FICHA TÉCNICA
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UFCD 3839: Documentação
Comercial e Circuitos de
Correspondência
CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
O presente manual destina-se ao curso de UFCD 3839 - Documentação Comercial e Circuitos de
Correspondência
O Manual está estruturado de acordo com o índice e os conteúdos inseridos estão adaptados em função dos
objetivos /competências do curso e do público-alvo, sendo um instrumento de apoio à realização da ação de
formação.
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ÍNDICE
1. Documentação…………….…………………………………………………………………………………. 3
1.1. Documento………………………………………………………………………………………………………………….. 3
1.5. Memorando…………………………………………………………………………………………………………………. 7
3. Anexos …………………………………………………………………………………………………………… 43
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DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTO
É qualquer objeto elaborado por uma pessoa com o fim de reproduzir ou representar uma pessoa,
coisa ou facto.
Os documentos podem ser ESCRITOS ou NÃO ESCRITOS (fotografia, filme, gravação áudio).
Os documentos mais utilizados nas operações comerciais são os DOCUMENTOS ESCRITOS porque
oferecem maior segurança em caso de conflito.
Há situações em que os DOCUMENTOS ESCRITOS são OBRIGATÓRIOS – caso de compra e venda
de casas que devem ser celebrados em ESCRITURA PÚBLICA.
TIPOS DE DOCUMENTOS
AUTÊNTICOS – Documentos elaborados pelo notário e que fazem prova plena dos factos.
PARTICULARES – Documentos elaborados pelas partes, não pelo notário, e que não fazem
prova plena dos factos.
AUTENTICADOS – Documentos particulares confirmados pelo notário.
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DOCUMENTOS NORMALIZADOS
São aqueles que obedecem a uma idêntica estrutura, idêntico conteúdo e dimensão.
Exemplo: cheque
Os documentos processados por computador devem conter a expressão PROCESSADO POR
COMPUTADOR.
CONTRATOS:
Nome do contrato
Identificação das partes: nome, estado civil, domicílio, número data e local do BI/Cartão
Cidadão, número de contribuinte
Cláusulas descritivas de um contrato
Local e data da celebração do contrato
Assinatura sobre o selo branco
REQUERIMENTOS:
Tipo de requerimento
Identificação da entidade a quem o requerimento é dirigido
Identificação do requerente: nome, estado civil, domicílio, número data e local do BI/Cartão
de Cidadão, número de contribuinte
Descrição daquilo que se requer
Local e data do requerimento
A frase:”Pede deferimento”
Assinatura precedida da expressão “O Requerente”
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ATAS:
Número da ata
Dia, mês ano e hora da realização
Local
Menção das características da reunião
Nome do presidente da mesa e dos secretários
Ordem de trabalhos
Lista de presenças
Nome dos intervenientes e resumo das intervenções
Resultado da votação se a houver
Acontecimentos relevantes passados na reunião
Menção de que a ata foi lida e aprovada
Assinatura de todos os presentes depois do presidente e secretários
ATA
A ata regista os assuntos discutidos, as ocorrências e decisões que tiveram lugar numa reunião,
constituindo uma memória viva, para os participantes e um relato fiel para os ausentes.
Neste sentido a ata constitui uma prova disponível para ser utilizada em ações legais.
O registo dos elementos para a elaboração da ata pode ser feito num bloco notas, durante a reunião,
sendo mais tarde escrito em livro próprio que será assinado pela pessoa que presidiu à reunião,
assim como pelos participantes a quem posteriormente se deverá fornecer uma cópia.
Outro meio de registo dos elementos da ata é a gravação áudio. O registo áudio é posteriormente
transcrito – manuscrito – no livro de atas. As atas são depois guardadas em lugar próprio.
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Em reuniões que sucedem periodicamente – reuniões ordinárias – a aprovação da ata anterior faz-
se no início da reunião seguinte.
Quando as reuniões são extraordinárias a aprovação da ata pode fazer-se no final dos trabalhos, na
presença de todos os participantes. Os procedimentos referidos dizem, essencialmente, respeito às
atas formais.
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Porém o ritmo de trabalho atual ditou algumas alterações relativamente à redação das atas.
Para reuniões que acontecem com alguma periodicidade torna-se extremamente demorado o
registo manuscrito das atas. Como tal, existem hoje formulários que já possuem determinados
elementos impressos, o que vem facilitar o registo dos elementos necessários à elaboração da ata.
Por outro lado, este tipo de atas é digitado diretamente no computador, agilizando a sua elaboração
e ultrapassando também os problemas de correção de erros, sem haver necessidade de fazer
ressalvas.
As atas deste tipo (informais) são arquivadas sequencialmente pelo seu número de ordem devendo
a paginação ser ininterrupta.
MEMORANDO
DEFINIÇÃO E FINALIDADE
Pode ter carácter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos,
ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado sector do serviço público.
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FORMA E ESTRUTURA
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu
destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
Exemplos:
CIRCUITO DE CORRESPONDÊNCIA
Todos os dias e mesmo várias vezes por dia, a informação escrita chega às organizações sob diversas
formas: cartas comerciais, circulares, ofícios, memorandos, faxes, convocatórias, comunicações
internas, E-mails e tantos outros.
É fundamental que o processo de divulgação destes documentos se processe para que a receção
destes documentos chegue aos recetores.
É extremamente importante, em qualquer empresa, a circulação da correspondência, quer a nível
de comunicações internas, quer a nível das comunicações externas – recebidas e expedidas.
CORRESPONDÊNCIA INTERNA
Todos temos consciência da importância deste tipo de comunicação para o bom funcionamento da
empresa. Para que o seu circuito seja eficiente é necessário que lhe seja dado um tratamento atento
por parte dos funcionários encarregues desta função. Assim, devemos ter em atenção os seguintes
pontos:
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1. Afixar os avisos de carácter geral em locais apropriados, para que todos os interessados
tenham acesso a essa informação.
CORRESPONDÊNCIA EXTERNA
A correspondência externa pode ser classificada da seguinte forma:
Recebida:
Comercial/Oficial:
1. Patente – cartas, comerciais, recibos faturas
3. Pessoal
Expedida
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Data
Emissor
Endereço
Assunto
Anexos
Data de resposta
Observações
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Expedida:
Nº de saída
Data
Registo
Destinatário
Endereço
Assunto
Anexos
Data da resposta
Observações
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA
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CORRESPONDÊNCIA EXPEDIDA
Na sua aceção mais rudimentar, entende-se por comunicação o processo de transmitir uma
informação de um indivíduo para outro e conseguir que ambos se compreendam.
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Escrita – Quando fica registada em memorando, carta, fax, nota interna, etc.
Formal – Obedece a critérios de linguagem cuidada, de respeito mútuo entre as partes, com postura
adequada ao grau de exigência.
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Aprovisionamento na Empresa
Seja qual for a área de atividade económica a empresa necessitará de certos meios e instrumentos
que lhe serão fornecidos pelo seu fornecedor.
Ou seja, a empresa tem de fazer compras, isto é tem de realizar o seu aprovisionamento.
Para o efeito a empresa tem de:
Contactar fornecedores
PROCESSO DE COMPRA
É o conjunto de atos destinados ao aprovisionamento.
O primeiro passo é uma implementação de uma política de fornecedores:
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Sede ou domicílio
Preços praticados
Mapa de aprovisionamento
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Ocorrida a entrega dos bens o fornecedor procederá à sua faturação, emitindo a Fatura.
Com o pagamento da Fatura deverá ser emitido o Recibo.
Todos os bens em circulação devem ser acompanhados de 2 exemplares do documento de
transporte.
Documento de Transporte – Fatura, Guia de Remessa, Guia de Transporte, Nota de Venda a
Dinheiro, Nota de Devolução, etc.
Os documentos de transporte que não sejam processados por computador deverão conter,
impressos tipograficamente a referência à autorização ministerial relativa à Tipografia que os
imprimir, bem como os elementos identificativos da mesma:
Firma (nome)
Sede social
As transmissões de bens e as prestações de serviços estão sujeitas ao IVA (Imposto sobre o Valor
Acrescentado).
Anualmente as empresas devem remeter aos serviços do IVA mapas com a Identificação dos seus
Clientes e Fornecedores onde deve constar o montante total das operações realizadas, por cada um
deles, respeitantes ao ano anterior, desde que superior a 5000 euros.
Obrigação de Identificação – A segurança nas transações comerciais obriga à correta identificação
de todos os intervenientes no negócio.
Tipo de Sociedade
Sede Social
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CONTRATO DE FORNECIMENTO:
NOTA DE ENCOMENDA
Se o fornecimento de uma empresa se efetua sem contrato, tudo se inicia com a Nota de
Encomenda.
A Nota de Encomenda não é um documento normalizado, ou seja, as partes são livres para estipular
o respetivo conteúdo.
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Elementos necessários:
Nome, firma, sede ou domicílio, nº de identificação fiscal de quem faz a encomenda
Nº e data da encomenda
Condições de pagamento
Data da entrega
Assinatura
GUIA DE REMESSA
A guia de remessa constitui o documento de entrega dos bens a fornecer.
Isto não significa que o Documento de Entrega não se possa apresentar sob outra forma; por
exemplo, o fornecedor ao entregar os bens pode solicitar que a receção dos mesmos lhe seja
confirmada na Nota de encomenda.
Ainda assim, a guia de remessa é o documento específico a utilizar para esta finalidade.
Por vezes também se fala em guias de entrega/receção; trata-se de documentos com a mesma
função das guias de remessa e que, portanto, deverão ter o mesmo conteúdo.
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As guias de remessa serão substituídas por guias ou notas de devolução, quando se trate de
devoluções de mercadorias anteriormente transacionadas entre as mesmas pessoas.
A emissão das guias ou notas de devolução processar-se-á, o mais tardar, no 5.º dia útil seguinte à
data da devolução.
GUIA DE TRANSPORTE
A expedição dos bens objeto do contrato de compra e venda pode ser feita:
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O duplicado da guia de transporte deve acompanhar o transportador pois é esse o documento que
lhe permite fazer prova da legitimidade que tem para transportar os bens em causa.
Deve realçar-se que todas as questões acerca do transporte serão decididas tendo em consideração
o conteúdo da guia de transporte, pelo que o seu verdadeiro e correto preenchimento é muito
importante.
FATURA
Os fornecedores de bens e serviços são obrigados a emitir uma fatura por cada transmissão de bens
ou prestação de serviços realizados.
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A quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados, com
especificação dos elementos necessários à determinação da taxa de imposto aplicável;
Nota: as embalagens não efetivamente transacionadas deverão ser objeto de indicação separada
e com menção expressa de que foi acordada a sua devolução;
Locais de carga e descarga e data e hora de início do transporte, quando forem utilizadas
como documento de transporte.
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Numeradas sequencialmente;
Processadas em duplicado (ou em triplicado, quando a fatura for utilizada como documento
de transporte), destinando-se o original ao cliente e a cópia ao arquivo do fornecedor (e,
quando exista, o triplicado às entidades fiscalizadoras).
Em geral, até ao 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o IVA é devido;
Este aspeto é essencial: só mediante a apresentação do original da fatura é que o cliente tem direito
à dedução do IVA.
Por essa razão, em caso de extravio de uma fatura o procedimento correto é emitir uma nova
fatura e anular a anterior, referindo expressamente que se trata de fatura em substituição e nunca
emitir uma 2ª via da fatura.
A violação do dever de emitir ou exigir faturas, ou a sua emissão fora de prazo, está sujeita à
aplicação de coimas, para além das consequências nefastas que pode ter em sede de relações com
a Administração Fiscal.
NOTA DE DÉBITO
A aquisição dos bens ou serviços adquiridos pelas empresas, sujeita-as muitas vezes a despesas
adicionais, tais como as relacionadas com o transporte da mercadoria, o seu seguro, despesas
alfandegárias, etc.
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Em muitos casos, estas despesas já estarão incluídas no preço acordado entre as partes.
Porém, pode acontecer que tais despesas não tenham sido previstas. Nessa situação, não se
encontrando incluídas na fatura, o fornecedor emitirá uma nota de débito, através da qual cobra ao
comprador o montante dessas despesas.
Uma outra situação que pode justificar a emissão de notas de débito é aquela em que a empresa
pretende praticar atos não incluídos no seu objeto social.
Pode ocorrer, por exemplo, que uma empresa que se dedica à atividade de fornecimento de bens
informáticos, pretendendo renovar o seu mobiliário de escritório, decida vender o mobiliário
existente.
Trata-se de uma venda de peças de mobília (em 2ª mão), ato que não cabe na previsão do seu objeto
social razão pela qual a empresa não pode cobrar o preço através da emissão de fatura. Neste caso,
o documento apropriado é a nota de débito.
NOTA DE CRÉDITO
Por sua vez, as notas de crédito são utilizadas para titular um movimento de sentido inverso. Ou
seja, não se trata aqui de debitar (cobrar) uma importância ao comprador mas sim de lhe creditar
(devolver) um determinado montante.
A emissão de uma nota de crédito pode, por exemplo, ser justificada pelo facto de, ao emitir a fatura
o fornecedor se ter esquecido de fazer um desconto por pagamento a pronto e em dinheiro.
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Neste caso, a emissão da nota de crédito, a favor do comprador, permitirá regularizar a conta
corrente entre ambos.
NOTA DE LANÇAMENTO
Por vezes utiliza-se a expressão «nota de lançamento» no mesmo sentido de nota de crédito ou
nota de débito. Tal identificação não é correta.
Na verdade, enquanto as notas de débito e de crédito são documentos que titulam relações entre
o fornecedor e o comprador, permitindo a ambos realizar o controlo e gestão da conta corrente, a
nota de lançamento é um documento interno.
CONTA CORRENTE
A conta corrente é, na sua formulação mais simples, uma forma de apresentar graficamente uma
sucessão de actos. A conta corrente não está limitada às relações bancárias: pode existir conta
corrente entre quaisquer duas entidades, designadamente entre dois comerciantes.
Tem uma função de simplificação porque as partes acordam expressar as relações entre elas
existentes sob esta forma.
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Tem uma função de segurança, porque permite ao credor satisfazer os seus créditos com base nos
seus débitos para com o seu devedor, desde que tanto os créditos como os débitos em causa se
encontrem inscritos na conta corrente.
Tem uma função de crédito porque, normalmente, em dado momento uma das partes terá saldo
positivo e a outra saldo negativo: uma é credora a outra é devedora.
Em geral, o lançamento de bens diferentes de dinheiro presume-se feito com a cláusula «salva
cobrança»: significa isto que esse lançamento só é efetivo depois de ter ocorrido a boa cobrança
e a consequente transformação do bem em dinheiro.
Em conclusão, a conta corrente é uma figura essencialmente contabilística que possibilita a gestão
e o controlo da relação existente entre o credor (fornecedor) e o devedor (cliente), e vice-versa, a
qual se manifesta através dos movimentos de conta (lançamentos a débito e a crédito).
Numa situação infelizmente bastante usual entre nós, é bastante frequente os compradores não
procederem ao pagamento atempado das faturas na sua posse.
Nestes casos, o fornecedor deve agir de imediato, exigindo ao comprador em falta o cumprimento
das suas obrigações.
A forma inicial apropriada para a realização desta diligência é a carta de reclamação de créditos.
Esta carta destina-se a servir de prova da insistência feita pelo que deve sempre ser registada com
aviso de receção. Para o efeito é necessário preencher o impresso de registo, do qual constam os
nomes e moradas do remetente e do destinatário da carta, guardando cuidadosamente o talão que
lhes será devolvido pelos Correios.
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Exposição dos factos, feita de forma clara, breve e precisa com referência a todos os
elementos identificativos da fatura que se encontra a pagamento;
Assinatura.
No caso de a carta levar anexo algum documento, deve sempre mencionar-se essa circunstância no
próprio texto.
DOCUMENTAÇÃO
RECIBO
Paga a fatura, aquele que pagou (o comprador) tem direito a que lhe seja dada quitação do
pagamento. A quitação é, precisamente, o ato pelo qual se comprova que o comprador cumpriu a
sua obrigação de pagamento para com o fornecedor.
Qualquer documento pode constituir recibo de um pagamento. Por exemplo, o fornecedor pode
escrever no exemplar da nota de encomenda ou da fatura que fica em poder do comprador que a
encomenda se encontra paga.
MOD.FP.076.01 26
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Em muitos casos o próprio exemplar da fatura que é enviado ao comprador já contém a indicação
de que a mesma servirá de recibo após boa cobrança (trata-se de prática habitual no domínio dos
contratos de seguro).
Esses documentos, que conterão a palavra recibo, deverão conter as mesmas indicações das faturas
ou, em alternativa, a referência à fatura a cujo pagamento conferem a respetiva quitação.
DOCUMENTÇÃO BANCÁRIA
ABERTURA DE CONTA
Aquilo a que habitualmente chamamos “abertura de conta” pode ser considerado na sua dupla
natureza:
Contrato, e
Ato efetivo de abertura de conta.
A abertura de conta é
Contrato, celebrado entre o Banco e o seu cliente, que está na origem de todas as
subsequentes operações bancárias entre ambos desenvolvidas.
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Quando não concorde com alguma das cláusulas apresentadas pelo Banco o cliente deve apresentar
as suas razões e tentar obter, por acordo, que a cláusula seja retirada ou que passe a ter uma
redação diferente (a cláusula terá de ser escrita no contrato). Para além da assinatura do contrato,
o cliente terá ainda de preencher uma ficha de abertura de conta.
O aspeto essencial da ficha de abertura de conta reside no facto de esta conter, para além dos
dados pessoais dos titulares da conta, as suas assinaturas escritas em local perfeitamente
determinado. A importância deste aspeto está no facto de essa assinatura (e só essa) passar a ser
válida para todas as comunicações e atos que o cliente preste perante o Banco e, designadamente,
para a assinatura de cheques. Naturalmente que este procedimento determina a identificação, aliás
obrigatória, do cliente.
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Modalidades de conta
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GUIA DE DEPÓSITO
O depósito bancário
Quando o cliente entenda, por razões de segurança, guardar no Banco um determinado bem (joias,
objetos de arte, uma coleção de moedas, títulos nominativos, outros documentos, etc.), ele
pretende que lhe seja devolvido exatamente esse bem. E o Banco, naturalmente, não pode usar
esse mesmo bem na sua atividade.
Diferentemente, quando o cliente deposita uma determinada soma em dinheiro, apenas pretende
que, quando assim o entender, lhe seja devolvida igual importância em dinheiro: ele não espera,
por exemplo, que lhe sejam devolvidas exatamente as mesmas notas ou cheques que depositou.
Neste caso, o Banco pode utilizar o capital depositado pelos clientes na sua própria atividade. O
nosso estudo refere-se exclusivamente ao depósito em dinheiro.
MOD.FP.076.01 30
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Modalidades de depósito
Analisemo-los.
Nos depósitos à ordem, o dinheiro depositado pode ser retirado pelo cliente em qualquer
momento. Em princípio, os depósitos à ordem vencem juros anualmente, a taxas bastante baixas.
Note, contudo, que os Bancos não são obrigados a pagar juros pelos depósitos à ordem.
Nos depósitos com pré-aviso, o cliente só pode retirar o seu dinheiro após o decurso de um período
de pré-aviso acordado com o Banco.
Nos depósitos a prazo, o cliente apenas pode movimentar o seu dinheiro no fim do prazo acordado;
em certas situações os Bancos podem autorizar o levantamento antecipado do dinheiro mas, nesse
caso, o cliente será obrigado a pagar as correspondentes taxas de mobilização (importâncias
cobradas pelo Banco em virtude do reembolso antecipado do dinheiro depositado). Em princípio,
só pode realizar depósitos a prazo o cliente que já possua, no mesmo Banco, um depósito à ordem.
O depósito a prazo pode ser realizado diretamente ou por via de transferência de fundos da conta
à ordem.
Os depósitos a prazo não mobilizáveis são, precisamente, aqueles nos quais não se admite a
antecipação do levantamento em relação ao prazo previsto.
MOD.FP.076.01 31
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Além destes, podem ainda existir depósitos com um regime diferente (regime especial) desde que
autorizados pelo Banco de Portugal.
Guia de depósito
Para cada uma das modalidades de depósito indicadas pode existir uma diferente guia de depósito.
A guia de depósito é: O documento, impresso em duplicado, através do qual o cliente realiza a
entrega do dinheiro ao Banco; e do qual constam, obrigatoriamente, pelo menos as seguintes
menções:
Número da conta e nome do balcão onde se efetua o depósito;
Nome e morada (ou denominação e sede) do titular da conta;
Data do depósito;
Número, balcão de origem, número de conta e montante dos cheques
depositados, se for caso disso;
Montante total dos cheques depositados, se for caso disso;
Valor em numerário a depositar;
Montante total do depósito escrito em algarismos e por extenso;
Assinatura do depositante.
O cliente fica sempre com o duplicado da guia de depósito, o qual, depois de corretamente
autenticado pelo Banco, funciona como comprovativo da realização do depósito.
MOD.FP.076.01 32
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No caso específico dos depósitos a prazo (mobilizáveis ou não mobilizáveis), o Banco é ainda
obrigado a entregar ao cliente um outro documento: trata-se do título nominativo representativo
da existência do depósito e do qual devem constar:
O valor do depósito, em algarismos e por extenso;
O prazo por que foi constituído o depósito e a data do vencimento;
As condições em que o depósito pode ser mobilizado antes do vencimento, se for
caso disso;
A taxa de juro convencionada, incluindo a taxa aplicável nas situações de
reembolso antecipado, se for caso disso;
A forma e o calendário do pagamento dos juros;
As condições em que o depósito pode ser renovado, se for caso disso.
Transferência bancária
O depósito bancário pode ser realizado através de uma transferência bancária. Na sua forma mais
simples, a transferência bancária é uma mera deslocação de fundos de uma conta bancária para
outra conta bancária.
Mas, podem igualmente existir transferências bancárias internacionais, caso em que os fundos são
transferidos de um Banco nacional para um Banco no estrangeiro.
Nos pagamentos, o cliente manda pagar uma determinada dívida através da sua conta bancária.
MOD.FP.076.01 33
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CADERNETA DE CHEQUES
Em princípio, com a abertura de conta, o Banco entrega ao cliente um conjunto de cheques sob a
forma de:
Módulos individuais numerados em sequência;
A entrega de módulos individuais constitui a prática normal relativamente aos clientes particulares.
MOD.FP.076.01 34
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Noção
Este problema não se põe no caso específico da conta corrente bancária, pois nesta os movimentos
são sempre em dinheiro.
Pela sua própria natureza, a conta corrente bancária implica a emissão contínua de saldos (sempre
que ocorra qualquer movimento na conta do cliente), sob a forma de extractos de conta.
Em princípio, o saldo é sempre favorável ao cliente ou, na pior das hipóteses, igual a zero.
Nos casos em que o saldo se altere e passe a ser favorável ao Banco entramos no campo da
concessão de crédito.
Em conclusão, a conta corrente é uma figura essencialmente contabilística que possibilita a gestão
e o controlo da relação existente entre o Banco e o cliente, a qual se manifesta através dos
movimentos de conta (lançamentos a débito e a crédito).
Já vimos que o Banco pode conceder crédito aos seus clientes através da operação de desconto de
títulos de crédito.
Vamos agora analisar, numa perspetiva mais geral, os modos de concessão de crédito.
MOD.FP.076.01 35
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Fala-se em abertura de crédito para significar a situação na qual o Banco coloca ao dispor de um
seu cliente, por certo período de tempo, os capitais necessários, ou até determinado limite, para
provir ao auxílio financeiro deste.
No respeito pela lei, os Bancos têm a liberdade de ajustar com cada cliente as condições que melhor
se adaptem ao caso concreto em análise, atendendo às garantias que lhe são oferecidas pelo cliente
e assim definindo o crédito que este merece.
Crédito em conta
Nesta forma de concessão de crédito o Banco coloca à disposição do cliente, através da sua conta
bancária, um determinado montante que o cliente poderá usar, ou não, de acordo com as condições
acordadas.
Tradicionalmente esta situação dependia de um pedido expresso feito pelo cliente. Hoje em dia,
porém, fruto da grande competitividade e da política comercialmente agressiva das instituições de
crédito, tornou-se prática corrente os Bancos disponibilizarem certas verbas (não muito elevadas)
aos seus melhores clientes, independentemente de qualquer pedido por parte destes.
MOD.FP.076.01 36
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A concessão deste tipo de crédito poderá ou não ficar dependente da prestação de garantias pelo
cliente. Nos casos em que a concessão de crédito parta da iniciativa do Banco tais garantias não
deverão ser pedidas já que o crédito é concedido com base na confiança de que o cliente se mostrou
merecedor perante o Banco (é o caso das chamadas contas-ordenado).
Já nos casos de solicitação de crédito por parte do cliente (e, designadamente, a partir de certos
montantes de crédito), é normal que lhe seja solicitada uma garantia (por exemplo, a emissão de
uma livrança em branco).
Além disso, o Banco pode ainda exigir a assinatura de outras pessoas ou entidades (avalistas ou
fiadores) de forma a melhor acautelar a reposição do crédito concedido.
Caso utilize o crédito (no todo ou em parte), o cliente deverá depois devolvê-lo, no prazo acordado,
acrescido dos juros devidos ao Banco, face ao caso concreto. Em princípio, esse reembolso deve
ocorrer numa única operação; mas, em certos casos o Banco pode aceitar que a devolução do capital
se faça em “prestações”.
A concessão de crédito pode ter por base a celebração de um contrato de mútuo no qual se estipula
um montante fixo de capital a emprestar e um plano financeiro dos pagamentos (incluindo a
referência da taxa de juros) a realizar pelo cliente.
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A principal diferença desta forma de concessão de crédito decorre do facto de, ao contrário do que
acontecia com a conta corrente, o cliente não poder movimentar livre e diretamente a conta.
Não é o cliente que decide, em cada momento, qual o montante a utilizar ou, inclusivamente, a não
utilização do capital; é o Banco que lhe entrega o capital o qual terá de ser reembolsado nas
condições e prazos previstos, independentemente de ser utilizado ou não.
Esta forma de crédito está, praticamente sempre, sujeita a garantias (designadamente, hipotecas
de bens imóveis).
Referimos atrás que, em princípio, o saldo da conta bancária é sempre favorável ao cliente ou, na
pior das hipóteses, igual a zero.
Quando assim não acontece, e o saldo é negativo, dá-se o chamado descoberto: os fundos do
cliente não são suficientes para cobrir os débitos realizados na conta.
Esta situação constituirá, na maior parte dos casos, uma ilegalidade: o cliente não pode (não deve)
utilizar dinheiro que não tem.
O crédito a descoberto, apesar de poder estar previsto logo no contrato de abertura de conta,
dependerá, em regra, de uma decisão do Banco, face ao caso concreto.
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Assim, o Banco autoriza o cliente a realizar débitos em valor superior ao saldo existente na conta,
com a condição de no prazo acordado (normalmente, muito curto) o cliente repor o dinheiro em
falta.
O crédito a descoberto pode ser remunerado ou não. Tudo depende da decisão do Banco que tem
o direito de cobrar juros, mas, em muitos casos, tratando-se de situações excecionais ou de clientes
especiais, poderá não o fazer.
Por vezes os Bancos são solicitados por alguns clientes a emitirem declarações que aumentem a
confiança e a credibilidade que o mercado concede a estes clientes.
Nestes casos, ao menos num momento inicial, o Banco não entrega quaisquer fundos ao cliente,
limitando-se a “emprestar-lhe” o seu bom nome.
Recordando o que se disse a propósito do aval nas letras, é fácil compreender o aval bancário.
Trata-se de um caso específico de aval (de um qualquer título de crédito) em que o avalista é o
Banco.
Como também já havíamos mencionado, o aval do Banco confere ao título uma maior credibilidade
(e circulabilidade) pois o seu desconto bancário fica muito facilitado pela circunstância de um dos
obrigados ser uma entidade que, sem dúvida, cumprirá com o pagamento.
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Através dela o crédito concede um crédito eventual: o Banco garante que se o seu cliente não
cumprir uma certa obrigação, ele, Banco, cumpri-la-á.
A título de exemplo, a garantia bancária é muito usada na celebração de contratos de empreitadas:
se o empreiteiro não cumprir o plano de trabalhos acordado, ficando obrigado a indemnizar a outra
parte, o pagamento do montante dessa indemnização está garantido pelo Banco (através da
garantia bancária).
EXTRACTO DE CONTA
O extrato de conta é o documento que o Banco envia ao cliente, para efeitos de conferência, e no
qual inscreve todos os movimentos realizados na conta durante um determinado período.
O cliente deve proceder à análise cuidada do extrato, contactando o Banco em caso de dúvida ou
reclamação.
Normalmente os documentos de extrato contêm, no verso, uma cláusula do tipo «as reclamações
relativamente aos movimentos lançados no extrato de conta, devem ser apresentadas no prazo de
x dias contados da data de receção do extrato» ou equivalente.
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Generalidades
O cartão bancário assume-se, em primeiro lugar, como um importante meio de pagamento, nessa
medida se afirmando como futuro e provável sucessor natural dos cheques.
O cartão bancário consiste num retângulo de plástico, normalizado, com 86 por 54 mm e 0,76 mm
de espessura que, para além dos elementos identificativos do Banco emissor, identifica o nome e o
número do cliente e deve ser por este assinado no verso (nalguns casos, o cartão apresenta no verso
a fotografia do cliente).
O cartão bancário é ainda constituído por uma faixa magnética (no seu verso), na qual se encontram
inseridos elementos como:
O nome do cliente;
O número de conta;
O PIN (no inglês original, personal identification number, o PIN constitui o
código de acesso, composto por 4 números, conhecido apenas do cliente
e que este deve memorizar pois sem o PIN o cartão não funcionará nas
máquinas automáticas).
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Cartão de levantamento
O cartão de levantamento é utilizado nas máquinas automáticas ATM (automated teller machine,
no inglês original, terminais de pagamento automático ou TPA, em português), as mais habituais
entre nós e que além dos levantamentos permitem realizar outras operações, e CD (cash dispenser),
apenas para levantamentos.
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ANEXOS
FORNECEDOR DOCUMENTO
Exmos. Senhores:
PREÇO
REFª DESCRIÇÃO QUANT. TOTAL
UNITARIO
Local de entrega
Data de entrega
Transporte
RUBRICA
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CLIENTE DOCUMENTO
NºCONTRIBUINTE DATA GUIA DE REMESSA
Exmos. Senhores:
PREÇO
REFª DESCRIÇÃO QUANT. TOTAL
UNITARIO
RUBRICA
MOD.FP.076.01 44
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CLIENTE DOCUMENTO
NºCONTRIBUINTE DATA FACTURA
Exmos. Senhores:
PREÇO
REFª DESCRIÇÃO QUANT. TOTAL
UNITARIO
Sub - total
VALOR DO IVA
VALOR LIQUIDO
RUBRICA
MOD.FP.076.01 45
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CLIENTE DOCUMENTO
NºCONTRIBUINTE DATA NOTA DE CRÉDITO
Exmos. Senhores:
PREÇO
REFª DESCRIÇÃO QUANT. TOTAL
UNITARIO
Sub-total
VALOR DO IVA
VALOR LIQUIDO
RUBRICA
MOD.FP.076.01 46
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CLIENTE DOCUMENTO
NºCONTRIBUINTE DATA NOTA DE DÉBITO
Exmos. Senhores:
PREÇO
REFª DESCRIÇÃO QUANT. TOTAL
UNITARIO
Sub-total
VALOR DO IVA
VALOR LIQUIDO
RUBRICA
MOD.FP.076.01 47
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CLIENTE DOCUMENTO
NºCONTRIBUINTE DATA RECIBO
VALOR:
Exmos. Senhores:
RUBRICA
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CIRCUITO DA CORRESPONDÊNCIA
Separação Patente
Particular ou Pessoal
Abertura
Confidencial
Registo
Resposta Arquivo
Assinatura
Registo de saída
Expedição e Arquivo
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MOD.FP.076.01 50
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BIBLIOGRAFIA
SANTOS, Fernando; Saber Escrever – A Arte e a Técnica da Escrita, Edições Chambel, 1998
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