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ATIVIDADE PROGRAMADA COMPLEMENTAR- APC5

Atividade elaborada para o período de Distanciamento Social em virtude do COVID-19 (Corona Vírus)
Lembrete ao aluno - ao receber esta atividade, entre em contato com o seu líder de turma para confirmação do recebimento.

Disciplina: História - Professor(a): Maria Socorro Maia do Nascimento - Turmas: 1 Ano (A; B; C;D; E).
Competências e habilidades: Interpretar a atuação das civilizações nas mudanças, ou rupturas em processos de disputa territorial.

TEXTO COMPLEMENTAR 1

Grécia Antiga: história e características (resumo)


Publicado por Eudes Bezerra 15/05/2019 , atualizado em 14/05/2019

Filosofia, retórica, democracia, teatro, política e muitas outras áreas se desenvolveram na Grécia Antiga.
Nesse resumo você vai saber um pouco mais!
Créditos: A Apoteose de Homero, de Jean Auguste Dominique Ingres / Museu do Louvre / Fotomontagem: Eudes Bezerra.

A Grécia Antiga é conhecida por sua profunda influência sobre o mundo ocidental e a criadora de
muitos dos seus valores. Filosofia, retórica, democracia, teatro, política e muitas áreas se
desenvolveram sob a Grécia Antiga que lançou as bases do mundo que vivemos hoje.

A Grécia Antiga era o que chamavam de colcha de retalhos: diversas cidades independentes que viviam
sob a mesma cultura, mas sem grandes vínculos de união. Geralmente situadas ao redor do mar Egeu,
tendo o mar Mediterrâneo ao sul, as cidades gregas se “expandiram” para diversos continentes.

[...]

1. COMO SURGIRAM AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA GRÉCIA ANTIGA?

Na ilha de Creta (sul do mar Egeu), mais ou menos no ano 3000 a.C., teria nascido e florescido a
primeira grande civilização da Grécia Antiga, Creta, sendo esta civilização bastante ligada à vida no mar
(por ser uma ilha).

Além disso, a ilha de Creta era um ponto de encontro entre os povos da Grécia Continental e pessoas
que moravam na Região do Egito Antigo e da Mesopotâmia.

Por conta desse contato mais diversificado, o desenvolvimento de uma cultura bastante rica foi
favorecido, cujo objetivo era valorizar a beleza e as expressões artísticas.

A civilização cretense também ficou conhecida por civilização minoica. Isso se deve ao fato de que os
reis eram conhecidos por minos. No que se refere à política, eles eram caracterizados como uma
monarquia.
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Competências e habilidades: Interpretar a atuação das civilizações nas mudanças, ou rupturas em processos de disputa territorial.

Por volta do ano 2000 a.C., a Grécia passou a ser ocupada pelos jônios, aqueus, eólios e dórios. Esses
povos indo-europeus fundaram cidades e deram seus traços culturais próprios. Assim, cada uma delas
passou a ser organizada de acordo com as tradições de cada grupo.

Os genos constituíam a formação social primitiva desses grupos, que eram grupos governados pelo
patriarca, o membro mais velho do grupo, e viviam da agricultura e pastoreio, sendo a terra de
propriedade coletiva.

Como a terra era de propriedade coletiva e todos deveriam trabalhá-la, ocorria a divisão de alimentos
entre seus membros.

Os genos evoluíram para cidades-Estados gregas, que eram chamadas de pólis. Essa evolução ocorreu
por conta da união entre as famílias, que buscavam proteção contra outras famílias.

A Apoteose de Homero, de Jean Auguste Dominique Ingres, mostra o tributo de diversas figuras importantes (e algumas
personagens) ao grande poeta da Grécia Antiga e criador dos clássicos Odisseia e Ilíada.
Créditos: Jean Auguste Dominique Ingres / Museu do Louvre, Paris.

2. POLÍTICA NA GRÉCIA ANTIGA

A Grécia Antiga não era um país unificado. A realidade é que era um conjunto de cidades que
compartilhavam costumes, algumas leis e uma língua (traço importantíssimo para ser considerado
grego).

Porém, muitas dessas cidades não se davam muito bem e outras eram inimigas ferrenhas, como no
clássico caso de Esparta e Atenas.

De todas as formas, no Período Clássico, os gregos buscavam maneiras de cultivar a beleza e a virtude e
faziam isso desenvolvendo as artes da pintura, arquitetura, música, escultura.

Assim, os gregos antigos acreditavam que as pessoas teriam como contribuir de alguma forma para o
bem-comum, sendo dessa forma que a teria nascido a democracia na Grécia Antiga.
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A democracia ateniense inspirou profundamente Roma, que viria a criar importantes leis, como as do imperador Justiniano.
Créditos: autoria desconhecida.

3. ECONOMIA NA GRÉCIA ANTIGA

A economia da Grécia Antiga era baseada no cultivo das oliveiras, do trigo e do vinhedo. Na região do
Mar Mediterrâneo, houve um destaque para as práticas de artesanato, especialmente a cerâmica.

Através do comércio marítimo, os gregos transportavam vinhos, azeites e perfumes. Esses transportes
ocorriam para várias partes da península. Isso fez com que os gregos tivessem um desenvolvimento
econômico considerável. Por isso, o dracma, moedas de metal, começaram a ser criados.

Os escravos, prisioneiros de guerra e os devedores, normalmente, era a mão de obra utilizada para o
comércio. Vale ressaltar que as cidades-Estados tinham sua própria forma de exercer a política e a
administração. Isto é, elas eram autônomas e também tinham suas próprias organizações sociais e
deuses protetores.

4. SOCIEDADE NA GRÉCIA ANTIGA

Cada polis tinha sua própria organização social. Algumas, como Atenas, permitiam a escravidão, por
causa de guerras ou dívidas. Já Esparta, por exemplo, não mantinha muitos escravos. Esparta contava
com servos estatais (hilotas), que pertencia ao governo espartano.

Tanto Atenas como Esparta contava com uma oligarquia que tinha o trabalho de governá-la. Quem
também dispunha de poder para governar eram os proprietários de terras cultiváveis.

Em Atenas, também existia os metecos. Metecos era o nome dado para os estrangeiros que moravam
na cidade. Os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis, uma vez que apenas os
cidadãos nativos da cidade que tinham esse direito.

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5. CULTURA NA GRÉCIA ANTIGA

A Grécia Antiga contribuiu bastante com a cultura que temos atualmente no mundo. Além da cultura, o
esporte e a religião, também tiveram generosas contribuições por parte da Grécia Antiga. Nesse sentido,
a cultura grega possuía grande ligação com a religião.

A música, o teatro e a literatura eram contados com base no que os heróis de sua religião realizavam.
Também se contava histórias com base no que os heróis presenciavam com relação aos deuses que
viviam no Olímpio.

As peças teatrais eram bem famosas e todas as cidades tinham o seu espaço para apresentar as
comédias e tragédias. Já as músicas eram fundamentais para acompanhar atos religiosos e alegrar
banquetes civis. Os instrumentos principais eram os tambores, as flautas e as harpas.

Desses três instrumentos, a harpa era uma das mais importantes. Isso porque era com a ajuda dela que
poesias eram declamadas naquela época. Fora isso, os gregos também merecem destaque na
arquitetura e nas artes plásticas.

Por fim, foi justamente no período da Grécia Antiga que os primeiros Jogos Olímpicos aconteceram. A
ideia era fazer uma homenagem aos deuses, sendo o esporte uma importante forma de celebrar a
aliança entre os povos.

O teatro grego já era um verdadeiro espetáculo, tendo diversas funções e muito roteiro a ser seguido.
Créditos: autoria desconhecida.

6. RELIGIÃO NA GRÉCIA ANTIGA

A religião nessa época era politeísta. Como os deuses recebiam a influência de diversos povos, eles
foram assimilando novos deuses de outras culturas até constituir seu panteão.

As estórias que contavam sobre os deuses, serviam de lição para a sociedade e também para justificar
atos de paz e guerra. Os deuses também intercediam na vida cotidiana. Em resumo, era como se
existisse uma deidade para cada função.
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REFERÊNCIA(S):

BERNARDES, Luana. Grécia Antiga. Acesso em: 14 maio 2019.


VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002.
RATHBONE, Dominic. História ilustrada do mundo antigo: Um estudo das civilizações da Antiguidade, do
Egito dos faraós ao Império Romano, passando por povos das Américas, da África e da Ásia. trad. Clara
Allain. São Paulo: Publifolha, 2011.
GIORDANI, Mário Curtis. Antiguidade Clássica I: História da Grécia. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1972.

IMAGEM(NS):

Buscou-se informações para creditar a(s) imagem(ns), contudo, nada foi encontrado. Caso saiba, por
gentileza, entrar em contato: contato@incrivelhistoria.com.br

Autor: Eudes Bezerra

32 anos, pernambucano arretado, Bacharel em Direito e graduando em História. Diligencia pesquisas


especialmente sobre História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário (além de tudo que consta
no site). Gosta de ler, escrever e planejar. Na Internet, atua de capacho a patrão, enfatizando a criação
de conteúdo.

Fonte:
https://incrivelhistoria.com.br/grecia-antiga-resumo/ (Acesso em: 25/05/2020)
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TEXTO COMPLEMENTAR 2

Democracia grega: origem, órgãos e características


Publicado por Eudes Bezerra 20/09/2018, atualizado em 21/09/2018.

O proeminente político de Atenas, Péricles, apresentando sua famosa oração fúnebre em frente à Assembleia da pólis
ateniense. Créditos: Philipp Foltz / Fotomontagem: Eudes Bezerra.

Quando se fala em democracia grega, a primeira palavra que cabe nesse processo se refere às
experiências que originaram as bases democráticas como um todo em Atenas, chegando depois ao
restante da Grécia.

A participação do povo no governo de Atenas era notória, em outras pólis nem tanto, mas até mesmo nas
cidades em que a democracia não era tão latente, ainda assim sempre havia algum canal e forma de
comunicação entre o poder público e os cidadãos.

1. COMO SE DESENVOLVEU A DEMOCRACIA GREGA EM ATENAS

Surgida na Grécia Antiga e implementada em Atenas logo que Clístenes, em 510 a.C, liderou uma revolta
vencendo o derradeiro líder tirano que governava a cidade-estado, “nasceu” a democracia.

Como líder único naquele momento, Clístenes compilou uma série de reformas políticas, cujo objetivo era
solucionar os embates sociais dados pela divisão social ali existente.⠀

2. CLASSIFICAÇÃO DA SOCIEDADE GREGA

A classificação da sociedade da Grécia em camadas variava conforme a cidade. Em se tratando de


Atenas, dividia-se a sociedade em três classes:

 Cidadãos (os eupátridas): gozavam de direitos políticos para participar da democracia, excluindo-
se deste grupo político mulheres e crianças.
 Metecos: estrangeiros que viviam em Atenas. Não tinham direitos políticos e não podiam
ascender socialmente, ocupavam ofícios no comércio e no artesanato. Tinham que cumprir com o
pagamento de impostos para viver em Atenas e eram obrigados a prestar serviços militares.
 Escravos: a imensa maioria da população ateniense, pois se estima que para cada cidadão
adulto chegou a existir até 18 (dezoito) escravos.
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Os escravos eram considerados propriedades do seu senhor, embora houvesse leis que os protegiam
contra excessos de maus tratos. A democracia grega dos cidadãos eupátridas era mantida às custas da
escravidão da maioria.
⠀⠀

3. QUAIS OS ÓRGÃOS DA DEMOCRACIA ATENIENSE?

3.1 Eclésia ⠀

3.1.1 Assembleia
A assembleia de todos os cidadãos e como poderíamos designar: “a casa do povo”. Tinha funções
legislativas e de planejamento, nomeava os magistrados e os fiscalizava, bem como aprovava leis,
instaurava a guerra ou a paz, controlava as finanças e obras públicas, julgava os crimes políticos.⠀

3.1.2 Bulé ou Assembleia dos Quinhentos


Funções executivas, a Bulé era formada pelos demos composto por 50 deles. Quem indicava seus
representantes eram os cidadãos com mais de 30 anos, que administrava a pólis, sendo divididos em 10
grupos de 50 demos cada um.⠀⠀

3.2 Magistrados

3.2.1 Arcontes
Eram sorteados pela Eclésia em torno de 10 membros anualmente. Organizavam as cerimônias fúnebres
e religiosas, além de presidir os tribunais.⠀

3.2.2 Estrategos
Função de orientar a política externa. Eram eleitos 10 por ano, podendo cumprir vários mandatos. Tinham
que orientar as questões militares e eram considerados os mais importantes magistrados da pólis.⠀⠀

3.3 Tribunais

3.3.1 Areópago
Formado pelos arcontes, que haviam cessado funções, vitaliciamente, podiam julgar os crimes mais
graves, como religiosos, homicídios e incêndios.⠀

3.3.2 Helieu
Composto por 6000 juízes – 600 por tribo segmentados em secções com sorteios anualmente. Faziam o
julgamento das demais infrações. A decisão era feita por voto, em sua maioria, secreto.

A democracia ateniense inspirou profundamente Roma, que viria a criar importantes leis, como as do imperador Justiniano.
Créditos: autoria desconhecida.
⠀⠀
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4. CARACTERÍSTICAS DA DEMOCRACIA ATENIENSE

4.1 Direta

Democracia direta porque todos os cidadãos participavam ativamente e sem intermediários — como
nossos políticos brasileiros — do governo da pólis. O cidadão ateniense gozava dos seguintes direitos
institucionais:

 Liberdade;
 Propriedade;
 Isonomia (igualdade entre os cidadãos);
 Isocracia (igualdade entre os cargos públicos); e
 Isegoria (igualdade para falar na Assembleia).

4.2 Imperfeita

 Uma democracia só para os cidadãos


 As mulheres não eram detentoras da cidadania.
 Estrangeiros residentes na pólis (metecos), não possuíam direitos políticos nem alguns direitos
civis.
 A democracia ateniense e o pensamento grego foram concordantes com a escravatura.

5. A FALA: ARGUMENTAR, RETÓRICA, DISCUSSÃO

A fala era um importantíssimo instrumento no processo de argumentações e discussões para se debater


ideias e poder resolvê-las, logo o dom da retórica e do bom linguajar eram predominantes ali, implicando
para tanto educação e instrução.⠀

6. FIM DA DEMOCRACIA ATENIENSE

O fim da democracia em Atenas se deu em 404 a.C, logo que a pólis ateniense foi derrotada pela pólis
de Esparta da Guerra do Peloponeso, sendo instaurada uma oligarquia.

REFERÊNCIA(S):

BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 3ª ed. reform.
e atual. São Paulo: Moderna, 2007.

GIORDANI, Mário Curtis. História da Grécia. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1972.

SOLLA, Walter. Grécia Antiga I e Grécia Antiga II. Acesso em: 10 set. 2018.

VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002.
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IMAGEM(NS):

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Autor: Eudes Bezerra


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especialmente sobre História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário (além de tudo que consta
no site). Gosta de ler, escrever e planejar. Na Internet, atua de capacho a patrão, enfatizando a criação
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Fonte:
https://incrivelhistoria.com.br/democracia-grega-caracteristicas/ (Acesso em 25/05/2020).
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TEXTO COMPLEMENTAR 3

Democracia grega x Democracia contemporânea


Publicado por: Rainer Gonçalves Sousa em Civilização Grega

Os preceitos da democracia atual e grega se diferem na definição de seus cidadãos.

Ao falarmos do legado dos gregos para o mundo contemporâneo, percebemos


que muitos textos ressaltam como as experiências políticas experimentadas em Atenas
serviram de base para a construção do regime democrático. A luta pelo fim dos
privilégios aristocráticos e a consolidação de uma sociedade com direitos mais amplos
teriam sido os pilares dessa nova forma de governo. Contudo, não podemos afirmar que
a ideia de democracia entre os gregos seja a mesma do mundo contemporâneo.

Atualmente, quando definimos basicamente a democracia, entendemos que este seria o


“governo” (cracia) “do povo” (demo). Ao falarmos que o “governo pertence ao povo”,
compreendemos que a maioria da população tem o direito de participar do cenário
político de seu tempo. De fato, nas democracias contemporâneas, os governos tentam
ampliar o direito ao voto ao minimizar todas as restrições que possam impedir a
participação política dos cidadãos.

Tomando o Brasil como exemplo, percebemos que a nossa democracia permite


que uma parte dos menores de 18 anos vote e que as pessoas com mais de 70 anos
continuem a exercer seu direito de cidadania. Além disso, a nossa constituição não prevê
nenhum empecilho de ordem religiosa, econômica, política ou étnica para aqueles que
desejem escolher seus representantes políticos. Até os analfabetos, que décadas atrás
eram equivocadamente vistos como “inaptos”, hoje podem se dirigir às urnas.
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Para os gregos, a noção de democracia era bastante diferente da que hoje


experimentamos e acreditamos ser “universal”. A condição de cidadania era estabelecida
por pressupostos que excluíam boa parte da população. Os escravos, as mulheres, os
estrangeiros e menores de dezoito anos não poderiam participar das questões políticas
de seu tempo. Tal opção não envolvia algum tipo de interesse político, mas assinalava
um comportamento da própria cultura ateniense.

Na concepção desta antiga sociedade, aqueles que não compartilhavam dos


mesmos costumes de Atenas não poderiam ter a compreensão necessária para escolher
o melhor para a pólis. Além disso, observando o modo como os atenienses viam a
mulher, sabemos que tal exclusão feminina se assentava na “inferioridade natural”
reservada ao sexo feminino. Por fim, os escravos também eram politicamente
marginalizados ao não terem o preparo intelectual necessário para o exercício da
política.

Dessa forma, não podemos dizer que a democracia ateniense era cingida por uma
estranha contradição. Ao contrário, percebemos que as instituições políticas dessa
cultura refletiam claramente valores diversos que eram anteriores ao nascimento da
democracia grega. Também devemos levar em conta que o nosso ideal democrático é
influenciado pelas discussões políticas dos intelectuais que defenderam os ideais do
movimento iluminista, no século XVIII.

A distância entre a democracia grega e a atual somente corrobora com algo que
se mostra bastante recorrente na história. Com o passar do tempo, os homens elaboram
novas possibilidades e, muitas vezes, lançando o seu olhar para o passado, fazem com
que a vida de seus próximos seja transformada pelo intempestivo movimento de ideias
que torna nossa espécie marcada pelo signo da diversidade.

Por Rainer Sousa


Mestre em História
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/democracia-grega-x-
democracia-contemporanea.htm
18/05/2017.
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TEXTO COMPLEMENTAR 4

Esparta: origem, sociedade, educação e política


Publicado por Eudes Bezerra 10/09/2018 , atualizado em 14/09/2018

Esparta representada por seus famosos hoplitas, uma das classes de guerreiros mais famosas e contempladas da história.
Créditos: Total War: ROME II – Spartan Edition / Fotomontagem: Eudes Bezerra.

Esparta foi uma das principais cidades-estados da Grécia Antiga, rivalizando juntamente com a cidade de
Atenas.

Geograficamente, estava situada na parte sudeste da Península do Peloponeso.

Na questão militar Esparta construiu um dos exércitos mais temidos e respeitados da Antiguidade, o que
historicamente se explica por ter sido originada pelos dórios, um povo militarmente forte.

Os dórios adentraram Esparta em busca de terras férteis, a cidade se desenvolveu bem e o aumento da
população fez com que os espartanos tivessem a necessidade de conquistar territórios realizando
guerras, tendo em meados do século VIII a.C. já conquistado a planície da Lacônia.

[...]

1. EDUCAÇÃO DOS ESPARTANOS

A educação em Esparta começava aos 7 anos de idade para os homens e aos 12 para as mulheres.

O treinamento consistia em atividades física e psicológica, de cunho militarista, para transformar os


homens em obedientes e poderosos guerreiros.

Com 30 anos o guerreiro espartano se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A mulher
espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar
filhos fortes para o exército.

As mulheres espartanas, além de treinadas para o combate, recebiam educação para conduzir todos os
assuntos domésticos na ausência dos maridos.
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Podiam frequentar as assembleias e as competições desportivas.

Não obstante, os únicos a terem direitos políticos na sociedade espartana eram os que descendiam
diretamente dos dórios; eles eram servidos pelos periecos (descendentes dos aqueus conquistados e
que praticavam o comércio e artesanato) e hilotas (escravos capturados durante as guerras).

Na questão política, Esparta dividia o poder entre dois reis (Diarquia), um militar e outro religioso, que
governavam respeitando as decisões da Gerúsia, conselho composto por 28 anciãos com mais de 60
anos, e a Apela que era o conselho formado por espartanos acima de 30 anos.

Um vaso da antiga Esparta, retratando um cavaleiro com pássaros e talvez Nike (Vitória). Créditos: Jastrow / Museu Britânico.

2. ESPARTA FOI UMA DAS PRINCIPAIS REGIÕES

O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas, as quais ela estava
combatendo os persas e chegou a se unir a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo
comum.

O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre durante as batalhas, como na mundialmente
famosa e exemplar Batalha das Termópilas.

Após as Guerras Médicas, a luta pela soberania territorial grega colocou Atenas e Esparta em posições
contrárias.

De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos
espartanos.
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A histórica resistência suicida espartana na Batalha das Termópilas retumba na história como respaldo de uma das maiores
sociedades guerreiras da história. Créditos: autoria desconhecida.

3. SOCIEDADE ESPARTANA: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Em Esparta a sociedade era estamental, por assim dizer. Existia pouca mobilidade social.

Esparta estava dividida da seguinte forma:

 Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a
tradicional educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do
exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.
 Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não
possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército,
quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
 Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras
dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres.
Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo
exército.


4. POLÍTICA ESPARTANA

 Reis: a cidade de Esparta era governada por dois reis que possuíam funções militares e
religiosas. Tinham vários privilégios.
 Assembleia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Apela (ao ar livre) uma vez por mês
para tomar decisões políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.
 Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis.
Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembleia.
 Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e
políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de governo.


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5. RELIGIÃO ESPARTANA

Religião politeísta, sendo a Deusa Atena (deusa da sabedoria) a mais reverenciada.

REFERÊNCIA(S):

BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 3ª ed. reform.
e atual. São Paulo: Moderna, 2007.
GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos
Santos. São Paulo: M. Books, 2005.
GIORDANI, Mário Curtis. História da Grécia. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1972.
VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002.

IMAGEM(NS):
Buscou-se informações para creditar a(s) imagem(ns), contudo, nada foi encontrado. Caso saiba, por
gentileza, entrar em contato: contato@incrivelhistoria.com.br

Autor: Eudes Bezerra

32 anos, pernambucano arretado, Bacharel em Direito e graduando em História. Diligencia pesquisas


especialmente sobre História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário (além de tudo que consta
no site). Gosta de ler, escrever e planejar. Na Internet, atua de capacho a patrão, enfatizando a criação
de conteúdo.

Fonte:
https://incrivelhistoria.com.br/esparta-educacao-sociedade-politica/ (Acesso em 25/05/2020).
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TEXTO COMPLEMENTAR 5

Alexandre, o Grande, e a conquista do mundo


Publicado por Eudes Bezerra 15/02/2019 , atualizado em 10/10/2019

Alexandre, o Grande, a frente de suas famosas falanges macedônicas. Créditos: autoria desconhecida.

O maior conquistador da Idade Antiga e influenciador de nomes como Júlio César, Napoleão Bonaparte e
Adolf Hitler, Alexandre, o Grande, guarda para si a reputação de imbatível em campo de batalha e criador
do primeiro grande intercâmbio mundial, o Período Helenístico.

“General aos 16 anos, rei aos 20, conquistador do império mais poderoso do mundo aos 26, morto aos 33
— Alexandre da Macedônia (conhecido como Iskander nas terras muçulmanas) se tornou um ícone de
liderança nas lendas tanto do Oriente como do Ocidente” — William Weir (2009, p. 36)

[...]

1. ORIGEM, INFÂNCIA E PRIMEIROS ANOS

Nascido como Alexandre III na cidade de Pela em 356 a.C., era filho do astuto rei da Macedônia, Filipe II,
e de Olímpia, uma princesa grega de Epiro. Sua data de nascimento exata não é sabida, mas se acredita
que seja dia 20 de julho.

Umas das lendas a respeito do nascimento de Alexandre diz que Olímpia teria sido atingida por um raio
na noite da consumação do casamento com Filipe, o que faria Alexandre ter origem divina por ser filho do
deus do trovão, Zeus.

Outra curiosidade diz respeito a Filipe que, durante um sonho, teria se visto segurando o útero de Olímpia
no qual o rei da Macedônia encontrou um leão gravado. Este fato é o gerador da suposta má-fama de
Olímpia que estaria grávida antes do casamento. Contudo, também é mito (ao menos a parte de Filipe
segurando o útero de Olímpia).
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Importante dizer desde agora que o maior conquistador do mundo antigo nasceu como Alexandre III, mas
se eternizou por méritos próprios como Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande. Todos são termos
“sinônimos” para a mesma pessoa.

2. EDUCAÇÃO DE ALEXANDRE, O GRANDE

Alexandre teve o privilégio de ser aluno de dois grandes nomes de sua época, um era o seu próprio pai,
Filipe, e o outro era ninguém menos que um dos nomes mais influentes da história, o filósofo Aristóteles.

Filipe sabia do grande valor da educação e que se quisesse construir algo realmente grandioso (leia-se
algo como um império duradouro), deveria zelar pela educação dos seus herdeiros, o que tinha
justamente Alexandre no centro.

2.1 FILIPE II ENSINA GUERRA E POLÍTICA A ALEXANDRE

O rei Filipe era um visionário e exímio observador. Observou bem o movimento do mundo ao seu redor
para compor um poderoso e versátil exército que Alexandre comandaria brilhantemente.

Duas grandes inspirações para a criação do moderno exército de Filipe II teriam sido as falanges gregas
(vistas por muitos como o melhor exemplo de infantaria da época) e um grupo de mercenários que anos
antes havia feito o maior estrago no império persa.

As falanges gregas eram notoriamente populares, principalmente depois das Guerras Médicas, quando
os gregos expulsaram os persas após batalhas lendárias, como as de Maratona (490 a.C.) e Termópilas
(480 a.C.).

Os mercenários, eternizados no livro Anábase de Xenofonte, ficaram conhecidos em A Retirada dos 10


Mil, que conta a extraordinária história do retorno de 10 mil mercenários gregos que acabaram presos
dentro do maior império da época, o da Pérsia, após o seu contratante ser morto.

A grandiosa Batalha das Termópilas onde poucos sobrepujaram muitos, quando um punhado de gregos barrou o avanço do
maior exército do mundo por três dias. Créditos: autoria desconhecida.

2.2 ARISTÓTELES ENSINA FILOSOFIA E RETÓRICA A ALEXANDRE

Filipe II convidou o já renomado filósofo grego Aristóteles para educar Alexandre aos 13 anos de idade.
Aristóteles, entretanto, recebeu com reservas o pedido do rei que anos antes havia destruído a sua
cidade natal, Estagira.
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Aristóteles teria exigido a reconstrução da sua cidade natal e que todos os seus antigos cidadãos, que
viraram escravos ou foram banidos, retornassem em liberdade. Felipe II prontamente aceitou a exigência
e reconstruiu a cidade de Estagira. Aristóteles ficou satisfeito e prometeu dar a melhor educação a
Alexandre.

Durante esses ensinamentos Alexandre aprendeu filosofia, retórica, medicina, geografia, artes e teria tido
um profundo contato com a Ilíada, principalmente com as histórias do grande herói grego da Guerra de
Troia, Aquiles. Olímpia, mãe de Alexandre, inclusive, também era uma grande e poderosa influenciadora
nessa questão.

Essas influências teriam sido tão poderosas que Alexandre passou a dizer que era descendente do
próprio semideus Aquiles.

Créditos: Aristóteles ensinando Alexandre, de Jean Leon Gerome Ferris, 1895.

3. EXÍLIO DE ALEXANDRE

Alexandre e Filipe tiveram graves desentendimentos ao longo dos tempos, sem, entretanto, algo indicar
que o rei algum dia quis deserdar o jovem príncipe da Macedônia que tanto se empenhava pra educar.

Em um dos maiores desentendimentos, talvez o maior, Alexandre fugiu da Macedônia com a sua mãe por
recear represálias por parte dos generais do seu pai. Filipe II possuía várias esposas e havia se casado
novamente com Cleópatra Eurídice, a jovem sobrinha de um importante nobre e general chamado Átalo.

Durante a bebedeira do casamento, Átalo, embriagado, teria exaltado que Filipe tivesse um herdeiro
puramente macedônico, já que Olímpia era grega (havia nascido na cidade de Epiro). Esse fato teria
revoltado Alexandre que por vezes era ridicularizado devido à origem grega de sua mãe.

Alexandre teria arremessado sua caneca de bebida na cabeça de Átalo, sendo repreendido por Filipe II,
que também se encontrava embriagado (embriaguez, briga e às vezes morte na corte da Macedônia
pareciam ser bem comuns).

De acordo com Plutarco, Filipe, para repreender Alexandre, teria tentado ir até perto do jovem, mas
tropeçou e caiu bêbado no chão, no que prontamente Alexandre teria proferido uma de suas ofensas
mais famosas:
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Vejam! Este é o homem que se prepara para sair da Europa e invadir a Ásia, mas que não consegue
passar de um assento para o outro” — Plutarco.

Filipe teria ficado furioso e ambos passaram meses afastados até Alexandre voltar para casa depois da
intermediação de Demarato de Coríntio, um importante convidado da corte de Filipe.

4. ASCENSÃO DO IMPÉRIO DA MACEDÔNIA

À época em que a Macedônia se preparava para lançar sua campanha de conquistas e Alexandre ainda
nem existia, a Grécia já vivia um período de profunda decadência e isso contrariava os planos de Filipe II.

Apesar dos gregos considerarem os macedônicos quase bárbaros e existir uma alguma rivalidade, Filipe
desejava reunir ambos os lados sob a mesma bandeira (a sua).

4.1 Decadência grega

Após a expulsão dos persas no século anterior, os gregos começaram a brigar entre si pela liderança das
pólis, o que tempos depois favoreceria a conquista da Grécia pela Macedônia.

Após as Guerras Greco-Pérsicas (de aproximadamente 500 a.C. a 449 a.C.), as pólis gregas entraram
“guerra civil” onde Atenas e Esparta, cada uma com um aglomerado de cidades-estados aliadas,
enfrentaram-se por quase 30 anos e após isso o poderio grego nunca mais seria o mesmo.

4.2 Filipe II desejava (e precisava) do apoio grego

Filipe II, da Macedônia, tinha excelentes técnicas militares e objetivava submeter os persas ao seu
domínio, mas necessitava de muitos soldados, marinha, suprimentos e estabilidade na sua terra natal
para invadir o maior império da época.

O apoio dos gregos à Macedônia era importante, mesmo com as pólis se encontrando em decadência e
marasmo, quando não em guerra entre si. A pacificação da Grécia era fundamental para a invasão da
Pérsia.

Uma Grécia unida representava união de interesses e até vingança contra os persas que em uma de
suas invasões chegaram a atear fogo na cidade de Atenas. Porém, se desunida, a Grécia seria presa
fácil para novas invasões do império inimigo.

4.3 Batalha de Queroneia (338 a.C.)

Como de costume, os gregos ficaram divididos entre apoiar e não apoiar Filipe II em meio a um mar de
intrigas, conspirações e reviravoltas. Os que não apoiaram foram submetidos pela força do moderno
exército macedônico.

Um dos mais importantes e decisivos combates aconteceu na vitória da Macedônia sobre atenienses e
tebanos na Batalha de Queroneia, onde Alexandre, com apenas 16 anos de idade, comandou com
bravura o flanco esquerdo do exército do pai.

Alexandre, comandando a Cavalaria, brilhou ao destruir completamente a elite de hoplitas de Tebas, a


Banda Sagrada Tebana.
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Com a vitória em Queroneia, além de mostrar a clara superioridade do exército macedônico, estava
selado o apoio da maioria das cidades gregas a Filipe (só Esparta não compôs a aliança).

5. FILIPE II ASSASSINADO E ALEXANDRE III REI DA MACEDÔNIA

Em 336 a.C. o rei Felipe II foi assassinado por um dos seus guarda-costas. Não se sabe quem teria sido
o mandante ou mesmo se o assassino tinha seus próprios motivos, visto que o traidor foi rapidamente
perseguido e morto (talvez como queima de arquivo).

O assassinato do pai despertou uma grande revolta em Alexandre que ordenou uma devassa e a
execução de possíveis traidores, incluindo muitos familiares. Opositores ao seu reinado, como o general
Átalo, foram os primeiros a serem executados.

Alexandre, agora com apenas 20 anos de idade, era rei do emergente Império da Macedônia.

5.1 Andropodismo de Tebas

Após a morte de Filipe, muito se duvidou da capacidade de Alexandre em liderar, ainda que fosse
carismático e já tenha se mostrado em diversas batalhas um grande comandante.

A pólis de Tebas, que já se opunha ao domínio da Macedônia, rebelou-se e foi severamente punida.
Alexandre, após vencer mais uma vez os tebanos, puniu de modo brutal a cidade que deixou de existir:

Decretou-se uma variedade grega de represália, conhecida como antropodismos, pela qual os edifícios
deviam ser trazidos abaixo, os habitantes escravizados e o território dividido entre os vitoriosos. As
demais cidades-Estados ficaram estarrecidas com a severidade da sentença” (GILBERT, 2005, p. 21)

Mapa da emergente Macedônia à época do assassinato do rei Filipe II. Créditos: Marsyas / Wiki Commons.
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6. EXÉRCITO DE ALEXANDRE, O GRANDE

Um dos grandes trunfos da arrasadora campanha militar de Alexandre, o Grande, era o seu fabuloso
exército que ganhou fama pelas notórias e avassaladoras falanges macedônicas, um poderosíssimo
corpo de infantaria capaz de rechaçar qualquer outra infantaria da época e que nunca teria perdido uma
batalha sob a liderança de Alexandre.

O rei Filipe II havia construído uma máquina militar amplamente diversificada e capaz das mais diversas
empreitadas. Aprimorou as tradicionais falanges gregas e incluiu uma porção de inovações,
como artilharia de campo e instrumentos de cerco.

Filipe também se dedicou à criação de corpos de engenheiros para diversas situações e uma atenção
especial às cavalarias, destacando-se a chamada de Companheiros (hetairoi), por acompanharem o rei
nas batalhas. A cavalaria, por vezes, representou a chave da vitória quando lideradas pessoalmente por
Alexandre Magno.

De um modo geral, havia diversos tipos de infantaria, cavalaria e armas que se completavam na busca
por um exército coeso e poderoso onde as fraquezas de uma unidade eram protegidas pela qualidade de
outras.

Alexandre à frente da poderosa falange macedônica. Como a espinha dorsal do maior conquistador da Antiguidade, Alexandre, o
Grande, lutavam e venciam as falanges habilmente lideradas pelo pupilo de Aristóteles. Créditos: autoria desconhecida.

7. PERÍODO HELENÍSTICO

Artistas, engenheiros, pintores, médicos, cientistas e tantos outros especialistas (e tipos de pessoas)
acompanhavam o exército da Macedônia. Alexandre desejava reduzir, ou mesmo acabar, com as tantas
barreiras existentes entre os povos do Ocidente e Oriente.

Alexandre fundou bibliotecas e cidades (as famosas Alexandrias), patrocinou (e também forçou em
alguns casos) casamentos entre seus soldados e povos do oriente, articulou alianças governamentais e
estimulou o comércio.

Esse forte intercâmbio gerado por Alexandre acabou por criar muito do mundo como conhecemos hoje.

Ao longo de treze anos de expansão, Alexandre não somente anexou territórios, mas também realizou
diversas mudanças que englobaram questões econômicas, políticas e sociais daquela sociedade.
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A questão mais comumente referenciada em todas as produções que retratam aspectos de sua vida é
baseada na ideia sobre o desejo de Alexandre em reduzir ao máximo as diferenças entre macedônios, os
gregos e os bárbaros, que, sob seu domínio, eram obrigados a conviver.

Visando esse objetivo, portanto, ele formulou uma política de fusão, cuja pretensão era a de mesclar os
numerosos povos que havia conquistado. (MELERO, apud: TREVISAN, 2015, p. 97-98)

8. ALEXANDRE CONQUISTA A PÉRSIA

Em 334 a.C. Alexandre atravessou o Helesponto, na atual Turquia, iniciando a invasão do Império da
Pérsia, então o maior império do mundo e que havia sido forjado habilmente dois séculos antes por Ciro,
o Grande.

O rei persa, Dario III, prontamente despachou um exército para expulsar os invasores greco-macedônicos
no que acreditava ser uma vitória rápida.

Com números semelhantes (gregos com 40 mil e persas com 35 mil), as tropas de Alexandre III e Dario
III se encontraram próximo do rio Grânico onde travaram a primeira grande batalha da guerra.

8.1 Batalha de Grânico

Ainda 334 a.C., ocorreu a primeira grande batalha da guerra com a vitória sendo arrebatada por
Alexandre, que demostrou mais uma pouco de sua genialidade e bravura, ganhando fama internacional.

Os persas eram liderados por um mercenário grego chamado Memnon (de Rodes) que conhecia as
artimanhas dos gregos, mas foi ignorado pela soberba dos governadores persas que não depositavam
confiança devido ao fato de ser grego.

Os persas estavam estabelecidos com defesas fortificadas do outro lado do rio Grânico (rio Kocabas) a
espera de um ataque direto de Alexandre liderando pessoalmente a cavalaria. Os persas queriam
encerrar o conflito logo no primeiro momento, matando Alexandre.

Alexandre, de fato, queria um ataque direto e mortal, mas ao seu estilo: o rio Grânico possui entre 18 e
27 metros de largura e profundidade variada. A correnteza também era forte e apresentava margens
irregulares e íngremes, o que impossibilitaria uma travessia segura para suas tropas, principalmente a
infantaria que ficaria à mercê das flechas, fundas e dos dardos inimigos.

Ambos os exércitos se encontravam em formação de combate, mas em margens opostas do rio. Os


gregos, diferentemente dos persas (que estavam em casa), precisavam avançar ou simplesmente voltar
para casa.

Os gregos precisavam atacar, mas generais, como Parmênio, desaconselhavam os planos de ataque
noturno com forças numericamente inferiores ao do inimigo. E fazia sentido.

Alexandre, contudo, teria atravessado rio acima com a sua cavalaria ainda à noite para atacar (e
surpreender os persas desprevenidos e soberbamente confiantes). Não se sabe ao certo como a
travessia de todo o exército grego aconteceu, mas quando estava do outro lado enfrentando a força
persa foi notória a surra dada nos donos da casa.
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Alexandre teria usado as suas melhores tropas na travessia e arrasado a dianteira persa que mal sabia o
que estava acontecendo, já que a previsão era a de batalhar na manhã seguinte (combates durante à
noite eram raros por serem extremamente complicados de coordenar).

O saldo da batalha do rio Grânico acabou incrivelmente positivo para as forças invasoras: os gregos não
perderam nem 100 combatentes entre infantaria e cavalaria, mas os persas amargaram milhares de
mortos e escravizados.

Durante a batalha, Alexandre quase foi morto por dois comandantes persas chamados de Roesaces e
Spitridates que lhe racharam o elmo, mas foram surpreendidos por um soldado de infantaria chamado
Cleito que atravessou Spitridates com sua lança dando chance de Alexandre matar Roesaces.

Alexandre durante a Batalha do rio Grânico. Créditos: autoria desconhecida.

8.2 Fechando portos e libertando cidades no mar Egeu

A vitória em Grânico não deixou dúvida sobre a competência do comandante da Macedônia, unindo-os
ainda mais sob seu estandarte e causando tremendo espanto na agora abalada sociedade persa.

Apesar da grande vitória que iniciou a guerra, Alexandre se via perigosamente longe de casa. Os persas
poderiam rapidamente convocar tropas de suas reservas abundantes e formar um novo exército, uma
vantagem que Alexandre não dispunha e sabia que precisava ao menos proteger a sua longa linha de
suprimentos.

Por isso, o exército macedônico marchou irrefreavelmente pela porção persa do mar Egeu e liberou
diversas cidades gregas, como Mileto e Éfeso, e cercaram os principais portos persas para neutralizar a
marinha inimiga.
A ação de Alexandre teria sido extremamente arriscada, mas deu certo e o exército de invasão pôde
continuar sua marcha de conquista.

8.3 Batalha de Isso

No ano seguinte, em 333 a.C., Dario III quis encerrar a expedição grega pessoalmente ao liderar um
gigantesco exército onde algumas fontes diz ter alcançado os 100 mil soldados, incluindo os 10 mil
Imortais, a elite persa.
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Contudo, em uma das investidas mais incríveis (e insanas) da história, Alexandre liderou os
Companheiros diretamente contra Dario III em um movimento extremamente ousado e que causou um
tremendo impacto nas tropas persas.

Na Batalha de Isso, Alexandre infligiu uma derrota maciça ao exército de Dario, quase matando o próprio
imperador persa. Cerca de 50 mil persas podem ter perecido, enquanto as baixas macedônias foram
estimadas em meros 450 homens.

Alexandre, como de costume, comandou sua cavalaria em uma ofensiva decisiva, que cindiu as fileiras
persas, enquanto sua infantaria tirou proveito da desordem” (GILBERT, 2005, p. 23)
Esse confronto ficou conhecido como a Batalha de Isso e ocorreu na atual Síria. A cavalaria de
Alexandre, os Companheiros (hetairois), ganhariam tanta fama que ficaram conhecidos como a melhor
unidade de cavalaria da Idade Antiga até então.

Dario fugiu com tanta velocidade que deixou sua esposa, mãe e as filhas para trás. Alexandre as
protegeu e tratou bem.

Após a Batalha de Isso Alexandre marchou em direção ao Egito onde seria aclamado como novo
imperador (faraó), conquistando no caminho diversas cidades importantes da costa mediterrânea do
Oriente Médio e Egito.

Famoso mosaico da Batalha de Isso, onde Alexandre confronta Dario III infligindo uma grande derrota ao rei persa. Créditos:
autoria desconhecida / Casa do Fauno.

8.4 Cerco de Tiro

Ainda em 332 a.C. Alexandre iniciou um sítio à cidade portuária de Tiro, no Mediterrâneo, que se
mostraria extremamente duro e se prolongaria por 8 meses devido à determinação dos seus habitantes.

A cidade de Tiro era dividida em duas partes, uma porção ficava em terra continental e a outra numa
pequena ilha que abrigava uma aparentemente inexpugnável fortaleza com muros de até 46 metros de
altura.

Alexandre tentou uma aliança com os tirenses, mas seus emissários foram assassinados e tiveram seus
corpos jogados ao mar. Alexandre ficou furioso e decidiu destruir a cidade de Tiro.

Os engenheiros trataram de construir uma pista entre a praia do continente até atingir a fortaleza na ilha.
A profundidade da praia era de apenas seis metros de profundidade e os greco-macedônios retiraram
tudo que precisaram da porção costeira de Tiro, acabando por destruir essa parte da cidade.

Ao longe de 7 meses os tirenses tentaram sabotar os engenheiros de Alexandre, mas a obra sempre
continuava até que ficou pronta e as armas de assédio fizeram sua parte arrasando as defesas da
cidade.
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Com brechas nos muros, as melhores tropas de Alexandre, o Grande, entraram e arrasaram a
população. Diz-se que todos os homens foram mortos e mulheres e crianças vendidas como escravas.

A cidade se tornou uma importante base de suprimentos para a campanha de Alexandre.

Durante o Cerco de Tiro, o aterro onde ficava o canteiro de engenharia do exército de Alexandre, o Grande, teria sido atingindo
por um gigantesco brulote que destruiu diversas torres de assalto e catapultas, atrasando assim os planos do conquistador da
Macedônia. Créditos: Departamento de História, Academia Militar dos Estados Unidos via InfoEscola.

8.5 Alexandre faraó do Egito

O Egito se encontrava sob jugo persa e viu em Alexandre a chance de se libertar. Alexandre foi coroado
faraó, rei do Egito, o que resolveu bastante os seus problemas com logística e suprimentos, como
cereais.

Os egípcios acreditavam que os faraós eram seres divinos e isso alimentou ainda mais a vaidade de
Alexandre, que já acreditava ser descendente de Aquiles. Por conveniência ou não, fato era que os
egípcios detestavam o domínio persa.

Alexandre passou aproximadamente 1 ano no Egito, conhecendo sua cultura ao ponto de adotar hábitos
da região.

8.6 Alexandre e Alexandria no Egito

Alexandre criou diversas cidades em referência a si mesmo e a todas batizou como Alexandria. Porém, a
cidade de Alexandria fundada no Egito se destacou das demais e se tornou um dos maiores centros de
cultura do mundo antigo.

Notoriamente conhecida pelo seu farol, o Farol de Alexandria, a cidade era um ponto central e
extremamente bem posicionada entre o mar Mediterrâneo e o interior do Egito.

Seu farol tinha aproximadamente 130 metros de altura e se tornou uma das Sete Maravilhas do Mundo
Antigo, sendo a mais alta construção erguida por inúmeros séculos.

A cidade durante o Período Helenístico abrigou uma grande biblioteca que conteve muito da produção
intelectual mundial e que atraía estudiosos do mundo inteiro que dela ouviam falar.

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8.7 Batalha de Gaugamela

Em 331 a.C. Alexandre partiu em direção ao coração do reino da Pérsia para encerrar de vez a sua
campanha. O rei Dario III, entretanto, havia se preparado bastante durante todo o ano em que Alexandre
ficou no Egito.

Os dois exércitos vieram a se encontrar nas amplas planícies de Arbela (Gaugamela), a cerca de 480 km
ao norte da cidade da Babilônia, na Mesopotâmia.

As planícies de Gaugamela entraram para a história por formarem o palco da mais grandiosa vitória de
Alexandre, quando absolutamente tudo conspirava contra sua vida.

Durante o ano em que o exército greco-macedônio permaneceu estacionado no Egito, Dario tratou de
preparar bem suas tropas e escolher com precisão o terreno onde iria batalhar. Escolheu as planícies de
Gaugamela por diversos motivos, como, por exemplo, usar sua imensa vantagem numérica, seus carros
de combates (bigas) e elefantes de guerra.

Dario também ordenou que armadilhas fossem plantadas (buracos com estacas cravadas) e que a
planície fosse nivelada para a melhor locomoção das bigas (que possuíam foices amarradas nas rodas
para amputar pernas da infantaria macedônia).

O imbatível exército de Alexandre, o Grande, marchava há semanas pelo escaldante verão onde o calor
atingiu 43º, quando finalmente, em 29 de setembro, ambos os exércitos se encontraram.

Alexandre, ao subir numa colina ou algo assim, teria tomado um choque ao ver a imensidão do exército
adversário:

Embora tivesse ouvido falar do tamanho das forças persas, era diferente vê-las ali diante dos
olhos: 250 mil homens enfileirados até onde a vista alcançava, envolvidos por uma névoa de
calor e poeira.

Além disso, Dario também tinha uma cavalaria de pelo menos quarenta mil homens
fortemente armados, Alexandre viu ainda bigas e mais de quinze elefantes de guerra.
(CUMMINS, 2012, p. 21)

Os números reais do exército persa não encontram consenso e, segundo as referências, variavam entre
100 e 250 mil. Embora se possa parecer um exagero um exército da Antiguidade com 250 mil guerreiros,
deve-se lembrar de que os persas lutavam em casa, tinham um império com milhões de súditos e reinos
vassalos.

Alexandre Magno na Batalha de Gaugamela. Créditos: Falkensteinfoto / Alamy.


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Disciplina: História - Professor(a): Maria Socorro Maia do Nascimento - Turmas: 1 Ano (A; B; C;D; E).
Competências e habilidades: Interpretar a atuação das civilizações nas mudanças, ou rupturas em processos de disputa territorial.

Dario, por sua vez, também tinha motivos de sobra para reunir a maior força militar que o Império da
Pérsia alguma vez pôs em campo e finalmente salvar seu trono em um ato quase desesperado.

Diferentemente de Dario III, Alexandre contava com seus macedônios (preferia lutar com seus
conterrâneos e não gregos) e que somavam 40 mil de infantaria e uma cavalaria que talvez chegasse a 7
mil.

Na noite anterior ao confronto Alexandre infiltrou um boato de que realizaria um ataque noturno, deixando
grande parte das tropas persas em vigília a noite inteira enquanto que as suas descansavam. Também
detectou as armadilhas através de desertores de Dario.

Na manhã do dia 30 de setembro de 331 a.C., finalmente a Batalha de Gaugamela começou e Alexandre
sabia que poderia ser facilmente flanqueado no amplo campo de batalha.

Alexandre dispôs seu exército em uma formação especial (escalonado à direita), expediu ordens que
deveriam ser seguidas à risca e, como de costume, liderou sua cavalaria de elite — os Companheiros —
saindo ligeiramente do local da batalha sendo perseguido pela gigantesca cavalaria persa.

Dario, que não desejava mudar sua formação de batalha nem sair dos campos nivelados, mandou sua
infantaria avançar contra a da Macedônia. Alexandre observava tudo atentamente à espera do exato
momento de virar sua cavalaria contra a principal força persa.

Quando a principal força persa, que atacava a infantaria macedônia, ficou com o flanco exposto devido à
saída da cavalaria (que tinha ido atrás da cavalaria macedônia), Alexandre girou com tudo e liderou uma
violenta investida em forma de cunha contra os persas, abrindo espaço e desestruturando
completamente o exército de Dario que não acreditava no que estava acontecendo.

A manobra realizada por Alexandre na Batalha de Gaugamela entrou definitivamente para o hall das
grandes e mais decisivas da história. Alexandre simplesmente despedaçou o exército persa, causando
imensa confusão e botando o próprio imperador para fugir (de novo).

Após Gaugamela o império da Pérsia deixou de existir, sendo Dario III assassinado por um dos seus
próprios oficiais anos depois.

Alexandre conquistou a Pérsia e agora era chamado de o Senhor da Ásia, passando a conquistar novas
cidades na Ásia sem grande esforço.

9. REVOLTAS NO EXÉRCITO

Muitos anos haviam se passado desde que as tropas de Alexandre cruzaram o Helesponto. O cansaço e
a saudade de casa eram evidentes e o grande objetivo criado pelo pai de Alexandre, Filipe II, de
conquistar a Pérsia havia sido alcançado.

O exército desejava retorno à Macedônia, mas Alexandre queria cada vez mais. Muitos dizem que nessa
época Alexandre já estava consumido pelo pensamento de ser um deus.

O uso de costumes orientais por parte de Alexandre, como o uso de roupas e o beija-mão, um tratamento
de respeito realizado aos superiores, deixavam os gregos insatisfeitos.

Alguns motins se formaram e seus seguidores foram executados como traidores. Alexandre também teria
enfrentado alguma tentativa de assassinato.

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10. CAMPANHA NA ÍNDIA DE ALEXANDRE

Lançando-se sobre a Índia Alexandre enfrentaria uma de suas batalhas mais difíceis próxima do rio
Hidaspes. Diante dos 200 elefantes de guerra dos adversários, o orgulhoso Alexandre aceitou o novo
desafio e se pôs em batalha novamente.

O choque cultural também causou grande espanto e alegria em Alexandre, que quanto mais territórios
conquistava mais espalhava a semente do Período Helenístico que germinaria após a sua morte.

10.1 Batalha de Hidaspes

Na Batalha do Rio Hidaspes (326 a.C.), no atual Paquistão (antiga Índia), os macedônios liderados por
Alexandre, o Grande, combateram os hindus comandados pelo rei Poro (ou Porus).

Durante a peleja, ao se deparar com o orgulho do exército adversário, os duzentos elefantes de guerra,
Alexandre teria dito a famosa frase — “Finalmente encontrei um perigo à altura da minha grandeza”.

Apesar do susto, os macedônios levaram a melhor sobre os paquidermes do rei indiano. Algumas fontes
dizem que este (e não em Gaugamela) teria sido o primeiro contato de europeus com elefantes no campo
de batalha. Alexandre teria ficado maravilhado com o tamanho e a força dos animais.

A Batalha de Hidaspes, quando Alexandre e Porus se enfrentaram em um combate pouco decisivo, mas bem diferente dos
anteriores para os macedônios. Créditos: Tom Lovell.

10.2 Cultura, cobras, doenças e clima

O contato com a Índia foi algo totalmente novo para todos que seguiam Alexandre. A peculiar cultura
indiana causou um grande espanto nas tropas que nunca nem de longe havia visto algo semelhante.

Um fato curioso (e trágico) sobre a campanha de Alexandre sobre a Índia eram as mortes de suas tropas,
quando picadas por cobras ou vítimas de doenças pouco ou nada conhecidas.

O forte clima úmido também era um diferencial do lugar que muito se diferenciava das planícies sem-fim
da Pérsia.

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11. ÚLTIMOS ANOS DE ALEXANDRE, O GRANDE

Alexandre, depois de muito ouvir seus generais sobre o desejo de suas tropas, acabou por finalmente
encerrar o avanço, mas não retornou ao seu país, que, aliás, nunca mais voltaria a vê-lo. Alexandre se
dedicou à organização do seu vasto império.

Importantes cidades e antigos reinos formidáveis, como a Assíria e Babilônia, que agora faziam parte do
território macedônio, receberam grande influência da cultura grega e vice-versa.

Alexandre também bebia e se tornava cada vez mais paranoico (e tirânico). Em uma de suas discussões
acabou matando seu amigo Cleito, que na Batalha de Grânico havia lhe salvado a vida de dois oficiais
persas.

Retratação de Cleito sendo morto por Alexandre, o Grande, após uma breve discussão onde Alexandre se encontrava
embriagado. Créditos: Andre Castaigne.

12 MORTE DE ALEXANDRE, O GRANDE

Após uma campanha de conquista sem precedentes na História, quando conquistou tudo e todos que os
seus olhos puderam enxergar, Alexandre da Macedônia, sem jamais conhecer a derrota, acabou por ser
definitivamente derrotado aos 32 de idade durante a paz, na Babilônia.

No seu leito de morte, Alexandre teria dito:

Uma tumba agora basta àquele para quem cujo mundo não era o bastante” — Alexandre em seu leito de
morte.

A causa da sua morte, que ainda hoje não encontra consenso, teria sido decorrente de uma misteriosa
febre. Morto em dia 13 de junho de 323 a.c., foi inicialmente enterrado na Alexandria do Egito.

Alexandre, o Grande, jamais perdeu uma batalha e quando morreu, com apenas 32 anos, havia
conquistado a maior parte do mundo conhecido. Lutando contra forças numericamente superiores,
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derrotou um dos grandes impérios do mundo antigo e espalhou a cultura grega, através da Pérsia, até a
Ásia Central e a Índia” (CAWTHORNE, 2010, p. 17)

Alexandre, o Grande, assumiu o comando do exército aos 20 anos de idade, nunca perdeu uma batalha e
morreu antes de completar os 33 anos, deixando um vasto império que partia da Europa à Índia, na Ásia,
e que somava as terras do Egito e Afeganistão.

Sarcófago de Alexandre, de Gürkan Sengün. Museus Arqueológicos de Istambul, Turquia.

13 PÓS-MORTE DE ALEXANDRE

Após a morte de Alexandre, que morreu sem deixar herdeiros (que ao menos sobrevivessem aos seus
assassinos), seus generais dividiram seu império em diversas partes.

Não demorou para que começassem a guerrear entre si e que outros povos os invadisse acabando por
destruir o império forjado por Alexandre, o Grande.

Dentre os diversos territórios se encontrava o fabuloso Egito Antigo que foi governado por Ptolomeu e
que deu origem à dinastia ptolomaica na qual a mística rainha do Egito, Cleópatra, foi a sua última
descendente.

REFERÊNCIA(S):

BOTTÉRO, Jean. No começo eram os deuses. trad. Marcelo Jacques de Morais. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2011.

CLINE, Eric H.; GRAHAM, Mark W.. Impérios antigos: da Mesopotâmia à Origem do Islã. trad. Getulio
Schanoski Jr.. São Paulo: Madras, 2012.

GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos
Santos. São Paulo: M. Books, 2005.

GIORDANI, Mário Curtis. História da Antiguidade Oriental. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1969.
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VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002.

RATHBONE, Dominic. História ilustrada do mundo antigo: Um estudo das civilizações da Antiguidade, do
Egito dos faraós ao Império Romano, passando por povos das Américas, da África e da Ásia. trad. Clara
Allain. São Paulo: Publifolha, 2011.

WEIR, William. 50 Líderes Militares que Mudaram a História da Humanidade. trad. Roger Maioli dos
Santos. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2009.

TREVISAN, Marcelo Chaves. Alexandre, o grande: a construção de um mito de longa duração. São
Paulo: Hunter Books, 2015.

IMAGEM(NS):

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gentileza, entrar em contato: contato@incrivelhistoria.com.br

Autor: Eudes Bezerra

32 anos, pernambucano arretado, Bacharel em Direito e graduando em História. Diligencia pesquisas


especialmente sobre História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário (além de tudo que consta
no site). Gosta de ler, escrever e planejar. Na Internet, atua de capacho a patrão, enfatizando a criação
de conteúdo.

Fonte:

https://incrivelhistoria.com.br/alexandre-o-grande-biografia/ (Acesso em 25/5/2020).

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