de despe-
sas, independente de terem sido pagos ou não;
II) anexar junto à prestação de contas as 1as vias dos comprovantes de pagamento
referentes aos pagamentos de gêneros que deixaram de ser pagos no mês anterior; e
III) para navios em viagem ao exterior, em ocasiões onde ocorram aquisições em
moeda diferente da moeda adquirida no início da viagem, registrar no verso do documento de
despesa a conversão para moeda autorizada para a comissão.
h) Extrato bancário, assinado pelo OD, Agente Fiscal e Gestor do Municiamento;
i) Conciliação bancária, quando for o caso, elaborada conforme o modelo e instru-
ções constantes na SGM-301;

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OSTENSIVO SGM-305
j) Termo de despesa, se houver;
k) Remessa referente a gêneros transferidos, se houver;
l) Remessa referente a gêneros recebidos, se houver;
m) MMM de OM apoiada (se for o caso) - no qual contenha a assinatura do Ordena-
dor de Despesas, Agente Fiscal e Encarregado de Pessoal da OM apoiada;
n) Notas de Entrega, acompanhadas do relatório referente às aquisições nos DepSI-
MRJ e nos Centros de Intendência da Marinha (contendo o certificado de conferência lavrado
pelo Gestor do Municiamento e visto do Agente Fiscal);
o) Guia de Recolhimento à PAPEM ou FN, quando for o caso;
p) Termo de Balanço de Cofre, quando for o caso;
q) GTSL, se houver;
r) Planilha que relacione a quantidade dos hóspedes e as refeições realizadas, para as
OM que administram Hotel de Trânsito (HT);
s) Relação do montante de aquisições extra-MB, discriminada por fornecedor, pen-
dentes de pagamento; e
t) Declaração de Passagem e Assunção de Função do Ordenador de Despesas (OD)
e do Gestor, quando houver transferência de responsabilidade.
4.1.2 - Auditoria de Conformidade Documental realizada pelo CCIMAR
a) A Auditoria de Conformidade Documental consiste no exame das Prestações de
Contas e documentos afins da Gestoria de Municiamento, realizado pelo CCIMAR, com o
objetivo de comprovar a conformidade e a fidelidade dos atos e fatos praticados pelos Agen-
tes Responsáveis, evidenciados nos documentos encaminhados ao CCIMAR e nos registros
do Sistema Quaestor Municiamento.
b) As Prestações de Contas completas da Gestoria de Municiamento serão solicitadas
pelo CCIMAR, para proceder a Auditoria de Conformidade Documental, em cumprimento ao
Plano Anual de Auditoria (PAA). Esta solicitação será por meio de mensagem, cujos prazos
máximos de encaminhamento, pelas OM da Sede e de fora dela, serão de dez e vinte dias cor-
ridos, respectivamente.
c) O resultado da Auditoria de Conformidade Documental será consolidado em rela-
tório e enviado à OM auditorada. O ComImSup receberá uma cópia do relatório quando a OM
auditorada não for dirigida por Almirante; e
d) A OM deverá responder ao relatório discriminando, para cada constatação, a pro-
vidência adotada para saná-la, no prazo máximo de trinta dias, a contar da data de seu recebi-
mento.

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OSTENSIVO SGM-305
4.1.3 - Aprovação da Prestação de Contas no Sistema Quaestor
A aprovação da Prestação de Contas no Sistema Quaestor pelo OD deverá ocorrer até
o dia 20 do mês subsequente ao período a que se referir. Na impossibilidade do cumprimento
deste prazo, em caráter excepcional, a OM deverá solicitar ao CCIMAR, por meio de mensa-
gem, autorização para postergação da aprovação.
O sistema Quaestor Municiamento será permanentemente monitorado por analistas e
auditores do CCIMAR, com vistas a fortalecer o controle sobre a gestoria e cumprimento de
prazos atinentes à gestão dos recursos em lide.
4.2 - ORGANIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE
TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
4.2.1 - Procedimentos Básicos
Ocorrerá transferência de responsabilidade sempre que houver passagem de função de
OD ou Gestor do Municiamento.
4.2.2 - Passagem de Função
A passagem de função de OD ou de Gestor do Municiamento implica, necessária e
compulsoriamente, conhecimento, por parte de quem recebe a função, da situação do Munici-
amento na data da passagem de função e assunção de todas as responsabilidades decorrentes,
a partir dessa data.
a) A passagem de função de OD ou de Gestor do Municiamento será formalizada por
meio da Declaração de Passagem e Assunção de Função, conforme modelo previsto no Anexo
U, assinada pelo OD ou Gestor que passa e pelo que assume e do registro, na ata da reunião
do Conselho de Gestão, da passagem de função;
b) Os aspectos enfocados na Declaração de Passagem e Assunção de Função são aque-
les considerados de maior relevância para o conhecimento do OD ou Gestor do Municiamento
que assume.
c) Por ocasião da passagem de função, a OM deverá providenciar, com antecedência
necessária, ofício ao Banco do Brasil (BB), habilitando o novo OD ou Gestor a movimentar a
conta bancária do Municiamento, observando os procedimentos previstos na SGM-301;
d) O gestor que assume deverá, preferencialmente, ser o relator da prestação que ante-
cede a sua assunção de função, bem como ser o militar designado para realizar o balanço de
paiol;
e) É desejável que a transferência de responsabilidade ocorra no último dia do mês, de
maneira que o início da nova gestão coincida com o início do mês; e
f) Nos casos em que a transferência de responsabilidade não coincidir com o término
do período, não há necessidade de elaboração de uma prestação de contas específicas para o

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período anterior a data da passagem, devendo a assinatura dos documentos elencados no inci-
so 4.1.1 ficar a cargo do(s) agente(s) responsável(eis) que assumiu(ram).
4.2.3 - Organização da Prestação de Contas por ocasião de Transferência de Responsa-
bilidade
a) A prestação de contas por ocasião de transferência de responsabilidade deverá ser
elaborada de forma completa, devendo, depois de submetida ao Conselho de Gestão, ser ar-
quivada na OM. Neste caso, a Declaração de Passagem e Assunção de Função do OD ou do
Gestor de Municiamento deverá ser encaminhada eletronicamente ao CCIMAR.
b) Documentos Comprobatórios - além dos especificados no inciso 4.1.1, os documen-
tos abaixo relacionados integram a prestação de contas por ocasião de transferência de res-
ponsabilidade:
I) Cópia do ofício ao banco habilitando os novos agentes responsáveis pela mo-
vimentação da conta corrente de Municiamento;
II) Cópia do(s) documentos de nomeação do Ordenador e/ou gestor que assume; e
III) Declaração de Passagem e Assunção de Função (Anexo U).
4.3 - ORGANIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
POR INÍCIO E TÉRMINO DE GESTÃO
4.3.1 - Prestação de Contas por Início de Gestão
Por ocasião da implantação da gestoria de municiamento, deverá ser constituída a
“prestação de contas por início de gestão”, que será encaminhada fisicamente, sem ofício,
capeada pelo DEC, de forma que dê entrada no CCIMAR até o dia 20 do mês subsequente ao
período a que se referir, contendo todos os documentos citados no inciso 4.1.1.
4.3.2 - Prestação de Contas por Término de Gestão
Ao término da gestão de municiamento, por “extinção” ou “desarmamento” da OM ou
por encerramento da Gestoria, deverá ser constituída a “prestação de contas por término de
gestão”, que deverá ser encaminhada fisicamente, sem Ofício, capeada pelo DEC, de forma
que dê entrada no CCIMAR até dez dias úteis após a data de realização da reunião do Conse-
lho de Gestão que formalizou o encerramento da gestão, contendo os seguintes documentos,
além dos citados inciso 4.1.1:
a) cópia do ofício ao banco relativo ao encerramento das contas corrente;
b) cópia do documento que encerra a gestoria;
c) cópia do documento que extingue a OM, se for o caso; e
d) relatórios de todas as informações dos Blocos 2, 3 e 5, quando houver municiamen-
to indenizável do mês.
Neste caso, todas as Prestações de Contas arquivadas na OM deverão ser encaminha-

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OSTENSIVO SGM-305
das ao seu ComImSup, que passará a ser o responsável pelo arquivamento.
4.4 - PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA OS NAVIOS EM COMISSÃO NO
EXTERIOR, COM MUNICIAMENTO EFETUADO EM MOEDA NACIONAL
4.4.1 - Para o caso de ter havido conversão de numerário em moeda estrangeira, conforme o
disposto no inciso 2.5.2, os navios deverão encaminhar ao CCIMAR, a prestação de contas
específica referente à aplicação dos recursos em moeda estrangeira. Esta prestação de contas
deverá ser encaminhada, eletronicamente, por DEC, até trinta dias após o regresso do navio a
sua sede, e será composta dos seguintes documentos:
a) Balancete financeiro em moeda estrangeira;
b) Contratos de câmbio, relativos à compra e venda dos dólares, junto ao BB.
c) Cópias autenticadas, conforme previsto na SGM-102, dos documentos de despesa
em moeda estrangeira;
d) Guia de Recolhimento da União (GRU) da receita cambial ao FN, se houver;
e) Parecer de Análise de Contas Inicial; e
f) Cópia da Ata da Reunião do Conselho de Gestão, registrando a aprovação integral
ou as restrições que motivaram a não aprovação integral.
4.4.2 - Nas aquisições efetuadas em moeda estrangeira diferente do dólar e da moeda nacio-
nal, as OM deverão fazer constar, no verso de cada documento de despesa, a taxa de câmbio
da conversão da moeda de aquisição para o dólar e, por sua vez, do dólar para a moeda nacio-
nal, que será a mesma taxa do contrato de câmbio de aquisição do dólar junto ao BB.
4.5 - PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA OS NAVIOS EM COMISSÃO NO
EXTERIOR, COM MUNICIAMENTO EFETUADO EM MOEDA ESTRANGEIRA
4.5.1 - Para a comprovação do municiamento em moeda estrangeira deverá ser elaborada uma
prestação de contas específica, devendo ser encaminhada ao CCIMAR, capeada pelo DEC,
eletronicamente, até trinta dias após o regresso do navio a sua sede, com os seguintes docu-
mentos:
a) Balancete Financeiro em moeda estrangeira;
b) Cópia do ofício de solicitação de recursos à PAPEM;
c) Cópia do oficio de pagamento da PAPEM;
d) Cópias autenticadas, conforme o previsto na SGM-102, dos documentos de despesa
em moeda estrangeira;
e) Parecer de Análise de Contas Inicial; e
f) Cópia da Ata da Reunião do Conselho de Gestão, registrando a aprovação integral
ou as restrições que motivaram a não aprovação.

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OSTENSIVO SGM-305
4.6 - ARQUIVAMENTO DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS
4.6.1 - Procedimentos específicos
As prestações de contas deverão ser arquivadas de acordo com as seguintes orienta-
ções:
a) Deverão conter as folhas numeradas, conforme as instruções contidas no inciso
4.6.2;
b) O DEC deverá estar afixado juntamente com toda a documentação, com colchetes,
em ordem cronológica, ou seja, os documentos mais antigos serão os primeiros do processo;
c) Deverão conter registro das principais características do processo, a fim de permitir
sua recuperação em caso de sinistro (exemplo: espécie, período a que se refere, procedência
dos documentos, e outras informações julgadas pertinentes, respeitando as peculiaridades do
municiamento); e
d) Deverão ser arquivadas, fisicamente, após submetidos ao Conselho de Gestão.
4.6.2 - Numeração
As folhas serão numeradas em ordem crescente, sem rasuras, e deverão ser rubricadas
pelo Agente Fiscal e pelo respectivo Gestor (deverá ser numerado, sempre que possível, no
canto superior direito). Somente a frente das folhas receberá a numeração da página. Dessa
forma, será atribuído à primeira folha o número 1/X, e assim sucessivamente, sendo o X o
número total de páginas.
Nenhuma Prestação de Contas poderá ter duas peças com a mesma numeração, não
sendo admitido diferenciá-las pelas letras “A” ou “B”, nem rasurá-las. As correções que se
fizerem necessárias deverão ser feitas “à carmim” e rubricadas pelos agentes responsáveis.
4.6.3 - Controle do trâmite
Após o arquivamento da Prestação de Contas, a OM deverá manter efetivo controle
sobre a sua movimentação, com vistas à imediata localização física e à pronta prestação de
informações, quando requisitada.
Quando do encaminhamento de uma Prestação de Contas ao CCIMAR, para a realiza-
ção da Auditoria de Conformidade Documental, o controle da OM deverá conter os dados
necessários à identificação do encaminhamento da mesma, indicando, inclusive, o motivo da
movimentação da referida Prestação de Contas, data e documento que a solicitou.
4.6.4 - Prazo de arquivamento
O Tribunal de Contas da União (TCU), na Instrução Normativa nº 63/2010, definiu
que as Unidades Jurisdicionais e os órgãos de controle interno devem manter a guarda dos
documentos comprobatórios de cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa, de acordo
com os seguintes prazos:

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OSTENSIVO SGM-305
a) dez anos, contados a partir da apresentação do relatório de gestão ao Tribunal, para
as unidades jurisdicionais não relacionadas para constituição de processo de contas no exercí-
cio; e
b) cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas dos responsáveis pe-
lo Tribunal, para as unidades jurisdicionais relacionadas para constituição de processo de con-
tas no exercício.
Em outros termos, as UG deverão arquivar, manter sob guarda e conservar, pelos pra-
zos acima mencionados, os seus Processos de Prestação de Contas completos, sendo o tempo
de guarda contado a partir da data da apresentação dos Relatórios de Gestão daquele Tribunal.
4.6.5 - Disposições gerais
Uma vez arquivadas, as Prestações de Contas deverão ter acesso controlado, para que
não ocorram alterações. Somente o Gestor, com a autorização do Agente Fiscal, mediante
despacho do OD, poderá promover alterações na escrituração ou, ainda, acréscimo ou supres-
são de documentos. O acesso ao processo deverá ser restrito e limitado aos servidores que, por
força de suas atribuições, tiverem necessidade de manuseá-lo, especialmente para efeito de
fiscalização. Tal medida tem por objetivo preservar a integridade da Prestação de Contas, a-
pós sua aprovação pelo Conselho de Gestão, contra fraudes e adulterações.
Deverá ser dispensado adequado tratamento físico aos documentos constantes dos pro-
cessos de Prestação de Contas arquivados na OM.
Os seguintes cuidados deverão ser observados:
a) Higiene no seu manuseio;
b) Realização de furos centralizados;
c) Execução das dobras necessárias com simetria;
d) Emprego de material adequado;
e) Não utilização de grampos metálicos ou clips; e
f) Preservação das informações ao apor elementos, como carimbos e etiquetas.
As Prestações de Contas deverão ser envelopadas ou mantidas em caixas de arquivo
fechadas e devidamente identificadas, dentre outros requisitos para a guarda de seus docu-
mentos.

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OSTENSIVO SGM-305
CAPÍTULO 5
QUAESTOR MUNICIAMENTO
5.1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
A necessidade de integrar dados, padronizar procedimentos e obter informações
atinentes à utilização dos recursos públicos levou a DFM a desenvolver o segundo módulo do
Sistema Quaestor, atendendo à gestoria de Municiamento. Atualmente, somente os navios
estão autorizados a utilizar o Sistema MUNIC, que será substituído, de forma gradual, pelo
módulo Municiamento do Sistema Quaestor.
5.1.1 - Módulo de Municiamento
O Sistema Quaestor Municiamento foi desenvolvido com interface WEB, sendo capaz
de:
a) gerar os documentos relativos às prestações de contas, por meio magnético;
b) permitir o controle do municiamento, por meio de relatórios, possibilitando a
conferência dos dados armazenados, a qualquer momento; e
c) permitir que a verificação dos dados pelo CCIMAR seja efetuada de forma
tempestiva.
5.1.2 - Facilidades
a) As OM responsáveis pelas aquisições nas áreas previstas no inciso 3.5.1,
cadastrarão as licitações de suas respectivas áreas.
b) As informações relativas aos itens adquiridos pelo Sistema de Abastecimento da
Marinha (SAbM) serão importados do SINGRA diretamente pelo sistema Quaestor.
c) O uso do sistema Quaestor Municiamento dispensa o uso do “Livro de Portaló” por
permitir a consulta imediata da situação dos municiados da OM por meio de relatórios.
5.2 - SOLICITAÇÕES VIA SISTEMA QUAESTOR
5.2.1 - Para a DFM
a) Municiamento por Quantidade:
É utilizado para municiamento em situações não previstas nestas Normas.
b) Municiamento Indenizável, conforme o art. 1.3:
I) as situações previstas no inciso 1.3.2 não necessitam de aprovação da DFM; e
II) as situações não previstas nestas normas, conforme inciso 1.3.3, serão
apreciadas pela DFM;
c) Pedido de Complemento Financeiro Extraordinário, conforme a subalínea XIII da
alínea c do inciso 1.8.7;
d) Acréscimo/Dedução da despesa autorizada:
I) cômputo indevido da despesa autorizada conforme o art. 2.10; e

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OSTENSIVO SGM-305
II) sobra lícita negativa - A OM com SL negativa deverá observar os seguintes
procedimentos no sistema Quaestor:
- na prestação atual, inserir pedido de “Acréscimo de DA” no valor do déficit,
e inserir uma “Dedução de DA”, no mesmo valor do acréscimo, para prestação seguinte; e
- nas duas solicitações inserir o seguinte comentário: “Acerto do saldo
negativo na apuração das Sobras Lícitas do mês XX/20XX, conforme inciso 2.9.5 da SGM-
305”.
5.2.2 - Para a PAPEM
Solicitação de Repasse de recursos da PAPEM (desembolso) e Repasse de
municiamento indenizável.
5.3 - AGENTES DO MUNICIAMENTO NO SISTEMA QUAESTOR
5.3.1 - São atribuições dos agentes do municiamento, inerentes ao sistema Quaestor, além das
previstas nestas Normas:
a) Ordenador de Despesas
I) certificar se o Agente Fiscal verificou o registro dos dados;
II) acompanhar, em caráter opcional, a inserção de dados no sistema por meio
dos relatórios;
III) aprovar ou retornar a comprovação para o gestor, caso seja constatada
discrepância que necessite de correção, após apreciação pelo Conselho de Gestão; e
IV) aprovar o Termo de Despesa.
b) Agente Fiscal
I) aprovar os vales de gêneros;
II) verificar a inserção de dados no sistema por meio de relatórios;
III) verificar ou retornar a comprovação para o gestor, caso seja constatada
discrepância que necessite de correção;
IV) aprovar as seguintes solicitações inseridas no sistema: acréscimo/dedução de
DA, complemento financeiro, repasse de recursos da PAPEM (desembolso) e repasse de
municiamento indenizável;
V) aprovar Acerto de paiol; e
VI) aprovar Remessa expedida.
c) Gestor de Municiamento
I) cadastrar, alterar e cancelar os vales de gêneros, os pedidos de gêneros e os
documentos de despesa;
II) fornecer os vales de gênero;
III) prontificar a comprovação a ser analisada pelo Relator. A partir deste

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OSTENSIVO SGM-305
momento nenhum dado desta comprovação poderá ser acrescentado, alterado ou excluído
pelo gestor;
IV) cadastrar as licitações realizadas na OM; e
V) aprovar Remessa recebida.
d) Encarregado de Pessoal
I) registrar as apresentações e desligamentos de militares, servidores civis e
municiados mediante indenização;
II) atribuir as etapas e complementos que cada militar/servidor civil faz jus;
III) inserir as solicitações referenciadas no inciso 5.4.1; e
IV) finalizar municiamento.
e) Fiel do Municiamento
I) cadastrar e alterar a lista de fornecedores licitados pela OM;
II) consultar a licitação inserida pelo licitante de área;
III) acompanhar o controle de estoque dos paióis e verificar a necessidade de
aquisição de gêneros para os vales aprovados;
IV) cadastrar os documentos de despesas e alterar ou cancelar as informações
cadastradas nestes documentos (notas fiscais, remessas recebidas, requisições de material)
referentes à entrada de gêneros no paiol, à luz dos pedidos de gêneros;
V) verificar a disponibilidade de estoque para os vales de gêneros cadastrados;
VI) elaborar, cadastrar, alterar e cancelar os vales de gêneros;
VII) cadastrar e alterar nos vales de gêneros e de retorno, a quantidade
efetivamente fornecida ou recebida; e
VIII) cadastrar e alterar remessas de gêneros a outras OM.
f) Administrador do Sistema
O Administrador do Sistema deverá ser nomeado por OS do Comandante ou
Diretor da OM, sem a obrigatoriedade de que seja um dos Agentes Responsáveis ou tenha
formação em Tecnologia da Informação. Compete a esse agente:
I) cadastrar e atribuir perfil ao usuário, inserindo-o num grupo com atribuições
pré-definidas;
II) atualizar as informações referentes à OM;
III) cadastrar os Agentes Responsáveis da OM;
IV) inserir a passagem de função dos agentes responsáveis, mantendo atualizado
o rol de responsáveis; e
V) executar as rotinas de suspender e sincronizar, quando aplicável.

OSTENSIVO - 5-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
g) Auxiliar do Fiel do Municiamento
Auxiliar o Fiel do Municiamento na execução de suas tarefas com as mesmas
atribuições, salvo o cancelamento de documentos.
h) Auxiliar de Pessoal
Auxiliar o Encarregado de Pessoal na execução de suas tarefas com as mesmas
atribuições exceto quanto ao finalizar municiamento e a inserção dos pedidos de
acréscimo/dedução e complemento financeiro.
5.3.2 - As rotinas descritas acima estão detalhadas no Manual do Quaestor, disponível na
página da DFM, na “intranet”.
5.4 - ACESSO E UTILIZAÇÃO DO SISTEMA
Cada usuário do sistema possui um perfil que define o acesso, conforme as atribuições
de cada agente. O Número de Identificação Pessoal (NIP) do militar/SC é a identidade pela
qual o sistema reconhece o usuário e o perfil cadastrado.
5.4.1 - O acesso ao sistema será feito pela página da DFM (www.dfm.mb) na “intranet”, no
“link” Quaestor ou digitando o endereço www.quaestor.mb no navegador “internet explorer”.
5.4.2 - O primeiro acesso da OM será feito pelo Administrador do Sistema, identificado com
a expressão ADMIN seguida do código da OM (ADMINXXXXX). A senha de acesso a ser
utilizada pelo ADMIN será informada, pela DFM.
5.4.3 - O ADMIN deverá inserir, em ordem cronológica, as informações referentes aos OD,
Agentes Fiscais e Gestores que exercerem, ou vêm exercendo, a função no corrente exercício,
com os respectivos períodos de gestão, mesmo que estes já tenham sido substituídos.
5.4.4 - Para o primeiro acesso ao Sistema, os demais usuários deverão utilizar seu NIP e a
senha de acesso definida pelo ADMIN, devendo alterá-la logo após o primeiro Login.
5.4.5 - De forma a permitir que todas as OM da MB façam uso do sistema, independente de
estarem ou não conectadas à RECIM, foi desenvolvida uma versão local do sistema para os
navios em regime de viagem, que funcionará à semelhança da versão centralizada. As
funcionalidades da versão local estão descritas na Manual do Quaestor.
5.4.6 - O tempo de conexão é limitado. Após o período de inatividade de 15 minutos o
sistema é automaticamente finalizado e as informações não salvas são perdidas.
5.5 - SUPORTE AO USUÁRIO
5.5.1 - O formulário de solicitações de suporte é o caminho pelo qual as OM apresentam
sugestões/dúvidas/problemas referentes ao sistema Quaestor.
5.5.2 - Encontra-se disponibilizada a caixa postal dfm-quaestor/finans/Mar para que o usuário
de determinada OM efetue o contato direto com a Equipe de Suporte e Desenvolvimento.
5.5.3 - Qualquer usuário poderá apresentar um problema, dúvidas ou sugestões junto ao

OSTENSIVO - 5-4 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
sistema Quaestor. Para tanto, deverá informar em sua solicitação os seguintes dados: nome da
OM, POSTO/GRAD, NOME, TELEFONE e E-MAIL.
5.5.4 - O Manual de Consultas Técnicas (MACONTEC) visa a disponibilização das
informações mais relevantes e àquelas indagações que ocorrem com maior frequência. É uma
ferramenta utilizada para sanar dúvidas e oferecer respostas tempestivas aos questionamentos
comuns aos diversos usuários do Sistema Quaestor e está disponibilizado na página da DFM.
Assim, torna-se mais fácil e rápido acessar as perguntas, visto que são categorizadas por
assunto.
5.6 - NORMAS COMPLEMENTARES
Encontra-se disponibilizado na página da DFM, na “intranet”, o Manual do Usuário,
além de outros materiais sobre o Sistema de Apoio às Gestorias, visando complementar as
informações contidas neste Capítulo.

OSTENSIVO - 5-5 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO A
LISTA DE ANEXOS
ANEXO A - Lista de Anexos
ANEXO B - Índice de Ementas
ANEXO C - Modelo de Mapa de Informações para Fixação da Etapa Comum
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Mapa de Informações
para Fixação da Etapa Comum
ANEXO D - Tabela de Áreas Geográficas
ANEXO E - Modelo de Quadro Demonstrativo de Conversão em Moeda Estrangeira
ANEXO F - Modelo de Termo de Compromisso
ANEXO G - Modelo de Balancete Financeiro em Moeda Estrangeira
ANEXO H - Modelo de Mensagem para Devolução de Numerário
ANEXO I - Modelo de Mapa Mensal de Municiamento (MMM)
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Mapa Mensal de Muni-
ciamento (MMM)
ANEXO J - Modelo de Bilhete Diário de Municiamento (BDM)
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Bilhete Diário de Muni-
ciamento (BDM)
ANEXO K - Tabela de Códigos de Municiamento
ANEXO L - Modelo de Guia de Recolhimento
ANEXO M - Exemplo Demonstrativo do Cálculo de Participação de Sobras Lícitas
ANEXO N - Modelo de Guia de Transferência de Sobras Lícitas (GTSL) - Tipos I e II
ANEXO O - Modelo de Certificado de Recebimento de Gêneros
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Certificado de Recebi-
mento de Gêneros
ANEXO P - Modelo de Termo de Despesa
ANEXO Q - Modelo de Remessa para Transferência de Gêneros
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento da Remessa para Transfe-
rência de Gêneros
ANEXO R - Modelo de Termo de Balanço de Cofre
ANEXO S - Modelo de Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Documento de Encami-
nhamento de Prestação de Contas
ANEXO T - Modelo de Termo de Conformidade Documental
ANEXO U - Modelo de Declaração de Passagem e Assunção de Função

OSTENSIVO - A-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO V - Relação de Legislação Pertinente
ANEXO W - Lista de Siglas
ANEXO X - Cronograma de Eventos
ANEXO Y - Índice Remissivo
ANEXO Z - Ementário

OSTENSIVO - A-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO B
ÍNDICE DE EMENTAS

OSTENSIVO - B-1 - REV. 2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO C
MODELO DE MAPA DE INFORMAÇÕES PARA FIXAÇÃO DE ETAPA COMUM
===================================================================

MARINHA DO BRASIL

MAPA DE INFORMAÇÕES PARA FIXAÇÃO DA ETAPA COMUM

ANO: _________________ PERÍODO: ____/____/____

OM: ___________________________________________ CÓDIGO: _____________

PRODUTO RAÇÃO DIÁRIA PREÇO UNITÁRIO CUSTO PER CAPITA


AÇÚCAR 100g
ARROZ 100g
ÓLEO 25ml
FARINHA DE MANDIOCA 50g
FARINHAS DIVERSAS (2) 30g
FEIJÃO 120g
PÃO 200g
MACARRÃO 30g
MARGARINA 20g
LEITE 500ml
CARNE (1) 300g
VINAGRE 06ml
MATE (FOLHA) 10g
CAFÉ MOÍDO 20g
SAL 15g
FRUTAS (3) 125g
VERDURAS E HORTALIÇAS (4) 150
TOTAL ..........................................................................................................................

OBSERVAÇÃO:
(1) Preço médio entre carne de primeira, carne de segunda, peixe e frango.
(2) Preço médio entre farinha de trigo, fubá de milho e amido de milho.
(3) Preço médio entre melancia, laranja, melão, mamão, banana, maça e abacaxi.
(4) Preço médio entre tomate, acelga, chuchu, cebola, cenoura, salsa, berinjela, repolho, batata, pimentão e
pepino.

_______________________________________ _______________________________________
(Local e Data) (Assinatura do Responsável)

OSTENSIVO - C-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
APÊNDICE I AO ANEXO C
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO MAPA DE
INFORMAÇÕES PARA FIXAÇÃO DA ETAPA COMUM

1) Preencher o campo “ANO” com o ano correspondente ao trimestre;


2) Preencher o campo “PERÍODO” com os meses do trimestre;
3) Preencher o campo “OM” com o nome da organização militar informante;
4) Preencher o campo “CÓDIGO” com o código da organização militar informante;
5) Preencher o campo “PREÇO UNITÁRIO” com o valor unitário de um grama ou um ml
do produto, quatro casas decimais (X,XXXX);
6) Preencher o campo “CUSTO PER CAPITA” com o resultado da multiplicação da ração
diária pelo preço unitário, com duas casa decimais (X,XX); e
7) Preencher o campo “TOTAL” com o somatório do campo “CUSTO PER CAPITA” dos
produtos.

OSTENSIVO - C-I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO D
TABELA DE ÁREAS GEOGRÁFICAS

ÁREA UNIDADE DA FEDERAÇÃO

01 OM localizadas nas áreas do Com4ºDN e do Com6ºDN.

02 OM localizadas na área do Com9ºDN.

OM localizadas nas áreas do Com1ºDN, Com2ºDN, Com3ºDN, Com5ºDN,


03
Com7ºDN e Com8ºDN.

OSTENSIVO - D-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO E
MODELO DE QUADRO DEMONSTRATIVO DE
CONVERSÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA
===================================================================

MARINHA DO BRASIL

___________________________________ ______________ _____/_____/____


(Nome da OM) (Código da OM) (data)

QUADRO DEMONSTRATIVO DE CONVERSÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA

PERÍODO NO EXTERIOR: _____/____/____ A ____/____/____

MUNICIAMENTO

Nº ETAPAS OF/SO/SG...:_______________

Nº ETAPAS CB/MN/SD..:______________

Nº COMPLEMENTOS....:_______________

DA NO EXTERIOR...:_________________

40% DESP. AUTORIZ.....:______________

A CONVERTER.....:___________________

_____________________ __________________ _____________________


(Ordenador de Despesas) (Agente Fiscal) (Gestor)

OSTENSIVO - E-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO F
MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
_________________________________________ ___________
(Nome da OM) (Código da OM)

TERMO DE COMPROMISSO

Assunto: Conversão em moeda estrangeira de recursos para Municiamento

Pelo presente, comprometo-me a devolver ao Banco do Brasil S.A. o eventual


saldo de dólares não utilizados, conforme Termo da Carta em referência.

__________________/___, em ____ de ___________ de _____.

_____________________________________
(Gestor)

OSTENSIVO - F-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO G
MODELO DE BALANCETE FINANCEIRO EM MOEDA ESTRANGEIRA
===================================================================
MARINHA DO BRASIL

______________________________ ______________ _____/_____/____


(Nome da OM) (Código da OM) (data)

BALANCETE FINANCEIRO EM MOEDA ESTRANGEIRA

(Valores em US$)
RECEITA DESPESA

1) VALOR CONVERTIDO DO MU- 1) MUNICIAMENTO:


NICIAMENTO ...................................
DOC. DESPESA Nº..:_________________
DOC. DESPESA Nº..:________ _________
DOC. DESPESA Nº..:_________________
DOC. DESPESA Nº..:_________________
SUBTOTAL..............

2) VALOR TROCADO BB....

TOTAL DA RECEITA TOTAL DA DESPESA

________________________ _____________________ _______________________


(Ordenador de Despesas) (Agente Fiscal) (Gestor)

OSTENSIVO - G-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO H
MODELO DE MENSAGEM PARA DEVOLUÇÃO DE NUMERÁRIO
===================================================================
ROTINA
R-
DE (Navio Solicitante)
PARA PAGPEM
GRNC
BT
REF Comissão (nome da comissão), SOL confecção de ofício para realização de conversão de
moeda estrangeira em moeda nacional, CFM dados abaixo:

UNO - MOVIMENTAÇÃO DE NUMERÁRIO:


Alfa - Numerário recebido - U$ XXX;
Bravo - Montante dos gêneros adquiridos - U$ XXX; e
Charlie - Saldo não utilizado (Alfa menos Bravo) - U$ XXX.

DOIS - MOVIMENTAÇÃO DE GÊNEROS:


Alfa - Despesa Autorizada total no período - U$ XXX;
Bravo - Gêneros consumidos no período - U$ XXX; e
Charlie - Sobras Lícitas apuradas no período (Alfa menos Bravo) - U$ XXX.

TRES - DADOS DO OFICIAL DESIGNADO PARA CONVERSÃO:


Alfa - Posto e nome completo;
Bravo - Nº da identidade; e
Charlie - CPF.

QUATRO - DADOS DA CONTA DO MUNICIAMENTO:


Alfa - Agência; e
Bravo - Conta-corrente BT

OSTENSIVO - H-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO I
MODELO DE MAPA MENSAL DE MUNICIAMENTO (MMM)
===================================================================

OM: CÓDIGO: PRESTAÇÃO: MÊS/ANO


BLOCO 1 - (DESPESA AUTORIZADA) BLOCO 2 - (MOVIMENTAÇÃO DE GÊNEROS)
DISCRIMINAÇÃO RECEITA DESPESA SALDO
CÓDIGO NÚMERO DE VALOR DA PARCIAIS
DE UF ETAPAS/ ETAPA/ DA DESPESA BALANÇO DE PAIOL (MÊS ANTERIOR)
MUNICIAMENTO COMPLEMENTO COMPLEMENTO AUTORIZADA
GÊNEROS ADQUIRIDOS
(1) (2) (3) (4) (5) DepSIMRJ/CeIM
GÊNEROS ADQUIRIDOS
Fornecimento Extra-MB com Licitação 1
GÊNEROS ADQUIRIDOS
Fornecimento Extra-MB com Licitação 2
GÊNEROS ADQUIRIDOS
Fornecimento Extra-MB sem Licitação
GÊNEROS RECEBIDOS / TRANSF.
(REMESSA)
VALES-EXTRAS

TERMO DE DESPESA

GÊNEROS CONSUMIDOS

TOTAIS / BALANÇO DE PAIOL

BLOCO 3 - (MOVIMENTAÇÃO DE DINHEIRO)

SALDO MÊS ANTERIOR

DESEMBOLSO RECEBIDO (PAPEM)

MUNICIAMENTO INDENIZÁVEL

(6) SUBTOTAL DAS DESPESAS DOS RANCHOS PAGAMENTO DE GÊNEROS

GUIA DE RECOLHIMENTO

TRANSF. P/ CAIXA DE ECONOMIAS

TOTAIS / SALDO EM DINHEIRO

COMPROMISSADO (PGTO. PENDENTE)

BLOCO 4 - (APURAÇÃO DA CAIXA DE ECONOMIAS)

DESPESA AUTORIZADA

GÊNEROS CONSUMIDOS

CAIXA DE ECONOMIAS APURADA

VALES-EXTRAS

IMPORTÂNCIA A SER TRANSFERIDA

BLOCO 5 - (ACOMPANHAMENTO DO MUNICIAMENTO INDENIZÁVEL)

(7) SUBTOTAL DA DESPESA INDENIZÁVEL SALDO ANTERIOR A RECOLHER

(8) DEDUÇÕES OU ACRÉSCIMOS DE MUNIC. INDENIZÁVEL MUNICIAMENTO INDENIZ. DO MÊS

(9) DEDUÇÕES OU ACRÉSCIMOS AUTORIZADOS PELA DFM RECOLHIMENTO DO MÊS

(10) TOTAL DA DESPESA AUTORIZADA DO MUNICIAMENTO SALDO A RECOLHER

_____________________________________________ _____________________________________________
Ordenador de Despesas Agente Fiscal

_____________________________________________ _____________________________________________
Encarregado de Pessoal Gestor (para OM com Rancho Parcial ou Próprio)

OBSERVAÇÕES:

OSTENSIVO - I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
APÊNDICE I AO ANEXO I
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO
MAPA MENSAL DE MUNICIAMENTO (MMM)

O MMM é composto de cinco blocos distintos preenchidos conforme a seguir:


a) BLOCO 1 - DESPESA AUTORIZADA
Destina-se a registrar o montante da despesa autorizada da OM.
Esse bloco é composto dos seguintes campos:
1) CAMPO 1 - CÓDIGO DE MUNICIAMENTO
Deve ser preenchido com o código de municiamento adequado, conforme tabela
constante do Anexo K;
2) CAMPO 2 - UF - UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Deve ser preenchido com a sigla da Unidade da Federação (UF) onde a OM estiver
localizada ou o navio estiver em viagem. No caso de navio em viagem ao exterior,
preencher com a expressão “EXT”;
3) CAMPO 3 - NÚMERO DE ETAPAS/COMPLEMENTOS
Deve ser preenchido com o número de etapas ou de complementos correspondentes a
cada situação de municiamento;
4) CAMPO 4 - VALOR DA ETAPA/COMPLEMENTO
Deve ser preenchido com o valor da etapa comum de alimentação ou complemento de
área vigente;
5) CAMPO 5 - PARCIAIS DA DESPESA AUTORIZADA
Deve ser preenchido com o resultado da multiplicação da quantidade de
etapas/complementos (campo 3) pelo valor da etapa/complemento (campo 4).
Além dos campos acima mencionados, o Bloco 1 possui as linhas 6, 7, 8 e 9 que
devem ser preenchidas com:
6) LINHA 6 - SUBTOTAL DA DESPESA DOS RANCHOS
É o somatório das parciais da despesa autorizada (exceto as de código 3-XX);
7) LINHA 7 - SUBTOTAL DA DESPESA INDENIZÁVEL
É o somatório das parciais da despesa autorizada indenizável (código 3-XX);
8) LINHA 8 - DEDUÇÕES OU ACRÉSCIMOS DE MUNICIAMENTO
INDENIZÁVEL
Lançar eventuais deduções ou acréscimos no municiamento indenizável, previamente
autorizados pela DFM;

OSTENSIVO - I-I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
9) LINHA 9 - DEDUÇÕES OU ACRÉSCIMOS AUTORIZADOS PELA DFM
Lançar eventuais deduções ou acréscimos na despesa autorizada, previamente
autorizados pela DFM; e
10) LINHA 10 - TOTAL DA DESPESA AUTORIZADA DO MUNICIAMENTO
Deve ser preenchido com o resultado aritmético dos valores lançados nas linhas 6, 7 e
8.

b) BLOCO 2 - MOVIMENTAÇÃO DE GÊNEROS


Destina-se a registrar os valores relativos à movimentação (entrada/saída/saldo) de gêneros
ocorrida no mês. Esse bloco é composto dos seguintes campos:
1) CAMPO BALANÇO DE PAIOL (MÊS ANTERIOR) - RECEITA
Deve ser preenchido com o saldo existente em paiol, apurado mediante balanço, no
último dia do mês anterior;
2) CAMPO GÊNEROS ADQUIRIDOS NOS DepSIMRJ/CENTROS DE
INTENDÊNICA DA MARINHA - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor das aquisições efetuadas no mês, nos
DepSIMRJ/Centros de Intendência da Marinha;
3) CAMPO GÊNEROS ADQUIRIDOS NOS FORNECEDORES EXTRA-MB
C/LICIT1 - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor das aquisições efetuadas no mês, relativas aos itens
adjudicados aos fornecedores extra-MB, licitados pelas OM Responsáveis da área;
4) CAMPO GÊNEROS ADQUIRIDOS NOS FORNECEDORES EXTRA-MB
C/LICIT2 - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor das aquisições efetuadas no mês, relativas aos itens
adjudicados aos fornecedores extra-MB licitados pela própria OM;
5) CAMPO GÊNEROS ADQUIRIDOS NOS FORNECEDORES EXTRA-MB
S/LICIT - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor das aquisições efetuadas no mês, relativas aos itens
adquiridos em fornecedores extra-MB sem licitação;
6) CAMPO GÊNEROS REC/TRANSF. (REMESSA) - RECEITA/DESPESA
Deve ser preenchido com o valor dos gêneros recebidos (receita) ou transferidos
(despesa), mediante remessa;
7) CAMPO VALES-EXTRAS (OM APOIADAS/SETORES OM APOIADORA) -
DESPESA
Deve ser preenchido com o valor total dos gêneros fornecidos às OM Apoiadas e

OSTENSIVO - I-I-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
setores da OM Apoiadora, relativos aos gêneros solicitados ao Paiol que não foram,
efetivamente, utilizados na confecção do rancho geral;
8) CAMPO TERMO DE DESPESA - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor do termo de despesa, referente aos gêneros
deteriorados, desaparecidos, destruídos ou caídos ao mar, de acordo com o art. 3.7;
9) CAMPO GÊNEROS CONSUMIDOS - DESPESA
Deve ser preenchido com o montante dos gêneros efetivamente consumidos no mês,
utilizados na confecção dos cardápios, somado ao Acerto de Paiol; e
10) CAMPO TOTAIS/BALANÇO DE PAIOL
Deve ser preenchido com:
- total da receita - soma das parcelas da receita;
- total da despesa - soma das parcelas da despesa; e
- balanço de paiol - total do inventário dos gêneros existentes em paiol;

c) BLOCO 3 - MOVIMENTAÇÃO DE DINHEIRO


Destinado a registrar os valores relativos à movimentação (receita/despesa/saldo) de
dinheiro ocorrida no mês. É composto dos seguintes campos:
1) CAMPO SALDO DO MÊS ANTERIOR - RECEITA
Deve ser preenchido com o saldo da Conta Corrente somado ao saldo de Cofre do mês
anterior;
2) CAMPO DESEMBOLSO RECEBIDO DA PAPEM- RECEITA
Deve ser preenchido com o valor do desembolso recebido da PAPEM, cuja entrada,
em Banco, tenha ocorrido até o último dia do mês a que se refere a prestação de
contas;
3) CAMPO MUNICIAMENTO INDENIZÁVEL - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor depositado, referente às etapas indenizáveis sacadas
no mês anterior;
4) CAMPO PAGAMENTO DE GÊNEROS - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor pago aos fornecedores extra-MB ao longo do mês;
5) CAMPO GUIA DE RECOLHIMENTO - RECEITA / DESPESA
Receita - será utilizado quando determinado pela DFM; e
Despesa - deve ser preenchido com o valor recolhido à PAPEM ou ao FN, quando
ocorrer.
6) CAMPO TRANSFERÊNCIA PARA A CAIXA DE ECONOMIAS - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor transferido para a Caixa de Economias, no mês a que

OSTENSIVO - I-I-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
se refere a prestação de contas;
7) CAMPO TOTAIS / SALDOS EM DINHEIRO
Deve ser preenchido com:
- total da receita - soma das parcelas da receita;
- total da despesa - soma das parcelas da despesa; e
- saldo em Banco/cofre - valor existente em Banco/cofre; e
8) CAMPO COMPROMISSADO (PAG. PENDENTE) - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor dos pagamentos pendentes no mês. Pagamentos
pendentes são valores devidos aos fornecedores extra-MB e à Caixa de Economias, no
último dia do mês a que se refere a prestação de contas;

d) BLOCO 4 - APURAÇÃO DA CAIXA DE ECONOMIAS


Destinado a registrar as informações que entram no cômputo da apuração da Caixa de
Economias. É composto dos seguintes campos:
1) CAMPO DESPESA AUTORIZADA - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor da despesa autorizada do mês (linha 10 do bloco 1);
2) CAMPO GÊNEROS CONSUMIDOS - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor dos gêneros consumidos no mês (campo de mesmo
nome do bloco 2) efetivamente utilizados na confecção dos cardápios;
3) CAMPO CAIXA DE ECONOMIAS APURADA
Deve ser preenchido com o resultado aritmético da despesa autorizada menos os
gêneros consumidos;
4) CAMPO VALES-EXTRAS - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor dos gêneros fornecidos aos setores da OM
Apoiadora e às OM Apoiadas (campo de mesmo nome do bloco 2); e
5) CAMPO IMPORTÂNCIA A SER TRANSFERIDA
Deve ser preenchido com o resultado aritmético da Caixa de Economias apurada
menos o ressarcimento de vales. Representa a caixa a ser distribuída às OM;

e) BLOCO 5 - ACOMPANHAMENTO DO MUNICIAMENTO INDENIZÁVEL


Destina-se a registrar os valores relativos à movimentação (entrada/saída/saldo) ocorrida
no mês referentes ao municiamento indenizável. Esse bloco é composto dos seguintes
campos:
1) CAMPO SALDO ANTERIOR A RECOLHER - RECEITA
Deve ser preenchido com o saldo existente no campo “Saldo a Recolher” lançado no

OSTENSIVO - I-I-4 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
MMM do mês anterior;
2) CAMPO MUNICIAMENTO INDENIZÁVEL DO MÊS - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor das etapas indenizáveis (código 3-XX) sacadas do
bloco 1 do MMM do respectivo mês;
3) CAMPO RECOLHIMENTO DO MÊS - DESPESA
Deve ser preenchido com o valor do campo “Municiamento Indenizável” do bloco 3,
recolhido das diversas fontes de indenização e depositado na conta do Municiamento,
no mês da prestação de contas; e
4) CAMPO SALDO A RECOLHER
Deve ser preenchido com a soma das parcelas do campo saldo a recolher e do campo
“Municiamento Indenizável” menos o campo “Recolhimento do Mês”; e

f) CAMPO OBSERVAÇÕES (pode ser usado o verso do mapa)


Nesse campo ou em uma relação à parte, deverá estar contido:
1) os débitos com os fornecedores extra-MB, por fornecedor;
2) os valores referentes à participação da Caixa de Economias das OM apoiadas, por
OM apoiada, assim como, o valor a ser transferido para a subconta “OM apoiadora em
rancho”;
3) a taxa de conversão da moeda estrangeira, quando for o caso;
4) listar discriminadamente os subtotais, por código (3-XX) e mês, que compõem o
campo saldo a recolher do Bloco 5 do MMM;
5) informações que esclareçam saques de complementos tais como:
5.1) nº de dias do mês em que a OM permaneceu em regime de viagem/prontidão ou
foi escalado como navio de socorro, se for o caso;
5.2) nº de dias do mês em que a OM recebeu por destaque alunos dos diversos cursos
ministrados pela MB; e
5.3) nº de dias do mês em que o todo ou parte do efetivo da tropa ficou em exercício
e se houve consumo de ração operacional neste interim e por qual período; e
6) outras informações julgadas pertinentes pela OM ou solicitadas pela DFM/CCIMAR.

OSTENSIVO - I-I-5 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO J
MODELO DE BILHETE DIÁRIO DE MUNICIAMENTO (BDM)
===================================================================

OM: CÓDIGO: DATA: ____/____/____

BLOCO 1 - (DESPESA AUTORIZADA) BLOCO 2 - (ACOMPANHAMENTO DA DESPESA)


CÓDIGO NÚMERO DE VALOR DA PARCIAIS
DE UF ETAPAS / ETAPA / DA DESPESA
DISCRIMINAÇÃO RECEITA DESPESA
MUNICIAMENTO COMPLEMENTO COMPLEMENTO AUTORIZADA
(1) (2) (3) (4) (5)

DESPESA AUTORIZADA DO DIA

TOTAL DE VALES AO PAIOL

RETORNO DE GÊNEROS AO PAIOL

DÉFICIT DO DIA

SALDO DO DIA

CAIXA APURADA

VALES-EXTRA
(6) SOBTOTAL DAS DESPESAS DOS RANCHOS
(OM APOIADAS E SETORES DA OM APOIADORA)

SOBRAS LÍCITAS DO DIA

SOBRAS LÍCITAS ATÉ A PRESENTE DATA R$

OBSERVAÇÕES:

1) As colunas 1, 2, 3, 4 e 5 são de responsabilidade do Encarregado de Pessoal; e

2) As OM enquadradas nas alíneas a e b do inciso 1.5.1 deverão escriturar


neste campo ou no verso, de maneira resumida, o cardápio do dia.

(7) SUBTOTAL DA DESPESA INDENIZÁVEL

(8) DEDUÇÕES OU ACRÉSCIMOS DE MUNIC. INDENIZÁVEL

(9) DEDUÇÕES OU ACRÉSCIMOS AUTORIZADOS PELA DFM

(10) TOTAL DA DESPESA AUTORIZADA DO MUNICIAMENTO

_____________________________________________ _____________________________________________
Agente Fiscal Encarregado de Pessoal

OSTENSIVO - J-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305

OBSERVAÇÕES:

OSTENSIVO - J-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
APÊNDICE I AO ANEXO J
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO
BILHETE DIÁRIO DE MUNICIAMENTO (BDM)

O BDM é composto de dois blocos distintos, preenchidos conforme a seguir:


a) BLOCO 1 - DESPESA AUTORIZADA
Destina-se a apurar a despesa autorizada do dia, calculada a partir dos quantitativos de
municiados multiplicados pelos valores das etapas e complementos. No preenchimento
desse bloco, devem ser observadas as instruções para o preenchimento do bloco de mesmo
nome do MMM;

b) BLOCO 2 - ACOMPANHAMENTO DA DESPESA


Destina-se a registrar a receita e despesa de cada dia. É composto dos seguintes campos:
1) CAMPO DESPESA AUTORIZADA DO DIA - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor obtido no bloco 1 (despesa autorizada do dia);
2) CAMPO TOTAL DE VALES AO PAIOL - DESPESA
Deve ser preenchido com o montante de gêneros retirados do paiol para o atendimento
dos ranchos e OM Apoiadas;
3) CAMPO RETORNO DE GÊNEROS AO PAIOL - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor dos gêneros que não foram utilizados na confecção
dos ranchos e retornaram ao paiol;
4) CAMPO DÉFICIT DO DIA - DESPESA
Deve ser preenchido com o resultado aritmético da coluna total da receita menos total
da despesa, quando este valor for negativo;
5) CAMPO SALDO DO DIA - RECEITA
Deve ser preenchido com o eventual saldo ocorrido no dia quando o resultado
aritmético da coluna total da receita menos total da despesa for positivo;
6) CAMPO CAIXA APURADA - RECEITA
O saldo ocorrido no dia deve ser preenchido com o valor do campo 4 se negativo ou
campo 5 se positivo;
7) CAMPO VALES-EXTRAS (OM APOIADAS/SETORES OM APOIADORA) -
DESPESA
Deve ser preenchido com o total dos gêneros fornecidos às OM Apoiadas e setores da
OM Apoiadora, relativos aos gêneros solicitados ao Paiol que não foram, efetivamente,
utilizados na confecção do rancho geral;

OSTENSIVO - J-I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
8) CAMPO SOBRAS LÍCITAS DO DIA - RECEITA
Deve ser preenchido com o valor do campo “Caixa Apurada” subtraído do campo
“Vales OM Apoiadas”; e
9) CAMPO SOBRAS LÍCITAS ACUMULADAS ATÉ PRESENTE DATA
Deve ser preenchido com o valor acumulado das sobras lícitas, até a data de emissão do
BDM, ou seja: este campo representa a soma dos saldos acumulados, inclusive o saldo
da data de emissão do BDM. Este campo serve como instrumento de acompanhamento
e controle da receita e despesa do Municiamento e deve considerar que o valor
encontrado pode, ao final do mês, sofrer pequeno ajuste, em percentual que não deve ser
superior a cinco por cento, para mais ou para menos; e

c) OBSERVAÇÕES
Além dessas informações, o Gestor do Municiamento deverá fazer constar, no campo
“Observações”, ou no verso do BDM, de forma resumida, o cardápio do dia.

OSTENSIVO - J-I-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO K
TABELA DE CÓDIGOS DE MUNICIAMENTO

A tabela a seguir apresenta os códigos para o preenchimento do campo “código” do


bloco 1 - Despesa Autorizada - do MMM e BDM.
CÓDIGO PESSOAL ABRANGIDO SITUAÇÃO
I - ETAPAS
1 - Municiamento Rotineiro
1-01 OF/SO/SG Porto
1-02 OF/SO/SG Viagem
1-03 CB/MN/SD Porto
1-04 CB/MN/SD Viagem
1-05 Servidores civis assemelhados a OF/SO/SG Porto
1-06 Servidores civis assemelhados a OF/SO/SG Viagem
1-07 Servidores civis assemelhados a CB/MN/SD Porto
1-08 Servidores civis assemelhados a CB/MN/SD Viagem
2 - Municiamento de Baixados, com direito à alimentação
por conta da União, em OM Hospitalar ou OM
que disponha de leito para baixados
2-01 OF/SO/SG Porto
2-02 OF/SO/SG Viagem
2-03 CB/MN/SD Porto
2-04 CB/MN/SD Viagem
2-05 Servidores usuários do FUSMA, assemelhados a OF/SO/SG Porto
2-06 Servidores usuários do FUSMA, assemelhados a OF/SO/SG Viagem
2-07 Servidores usuários do FUSMA, assemelhados a CB/MN/SD Porto
2-08 Servidores usuários do FUSMA, assemelhados a CB/MN/SD Viagem
3 - Indenizável (pessoal sem direito à
alimentação por conta da União)
3-01 Oficiais, Suboficiais e Sargentos - Inativos Baixados
3-02 Cabos, Marinheiros e Soldados - Inativos Baixados
3-03 Dependentes de OF/SO/SG, da Ativa ou Inativos Baixados
3-04 Dependentes de CB/MN/SD, da Ativa ou Inativos Baixados
3-05 Pensionistas e seus dependentes assemelhados a OF/SO/SG Baixados
3-06 Pensionistas e seus dependentes assemelhados a CB/MN/SD Baixados
3-07 Pacientes especiais assemelhados a OF/SO/SG Baixados
3-08 Pacientes especiais assemelhados a CB/MN/SD Baixados
3-09 Acompanhantes de baixados assemelhados a OF/SO/SG xxx
3-10 Acompanhantes de baixados assemelhados a CB/MN/SD xxx
Crianças de creches integrantes da estrutura organizacional da
3-11 xxx
OM
Voluntários de creches integrantes da estrutura organizacional da
3-12 xxx
OM
3-13 Civis extra-Marinha assemelhados a OF/SO/SG xxx
3-14 Civis extra-Marinha assemelhados a CB/MN/SD xxx
3-15 Aluno dos cursos do PREPOM Porto
3-16 Aluno dos cursos do PREPOM Viagem
Etapa indenizável de HT ou similar - OF/SO/SG e servidores
3-17 xxx
assemelhados - integral

OSTENSIVO - K-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
CÓDIGO PESSOAL ABRANGIDO SITUAÇÃO
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar OF/SO/SG e
3-18 servidores assemelhados - parcial a 10% (dez por cento) do valor xxx
da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar - OF/SO/SG e
3-19 servidores assemelhados - parcial a 40% (quarenta por cento) do xxx
valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar - OF/SO/SG e
3-20 servidores assemelhados - parcial a 50% (cinqüenta por cento) xxx
do valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar - OF/SO/SG e
3-21 servidores assemelhados - parcial a 60% (sessenta por cento) do xxx
valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar - OF/SO/SG e
3-22 servidores assemelhados - parcial a 90% (noventa por cento) do xxx
valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-23 xxx
servidores assemelhados - integral
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-24 servidores assemelhados - parcial a 10% (dez por cento) do valor xxx
da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-25 servidores assemelhados - parcial a 40% (quarenta por cento) do xxx
valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-26 servidores assemelhados - parcial a 50% (cinqüenta por cento) xxx
do valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-27 servidores assemelhados - parcial a 60% (sessenta por cento) do xxx
valor da etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-28 servidores assemelhados - parcial a 90% (noventa por cento) do xxx
valor da etapa
3-29 Servidores civis assemelhados a OF/SO/SG Viagem
3-30 Servidores civis assemelhados a CB/MN/SD Viagem
Participante de programas coordenados pela MB com recursos
3-31 xxx
oriundos de Destaque de Crédito
3-32
3-33
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar - OF/SO/SG e
3-34 servidores assemelhados - parcial a outros por cento do valor da xxx
etapa
Etapa indenizável de hóspede de HT ou similar CB/MN/SD e
3-35 servidores civis assemelhados - parcial a outros por cento do xxx
valor da etapa
3-36 OF/SO/SG Porto
3-37 CB/MN/SD Porto
3-38 OF/SO/SG Viagem
3-39 CB/MN/SD Viagem
3-40 a 3-99 Outras situações previamente autorizadas pela DFM xxx

OSTENSIVO - K-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
CÓDIGO PESSOAL ABRANGIDO SITUAÇÃO
4 - Outras Situações
Pessoal civil extra-Marinha, assemelhado a OF/SO/SG,
4-01 Porto
municiado sem indenização
Pessoal civil extra-Marinha, assemelhado a OF/SO/SG,
4-02 Viagem
municiado sem indenização
Pessoal civil extra-Marinha, assemelhado a CB/MN/SD,
4-03 Porto
municiado sem indenização
Pessoal civil extra-Marinha, assemelhado a CB/MN/SD,
4-04 Viagem
municiado sem indenização
4-05 Estagiários assemelhados a OF/SO/SG (Integral) Porto
4-06 Estagiários assemelhados a OF/SO/SG (Integral) Viagem
4-07 Estagiários assemelhados a CB/MN/SD (Integral) Porto
4-08 Estagiários assemelhados a CB/MN/SD (Integral) Viagem
Candidatos inscritos em concurso, nos dias em que estiverem à
4-09 Porto
disposição da OM assemelhados a OF/SO/SG
Candidatos inscritos em concurso, nos dias em que estiverem à
4-10 Porto
disposição da OM assemelhados a CB/MN/SD
Atleta e integrante de delegação esportiva - assemelhados a
4-11 Porto
OF/SO/SG - sem indenização
Atleta e integrante de delegação esportiva - assemelhados a
4-12 Porto
CB/MN/SD - sem indenização
4-13 TTC assemelhado a CB/MN/SD xxx
4-14 TTC assemelhado a OF/SO/SG xxx
Servidores assemelhados a OF/SO/SG, parcial a outros por cento
4-15 xxx
do valor da etapa
4-16
Estagiários assemelhados a OF/SO/SG - parcial a outros por
4-17 Porto
cento do valor da etapa
Estagiários assemelhados a OF/SO/SG - parcial a outros por
4-18 Viagem
cento do valor da etapa
Estagiários assemelhados a CB/MN/SD - parcial a outros por
4-19 Porto
cento do valor da etapa
Estagiários assemelhados a CB/MN/SD - parcial a outros por
4-20 Viagem
cento do valor da etapa
4-21 a 4-99 Outras situações previamente autorizadas pela DFM xxx
5 - Municiamento no Exterior
5-01 –OF/SO/SG (Integral) Viagem
5-02 –CB/MN/SD (Integral) Viagem
5-03 Servidores civis assemelhados a OF/SO/SG (Integral) Viagem
5-04 Servidores civis assemelhados a CB/MN/SD (Integral) Viagem
5-05
5-06
5-07
5-08
5-09
5-10
5-11
5-12
5-05 a 5-99 Outras situações previamente autorizadas pela DFM Viagem

OSTENSIVO - K-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
CÓDIGO PESSOAL ABRANGIDO SITUAÇÃO
II - COMPLEMENTOS
6-01 Escolar.
6-02 Hospitalar.
6-03 Navios em Regime de Viagem.
Pessoal fazendo parte de Força Militar em Regime de Prontidão
6-04 ou deslocamento para fora de sua área, a serviço ou em
exercício.
Tripulante de aeronave militar em missão militar com duração
6-05
superior a três horas (“lunch box”).
Tripulante de lancha, em missão superior a três horas (“lunch
6-06
box”).
Extraordinário para atletas de equipes da MB sediadas no
6-07
CEFAN - OF/SO/SG.
Extraordinário para atletas de equipes da MB sediadas no
6-08
CEFAN - CB/MN/SD.
Extraordinário para mergulhador em regime de mergulho
6-09
saturado.
6-10 Extraordinário para o pessoal de apoio ao mergulho saturado.
6-11 Extraordinário para o pessoal servindo no POIT.
6-12 Extraordinário para preso em geral.
6-13 Navio em viagem (navio em comissão no exterior - art. 2.6).
6-14 Escolar (navio em comissão no exterior - art. 2.6)
6-15 Hospitalar (navio em comissão no exterior - art. 2.6).
Tripulante de lancha em missão superior a três horas (navio em
6-16
comissão no exterior - art. 2.6).
Tripulante de aeronave em missão superior a três horas (navio
6-17
em comissão no exterior - art. 2.6).
6-18 Extraordinário para Desjejum
6-19
6-20 Extraordinário mensal para OM com Oficiais Generais.
6-21
Extraordinário de movimento de navio para terra (para custeio
6-22 do rancho dos navios em faina de embarque e desembarque de
tropa no MNT), sacado para o pessoal componente da tropa.
6-23 Extraordinário mensal para o GCM.
6-24
Extraordinário para Navio de Socorro e Navio de Serviço,
6-25 quando em Regime de Porto, com utilização das etapas tipo I e
II, limitadas a 1/3 (um terço) da tripulação.
6-26 Extraordinário para Escola Naval e Colégio Naval.
6-27 Extraordinário para as OM localizadas nas áreas do Com4ºDN e
do Com6ºDN.
6-28 Extraordinário para as OM localizadas na área do Com9ºDN.
Extraordinário para as OM localizadas nas áreas do Com1ºDN,
6-29
Com2ºDN, Com3ºDN, Com5ºDN, Com7ºDN e Com8ºDN.
6-30 a 6-41 Outras situações previamente autorizadas pela DFM.
6-42 Extraordinário (subalínea XIII da alínea c do inciso 1.8.8).
6-43 a 6-99 Outras situações previamente autorizadas pela DFM.

OSTENSIVO - K-4 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO L
MODELO DE GUIA DE RECOLHIMENTO (GR)
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
GUIA DE RECOLHIMENTO (GR)

Nº ___________ / __________

OM EMITENTE:
_____________________________________________________________
(código e nome)

VALOR: ___________________________________________________________________
(numeral e por extenso)

DOCUMENTO: _____________________________________________________________
(cheque ou guia de depósito)

MOTIVO DO RECOLHIMENTO:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

(Lançar o maior número de informações possíveis, de forma a dar maior transparência ao


respectivo recolhimento)

________________________________________
(local e data)

_______________________ _______________________ ________________________


(Ordenador de Despesas) (Agente Fiscal) (Gestor)

OSTENSIVO - L-1 - REV.2


OSTENSIVO SG-M-305
ANEXO M
EXEMPLO DEMONSTRATIVO DO CÁLCULO
DE PARTICIPAÇÃO DE SOBRAS LÍCITAS

A Despesa Autorizada das OM é composta de três partes para fins de cálculo das
Sobras Lícitas:
- DA taxável e rateável (DA1)
- DA taxável e não rateável (DA2) e
- DA não taxável e não rateável (DA3).
a) DA1 - Taxável e Rateável
É a Despesa Autorizada que entra no rateio das Sobras Lícitas, sendo composta
das etapas ordinárias do municiamento (1-01,1-03,1-05,1-07, 4-13, 4-14 e os complementos
de área).
b) DA2 - Taxável e não Rateável
É a Despesa Autorizada que não entra no rateio das Sobras Lícitas, porém entra
no cálculo da Taxa de Administração da Apoiadora, sendo composta de algumas
Etapas/Complementos específicos de cada OM (Municiamento Indenizável e todos os
complemento, exceto os de área e os previstos na alínea c).
c) DA3 - Não Taxável e não Rateável
É a Despesa Autorizada que não entra no Rateio das Sobras Lícitas e nem no
cálculo da Taxa de Administração, sendo composta dos seguintes Complementos
Extraordinários concedidos às OM (6-20, 6-21, 6-23, 6-41 e 6-42).

O exemplo abaixo explicita o cálculo de participação nas Sobras Lícitas de três OM,
sendo uma apoiadora e duas apoiadas integralmente pela primeira. Nele está considerado o
expurgo do complemento extraordinário mensal para OM com Oficiais Generais do rateio
para as OM apoiadas, apresentado com o valor de R$ 20,00 além dos vales-extras fornecidos
a todas as OM totalizando R$ 10,00.
1) despesa autorizada (DA)
OM apoiadora ..................... 120,00
OM apoiada A .................... 50,00
OM apoiada B .................... 50,00
D.A. total ............................ 220,00
2) gêneros consumidos global (apoiadora + apoiadas “inclusive vales-extras”) = R$
110,00;

OSTENSIVO - M-1 - REV.2


OSTENSIVO SG-M-305
3) total das sobras lícitas global: R$ 220,00 - R$ 110,00 = R$ 110,00
4) vales-extras fornecidos pela OM apoiadora:
OM apoiadora .....................5,00
OM apoiada A.....................3,00
OM apoiada B .....................2,00
5) fórmula p/rateio proporcional das sobras lícitas apuradas:
Caixa Bruta = (DARat x SLGRat) / DAGRat
OM Apoiadora: (100 x 100) / 200 = 50,00
OM Apoiada A: (50 x 100) / 200 = 25,00
OM Apoiada B: (50 x 100) / 200 = 25,00
onde:
- DA Apoiadora p/ Rateio (DARat) = R$ 100,00 => R$ 120,00 - R$ 20,00
(subtraído valor do Complemento Financeiro Extraordinário)
- DA Apoiada A p/ Rateio ( DARat) = R$ 50,00
- DA Apoiada B p/ Rateio (DARat) = R$ 50,00
- DA Global p/ Rateio (DAGRat) = R$ 200,00 => DA Total R$ 220,00 - R$
20,00(Complementos Não Rateáveis)
- SL p/Rateio (SLGRat) = R$ 100,00 => DA Global p/ Rateio R$ 200,00 - R$
100,00 (Vales de Cozinha)
6) deduções a serem efetuadas pela OM apoiadora:
Apoiadora:
Caixa de Economias Bruta = R$ 50,00
(-) Taxa de Administração (10%) = R$ 5,00 *
(+) Valor do complemento = R$ 20,00
(+) Somatório das Taxas de Administração = R$ 10,00
(-) Vales-extras = R$ 5,00 ***
(=) Caixa Líquida = R$ 70,00
Apoiada A:
Caixa de Economias Bruta = R$ 25,00
(-) Taxa de Administração (10%) = R$ 2,50 *
(-) Vales-extras = R$ 3,00 **
(=) Caixa Líquida = R$ 19,50
Apoiada B:
Caixa de Economias Bruta = R$ 25,00
(-) Taxa de Administração (10%) = R$ 2,50 *

OSTENSIVO - M-2 - REV.2


OSTENSIVO SG-M-305
(-) Vales-extras = R$ 2,00 **
(=) Caixa Líquida = R$ 20,50
Subconta “OM Apoiadora em Rancho”:
Taxa de administração Apoiadora = R$ 5,00 *
Taxa de administração Apoiada A = R$ 2,50 *
Taxa de administração Apoiada B = R$ 2,50 *
TOTAL A SER TRANSFERIDO = R$ 10,00

OBSERVAÇÕES:
* valor recolhido pela apoiadora específico para manutenção das instalações de
rancho;
** somatório dos pedidos de gêneros (vales-extras) efetuados pelas OM apoiadas que
não fazem parte da confecção do cardápio; e
*** somatório dos pedidos de gêneros (vales-extras) dos diversos setores da OM
apoiadora que não fazem parte da confecção do cardápio.
No Manual do Quaestor Municiamento encontram-se todas as etapas e
complementos com as respectivas correspondências com as DA descritas acima.

OSTENSIVO - M-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO N
MODELOS DE GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SOBRAS LÍCITAS - GTSL
(TIPO I) - DE OM COM RANCHO PRÓPRIO
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SOBRAS LÍCITAS
(OM NÃO APOIADORA)

___________________________ ________________________
(nome da OM) (código da OM)

Recebi do Gestor de Municiamento a importância de R$ ______________ (em


numeral e por extenso), transferida de acordo com os procedimentos previstos na SGM-305,
referente às sobras lícitas apuradas no mês ____/____, demonstradas conforme abaixo.

_____________________________________
(Local e data)

_____________________________________
(Responsável pelo recebimento)

Demonstrativo de Apuração das Sobras Lícitas:


1) Despesa Autorizada do mês ............................................ R$ __________________ (A)
2) Gêneros Consumidos ...................................................... R$ __________________ (B)
3) Vales-Extras Fornecidos ................................................. R$ __________________ (C)
4) Sobras Lícitas Apuradas ................................................. R$ __________________ (A-B-C)

________________________________ ____________________________
Agente Fiscal Gestor de Municiamento

OSTENSIVO - N-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
MODELOS DE GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SOBRAS LÍCITAS - GTSL
(TIPO II) - DE OM APOIADORA PARA OM APOIADA
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SOBRAS LÍCITAS
(OM APOIADORA)

_________________________________ ________________________
(nome da OM “Apoiadora”) (código da OM “Apoiadora”)

Recebi do Gestor de Municiamento da (OM) ________________________________


a importância de R$ ________________(em numeral e por extenso), transferida de acordo
com os procedimentos previstos na SGM-305, referente à participação nas sobras lícitas
apuradas da
_____________________/___________, do mês ____/____, conforme demonstradas a
seguir.
(Nome OM apoiada) (Código OM apoiada)

_____________________________________
(Local e data)

_____________________________________
(Responsável pelo recebimento)

Demonstrativo de Apuração das Sobras Lícitas da OM ____________________________


(Nome da OM apoiada)

1) Despesa Autorizada (Global) R$ ____________________________


2) Despesa Autorizada da OM apoiada R$ ____________________________
3) Gêneros Consumidos (Global) R$ ____________________________
4) Sobras Lícitas Apuradas (Global) R$ ____________________________
5) Caixa Bruta da OM Apoiada R$ ____________________________
6) Taxa de Administração (___%) inciso 2.9.4 R$ ____________________________
7) Vales-extras Fornecidos à OM apoiada R$ ____________________________
8) Caixa Líquida da OM Apoiada R$ ____________________________

________________________________ ____________________________
Agente Fiscal (da OM apoiadora) Gestor (da OM apoiadora)

OSTENSIVO - N-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO O
MODELO DE CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE GÊNEROS
===================================================================

CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE GÊNEROS


Número do Documento de Origem:
Certifico que o(s) gênero(s) a que se refere(m) o presente
documento de despesa foi(foram) por mim RECEBIDO(S),
CONFERIDO(S) E ACEITO(S), achando-se em perfeitas
condições de utilização.
Data: / /
Conferente:
O(s) gênero(s) a que se refere(m) o presente documento de despesa
foi(foram) por mim RECEBIDO(S), CONFERIDO(S) e
REGISTRADO(S) no Controle de Estoque.
Data: / /
Paioleiro:
Código da OM Licitação: Tipo/Número

Agente Fiscal Gestor do Municiamento

OSTENSIVO - O-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
APÊNDICE I AO ANEXO O
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO
CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE GÊNEROS

1) CAMPO NÚMERO DO DOCUMENTO DE ORIGEM


Preencher com o número do pedido de fornecimento ao fornecedor.

2) CAMPO DATA E CONFERENTE


Preencher com a data de recebimento do(s) gênero(s) e com o carimbo e assinatura do
responsável pelo recebimento, não podendo ser o Gestor do Municiamento ou outro servidor
ligado às atividades do Municiamento.

3) CAMPO DATA E PAIOLEIRO


Preencher com a data de registro no Controle de Estoque com o carimbo e a assinatura do
paioleiro responsável.

4) CAMPO CÓDIGO DA OM
Preencher com o código da OM estabelecido no COMLIDIDOC.

5) CAMPO LICITAÇÃO/NÚMERO
Preencher com o tipo de licitação registrado no documento de origem e o número
sequencial correspondente.

6) CAMPO AGENTE FISCAL


Preencher com o carimbo e a assinatura do Agente Fiscal.

7) CAMPO GESTOR DO MUNICIAMENTO


Preencher com o carimbo e a assinatura do Gestor do Municiamento.

OSTENSIVO - O-I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO P
MODELO DE TERMO DE DESPESA
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
TERMO DE DESPESA

OM:___________________________________________ CÓDIGO: ___________________

TERMO DE DESPESA Nº _____________/_____ EMITIDO EM ___/___/____

1) DOCUMENTO DE REFERÊNCIA, SE HOUVER

2) DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL

PREÇO
NOMECLATURA UF QUANT.
UNITÁRIO TOTAL

TOTAL R$

3) MOTIVO (justificativa para a despesa)

__________________________________ __________________________________
(Imediato/Agente Fiscal) (Responsável pela Emissão do TD)

Aprovo. Dê-se despesa

__________________________________ __________________________________
(Comandante, Diretor ou Ordenador de Despesas) (Gestor de Municiamento)

OSTENSIVO - P-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO Q
MODELO DE REMESSA PARA TRANSFERÊNCIA DE GÊNEROS
===================================================================
MARINHA DO BRASIL

REMESSA Nº _______/________ DATA DE EMISSÃO: ____/____/_____


OM EMITENTE: ___________________________________ CÓDIGO: _______________
OM RECEBEDORA: ________________________________ CÓDIGO: _______________

PREÇO
NOMECLATURA UF QUANT.
UNITÁRIO TOTAL

Importa a presente Remessa em R$ __________________.

_______________________ _______________________ _______________________


Assinatura do Assinatura do Assinatura do
Ordenador de Despesas Agente Fiscal Gestor
da OM Emitente da OM Emitente da OM Emitente

Local e Data do Recebimento: ___________________, em ____ de ____________ de _____.

_______________________ _______________________ _______________________


Assinatura do Assinatura do Assinatura do
Agente Fiscal Gestor Responsável (Recebedor)
da OM Recebedora da OM Recebedora da OM Recebedora

OSTENSIVO - Q-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
APÊNDICE I AO ANEXO Q
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
REMESSA PARA TRANSFERÊNCIA DE GÊNEROS

1) CAMPO REMESSA Nº ____/________ DATA DE EMISSÃO:___/____/___


Preencher com o número sequencial no exercício e a data de emissão.

2) CAMPO OM EMITENTE:____________________________ CÓDIGO:____________


Preencher com o nome e código da OM emitente.

3) CAMPO OM RECEBEDORA:_________________________ CÓDIGO:____________


Preencher com o nome e código da OM recebedora.

4) CAMPO NOMENCLATURA
Preencher com o nome do item transferido.

5) CAMPO UF
Preencher com a abreviatura da unidade de fornecimento do item transferido.

6) CAMPO QUANTIDADE
Preencher com a quantidade do item transferido.

7) CAMPO PREÇO UNITÁRIO


Preencher com o valor unitário do item transferido.

8) CAMPO PREÇO TOTAL


Preencher com o produto da multiplicação da quantidade pelo preço unitário.

9) CAMPO ASSINATURA DO ORD. DE DESPESAS DA OM EMITENTE


Preencher com o carimbo e a assinatura do Ordenador de Despesas da OM emitente.

10) CAMPO ASSINATURA DO AGENTE FISCAL DA OM EMITENTE


Preencher com o carimbo e a assinatura do Agente Fiscal da OM emitente.

OSTENSIVO - Q-I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
11) CAMPO ASSINATURA DO GESTOR DA OM EMITENTE
Preencher com o carimbo e a assinatura do Gestor do Municiamento da OM emitente.

12) CAMPO LOCAL E DATA DO RECEBIMENTO:_________, em ___ de _____ de ____.


Preencher com a data e o local de recebimento dos itens.

13) CAMPO ASSINATURA DO AGENTE FISCAL DA OM RECEBEDORA


Preencher com o carimbo e a assinatura do Agente Fiscal da OM recebedora.

14) CAMPO ASSINATURA DO GESTOR DA OM RECEBEDORA


Preencher com o carimbo e a assinatura do Gestor do Municiamento da OM recebedora.

15) CAMPO ASSINATURA DO RESPONSÁVEL (RECEBEDOR) DA OM RECEBEDORA


Preencher com o carimbo e a assinatura do responsável pelo recebimento dos itens.

OSTENSIVO - Q-I-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO R
MODELO DE TERMO DE BALANÇO DE COFRE
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
______________________________________________
(OM e Código)

TERMO DE BALANÇO DE COFRE

Aos ______________ dias do mês de _______________ de ___________________ ,


(por extenso) (mês por extenso) (ano por extenso)

de conformidade com o disposto nas Normas sobre Municiamento (SGM-305), procedeu-se


ao balanço de numerário existente no cofre sob a responsabilidade do ______________, tendo
sido apurada a importância de ___________ (___________________________), em espécie.
(por extenso)

Eu, ____________________________________________, certifico a existência dos


(posto ou categoria funcional e nome de quem procedeu ao balanço)

valores acima especificados.

______________________________________
(assinatura de quem procedeu ao balanço)

Estive presente à realização do balanço de cofre especificado acima.

____________________________ ____________________________
(Agente Fiscal) (Gestor)

OSTENSIVO - R-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO S
MODELO DE DOCUMENTO DE ENCAMINHAMENTO DE
PRESTAÇÃO DE CONTAS (DEC)
===================================================================

Número

MB DOCUMENTO DE ENCAMINHAMENTO
Data
SGM DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
OM Código OM

Gestoria Cód. Prestação

Agente Responsável P / G / CAT CPF

Participo a V. Exa.:
Encaminhamento da prestação de contas referente ao período acima.
Não houve movimentação na gestoria.

Anexos:

_______________________
CPF
Ordenador de Despesa

Data de Entrada Nº Protocolo Data de Arquivo Destino


Uso do CCIMAR Para Data Rubrica

/
/

/
/
/
Encarregado de Seção Analista de Contas

OSTENSIVO - S-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
APÊNDICE I AO ANEXO S
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO DOCUMENTO DE
ENCAMINHAMENTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS (DEC)
- CAMPO “NR”- Preencher com o número sequencial de emissão do documento, no exercí-
cio financeiro, independentemente da conta de gestoria.
- CAMPO “DATA” - Preencher com a representação numérica do dia, mês (dois dígitos) e
do ano (quatro dígitos).
- CAMPO “OM E CÓDIGO” - Preencher com o nome completo e com código da OM,
constante do COMLIDIDOC.
- CAMPO “GESTORIA E CÓDIGO” - Preencher com o nome e o código da conta de ges-
toria que estiver sendo encaminhada (MUNICIAMENTO - 03).
- CAMPO “PERÍODO” - Preencher com o mês, o trimestre ou o ano a que se refere a pres-
tação de contas, ou indicar se refere à início ou término de gestão, de acordo com a seguinte
formação:
a) Mensal - “MXX” (onde XX corresponde ao código numérico (01 a 12) do mês da pres-
tação de contas);
b) Trimestral - “TYY” (onde YY corresponde ao código numérico (01 a 04) do trimestre da
prestação de contas);
c) Anual - “AZZ” (onde ZZ corresponde ao ano);
d) Início de Gestão (ING); e
e) Término de Gestão - TEG (inclusive para Suprimento de Fundos).
- CAMPO “AGENTE RESPONSÁVEL”, “P/G/CAT”, e “CPF” - Preencher com o nome
completo, posto/graduação/categoria e nº de inscrição no cadastro de pessoas físicas do MF,
do agente responsável pela gestoria.
- CAMPO DE ENCAMINHAMENTO - Preencher o quadrado devido: se houve movimen-
tação no período: Encaminhamento de prestação de contas referente ao período acima, e, caso
contrário: Não houve movimentação na gestoria.
- CAMPO “ANEXO” - Preencher com os nomes dos documentos integrantes da prestação
de contas.
- CAMPO “ORDENADOR DE DESPESAS” - Carimbo e assinatura do OD.
- CAMPO “AGENTE FISCAL” – Carimbo e assinatura do AF.
- CAMPO “GESTOR” – Carimbo e assinatura do Gestor.
- CAMPO “USO DO CCIMAR” - Preenchimento a cargo do CCIMAR, de acordo com os
títulos próprios.

OSTENSIVO - S-I-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO T
MODELO DE TERMO DE CONFORMIDADE DOCUMENTAL
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
TERMO DE CONFORMIDADE DOCUMENTAL

Gestoria: MUNICIAMENTO Período: MÊS/ANO

a) Cópia da Ata da Reunião do Conselho de Gestão, registrando a aprovação integral ou as


restrições da Gestoria e, neste caso, relacionando as restrições que motivaram a não aprovação
integral;
b) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI)
c) MMM;
d) Termo de Balanço de Paiol - assinado pelo responsável pela realização do balanço de
paiol e pelo Ordenador de Despesas, Agente Fiscal e Gestor do Municiamento;
e) Relatório de Acerto de Paiol;
f) Documentos de despesa (conforme definição contida na SGM-301), devidamente
certificados, acompanhados de documentos que comprovem o seu pagamento, quando for o
caso, observados os seguintes procedimentos:
I) anexar junto à prestação de contas todas as 1as vias dos documentos de despesas,
independente de terem sido pagos ou não;
II) anexar junto à prestação de contas as 1as vias dos comprovantes de pagamento
referentes aos pagamentos de gêneros que deixaram de ser pagos no mês anterior; e
III) para navios em viagem ao exterior, em ocasiões onde ocorram aquisições em moeda
diferente da moeda adquirida no início da viagem, registrar no verso do documento de
despesa e conversão para moeda autorizada para a comissão.
g) Extrato bancário, assinado pelo OD, Agente Fiscal e Gestor do Municiamento;
h) Conciliação bancária, quando for o caso, elaborada conforme o modelo e instruções
constantes na SGM-301;
i) Termo de despesa, se houver;
j) Remessa referente a gêneros transferidos, se houver;
k) Remessa referente a gêneros recebidos, se houver;
l) MMM de OM apoiada (se for o caso) - no qual contenha a assinatura do Ordenador de
Despesas, Agente Fiscal e Encarregado de Pessoal da OM apoiada;

OSTENSIVO - T-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
m) Notas de Entrega, acompanhadas do relatório referente às aquisições nos DepSIMRJ e
nos Centros de Intendência da Marinha (contendo o certificado de conferência lavrado pelo
Gestor do Municiamento e visto do Agente Fiscal);
n) Guia de Recolhimento à PAPEM ou FN, quando for o caso;
o) Termo de Balanço de Cofre, quando for o caso;
p) GTSL, se houver;
q) Planilha que relacione a quantidade dos hóspedes e as refeições realizadas (para as OM
que administram Hotel de Trânsito - HT);
r) Relação do montante de aquisições extra-MB, discriminada por fornecedor, pendentes de
pagamento; e
s) Declaração de Passagem e Assunção de Função do Ordenador de Despesas (OD) e do
Gestor, quando houver transferência de responsabilidade.

___________________________________________________________________________

Declaro que conferi os documentos acima relacionados, estando os mesmos de acordo com a
legislação vigente e que ficarão sob guarda desta OM, à disposição dos órgãos de Controle
Externo e de Controle Interno, conforme os prazos previstos no inciso 4.6.4 destas Normas.

Em _____ de ______________ de 20___.

___________________ ______________________ ____________________


Ordenador de Despesas Agente Fiscal Gestor

OSTENSIVO - T-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO U
MODELO DE DECLARAÇÃO DE PASSAGEM E ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO
===================================================================
MARINHA DO BRASIL
_________________________________________
(Nome da OM)

DECLARAÇÃO DE PASSAGEM E ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO

1) Ordenador de Despesas ou Gestor que passa _____________________________________


(posto, graduação ou nível e nome)

2) Ordenador de Despesas ou Gestor que assume ___________________________________


(posto, graduação ou nível e nome)

3) Data da passagem de função _____/_____/____

4) Declaração:
Declaro, que ao assumir a função de ___________________________________________
(Ordenador de Despesas ou Gestor)

desta OM, efetuei as verificações julgadas necessárias, especialmente quanto a:


a) saldo de gêneros em paiol ...................................................... - ____________________
b) saldo em dinheiro (Banco/cofre)............................................ - ____________________
c) gêneros adquiridos e pagos
(fornecedores extra-MB - anexar a relação por fornecedor)
................................. - ____________________
d) gêneros adquiridos e não pagos
(fornecedores extra-MB - anexar a relação por fornecedor)
................................. - ____________________
e) gêneros adquiridos no DepSIMRJ/CeIM ............................... - ____________________
f) aquisições já autorizadas e não efetivadas
(fornecedores extra-MB e DepSIMRJ)
...................................................... - ____________________
g) despesa autorizada ................................................................. - ____________________
(somatório dos BDM)

h) gêneros consumidos ............................................................... - ____________________


(somatório dos BDM)

i) superávit/déficit apurado (g - h)............................................. - ____________________


As quais julgo estarem em conformidade com o disposto nas Normas sobre Municiamento
(SGM-305) e demais dispositivos legais vigentes.

Anexo: cópia da Ordem de Serviço de Passagem e Assunção de Função.

Ordenador de Despesas Ordenador de Despesas


ou Gestor que passa ou Gestor que assume

OSTENSIVO - U-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO V
RELAÇÃO DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE

1) Lei nº 483, de 24AGO1937 - Discrimina os recursos que constituem a receita das Caixas
de Economias de que trata o Regulamento para os Conselhos Econômicos da Marinha.
2) Lei nº 4.320, de 17MAR1964 (alterada pelas Leis nº 4.489/1964, 6.397/1976, Dec-Lei
nos 1.735/1979, 1.939/1982 e MP nº 581/2012) - Estatui normas gerais de direito
financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal.
3) Lei nº 6.880, de 09DEZ1980 (alterada pelas Leis 7.503/1986, 7.580/1986, 7.659/1988,
7.698/1988, 925/1996 e 11.447/2007) - Dispõe sobre o Estatuto dos Militares.
4) Lei nº 8.078, de 11SET1990 (alterada pela Leis nº 8.703/1993, 8.656/1993,
8.664/1994, 9.008/1995, 9.298/1996, 9.870/1999, 11.785/2008, 11.800/2008,
11.989/2009, 12.039/2009 e 12.741/2012) - Código de Defesa do Consumidor.
5) Lei nº 8.137, de 27DEZ1990 (alterada pela Leis nº 8.176/1991, 8.383/1991,
8.884/1994, 9.080/1995, 9.249/1995, 9.964/2000 e 12.529/2011) - Define os crimes
contra a ordem tributária e econômica e contra as relações de consumo.
6) Lei nº 8.212, de 24JUL1991, republicada no DOU de 14AGO1998 (art. 47, inciso I,
alínea a, e art. 56) (alterada pelas Leis nº 8.436/92, 8.647, 8.619 e 8.620/1993, 8.861 e
8.870/1994, 9.032/1995, 9.876/1999 e 11.718/2008, 11.933/2009, 11.941/2009,
12.470/2011, 12.810/2013 e 12.873/2013) - Estabelece exigência de apresentação de
documento comprobatório de inexistência de débito relativo às contribuições devidas ao
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pelas empresas, na contratação com o Poder
Público e dá outras providências. (últimas atualizações: Leis 11.196/2005 e MP nº
284/2006) - Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e
dá outras providências.
7) Lei nº 8.666, de 21JUN1993 (com as alterações introduzidas pelas Leis nº 8.883/1994,
9.032/1995, 9.648/1998, 9.854/1999, 10.973/2004, 11.079/2007, 11.107/2005,
11.196/2005, 11.445/2007, 11.481/2007, 11.952/2009, 11.763/2008, 12.188/2010,
12.349/2010, 12.440/2011, 12.715/2012 e 12.873/2013) - Regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da administração
pública e dá outras providências.
8) Decreto nº 22.071, de 10NOV1932 - Aprova e manda executar o Regulamento para o
Serviço de Fazenda da Armada.
9) Decreto nº 22.098, de 17NOV1932 (alterado pelo Decreto nº 63.313/1968) - Aprova e

OSTENSIVO - V-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
manda executar o regulamento para os Conselhos Econômicos da Marinha.
10) Decreto nº 94.007, de 09FEV1987 - Dispõe sobre o pagamento de despesas no exterior.
11) Decreto nº 2.439, de 23DEZ1997 - Dispõe sobre procedimentos relativos à execução de
pagamento de pequenas compras e dá outras providências.
12) Ata da Sessão Plenária do TCU nº 29/1991 - Delibera sobre a obrigatoriedade de
publicação de contratos da administração pública e de comparecimento de no mínimo 3
concorrentes à licitação na modalidade convite.
13) SGM-102 - Normas sobre Licitações, Acordos e Atos Administrativos.
14) SGM-107 - Normas Gerais de Administração.
15) SGM-201 - Normas para Execução do Abastecimento.
16) SGM-303 - Normas sobre Gestão de Material.
17) SGM-306 - Normas sobre Caixa de Economias.
18) SGM-401 - Normas para a Gestão do Plano Diretor.

OSTENSIVO - V-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO W
LISTA DE SIGLAS

BB - Banco do Brasil
BC - Banco Central
BDM - Bilhete Diário de Municiamento
CCIM - Centro de Controle de Inventário da Marinha
CCIMAR - Centro de Controle Interno da Marinha
CEFAN - Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes
CeIM - Centro de Intendência da Marinha
CFR - Curso de Formação de Reservistas
COFAMAR - Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha
COMLIDIDOC - Código das Organizações Militares da Marinha e Lista de Distribuição
de Documentos
CPF - Cadastro de Pessoas Físicas
DAbM - Diretoria de Abastecimento da Marinha
DAdM - Diretoria de Administração da Marinha
DASM - Diretoria de Assistência da Marinha
DE - Diretoria Especializada
DEC - Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas
DepNav - Depósito Naval
DepSIMRJ - Depósito de Suprimentos de Intendência da Marinha no Rio de Janeiro
DFM - Diretoria de Finanças da Marinha
DGOM - Diretoria de Gestão Orçamentária da Marinha
DPC - Diretoria de Portos e Costas
DSM - Diretoria de Saúde da Marinha
FA - Forças Armadas
FN - Fundo Naval
FRE - Fonte de Recursos Escriturais
GR - Guia de Recolhimento
GTN - Guia de Transferência de Numerário
GTSL - Guia de Transferência de Sobras Lícitas
HT - Hotel de Trânsito
IMH - Indenização Médico-Hospitalar
LESM - Licença Especial de Seis Meses

OSTENSIVO - W-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
MB - Marinha do Brasil
MD - Ministério da Defesa
MMM - Mapa Mensal de Municiamento
MNT - Movimento de Navio para Terra
MP - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
OFDEPM - Órgão Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo
OFN - Órgão Fundo Naval
OM - Organização Militar
OMC - Organização Militar Consumidora
PAPEM - Pagadoria do Pessoal da Marinha
PM - Plano de Metas
PGI - Plano Geral de Instrução
PREPOM - Programa de Ensino Profissional Marítimo
RM - Requisição de Material
RME - Requisição de Material Consumido
SGM - Secretaria-Geral da Marinha
SINGRA - Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
STN - Secretaria do Tesouro Nacional
TCU - Tribunal de Contas da União
UF - Unidade da Federação
UG - Unidade Gestora

OSTENSIVO - W-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO X
CRONOGRAMA DE EVENTOS

CRONOGRAMA DE EVENTOS
EVENTOS PRAZO ESPECIFICAÇÃO ENQUADRAMENTO
10º dia do mês subsequente à Reunião ordinária do Conselho de SGM-301
que se referir as prestações de Gestão
1 contas examinadas ou, quando
este for rotina de domingo, úl-
timo dia útil precedente
Sempre que necessário Reuniões extraordinárias do Conse- SGM-301
2
lho de Gestão
Até o dia 12 de cada mês Envio das informações financeiras Art. 1.7.1
3 referentes ao municiamento pelo
SISCOFAMAR
até o 15º dia do mês subsequen- Recolhimento à conta bancária do alínea c do inciso 2.8.4
te Municiamento do numerário corres-
4
pondente às etapas e complementos
indenizáveis sacados no mês anterior
10º dia do mês seguinte à apu- Transferência das sobras lícitas para inciso 2.9.7
5
ração a(s) Caixa(s) de Economias
Último dia de cada mês ou na Realização de balanço de paiol subalínea I da alínea a
data anterior ao início ou térmi- do inciso 3.6.7
6
no de municiamento, em moeda
estrangeira
Extraordinariamente, por desa- Realização de balanço de paiol subalínea II da alínea a
tivação da OM, da Gestoria de do inciso 3.6.7
Municiamento ou passagem de
7
função de Ordenador de Despe-
sas ou Gestor de Municiamento
ou, ainda, quando determinado
10º dia útil a contar da data de Quando autorizado pelo OD, após alínea a do inciso 3.11.1
apresentação do documento de regular liquidação, efetuar pagamen-
8
despesa pelo credor to de gêneros adquiridos junto a
fornecedores extra-MB
Último dia útil do mês ou do Realização do balanço de cofre - inciso 3.10.3
9
período a ser comprovado Municiamento
10º dia após a data de realização Entrada, no protocolo do CCIMAR, inciso 4.3.2
da reunião do Conselho de Ges- da prestação de contas por término
10
tão de gestão do Municiamento, quando
for o caso

OSTENSIVO - X-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO Y
ÍNDICE REMISSIVO
ASSUNTO ARTIGO
GESTORIA DO MUNICIAMENTO
Aferição de Balanças ............................................................................................................... 3.6
Agente Fiscal ........................................................................................................................... 3.3
Agentes Subordinados ............................................................................................................. 3.3
Agentes Responsáveis do Municiamento ................................................................................ 3.3
Aquisição de Gêneros .............................................................................................................. 3.5
Aquisição na área do 1º DN..................................................................................................... 3.5
Aquisição nas Demais Áreas ................................................................................................... 3.5
Balanço de Paiol ...................................................................................................................... 3.6
Competência ............................................................................................................................ 3.5
Conferência dos Gêneros Recebidos ....................................................................................... 3.6
Contas Bancárias ................................................................................................................... 3.12
Controle dos Gêneros Adquiridos ........................................................................................... 3.6
Cozinheiro-Chefe..................................................................................................................... 3.3
Termo de Despesa ................................................................................................................... 3.7
Disposições Gerais .................................................................................................................. 3.5
Doação de Gêneros .................................................................................................................. 3.9
Encerramento de Gestoria ....................................................................................................... 3.2
Fiel do Municiamento .............................................................................................................. 3.3
Gestor de Municiamento ......................................................................................................... 3.3
Implantação de Gestoria .......................................................................................................... 3.1
Lançamento no Livro de Gêneros Recebidos .......................................................................... 3.6
Mestre D'Armas ....................................................................................................................... 3.3
Numerário .............................................................................................................................. 3.10
Ordenador de Despesas e Ordenador de Despesas Substituto................................................. 3.3
Pagamento dos Gêneros Adquiridos ..................................................................................... 3.11
Pagamento dos Gêneros Adquiridos em Fornecedores extra-MB ........................................ 3.11
Pagamento dos Gên. Adquiridos junto ao DepSIMRJ e CeIM ............................................. 3.11
Paioleiro ................................................................................................................................... 3.3
Pedido dos Gêneros aos Fornecedores Habilitados ................................................................. 3.6
Recolhimento de Numerário .................................................................................................. 3.10
Relator de Municiamento ........................................................................................................ 3.4

OSTENSIVO - Y-1 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
Solicitação de Numerário .......................................................................................................3.10
Transferência de Gêneros.........................................................................................................3.8
MUNICIAMENTO NA MB
Acúmulo de Complementos .....................................................................................................1.8
Aquisição e escrituração da Ração Operacional adquirida pela Gestoria de Municiamento .....1.9
Auxílio-Alimentação ................................................................................................................1.6
Classificação das OM da MB quanto a Rancho .......................................................................1.5
Modalidades de Municiamento ................................................................................................1.4
Competência de Classificação .................................................................................................1.5
Complementos Financeiros ......................................................................................................1.8
Complemento de Navio em Regime de Viagem ......................................................................1.8
Complemento de Tripulante de Aeronave Militar ...................................................................1.8
Complemento de Tripulante de Lancha ...................................................................................1.8
Complemento de Tropa em Regime de Prontidão ...................................................................1.8
Complemento Escolar ..............................................................................................................1.8
Complemento Especial para Movimento de Navio para Terra (MNT) ...................................1.8
Complemento Extraordinário ...................................................................................................1.8
Complemento Hospitalar .........................................................................................................1.8
Desertor ....................................................................................................................................1.2
Direito à Alimentação ..............................................................................................................1.2
Divisão por Áreas Geográficas ................................................................................................1.8
Etapa.........................................................................................................................................1.7
Fixação do Valor da Etapa .......................................................................................................1.7
Municiamento Indenizável .......................................................................................................1.3
Pessoal Civil.............................................................................................................................1.2
Pessoal Militar..........................................................................................................................1.2
Pessoal Militar da Reserva .......................................................................................................1.2
Ração Operacional ...................................................................................................................1.9
MUNICIAMENTO NAS OM
Cômputo Indevido da Despesa Autorizada ............................................................................2.10
Com Rancho Próprio Organizado ............................................................................................2.3
Controle do Pessoal Municiado ...............................................................................................2.2
Despesa Autorizada..................................................................................................................2.1
Devolução de Numerário .........................................................................................................2.6
Escrituração do Municiamento ................................................................................................2.8

OSTENSIVO - Y-2 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
Etapa ........................................................................................................................................ 2.6
Fixação do Valor da Etapa....................................................................................................... 2.6
Indenização do Municiamento................................................................................................. 2.7
Moeda ..................................................................................................................................... 2.6
Municiamento de Navio, em Comissão no Exterior, efetuado em Moeda Estrangeira........... 2.6
Municiamento de Navio, em Comissão no Exterior, efetuado em Moeda Nacional .............. 2.5
Municiamento de Navio, em Regime de Viagem, e de Tropa em exercício ou Prontidão
no Território Nacional ............................................................................................................. 2.4
Municiamento em OM de Terra e Navio em Regime de Porto ............................................... 2.3
Origens dos Recursos .............................................................................................................. 2.7
Recebimento de Numerário ..................................................................................................... 2.6
Apoio em Rancho .................................................................................................................... 2.3
Sobras Lícitas .......................................................................................................................... 2.9
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Arquivamento da Prestação de Contas .................................................................................... 4.7
Auditoria de Conformidade Documental realizada pelo CCIMAR ........................................ 4.3
Controle do Trâmite ................................................................................................................ 4.6
Disposições Gerais .................................................................................................................. 4.6
Documentos Comprobatórios .................................................................................................. 4.3
Documentos Integrantes da Prestação de Contas a ser encaminhada ao CCIMAR ................ 4.1
Documentos Integrantes da Prestação de Contas completa a ser arquivada na OM ............... 4.1
Numeração ............................................................................................................................... 4.6
Organização ............................................................................................................................. 4.4
Organização e Encaminhamento da Prestação de Contas ....................................................... 4.1
Organização e Encaminhamento da Prestação de Contas por Transferência de
Responsabilidade ..................................................................................................................... 4.2
Passagem de Função ................................................................................................................ 4.2
Prazo de Arquivamento ........................................................................................................... 4.6
Prestação de Contas para os Navios em Comissão no Exterior, com Municiamento
Efetuado em Moeda Nacional ................................................................................................. 4.4
Prestação de Contas para os Navios em Comissão no Exterior, com Municiamento
Efetuado em Moeda Estrangeira.............................................................................................. 4.5
Prestação de Contas por Término de Gestão ........................................................................... 4.3
Procedimentos Básicos ............................................................................................................ 4.3
Procedimentos Específicos ...................................................................................................... 4.6

OSTENSIVO - Y-3 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
QUAESTOR MUNICIAMENTO
Acesso e Utilização do Sistema ...............................................................................................5.4
Administrador do Sistema........................................................................................................5.3
Agente Fiscal............................................................................................................................5.3
Agentes Responsáveis ..............................................................................................................5.3
Auxiliar de Pessoal...................................................................................................................5.3
Auxiliar do Fiel de Municiamento ...........................................................................................5.3
Características do Sistema .......................................................................................................5.1
Encarregado de Pessoal ............................................................................................................5.3
Facilidades ...............................................................................................................................5.1
Fiel do Municiamento ..............................................................................................................5.3
Gestor .......................................................................................................................................5.3
Normas Complementares .........................................................................................................5.6
Ordenador de Despesas ............................................................................................................5.3
Solicitações para a DFM ..........................................................................................................5.2
Solicitações para a PAPEM .....................................................................................................5.2
Solicitações Via Sistema QUAESTOR....................................................................................5.2
Suporte ao Usuário ...................................................................................................................5.5

OSTENSIVO - Y-4 - REV.2


OSTENSIVO SGM-305
ANEXO Z
EMENTÁRIO

OSTENSIVO - Z-1 - REV.2

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