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DE
SEGURANÇA
E/OU
ALÍVIO DE PRESSÃO
2012
Afonso – RFVA
APOSTILA COMPILADA
POR
REFAP/DT/ED
PETROBRAS
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SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO;
• PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO;
• FUNÇÕES BÁSICAS;
• TERMINOLOGIA;
• COMPONENTES;
• TIPOS DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO DE
PRESSÃO;
• DISCO DE RUPTURA;
• VÁLVULA DE SEGURANÇA CONDIÇÃO DE FOGO;
• VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO E VÁCUO E CORTA-
CHAMAS;
• TABELA DE PRESSÕES;
• TESTE DE ABERTURA E CALIBRAÇÃO DE VÁLVULAS NO
CAMPO;
• PERIODICIDADE PARA REVISÕES;
• REMOÇÃO DE VÁLVULA DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO DE
PRESSÃO PARA REVISÃO;
• TESTE DE RECEPÇÃO;
• REVISÃO;
• TESTES DE CALIBRAÇÃO;
• INSTALAÇÃO;
• REGISTRO DE INSPEÇÃO;
• TABELAS GERAIS;
• BIBLIOGRAFIA.
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INTRODUÇÃO
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PARAFUSO TRAVA DO
ANEL REGULAGEM
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Todas as válvulas de segurança e/ou alívio de pressão operam sob o princípio da pressão
de entrada do sistema (aplicando uma força contra o disco) superando a carga da mola,
permitindo que a válvula descarregue em uma capacidade definida.
Quando a válvula está fechada, durante a operação normal, a pressão do equipamento
protegido atuando contra as superfícies de assentamento, gera uma força menor que a força da
mola. Conforme a pressão do equipamento protegido aumenta, em um determinado ponto a força
ao disco tende a equalizar com a força da mola, logo, as forças que mantêm as sedes de vedação
juntas se aproximam de zero.
Pouco antes de válvula abrir, ocorre um vazamento (geralmente audível). Devido este
vazamento, ocorre um aumento da área de atuação do fluido em função da geometria do suporte
do disco e anel(is) de regulagem.
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As válvulas de segurança e/ou alívio de pressão só devem operar, quando todos os outros
sistemas de segurança (intertravamentos) falharem.
Não tem a finalidade de controle de pressão.
Não são projetadas para abrirem constantemente.
Operam em condições críticas porque no momento da abertura descarregam com muita
energia podendo danificar seus internos, comprometendo sua vedação.
No teste de calibração com fluido compressível ou não, pode gerar uma dúvida: qual o
real momento de abertura.
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É totalmente errado usar uma válvula de segurança e/ou alívio de pressão para controlar a
pressão de um sistema, como vemos abaixo:
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Válvulas de segurança e/ou alívio de pressão são dispositivos que não necessitam de
energia externa para operar. São dispositivos (instrumentos) automáticos que aproveitam a
própria energia do fluido do equipamento que estão protegendo.
Uma única válvula de segurança e/ou alívio pode ser projetada para protegerem
inúmeros equipamentos, desde que possua capacidade de descarga de todos simultaneamente
(ASME VIII).
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FENÔMENOS OPERACIONAIS
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FUNÇÕES BÁSICAS
• ABRIR
• DESCARREGAR
• FECHAR
Exemplo: uma válvula de segurança, ASME VIII, com pressão de abertura igual a 40
Kgf/cm². Sua tolerância é de 3% (38,8 a 41,2).
Primeira abertura com 39 Kgf/cm², segunda abertura com 41 Kgf/cm² e terceira com 40,5
Kgf/cm². Esta válvula tem precisão; porém, não tem repetibilidade.
NOTA: não há referências sobre precisão na repetibilidade de abertura das válvulas.
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A linha de descarga deve ser o mais livre possível, com curvas longas e flexíveis para
não provocar tensões ao corpo da válvula que podem comprometer sua calibração e vedação.
Quando a válvula de segurança e/ou alívio está descarregando, proporcionam uma força
de ação contra a linha de descarga; podendo ocasionar (se mal dimensionada) uma força de
reação, que pode empenar e danificar seus internos.
A contrapressão desenvolvida diminui o escoamento do fluido (diminui a vazão).
Com as diversas lapidações e usinagens das sedes do bocal e disco ocorre o aumento do
diferencial de alívio, devido alteração do projeto. A usinagem nestas sedes deve ser no máximo
0,2 mm.
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TERMINOLOGIA
PSV
Dispositivo automático de alívio de pressão, que operam com mistura de fases (gases,
vapores, e líquidos).
Nota: Quem caracteriza o tipo de válvula citado acima é o fluido do equipamento que
está protegendo. Exemplo: tenho uma válvula que trabalha com gás (válvula de segurança);
posso transferi-la para outro processo para operar com líquido (válvula de alívio).
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Para facilitar o estudo, chamaremos, a partir de agora as válvulas de segurança e/ou alívio
de pressão apenas de “válvulas”.
Válvula Convencional
Válvula que não possui fole (ou pistão). A contrapressão altera a pressão de abertura e o
fluido presente no coletor de descarga, ou mesmo quando a válvula abre, entra em contato com
os internos do castelo.
Se houver coletor fechado com contrapressão o castelo tem que ser fechado.
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Válvula Balanceada
Válvula que possui dispositivo (fole ou pistão) para que a contrapressão não altere a
pressão de abertura. O fluido não entra em contato com os internos do castelo.
O castelo tem que ser ventado, obrigatoriamente.
Válvula de Pacote
Pressão de Calibração
POP
Pressão de Abertura
Pressão na qual a válvula abre quando está instalada na unidade de processo. Está
submetida as alterações de contrapressão, temperatura, fluido, condições climáticas e tensões nas
tubulações.
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Contrapressão
Pressão de Operação
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Pressão de Alívio
Sobrepressão
Pressão de fechamento
Pressão na qual a válvula fecha (não veda) quando está instalada na unidade de processo.
Não é identificada em bancada padrão de testes de válvulas.
ASME I = 4% e ASME VIII = 5 a 7% abaixo da pressão de ajuste.
Vedação
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PMTP
Pressão Máxima de Trabalho Permitido. Valor fornecido pelo fabricante. Este valor pode
ser diminuído devido desgaste natural do equipamento com o passar dos anos.
É referência para determinar a pressão de abertura das válvulas.
Acumulação
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PRINCIPAIS NORMAS APLICÁVEIS
Norma Petrobras
Norma Regulamentadora
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COMPONENTES
CASTELO – Parte da válvula que envolve a mola e haste e fixa o parafuso de carga da
mola. Pode ser:
• Castelo fechado e não ventado – Utilizado em válvulas convencionais.
• Castelo fechado e ventado – Utilizado em válvulas balanceadas. Não plugar
o vent, pois poderá romper o fole, além de dificultar a elevação (abertura) do
disco.
• Castelo Aberto – Tem a finalidade de dissipar o calor. Assim, com a
dissipação térmica pode-se usar uma mola de material mais barato. Para maior
temperatura a mola exige materiais mais nobres.
Característica negativa do castelo aberto: vaza fluido pela haste, quando a válvula
está aberta (descarregando).
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CAPUZ (CAPACETE) – Tem as seguintes finalidades:
NOTA: cada fabricante especifica seu projeto de capuz. Segue um exemplo abaixo:
Capuz tipo A: Capuz fechado, roscado, sem alavanca, sem pino trava.
Capuz tipo B: Capuz fechado, roscado, sem alavanca, com pino trava (usual para teste
hidrostático).
Capuz tipo D: Capuz com alavanca engaxetada. O fluido não pode vazar para atmosfera.
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MOLA – É a peça fundamental da válvula. Podem ser fabricadas de diversos materiais
de acordo com projeto do fabricante. Como exemplo temos: aço ao carbono, aço ao tungstênio,
AISI 316, inconel e hastelloy. Ainda podem ser revestidas com cádmio, níquel ou alumínio.
Para cada tipo de válvula e pressão de ajuste existe uma mola com características
definidas e faixa de pressão apropriada.
A mola nunca deve ser utilizada fora de sua faixa de pressão. Em caso de dúvidas
consultar fabricante.
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TESTE DE CARGA SÓLIDA
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TESTE DE PARALELISMO
Colocar a mola na posição horizontal sobre uma mesa de desempeno. Todas as espiras
devem estar em contato com a mesa.
TESTE DE PERPENDICULARIDADE
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OS BOCAIS PODEM SER DE DOIS TIPOS:
Bocal integral: A grande vantagem deste tipo de bocal é que o fluido não entra em
contato com o corpo da válvula (quando fechada). Atualmente é o bocal mais usado.
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DISCO – É a tampa do bocal. Possui uma face com excelente acabamento que em
contato com o bocal faz a vedação.
Recebe a pressão da mola através da haste comprimindo-o contra o bocal.
Sua fixação ao suporte do disco pode ser feita de várias maneiras: fios de rosca, cupilha,
anel elástico. É importante que não fique fixo ao suporte, deve “dançar” para posicionar-se
corretamente com o bocal.
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Em válvulas de processo o suporte do disco não possui anel de regulagem, porém sua
geometria é responsável em manter o diferencial de alívio entre 5 a 7%.
NOTA: Os guias podem ser providos de um ou mais furos que tem a finalidade de
equalizar as pressões no castelo e corpo, principalmente no momento da atuação da válvula
(abrindo ou fechando), evitando que o fluido passe pela folga do furo central.
HASTE – Peça que transmite a força da mola ao suporte do disco (ou plugue). Tem o
formato de um eixo.
Deve-se tomar cuidado especial com a ponta da haste que possui contato esférico, a
superfície de contato com o suporte (prato) da mola e também verificar empeno.
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PARAFUSO DE CARGA DA MOLA – Tem a finalidade de comprimir a mola.
Girando no sentido horário, aumentamos a pressão de ajuste da válvula; girando no sentido anti-
horário, diminuímos a pressão de ajuste.
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PINO TRAVA – (TRAVA “GAG”) – Parafuso fixado no capuz que tem a
finalidade de “grampear” (travar) a válvula fechada. Ao rosca-lo encosta-se à extremidade da
haste, aprisionando-a. Deve-se ter o cuidado de não apertá-lo em demasia, pois danifica a haste.
É utilizado para teste hidrostático em equipamentos, onde a pressão do teste é superior a
sua pressão de abertura.
Também é utilizado como limitador de abertura, nos testes em bancada, na realização do
“POP” para pressões acima de 14 Kgf/cm ². Evita danificar as sedes.
Outra aplicação é nos testes de abertura de múltiplas válvulas em caldeiras.
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• O fluido não entra em contato com os internos (mola, haste, guia):
Fluidos corrosivos, viscosos, com partículas em suspensão e lamacentos são exemplos
que podem trancar o movimento da válvula, proporcionar corrosão generalizada e até alterar a
pressão de abertura.
“Toda válvula balanceada tem que ter castelo ventado”. Se o castelo for fechado, no
momento da abertura da válvula (elevação da haste) aumenta a pressão interna no castelo
dificultando o curso de abertura e consequentemente a vazão.
O castelo fechado também propicia o rompimento do fole.
Quando o fole rompe, vaza fluido pelo furo do castelo (vent.). Quando isto ocorre não
devemos simplesmente plugar o furo, mas sim, providenciar a substituição do fole.
É recomendável instalar uma válvula de bloqueio rápido, no furo do castelo. Esta ficará
sempre aberta. Ocorrendo um vazamento é só fechá-la e providenciar a liberação de válvula com
calma.
Em caso de fluidos que não podem vazar para atmosfera é necessário instalar uma
tubulação do vent do castelo para um reservatório sem pressão.
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NOTAS:
Visando facilitar o auto alinhamento dos internos, todos pontos de assentamento móveis
são geralmente esféricos: disco x suporte de disco, suporte de disco x haste, haste x suporte de
mola, suporte da mola x parafuso de carga.
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ANEL DO BOCAL – Tem a finalidade de proceder o “POP” da válvula em bancada.
Para realizar o “POP” basta elevar o anel até seu ponto máximo e baixar um a dois
dentes.
A posição correta do anel do bocal é indicado pelo fabricante. Na falta desta informação,
deve ser observada a posição deste, na desmontagem da válvula.
Alguns fabricantes indicam, para fluidos incompressíveis, deixar o anel do bocal na
posição mais baixa.
Caso não haja nenhuma indicação quanto à posição do anel deve-se ajustar a metade do
número de dentes para fluidos compressíveis e ¾ do número de dentes, ou mais, para fluidos
incompressíveis.
Pode influenciar no fechamento da válvula, porém não é sua função exclusiva.
Também pode auxiliar no amortecimento do fechamento da válvula.
NOTA: o parafuso trava dos anéis do bocal e diferencial de alívio quando devidamente
apertado não pode comprimir os anéis. Deve-se, após aperto deste parafuso, verificar se os anéis
apresentam “folga”.
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TIPOS DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO DE
PRESSÃO
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QUANTO AO TIPO DE SEDE
Sede Metálica: vedação bocal x vedação disco são metálicos. Deve possuir excelente
acabamento superficial (lapidação) nas sedes de vedação (assentamento).
O teste de vedação da válvula é verificado com a pressão 10% abaixo de pressão de
ajuste da válvula. A vedação metal x metal é a mais utilizada.
Sede Resiliente: uma ou as duas sedes (bocal e/ou disco) é assentamento macio que
pode ser de borracha nitrílica (elastômero), teflon (fluoretileno), viton (fluorelastômero), kalrez
(perfluorelastômero), entre outros.
É indicado quando o processo não permite vazamentos (exige-se a máxima
estanqueidade)
Características negativas:
• Uso limitado pela temperatura;
• Menor resistência mecânica (fácil erosão).
Aplicações:
• Fluidos de difícil confinamento;
• Pressão de operação muito próxima a pressão de abertura;
• Vibrações excessivas;
• Fluidos com partículas em suspensão;
• Fluidos corrosivos
• Fluidos que podem alterar estado físico após alívio pela válvula.
Obs.: Teflon em baixa pressão de calibração (abaixo de 8Kgf/cm²) não apresenta boa
vedação. Pode ser lapidado.
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QUANTO AO TIPO DE CASTELO
Castelo fechado: A mola fica protegida dentro do castelo. A mola fica menos
susceptível as variações do ambiente.
Nota: A válvula pode ser provida de ESPAÇADOR: peça intermediária entre corpo e
castelo que tem a finalidade de diminuir a passagem da temperatura do corpo para a parte
superior: castelo, mola e haste.
QUANTO AO BALANCEAMENTO
Válvula Balanceada: São válvulas projetadas de tal modo que a contrapressão não
tem influência na pressão de abertura. Podem ser de dois tipos: balanceadas com pistão
(normalmente miniaturas, pequenas) ou com fole. Seu castelo é sempre ventado.
Indicado para contrapressões variadas, fluidos corrosivos, viscosos, com partículas
(sólidos) em suspensão e lamacentos.
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QUANTO AO MATERIAL
São válvulas de difícil lapidação. A lapidação é de cunho pessoal podendo ser realizada
com sede e disco ou com auxilio de dispositivos de alumínio ou ferro fundido.
Não é indicado, no teste de abertura em bancada, dar “POP” nestas válvulas, porque
danificam suas sedes.
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VÁLVULA PILOTO OPERADA
É composta de uma válvula principal que é comandada (controlada) por uma pequena
válvula piloto.
A função da válvula piloto é acionar a válvula principal, quando solicitada pela elevação
da pressão, por onde vai escoar o fluido contido no equipamento protegido pela válvula.
A pressão de abertura da válvula piloto operada não é afetada pela contrapressão porque
esta atua apenas radialmente no pistão da válvula principal. Pode ser utilizada com contrapressão
até 90% da pressão de abertura.
IMPORTANTE:
- Pertence ao código ASME VIII.
- Fluidos: Gás, Vapor, Líquido.
- Temperatura limitada em seus anéis de vedação.
- Necessita das vedações fornecidas pelo fabricante sempre que haver manutenção.
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DISCO DE RUPTURA
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Aplicação:
• Fluidos corrosivos (proteger internos das válvulas contra ataque químico);
• Fluidos que polimerizar;
• Fluidos viscosos;
• Fluidos lamacentos;
• Fluidos que provocam cristalização;
• Para válvulas ou sistemas que apresentam dificuldade de vedação.
O disco de ruptura instalado à montante da válvula de segurança e alívio, para fluidos que
tendem a polimerizarem, deve ser o determinante na pressão de abertura da mesma, pois a
válvula deve ser calibrada com pressão ligeiramente abaixo do disco.
O disco de ruptura instalado à jusante da válvula é indicado para eliminar a contrapressão
e fluidos indesejáveis nos internos da válvula. Neste caso, a válvula é determinante na abertura,
ou seja, o disco possui calibração ligeiramente abaixo da válvula.
O espaço entre o disco de ruptura e a válvula é provido de um manômetro com ponteiro
de arrasto, cuja finalidade é detectar algum vazamento. Este sistema requer inspeção constante.
O código ASME, seção VIII , divisão 1, estabelece as regras para o uso de discos de
ruptura para um vaso de pressão. É proibido utilizar discos de ruptura em caldeiras.
Convencional:
Precisão: + ou – 5%
Usado para líquidos e gases
Produzem fragmentos
Existem atualmente discos de ruptura fabricados com sulcos na membrana (vincados),
que não produzem fragmentos.
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Reverso:
Precisão: + ou – 2%
Não é indicado para líquidos
Não produzem fragmentos
Há uma lâmina (facas) que auxiliam o corte do disco, dividindo-se em várias fatias que
ficam presas ao suporte do disco.
Também podem possuir sulcos na membrana (vincados).
INSPEÇÃO
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VÁLVULA DE SEGURANÇA CONDIÇÃO DE FOGO
São válvulas que não são utilizadas para alívio de pressão do processo, e sim para alívio
de pressão oriunda de variações térmicas do sol ou algum outro equipamento próximo irradiando
calor (pegando fogo).
São utilizadas com pressão de alívio (sobrepressão) de 21% acima da PMTA.
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Exemplos de aplicações:
Vaso estacionário ligados ou não ao processo, porém sujeito a variações térmicas que, por
conseguinte, alteram a pressão em seu interior.
Por ser uma válvula que não tem a finalidade de proteção contra elevação de pressão do
processo, podemos encontrarmos um equipamento com duas válvulas: uma para proteção do
processo; outra, com pressão de abertura mais elevada para condição de fogo.
No exemplo acima temos duas válvulas. Podemos ter uma única válvula para atender o
processo e condição de fogo. Neste caso a sobrepressão é 10%. O equipamento está ainda mais
protegido.
O inconveniente é que talvez fosse necessário uma válvula muito grande. Observar que
uma válvula não pode operar com menos de ¼ de sua capacidade de vazão.
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VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO E VÁCUO E
CORTA-CHAMAS
As válvulas de alívio de pressão e vácuo e corta chamas podem ser do tipo combinados,
conforme as figuras acima, ou apresentarem-se separadamente.
As válvulas de alívio de pressão e vácuo são mecanismos instalados nos respiros dos
tanques de armazenagem de teto fixo para produtos inflamáveis e contaminantes do meio
ambiente. Tem a função de diminuir as perdas por evaporação dos produtos estocados
(economia) e, conseqüentemente, seus efeitos poluentes.
Evitam a formação de vácuo e pressão excessivos (acima da capacidade do tanque de
armazenamento). Possuem sempre um obturador de pressão e um obturador de vácuo.
Quanto maior for a pressão de abertura da válvula de pressão e vácuo, menor será a perda
por evaporação.
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As válvulas corta-chamas têm a função de proteção dos tanques de armazenamento e
tubulações (instalações) contra os fenômenos ligados ao fogo.
De acordo com o fluido, as dimensões de instalação e o processo a ser protegido, podem
se desenvolver quatro fenômenos ligados ao fogo e que requerem válvulas corta-chamas
específicas: explosão externa, combustão contínua, explosão interna e detonação.
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Aplicação
Respiros de tanques de armazenamento que possuem fluidos inflamáveis, que causam
poluição ambiental, e alto valor econômico. Fora destas aplicações os respiros podem ser
abertos.
Manutenção
Com o passar do tempo depósitos podem obstruir as passagens (em especial nas
colméias) ou trancar a livre movimentação dos obturadores, prejudicando o desempenho da
válvula. Consiste principalmente na limpeza de todos componentes da válvula.
Devido responsabilidade de sua função é importante estabelecer um plano de inspeção
periódica no campo e manutenção nas oficinas.
Atenção: todas as válvulas de alívio de pressão e vácuo são fornecidas com os
obturadores travados com papelão, para evitar danos nas superfícies de vedação. No ato da
instalação da válvula no campo, estes, devem ser retirados.
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TESTE DE ABERTURA E CALIBRAÇÃO DE VÁLVULAS
INSTALADAS NA PLANTA DE PROCESSO
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CALIBRADOR DE PSV’S
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Como já vimos anteriormente neste trabalho, temos uma força atuando no disco
resultante da pressão do equipamento protegido. Temos também, a força da mola que mantêm a
válvula fechada. Com a elevação da pressão, a força no disco aumenta e quando se igualar com a
força da mola a válvula começa a vazar e imediatamente abre.
Com a planta de processo em operação normal, instala-se o calibrador de PSV’s na haste
e castelo da válvula. Sua função é gerar uma força da tração na haste.
Quando a força de tração realizada na haste, através do macaco hidráulico do calibrador
de PSV’s mais a força no disco realizada pela pressão de operação igualar com a força da mola, a
válvula começa a vazar e em seguida abre.
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FÓRMULA
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PERIODICIDADE PARA REVISÃO DAS VÁLVULAS DE
SEGURANÇA E/OU ALÍVIO DE PRESSÃO
Todas as válvulas de segurança e/ou alívio devem fazer parte de um programa (software)
que estabeleça a freqüência de inspeção e informe as datas das últimas e próximas
inspeções/manutenções, bem como relatar os trabalhos efetuados e respectivos responsáveis.
NOTA: Para válvulas novas, que não possuem histórico do local da instalação, deve ser
utilizado o prazo da classe “A” para a primeira inspeção interna.
Os prazos indicados acima não devem ser maiores que os indicados na NR13.
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2) Conforme NR-13, as válvulas são classificadas em duas categorias:
NOTAS:
• Considerar Volume em m³ e Pressão em MPa .
• Considerar 1 MPa correspondendo à 10,197 Kgf/cm² .
CLASSE DE FLUIDO
• CLASSE A:
Fluidos inflamáveis;
Combustível com temperatura igual ou superior a 200°C;
Fluidos tóxicos com limite de tolerância menor ou igual a 20ppm.
Hidrogênio;
Acetileno.
• CLASSE B:
Fluidos combustíveis com temperatura menor que 200°C;
Fluidos tóxicos com limite de tolerância maior que 20 ppm.
• CLASSE C:
Vapor de água;
Gases asfixiantes simples;
Ar comprimido.
• CLASSE D:
Água ou outros fluidos não enquadrados nas classes “A”, “B” ou “C”, com temperatura superior
a 50ºC .
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CLASSE GRUPO DE POTENCIAL DE RISCO
DE 1 2 3 4 5
FLUIDO
CATEGORIAS
A I I II III III
B I II III IV IV
C I II III IV V
D II III IV V V
Para estabelecimentos que não possuem “SPIE” Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos.
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OBS.: as válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e
recalibradas (revisão) por ocasião do exame interno periódico.
No exame externo verifica-se: instalação no local correto, existência de plaqueta e dados
de identificação corretos, existência de raquetes, estado dos lacres, drenos do corpo e tubulação
descarga desobstruídos, alavanca corretamente posicionada e em condições de uso, bloqueios das
válvulas estão devidamente lacrados ou sem volantes e na posição aberta, livre acesso, estado de
conservação.
B) CATEGORIA DE CALDEIRAS
Pressão
(Kgf/cm²) Periodicidade:
C/ SPIE: Revisão 30m e T.Ab. 12m
Categoria A S/ SPIE: Revisão 24m e T.Ab. 12m
19,98
5,99
C/SPIE: Rev. 18m e T.Ab. 12m
C S/SPIE: Revisão 12m
Acionar alavanca uma vez mês.
100 Volume
interno
(L)
NOTA: Caldeias especiais: são assim denominadas as caldeiras que operam de forma contínua e
que utilizam gases ou resíduos das unidades de processo como combustível principal. Caldeiras
especiais com SPIE pode-se chegar a: Revisão: 40 meses e Teste de Abertura 12 meses.
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REMOÇÃO DE VÁLVULA DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO
DE PRESSÃO PARA REVISÃO
(INSPEÇÃOINTERNA)
Para o profissional habilitado realizar a remoção de uma válvula, deve, sempre, ter em
mãos o documento com as informações técnicas necessárias (F.D.). As informações mais
importantes são:
• TAG da Válvula;
• Fabricante;
• Modelo;
• Número de Série;
• Bitola;
• Pressão de Calibração;
• Temperatura;
• Pressão de Operação;
• Contrapressão;
• Fluido;
• Localização;
• Equipamento protegido.
Verificar e certificar-se:
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Certifique-se de que a válvula retornará para o mesmo local na instalação, mesmo que
seja realizado por outro profissional. Isto pode ser feito com instalação de plaquetas de
identificação instaladas no local.
No ato da remoção das válvulas certificar-se que as tubulações não estejam tencionando-
as. Tubulações tencionadas podem: descalibrar a válvula, prejudicar a estanqueidade, desalinhar
os componentes internos prejudicando o perfeito funcionamento, propiciar vazamentos pelas
juntas de vedação e trincar e/ou quebrar o corpo e flanges da válvula.
Logo após a remoção das válvulas deve-se inspecionar as tubulações e flanges de entrada
e saída quanto a corrosão ou presença de depósitos que possam interferir no perfeito
funcionamento da válvula.
PARALELISMO
1,5
Paralelismo - Tolerâncias
Diametro Nominal
Erro máximo
do Flange
Até 6" 0,5 mm
Acima de 6" até
1,0 mm
12 "
Acima de 12" até
1,5 mm
24"
Acima de 24" 2,0 mm
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TESTE DE RECEPÇÃO
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REVISÃO
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LAPIDAÇÃO
As válvulas têm suas superfícies de vedação lapidadas com a melhor qualidade possível,
e examinadas através de cristal óptico e fonte de luz monocromática, garantindo as melhores
características de vedação.
Utiliza-se para o serviço de lapidação geralmente blocos de ferro fundido, alumínio ou
metal patente com superfícies perfeitamente planas, usando-se o método convencional de
lapidação com pastas diamantadas.
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TESTES DE CALIBRAÇÃO EM BANCADA
NOTA: Atenção especial deve ser dado aos manômetros utilizados, pois devem estar
em perfeito estado e com seus certificados atualizados. Devem possuir a precisão requerida, do
tipo instrumento, faixa com espelho ao fundo (para evitar erro de paralaxe) a ser utilizado na
faixa de 25% a 75% de sua escala.
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TESTE DE VEDAÇÃO DAS JUNTAS E FOLE
Para testar a integridade das juntas e fole (se houver) deve-se pressurizar a descarga da
válvula com pressão de 2,1 Kgf/cm² ou valor da contrapressão, o que for maior. Com solução de
Pode-se também, aplicar a pressão de 0,5 Kgf/cm² no furo roscado do castelo (vent) para
LACRE
Após calibração da válvula conforme F.D. e aprovação, a mesma deve ser lacrada.
campanha.
Deve existir lacre no capuz e parafusos trava do anel de ajuste do diferencial de alívio
(quando houver).
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INSTALAÇÃO
Verificar e certificar-se:
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REGISTRO DE INSPEÇÃO
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MÁXIMO VAZAMENTO PARA VÁLVULAS COM VEDAÇÃO
METAL-METAL, TESTADA COM AR OU NITROGÊNIO
(BOLHAS/MINUTO).
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NOTAS:
Após o teste de calibração da válvula, abaixar a pressão a 90% .
O fluido utilizado é ar ou nitrogênio. Para as válvulas que trabalham com fluidos
incompressíveis pode-se utilizar água. Neste caso não deve apresentar vazamentos
durante três minutos.
Iniciar a contagem das bolhas, a partir do aparecimento da primeira bolha. Se durante
cinco minutos não for detectado a presença de vazamento, o teste de estanqueidade está
aprovado.
Para válvulas com sedes resilientes não se admite vazamento.
TOLERÂNCIA DA PRESSÃO DE
CALIBRAÇÃO/ABERTURA
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DADOS TÉCNICOS DOS FABRICANTES
VÁLVULAS FARRIS
- 267 a 93 ºC [ - 448 a 200 ºF ] 0
94 a 232 ºC [ 201 a 450 ºF ] 2%
233 a 482 ºC [ 451 a 900 ºF ] 3%
483 a 660 ºC [ 901 a 1220 ºF ] 4%
VÁLVULAS CONSOLIDATED
- 29 a 121 ºC [ - 20 a 250 ºF ] 0
122 a 538 ºC [ 251 a 1000 ºF ] 3%
VÁLVULAS CROSBY
0 a 65 ºC [ - 32 a 150 ºF ] 0
66 a 315 ºC [ 151 a 600 ºF ] 1%
316 a 426 ºC [ 601 a 800 ºF ] 2%
427 a 538 ºC [ 801 a 1000 ºF ] 3%
VÁLVULAS AERRE
- 200 a 90 ºC [ - 330 a 194 ºF ] 0
91 a 230 ºC [ 195 a 446 ºF ] 2%
231 a 480 ºC [ 447 a 896 ºF ] 3%
481 a 650 ºC [ 897 a 1200 ºF ] 4%
VÁLVULAS W. BURGER
- 30 a 121 ºC [ - 22 a 250 ºF ] 0
121 a 538 ºC [ 251 a 100 ºF ] 3%
> 538 ºC [ > 538 ºF ] 5%
71
ALGUMAS POSIÇÕES DE ANÉIS DO BOCAL
E DIFERENCIAL DE ALÍVIO
VÁLVULAS FARRIS
Séries 2600 e 2900
Ar e Gases
Série 2745: 2 entalhes (para todas as pressões, até máximo de 200 PSI).
72
VÁLVULAS CONSOLIDATED
Tipo 1900 e 1900 – 30
VÁLVULAS CROSBY
Modelos HS/HSA e HC/HCA
ORIFÍCIO ANEL DO BOCAL ANEL DE GUIA
D -5 L
E -5 L
F -5 L
G -7 L
H -7 L
J -7 L
K -9 +10
K2 -9 +10
L -10 +10
M -12 +10
M2 -12 +10
N -12 +20
P -12 +20
Q* -9 +L
R** -10 +L
T** -10 +L
* Para pressões acima de 14 Kgf/cm² (200 psi): anel do bocal –9 e anel de guia +20
** Para pressões acima de 17 Kgf/cm² (100 psi): anel do bocal –12 e anel de guia +50
L – O anel de guia fica no mesmo nível da face inferior do suporte do disco.
73
MODELO JO
VÁLVULAS AERRE
Séries 2800 – Ar, Gases e Vapor.
Pressão de Abertura (Bar) Núm. De dentes Pressão de Abertura (Bar) Núm. De dentes
1 ou menos -3 25 -15
3 -2 30 -20
5 -3 38 -25
7 -4 42 -50
10 -6 47 -35
12 -8 58 -40
14 -9 70 -45
15 -10 71 a 420 70% da P.Abert
19 -12
NOTA:para as válvulas de alívio, posicionar o anel mais baixo possível.
VÁLVULAS W. BURGER.
Todos os modelos com um anel de regulagem
POSIÇÃO ABAIXO DO CANTATO COM O DISCO, NÚMERO DE DENTES.
ORIFÍCIO PRESSÃO ATÉ 100 PSIG PRESSÃO ACIMA 100
D–E 3 7
F–G 4 8
H 4 8
J 6 10
K 7 15
L 7 19
M–N 7 21
P 8 25
Q 8 32
R 30 38
74
TABELA DE ORIFÍCIOS
API
TAMANHO DA ORIFÍCIO ÁREA DIÂMETRO
VÁLVULA
POL.² mm² POL. mm
1” x 2” D 0,110 70,97 0,375 9,51
1” x 2” E 0,196 126,45 0,500 12,69
1.1/2” x 2” F 0,307 198,06 0,625 15,88
1.1/2” x 2.1/2” G 0,503 324,52 0,800 20,33
1.1/2” x 3” H 0,785 506,45 1,000 25,40
2” x 3” J 1,287 830,32 1,280 32,52
3” x 4” K 1,838 1185,8 1,500 38,86
3” x 4” L 2,853 1840,6 1,906 48,42
4” x 6” M 3,600 2322,6 2,141 54,39
4” x 6” N 4,340 2800,0 2,351 59,72
4” x 6” P 6,379 4115,5 2,850 72,40
6” x 8” Q 11,050 7129,0 3,750 95,29
6” x 8” R 16,000 10322,6 4,510 114,67
8” x 10” T 26,000 16774,2 5,750 146,18
75
BIBLIOGRAFIA
ASME I, VIII;
API;
76