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na Manipulação
de Ferramentas
Índice
Página
• Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
• Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
√ Posição de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
√ Cinzéis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
√ Chaves de parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
√ Alicates e Tenazes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
√ Chaves de Torção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
√ Limas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
√ Serras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
√ Formões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
√ Tesouras (metal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
√ Facas e X-actos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
√ Rebarbadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
√ Serra de Recortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
√ Serra Circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
√ Fresadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
• Primeiros Socorros
√ Actuação em Caso de Acidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
√ Reanimação Cardiopulmonar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
√ Hemorragias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
2
Índice
Página
√ Feridas. Queimaduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
√ Desmaios. Convulsões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
√ Projecções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
√ Tóxicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
3
Presentación
4
INTRODUÇÃO
5
Introducción
Introdução
A utilização de ferramentas é um factor de perigo associado a 12% dos acidentes que se produzem
durante as jornadas de trabalho. Não obstante, a maioria destes acidentes não se teriam materializado
se se seguissem as cinco regras básicas, que se indicam em seguida:
1. Seleccionar a ferramenta adequada ao trabalho a realizar.
2. Manter as ferramentas em bom estado.
3. Utilizar correctamente as ferramentas.
4. Guardar as ferramentas num lugar seguro depois da sua utilização:
- Guardar as ferramentas em caixas que pesem menos de 25 Kg.
- Não guardar as caixas em locais que se encontrem situados acima do nível dos ombros.
5. Transportá-las adequadamente.
1. 2. 5.
3. 4.
6
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
ESCOLHA DA FERRAMENTA
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Perigos
• Cortes e pancadas.
• Projecção de fragmentos ou de partí-
culas.
• Fadiga e lesões musculares.
• Microtraumatismos repetitivos.
Medidas Preventivas
• Antes de escolher uma ferramenta:
» Considerar as condições do trabalho que se vai
realizar.
» Prestar especial atenção à forma, peso e dimen-
sões, se correspondem à utilização prevista para ela.
• Considerar que uma má escolha pode ser a causa
directa de um acidente, do aumento da fadiga e,
inclusivamente, pode ser também a causa de lesões
músculo-esqueléticas.
• Critérios de selecção em função da agarração e do
tipo de trabalhos:
– Operações de força:
» Os cabos das ferramentas de agarramento simples
(martelos, chaves de parafusos,...) devem permitir
que os dedos lhes dêem a volta completa, rodean-
do-os. Como critério de referência, o diâmetro do
cabo deve ser de entre 30 e 50 mm.
» Nas ferramentas de duplo agarramento (como por
exemplo alicates) que se manipulam com uma só
mão, a distância entre os cabos deve manter-se
entre os 50 mm. (posição fechada) e os 90 mm.
(posição aberta).
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Medidas Preventivas
» O comprimento do cabo deve ser superior à
largura máxima da mão (entre 100 e 150
mm.) evitando assim que as extremidades
façam pressão sobre os nervos e os vasos san-
guíneos da palma da mão.
» Para operações que necessitem que se man-
tenha uma pressão permanente, utilizar ferra-
mentas de agarramento duplo dotadas de dis-
positivo de fixação das mandíbulas ou de
bloqueador (como, p. ex., alicates de pres-
são).
» Para operações que necessitem de apertos
repetitivos, utilizar ferramentas de agarra-
mento duplo com mola de recuperação, que
facilite a abertura dos cabos.
» Os cabos das ferramentas não devem ter bor-
dos aguçados e a sua superfície deverá ter o
maior coeficiente de atrito possível.
Medidas Preventivas
– Trabalhos de precisão:
» Nas ferramentas de agarramento simples o diâmetro do cabo deve ser de entre 6 e 13 mm.
» Nas ferramentas de agarramento duplo (alicates) a distância entre os cabos deve ser de entre os
25 mm. (posição fechada) e os 75 mm. (posição aberta).
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Medidas Preventivas
– Alinhamento mão-braço:
» Preferir ferramentas com os cabos em ângulo
que permitam trabalhar com o punho recto:
- Se a direcção da força for horizontal:
. Escolher ferramentas com cabos tipo pistola
para trabalhar à altura do cotovelo.
. Escolher ferramentas com os cabos rectos
para trabalhar a um nível abaixo da cintura.
- Se a direcção da força for vertical:
. Escolher ferramentas com cabos tipo pistola
para trabalhar abaixo da cintura.
. Escolher ferramentas com cabos direitos
para trabalhar à altura do cotovelo.
Medidas Preventivas
Posturas a adoptar na manipulação de ferramentas
Superfície vertical à altura do cotovelo
Escolher ferramentas
com cabos tipo pistola
para trabalhar à altura
do cotovelo.
Escolher ferramentas
com os cabos rectos
para trabalhar abaixo
do nível da cintura.
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Medidas Preventivas
Posturas a adoptar na manipulação de ferramentas
Punho ou cabo recto Punho ou cabo tipo pistola CONFORTO POSTURAL
Escolher sempre a
ferramenta que permi-
tir trabalhar com o pul-
so na posição mais a
direito possível.
Escolher ferramentas
com cabos rectos para
trabalhar à altura do
cotovelo.
Escolher ferramentas
com cabo tipo pistola
para trabalhar abaixo
do nível da cintura.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
POSIÇÃO DE TRABALHO
12
Perigos
• Fadiga e lesões musculares.
• Sobreesforços.
Medidas Preventivas
• Não adoptar posturas forçadas, uma vez
que necessitam de um maior esforço que
em condições normais.
• Utilizar ferramentas de cabo comprido
para efectuar trabalhos de força.
• Se as ferramentas de cabo comprido não
permitirem um correcto alinhamento
entre a mão e o braço, utilizar ferramentas
de cabo curto, ainda que não sejam as mais
apropriadas para os trabalhos de força.
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RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES
Medidas Preventivas
• Sempre que for possível, adequar a posição do ponto de trabalho, relocalizando a peça ou modifican-
do a altura de trabalho de maneira que:
– Não seja necessário elevar o ombro.
– Os cotovelos permaneçam perto do corpo e na posição mais baixa possível.
– Para isso considerar:
» Nas peças móveis utilizar bancadas de trabalho à altura da cintura.
» Se não for possível mover a peça, arranjar maneira de subir a uma plataforma que permita
alcançar a altura desejada.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
PERIGOS ELÉCTRICOS
E TRABALHOS
EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
15
Critérios de utilização:
Gerais:
Operações perigosas:
Critérios de selecção:
• Para trabalhos na presença de tensão eléctrica:
» As ferramentas deverão ter marcações, visíveis e indeléveis, indicando a tensão máxima a que
podem ser utilizadas.
» O revestimento de isolamento deve cobrir praticamente a totalidade da ferramenta, com excep-
ção da zona operativa.
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Perigos
• Electrocussão por choque devido a contacto com elemen-
tos sob tensão (contacto eléctrico directo), ou com massas
(contactos de terra) colocadas acidentalmente sob tensão
(contacto eléctrico indirecto).
• Queimaduras e feridas.
• Electrocussão por choque eléctrico directo e indirecto.
Medidas Preventivas
• Utilizar, inspeccionar e manter as ferramen-
tas manuais, isolantes, anti-faíscas e eléctri-
cas segundo as instruções e recomendações
do fabricante.
• Utilizar, exclusivamente, ferramentas isolan-
tes cujo nível de isolamento garanta a pro-
tecção face a choques eléctricos fortuitos.
• Nas áreas com perigo de incêndio ou explo-
são, utilizar, exclusivamente, ferramentas
anti-faíscas certificadas e em bom estado.
Equipamentos de Protecção
Pessoal (EPI):
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM
RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
MARTELOS
18
Critérios de utilização:
Gerais:
Martelos de orelhas:
Operações perigosas:
• Utilização de um martelo de
ferro/aço sobre superfícies de
aço temperado, aço de cemen-
tação ou aço com cianetos.
• Utilizar o cabo para fazer de alavanca.
• Utilizar martelos de orelhas como alavanca geral.
• Efectuar operações de apertar ou desapertar porcas batendo nos cinzéis, corta-frios ou nas chaves de
parafusos.
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Perigos
• Pancadas em geral.
• Projecção da cabeça.
• Projecção de partículas.
• Ricochetes dos martelos ou das peças
marteladas.
• Ruído gerado ao bater sobre chapas,
depósitos…
Medidas Preventivas
• Seleccionar o tamanho do martelo em função da
operação a efectuar; um martelo demasiado leve é
tão inseguro como outro que seja demasiado pesado.
• Agarrar no cabo pela extremidade. O tamanho do
cabo permitirá aos dedos uma agarração do cabo
com força contra a palma da mão.
• Ao pregar pregos agarrá-los pela zona da cabeça e
não pela zona da ponta.
• Agarrar o martelo de forma que a face do mesmo
fique paralela à superfície que recebe o impacto
(cabeça do prego). Desta forma evita-se danificar os
bordos da face do martelo e o desprendimento de
esquírolas.
• Nos locais com perigo de terem atmosferas explosivas, utilizar martelos com cabeça de bronze ou de
poliéster.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
CINZÉIS
21
Critérios de utilização:
• Lavrar, talhar, cortar ou marcar qualquer tipo de mate-
riais com martelo.
Operações perigosas:
Perigos
• Pancadas e cortes em geral.
• Projecção de partículas.
• Exposição ao ruído.
22
Medidas Preventivas
• Seleccionar o modelo do cinzel em
função da operação a efectuar e
empregar um martelo adequado ao
tamanho do cinzel.
• Agarrá-lo com o polegar e os dedos
indicador e médio, perto da extre-
midade superior. Sempre que as
características do trabalho o permi-
tam, o cinzel, escopro ou o ponteiro
deve ser agarrado com a palma da
mão para cima.
• Manter a cabeça do cinzel plana,
sem rebarbas, livre de óleos e gor-
duras.
• Utilizar protectores para as mãos
enfiados na parte superior destas
ferramentas para evitar as pancadas
na mão que os agarra.
• Trabalhar no sentido oposto ao do corpo.
• Instalar anteparos ou resguardos para evitar a projecção de partículas sobre outros operários que per-
maneçam na proximidade do posto de trabalho.
• O gume do cinzel deve ser mantido bem definido. Nas operações de afiação dos cinzéis dever-se-á
tentar manter o ângulo original da orla cortante.
• Não os transportar no bolso.
• Fixar as peças pequenas a cinzelar, por meio de tornos-prensa ou de um torno de bancada.
• Óculos de protecção.
• Luvas de segurança.
• Protecção auditiva.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
CHAVES DE PARAFUSOS
24
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Critérios de utilização:
• Desapertar ou apertar parafusos.
Operações perigosas:
Perigos
• Cortes, incisões e pancadas.
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RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES
Medidas Preventivas
• Utilizar tornos de bancada para a fixação de peças pequenas.
• Seleccionar um modelo de chave de parafusos de acordo com as características do parafuso (espessu-
ra, largura e forma).
• Manter a haste da chave de parafusos perpendicular ao parafuso.
• Não as transportar nos bolsos. Utilizar um cinto porta-ferramentas.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
ALICATES E TENAZES
27
Critérios de utilização:
• Pegas dobradas, fixação e corte de pequenas peças.
Operações perigosas:
Perigos
• Cortes e pancadas.
• Projecções em operações de
corte.
28
Medidas Preventivas
• Seleccionar um modelo com um formato de ponta que permita uma correcta fixação da peça.
• Não introduzir os dedos entre os cabos.
• Prever que, ao cortar elementos (cabos, bandas metálicas, etc.) submetidos a tracção, podem ser pro-
jectados fragmentos e produzir cortes e lesões de importância, ao operário que efectua a operação, ou
aos que permaneçam nas imediações.
• Quando forem utilizados para cortar arames, realizar o corte na perpendicular ao seu eixo, efectuan-
do leves rotações.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
CHAVES DE TORÇÃO
30
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Critérios de utilização:
• Rodar porcas, pernos roscados e acessórios de montagem.
• Por tipo de chave:
» De casquilho ou de caixa e de tubo: Recomendadas
para trabalhos de força elevada onde é necessária uma
boa agarração da cabeça.
» Chave de bocas: Podem resvalar se não forem devida-
mente encaixadas.
» Chave dinamométrica: Evitam a ruptura da haste ou a deterioração da porca.
» Reguláveis: De preferência, dever-se-ão utilizar para trabalhos leves. Ao apresentar pequenas fol-
gas são propensas a resvalar e, além disso, necessitam de uma correcta regulação do tamanho da
cabeça para que esta mantenha uma agarração suficiente.
» De cubo: Permitem um elevado grau de agarração da porca e o seu maior número de entalhes faci-
lita a sua colocação.
Critérios de utilização:
Operações perigosas:
• Sobrecarregar a capacidade da
chave aumentando o taman-
ho do cabo com tubos ou ele-
mentos similares.
• Efectuar a torção, empurrando
no sentido contrário ao do
operário.
• Utilizá-las como alavanca.
• Utilizá-las como martelo.
• Utilizar calços para ajustar a
agarração da cabeça.
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Critérios para a escolha do equipamento:
Não utilizar chaves que apresentem:
• Mandíbulas desgastadas ou com mossas, cabos torcidos ou deformados.
• Em chaves de boca regulável, as que apresentarem folgas importantes na mandíbula móvel ou na
porca de regulação.
• Fusos de regulação gastos, bloqueados ou com saltos no
filete da rosca.
Perigos
• Pancadas contra elementos fixos da mão que manipula a
ferramenta.
• Pancadas e projecções da ferramenta por perda de agarra-
ção ou ruptura da haste.
• Entalões da mão durante as operações de aperto ou de “desaperto” de porcas.
Medidas Preventivas
• Seleccionar um modelo de chave com características e dimensões adequadas à peça sobre a qual se
vai trabalhar (porca, perno, ...).
• Não reparar as chaves deterioradas.
• Considerar a existência de saliências ou esquinas que possam bater nos nós dos dedos ao efectuar a
rotação da chave.
• A cabeça da chave deverá ser colocada de forma perpendicular ao eixo do parafuso.
• Ao utilizar chaves reguláveis, colocar a chave
de maneira que a força de tracção ao efectuar
a rotação incida sobre o mordente fixo. Desta
maneira, força-se o mordente móvel a efec-
tuar uma maior pressão sobre a porca.
Equipamentos de Protecção
Individual:
• Óculos de segurança.
• Luvas de protecção.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
LIMAS
33
Critérios de utilização:
• Desgastar e alisar metais e outras matérias duras.
Operações perigosas:
Perigos
• Pancadas e cortes.
• Projecções de partículas.
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Medidas Preventivas
• Seleccionar a lima em função do tipo de material e do grau de acabamento a conseguir.
• Agarrá-las pelo cabo com uma mão e utilizar os dedos polegar e indicador da outra mão para guiar a
ponta.
• Para as limpar utilizar escovas metálicas (cardas de lima).
• Se se pretender limar peças pequenas, fixá-las com tornos de bancada ou instrumentos similares.
• As limas devem ser guardadas protegidas contra a humidade e serão mantidas isentas de óleos ou gor-
duras.
35
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
SERRAS
36
Critérios de utilização:
• Dividir materiais sólidos.
Operações perigosas:
Perigos
• Pancadas e cortes.
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Medidas Preventivas
• Escolher uma serra adequa-
da ao tipo de material e de
corte a efectuar.
• O material a cortar deve
estar suficientemente fixa-
do. Dado o caso, utilizar
macacos, tornos de banca-
da, ...
• Regular a velocidade de
corte para evitar o sobrea-
quecimento da lâmina.
A modo de referência
considerar:
» Para o corte de
metais de dureza
média, a serra deve
ser manipulada a uma
velocidade de 40 a 50 cursos por minuto. Para metais de maior dureza dever-se-á reduzir a
velocidade de corte.
» Para madeira, o corte será realizado com um movimento comprido e pouco forçado.
• Quando se substitui a lâmina num corte já iniciado, a lâmina nova geralmente fica atolada. Portan-
to, nestes casos, será necessário iniciar novamente o corte.
• Antes de cortar peças de madeira, verificar a existência de elementos metálicos, pregos, agrafos, ...
• Antes de efectuar cortes de material duro é recomendável efectuar pequenas ranhuras que evitem
movimentos incontrolados da serra.
• Efectuar pressão só no curso de
avanço, levantando ligeiramente a
serra no caminho de retrocesso.
• Guardá-las em local seco (estantes
ou penduradas pelo cabo).
Equipamentos de Protecção
Individual:
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
FORMÃO
39
Critérios de utilização:
• Talha de superfícies de madeira.
Operações perigosas:
Perigos
• Cortes e pancadas.
• Projecção de fragmentos
ou de partículas.
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Medidas Preventivas
• Trabalhar no sentido contrário ao do corpo, a mão que agarra a ferramenta ficará atrás do gume.
• As peças deverão estar presas para evitar movimentos não esperados.
• Não os transportar no bolso.
• A parte cortante do formão deve estar sempre bem afiada. Para a afiação manual a pedra deve ser
fixa a uma bancada de trabalho (não afiar agarrando a pedra com a mão).
• Quando não se utilizarem os formões deverão ser guardados em estantes ou introduzidos em secções
ranhuradas. Não os deixar soltos em gavetas ou entre outras ferramentas.
41
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
TESOURAS (METAL)
42
Critérios de utilização:
• Corte de arames e lâminas de metal.
Operações perigosas:
Perigos
• Cortes e pancadas.
• Projecção de fragmentos.
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RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES
Medidas Preventivas
• Trabalhar no sentido contrário ao do
corpo. O corte será realizado de for-
ma que a ponta da tesoura não fique
orientada no sentido do corpo.
• O cabo terá as dimensões suficientes
para ser manipulada com uma só
mão. A outra mão será utilizada para
separar os bordos do material corta-
do, facilitando o corte e evitando o
contacto das arestas com a mão que
manipula a tesoura.
• Nos cortes de chapas compridas a
mão livre empurrará para baixo as
extremidades das arestas vivas próxi-
mas da mão que segura na tesoura.
• Quando não estiverem a ser utiliza-
das deverão ser guardadas nos seus
invólucros de protecção.
• Serão mantidas bem afiadas.
Equipamentos de Protecção
Individual:
• Óculos de segurança.
• Luvas de protecção.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS EM RELAÇÃO A
FERRAMENTAS MANUAIS
FACAS, X-ACTOS
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RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES
Critérios de utilização:
(Não se incluem as facas utilizadas na manipulação de ali-
mentos).
• Cortes de material.
Operações perigosas:
Perigos
• Cortes e pancadas.
• Projecção de fragmentos.
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RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Medidas Preventivas
• Trabalhar no sentido contrário ao do corpo. O corte será realizado de forma que a ponta da faca não
fique orientada no sentido do corpo.
• Mantê-las bem afiadas e retirar de serviço as que tenham os cabos deteriorados
• O cabo terá as dimensões suficientes para ser manipulada com uma só mão. A outra mão será utilizada
para fixar o elemento a cortar, mantendo-a afastada da zona de corte.
• Quando não estiverem a ser utilizadas deverão ser guardadas nos respectivos invólucros de protecção.
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
48
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
• Vestir roupa justa ao corpo ou, no caso de ter o cabelo comprido, levá-lo apanhado. Não utilizar pul-
seiras, anéis ou elementos que possam ser arrastados pela ferramenta.
• Não modificar a ferramenta e, em particular, não utilizar ferramentas desprovidas de ficha de ligação
eléctrica.
• Se se trabalhar em zonas húmidas ou muito condutoras, dever-se-á utilizar ferramentas especiais com
alimentação a tensão inferior a 24 Volts ou um transformador separador de circuitos, localizado fora
do recinto condutor.
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Normas Gerais de utilização:
• Evitar que o equipamento entre em contacto com a água. Em ambientes húmidos utilizar elementos
não condutores (botas e luvas de borracha, branquetas, etc.).
• Se durante o trabalho o cabo de alimentação sofrer danos, não tocar no cabo, desligá-lo por meio da
ficha. Sinalizar a ferramenta e comunicar o facto para que seja reparada.
• Antes de iniciar as tarefas, ter em consideração os equipamentos de protecção individual que devem
ser utilizados.
• Quando se utilizarem ferramentas equipadas com sistemas de captação de pó, seguir as instruções do
fabricante.
50
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
RELATIVAS A
FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
51
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES
Perigos
• Cortes e incisões por contacto
com a broca.
• Contactos eléctricos.
• Projecção de partículas.
• Exposição ao pó.
• Exposição ao ruído.
Medidas Preventivas
• Antes de começar os trabalhos,
localizar os condutores ou as
canalizações.
52
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Medidas Preventivas
Equipamentos de Protecção Individual recomendados:
53
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
RELATIVAS A
FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
REBARBADORA OU RADIAL
54
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Perigos
• Cortes/abrasões por contacto com o disco / mó.
• Contactos eléctricos.
• Vibrações e ruído.
• Exposição ao pó.
Medidas Preventivas
• O número máximo de rotações admitidas
para o disco deve ser, no mínimo, igual ao
número máximo de rotações da ferramenta.
55
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS GENERALES
Medidas Preventivas
• Em operações de esmerilagem e de cor-
te:
» Não retirar o resguardo protector do
disco.
» Não utilizar discos de outras ferra-
mentas eléctricas maiores, ainda que
o seu diâmetro exterior se tenha redu-
zido pelo desgaste.
» Nas operações de corte evitar fazer
demasiada pressão.
» Não se colocar alinhado com a trajec-
tória do corte. Não se colocar na trajectória do corte
» Fixar ou colocar adequadamente as peças grandes para evitar que bloqueiem o disco.
» Evitar a formação de ambientes pulverulentos utilizando ferramentas dotadas de dispositivos de via
húmida.
» Parar completamente a máquina antes de a pousar. Nunca abandonar a máquina em funcionamen-
to.
» Antes de aplicar o disco sobre a zona de trabalho, rodá-lo em vazio durante um breve espaço de
tempo.
• Em operações de lixar:
» Não utilizar folhas de lixa de tamanho superior ao do suporte da ferramenta.
56
RIESGOS Y MEDIDAS PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Medidas Preventivas
• Montagem de ferramentas:
» Seguir as instruções de montagem proporcionadas pelo fabricante.
» Esperar que os discos arrefeçam antes de tocar neles depois de finalizado o trabalho.
» Utilizar as ferramentas de montagem proporcionadas pelo fabricante.
Equipamentos de
Protecção Individual:
57
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
RELATIVAS A
FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
SERRA DE RECORTES
58
Perigos
• Cortes e incisões por contacto com
a serra.
• Contactos eléctricos.
• Exposição ao pó.
• Exposição ao ruído.
Medidas Preventivas
• Colocar a lâmina da serra com
luvas para evitar cortes.
Equipamentos de Protecção
Individual recomendados:
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PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
RELATIVAS A
FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
SERRA CIRCULAR
60
Perigos
• Cortes e incisões por contacto com a
serra.
• Contactos eléctricos.
• Exposição ao pó.
• Exposição ao ruído.
Medidas Preventivas
• Não aproximar as mãos da zona de corte.
61
Medidas Preventivas
• A ferramenta deverá ser
sempre agarrada pelas
respectivas empunhadu-
ras.
• Empregar um batente
para cortes longitudinais.
62
PERIGOS E MEDIDAS
PREVENTIVAS GERAIS
RELATIVAS A
FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
FRESADORA
63
Perigos
• Cortes e incisões por contacto com a fresa.
• Projecção de partículas.
• Contactos eléctricos.
• Exposição ao pó.
• Exposição ao ruído.
Medidas Preventivas
• Manter um avanço uniforme.
Equipamentos de Protecção
Individual recomendados:
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PRIMEIROS SOCORROS
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PRIMEIROS SOCORROS
1 PROTEGER
▼
2 AVISAR
▼
3 SOCORRER
RECONHECIMENTO ▼
DOS SINAIS VITAIS
▼
A CONSCIÊNCIA
B RESPIRAÇÃO
C PULSAÇÃO
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PRIMEIROS SOCORROS
Reanimação Cardiopulmonar
BOCA A BOCA MASSAGEM CARDÍACA
O ritmo da respiração boca a boca e a massagem cardíaca são:
30 COMPRESSÕES E 2 INSUFLAÇÕES (100 COMPRESSÕES POR MINUTO)
67
PRIMEIROS SOCORROS
Hemorragias
➡ ➡
Feridas
• Não manipular a ferida. • Não usar pomadas.
• Lavar com água e sabão. • Tapar com gaze estéril.
Queimaduras
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PRIMEIROS SOCORROS
Desmaios
• Deitar o desmaiado com a
cabeça mais baixa que o
resto do corpo.
Convulsões
• Não impedir os movimentos.
• Deitar o doente num sítio onde não
se possa magoar nem sofrer danos.
• Impedir que morda a língua,
pondo-lhe um lenço dobrado
entre os dentes.
Projecções
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PRIMEIROS SOCORROS
Tóxicos
Em Todos os Casos:
• Recolher informação sobre o tóxico (ficha de segurança e etiqueta). Na sua ausência, ou se forem
necessárias mais informações, telefonar para o Serviço de Informação Toxicológica: Tel. 91 562 04 20.
• Se houver indícios de asfixia, fazer respiração artificial boca a boca.
• Colocar o acidentado em posição de segurança (ver figura) e evitar que arrefeça tapando-o com uma
manta.
• Transportá-lo para um centro médico.
Em Caso de Ingestão:
• Se estiver consciente, provocar o vómito, salvo se as informações do produto não o aconselharem
(corrosivos, hidrocarbonetos).
Posição de segurança
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OBRIGAÇÕES DOS
TRABALHADORES NA
PREVENÇÃO DE PERIGOS
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OBLIGACIONES DE LOS TRABAJADORES EN PREVENCIÓN DE RIESGOS
O artigo 29 da Lei de Prevenção dos Perigos Laborais atribui ao trabalhador a obrigação de velar pela
sua própria segurança e saúde no trabalho e pela das outras pessoas às que a sua actividade profis-
sional possa afectar ou prejudicar.
Em particular os trabalhadores que, em função da sua formação e seguindo as instruções do empresário
deverão:
• Utilizar adequadamente as máquinas, aparelhos, ferramentas, substâncias perigosas, equipamentos de
transporte e, em geral, quaisquer outros meios com os quais desenvolva a sua actividade.
• Utilizar e manter correctamente os meios e equipamentos de protecção proporcionados pelo empre-
sário, solicitando a sua reposição no caso de deterioração.
• Não colocar fora de funcionamento os dispositivos de segurança existentes e utilizá-los correcta-
mente.
• Informar imediatamente o seu superior hierárquico directo acerca de qualquer situação que, na sua
opinião, represente um perigo para a segurança e a saúde dos trabalhadores.
• Cooperar com o empresário para que este possa garantir condições de trabalho que sejam seguras e
não representem perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores.
• O incumprimento das obrigações em matéria de prevenção de perigos aos que se referem os parágra-
fos anteriores será considerado como um incumprimento dos deveres laborais para os efeitos previstos
no artigo 58.1 do Estatuto dos Trabalhadores.
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MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE
NA MANIPULAÇÃO DE FERRAMENTAS
B.I.:
Data:
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