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E
SUPORTES DE TUBULAÇÃO
ÍNDICE
CAPITULO I 3
Análise de tensões 3
1. Objetivo 3
2. Conceito 3
3. Pressão e temperatura de projeto 4
4. Tensões 4
5. Tensões atuantes 5
6. Expansão/contração térmica 9
7. Verificação de bocais de equipamentos 10
8. Técnicas de modelagem para utilização de programas de computador 12
9. Classificação dos sistemas de tubulação 12
10. Tensões térmicas 13
11. Junta de expansão e dresser 14
12. Pré-tensionamento (cold springs) 16
13. Processos de cálculo de análise de tensões 16
CAPITULO II 19
Suportes de tubulações 19
1. Definição 19
2. Locação e seleção dos suportes 25
3. Interferência 29
4. Especificação de projeto 29
5. Critérios de projeto 30
6. Suportes padronizados de tubulações classe 1,2 e 3 31
7. Concepção e detalhamento de suportes especiais 32
8. Reações de atrito 32
Anexo A – Gráficos e tabelas 34
Anexo B – Suportes padrões 45
Anexo C – Suportes de molas 60
Anexo D – Suportes especiais 6x
Anexo E – Simbologia de suportes 6x
2
CAPITULO I
ANÁLISE DE TENSÕES
1. OBJETIVO
2. CONCEITO
1a Categoria – Estática
Exemplo: peso próprio dos componentes, peso do fluido e isolamento.
2a Categoria – Dinâmica
Exemplo: terremoto, vibração de equipamento, abertura ou fechamento instantâneo de
válvulas, golpe de aríete, etc.
3
As principais solicitações que causam o aparecimento desses esforços são:
Tempo de atuação
Freqüência com que ocorre
Modo de aplicação
Probabilidade de ocorrências
A pressão de projeto interna ou externa não deve ser menor que a maior diferença de
pressão entre os lados interno ou externo do componente. A pressão de projeto deve incluir
tolerância para ondas de pressão.
A temperatura de projeto especificada não deve ser menos que a temperatura media
esperada ao longo da espessura do componente, que ocorra sob condição de operação.
Deve-se considerar o modo como a peça é aquecida, erros de operação, etc.
4. TENSÕES
As tensões que aparecem nas paredes de uma tubulação podem ser classificadas em 2
categorias denominadas de tensões Primárias e Secundárias.
4.1 Tensões Primárias – Provenientes dos esforços permanentes tais como pressão interna,
pesos, sobrecargas. Estes esforços, se excessivos, podem causar problemas independente de
formação.
A diferença entre estas tensões é que a tensão primária é permanente, ou seja, o valor do
carregamento é constante, enquanto que a tensão secundária tende a diminuir com o tempo
em conseqüência do fenômeno de relaxamento espontâneo.
4
5. TENSÕES ATUANTES
Sr
Sc
Sl
Sl
Sc
Onde:
τ - Tensão Cisalhante
Devido aos esforços cortantes na seção do tubo.
5
A Tensão Cisalhante Máxima é definida como a metade da diferença algébrica entre a
maior das três tensões principais.
A Teoria da Tensão Cisalhante Máxima estabelece que o estado de escoamento de um
material ocorre quando a tensão máxima cisalhante atinge metade do valor de
escoamento, o Círculo de Mohr traçado para o estado uniaxial de tensão esclarece a
relação pré-estabelecida.
Assim a tensão cisalhante máxima = τmáx = (σ 1 − σ 2) / 2 = LE / 2
Como exemplo de aplicação do critério a Norma ANSI B-31 determina que as tensões
decorrentes da expansão/contração térmica devam ser combinadas de acordo com a
seguinte fórmula de τ equi conforme abaixo:
τequi = 2 Sb 2 + 4τ 2
Onde:
5.1.2 Apresentação das Seções da Norma B-31 aplicáveis aos diversos tipos e
aplicações das tubulações:
6
5.1.4 Limites admissíveis para as tensões primárias
∑ Se ≤ Sh
Pdm Pdm
Sc = e Sl =
2t 4t
Assim:
Sc = 2 Sl
P Pressão Interna
dm Diâmetro Médio da Tubulação
t Espessura da Tubulação
Vale observar que a norma permite ainda um acréscimo na tensão admissível (Sh) no
caso do carregamento transitório de curva de direção e pouca freqüência como é o
caso da ação do vento, de teste hidrostático e outros conforme abaixo:
33% para esforços que atuem durante 40 horas seguidas com o máximo
acumulado de 10hh por ano;
20% para esforços que atuem até 50hh seguidas com o máximo acumulado de
500hh por ano;
Sa = f (1,25Sc + 0,25Sh)
Onde:
N° de Ciclos f
Até 7.000 1,0
7.000 a 14.000 0.9
14.001 a 22.000 0,8
22.001 a 45.000 0,7
45.001 á 100.000 0,6
100.001 à maior 0,5
7
Obs. Normalmente as tubulações são projetadas para uma vida útil de 20 anos que
compreende a 7.000 ciclos térmicos.
5.1.6 Verificações com a Norma ASME, seção III – Divisão I Sub-Seção NC-3600.
Sa = f (1,25Sc + 0,25Sh)
6. EXPANSÃO/CONTRAÇÃO TÉRMICA
Fase 1: Aquecimento
Redistribuição de tensão
Redução por relaxação
Tensão residual
Fase 2 : Operação
Fase 3 : Resfriamento
8
Aplicando-se o raciocínio dos demais ciclos de funcionamento, verifica-se que as tensões
máximas alcançadas continuam a diminuir a cada ciclo.
Após o processo de estabilizar, como não é possível determinar a tensão máxima atuante,
adota-se a variação total da tensão atuante Se, adota-se a variação total da tensão em cada
ciclo, uma vez que esta permanece constante o “Stress Range” (Sh ) então o parâmetro
abalizador que será limitado de modo que a tubulação possa operar com segurança.
Sendo que:
Ρt P
F1 = 2 (lbs / pol ) e F2 = (lbs / pol )
r 2r
Onde: r = Raio médio do bocal
Sa = f [1,25( Sc + Sh) − Sl ]
7.2 Bombas
Estes equipamentos, assim como as turbinas e compressores, por serem rotativos são
bastante sensíveis do desalinhamento, requerendo rigoroso controle dos esforços impostos.
Apresentaremos os critérios descritos na Norma API-610 aplicáveis a bombas com carcaças
de aço carbono ou aço-liga com bocais de diâmetro nominal de até 16” inclusive garantem-
9
se as tensões no costado e o desalinhamento do eixo da bomba por meio das seguintes
verificações :
10
8. TÉCNICAS DE MODELAGEM PARA UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE
COMPUTADOR
8.1 Modelagem - é o método pelo qual representaremos um sistema físico real de modo a
analisá-lo matematicamente. No modelo em estudo são considerados os seguintes itens:
Geometria;
Características físicas;
Condições de contorno;
Tipos de carregamento.
O modelo pode ser analisado por meio de programas de computador tais como Triflex,
Caesar etc., detalhes de entradas e saída podem ser encontrados nos manuais do usuário dos
referidos programas.
Descrição da geometria;
Materiais;
Propriedades;
Tensões admissíveis;
Dimensões e pesos dos componentes;
Deslocamentos impostos;
Tipos de restrições externas;
Matriz de rigidez;
Condição de análise;
Espectro de resposta;
Descrição dos carregamentos
Superposição dos carregamentos.
Curvas;
Tês forjados;
Tês fabricados.
Válvulas
Válvulas cujo peso distribuído ao longo da linha de centro do tubo sem excentricidade, são
modelados como elementos retos com o mesmo diâmetro externo dos tubos adjacentes,
porém com uma rigidez na ordem de 3,5 a 5 vezes a espessura do tubo.
11
9. CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE TUBULAÇÃO
Sistemas Quentes
• 120°F (49°C) a 450°F (232°C)
• 451°F (233°C) a 750°F (398°C)
• Acima de 751°F (399°C).
Sistemas frios
• 33°F (1°C) a 59°F (15°C)
• 2°F (-29°C) a 32°F (0°C)
• Abaixo de 2°F (-29°C)
10.1. Quando um tubo for submetido a uma variação de temperatura sofrerá uma variação
de comprimento correspondente a:
δ = αL∆T
Onde:
δ = Alongamento
L = Comprimento da barra
α = Coeficiente de expansão
∆T = Variação de Temperatura
P A
=E
δ L
Onde:
12
Logo:
σ
E= ou σ = eE e também P = Aσ
e
Conceito:
Pelo principio de pascal sabemos que um tubo submetido a uma pressão esta se transmite
igualmente em intensidade em todas as direções.
Considerando um cilindro com extremidade fechada sujeita a uma pressão, será criada uma
tensão de tração na parede longitudinal deste cilindro, logo a força de liberação será:
F = A.P
Sendo:
Como qualquer corpo cilíndrico com elemento móvel não possui resistência longitudinal, a
força de ração F tenderá a afastar os corpos até separá-los. Por exemplo:
Assim:
D2
f = A.P ∴ xP
4
13
11.2 Juntas de Expansão
As juntas de expansão são fabricadas por deformação a frio em aço inoxidável devido a
excelente propriedade de deformação, resistência à fadiga.
Os números de corrugações são compatíveis com o deslocamento total a ser absorvido.
Apresentam as seguintes vantagens:
Axial Simples
Axial Dupla
14
12. PRÉ-TENSIONAMENTO (COLD SPRINGS)
Na prática não se faz pré-tensionamento total porque resultaria em introduzir no tubo tensões
iguais ao que se queria evitar.
13.1 Existe uma infinidade de processos para cálculo de flexibilidade de tubulações, tais
como:
13.1.2 O método simplificado tem precisão satisfatória, no entanto deve ser usado com
cuidado observando a análise do modelo requerido;
13.1.4 São os seguintes casos em que se exige uma análise mais rigorosa do
comportamento de uma tubulação e neste caso é de bom senso o uso do programa de
computador:
15
13.2 Aplicação
Métodos simplificados
Tubo: 8” série 40
Material: aço carbono API 5L Gr. A
Norma: ASME B 31.3.
Temperatura de Projeto: 260°C
Movimento vertical, para cima, do ponto A, devido à dilatação da torre: δt=92mm
16
Para O lado L1 a tensão máxima S1 será causada exclusivamente pela dilatação do lado L2;
teremos então:
L 2 407,3x10,2
S1 = K = = 25,3MPa
L12 12,8 2
O ponto B terá então um movimento para cima de 52,3mm. Estamos supondo que os
aquecimentos da torre e da tubulação sejam sempre simultâneos. Se houvesse, por
exemplo, uma válvula no ponto A, os aquecimentos poderiam não ser simultâneos (quando
a válvula estivesse fechada), e nesse caso o trecho DB teria que absorver o maior
movimento do ponto B, que seria o valor δt = 92,0mm.
A tensão máxima S3 no trecho BD será assim:
Vemos que a tensão está acima da admissível, e, portanto conclui-se que o trecho BD é
incapaz de absorver o movimento vertical do ponto B.
Para resolver o problema teríamos, entre outras, duas soluções mais simples:
A primeira das soluções acima talvez não pudesse ser adotada porque ultrapassaria o vão livre
admissível entre suportes, porque ficaria muito peso sobre o bocal A, ou porque não seria
possível dispor de outra posição para a viga de suporte.
Para completar o cálculo de flexibilidade da tubulação exemplificada, deveríamos ainda
calcular as forças e momentos de reação sobre os pontos A e C.
17
CAPÍTULO II
SUPORTES DE TUBULAÇÕES
1. DEFINIÇÃO
18
1.3.1 As restrições como guia, ancoragem, apoio, molas de carga variáveis, etc.são
necessárias para atender aos seguintes pontos:
1.4.1 Os esforços atuantes nos suportes de tubulação são devidos a esforços estáticos e
dinâmicos.
1.4.4.3 Em alguns casos especiais são consideradas para cálculo dos esforços nos
suportes mecânicos originários de:
19
1.4.2. Condições de teste
Teste hidrostático
Teste pneumático
Normal Térmica
(Nível A) Peso Próprio
Movimento térmico de ancoragem
Up Set Térmica
( Nível A ) Peso Próprio
Movimento térmico e sísmico de ancoragem
OBE – Operating basic earthquaker
Transiente hidráulico – steam, water hammer
Descarga de válvula de segurança
Emergência Térmica
(Nível A) Peso Próprio
Movimento térmico e sísmico de ancoragem
SSE – Shutdown safety earthquaker
A condição de upset inclui os transientes que resultam de qualquer erro de uma única
operação ou mau funcionamento de controle, transientes causados por uma falha em
um isolamento requerido num sistema e devido a uma perda de carga ou força.
Esta condição é derivada da condição normal quando é exigida uma paralisação para
correção ou conserto de danos no sistema
20
1.4.8 Condição de restrições dos suportes
Suporte de
mola de carga Não
Sim Não Não
variável (pequeno)
Suporte de
mola de carga Sim Sim Não Não
constante
Obs.
MSS – Manufacture Standard Society
ASME – American Society of Mechanical Engineers
ANSI – American Standards Code for Pressure Piping
BS – British Standard
21
1.6.1 Em tubulação conduzindo vapor com vãos longos, a deflexão causada pelo peso
de tubo mais o do isolamento, poderá acumular condensado nos pontos médios da
tubulação. Geralmente neste caso, a tubulação deverá ser dotada de pequeno caimento
constante na linha, no caso de tubulação contendo água é necessário fazer pontos de
drenagem.
5WL4
∆=
384 EI
Onde:
WL2
σ =
8Z
Onde:
W ' L2
σ =
8Z
W’ Peso do tubo+ Peso do Isolamento sem fluido (lbs/in )
L Distância entre suportes (in)
Z Momento da seção (in3)
22
1.6.1.2 Cálculo do vão máximo para os sistemas de classe 3
L
τ = ( qL + 2 F )
10 Z
Onde:
τ Tensão (Kg/cm2)
Q Carga distribuida ( Kg/m).
F Carga Concentrada ( kg )
L Vão máximo e/ou vão de trabalho (m )
Z Momento resistente (cm3)
qL2
τ=
10Z
23
1.6.1.6 Cálculo da flecha máxima
24000 3 F qL
∆= L ( + ) Para cada carga distribuída + carga concentrada
EI 3 4
3
6000 L
∆= qL Somente para carga distribuída.
EI
∆ Deflexão (cm)
E Modulo de elasticidade do material (kg/cm2)
I Momento de inércia da seção transversal (cm4)
São valores tabelados no gráfico 35 de vãos básicos máximos para tubos horizontais, retos
e sem acidentes que se encontram no livro “Tabela e Gráficos para Projetos de
Tubulações”. Sendo que para tubulações com curvas em balanço, no plano horizontal ou
vertical, os vãos máximos devem ser multiplicados pelos fatores de redução dados no
gráfico 36.
24
Assimilando, para facilitar, o peso do tubo de 2” a uma carga distribuída, teremos para o valor
da carga distribuída total:
q = 1110 + 94 = 1204 N / m
L 10,5
Sv = [ql + 2(Q + W )] = [1204 x10,5 + 2(530 + 1000)] = 33,6MPa
10 Z 10 x 490
Como essa tensão está dentro do limite referido no item 1.6.1.4., significa que o valor do vão
entre os suportes está razoável, apesar do carregamento adicional sobre o tubo de 10”. Note-se
que o vão de 10,5 m é ligeiramente inferior ao vão máximo admissível entre suportes 911,0
m), para um tubo de 10”, nas condições supostas.
De acordo com o que já foi visto no item 5., capítulo I, a norma ASME B 31 estabelece que a
soma das tensões longitudinais devido aos pesos, pressão e outras cargas permanentes (exceto
às tensões secundárias) não deve ultrapassar a tensão admissível, (Sh), do material na
temperatura de projeto. Devemos no nosso caso ter então:
Sv + St ≤ Sh
Em que:
PD
St = , tensão longitudinal devida à pressão interna.
4t
O valor de St será:
4,8 x 273
St = = 35,2MPa
4 x9,3
Teremos assim:
A tensão admissível Sh, tirada da tabela da norma, para tubos de aço-carbono API 5L Gr. A,
na temperatura de 200°C, vale: Sh = 110,3 MPa. Concluímos, portanto, que o vão adotado
entre os suportes está satisfatório.
25
2. LOCAÇÃO E SELEÇÃO DOS SUPORTES
Cargas concentradas;
Efeitos dinâmicos;
Efeitos mecânicos das ancoragens.
2.1.3. Deve-se sempre locar o suporte em trechos retos evitando-se, portanto os pontos
em curvas, conexões, derivações em tubulação, etc. Onde existia carga concentrada no
sistema de tubulação, deverão ser locados suportes próximos a estas cargas.
26
2.1.4. Documentos necessários para desenvolvimento do projeto:
2.1.6. Estabilidade
A característica inerente ao suporte de mola de carga variável é tal que as forças suportadas
variam com a deflexão da mola. Portanto a expansão vertical do sistema origina uma
compressão maior ou menor correspondente da mola e causa uma mudança no ponto de
carregamento. A variação da força suportada é igual ao produto do valor do deslocamento
vertical e a constante da mola. È um dispositivo constituído por uma mola helicoidal que
sofre a ação de um prato forjado no qual aplica-se a carga que comprime a mola.
Geralmente estes suportes são fabricados em 3 séries e vários tipos com capacidade de
carga variando de aproximadamente 50lbs a 50.000 lbs, conforme tabela. (ITT GRINNEL)
27
Para os valores limites para o coeficiente de variação recomenda-se geralmente
entre 15% a 25%.
Para sistemas críticos 15% a 18%
Para sistemas não críticos 19% a 25%
2.2.2. O que se procura fazer com que os suportes de mola de carga variável exerçam
as cargas que contrabalançam os pesos quanto à tubulação se encontra na condição de
operação e se admite determinada variação da carga na condição de instalação. Para
isto estes suportes são instalados calibrados com carga tal, que quanto o ponto de
conexão estiver efetuado o movimento previsto e a tubulação na condição de operação
o valor da carga exercida pelo suporte coincide com aquela que contrabalança os
pesos.
Para se especificar uma mola de carga variável é necessária a obtenção dos seguintes
dados:
C p = Co ± t.K
Solução:
Cálculo da carga de instalação. Escolhendo uma constante prévia do catalogo do
fabricante temos:
K = 11,3 kg/mm
28
Cálculo do coeficiente de variação
K .t 11,3.(− 25)
CV = → CV = .100 .→ CV = 39,37%
Cp 717,5
Portanto o coeficiente de variação não serve e neste caso teremos que escolher outra
constante ou mesmo outro tipo de mola no catálogo.
Escolhendo uma constante de 4,1kg/mm temos:
K .t 4,1.(25)
CV = .100 → CV = .100 .→ CV = 11,4%
Cp 897,5
Assim a mola está atendendo as condições. Logo, para solicitar ao fabricante são
necessários os seguintes dados:
OBS:
3. INTERFERÊNCIA
29
3.1 Tipos de interferência
Conexões de instrumentos;
Soldas de tubulações, flanges, válvulas, etc.
Acesso para equipamentos
Outros suportes
Bandejas e dutos elétricos e de ventilação;
Volante de válvula, operação de motor, atuadores de válvulas.
Monoviais, cranes.
4. ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO
Este artigo estabelece uma especificação mínima requerida conforme ASME seção III para
projeto de suportes de tubulações classificadas como Classe Nuclear 1,2 e 3. Esta
especificação não incorpora os elementos de interligação estrutural dos suportes. Os
componentes de suportação aqui contidos abrangem a totalidade do método usado para
transmissão do peso do tubo, isolamento e fluido transportado conforme citado anteriormente.
4.1.1.3. Deverá ser evitado lug´s soldados em curvas. Nos casos de serem
extremamente necessários deverá ser consultado o grupo de analise de tensões,
devido a tensões localizadas.
5. CRITÉRIOS DE PROJETO
30
5.1.2. Não é permitido suportar uma tubulação a partir de uma outra, ou seja, usar
outra tubulação como estrutura de fixação, isto porque podem ocorrer tensões não
previstas na tubulação.
5.1.3. Os suportes com ligação rotulada são preferíveis a suportes fixos onde geram
forças de atrito, principalmente próximo a bocais de equipamentos.
5.1.3.1. Quando não for possível o uso de suportes que não origine forças de
atrito, deverá ser colocado em material antiatrito para que uma parcela da força
de atrito não prevista na análise de tensão seja transmitida a bocais de
equipamentos.
5.1.4. No projeto e montagem dos suportes deverão ser previstas algumas limitações
em função do espaço físico, tais como:
31
6. SUPORTES PADRONIZADOS DE TUBULAÇÕES CLASSE 1, 2 E 3
6.1. Além de tubulações de pequeno diâmetro existem tubulações de maiores diâmetros que
geralmente podem ter suportes padronizados neste catálogo.
7.1. Cada desenho deve ser assinado pelo desenhista, projetista, verificador, supervisor de
projeto e engenheiro de suporte. Vistas e detalhes, quando forem necessários ao bom
entendimento para efeito de fabricação e montagem com cotas em escala e dimensões de
todas as peças, soldas, lug´s, etc.
32
Indicação de desenho de referencia tais como desenho de tubulação, forma,
estrutura metálica e a memória de calculo de suporte etc.
Numeração de documento.
8. REAÇÕES DE ATRITO
No deslocamento das tubulações devido à dilatação térmica, surgem esforços devido ao efeito
de atrito nos suportes simplesmente apoiados. Tais esforços solicitam mecanicamente tanto o
tubo como o suporte e são tanto maiores quanto maiores for o peso e a rigidez.
Para se evitar os esforços provenientes do atrito, costuma-se utilizar material antiatrito. Ex.
teflon, fworgold, cujo coeficiente de atrito é na ordem de 0,05 a 0,1.
Nota-se que os esforços de atrito se somam até chegar a uma ancoragem ou batente. A soma
final na ancoragem será a soma de todos os esforços do trecho correspondente.
FL = (K f + K AL ).P
Onde:
FL = força longitudinal
Kf = coeficiente que depende da porcentagem da linha com temperatura acima de 100°C
KAT = coeficiente transversal
KAL = coeficiente longitudinal
COEFICIENTE DE ATRITO
33
ANEXO A
GRÁFICOS E TABELAS
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
ANEXO B
SUPORTES PADRÕES
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
ANEXO C
SUPORTES DE MOLAS
60
61
62
63
ANEXO D
SUPORTES ESPECIAIS
64
65
66
ANEXO E
SIMBOLOGIA DE SUPORTES
67
68
69