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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Apresentação
CARO ALUNO,

ESTA APOSTILA ABORDA TEMAS


RELACIONADOS A FUNÇÃO DO AGENTE DE
AEROPORTO, PARA QUE O ALUNO TENHA
NOÇÃO ONDE O PROFISSIONAL DESTA ÁREA
ATUA, SUAS RESPONSABILIDADES E O
CENÁRIO ONDE IRÁ LABORAR.

ATENCIOSAMENTE,
CKM AIR - ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL

JONAS FERREIRA
INSTRUTOR CKM AIR E AUTOR DA APOSTILA

DANIELA FERREIRA
INSTRUTORA CKM AIR E CONSULTORIA

CEZAR ILIANO
DIRETOR CKM AIR - ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Agente de
Aeroporto
O Agente de Aeroporto é o profissional que atua nas
companhias aéreas nacionais ou internacionais, pode-se dizer que
se trata do cartão de visitas da empresa, uma vez que é através
dele o primeiro contato do cliente com a mesma. A área de atuação
deste profissional abrange vários setores das atividades
aeroportuárias.
Dentro dos aeroportos e das companhias aéreas o
serviço que o Agente de Aeroporto desenvolve é principalmente de
atendimento ao público, sempre haverá interação com o outras
pessoas, seja no Check-in, Embarque e Desembarque de
passageiros, Serviços de atendimento especial, reservas, buscas de
bagagens extraviadas, informações e vendas de passagens aéreas,
etc, por isso a cordialidade, o respeito e a educação são de suma
importância ao lidar com o próximo, uma vez que é por meio do
Agente de Aeroporto que o cliente identificará o tipo de serviço
que a empresa oferece.
Deste modo veremos detalhadamente no decorrer do
curso tudo o que diz respeito ao profissional Agente de Aeroporto,
locais onde atua dentro do aeroporto, suas funções, seus deveres,
dentre muitos outros.
Loja

O agente de loja é responsável


por  fornecer informações
sobre horários e destinos dos
voos, efetuar reservas e vendas
de passagens. Também é
responsável por cobrar tarifa de
excesso de bagagem e demais
tarifas que o cliente necessitar
pagar.
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Lobby

O Lobby tem como responsabilidade ser o anfitrião que recebe os


passageiros ao chegar no check-in, o mesmo orienta passageiros,
os direciona para fila correta de acordo com suas necessidades e
auxilia e encaminha os passageiros que possuem somente
bagagens de mão aos totens de autoatendimento para realizar o
seu check-in de forma rápida e sem enfrentar filas.

Check-in

É a segunda etapa do processo de embarque a ser efetuada pelo


passageiro de transporte aéreo. Consiste no procedimento de
apresentação no guichê da companhia aérea munido de seus
documentos e bagagem. São feitos os procedimentos de
segurança e então o cartão de embarque emitido e a bagagem é
despachada.
Faz a localização e confirmação da
reserva, verificação correspondente
do bilhete, despacho de bagagens,
verificação de peso, emissão do
cartão de embarque verificação de
passaportes e vistos, e marcação de
assento caso o cliente solicite.
Também é responsável pelo
atendimento aos clientes com
necessidades especiais.
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Área de Rampa/Pátio de Aeronaves

É onde acontece todo o atendimento às aeronaves,  o qual envolve


uma equipe com aproximadamente 20 pessoas, para   que sejam
realizados corretamente os processos de embarque/desembarque
de passageiros e bagagens, limpeza da aeronave, abastecimento
dentre outros serviços.

Canal de Inspeção

É a última etapa do processo de embarque antes de o cliente


entrar na sala de embarque. Aqui o cliente e sua bagagem de mão
são submetidos a uma inspeção de segurança para que haja a
certificação de que o mesmo não   esteja levando consigo algum
item que seja proibido de acordo com a resolução 515 de 08 de
Julho de 2019 da ANAC.

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Sala de Embarque

É o ultimo estágio do cliente antes de entrar na aeronave. Após a


inspeção, o cliente é direcionado a essa sala para aguardar o inicio
do embarque em seu respectivo voo.

Sala de Desembarque

A sala de Desembarque é o local onde se encerra a viagem do


cliente.  Após recolher sua bagagem e certificar-se de que a
mesma está nas mesmas condições na qual foi entregue no ato do
check-in, o mesmo direciona-se à saída.

GRIGG, Nate. [Sem título]. 8 jul. 2015. 1 Fotografia. Disponível em: http://www.aeroportoguarulhos.net/dicas-
de-viagem/o-que-fazer-quando-sua-bagagem-e-extraviada. Acesso em: 7 jul. 2019.

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Serviço de Bagagens/Lost Luggage (LL)

É o agente de aeroporto responsável pelo serviço de bagagens é o


LL. Essa função tem a finalidade de solucionar qualquer problema
com bagagem que o cliente venha a apresentar.

Áreas Públicas

Segundo o RBAC 107 de Dezembro de 2018, Áreas Públicas são áreas


de livre acesso a comunidade em geral, onde não necessidade de
controle de acesso ou uso de credenciais aeroportuárias, tais como
praça de alimentação, estacionamento, área externa do
desembarque, check-in,dentre outros.

Áreas Controladas

Área Controlada significa a área do aeródromo cujo acesso é


restrito às pessoas autorizadas pelo operador do aeródromo. Pode
abranger áreas internas do perímetro operacional (lado ar),
identificadas como de grau de risco não prioritário, pontos
sensíveis, ou outras áreas, dentro ou fora do perímetro
operacional;

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Setores
importantes
Dentro dos aeroportos podemos encontrar muito mais
do que apenas clientes embarcando e desembarcando de seus
voos, bagagens indo e vindo e companhias aéreas com um sorriso
no rosto e cordialidade realizando suas atividades diárias, por trás
de todo o glamour  da aviação civil e dos aeroportos nacionais e
internacionais, existem equipes de pessoas que fazem tudo isso
acontecer corretamente processo por processo, essas pessoas se
dividem nos inúmeros setores que compõem os aeroportos, as
administrações, organizações etc.
Além de todos os pré-requisitos básicos um Agente de
Aeroporto também precisa conhecer um pouco sobre o
funcionamento, os setores importantes dos aeroportos e os
principais órgão fiscalizadores que fazem parte do contexto da
aviação civil. Nesta etapa, aprenderemos sobre os Setores
Importantes dos Aeroportos e os Órgãos Fiscalizadores, como
surgiram, como funcionam, seus deveres e sua importância em
âmbito geral

Setor de Credenciamento

É responsável pela emissão de credencial de funcionários e


veículos que circulam nas áreas controladas do aeroporto. Durante
o processo de admissão e inserção de um novo funcionário na
comunidade aeroportuária, é solicitada ao mesmo uma série de
documentos que serão utilizados para avaliar o histórico do novo
colaborador, esse procedimento de segurança visa a certificação
de que o mesmo não possui nenhum envolvimento ou ligação com
atividades criminosas ou ilícitas, oferecendo desta maneira um
risco a aviação.

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Torre de Controle

É uma parte do aeroporto responsável pelo controle de trafego


aéreo nas proximidades deste. Costuma ser a estrutura mais alta
de um aeroporto, sua altura pode variar de acordo com a
necessidade de visão das áreas onde o controle aéreo atua.
Formalmente a torre de controle presta serviço de controle de
trafego aéreo, serviço de alerta meteorológico e informações de
voo, e no Brasil é a Aeronáutica que se encarrega dessas atividades.

Fiscal de Pátio

São responsáveis por orientar os pilotos durante a manobra da


aeronave fiscalizam a movimentação de aeronaves, funcionários e
passageiros, assegurando que as atividades no pátio de aeronaves
transcorram da melhor maneira possível. Colaboram também para
que as atividades de “rampa” sejam desenvolvidas sem colocar em
risco a segurança dos trabalhadores dessa área.

Setor Comercial

Setor responsável pelos contratos de concessão de áreas


aeroportuárias, aluguel de lojas e espaços no aeroporto,
certificando-se que os mesmos cumpram com todos os pré-
requisitos para adquirir o espaço a ser explorado comercialmente.

Terminal de Cargas - TECA

Quase todo aeroporto possui um terminal de cargas, onde


diariamente são processadas toneladas de cargas, tanto chegando
quanto saindo do estado e do país. Recebem todos os tipos de
cargas que se possa imaginar, desde cargas mais simples como
documentos, roupas e remédios, a cargas mais pesadas e também
perigosas como, geradores de energia, animais vivos, restos
mortais, materiais inflamáveis, corrosivos e etc.

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Setor Contra Incêndios -SCI

São responsáveis por agir contra quaisquer ocorrências de


incêndio e sinistros aeronáuticos nas  dependências do aeroporto.

Superintendência Aeroportuária

Todo aeroporto tem um superintendente, que é responsável por


todas as atividades que são desenvolvidas naquele local.

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órgãos
fiscalizadores
Assim como no direito existe a OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil) e na medicina o CRM (Conselho Regional de Medicina)
que servem para regularizar os profissionais da área e garantir
a manutenção das regras e direitos, na aviação existem órgãos
nacionais e internacionais responsáveis por essa fiscalização e
manutenção nos direitos e regras da aviação civil.

ICAO/OACI - Internacional Civil Aviation Organization

Organização da Aviação Civil Internacional ou OACI, criada


em 1944 pelas nações unidas como uma agência especializada em
aviação civil, contando com 191 países membros e sua sede é
localizada em Montreal, Canadá.
Os seus objetivos são desenvolver e padronizar as técnicas
de navegação a nível internacional para os transportadores aéreos,
de modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o
desenvolvimento dos serviços aéreos.
Presta assistência técnica a países onde a aviação civil está em
desenvolvimento, por meio de orientação, bolsas de estudo para
cursos de especialização, dentre outros.
A ICAO é um órgão está diretamente ligada as Nações
Unidas, como o mesmo “status” de organizações como OMS
(Organização Mundial da Saúde), FMI (Fundo Monetário
Internacional), o Brasil é representado pela ANAC (Agência
Nacional de Aviação Civil).
A ICAO tem seus próprios códigos para designar aeroportos
e companhias aéreas. O sistema da ICAO usa quatro letras para
aeroportos e tem letras para companhias aéreas.
A ICAO também é responsável por criar códigos alfanuméricos
para aviões, que podem conter três ou quatro caracteres. Estes
códigos identificadores geralmente são utilizados em planos de
voo. Como exemplo, Boeing 767, B742, B743.

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IATA - International Air Transport Association

A Associação Internacional de Transporte Aéreo, foi fundada em 19


de abril de 1945, na cidade de Havana, em Cuba, é uma organização
internacional de linhas aéreas, com sua sede atual em Montreal,
Canadá. Logo na sua fundação, a IATA tinha 57 membros de 31
nações principalmente na Europa e América do Norte. Hoje há
cerca de 290 membros de 120 nações de todos os continentes,
cerca de 82% do tráfego aéreo mundial.
A IATA é o veículo principal para a cooperação entre companhias
aéreas na promoção de serviços aéreos seguros, confiáveis e
econômicos - para o benefício dos consumidores mundiais.
O código aeroportuário IATA é um código composto por três letras
que designa os aeroportos em todo o mundo. É definido pela
Associação Internacional de Transportes Aéreos (em inglês,
International Air Transport Association - IATA).
A atribuição destes códigos é regida pela Resolução 763 da IATA e é
administrada na sede da organização em Montreal. Os códigos são
publicados de dois em dois anos no IATA Airline Coding Directory.
A maioria dos países utiliza os códigos ICAO, e não os da IATA, em
suas publicações aeronáuticas.

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

A Agência Nacional de Aviação Civil, é uma agência reguladora


federal, fundada em 27 de setembro de 2005, ela visa em
supervisionar a atividade da aviação civil (econômica e técnica).
  A principal atribuição da  Agência  consiste na  regulação  das
atividades de aviação civil, o que inclui, por exemplo, a manutenção
da  segurança de voo, a normatização e supervisão da infra-
estrutura aeroportuária, certificação e validação de novas
aeronaves, a monitoração, normatização administrativa e
fiscalização das relações econômicas de consumo no âmbito da
aviação civil.

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As atividades da ANAC se dividem em regulação


econômica e a regulação técnica.A regulação econômica,
é responsável pela concessão da exploração de rotas e de
infraestrutura aeroportuária, o estabelecimento de
acordo bilaterais com outros países e a coibição de
práticas de concorrências abusiva.A regulação técnica, é
encarregada por assegurar que o transporte aéreo seja
realizado dentro de padrões mínimos de segurança da
aviação civil.

Policia Federal

A Policia Federal é responsável por manter a segurança e


realizar a verificação de documentação de viagens, como por
exemplo verificação de passaporte e documentação para voos
internacionais, verificação de documentação de passageiro
realizando embarque armado ou despachado, e a fiscalização nas
bagagens por meio de raio-x para verificação de nenhum material
ilícito está sendo transportado para outros estados.

Receita Federal

A Receita regula tudo que tenha relação com o comércio


exterior. Tanto a exportação, quanto a importação de bens que
envolve o pagamento de alguns tributos.

Quem precisa declarar bens adquiridos no exterior?


Devem preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA)
na chegada ao País passageiros maiores de 16 anos.

Bens adquiridos no exterior isentos de imposto


Estão isentos livros, bens de uso pessoal e bens nacionais ou
nacionalizados.
Nos bens de uso pessoal estão inclusos um relógio de pulso usado,
óculos, roupas, calçados, produtos de beleza e higiene.

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Quantidade de bens permitidos

Para ter isenção dos tributos, os bens declarados devem respeitar


os limites de 12 litros para bebidas alcoólicas, 10 maços de cigarros
com 20 unidades cada, 25 unidades de charutos ou cigarrilhas e 250
gramas de fumo. Para objetos de baixo custo, com valor inferior a
US$ 10,00 (dez dólares), são permitidas 20 unidades desde que não
haja mais do que 10 unidades idênticas. Bens que não se
enquadrem nas características anteriores e não sejam de uso
pessoal não devem exceder a quantidade máxima de 3 unidades
idênticas.

Valor de bens para isenção

O passageiro que não ultrapassar os limites quantitativos dos bens,


descritos anteriormente, tem direito à isenção de impostos para
bens trazidos do exterior até a quota de US$ 500,00 (quinhentos
dólares), sendo esse valor pessoal e intransferível, podendo ser
usado uma vez a cada intervalo de um mês.
Caso o valor dos bens adquiridos ultrapasse essa quota será
cobrado tributo de 50 % do valor excedente a US$ 500,00.

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Atribuições do
Agente de Aeroporto
Nos mais diversos setores do mercado de trabalho dentro
de qualquer sociedade, toda classe de funcionários têm deveres e
direitos dentro da empresa para a qual prestam serviço, essas
atribuições variam sempre por empresa, cargo, nível hierárquico,
escolaridade, ou especificidade da função a ser exercida.   Nos
aeroportos e companhias aéreas não seria diferente, cada
funcionário possui atribuições distintas de acordo com os setores
em que atuam e conforme suas funções dentro desses setores,
posteriormente apresentaremos e explicar as Atribuições do
Agente de Aeroporto, de modo sucinto e especifico abordaremos
as atividades desenvolvidas suas irregularidades e como lidar com
as mesmas.

Apresentação Pessoal

No atendimento ao público, as primeiras impressões são as


que perduram: Uma fisionomia agradável e um sorriso dispõem o
cliente agradavelmente e representam o primeiro passo no
atendimento. Mas isso não basta. É fundamental que somadas às
cordialidades do atendimento esteja o cuidado com sua aparência
pessoal e com cada detalhe do uniforme, aliado a sua habilidade
técnica e características pessoais encantem o passageiro.

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Apresentação Pessoal
As unhas devem estar sempre limpas e
Unhas bem tratadas.
Os acessórios das mulheres devem ser
Acessórios discretos.
Perfumes suaves para não incomodar o
Perfumes próximo.
A maquiagem deve ser discreta e
Maquiagem condizente com o horário.
A pele deve ter sempre um aspecto
Pele saudável.
Mantenha sempre uma fisionomia
Fisionomia agradável e descontraída.
Os cabelos devem estar sempre limpos e
Cabelos penteados.

Etiqueta Empresarial

Etiqueta empresarial é um conjunto de cerimônias usadas no


trato entre pessoas e empresas, regidas pela boa educação, bom
comportamento, convenções pela boa educação, bom
comportamento, convenções sociais, ética profissional e
prescrições oficiais.
Etiqueta no atendimento ao cliente

No momento em que o cliente chega ao balcão fale o


cumprimente sempre com um sorriso;
Utilize um som ameno para falar, nunca grite ou fale
muito baixo;
Fale diretamente com o cliente;
Passe segurança o passageiro ao dar informações
Tenha sempre uma postura ereta e nunca se sente ou
fique desleixado perante o cliente;
Quando estiver atendendo sentado, levante-se e passe
as informações para o cliente;

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Características do Agente de Aeroporto

Todo agente de aeroporto deve manter algumas


características:
 
Carismático;
Humilde;
Comunicativo;
Preocupado;
Envolvido e
Compreensivo.

O time de vencedores nasce e se mentem pela parceria de todos.


Os colaboradores necessitam manter os valores como união,
respeito, cooperação, participação, envolvimento e
comprometimento.

Habilidades de Trabalho em Equipe

Toda equipe bem estruturada segue os preceitos do trabalho


em conjunto, e na aviação esse esforço conjunto é imprescindível
para o sucesso das operações. Temos algumas características assim
listadas:
Cooperar: participar voluntariamente, apoiar as decisões da
equipe, fazer a sua parte do trabalho;
Expressar expectativas positivas: esperar o melhor da
capacidade dos outros membros do grupo;
Estar disposto a aprender com os outros companheiros:
valorizar a experiência dos outros;
Solicitar dados, interagindo, pedindo e valorizando ideias;
Construir um espírito de equipe: tomar atitudes especiais
para promover um clima amigável;
Resolver conflitos: trazer a tona o conflito dentro da equipe
e encorajar ou facilitar uma solução construtiva para a
equipe, não esconder ou evitar o problema, mas tentar
resolvê-lo da forma mais rápida possível.

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Check-in

Responsável pela localização e confirmação da reserva,


verificação correspondente do bilhete, despacho de bagagens,
verificação de peso, emissão do cartão de embarque, verificação de
passaportes e vistos, responsável também pela marcação de
assento caso o cliente solicite, pelo atendimento aos clientes com
necessidades especiais. Aqui devem ser cumpridas algumas
legislações como a Resolução 515 da ANAC, que trata em seu anexo
dos itens proibidos de serem transportados na bagagem de mão e
a resolução 400 da ANAC a qual se refere dos documentos que
podem ser aceitos para atendimento do cliente.

Prioridades e Serviços Adicionais

O Agente de Aeroporto lida com situações variadas em seu dia-a-


dia, pois além de fazer o atendimento aos demais passageiros ele
necessita lidar com situações especificas que necessitam de sua
atenção e empatia, tais como passageiros com necessidades de
atendimentos especiais (PNAES) ou prioridade legislatória, são eles:

Idosos a partir de 60 anos.


Passageiros dificuldade locomotora.
Passageiras Gestantes.
Passageiros com Deficiência Visual.
Passageiros com Deficiência Auditiva.
Passageiros Analfabetos.
Passageiros Obesos.
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Além dos passageiros que tem prioridade por lei, existem serviços
adicionais ofertados pelas companhias aéreas tais como transporte
de animais em cabine ou no porão da aeronave, o despacho ou
porte de armas de fogo e o serviço de acompanhamento para
crianças menores de idade.
Códigos AIRIMP

Códigos AIRIMP são códigos internacionais usados na aviação, eles


têm a função de facilitar e padronizar os serviços mais utilizados
entre companhias áreas.
Os códigos AIRIMP são bastante úteis para sinalizar passageiros
que necessitem de cuidados especiais, solicitar serviços
diferenciados de alimentação, sinalizar bagagens diferentes,
dentre outros. Os principais códigos utilizados são os a seguir.

Passageiros que necessitam de auxilio:


Código AIRIMP Descrição

BLND Passageiro com deficiência visual.

DEAF Passageiro com deficiência auditiva.

ESAN Animal de suporte emocional.

MAAS Máxima Assistência

Passageiro embarcou com atestado


MEDA médico.

STRC Passageiro com maca.

SVAN Animal de suporte físico.

UMNR Serviço de Menor Desacompanhado.

WCDB Cadeira de Rodas com bateria seca.

WCBW Cadeira de Rodas com bateria liquida.

Sobe/Desce escadas, mas não anda


WCHR longas distâncias sem a cadeira de rodas
Não Sobe/Desce escadas, mas anda longas distâncias
WCHS sem a cadeira de rodas, anda pequenas distâncias.

Passageiro que necessita da cadeira de


WCHC forma integral.

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Serviço de Alimentação

Código AIRIMP Descrição

BBML Refeição para bebê

CHML Refeição para crianças

DBML Refeição Diabética

VGML Refeição Vegetariana

Outros serviços importantes sinalizar

Código AIRIMP Descrição

AVIH Animal vivo no porão

BSCT Berço na aeronave

DEPA Deportado acompanhado de escolta

DEPU Deportado sem escolta

AOXY Oxigênio

Animal transportado na cabine


PETC
Equipamento especial
SPEQ
WEAP Aceitação de arma de fogo/desportiva

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Artigos Perigosos

Nem todos os objetos utilizados em nosso dia a dia podem ser


transportados dentro de aeronaves, em virtude disso, a IATA
(Associação Internacional de Transportes Aéreos) disponibiliza
anualmente uma listagem atualizada de objetos considerados
restritos ou perigosos para embarque. Assim como a IATA a ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil) também pode restringir o
acesso de certos artigos considerados perigosos.
Com base nisso a listagem a seguir é feita de acordo com a
RBAC 175 (Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil).
Proibido como bagagem de mão

Objetos Perfurantes.
Oxidantes e Peróxidos.
Substancias Infecciosas.
Líquidos Inflamáveis.
Corrosivos.
Gases Inflamáveis.
Elementos Radioativos.
Venenos e Produtos tóxicos.

Proibido como bagagem despachada

Cigarros eletrônicos
Baterias de Substituição
Termômetro de mercúrio

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Exclusivamente Despachada

Cadeiras de rodas ou outra ajuda motriz equipadas com


baterias antiderramáveis, desde que a bateria esteja
desconectada, com seus bornes isolados para evitar curtos-
circuitos acidentais, e fixada de modo seguro à cadeira de
rodas ou à ajuda motriz.
Exclusivamente como bagagem despachada, as cadeiras de
rodas ou outra ajuda motriz equipadas com baterias
derramáveis, desde que a cadeira de rodas possa ser
carregada, acomodada, fixada e descarregada na posição
vertical e que a bateria esteja desconectada, com seus
bornes isolados para evitar curtos-circuitos acidentais, e
fixada de modo seguro ao equipamento.
Armas de choque elétrico.
Dispositivos de permeação
Fogareiros de Acampamento e vasilhames de combustível,
desde que o vasilhame onde foi acondicionado o combustível
esteja vazio.
Munição e cartuchos de passageiros com porte de arma,
devidamente embalado e guardado no cofre da aeronave.
Termômetro químico, desde que esteja devidamente
embalado na caixa protetora
Proibido embarcar

Artigos Inflamáveis (Gases, Líquidos e Sólidos)


Artigos Explosivos (Gases, Líquidos e Sólidos)
Artigos Corrosivos (Gases, Líquidos e Sólidos)
Materiais Radioativos sem autorização prévia da ANAC e da CNEN
(Comissão Nacional de Energia Nuclear)
Maletas de segurança, caixas de segurança, sacolas de dinheiro,
etc. que incorporem mercadorias perigosas tais como: células de
lítio, e/ou material pirotécnico, exceto o previsto no item 2.3.2.6
estão totalmente proibidos.
Elementos incapacitantes tais como spray de pimenta, mace, etc.
que contenham uma substância irritante ou incapacitante

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Exceções

Bebidas alcoólicas podem ser embarcadas a bordo ou


despachadas, se estiverem devidamente lacradas, seu teor
alcoólico não deve exceder 70%, o recipiente deve conter no
máximo 5 litros.
Artigos medicinais não radioativos ou aerossóis podem ser
transportados como bagagem de mão ou despachada,
porém seu peso não pode exceder 2kg ou não podendo
ultrapassar a quantidade máxima liquida de 500g ou 500ml.
Gelo seco pode ser transportados 2,5kg por passageiro com
autorização previa da companhia aérea.
·Fósforos de segurança ou isqueiro para uso pessoal, quando
transportado junto ao passageiro. Os isqueiros que
contenham combustível líquido.
Marcapassos cardíacos implantados cirurgicamente que
contenham materiais radioativos ou baterias de lítio, ou
produtos radio farmacêuticos implantados no corpo de uma
pessoa como resultado de tratamento médico.
Modeladores de cabelo que contenham gás hidro carburado,
observado o limite de uma unidade por passageiro ou
membro da tripulação.

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Procedimentos de
Atendimentos maas
Antes de tudo, sempre ofereça ajuda e seja cortês, pergunte antes
e nunca insista em ajudar o cliente, pois essa atitude pode o deixar
desconfortável ou causar algum constrangimento. Pergunte ao
cliente como ele gostaria de ser ajudado. Sempre se dirija ao
passageiro e faça contato visual.

Cadeiras de Roda

             Quando um cliente solicita uma cadeira de rodas, não quer


dizer que ele não ande. Sempre questione a necessidade da
cadeira de rodas:

Se é para longas distâncias;


Se a pessoa se locomove de alguma maneira;
Se sobe ou desce escadas;
Se fez alguma cirurgia, ou passa por algum tratamento e se
encontra debilitado;

Só assim podemos avaliar qual ajuda é a mais apropriada. Se o


diálogo for longo, posicione-se no mesmo nível do olhar do
usuário da cadeira de rodas. Ao descer a rampa, use a marcha ré,
isso evita que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
Wheelchair Ramp - WCHR

Nesse caso temos um cliente que não consegue caminhar longas


distâncias, mas consegue subir ou descer escadas, caminhar da porta
da aeronave até seu respectivo assento e vice-versa. Então o mesmo
será acomodado em uma cadeira com rodas da companhia aérea e
assim permanecerá até a hora do embarque, devendo a base de
destino saber que tem um cliente a bordo que não caminha longas
distâncias e necessita de uma WCHR.

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Wheelchair Steps - WCHS

            Aqui temos um cliente que não consegue subir ou descer


escadas, mas consegue caminhar do/para seu assento
normalmente. Em aeroportos que dispõem de Ambulift, esse
recurso é utilizado para embarcar/desembarcar o cliente de
maneira prática e eficiente, pois esse veículo plataforma fica da
altura da porta da aeronave. Em aeroportos que não dispõem
desse veículo é necessário o auxílio de dois agentes de aeroporto
para embarcar/desembarcar o cliente manualmente pelas
escadas, o que demanda força e muito cuidado, pois há grande
risco de acidente.
Não entrar ou sair à porta com o passageiro de costas. Não
descer ou subir as escadas com o passageiro de costas, pois em
lugares íngremes o cliente pode cair da cadeira, pois isso é
importante sempre usar o cinto da cadeira para segurar o cliente.

Wheelchair Carry – WCHC

            O cliente que necessita de WCHC geralmente possui


alguma deficiência crônica e possui cadeira com rodas
própria, porém, no ato do check-in é interessante acomodá-lo
em cadeira da companhia aérea, fins facilitar os tramites de
embarque e desembarque.
Esse cliente em especial não possui mobilidade alguma,
o que vai exigir que o mesmo possa ser acomodado em seu
assento com o auxílio de dois agentes de aeroporto, nos
seguintes passos:
O cliente é acomodado na cadeira com rodas da companhia
aérea, e na porta da aeronave ele é acomodado em uma cadeira
especial que cabe no corredor da aeronave para levá-lo até seu
respectivo assento, sendo passado da segunda cadeira para seu
assento com ajuda dos agentes de aeroporto.
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Deficiente Visual - BLND

Não necessariamente o cliente com deficiência visual é cego, mas


requer acompanhamento e alguns procedimentos devem ser
levados e consideração:
 
Ofereça seu braço nunca a oriente pelo pescoço;
Avise dos obstáculos;
Ao explicar as direções seja mais claro possível, indique as
distâncias em metros;
Ao guiar para uma cadeira, direcione a mão do cliente para
o encosto, informe se ela tem braços ou não;
Em lugares estreitos para 2 pessoas, ponha seu braço para
trás, desta forma ele pode segui-lo com menor dificuldade.
      

Deficiente Auditivo – DEAF

Seguindo o mesmo critério do BLND, o DEAF não


necessariamente é surdo, e também possui critérios de atendimento:
Não grite diante de uma pessoa com deficiência auditiva, a não
ser que ela lhe peça para levantar a voz;
Fale claramente, em velocidade normal, de frente para a pessoa,
é importante para ela enxergar sua boca;
Se um deficiente auditivo estiver acompanhado de interprete,
fale diretamente com o deficiente auditivo, não com o
interprete.
Mantenha o contato visual, se você dispersar o olhar, para ela a
conversa acabou.
Para falar com o deficiente auditivo, chame sua atenção
sinalizando, ou tocando seu braço.
Se você não consegue entende-lo, peça para repetir e, se mesmo
assim não entender, peça para escrever. O importante é se
comunicar.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Clientes de muleta

O auxílio ao cliente que faz uso de muletas deve o seguinte:


Ofereça ajuda e acompanhe o ritmo de sua marcha.
Ajude o cliente com as bagagens de mão se houver.
Tome cuidado para não tropeçar nas muletas e causar um
acidente.
Atenção é imprescindível.
Deixe sempre as muletas ao alcance do usuário, pois ao
acomodá-lo na sala de embarque o mesmo pode precisar
das mesmas.
O cliente leva as muletas até a porta da aeronave, devendo
entregá-las ao agente de aeroporto para que receba uma etiqueta
de BAGAGEM DE PORTÃO, essa etiqueta é utilizada para identificar
certos itens que precisam ser restituídos ao cliente na porta da
aeronave na base de destino, tais como: Cadeira de rodas, muletas,
bebês conforto e etc.
      

Passageiras Gestantes

Podem embarcar sem necessidade de atestado passageiras até


antes de completar 28 semanas.
A partir de 39 semanas o seu embarque não é permitido.

Não necessita de Deve apresentar atestado


atestado médico

Gestação Necessita a partir da 28º


Antes das 28 semanas semana até 36º semana
Única

Gestação Necessita a partir da 28º


Múltipla Antes das 28 semanas semana até 32º semana

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Como Proceder ?

Passageiras gestantes têm direito a fila de prioridade


legislatória, no momento do check-in deve se fazer uma pequena
entrevista para a averiguar o estado de sua gravidez, tendo que
apresentar o seu cartão de pré-natal ou outro documento válido
que mostre o acompanhamento da sua gestação.
A mesma em hipótese alguma deve ser alocada nos assentos
na saída de emergência.
Sempre sinalizar a passageira como uma Máxima Assistência.

Passageiros Idosos

Segundo a Lei nª 13.466 de 12 de Julho de 2017, passageiros


idosos com idade igual ou superior a 60 anos tem direito a fila
preferencial,e é assegurada prioridade especial aos maiores de
oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre
preferencialmente em relação aos demais idosos.
Passageiros idosos em assim como passageiras gestantes
não podem ser alocados nas saídas de emergência, sendo
preferencialmente alocados nas primeiras fileiras, caso haja
disponibilidade de vagas.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Menor Desacompanhado

O serviço de UMNR é o serviço de acompanhamento e


rastreamento de menores viajando sem o acompanhamento de
qualquer responsável legal, este serviço é obrigatório para crianças
a partir de 5 anos até os 11 e sendo opcional para menores de 12 a 18
anos. Em condição de conexões as mesmas não devem ultrapassar
4 horas. As regras de transporte e serviço está acondicionado ao
transportador aéreo.
Condições de Embarque

              Para embarque do menor


desacompanhado são necessárias as
informações dos responsáveis, na
origem e no destino (RG e Telefone
para contato), para em casos de
contingências ou cancelamentos seus
responsáveis sejam imediatamente
informados.
De acordo com a lei 13.812 de 16 de março de 2019, Art. 14
“Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos
poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado
dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.”

Restrições no embarque do menor

    
O menor não pode embarcar consigo PETS, tanto o serviço de
PETC quanto o de AVIH estão negados.
Não é permitido o embarque de menores que necessitem
ingerir algum tipo de medicação durante o voo.
Não é permitido caso não sejam capazes de atender suas
necessidades fisiológicas sozinhos.
Não é permitido o embarque caso necessite de autorização ou
certificação médica.
Menores desacompanhados com alguma necessidade especial
seja mental, física ou sensorial, podem viajar sob a
responsabilidade da companhia somente se o mesmo puder
contribuir para sua locomoção ou em casos de evacuação
emergencial, possa atender aos procedimentos de segurança.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Menor Acompanhado

De acordo com a Resolução nº 131, de 26/05/2011, do Conselho


Nacional de Justiça (CNJ), serão aceitas de acordo com os seguintes
termos.

Tipo de
Responsável Trechos Nacionais Trechos Internacionais

Com ambos Não necessita de Não necessita de autorização


os pais autorização judicial judicial

Não necessita de Necessita da autorização


Sem um dos
autorização com firma autenticada pelo pai que não irá
pais reconhecida embarcar
Parentes como avós e tios Necessita da autorização
Parente até 3º não necessitam de autenticada por ambos os pais
grau autorização judicial que não irão embarcar
Necessita de documento que Necessita de documento que comprove
Responsável
comprove a guarda do a guarda do menor e a assinatura de
legal menor. ambos os pais se ainda vivos.

Necessita da autorização Necessita da autorização


Embarcando autenticada por ambos os autenticada por ambos os pais
com terceiros pais que não irão embarcar que não irão embarcar

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Transporte de animais vivos

É um serviço pago para as companhias áreas, que corresponde aos


serviços de transportes de animais pelo porão (AVIH) ou dentro da
cabine (PETC), limitando o serviço apenas a cachorros e gatos.
Entretanto a dois casos onde os PETs podem seguir a bordo de
forma gratuita que são os casos dos SVANs e ESANs.

Condições de Embarque

O PET deve ter sua carteira nacional de vacinação em dia.


O PET deve ter no mínimo 8 semanas para ser transportado em
voos domésticos e voos internacionais no mínimo 4 meses, os
requisitos sanitários de cada país devem ser consultados com
antecedência pelo passageiro.
Os animais em hipótese alguma podem embarcar sedados ou
em estado de prenhez.
Poderão ser transportados animais no mesmo kennel se:
1.      No máximo 2 animais, ambos têm que ter no máximo
14kg e estarem habituados um ao outro.
2.    Não podem ser transportados no mesmo kennel animais
que sejam rivais naturais.
3.      Podem ser transportados no mesmo kennel até 3
animais da mesma ninhada não excedendo 14kg cada.

Condições que podem negar o embarque do PET

    
Problemas com o sistema de ventilação
Caso exigências para o kennel não sejam seguidas
Raças Perigosas
Raças Braquicefálicas
Caso não haja histórico de vacinação

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Animal Live in Holding - AVIH

O serviço de transporte de PET pelo porão se torna viável para pets


maiores, acima de 10kg até 45kg podendo variar de acordo com a
companhia aérea contratada.

Considerações do Kennel

Não é permitido caixas de transporte com rodas.


O pet não pode embarcar sob efeito de medicamentos
tranquilizantes.
O animal deve conseguir ficar  parado dentro do kennel,
mover-se e dar a volta ao redor de si de maneira confortável.
Recomenda-se que o kennel tenha um bebedouro para que o
animal de estimação tenha água disponível durante a
viagem. O bebedouro deve permitir que o animal beba, sem
risco de derramar.
Deve ter uma porta com trava dupla (que possa ser travada
em cima e embaixo).
A porta do kennel deve ser metálica, para garantir a
segurança do animal e evitar que a porta seja deteriorada.
Para situações em que o animal esteja no cio, o mesmo
poderá ser transportado mediante material absorvente
(jornal, serragem) dentro do kennel.
O animal deve estar limpo, saudável e sem odor
desagradável.

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Pet in Cabin - PETC

O serviço de transporte de PET dentro da cabine se torna viável


para pets menores, 01 até 10kg podendo variar de acordo com a
companhia aérea contratada.

Considerações do Kennel

Deve ter uma ventilação adequada, base impermeável absorvente


e contar com um trinco para que o animal de estimação não
escape durante o voo.
O kennel NÃO pode ter rodas.
É recomendável que o kennel tenha porta metálica e trava de
segurança dupla
O animal de estimação deve ter espaço suficiente para ir de pé,
poder se mover e girar sem problemas.
  Os animais de estimação devem ficar dentro de seu kennel
durante todo o voo (sua cabeça não pode sair do kennel).
Raças Braquicéfalicas

Raças Braquicefálicas: São raças que tem o nariz achatado, podendo


sofrer asfixia durante o voo, são elas:

Cachorros: Boxer; Bulldog(todas as variações); Chow chow; Lhasa Apsu;


Pequinês;  Pitbull terrier americano;  Pug (todas as variações); Shih Tzu;
Spainel Inglês; dentre outras.
Gatos: Burmes Americano; Persa (todas as variações); Himalaio;
Shorthair Exótico; dentre outras.
Raças Perigosas
Raças Perigosas: São raças comumente usadas para defesa de
residências ou estabelecimentos, por ter um caráter mais agressivo, seu
embarque é restrito ou na maioria das vezes negado. Exemplo dessas
raças são:
Akita Inu; Boxer; Bulldog Americano; Fila Brasileiro; Rottweiler; dentre
outros.

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Service Animal - SVAN

O serviço de SVAN consiste no serviço de acompanhamento de cães


guias dentro da aeronave, esses animais são treinados individualmente
para prestar esse serviço a pessoas com deficiência visuais e auditivas,
diabéticos, problemas de equilíbrio e epiléticos.
Ao se apresentar o dono do Pet devem estar munidos de
documentação que comprove o treinamento do animal, assim como os
documentos de vacinação do mesmo.
O passageiro deve ser alocado na primeira fileira, o animal não
necessita de kennel, no caso de impossibilidade de assentos na primeira
fileira deve ser escolhido assentos que não bloqueiem o corredor, se
disponibilidade de vagas, bloquear o assento ao lado, o passageiro de
forma alguma pode ser alocado nas saídas de emergência.

Emotional Support Animal - ESAN


São animais que devem acompanhar de forma integral, pois se
tratam de um suporte emocional, deve ser emitido um certificado
médico de um profissional da área da saúde mental que alegue tal
necessidade.
O passageiro deve conter o atestado contendo data, número do de
identidade do passageiro e do médico, o atestado deve indicar a
deficiência mental do passageiro e deixar explícito que o passageiro
necessita do animal para embarcar.

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Transporte de Armas de Fogo

Os passageiros autorizados a portar arma de fogo por


prerrogativa de cargo podem portar suas armas nas aeronaves,
desde que estejam desmuniciadas. Passageiros armados devem ser
instruídos sobre as normas e os regulamentos pertinentes ao
transporte de armas e os regulamentos pertinentes ao transporte
de armas, incluindo a retirada da munição, a permanência no
assento designado no cartão de embarque, a não ingestão de
bebidas alcoólicas, e o conhecimento de outros passageiros na
mesma situação a bordo.
Embarque Armado

O passageiro deve se apresentar previamente ao check-in e ao


escritório da policial federal, munido de:
1.    Formulário de autorização de embarque armado preenchido
(GEPAR), disponibilizado no site da polícia federal.
2.      Cartão de Embarque contendo a data do voo, horário de
decolagem, bem como a origem e destino do passageiro.
3.    Documento de identidade funcional que lhe permite o porte
de arma de fogo em razão do seu oficio.
4.    Documentação que comprove a legalidade do transporte da
arma (quando exigido).
5.      Formulário que comprove a autorização para porte de
trânsito (formulário de tráfego) expedida pelo comando do
exército.

Despacho de Arma de Fogo

O passageiro deve se apresentar previamente ao check-in e ao


escritório da policial federal, munido de:
1.      Formulário de autorização de embarque armado
preenchido (GEDAF), disponibilizado no site da polícia federal.
2.      Cartão de Embarque contendo a data do voo, horário de
decolagem, bem como a origem e destino do passageiro.
3.    Documento de identidade funcional que lhe permite o porte
de arma de fogo em razão do seu oficio.
4.    Documentação que comprove a legalidade do transporte da
arma (quando exigido).
5.      Formulário que comprove a autorização para porte de
trânsito (formulário de tráfego) expedida pelo comando do
exército.

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Transporte de Armas de Fogo

São consideradas pessoas possuidoras de porte de arma por


prerrogativa de cargo, ou seja, por razão de oficio, dentro da
legislação específica:

Policiais Federais em exercício da atividade.

Todos os demais possuidores de porte de arma de fogo, que não se


enquadrem nos termos acima citados devem fazer o despacho da
mesma.
Passageiro sob custódia

De acordo com o decreto n° 7.168 de 5 de maio de 2010 que dispõe


sobre o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra os
Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC), fica permitido o embarque
de até dois passageiros sob custodia em aeronaves de passageiros,
conforme estabelecido no artigo 162 da legislação supra cita.
            
Procedimento

  Os passageiros sob custódia policial (presos) deverão ser


acompanhados obrigatoriamente por no mínimo, dois
policiais portando documento formal para o transporte do
preso. A periculosidade deverá ser considerada pela
autoridade policial, uma vez que o comandante poderá negar
o seu embarque, pelo potencial ameaça à segurança do voo e
dos demais passageiros.  Nestes voos fica proibido filmar ou
até mesmo tirar fotos a bordo da aeronave, durante o
embarque e desembarque, para evitar o registro de imagens
de aeronave da empresa e consequente associação ao
transporte de prisioneiros.
 
  O responsável pela escolta policial deverá assegurar a
empresa que os passageiros sob custodia não portam
materiais perigosos e/ou proibidos. A escolta deverá possuir
equipamentos de contenção.  Sob condições normais, os
passageiros sob custodia não deverão ser algemados a
partes fixas da aeronave, como assento, etc.

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A escolta não poderá carregar cassetete, gás lacrimogêneo ou


outro gás similar incapacitante a bordo de aeronave.  A escolta
deverá se identificar aos comissários e solicitar que sua presença
e seus assentos sejam informados ao comandante da aeronave.

Serão aceitos até dois passageiros por voo. Os policiais deverão


embarcar com suas armas desmuniciadas e não poderão portar
produtos proibidos. Os policiais e os passageiros deverão ocupar
assentos na última fileira (local mais próximo da porta traseira) e
se possível isolado dos demais passageiros.
 
Deverá ser informado aos policiais que a eles não será servida
bebida alcoólica durante o voo.  Os comissários devem informar
ao comandante os assentos ocupados e manter vigília constante,
inclusive durante a utilização da toalete.

Passageiro Indisciplinado

De acordo com o artigo 232 e 168 do CBA – Código Brasileiro de


Aeronáutica, todo passageiro deve se comportar durante todo
o voo, e evitar qualquer atitude que cause desconforto,
incômodo ou prejuízo aos demais passageiros, danifique a
aeronave, impeça ou dificulte a execução normal do serviço.
                      Passageiros bêbados, supostamente sob efeito de
entorpecentes entre outros, que se comporte de maneira a
transgredir o artigo supramencionado deverá ser
desembarcado, e caso esteja ainda para embarcar, terá seu
embarque negado. Clientes com suspeita de doenças
infectocontagiosas também terão seu embarque recusado, fins
resguardar os demais clientes a bordo.

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Agente de Aeroporto - Pista

O agente de pista poderá ser o principal aliado do despacho,


no que se refere ao recebimento e desembarque dos passageiros, e
posterior liberação da aeronave para embarque, quando a mesma
estiver no solo.  Acompanham para garantir se os processos de
limpeza o abastecimento, serviço de catering já foram finalizados,
se o carregamento foi feito conforme solicitado pelo despacho.
Dentro das necessidades de cada base, o Agente de Pista será o
responsável por fazer toda a operação acontecer no pátio da
melhor maneira possível, e com maior agilidade e segurança.
Coordena o embarque e desembarque de passageiros,
atendimento à aeronave, mantendo a tripulação do voo informada
sobre passageiros e sobre conexões, anúncios na sala de embarque
e redirecionamento de passageiros em conexões.

Procedimentos para Embarque

Os passageiros só poderão ter acesso à aeronave após a


liberação do despachante ou do superior.
O agente de aeroporto deverá se certificar de que a
sequência de passageiros para embarque será respeitada,
embarcando primeiro as prioridades previstas na resolução 280 da
ANAC, em seguida, os clientes fidelidade da companhia aérea, e
logo após os demais passageiros sempre levando em consideração
que embarcam primeiro os passageiros das fileiras traseiras e na
sequência os das fileiras dianteiras.

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Em casos de atendimentos em posições remotas, assim que o


agente de pista confirmar que a aeronave esta pronta para embarque,
este deverá informar ao despacho e a sala de embarque, para que o
mesmo seja iniciado o mais rápido possível. O agente de aeroporto
deverá conferir, antes de iniciar o embarque, caso haja, o numero de
passageiros em transito na aeronave (nas bases onde houver escalas) e
informar ao despacho. O manifesto de peso e balanceamento deverá
ser entregue ao comandante com a maior antecedência possível. O
agente de aeroporto deverá assegurar que os passageiros embarquem
com o máximo de segurança, evitando acidentes.

Procedimentos para Embarque - Posições Remotas

O agente de pista deverá se certificar que nenhum passageiro


passará por trás da aeronave, que a hélice ou motores da mesma
estarão protegidos por cones ou correntes, que nenhum passageiro
correrá na pista, embarcará na aeronave errada, e que todos os
passageiros terão a assistência necessária para embarque.
Se estiver chovendo o embarque não deverá ocorrer em hipótese
alguma, sem que os guarda-chuvas sejam oferecidos aos passageiros.
Assim que a sala de embarque informar o término do embarque, o
agente de pista deverá informar ao comissário o número de passageiros
embarcados. O despacho deverá ser consultado sobre a autorização
para o fechamento de porta.
Caso o numero de passageiros a bordo não esteja correto, a
aeronave não deverá ser liberada até que o erro seja apurado.
Caso haja passageiro faltante, certifique-se que todas as chamadas
foram feitas, e informe imediatamente o supervisor para que o mesmo
opte pelo encerramento ou não do embarque. Caso o passageiro
faltante não compareça para embarque, certifique-se de que a bagagem
do mesmo foi retirada da aeronave. Em hipótese alguma bagagem do
passageiro poderá seguir desacompanhada no voo.
Lembre-se pontualidade é fundamental! Assim que o embarque
for encerrado o despachante deverá chamar a aeronave no rádio e
informar ao comandante. Se houver necessidade, as correções de
cabine deverão ser feitas nesse momento.

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Agente de Aeroporto – Check-Out

O Check-Out é o setor responsável pelos bastidores que


atua no controle de toda operação do aeroporto, coordenando
ações dos setores linha de frente como, check-in, loja, embarque,
desembarque, e demais setores de apoio como, manutenção,
aeronave, rampa, coordenação. Esse setor será sempre o
responsável pelo contato entre aeronave, pista, check-in e sala de
embarque e desembarque.
Nesse setor é feita a contabilização de bilhetes de acordo
com os voos, encerramento do atendimento do voo, verificação de
totais de passageiros, somatória dos pesos das bagagens,
transmissão de dados dos voos para as bases seguintes,
comunicação com a coordenação de voos em casos de
contingência. Vários agentes de aeroporto desenvolvem atividades
nesse setor, tendo que coordenar a malha de voos local, visando
honrar suas conexões e etc. São atribuídas a eles as seguintes
funções:
        
Autorização para embarque
Assegurar o embarque de passageiros e bagagens
Confecção do manifesto de peso e balanceamento
Envio do movimento de transito para outras bases
Edição dos passageiros no sistema
Conferência dos bilhetes (agentes de aeroporto)
Fechamento dos voos
Confecção da RPE(Resumo de Passageiros Embarcados)
Controlar o desembarque de passageiros
Executar o plano de ação em o de contingencias

Todas as previsões de horários e encerramento dos voos


deverão ser repassadas a todos os setores pelo despachante
técnico e inseridas no sistema de informação do aeroporto (S.I. V).
Os passageiros deverão ser informados sobre as previsões
e atrasos, conforme orientação do despacho. O despacho devera
antecipadamente informar o agente de pista e os demais setores
sobre a previsão para pouso da aeronave.

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Peso e Balanceamento

No inicio o transporte aéreo comercial, o peso e balanceamento


eram efetuados sem muita preocupação em virtude das características
das aeronaves (a grande maioria das aeronaves era de guerra
convertidos para serviço comercial). A experiência adquirida ao longo
dos anos e vários acidentes causados por problemas ligados ao
balanceamento fizeram com que os regulamentos fossem se tornando
mais aperfeiçoados e restritivos de forma a aumentar a segurança dos
voos.    Estes novos regulamentos exigiram melhorias nos projetos por
parte dos fabricantes e nos procedimentos de calculo de carregamento
por parte dos operadores das aeronaves.
Na utilização das aeronaves a jato o peso e balanceamento ganhou
mais importância. Aeronaves melhor projetadas, mais velozes, com
maiores exigências de estabilidade e controle necessitam de maior
precisão e melhores critérios para uma operação segura e econômica.

Precisão
Os objetivos finais dos cálculos do peso e balanceamento de um avião
visam:

Verificar se os pesos do avião estão dentro dos limites


estabelecidos pelo fabricante;
Verificar se o peso embarcado em cada porão está dentro dos
limites estabelecidos;
Determinar com exatidão as disponibilidades de espaço e peso
para os passageiros, bagagens, carga e correio;
Determinar com exatidão a posição do centro de gravidade (CG)
do avião em função da distribuição de carga embarcada e do
abastecimento de combustível.

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Balanceamento Inadequado

A posição do CG (Centro de Gravidade), tem influência primordial


na estabilidade e controle da aeronave. Uma posição de CG fora das
faixas determinadas pelo fabricante implica no não cumprimento de
requisitos de segurança de voo.            
Os limites de peso devem ser respeitados sob pena de danificar a
estrutura da aeronave ou de não se alcançar uma performance
necessária de voo seguro. Abaixo segue algumas consequências graves
do posicionamento impróprio do CG.

CG à frente do limite dianteiro


O centro de gravidade, quando excede o imite dianteiro, pode
causar vários problemas ao voo, e em casos mais severos pode causar
um acidente, devido ao alto desempenho das aeronaves. Vejamos
alguns exemplos:

Sobrecarga do profundor e da roda de nariz, diminuindo suas


vidas uteis.
Tendência incontrolável de baixar o nariz da aeronave e
consequente perda do controle de velocidade.
Em casos extremos a força gerada no profundor pode ser
insuficiente até mesmo para “rodar” a aeronave na decolagem.
Dificuldade de manter o perfil de decolagem e pouso da
aeronave.
Aumento de consumo de combustível.

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CG atrás do limite traseiro

Assim como os problemas causados por um “nariz” pesado, uma


cauda muito pesada também traz problemas muito sérios ao voo,
vejamos alguns:
Sobrecarga do profundor, diminuindo sua vida útil;
Tendência da aeronave “rodar” antes da hora de decolagem;
Dificuldade de manter o perfil de decolagem e pouso da
aeronave;
“Tail Strike”, quando a aeronave bate com a cauda no chão
durante um pouso ou decolagem.

Desbalanceamento
Uma má distribuição de carga na aeronave poderá resultar em
restrições quanto  ao teto de operação, manobrabilidade, razão de
subida, velocidade, aumento do  consumo de combustível, interrupção
ou cancelamento do voo ou, até mesmo, contribuir para     a ocorrência
de acidentes que podem resultar em perdas de vidas humanas e de bens
materiais.
Sobrecarga - Overweight
Toda aeronave é projetada para suportar determinada
quantidade de carga, e quando sai de fábrica possui um manual de uso
que deve ser seguido à risca, principalmente se tratando de peso
máximo para decolagens e pousos, pois se esses forem excedidos
podem causar danos permanentes, incidentes, e nos casos mais severos,
acidentes com vítimas fatais. Toda companhia aérea possui profissionais
específicos para trabalhar diretamente com o peso e balanceamento
das aeronaves, conhecidos como Despachantes Operacionais de Voo
(DOV) e Despachantes Técnicos (DT).

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SERVIÇO DE BAGAGEM
O serviço de bagagem é a última etapa do processo de
viagem pelo qual o cliente terá de passar em qualquer companhia
aérea e aeroportos nacionais ou internacionais, se tudo acontecer
de forma correta respeitando todas as etapas e sendo cumpridos
todos os processos de segurança, este será o último contato do
cliente com a companhia aérea.
Porém nem sempre tudo ocorre dentro do planejado e
esperado, e acabam acontecendo situações que podem causar
desconforto e dor de cabeça tanto para o cliente quanto para a
companhia aérea, neste caso o Agente de Aeroporto responsável
pelo Serviço de Bagagens - LL é quem irá atuar visando sempre
solucionar da melhor maneira possível os problemas encontrados.
Por conseguinte veremos neste módulo o que faz um Agente de LL,
os recursos que utiliza, de modo a sanar os problemas de todos os
tipos de irregularidades de bagagem, e a forma como proceder em
cada situação.

O QUE FAZ UM AGENTE DE LL ?

É o agente de aeroporto do serviço de bagagens que adota


providências quanto ao extravio, danificação e suspeita de
subtração de itens, devolução de volumes erroneamente enviados
para suas bases. O mesmo também é responsável por catalogar
itens que são localizados nas dependências da empresa, tais como
check-in, aeronave, triagem de bagagem e etc, e destiná-los
adequadamente.
Relatório de Irregularidade de Bagagem - RIB

Documento utilizado para formalizar as reclamações


provenientes de problemas com bagagem é composto de campos a
serem preenchidos de acordo com o problema apresentado no ato
da reclamação do passageiro.
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Baggage Identification Chart - BIC

Assim como o RIB, o BIC também é uma ferramenta de


trabalho do agente de LL, o mesmo possui as informações com as
características de bagagem padronizadas pela IATA, e é utilizado
para que o cliente possa nos informar com mais facilidade as
características de sua bagagem.

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Advice if Hold Luggage – AHL

Refere-se a seção do documento RIB que é utilizado quando há


extravio de bagagem. O extravio de bagagem se dá quando a
mesma, por algum motivo, não é restituída ao passageiro no
desembarque da cidade de destino do mesmo. Alguns fatores
favorecem esta situação, tais como:

Bagagem fica na base de origem do passageiro;


Bagagem carregada em aeronave errada;
Bagagem perde a etiqueta;
Bagagem acidentalmente passa junto com a carga;
Outro passageiro leva por engano, entre outros.
 
Nesses casos os procedimentos a serem adotados são:
 
Contatar o responsável pela equipe de Rampa, para que seja
feita uma varredura em locais como, porão da aeronave,
triagem de bagagens e carga, com o intuito de certificar-se
de que a bagagem do passageiro realmente não veio.
Após esse processo inicial, e a confirmação de que a
bagagem realmente não veio, é aberto a AHL. O processo
consiste em coletar dados do passageiro e da bagagem, para
que a empresa aérea possa fazer a possível localização e
restituição da mesma. O prazo para a devolução da bagagem
do passageiro é de 7 dias para voos domésticos, e 21 dias
para voos internacionais de acordo com a resolução 400 da
ANAC de 13 de Dezembro de 2016.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

On Hand Request – OHD

Trata-se do inverso da AHL, aqui não se lida com a falta da


bagagem ou seu extravio, mas sim com a sobra da bagagem, ou
seja, aquela bagagem que fica depois de todos os clientes já terem
ido embora, nesse caso afirmasse que há uma sobra de bagagem
na nossa base.

Os procedimentos a serem adotados são:

Verificar se a bagagem possui alguma informação do


passageiro como, etiqueta eletrônica ou manual nos padrões
IATA, alguma identificação que o próprio passageiro tenha
inserido ou algum documento ou papel que conste algum
dado do mesmo. Caso seja localizado, (o que acontece na
maioria das vezes), a bagagem deve passar pelos
procedimentos de segurança obrigatórios e após, receber
uma etiqueta RUSH, (etiqueta para bagagem
desacompanhada), e enviada para o destino do passageiro
que a aguarda.
Caso não haja nenhuma informação do passageiro, a
bagagem passa pelo procedimento de segurança (scanner de
raio-X), e é levada ao LL para que tenha seus itens
catalogados e lançados em um sistema internacional de
buscas.

Damage and Pilferage Report - DPR

          Refere-se a seção do documento RIB relacionado ao dano por


falha no manuseio da bagagem. A primeira coisa a ser avaliada é o
tipo do dano. Para que seja aberto RIB de DPR é necessário que o
dano apresentado inutilize parcial ou totalmente a bagagem
despachada. Pequenos arranhões, algumas sujeiras e pequenos
danos como zíppers, apoios quebrados e etc, decorrentes do
transporte e manuseio não serão aceitos
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Também é preciso considerar  a possibilidade de a bagagem já


ter sido despachada com aquele dano apresentado pelo
passageiro, para isso, deve ser verificado o verso da etiqueta
da bagagem do mesmo, pois no ato do check-in é obrigatório
que o Agente de Aeroporto verifique as condições em que o
passageiro está entregando a bagagem. Caso o dano
apresentado conste no verso da etiqueta a reclamação não
será aceita.  Toda via, se a reclamação for aceita, o RIB deverá
ser preenchido com os dados do passageiro, pois a empresa
coleta a bagagem, conserta e devolve em condições de uso.

Bagagens e itens totalmente danificados

          Refere-se à um tipo de danificação onde tanto a bagagem


quantos os itens dentro da mesma sofrem avarias decorrentes de
um “atropelamento” na área de Rampa, muitas vezes por estarem
mal acomodadas nas pranchas de bagagem. Nesse caso, além do
passageiro receber uma bagagem nova, os itens danificados
também entram no critério de indenização ao mesmo.

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Suspeita de Subtração de Itens

         Em casos de suspeita de violação da bagagem e de subtração


de item, deve haver uma repesagem da bagagem, e caso a
diferença do peso apresentado seja superior a 01 kg do peso que
consta na etiqueta, deverá ser aberto o RIB referente à violação.

Limited Release Tag – LRT – Itens Irregulares para


transporte
    
Tratam-se dos itens que não se enquadram nos parâmetros
de bagagem convencional, tais como: Isopor, caixas de papelão e
etc. Para aceitação desses itens, o passageiro deve ler e assinar o
verso da etiqueta da bagagem, dando ciência de que aquele item
transportado pode sofrer algum dano durante o transporte por se
tratar de um item irregular. O item só poderá ser aceito mediante
a assinatura do dono da bagagem.

Related Found Property – RFP


    
Referem-se a quaisquer itens encontrados nas dependências
da empresa (check-in, loja, triagem, desembarque e etc.), os quais
serão entregues aos Agentes de LL para serem lançados no sistema
de buscas como RFP, esses itens ficam guardados no setor de LL e
são enviados para a central do serviço de bagagens
periodicamente.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Alfabeto
fonético
Com o crescente avanço da globalização a comunicação passa a
ser cada vez mais importante na sociedade contemporânea. Comunicar-
se é imprescindível tanto em âmbito pessoal quanto profissional, a
forma de com que nos comunicarmos com o outro  pode ou não ser
fator essencial e decisivo em uma entrevista de emprego por exemplo,
bem como é para nossa vida enquanto indivíduos em uma sociedade
cada vez mais competitiva onde somente os que se sobressaem são
aceitos.
Dispomos de diferentes formas de comunicação, e fazemos uso
delas todos os dias, e de acordo com o meio em que vivemos ou
trabalhamos a maneira de se comunicar pode sofrer algumas
alterações, ou especificações, como por exemplo, no campo da
medicina, existem termos e formas de se comunicar conhecidas apenas
pelas pessoas que convivem naquele meio ou dispõe de certo
conhecimento sobre o mesmo, sendo assim na aviação não seria
diferente, ela também dispõe de singularidades em sua forma de
comunicação, e veremos quais são elas e quão importante elas são no
âmbito da aviação civil nacional e internacional.

Alfabeto Fonético
A Alpha J Juliet S Sierra
B Bravo K Kilo T Tango
C Charlie L Lima U Uniforme
D Delta M Mike V Victor
E Eco N November W Whiskie
F Fox O Oscar X X-Ray
G Golf P Papa Y Yankee
H Hotel Q Quebec Z Zulu
I Índia R Romeo

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Códigos iata e
icao
Os respectivos códigos foram criados com a finalidade de dar
uma identidade internacional e única aos aeroportos. Cada aeroporto
possui seu próprio código IATA e ICAO, esses são os códigos de cadastro
de qualquer aeroporto ou empresas aéreas junto aos dois órgãos, é
como se fosse o RG e o CPF dos mesmos.

Cidade IATA ICAO Cidade/Estado IATA ICAO


Aracaju AJU SBAR Imperatriz IMP SBIZ
Bauru JTC SBAE Jaguaruna JJG SBJP
Belo
CNF SBCF João Pessoa JPA SBJP
Horizonte
Boa Vista BVB SBBV Joinville JOI SBJV
Brasília BSB SBBR Londrina LDB SBLO
Belém BEL SBBE Macapá MCP SBMQ
Campinas VCP SBKP Manaus MAO SBEG
Campo
Grande CGR SBCG Maceió MCZ SBMO
Cuiabá CGB SBCY Natal NAT SBSG
Curitiba CWB SBCT Palmas PMW SBPJ
Florianópolis FLN SBFL Porto Alegre POA SBPA
Fortaleza FOR SBFZ Porto Velho PVH SBPV
Foz do Iguaçu IGU SBFI Rio Branco RBR SBRB
Goiânia GYN SBGO Recife REC SBRF
GIG/ SBGL/
Ilhéus IOS SBIL Rio de Janeiro
SDU SBRJ

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Cidade IATA ICAO Cidade/Estado IATA ICAO


Ribeirão
Preto
RAO SBAR Congonhas CGH SBSP
Salvador SSA SBSV Teresina THE SBTE
Santarém STM SBSN Uberlândia UDI SBLO
São José do
Rio Preto SJP SBSR Vitória VIX SBVT
São Luiz SLZ SBSL Navegantes NVT SBNF
Guarulhos GRU SBGR Porto Seguro BPS SBPS

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Operadores aéreos
Neste módulo veremos de forma detalhada e específica sobre os
principais Operadores Aéreos que atuam em âmbito nacional e
internacional dentro da aviação civil, suas especificidades,
histórico, áreas de atuação, bem como seus respectivos códigos
IATA e ICAO. Ademais listaremos sucintamente os principais tipos
de aeronaves utilizadas pelos Operadores Aéreos, para que desta
forma possamos dispor de uma visão mais geral e completa a
respeito do assunto.
Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A - IATA "AD"/ ICAO "AZU"

              É a terceira maior companhia do  Brasil  em número de


passageiros transportados,  a segunda maior em frota de
aeronaves  e a maior em número de destinos oferecidos (103),
operando em 97 aeroportos no território brasileiro e em 06
destinos internacionais. Seus principais centros de operações são
os aeroportos de  Viracopos  em  Campinas - SP e  Confins  em  Belo
Horizonte - MG.  A sede administrativa da companhia fica no
bairro de Alphaville na região da grande São Paulo.

Latam Airlines Group - IATA "JJ"/ ICAO "TAM"

Devido ao tamanho de sua frota e volume de passageiros, a


LATAM Airlines é a maior empresa aérea da América Latina e de todo o
Hemisfério Sul. A fusão permitiu um maior desenvolvimento
das economias entre ambas as empresas e beneficia seus clientes com
o aumento das opções de voos e destinos disponíveis. A associação
entre LAN e TAM resulta no transporte de 60,3 milhões de passageiros
por ano para 150 destinos, com uma receita de US$ 13,5 bilhões e numa
frota de 310 aeronaves.

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Gol Linhas Aéreas Inteligentes - IATA "G3"/ ICAO "GLO"

É a segunda maior companhia aérea do Brasil em número de


passageiros e destinos oferecidos, operando em 60 aeroportos no
território brasileiro e em 23 destinos internacionais, além de ser a
terceira maior em frota de aeronaves. Em 2014, a Gol fechou o ano
com uma participação de mercado de 32% do total de assentos
oferecidos em voos domésticos e é a companhia com mais
participação no mercado doméstico.

MAP Linhas Aéreas - IATA "M1" / ICAO "PAM"


Usa aeronaves modelo  ATR 42  e  ATR 72, com capacidade de 46 e 70
passageiros respectivamente. Seu primeiro voo entrou em operação no
dia 04/03/2013 para  Parintins  e em seguida para  Lábrea. Em Março de
2014 a empresa iniciou operações em Carauari, e em Agosto do mesmo
ano em Santarém, Itaituba, Altamira e Belém, no estado do Pará.

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Copa Airlines - IATA "CP"/ ICAO "CMP"

A  Copa Airlines é uma  companhia aérea  panamenha.


Seu hub principal é a Cidade do Panamá (IATA: PTY). A Copa Airlines,
subsidiária da Copa Holding S.A., é uma das principais companhias
aéreas da América Latina. Operando a partir do estratégico hub das
Américas na cidade do Panamá, opera 315 voos diários para 80
destinos em 33 países, entre América do Norte, América do Sul,
América Central e Caribe. Pedro Heilbron é o Director Geral da Copa
Holdings e Copa Airlines.

American Airlines - IATA "AA" / ICAO "AAL"


A American Airlines é uma companhia aérea americana sediada em Fort
Worth,  Texas. É a maior companhia aérea do mundo por passageiros
transportados, quantidade de aeronaves e receitas, sendo a segunda
maior pelo número de destinos, somente atrás da  United Airlines. Ele
opera a partir de seus  hubs  em  Dallas,  Charlotte,  Los Angeles,  Nova
York, Miami, Chicago, Filadélfia, Phoenix e Washington, enquanto a sua
base de manutenção principal está em  Tulsa,  Oklahoma. A empresa
também tem uma presença significativa em  Boston,  Londres  e  San
Francisco.

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História da Airbus
A Airbus Industrie começou como um consórcio europeu em setembro
de 1967, através de um acordo entre Alemanha, França e Inglaterra, com o objetivo
de fortalecer a cooperação europeia no setor de tecnologia aeronáutica,
promovendo o desenvolvimento econômico e tecnológico do continente nesse
setor. Três empresas participavam do consórcio para a produção da primeira
aeronave  widebody, o  Airbus A300: a francesa  Aérospatialecom 37,5% de
participação, fornecendo o  cockpit, controles de voo e a parte central inferior da
fuselagem; a alemã  Deutsche Airbus  com 25% de participação, fornecendo a
fuselagem central e traseira; e a britânica  Hawker-Siddeleycom 37,5%, fornecendo
as asas. Dois anos depois, era apresentado no  Le Bourget Airshow, o  mock-up  da
cabine do A300, que iniciaria naquele ano a produção conjunta.
A companhia foi fundada oficialmente em 18 de dezembro de 1970,
como  Airbus Industries, com sede em Paris, transferindo-se depois para Toulouse.
Juntou-se também ao consórcio, a espanhola  CASA, que forneceria o estabilizador
horizontal do A300. O primeiro voo do A300 ocorreu em Toulouse, em 28 de outubro
de 1972. Durante seis semanas, o modelo voou por vários países da América, para ser
apresentado.
Em janeiro de 2014, a Airbus passou por uma reestruturação do grupo,
com a extinção da EADS e a fusão de três de suas empresas (Astrium, Cassidian
e Airbus Military) em uma nova unidade, a Airbus Defence and Space. Outra divisão
da EADS, a Eurocopter, passou a ser Airbus Helicopters.
O Airbus A380.

A organização do grupo após a reestruturação em janeiro de 2014, passou a ser


formada por três divisões:

Airbus
Airbus Defence and Space
Airbus Helicopters

Em outubro de 2017, a Airbus assinou um acordo com a Bombardier Aerospace, para


produzir os modelos de médio porte (até 150 passageiros)  Bombardier série C. O
acordo, em que a Airbus detém o controle majoritário para a produção das
aeronaves, teve como objetivo fortalecer a concorrência com a Boeing.

Airbus A380 

Airbus A350

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Família Airbus - A319/A320/A321


Em 1981 a companhia anunciou que desenvolveria uma aeronave para
rotas de curtas e médias distancias, com capacidade variante para 140 até 220
passageiros. A família Airbus no Brasil é utilizada pela Latam, Azul Linhas aéreas e
pela Avianca Brasil

AirBus A319 AirBus A321

Airbus - A330-200/ Airbus A350-900


Fabricada pela Airbus, sendo superado pelo seu "irmão gêmeo" mais
comprido e tetramotor A340 e pelo gigante A380. Começou a ser desenvolvido a
partir de novembro de 1995. Com o A330-200 a Airbus quebrou o monopólio da
Boeing no segmento de longo alcance no mercado brasileiro. O Airbus A350-900 é
usado no Brasil pela LATAM e é a mais nova aquisição da companhia aérea.

AirBus A330-200

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História da Boeing

Fundada em 1916 por  William E. Boeing,


em Seattle, Washington, a empresa expandiu ao longo dos anos, e
se fundiu com a  McDonnell Douglas  em 1997. Em 2001, a Boeing
mudou sua sede de Seattle para Chicago, Illinois, e é composta de
várias unidades empresariais, que são a Boeing Commercial
Airplanes, Boeing Defense, Space & Security, Engineering,
Operations & Technology, Boeing Capital e Boeing Shared Services
Group.
A Boeing está entre as maiores fabricantes mundiais de
aeronaves e é a segunda maior empresa de defesa e mercado
aeroespacial do mundo. A empresa é o maior exportador por valor
dos EUA, e suas ações são componentes do índice Dow Jones.
Boeing 737-700/800
É a aeronave de maior vendagem na história da aviação civil, com mais de
9.000 unidades fabricadas. Calcula-se que tenha transportado cerca de 7 bilhões de
pessoas ao longo da sua vida, e incontável quantidade de carga. Algumas empresas
no Brasil que utilizaram este tipo de equipamento VASP, VARIG, TRANSBRASIL. Na
atualidade é utilizado pela GOL e SIDERAL CARGO. A Família 737 é composta pelas
suas variantes de linha como: 200/300/400/500/700/800 e 900.

Boeing 767-200 / Boeing 777- 300 ER


O Boeing 767 é um avião bi-jato desenvolvido e fabricado pela norte-
americana Boeing. O Boeing 767, com um longo alcance e baixo custo operacional,
foi o principal responsável pela grande popularização dos vôos transatlânticos entre
as décadas de 1970 e 1980. O 777 entrou em serviço com a United Airlines em 7 de
junho de 1995. Até maio de 2015, 60 companhias aéreas haviam encomendado 1 852
aeronaves, com 1 304 entregas. A variante mais comum e bem sucedida é o 777-
300ER com 786 encomendas. No Brasil é operado pela LATAM.

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História da Embraer

Em 1953, o oficial da  Aviação do Exército,  Casimiro


Montenegro  convida o  engenheiro aeroespacial  e fundador da  Focke-
Wulf em Bremen, o alemão Henrich Focke e seus engenheiros, para que
atuassem no CTA. Isto ocorre após Montenegro tomar conhecimento
dos projetos inovadores que esses engenheiros vinham realizando na
Alemanha, desenvolvendo desde 1939  helicópteros  como o  Focke-Wulf
Fw 61  e aeronaves como  Focke-Wulf Fw 190  e  Focke-Wulf Fw 200. A
Embraer nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de
um projeto estratégico para implementar a  indústria aeronáutica  no
país, em um contexto de políticas de substituição de importações.
Neste contexto, foi aprovado em 25 de junho de 1965, o projeto
governamental  IPD-6504, para a produção de uma aeronave que
atendesse as necessidades do transporte aéreo comercial brasileiro,
principalmente em pequenas cidades, visando a produção de um avião
que se adaptasse à infraestrutura aeroportuária do país na época. A
especificação técnica do projeto era para a produção de uma aeronave
pequena, com capacidade para oito passageiros, de  asa
baixa,  turbopropelida  e  bimotor. O projeto e montagem foram
realizados nas instalações do  CTA  e o primeiro protótipo teve seu voo
inaugural em 22 de outubro de 1968. Sua produção envolveu cerca de
trezentas pessoas, lideradas pelo engenheiro aeronáutico e então major
da  FAB,  Ozires Silva.No ano seguinte seria criada a Embraer com a
finalidade de produzir o modelo em série, denominado  Embraer EMB-
110, sendo Ozires Silva o primeiro presidente da empresa, cargo que
exerceria até 1986.
Mais dois protótipos foram produzidos pela Embraer, com a
denominação EMB 100 Bandeirante, passando depois as aeronaves a
receber a denominação EMB 110, para a produção em série. Além do
CTA, criado em 1946, mas que em 30 de abril de 2009 passou a ser
denominado  Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial  (DCTA), é considerado outro precursor da Embraer,
o  Instituto Tecnológico de Aeronáutica  (ITA). Criado também por
Casimiro Montenegro em 1950, a proposta para sua criação havia sido
apresentada por ele em 1945 a um grupo de oficiais do Estado Maior da
Aeronáutica.
Fundada no ano de 1969, como uma  sociedade de economia
mista  vinculada ao  Ministério da Aeronáutica, seu primeiro presidente
foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o desenvolvimento do
avião  Bandeirante. Inicialmente, a maior parte de seu quadro de
funcionários formou-se com pessoal oriundo do Instituto Tecnológico
de Aeronáutica (ITA), que fazia parte do CTA. De certo modo, a Embraer
nasceu dentro do CTA. No ano de 1980, adquiriu o controle acionário

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da  Indústria Aeronáutica Neiva, que se tornou sua subsidiária, atual


divisão de aviação agrícola. Durante as décadas de 1970 e 1980, a
empresa conquistou importante projeção nacional e internacional com
os aviões Bandeirante, Xingu e Brasília.

Embraer E-Jets

A família Embraer E-Jets é uma série de aeronaves bimotor narrow-


body de curto alcance para 80-124 passageiros, produzida pela Embraer,
fabricante brasileira de aeronaves comerciais, militares e executivas.
É constituída pelos modelos  Embraer 170,  Embraer 175,  Embraer
190  e  Embraer 195, que têm sistemas idênticos, diferindo apenas no
comprimento da fuselagem e capacidade de passageiros. Foi anunciada
no  Salão Aeronáutico de Paris  em 1999 e teve a produção iniciada em
2002, transformando-se rapidamente num sucesso de vendas.

Embraer 175

Embraer 195

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História e
geografia
Conhecimentos Históricos e Geográficos em seu contexto
mais amplo contribuem com a formação essencial do ser humano
moderno, uma vez que tais conhecimentos terão fundamental
importância em seu cotidiano, e dependendo da área de atuação a
qual escolher para fazer parte dentro do mercado de trabalho será
de fundamental importância que o indivíduo disponha de
determinada compreensão a respeito dos temas supracitados. Em
um contexto mais específico, por exemplo, quando se trata da
aviação, faz-se imprescindível ao menos um conhecimento básico a
respeito da Geografia, e da História da aviação, tal como veremos
mais adiante detalhadamente.
O brasileiro  Alberto Santos Dumont, nascido no estado de
Minas Gerais, era fascinado por máquinas. Em 1891, visitando Paris a
companhia de seu pai, o engenheiro Henrique Dumont, teve
contato com os primeiros motores à explosão interna. Assim que
se estabeleceu em Paris, Santos-Dumont passou a se interessar
pelo automobilismo, tendo sido o primeiro a trazer um automóvel
para o Brasil, que rodou por São Paulo. Em 1897 fez seus primeiros
voos como passageiro de balão livre em Paris e, no ano seguinte,
projetou seu próprio balão, o  Brésil  (Brasil, em  francês). Santos
Dumont criou uma série de modelos de dirigíveis, alguns voando
com sucesso e outros não. Os feitos de aviação de Santos Dumont
em Paris tornaram-no famoso, tendo sido alvo dos jornalistas, e
mesmo de notícias sensacionalistas baseadas em seus hábitos
extravagantes.
Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont realizou um voo
público em Paris, em seu famoso avião 14-Bis, tornando-o então o
pai da aviação, e nessa data nos dias de hoje é comemorado o dia
da aviação. Santos Dumont também inventou o relógio de pulso.

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Resumo da Conveções

A mais importante das fontes do direito aéreo internacional é


constituída pelas convenções e tratados que se traduzem em
acordos pelos quais dois ou mais Estados ou organizações
internacionais constituem ou pretendem constituir relações entre
si subordinadas à lei internacional aplicável. Desse modo, ao longo
da história da aviação, várias convenções foram realizadas no
intuito de garantir a integridade, crescimento e desenvolvimentos
das atividades voltadas para a aviação. Dada à finalidade das
mesmas, procuraremos dar uma visão panorâmica,
necessariamente abreviada, das principais convenções de direito
aéreo internacional.

Convenção Internacional de Navegação Aérea - Paris – 1919

Logo após o término da primeira guerra mundial, durante a


qual se assistira ao emprego generalizado de meios aéreos para
fins militares, tornou-se necessário organizar uma conferência
internacional com o objetivo de concluir uma Convenção
reguladora da navegação aérea internacional. A Convenção viria a
ser assinada, em 13 de Outubro de 1919, em Paris e entrou em vigor
em 11 de Julho de 1922.
            A Convenção manteve-se em vigor até 1947, após ter sido
assinada a convenção de Chicago, em 1944, onde se atingiu o
número mínimo de ratificação ou adesões exigido por esta para o
início da sua vigência.
A Convenção de Paris apresenta três características distintivas que,
de algum modo, prenunciam a Convenção de Chicago, fundamento
jurídico atual do transporte aéreo internacional:
 
A Convenção consagra o princípio da soberania completa e
exclusiva dos Estados sobre o seu espaço aéreo;
A Convenção estabelece o princípio da nacionalidade das
aeronaves. Qualquer aeronave tem de ter a nacionalidade de
um dos Estados contratantes determinada através da
inscrição no registo nacional de cada Estado, com exclusão
de qualquer outra;

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

A Convenção instituiu uma organização internacional


incumbida de regular, através de normas comuns, a
navegação aérea internacional.

Sendo estas as suas principais características, entende-se


que, as suas normas definiam os direitos dos Estados sobre o
espaço aéreo subjacente ao seu território e estabeleceu os
chamados direitos de passagem. Não obstante, a Convenção foi a
primeira grande Convenção multilateral no domínio do direito
aéreo e constituiu, através do seu texto e da experiência da sua
aplicação, uma enorme contribuição na preparação da Convenção
de Chicago.

Convenção do Direito Aéreo – Varsóvia – 1929

O direito aeronáutico teve maior impulso no seu desenvolvimento


no período que sucedeu a primeira guerra, com a criação de novos
organismos internacionais e novas convenções provenientes das
conferências mundiais.
Assinada em 12 de outubro 1929, daquele ano, visava à unificação de
certas regras relativas ao transporte aéreo internacional, que entraram
em vigor em 13 de fevereiro de 1933.  A Convenção de Varsóvia foi um
marco histórico, por definir e uniformizar em escala mundial, as regras
relativas à responsabilidade civil no transporte aéreo internacional.
Dentre essas regras podemos destacar:
 
Responsabilidades do transportador - O transportador é
responsável pelo prejuízo superveniente em caso de morte,
ferimento ou qualquer outra lesão corporal sofrida por um
viajante quando o acidente que causou o prejuízo se produziu a
bordo da aeronave ou no decurso de quaisquer operações de
embarque ou desembarque.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Bilhete de bagagem - No transporte de bagagens


registadas deverá entregar-se um boletim de bagagem
que, se não for emitido juntamente com um bilhete de
passagem que satisfaça os requisitos do artigo 3º da
convenção, ou se não for incorporado no mesmo bilhete,
deverá conter a indicação dos pontos de partida e de
destino, e se os pontos de partida e de destino estão
situados no território de uma única transportadora
aérea  contratada, e se foram previstas uma ou mais
escalas num território de um outro Estado, deverá
indicar-se uma dessas escalas.
Bilhete de passagem - No transporte de passageiros o
operador aéreo deverá entregar um bilhete de passagem
que contenha a indicação dos pontos de partida e de destino.
O bilhete de passagem faz fé, salvo prova em contrário da
conclusão e das condições do contrato de transporte. A falta,
a irregularidade ou a perca do bilhete não afetam nem a
existência nem a validade do contrato de transporte, que
continuará sujeito às normas da presente Convenção.

Convenção da Aviação Civil Internacional – Chicago – 1944 –


Criação da ICAO

Essa, sem dúvida, foi a convenção mais importante da história da viação


civil uma vez que constitui a base do sistema de direito internacional
regulando a atividade da aviação e constitui, em termos gerais, a carta
da aviação civil internacional.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

A Convenção estabelece definições e regras acerca do  espaço


aéreo e sua utilização, registro de aeronaves e segurança de voo,
bem como detalha os direitos dos signatários da convenção, no
que diz respeito ao transporte aéreo internacional, entre outros
assuntos importantes. Assinada em 7 de dezembro de 1944, a
convenção entrou em vigor em 4 de abril de 1947 e com ela, 19
anexos passaram a vigorar com a função de estabelecer padrões
(Normas de cumprimento obrigatório), e práticas recomendadas
(normas de cumprimento opcional, porém recomendado), para a
aviação civil internacional. Os anexos tratam dos seguintes
assuntos:

Anexo 1 – Licenças de Pessoal;


Anexo 2 – Regras do Ar;
Anexo 3 – Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea
Internacional;
Anexo 4 – Cartas Aeronáuticas;
Anexo 5 – Unidades de Medida a Serem Usadas nas Operações
Aéreas e Terrestres;
Anexo 6 – Operação de Aeronaves;
Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves;
Anexo 8 – Aeronavegabilidade;
Anexo 9 – Facilitação;
Anexo 10 – Telecomunicações Aeronáuticas;
Anexo 11 – Serviços de Tráfego Aéreo;
Anexo 12 – Busca e Salvamento;
Anexo 13 – Investigação de Acidentes de Aviação;
Anexo 14 – Aeródromos;
Anexo 15 – Serviços de Informação Aeronáutica;
Anexo 16 – Proteção ao Meio Ambiente;
Anexo 17 – Segurança: Proteção da Aviação Civil Internacional
Contra Atos de Interferência Ilícita;
Anexo 18 – Transporte de Mercadorias Perigosas.
Anexo 19 – Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional;
(Mais recente, entrou em vigor em 14 de Novembro de 2013).
Em outubro de 1944, a ICAO tornou-se uma agência especializada
da  ONU, ligada ao  Conselho Econômico e Social das Nações
Unidas (ECOSOC). Desde então, a Convenção já foi revisada oito vezes:
em 1959, 1963, 1969, 1975, 1980, 1997, 2000 e 2006, e os Estados Unidos são
depositários da Convenção.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Convenção de Havana – Fundação da Internacional Air


Transport Association – IATA

A IATA foi fundada em Havana, Cuba, em 19 de Abril de


1945. É o veículo privilegiado para a cooperação entre companhias
aéreas na promoção de serviços aéreos seguros, confiáveis,
seguros e econômicos em benefício dos consumidores do mundo.
  A IATA foi criada há mais de 70 anos por um grupo de
companhias aéreas, com o objetivo de representá-las em todos os
assuntos relacionados à aviação.  A indústria internacional de
transporte aéreo programado é mais de 100 vezes maior do que
em 1945. Poucas indústrias podem igualar o dinamismo desse
crescimento, que teria sido muito menos espetacular sem os
padrões, práticas e procedimentos desenvolvidos na IATA. 
Na sua fundação, IATA tinha 57 membros de 31 nações,
principalmente na Europa e América do Norte.  Hoje, tem  265
membros de 117 nações em cada parte do globo. Os códigos de três
letras que designam os nomes dos aeroportos em todo o mundo
foram criados pela IATA. Exemplo: GRU (Aeroporto de Guarulhos,
em São Paulo), LHR (Heathrow, em Londres), OPO (Aeroporto
Francisco Sá Carneiro, no Porto, Portugal), etc. Para simplificar
processos, esses códigos são usados nas passagens de avião,
adesivos de bagagens, etc.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Legislações
Pertinentes
CBA – Código Brasileiro de Aeronáutica

O código Brasileiro de aeronáutica trabalha o direito


aeronáutico, que abrange vários elos da aviação e nele estão
contidas as normas aplicáveis às matérias de natureza
aeronáutica, tais como:
 
Navegação aérea;
Contrato de Transporte Aéreo;
Infraestrutura Aeroportuária;
Infrações e Providências administrativas;
Aeronaves;
Serviços aéreos/Tráfego aéreo; e
Tripulações;

A legislação básica do Direito Aeronáutico está


consubstanciada no Código Brasileiro de Aeronáutica - CBA, Lei
n° 7565 de 19 de dezembro de 1986.

RBHA – Regulamento Brasileiro de Homologação


Aeronáutica

Tem por objetivo estabelecer padrões administrativos e


de homologação de empresas relativos a:
Projetos, materiais, mão-de-obra, construção e
desempenho de aeronaves, motores, e demais
componentes aeronáuticos.
Inspeções, manutenção em todos os níveis, reparos e
operação de aeronaves, motores hélices e demais
componentes aeronáuticos.
Exemplos:
RBHA 017 – Fiscalização da Aviação Civil;
RBHA 091 – Regras gerais para operação de aeronaves
civis.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil

Regulamenta as atividades relativas a todo o processo


que envolve a aviação comercial, privada executiva.
Exemplos:
RBAC 119 – Homologação: Operadores Aéreos Regulares
e Não Regulares.
RBAC 108 – Segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita – Operador de aeródromo.
 
Destinam-se aqueles que desejam operar aeronaves civis
como operador regular ou não regular, ditando os parâmetros
necessários para homologação, relativos também ao
cumprimento das exigências operacionais.

NOSAI – Normas de Serviço Aéreo Internacional

As NOSAI’s são normas e regulamentos para o transporte


público civil internacional, como exemplo temos:
CT 011 – Regulamento de bagagem por peça;
CT 012 – Regulamento de bagagem por peso;
TP 024 – Tarifa de excesso de bagagem por peso;
TP 005 – Tarifas de excesso de bagagem por peça; entre
outras.
Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo
– CHETA

É o certificado que autoriza uma empresa aérea a operar.  


Todas as empresas que pretendem voar em regime de transporte
público deverão compor manuais, contratar pessoal, e cumprir outros
diversos pré-requisitos determinados em regulamentos específicos
chamados RBHA e RBAC para que possa obter o CHETA.
O CHETA atesta que a empresa aérea cumpriu as normas,
requisitos, regulamentos e padrões estabelecidos pela Agência nacional
de Aviação Civil para homologação de Empresa de Transporte Aéreo
Público regular e não regular. O detentor deste Certificado deve
conduzir suas operações de acordo com o Código Brasileiro de
Aeronáutica, as normas e regulamentos aeronáuticos, bem como nas
condições e limitações contidas nas Especificações Operativas
aprovadas.

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Especificações Operativas

São as autorizações, limitações e procedimentos segundo


os quais cada tipo de operação, se aplicável deve ser
conduzida, e certos procedimentos de acordo com cada classe
e tamanho da aeronave devem ser operados.    (RBAC 119).
É complementar ao CHETA (Certificado de Homologação
de Empresa de Transporte Aéreo), O detentor destas
Especificações Operativas deve conduzir suas operações de
acordo com as autorizações, limitações e procedimentos, junto
a todos os RBHA aplicáveis.

Exemplos:

A empresa está autorizada a conduzir serviços de


transporte aéreo publico regular de passageiros e
cargas, como Empresa Aérea Regional.
Brasil
América do Sul (exceto o cruzamento da Cordilheira dos
Andes)
América Central.

As operações regulares estão limitadas aos locais


aprovados através do COMCLAR (Comissão de Coordenação de
Linhas Aéreas Regulares).

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

GEOGRAFIA
O Brasil está dividido política e administrativamente em 27 unidades
federativas, sendo 26 estados e um distrito federal.

Estados que compõe a Região Norte

Estado Cidade Sigla


Acre Rio Branco AC
Amazonas Manaus AM
Amapá Macapá AP
Pará Belém PA
Rondônia Porto Velho RO
Roraima Boa Vista RR
Tocantins Palmas TO

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Estados que compõe a Região Nordeste

Estado Cidade Sigla


Alagoas Maceió AL
Bahia Salvador BA
Ceará Fortaleza CE
Maranhão São Luís MA
João
Paraíba Pessoa
PB
Pernambuco Recife PE
Piauí Teresina PI
Rio Grande
do Norte Natal RN
Sergipe Aracaju SE

Estados que compõe a Região Centro-Oeste

Estado Cidade Sigla


Distrito
Federal Brasília DF
Goiás Goiânia GO
Mato
Grosso
Cuiabá MT
Mato Grosso
do Sul
Campo Grande MS

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Estados que compõe a Região Sudeste

Estado Cidade Sigla


Espírito
Santo
Vitória ES
Minas Gerais Belo
Horizonte MG
Rio de Rio de
Janeiro Janeiro RJ
São Paulo São Paulo SP

Estados que compõe a Região Sul

Estado Cidade Sigla


Paraná Curitiba PR
Rio Grande Porto
do Sul Alegre RS
Santa
Catarina Florianopólis SC

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Equipamentos de
apoio em solo
Em nosso cotidiano vivemos sempre rodeados por pessoas,
maquinas e aparelhos que facilitam nossa vida, é quase impossível
imaginar como seria viver inteiramente sem depender de nada ou
ninguém. Com o passar dos anos cada vez mais incluímos as maquinas e
as tecnologias em nossas vidas e hoje poderíamos dizer que não
conseguimos viver na sociedade atual sem a intervenção deles.
Na aviação isso não difere de outros setores, é quase praticamente
inimaginável o desenvolvimento das atividades aéreas sem auxilio tanto
humano quanto mecânico e tecnológico. Nesta etapa do curso iremos
identificar e aprender um pouco mais sobre alguns equipamentos que
auxiliam o processo da aviação civil realizados em solo, os diferentes
setores e equipamentos que neles atuam, suas respectivas funções, e
importância para o perfeito funcionamento do setor aeroportuário,
tanto nacional quanto internacional.

Carro Abastecedor de Combustível

As empresas responsáveis pelo combustível mantêm postos de


abastecimento dentro do aeroporto, longe da pista, onde guardam
centenas de milhares de litros. Quando uma companhia aérea solicita o
abastecimento de um avião, é dali que os caminhões-tanque tiram o
combustível.

O combustível é um querosene especial, que tem a densidade


diferente dos combustíveis normais, e não congela. O caminhão-tanque
filtra o combustível para evitar que as sujeiras passem para o avião.
Então conecta a mangueira sob uma das asas, onde ficam os tanques e
transfere o combustível. Raramente se enche o tanque, afinal avião
mais leve é sinal de economia de combustível.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Ground Unit Power - GPU

Refere-se à usina que fornece energia e mantém a


aeronave ligada durante o tempo de solo. Serve para
economizar combustível da aeronave, pois se a mesma ficar no
solo ligado por meios próprios haverá um consumo elevado e
esse combustível aeronáutico tem um valor elevado.

Cones e Calços

São itens utilizados para sinalizar e delimitar os arredores


da aeronave, e os calços são usados para manter a aeronave
fixa no lugar desejado, uma vez que durante os serviços
executados ela pode se deslocar involuntariamente.

Carreta de Bagagem

É um equipamento muito importante


durante o atendimento dos voos, pois assim
que a companhia aérea recebe as bagagens
despachadas, as mesmas são destinadas ao
setor de Rampa conhecido por “Triagem de
bagagens”, onde as mesmas são separadas de
acordo com seus respectivos voos e colocadas
nas pranchas antes de serem colocadas no
avião. Existem dois modelos mais utilizados
que são carretas abertas e carretas cobertas,
mas a finalidade do uso é praticamente a
mesma.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Trator de Bagagem

Esse veículo autopropulsionado é largamente utilizado


no atendimento à aeronave, pois é responsável por rebocar
quase todos os equipamentos de apoio em solo usados no voo.
O condutor desse veículo deve possuir habilitação categoria
“E” e ao ser contratado faz um treinamento chamado –
Direção Defensiva de Aeroportos ou DDA.

Esteira de Bagagem

Essa esteira é utilizada para facilitar a acomodação e desembarque


das bagagens e cargas que vem solta no porão das aeronaves. Pode ser
rebocável ou autopropulsionada.

Rebocador - Pushback

É um veículo ultra pesado, utilizado para posicionar as aeronaves na


linha de taxiamento até a cabeceira da pista. As aeronaves possuem
sistema de “reverso”, mas por questão de segurança eles não são
utilizados nas saídas das mesmas, pois podem causar danos à pessoas e
objetos ao seu redor.

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CURSO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE AEROPORTO

Devido ao seu elevado peso, as aeronaves precisam do suporte


desse veículo que também deve possuir um peso elevado para
que possa deslocar a aeronave. Os rebocadores de pushback
pesam entre 8 e 50 toneladas. Obrigatoriamente o condutor
desse veículo deve conduzi-lo na velocidade de uma pessoa
andando, pois devido ao elevado peso, a menor colisão pode
causar um verdadeiro estrago.

Tool Bar

Trata-se de uma barra que serve para conectar o rebocador de


pushback ao avião, viabilizando assim o deslocamento. Essa barra possui
um dispositivo de segurança que caso o pushback eleve sua velocidade
um pino de proteção na ponta da barra se rompe, impedindo que a
aeronave sofra danos.

Carro de Catering

Os serviços e provisões de bordo são embarcados por empresas


de serviço de comissaria, conhecidas como empresas de Catering. Esses
serviços são solicitados previamente pela Cia aérea, e no horário
agendado são levados até o aeroporto e embarcados nos seus
respectivos voos sempre respeitando o tempo de atendimento.

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Serviço de bordo refere-se a tudo o que o passageiro


consome, tais como: Bebidas, sanduíches, balas, doces e etc.
Enquanto que provisão de bordo é tudo o que o passageiro
usa, tais como: travesseiros, mantas, jornais, revistas, fones de
ouvido e etc.

Ponte/Finger

Plataforma acoplada à aeronave utilizada para embarque e


desembarque de passageiros, guiando os mesmos da sala de embarque
direto à aeronave, e da aeronave até a sala de desembarque sem que os
mesmos tenham contato como pátio de aeronaves, o que se torna mais
prático e seguro para os passageiros. Alguns aeroportos brasileiros não
possuem esse equipamento muitas vezes por falta de infraestrutura
para tal.

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Escada

Em alguns aeroportos desprovidos de Finger, são utilizadas


escadas de apoio em solo, que servem para acessar a aeronave,
auxiliando o embarque e desembarque dos passageiros. Esse
procedimento oferece certo risco aos passageiros, uma vez que os
mesmos passam a ter contato direto com o pátio de aeronaves, onde
acontece todo o atendimento do voo, simultaneamente ao
desembarque e embarque dos mesmos, acontecem outros processos
tais como, carregamento e descarregamento de bagagem,
abastecimento de combustível, o que pode causar um acidente. Fica-se
suscetível à variações climáticas, ou seja um sol escaldante pode se
transformar em uma chuva pesada.

Ambulift

O ambulift é um equipamento crucial para o embarque e


desembarque de passageiros com necessidades especiais, tanto com
dificuldade de locomoção, em cadeiras com rodas, macas e quaisquer
outras que se julgar necessário seu uso. É uma plataforma elevadora
que facilita o acesso os passageiros tanto no embarque quanto no
desembarque. No Brasil apenas os principais aeroportos dispõem desse
equipamento devido ao elevado custo operacional.

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Pallet

É uma prancha de alumínio aeronáutico usada para aglomerar e


organizar os mais diversos tipos de cargas, facilitando assim o
embarque e desembarque nas aeronaves. Um pallet pronto para
embarcar pesa em média duas toneladas.

Dolly

É um trilho com rolamentos, e serve para transportar os pallets


com carga, devido ao seu elevado peso, as rodas e toda estrutura desse
equipamento são reforçadas e bem resistentes.

Loader

É uma plataforma elevadora que auxilia o embarque e


desembarque dos pallets de carga acoplada à aeronave.

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Quick Toilet Unit – QTU

O carro de QTU é utilizado na remoção de todos os dejetos


despejados nos banheiros. Durante esse processo a área deve ser
isolada, pois corre risco de vazamento, e como se trata de resíduo
infeccioso todas as precauções devem ser tomadas. O operador desse
carro deve usar sempre todo equipamento de proteção individual
previsto no manual de operações.

Quick Toilet Water -QTA

Veículo usado para o reabastecimento de água potável nos


reservatórios das aeronaves que é usada na pia do banheiro e no vaso
sanitário. Chama-se QTA, pois no Brasil substituíram a Letra “W” do
inglês, Water (Água), por “A” de água.

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Security e safety
Em todas as esferas da sociedade segurança é sempre um tema
recorrente atual e muito relevante, uma vez que ao falar em segurança
logo se entende que se refere à vidas humanas e a preservação da
mesma, no cenário da Aviação Civil, segurança é assunto de extrema
importância e acima de tudo responsabilidade, uma vez que não lida-se
apenas com a vida de uma ou cinco pessoas, mas geralmente com
centenas e milhares de vidas. Com o crescente avanço e
desenvolvimento nas atividades aéreas este meio vem se tornando cada
dia mais cobiçado por pessoas que possuem intenções cruéis e
perversas, se tornando um alvo perfeito para atentados de todas as
naturezas possíveis.
Em determinado momento de nossas vidas fomos testemunhas
de algum tipo de acidente aéreo, noticiado pelos diversos meios de
comunicação (televisão, rádio, internet, etc.) e ficamos muitas vezes
perplexos ao esperar noticias para tentar entender como se deu tal
tragédia, quem serão os responsáveis por investigar, o que levou a este
tipo de fatalidade, visto que o avião é o segundo meio de transporte
mais seguro do mundo. Como futuro profissional da Aviação Civil é
fundamental que o Agente de Aeroporto conheça sobre Segurança da
Aviação, posto que será uma constante em seu cotidiano.

Security
Ato ou atentado que coloca em risco a segurança da aviação civil e
do transporte aéreo, pessoas e instalações aeroportuárias. Combinação
de medidas, de recursos humanos e materiais destinados a proteger a
aviação civil contra atos de interferência ilícita. Refere-se à prevenção
de ações de indivíduos que visem causar danos à aviação civil.

Segurança contra atos de interferência ilícita;


Prevenção de taques contra a aviação civil;
Gerenciamento de riscos à segurança da aviação civil;
Ataques contra a Aviação Civil
Com a crescente popularização dos aviões, esse meio de transporte se tornou
alvo fácil para atentados terroristas, além de outros problemas envolvendo a
Segurança de passageiros e instalações aeroportuárias. Por se tratar de um bem
valioso, caracterizado pelo volume de investimentos nele depositado, pelo grande
numero de indivíduos vitimados e por ser modal no qual as ações terroristas
causam o maior impacto em termo de mídia. Portanto, o aeroporto requer um
conjunto de medidas eficazes e harmoniosas para garantir a segurança de suas
instalações e do publico em geral, e por esse motivo foram criadas várias medidas
de segurança visando resguardar a aviação contra esses atos criminosos de origem
deliberada.

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Atos de Interferência Ilícita


São exemplos dessa prática:

Comunicação de falsa informação que coloque em risco a


segurança de aeronave, passageiros, tripulante e pessoal em
geral;
Invasão de uma Aeronave, Aeroporto ou suas instalações
Aeronáuticas;
Manter pessoas como reféns a bordo de Aeronaves ou nos
Aeroportos;
Introdução de armas, explosivos ou Materiais Perigosos com
intenções criminosas, a bordo de aeronave ou em um aeroporto.

Histórico de
Interferência Ilícita
Internacional – Lockerbie – Escócia;
Em 21 de Dezembro de 1988, um Boeing 747-100 da operadora Americana Pan
American World Airways, que cumpria o voo 103 decolou do aeroporto internacional
Heathrow – Londres, com destino ao Aeroporto internacional John F. Kennedy –
Estados Unidos, e quando sobrevoava a cidade Escocesa de Lockerbie, 38 minutos
após a sua decolagem, explodiu, matando 270 pessoas a bordo e 11 pessoas em terra.
Esse acidente teve como princípio um ato terrorista.

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Nacional - São Paulo - Brasil


Em 09 de Junho de 1997, uma aeronave da TAM, modelo Fokker-
100, foi alvo de um atentado com um artefato explosivo que foi
detonado em pleno voo, abrindo um buraco na fuselagem e
arremessando para fora o corpo do engenheiro Fernando
caldeira, que caiu em uma propriedade agrícola.

Medidas de Prevenção

Devido a todos esses acontecimentos foram criadas inúmeras


medidas de prevenção:
 
Identificação de passageiro;
Inspeção de passageiro e sua bagagem de mão;
Inspeção e proteção de bagagem despachada;
Proteção à aeronave;
Proteção do perímetro aeroportuário
Credenciamento;
Controle de acesso de pessoas e veículos;
Proteção da carga;
Outros.

Barreiras Físicas e Naturais

Barreiras físicas são pontos de controle de acesso que


monitoram o fluxo de entrada e saída de pessoas e veículos às
áreas restritas de segurança que são monitorados por CFTV –
Circuito fechado de TV.

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Nesses pontos de controle é feita a fiscalização de quem acessa o


lado AR do aeroporto, controle de credenciais e ATIVs –
Autorização para trânsito interno de veículos. No caso do acesso de
passageiros à sala de embarque esse controle é feito por meio de
um canal de inspeção dotado de Scanner de raios-X e pórtico
detector de metais, fins evitar que passageiros acessem a sala de
embarque (que é do lado AR), com itens proibidos pela resolução
207 da ANAC de 22 de novembro de 2011. Nesse canal de inspeção
temos nossos Agentes de proteção da aviação civil – APACs.

Barreiras naturais são obstáculos que auxiliam na proteção das


áreas aeroportuárias, como, mares, rios, florestas e etc. São
complementares a outros meios de proteção que visam dificultar
ou impedir que pessoas não autorizadas acessem as áreas restritas
de segurança e cometam algum atentado contra a aviação. Temos
como exemplo o aeroporto de Kansai no Japão e Galeão no rio de
Janeiro - RJ que são cercados pelo mar, e o aeroporto de Manaus –
AM, que é cercado por uma boa parte da floresta,
resguardando assim, as operações.

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Ponto Sensível

Área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que, se avariada


ou destruída, prejudicará o funcionamento normal do aeroporto.

Exemplos de pontos sensíveis em um aeroporto:

Instalações das torres de controle;


Equipamentos de auxilio á navegação aérea;
Complexo de cargas;
Áreas de depósitos de combustíveis;
Casa de força;
Outros que a administração aeroportuária julgar necessário.

Ponto Vulnerável

Falha no sistema de proteção que facilite o acesso de pessoas


não autorizadas às áreas restritas de segurança.

Exemplos de pontos vulneráveis de um aeroporto:


 
Pontos de controle de acesso para as ARS sem proteção;
Cercas e muros que compõe as barreiras operacionais
abaixo da altura recomendada, ou avariada oferecendo
fácil acesso;
Equipamentos próximos a barreira oferecendo fácil
acesso a ARS;
Dutos de águas fluviais sem grade de proteção;
Aeronaves estacionadas em operação, ou fora de operação,
com portas abertas, motores descobertos, ou equipamentos
acoplados etc.

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Documentos Regulatórios AVSEC

Para que as atividades de segurança da aviação civil sejam feitas de


maneira eficaz e eficiente, foram desenvolvidos documentos
regulatórios, onde cada entidade que tem envolvimento com a
aviação civil, por meio destes, atesta que suas atividades atendem
às exigências dos órgãos reguladores da aviação civil nacional e
internacional. Vamos conhecer alguns deles:

CBA – CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA

Lei 7.565 de, 19 de Dezembro de 1986, o CBA trata do direito


aeronáutico Brasileiro. Nele constam atribuições específicas de
cada elo de atividade aeronáutica, tendo como
responsabilidade orientar, controlar as atividades da aviação
civil, por meio do Ministério da aeronáutica. Nele constam
direitos e deveres, responsabilidades e penalidades que podem
ser imputadas a quem o descumprir.

ANEXO 17 - PNAVSEC – Programa Nacional de


Segurança da Aviação Civil contra atos de
interferência ilícita

Dos 19 anexos desenvolvidos pela ICAO, o Anexo 17 trata


exclusivamente de toda atividade voltada para a segurança da
aviação civil contra atos de interferência ilícita, e no Brasil está
implementado através do Decreto 7.186 de 05 de Maio de 2010 que
trata do PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL,
e dentro dele existem as diretrizes e os requisitos do PNAVSEC, que
devem ser incorporados aos planos e programas específicos de
segurança da aviação civil e aos procedimentos das demais
organizações envolvidas na operação dos aeroportos, de acordo
com suas características específicas, de forma a garantir nível
adequado de proteção da aviação civil contra atos de interferência
ilícita.

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PSA – Programa de Segurança Aeroportuária

Por meio do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC nº107,


que trata do PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO
CIVIL CONTRA ATOS DE INTERFERÊNCIA ILICITA – OPERADOR DE
AERÓDROMO, os operadores de aeródromos, (INFRAERO, GRU
AIRPORT, INFRAMÉRICA e etc.), tem por responsabilidade
desenvolver todas suas atividades visando garantir a integridade
dos passageiros, tripulantes e pessoal de terra, público em geral,
aeronaves e instalações aeroportuárias. Esse documento é
desenvolvido pelo operador de aeródromo e aprovado pela ANAC.
Cada aeroporto possui seu próprio PSA.

PSOA – Programa de segurança do Operador aéreo

Os operadores aéreos (Gol, LATAM, Azul), também possuem um


programa voltado pra segurança da aviação civil, o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC nº108, que
basicamente tem a mesma finalidade, mas com
responsabilidades que competem as empresas aéreas. Cada
um possui um único PSOA, contendo esse, um anexo para cada
aeroporto onde operam. O PSOA é desenvolvido pelo operador
aéreo e aprovado pela ANAC.

PSESCA – Programa de segurança das Empresas de


Serviços e Concessionários aeroportuários

As empresas que prestam serviços para os operadores aéreos,


operadores de aeródromo e possuem contratos de concessão
no aeroporto também possuem um documento que atesta que
os mesmos cumprem com os requisitos de segurança. Esse é
elaborado pelas empresas e aprovado pela ADMINISTRAÇÃO
AEROPORTUÁRIA.

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Atividades de Segurança da Aviação Civil

Eis algumas das atividades que visam à segurança da aviação civil:


 
Segurança do passageiro e da bagagem de mão;
Segurança da bagagem de porão da aeronave;
Segurança da tripulação da cabine e da aeronave;
Passageiro e reconciliação da bagagem de porão;
Segurança da aeronave;
Segurança de provisões de serviço de bordo;
Segurança nas operações de limpeza da aeronave;
Segurança da carga;
Treinamento de segurança da aviação civil.

Safety

      Temos como safety, a combinação de recursos e medidas que visam


proteger a aviação civil de danos aeronáuticos. Incidentes e acidentes
que advém da tríade – Homem, Meio e Máquina.
Teoria de Heinrich - Entre os vários estudos desenvolvidos no campo da
segurança do trabalho, nós encontramos a teoria de Heinrich.  E o que
ela nos diz? Que o acidente e consequentemente a lesão são causados
por alguma coisa anterior, alguma coisa onde se encontra o homem, e
todo acidente é causado, ele nunca acontece. E causado porque o
homem não se encontra devidamente preparado e comete atos
inseguros, ou então existem condições inseguras que comprometem a
segurança do trabalhador, portanto, os atos inseguros e as condições
inseguras constituem o fator principal na causa dos acidentes e
incidentes aeronáuticos.

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Sistema de Investigação e Prevenção


de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER

O Decreto 87.249 de 7 de jun. 1982, que organizou o SIPAER


estabelece: “Para efeito deste decreto as atividades de
investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos são as que
envolvem as tarefas realizadas com a finalidade de evitar perdas de
vidas e de material decorrentes de acidentes aeronáuticos.   A
partir da criação do SIPAER, o comando da aeronáutica passou a
adotar a filosofia SIPAER, voltada inteiramente para prevenção.
Deve-se entender esta filosofia como um conjunto de princípios e
conceitos baseados na experiência acumulada e no resultado das
investigações. A partir da sua adoção, a segurança de voo e a
prevenção de acidentes aeronáuticos passaram a ser expressões
com mesma conotação.

Filosofia SIPAER

          São princípios que se baseiam na larga experiência acumulada,


intercambiada e difundida por todos os países. Elas são praticamente
imutáveis na sua essência, embora sejam permanentemente
aperfeiçoados, como resultado dos estudos, debates e discussões
ocorridos com inúmeros eventos de segurança de voo realizados em
todo o mundo.

Tríade – Homem, Meio e Máquina

          A tríade básica da aviação é formada por esses três elementos. O


homem pode conhecer o Meio, mas não pode modificá-lo. A máquina
pode ser aprimorada em sua concepção, construção, manutenção ou
operação, mas, para isto, será preciso a presença do homem, que é
responsável por todas essas fases. Em consequência, entende-se que é
para o homem que devem ser dirigidos todos os esforços em busca da
segurança de voo ideal. Buscar conscientizá-lo de sua importância e
doutriná-lo adequadamente com a finalidade de motivá-lo para
participar das atividades de prevenção de acidentes.

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Alguns princípios foram identificados ao longo do tempo, através


de estudos realizados e que são aceitos em todo mundo, abaixo
listados:
           
Todos os acidentes podem e devem ser evitados;
Todos os acidentes tem um precedente;
Todos os acidentes resultam de uma sequência de eventos;
Prevenção de acidentes é uma tarefa que requer mobilização
de todos;
A segurança de voo e um ato altruísta;
Em prevenção de acidentes não há segredos, nem bandeira.

Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes


Aeronáuticos – CENIPA

          É o órgão central do sistema e está subordinado diretamente ao


Comando da Aeronáutica, através do seu estado maior. Ao CENIPA
compete planejar, orientar, coordenar controlar e executar as
atividades de investigação e prevenção de acidentes ou incidentes
aeronáuticos. Dentro do CENIPA, estão localizados 7 Serviços Regionais
de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - SERIPAs,
distribuídos pelas 5 regiões do País.

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Genealogia dos Acidentes

 Teorias
Condição insegura;
Ato Insegura.

Fatores Contribuintes
Def. Instrução;
Def. Infraestrutura;
Def. experiência de voo;
Indisciplina de voo;
Def. Supervisão.

Fator Humano, Material e Operacional

 Fator Humano
Aspecto Psicológico;
Aspecto Fisiológico;

Fator Material
Deficiência de Fabricação;
Deficiência de Projeto;
Deficiência de Manuseio;

Fator Operacional
Deficiente instrução;
Deficiente manutenção;
Deficiente coordenação de cabine;
Deficiente julgamento;
Deficiente planejamento;
Pouca experiência;
Deficiente supervisão;
Outros aspectos.

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Por que fazer a prevenção?

      A prevenção de acidentes é o conjunto de atividades destinadas a


impedir a ocorrência de eventos desastrosos, evitando assim custos
adicionais desnecessários na operação por meio da preservação dos
recursos materiais e humanos. As atividades de prevenção do SIPAER
devem ser feitas, pois contribuem para redução de custos para a
Indústria do Transporte Aéreo, aceleração do desenvolvimento,
incremento da indústria de turismo e criação e aceleração de novos
empregos. A prevenção de acidentes aeronáuticos é responsabilidade
de todos.

E se a prevenção deixar de ser feita?

      Apesar de raros, os acidentes aeronáuticos custam caro às empresas


envolvidas. Além dos prejuízos financeiros, acidentes aeronáuticos
trazem consequências imensuráveis, dentre elas a perda de parentes e
amigos, e para as instituições envolvidas a perda de profissionais
altamente capacitados cuja formação e experiência necessárias podem
levar até mesmo décadas. Dentre os prejuízos estão:
 
Custos Diretos;
Custos Indiretos;
Custo da investigação;
Custos judiciais;
Indenizações;
 
Tais custos não são fáceis de determinar, e podem incluir: Transporte de
peças de reposição, aeronave e tripulação reservas, danos a reputação
da empresa de transporte aéreo, perda do uso do equipamento, perda
de produtividade, e o pior de todos, a perda da confiança e da
credibilidade de passageiros e clientes. Em casos extremos, pode levar a
companhia aérea à falência, que foi o caso da PanAm, que era um ícone
da indústria aeronáutica e teve de encerrar suas atividades por falência
em decorrência do acidente envolvendo um Boeing 747 que caiu sobre a
cidade de Lockerbie na Escócia.

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Como se faz a prevenção?

          Segurança Operacional é o estado no qual o risco de lesões as


pessoas ou danos aos bens se reduz e se mantém um nível aceitável, ou
baixo do mesmo e se mantém um  nível contínuo de identificação de
perigos e gerenciamento dos riscos, orientado para as consequências
(causas), atos ou ações inseguras pelo pessoal operativo, culpa ou
castigo por não cumprir os padrões de segurança operacional, e
concentram-se exclusivamente nos problemas de segurança
operacional identificados. Os trabalhos de prevenção visam:

Relatório de prevenção;
Vistorias de segurança;
Programa de prevenção;
Orientação situacional;

Perigo: Condição, objeto ou atividade que potencialmente pode


causar lesões, mortes ou redução de habilidades em desempenhar
uma função a pessoas, danos ao equipamento ou estrutura.

Risco: A possibilidade de ocorrência do perigo, medida em termos


de severidade e probabilidade. É a possibilidade que algo possa
ocorrer e suas consequências de ocorrer.
A existência de um lixão próximo ao aeroporto é um perigo (Condição
existente, latente, convivemos com ela ).
A possibilidade de que um piloto possa colidir a aeronave com um
urubu durante a decolagem ou pouso, que pode resultar em um
acidente, que é um risco.

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Referências
Bibliográficas
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RBAC108. [S. l.], 18 dez. 2018. Disponível em:
https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-107-emd-
02/@@display-file/arquivo_norma/RBAC107EMD02.pdf. Acesso em: 7 jul. 2019.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RESOLUÇÃO Nº 515, 08/05/2019. [S. l.], 8 maio 2019.
Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-
1/resolucoes/2019/resolucao-no-515-08-05-2019/@@display-file/arquivo_norma/RA2019-
0515%20-%20Retificado.pdf. Acesso em: 15 jul. 2019.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RESOLUÇÃO Nº 461, 25/01/2018. [S. l.], 25 jan. 2018.
Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-
1/resolucoes/2018/resolucao-no-461-25-01-2018/@@display-file/arquivo_norma/RA2018-
0461.pdf. Acesso em: 15 jul. 2019.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RESOLUÇÃO Nº 400, 13/12/2016. [S. l.], 13 dez. 2016.
Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-
1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-400-13-12-2016/@@display-
file/arquivo_norma/RA2016-0400%20-%20Compilado%20até%20RA2017-0434.pdf. Acesso
em: 15 jul. 2019.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RBAC 107 EMD 02. [S. l.], 18 dez. 2018. Disponível em:
https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-107-emd-
02/@@display-file/arquivo_norma/RBAC107EMD02.pdf. Acesso em: 15 jul. 2019.

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