Você está na página 1de 1

Os componentes mais abundantes da membrana plasmática são as proteínas e os

fosfolipídios. Por isso, costuma-se dizer que ela possui constituição lipoprotéica.
Essa membrana também pode apresentar colesterol — no caso das células animais — e
uma pequena quantidade de glicídios, fator importante de ser estudado para entender
ao certo o que é membrana plasmática.

Estrutura da membrana plasmática.
Os fosfolipídios da membrana plasmática dispõem-se lado a lado, deslocando-se
continuamente, sem perder o contato uns com os outros, conferindo grande dinamismo
à membrana. Aliás, esses fosfolipídios compõem uma membrana dupla, onde as regiões
polares das moléculas da camada externa ficam voltadas para a água do meio
extracelular, enquanto nas moléculas da camada interna, as regiões polares estão
voltadas para a água do meio intracelular.
As proteínas podem estar aderidas superficialmente à membrana ou totalmente
incrustadas na estrutura homogênea dos fosfolipídios, atravessando a membrana de
lado a lado. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro ou
para fora da célula. Outras, são receptoras que se ligam a substâncias
extracelulares e desencadeiam alguma atividade na célula.
Os glicídios aparecem apenas na superfície externa, ligados a lipídios
(glicolipídios) ou a proteínas (glicoproteínas). O conjunto dessas glicoproteínas e
dos glicídios da membrana é o glicocálix. Essa estrutura protege a célula contra
danos mecânicos e químicos, além de participar do reconhecimento de uma célula,
promovendo a adesão entre elas. Além disso, também participam na identificação de
uma célula estranha.
Como as proteínas podem movimentar-se paralelamente ao plano da membrana, a
estrutura adquire um caráter molecular dinâmico. Esse modelo é chamado de modelo
mosaico fluido, proposto originalmente pelos pesquisadores S. J. Singer e G. L.
Nicholson em 1972.

Você também pode gostar