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SUMÁRIO
Período Socrático............................................................................................................ 15
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FACULESTE
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Disciplina: Filosofia Antiga
Caro aluno nessa disciplina você vai conhecer as origens da Filosofia, busque
fazer as leituras e as reflexões propostas pelo material didático. Bons Estudos.
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Mitologia grega
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Seu patrimônio também influi na ciência, como no caso dos nomes dados
aos planetas do Sistema Solar em estudos teóricos, acadêmicos, psicanalíticos,
antropológicos e muitos
outros,[10][11][12][13] além de nos dias de hoje tradições neo-pagãs como
a Wicca serem influenciadas por ela e outras como o dianismo, a Stregheria e
principalmente o dodecateísmo (ou neopaganismo helênico) tenham tentado resgatar
suas crenças.
Hércules e Atena
Cerâmica grega antiga, 480–470 a.C.
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É um termo crítico moderno e, portanto, os próprios gregos e romanos antigos não
se referiam a suas crenças como "mitos" ou "mitologia", mas como religião (ver
capítulo Interpretação), o que ainda hoje em dia ocorre com os neopaganistas helênicos,
embora estes vivam um acontecimento moderno diferente de resgate e preservação e
mesmo certos grupos de adeptos entendam o papel dos mitos
como arquétipos ou símbolos (ver seção Neopaganismo e resgate).[1]
Para mais informações sobre o histórico de interpretação dos mitos gregos, dirija-
se até as sub-seções: Concepções greco-romanas einterpretações modernas. É importante
ressaltar que, nesse artigo, as palavras "mitologia" e "mito" são usadas para as narrativas
tradicionais e sagradas das culturas clássicas, sem qualquer implicação de que esta ou
aquela seja verdadeira ou falsa.[1]
Mito e sociedade
A mitologia grega era assunto principal nas aprendizagens das crianças da Grécia
Antiga, como meio de orientá-las no entendimento de fenômenos naturais e em outros
acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos homens.[20] Os gregos antigos
atribuíam a cada fenômeno natural uma criatura ou deus diferente.[21] Certos estudiosos
modernos dizem que, quando passaram a inventar meios de calcular o tempo e quando
criaram mecanismos de datação como o calendário, seus mitos declinaram (ver seção
Declínio logo abaixo).[21] Os poetas atribuíam esses estados térmicos, como também as
relações e as características humanas, aos deuses e a outras histórias lendárias, e elas
serviram durante um bom tempo como cultos ritualísticos na sociedade da Grécia
antiga.[20]
Além das crianças serem educadas através dos mitos, as famílias aristocráticas da
Grécia, assim como os reis, e também profissionais, como os médicos, possuíam a
tradição de se ligarem genealogicamente a antepassados míticos, geralmente divinos, ou
até mesmo heroicos.[20] Os comerciantes também cultuavam deuses, como Hermes,
sempre em tentativa de deixá-lo satisfeito e assim conseguir bons resultados em suas
vendas.[22] Além de serem habituados aos sacrifícios de animais e às orações, os gregos
antigos adotavam um deus particular ou um grupo deles para sua cidade, e os cidadãos
construíam templos e o(s) venerava(m). Essas cidades não possuíam qualquer
organização religiosa oficial, mas honravam os deuses em lugares determinados,
como Apolo exclusivamente em Delfos.[23]
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Mulher ajoelhada diante de um altar. Cerâmica de figuras vermelhas, ca. 510-500
a.C. Antigo Museu Ágora de Atenas
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Mito e religião
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pelos deuses e geralmente incluem no prólogo uma invocação às musas para que elas
auxiliem o trabalho do poeta.[26]
Os gregos faziam cultos os deuses do Olimpo, realizados em templos comuns ou
em altares e, também, culto aos heróis históricos, realizados em suas
respectivas tumbas.[24] Dedicados a um deus ou a um herói, os templos, decorados
com esculturas (de deuses ou heróis) em relevo entre o teto e o topo das colunas, eram
constituídos de pedras nobres como o mármore, usadas no alto da acrópole.[27] Os antigos
teatros gregos, também, eram construídos para determinada figura mitológica, deuses ou
heróis, como o teatro de Dioniso no Santuário de Apolo em Delfos.[28]
Além da religião ter sido praticada através de festivais, nela se acreditava que os
deuses interferiam diretamente nos assuntos humanos e que era necessário acalmá-los por
meio de sacrifícios.[24] Estes rituais de sacrifício desempenharam um papel importante na
formação da relação entre o homem e o divino.[29] Um dos conceitos mais importantes
quanto a moral para os gregos era o medo de cometer húbris (arrogância), o que constitui
muitas coisas, do estupro à profanação de um cadáver.[30][31]
A mitologia grega é conhecida nos dias de hoje através da literatura grega e de
expressões artísticas visuais como a cerâmica grega que datam do Período
Geométrico[nota 1]
em diante. O objetivo deste capítulo é entender como nós,
contemporâneos, tivemos a oportunidade de arrecadar hoje em dia informações tão
antigas quanto são os mitos gregos.[32]
Fontes literárias
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Ilíada
Livro VIII, linhas 245-53, manuscrito grego, final do século V e começo do VI
Entre as fontes literárias da primeira era, destacam-se os dois poemas
épicos de Homero – Ilíada e Odisseia. Completando esse ciclo épico, temos escritas de
poetas cujos documentos foram perdidos ao longo do tempo. Apesar da sua denominação
tradicional, os Hinos homéricos, hinos em coral da primeira fase da então-
denominada poesia lírica,[35] não possuem relação alguma com Homero.[36] Hesíodo,
possível contemporâneo de Homero, produziu Teogonia, o documento mais recente sobre
mitos gregos, que elabora a genealogia dos deuses e explica a origem dos titãs e
dos gigantes.
Os Trabalhos e os Dias, também de Hesíodo, é um poema didático sobre a vida
da agricultura que apresenta os mitos de Pandora e da era dos homens. O poeta dá
conselhos sobre a melhor maneira de ter sucesso em um mundo perigoso tornado ainda
mais arriscado por esses deuses.[7] Os Trabalhos e os Dias também apresenta o mito
de Prometeu, que, mais tarde, constituiu na base de uma trilogia de tragédias,
possivelmente iniciada por Ésquilo, que são: Prometeu Acorrentado, Prometeu
Desacorrentado e Prometeu, o Condutor do Fogo.[nota 2]
Os poetas líricos direcionaram por vezes seus temas aos mitos, todavia esse
tratamento ficou cada vez menor, enquanto que suas alusões à narrativa cresceu. Os
poetas líricos gregos, como Píndaro e Simónides de Ceos, e os poetas bucólicos,
incluindo Teócrito, forneceram incidentes mitológicos individuais. Além disso, o mito foi
tema central no drama Ateniense: os dramaturgos
trágicos Eurípides, Sófocles e Ésquilo produziram seus enredos envolvendo a era heroica
e a Guerra de Troia. Muitas das grandes históricas trágicas (ou seja, Agamenão e seus
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filhos, Édipo, Jasão e Medeia, etc.) Trouxeram em sua forma clássica estas peças
trágicas.[37]
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de Filóstrato e Calístrato (respectivamente), também se mostram úteis para o estudo dos
mitos gregos.
Finalmente, vários autores bizantinos, como Arnóbio, João Tzetzes, Hesíquio de
Alexandria, Eustácio de Tessalônica e o autor dasuda, providenciaram importantes
detalhes dos mitos, derivados em grande parte de fontes gregas completamente perdidas.
Importante notar, no entanto, que a atitude bizantina é a de frequentemente abordar os
mitos sob uma perspectiva moral cristã.
Fontes arqueológicas
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dois diademas de ouro, 4 066 plaquetas, 16 estatuetas, 24 colares de
ouro, anéis, agulhas, pérolas (total de 8 700 artefatos) e pesquisas posteriores deixaram
certezas de que a mítica cidade de Troia existiu no local há milênios.
Existem desenhos geométricos em cerâmica datados do século VIII a.C. Que
retratam o Ciclo de Troia, como também as aventuras de Hércules.[7] Por dois motivos,
essas representações visuais dos mitos possuem enorme importância: em primeiro lugar,
muitos mitos gregos foram comprovados em desenhos de vaso antes do que na literatura
escrita – das doze elaborações sobre Hércules, por exemplo, somente a aventura
de Cérbero é apresentada pela primeira vez em um texto literário[46] – e, em segundo
lugar, as fontes visuais muitas vezes fornecem cenas míticas que não são apresentadas em
quaisquer fontes literárias existentes. Em alguns casos, a primeira representação
conhecida de um mito na arte geométrica antecede, em questão de muitos anos e séculos,
a sua primeira aparição conhecida na poesia arcaica.[32] Nos períodos arcaico (750–c. 500
a.C.), clássico (480–323 a.C.), e helenístico, Homero e várias outras personalidades
surgem para completar as evidências literárias da existência da mitologia grega.[32]
Filosofia pré-socrática
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também atribuir lógica à idéia evolucionista ao aplicar certo pensamento de seleção do
mais apto.
Anaxágoras de Clazomena: Para ele todos os corpos são compostos por
partículas homogêneas que são ordenadas por uma partícula inteligente: o “nous”. Os
astros são rochas incandescentes e não deuses.
Escola Pitagórica
Eram influenciados pelas religiões orientais.
Pitágoras de Samos: junto de seus seguidores, principalmente de Filolau de
Crotona, estabeleceram ideias sobre o movimento da Terra sobre o próprio eixo, sobre os
números, sobre a vivência diária em comunidade, dentre outras coisas. Matemática,
astronomia e as ciências de forma geral faziam parte da filosofia pitagórica. Para eles o
mestre tinha um papel preponderante, como se fosse alguém “inspirado”. A matéria é má
e o espírito é bom. O espírito se aperfeiçoa no contato com a matéria, que geraria
sofrimento, castigo. Trazem certa ideia de reencarnação.
Escola Eleática
Xenófones: Para ele a natureza é ordenada pelo “Ser”, que para ele é Uno, Eterno,
Imutável, Infinito, é Deus. Este Ser, porém não se parecia com os homens, ao contrário
das ideias mitológicas, ele era na verdade “tudo”.
Parmênides de Eléia: para ele o ser é objeto da inteligência, tal qual o sentir é
objeto do sentido. O “ser” se opõe ao “nada”. Tudo teria origem no quente e no frio, que
seriam fogo e terra.
Zenão de Eléia: Era um sofista, para ele o “ser” era imutável. Assim como
Parmênides, ele defendia o ser como objeto específico da inteligência.
Escola Atomista
Leocipo é o fundador, criou um profundo sistema de ideias.
Demócrito: sua obra principal foi “Mega diacósmus”. Não são forças opostas que
geram as coisas. Apenas existem os átomos, partículas imutáveis e indivisíveis, que
movem-se no vazio formando todas as coisas. Existe apenas átomos e vazio. Este, porém,
não é um materialismo propriamente mecanicista, pois não parte de uma explicação
científica, e sim de uma especulação filosófica.
Escola Sofista
Eram chamados de “Filósofos céticos” e Sócrates os criticava por receberem
salários. Deram proeminência a temas como:
- Conhecimento; - Lógica; - Linguagem; - Moral; - Política;
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Tiraram, assim o foco das especulações acerca da natureza.
Protágoras: é um dos protagonistas da lógica. Para ele não existiam leis naturais
para a vida e para a sociedade. São conveniências e poderes dos mais fortes que
prevalecem.
Gorgias: Era relativista e sensista. Acreditava na mutabilidade de tudo. Para ele
“o ser não existe”.
Antifon de Atenas: Para ele as leis humanas podem ser transgredidas, mas as leis
naturais não.
Pródicos de Ceos: Falava de “virtude”, como pré-requisito para os bens da vida.
Desmistificava os deuses.
Período Socrático
Sócrates: Era um homem simples de Atenas, foi soldado e político. Por fim foi
condenado à morte por suas posturas contra ideias tradicionais. Nada escreveu, tudo que
sabemos foi-nos passado por Xenofonte, Platão e Aristóteles.
Para ele:
- a inteligência era específica e não sensorial;
- a alma era substancial, espiritual, preexistente e eterna;
- Deus existia, mas não era como os homens, divergindo da mitologia;
- O foco estava nas questões morais e não na natureza. Antes de mais nada o
homem precisava conhecer-se;
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- Haviam ideias inatas que poderiam ser redescobertas através da maiêutica,
método para ensinar através de perguntas;
- Ética é a arte de agir para o bem.
Platão (discípulo de Sócrates)
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Filosofia Helênico Romana
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Estas duas linha filosóficas já eram bastante conhecidas em todo território de
domínio romano quando do surgimento do cristianismo. Talvez um dos primeiros
encontros entre filósofos destas duas linhas e pregadores cristãos seja o que está relatado
no Livro de Atos, na Bíblia, quando o apóstolo Paulo vai a Atenas e começa a ensinar em
uma praça, sendo contrariado dos defensores destas duas linhas que ali debatiam entre si
há tempos.
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