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MÓDULO 1

A VIDA CRISTÃ GENUÍNA

A Bíblia nos ensina quem é Jesus


LIÇÃO

Inspiração
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz
dos homens.” (Jo. 1:1-3)
PLANO DE AULA

Revisão da aula anterior


Ensinamos sobre Deus e Seus atributos, Seu amor e Sua graça bendita revelada ao homem.

Lição 05
A Bíblia nos ensina quem é Jesus.

Inspiração
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz
dos homens.” (Jo. 1:1-3)

Objetivo
- Compreender o conceito que a Bíblia nos ensina a respeito de Jesus.
- Demonstrar a obra de Cristo e os benefícios para aqueles que caminham debaixo do Senhorio
de Cristo.

Conteúdo Programático
Jesus como Deus; Jesus como Homem; A obra de Cristo; Resultado da morte de Cristo; Os
benefícios da morte de Cristo.

Raciocínio
Caráter: Hb 2.18
Mordomia: Is 53.11-12
Autogoverno: Is 53.7
Semear e colher: Is 53.11
Soberania:. Is 53.10
Individualidade: Is 53.3
União: Jo 1.1-3

Relacionar

Caráter: Jesus, mesmo sendo tentado, não negociou Sua missão. Resistiu aos apelos das
necessidades da vida.

Mordomia: “Ele verá o fruto do trabalho”. Cristo esmerou-se para cumprir os desejos do
coração do Pai, e, enquanto caminhou sobre a Terra, fez a obra que o Pai lhe ordenou.

Autogoverno: “...e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua
boca.” (Is 53.7). Mesmo sofrendo injustiça, Ele não justificou-se ou culpou a Deus pelo que
estava sofrendo, tendo domínio próprio no reconhecer a vontade do Pai.

Semear e colher: A semeadura feita na cruz. Foi a semente poderosa que gerou e ainda gera
muitos frutos para Deus.
Soberania: “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar.” (Is 53:10). Deus,
soberano de todas as coisas, fez cumprir em Jesus a Sua vontade. E Jesus reconhecia que Seu
ministério dependia da Sua comunhão com o Pai.

Individualidade: Jesus era o mais incrível dos homens, e Ele sabia reconhecer o valor de cada
homem, tanto que, para escolher Seus discípulos, escolheu os pescadores e os cobradores de
impostos, dentre outros que O seguiam. Não fazia acepção de pessoas e nunca tratou melhor os
ricos do que os pobres, pois aos olhos dEle eram todos carentes de Deus.

União: Jesus uma vez disse: “Eu e o Pai somos Um.” Ele sempre estava unido a Deus e Deus
sempre O ouvia. E essa união foi responsável por trazer de volta o homem para Deus.

Avaliação / Exercício de Fixação


INTRODUÇÃO

O livro de João traz a revelação de quem é Jesus e de como Ele se torna a plenitude do poder de
Deus entre nós. Nos versos 12 e 13 de João 1, também vemos o que nos tornamos em Cristo e
as características que adquirimos diante de Deus por causa de Seu filho.

Ainda nesse trecho de João, podemos identificar como Jesus e Deus são rigorosamente unidos,
embora sendo duas pessoas distintas. Podemos ver destacada nesta realidade, o princípio de
união e, a partir deste conceito, concluir que o homem, mesmo sendo limitado, pode entrar
numa aliança plena com Deus, e assim experimentar outro principio importante, que é o de
individualidade.

A sabedoria de Deus promove, através de Jesus, a manifestação do Seu poder salvífico, bem
como o seu domínio sobre todas as coisas e sobre o homem, fazendo com que a coroa de Sua
criação se torne consciente da necessidade de ter Jesus em sua vida a fim de ser feliz. Nesse
momento, vemos expresso o princípio de Soberania.

Em Cristo, por intermédio do sacrifício da cruz, temos o maior exemplo de submissão e


obediência. Devemos ter a consciência de que segui-lO é uma necessidade. Devemos submeter
nossa vontade a Deus, a fim de experimentar resultados bons, perfeitos e agradáveis (Rm 12:2).

1. JESUS COMO DEUS

Jesus é o filho de Deus, como a Bíblia nos diz (Mq. 5:2 / Is. 9:6 / Jo. 1:14; 8:58). Como Deus, Ele
possui todos os atributos da pessoa de Deus. Como modelo de filho obediente , aceitou
completamente a tarefa que Deus lhe havia confiado e, por intermédio de seu sacrifício nos
"reconciliou com Deus "(II Co 5:18).

Para o cumprimento desta tarefa Ele precisou transicionar-se para uma outra realidade; que
veremos a seguir:

2. JESUS COMO HOMEM

Embora creiamos que Jesus é plenamente Deus e que esteja completamente envolvido de Sua
glória e de Suas qualidades, tanto naturais quanto morais, precisamos ver a Jesus também na
perspectiva da sua humanidade, uma vez que esta nos possibilitou o cumprimento de toda a
vontade de Deus (Jo.1:14). Jesus, conforme nos diz a Bíblia, veio ao mundo da mesma forma que
todos os homens: nasceu de uma mulher. O que o diferenciou foi não vir de semente humana,
mas do Espírito Santo de Deus (Gl. 4:4 / Mt. 1:18-25, 2:1-12).

Nesse fato reside o grande trunfo da humanidade. Jesus não foi gerado pela semente de
pecado, mas pela própria santidade de Deus. Aqui observamos seu total esvaziamento. Ele que,
"embora sendo Deus, não se agarrou a isso como sendo algo de valor, antes se esvaziou,
assumindo a forma de servo e tendo uma morte profética, morte de cruz." (Fp. 2:5-11).
Devemos entender que Jesus teve uma humanidade tão efetiva quanto a sua santidade
(Deidade), mas sem pecado. Isto nos remete ao fato de que é possível ser santo e viver o
padrão de santidade que Deus deseja para cada filho seu.
3. A OBRA DE CRISTO

Quando falamos da obra de Cristo, precisamos observar dois aspectos: o primeiro diz respeito
ao ato de redenção propriamente dito. O outro fala do que esse ato representa para nós. Neste
momento, nos deteremos apenas ao primeiro aspecto. O texto que melhor relata a atitude
redentora de Jesus está escrito na carta de Paulo aos filipenses, capítulo 2, versos de 5 a 11.
Nesse texto, vemos um roteiro de vitória contendo 4 passos que levaram Jesus do sofrimento à
glória.

3.1 "SUBSISTINDO EM FORMA DE DEUS" (Fp 2:5,6)

Essa passagem mostra que Jesus, embora sendo Deus, não se agarrou a isso como algo que O
impedisse de cumprir a vontade de Seu Pai. Ao contrário do que se possa imaginar, esse texto
não fala de alguém que deixou de ser Deus, mas sim de alguém que, sendo Deus, não usou essa
prerrogativa para cumprir seu ministério: a redenção da humanidade (Jo.1:1-2, 5:18, Hb13:8).

3.2 "TOMOU A FORMA DE SERVO" (Fp 2:7)

Quando a Palavra fala do esvaziamento de Jesus não se refere à ausência de Sua glória, mas sim
à Sua limitação na condição humana. Jesus, enquanto Deus, não caberia com todo o Seu poder e
plenitude dentro do limitado homem. Então Ele decidiu tornar-se servo e decidiu fazer isso de
uma forma que qualquer pessoa entenderia: cumprir os princípios de Sua palavra a fim de que
recebesse os resultados dessa escolha.

3.3 "HUMILHOU-SE, SENDO OBEDIENTE ATÉ À MORTE" (Fp 2:8)

Jesus poderia usufruir seus privilégios, pois, sendo Deus, tinha prerrogativas para isso. Quando
se tornou homem, Ele decidiu viver as limitações desta natureza. Ao ser crucificado, foi
completamente exposto. Ficou nu, o que para um Judeu era uma grande ofensa. Tudo isso com
o objetivo de cumprir o propósito de Deus para a humanidade. Jesus levou às últimas
conseqüências a Sua obediência a Seu pai. Ele mostrou que todos aqueles que são obedientes
recebem um galardão segundo a sua obediência.

3.4 "EXALTADO SOBERANAMENTE" (Fp 2:11)

Quando Jesus decidiu cumprir os desafios dessa tarefa, estava consciente de que isto também
lhe traria um grande privilégio. Todas as vezes que uma semente é plantada, em morrendo, dá
fruto. O próprio Jesus disse: "Se um grão de trigo caindo na terra não morrer ele fica só, mas se
morrer dá muito fruto." (Jo 12:24)
Devemos perceber que Jesus sabia exatamente o que representava uma morte terrível, pois na
mesma intensidade da morte que o diabo queria levar Jesus a experimentar, Deus preparou
uma exaltação sem precedentes. Jesus sabia, como filho conhecedor de Seu pai, que ninguém
jamais superou a Deus na arte de dar. Como Deus supremo, Ele concedeu a Jesus a máxima
exaltação que é compatível com o máximo sacrifício.
4. RESULTADOS DA MORTE DE CRISTO

Esse sacrifício de Cristo nos trouxe resultados consideráveis para os quais devemos atentar!

4.1 Resgate
A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado. Toda "nota promissória" que o
diabo tinha em seu poder contra nós foi rasgada e anulada (Cl 2:14 / Mt 20:28 / Ef 1:7).

4.2 Reconciliação
A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo. Agora todos podem
ser salvos, pois o relacionamento entre Deus e o homem, rompido pelo pecado, foi restaurado.
Deus refez o processo de criação em Cristo, por isso, somos novas criaturas, novas pessoas (II Co
5:18,19 / II Co 5:2).

5. OS BENEFÍCIOS DA MORTE DE CRISTO

5.1 Justificação
Ser justificado significa tornar-se justo (Rm 3:24-28; 8:33). Em Jesus, Deus tomou sobre si todo o
castigo que a nossa desobediência merece (Rm 3:24). Na cruz, Ele cumpriu tudo o que a justiça
exigia. A Sua vida foi dada em troca da nossa; o Seu sangue pagou o preço da nossa justificação.
Ele nos substituiu e em nosso lugar recebeu a condenação por um crime que nós cometemos.

5.2 Adoção
Agora, nós fomos introduzidos na família de Deus pelo sacrifício de Jesus e nos tornamos filhos
de Deus e co-herdeiros de Jesus Cristo (Jo 1:12 / Rm 8:17).

5.3 Santificação
Nós, que em outro tempo éramos escravos do pecado, agora fomos tornados puros pelo
sacrifício de Jesus (1 Co 6:11 / Hb 10:10 / I Pe 1:16 / I Jo 3:1-3). Deus nos gerou para um
relacionamento com Ele e com nossos semelhantes (Mt 6:9-15). Mas, por causa do pecado,
fomos afastados de Sua comunhão (Gn 3:22-24) e a raça humana passou a viver por meio da
escolha de Adão (Sl 51:5). Por causa disso, Jesus assumiu o desafio de assumir a forma de
homem (Fp.2:5-11) e assim estabelecer o modelo de comunhão com Deus que a humanidade
deveria ter, nos mesmos moldes ditados para o primeiro Adão.

Posteriormente, com Sua morte e ressurreição, Jesus decidiu morar dentro de nós, pois Deus
compreendia que, se o pecado havia sido colocado para dentro do homem, alguém precisava
tirá-lo de lá. Quando Jesus fez isso, estava cumprindo o sentido mais profundo da santificação,
pois separou o homem exclusivamente para Deus. Uma das coisas que une o homem a Deus e
nos torna semelhantes a Ele é o fato de termos um espírito, Ele decidiu assumir o controle do
homem, por intermédio deste espírito recriado (II Co 5:17), direcionando-o a não mais ceder às
"inclinações da carne" (Gl 5:17). Santificação , portanto, é a separação do homem de toda a
espécie de pecado; é o Senhorio pleno de Cristo Jesus na vida do crente.

CONCLUSÃO
- Jesus Cristo, sendo Deus, tornou-se homem para nos salvar e foi fiel ao Pai em tudo.
- A morte e a ressurreição de Jesus Cristo nos trouxe: resgate, reconciliação, justificação, adoção
e santificação.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1. Segundo João 1.1-3, quem é Jesus?


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2. Assinale a alternativa correta:

Jesus como homem era:

( ) Meio Deus e meio homem


( ) 30% Deus e 70% homem
( ) 100% homem, mas sem pecado
( ) 100% homem pecador
( ) 100% homem e 100% Deus

3. De acordo com Isaías 53, enumere algumas das características de Jesus.


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4. Cite e explique os resultados do sacrifício de Jesus, que se manifestam na vida do homem


redimido:

RESGATE______________________________________________________________________
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RECONCILIAÇÃO_________________________________________________________________
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5. Responda e explique quais os benefícios da morte de Jesus na cruz.


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6. O que Jesus é para você e o que Sua obra na cruz fez na sua vida? Relacione por Princípios
Bíblicos.
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