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O esporte, na Grécia Antiga, exercia um papel crucial na formação do homem

grego, já que era considerada uma dos pilares sociais. Entretanto, o Brasil do
século XXI, contraria a sociedade grega, uma vez que usa as práticas
esportivas como mercadoria, a fim de obter lucro. Nesse sentido, isso ocorre
devido à lógica do mercado capitalista, pelas empresas privadas; e à
competição por visibilidade entre grandes países. Diante disso, tal conjuntura
demanda ação pontual, já que fere os direitos assegurados pela Magna Carta
de 1988.
A priori, é importante ressaltar que a logística da indústria cultural, no meio
capitalista, apresenta um cenário negativo. Nesse sentido, de acordo com a
teoria do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o esporte espetáculo aparece
claramente como uma mercadoria. Dessa forma, é inquestionável que
empresas esportivas transformam-no em um produto pronto para consumo,
para que haja maior espetacularização e gere lucro para a corporação,
entretanto, tal fato reduz investimentos em áreas sociais necessitadas, como
saúde e educação. Ademais, essa lógica supracitada se comprova no filme
“Gladiador”, o qual retrata a aglomeração de pessoas em uma arena, durante o
Império Romano, para prestigiar os combates de gladiadores. Fica claro, então,
que a mercadoria de atletas é um recurso supérfluo no Brasil.

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