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romanceiro de alcaçus
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Cooperativa cultural
UFRNI K O I TORA UNIVERSITÁRIA
UFRN/PAE
O bra Doada p o r:
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12 ma| 1995
ROMANCEIRO DE ALCAÇUS
Gurgel, Deífilo
Romanceiro de AJcaçus/Deífilo Gurgel. - Natal: UFRN/PROEX/
Cooperativa Cultural. Ed. Universitária, 1992.
65 P-
CDU 869.0(813.2)-91
RN/UF/BCZM 92/03 398.5(813.2)
ROMANCEIRO DE ALCAÇUS
í 'EDITORA UNIVERSITÁRIA
Natal - RN
Abril de 1993
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Geraldo dos Santos Queiroz
Reitor
João Felipe da Trindade
Vice-Reitor
Leão Pereira Pinto
Pró-Reitor de Extensão Universitária
Presidente do Conselho Editorial
Elizabeth Raulino Câmara
Diretora da Editora Universitária
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SUMÁRIO
Introdução, 9
O Romanceiro Ibérico, 11
Alcaçus, Alcançus, 13
Alcaçus, a história, 15
Romanceiro de Alcaçus, 25
Informantes, 27
Romances de Alcaçus, 32
Solfas, 55
Referências Bibliográficas, 65
7
INTRODUÇÃO
“Romanceiro de Alcaçus" é fruto de uma pesquisa de sete anos que, a partir de 1985,
realizamos para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Esta pesquisa desdobra-se por todo o território do Estado e, além deste, outros livros
serão publicados: “Romanceiro Potiguar", para as escolas e um grosso volume, com todo o
acervo pesquisado, destinado aos estudiosos e pesquisadores que, pelo Brasil a fora,
dedicam-se ao trabalho de recolher e analisar o que nos resta dos romanceiros ibérico e
nacional.
Nas Regiões Oeste e Seridó, as pesquisas realizadas revelaram uma pobreza muito
grande, quanto ao Romanceiro Ibérico, particularmente no que diz respeito aos romances
palacianos, histórias galantes de amores e intrigas da nobreza, permeadas de aventuras de
cavalaria. No entanto, no que se refere aos romances que Teófilo Braga classificou de sacros
e devotos, a nossa coleta apresentou um melhor rendimento. Na cidaoe de Japi, limites com
a Paraíba, recolhemos a única versão de que temos notícia no Brasil dos “Mistérios da
Paixão”, cantada por D. Solteira (Josefa Maria da Soledade) e recolhida em Portugal pelo
referido autor.
9
Por sua vez, Luís da Câmara Cascudo, no Prefácio e Notas, aos "Contos e Cantos”
de Sílvio Romero (Romero, 1954), dá, para usarmos uma expressão contemporânea, um
verdadeiro banho de erudição, uma aula magistral, sobre o romanceiro tradicional.
Foi lá que recolhemos pela primeira vez, no dia 10.08.85, o romance PAULINA E
D. JOÃO, absolutamente inédito, na época, nas coleções dos pesquisadores brasileiros, fora
do Rio Grande do Norte. Além disto, na pesquisa realizada com D. Maria de Aleixo, em
Alcaçus, fizemos a coleta de uma rara versáo do romance galante-religioso da Santa Iria.
Todas estas circunstâncias, aliadas à magia do lugar, com suas dunas e lagoas, seus
coqueirose rendeiras, sua beleza impressionante, colocam Alcaçus numa posiçáo privilegiada,
dentro de nossa pesquisa.
O nome deste livro é uma sugestáo do Prof. Paulo de Tarso Correia de Melo; as
solfas sào da Prof9. Dolores Portela; a capa é do Prof. Marconi Grevy, e a programação visual
ficou por conta da Prof-. Elizabeth Raulino, todos da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte. Eles contribuíram com o seu trabalho e a sua sensibilidade para tornar ainda mais
belo e acessível o universo mágico do Romanceiro de Alcaçus.
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O ROMANCEIRO IBÉRICO
Vastísssimos poemas, no início, com o passar dos anos e dos séculos, foram sendo
condensados e chegaram ao limiar da Idade Moderna, por volta de 1500, em sua forma atual,
isto é, com apenas algumas dezenas de estrofes.
Dispersos por Espanha e Portugal, vieram para o Brasil nas velhas naus portuguesas
e, aqui, deitaram raízes no gosto popular.
Isolados no Brasil, mantiveram-se fiéis à sua mais longínqua tradição e tanto era a
estima que lhes tinham os brasileiros que, iniciados os estudos sobre o Romanceiro, no
século passado, romances houve que chegaram a ser recolhidos no Brasil, antes que o
fossem em Portugal Caso, por exemplo, do "Juliana e D. Jorge”, coletado por Celuo de
Magalhães, em Recife, ao redor de 1860 e, só depois, registrado pelos pesquisadores
portugueses.
11
Cavalinhos, nos teatros mambembes do interior, universo em cujo estudo é mestre o escritor
e pesquisador baiano, Nelson de Araújo.
12
ALCAÇUS - ALCANÇUS
O povoado pertence ao município de Nísia Floresta e tem hoje (maio de 1992), cento
e oitenta casas, o que lhe dá uma população aproximada de oitocentos habitantes. Há
serviços de água e iluminação elétrica, mas o Posto de Saúde funciona precariamente. Na
Escola Estadual, ANA DUARTE LOPES (1o Grau), estudam oitenta alunos e duas linhas de
ônibus que interligam o povoado à Capital, via Pirangi, fazem três viagens por dia.
Nossa Senhora das Mercês, em sua humilde capelinha, zela pela felicidade dos
moradores, que lhe retribuem as mercês recebidas, festejando o seu dia a 24 de setembro,
13
ALCAÇUS
A HISTÓRIA
A mais antiga referência histórica que encontramos sobre o nome do povoado está
num formal de partilha, em poder de João de Vitôr, dono do Bar do cajueiro, em Pirangi do
Norte, no qual se menciona o nome de Alcaçus, no longínquo ano de 1711.
15
ALCAÇUS
A TERRA E A GENTE
Alcaçus está situada numa depressão do terreno, no caminho que vai de Pirangi
a Nísia Floresta, via Cachoeira, entre morros cobertos de vegetação e lagoas de águas
mansas. A topografia ondulada da região oferece ao visitante panoramas de uma beleza
repousante, que surpreendem, pela variedade.
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A maioria dos habitantes de Alcaçus vive modestamente. Até algum tempo atrás,
as principais ocupações do contingente masculino eram o plantio de mandioca, para a
produção de farinha e, em segundo lugar, o corte de madeira, vendida para a construção,
a compradores de Pirangi, Nísia Floresta e São José de Mipibu, ou queimada, para carvão,
consumido na própria povoaçào.
Quase vinte anos depois o panorama ainda é o mesmo, em suas linhas gerais. Em
nossas visitas a Alcaçus, já não conseguimos encontrar esses grupos de rendeiras
trabalhando a céu aberto, entretanto, a impressão que colhemos, em nossos passeios pelo
povoado é a de que, em cada casa há uma almofada, em cada almofada uma rendeira, na
sua luta diuturna, embora inconsciente, em defesa de nossas tradições.
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Entrada da povoação
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Rua principal da povoação
*- -
19
Capela de Nossa Senhora das Mercês
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Alpendres na rua principal
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Lagoa do Cavalo
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Manoel de Joana
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Rendeiras e turistas
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ROMANCEIRO DE ALCAÇUS
Em agosto de 1985, num fim-de-semana em Pirangi, lembrei-me de fazer uma visita <
a Alcaçus. A proximidade do lugar, a magia do nome, as evocações de minha sogra, do seu
tempo de professora primária em Alcaçus, o renome das rendeiras, tudo contribuiu para a
realização do passeio.
A quantidade dos romances coletados seria pretexto suficiente, para uma referência
especial ao povoado e às suas rendeiras, dentro de minha pesquisa. Acontece, porém, que,
entre esses romances um existia que, pela sua importância, transcendia tudo o que eu já
havia descoberto e até hoje, continua sendo a mais importante descoberta, na minha
pesquisa de campo.
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estudos, em carta ao autor, considerou o romance “um documento importantíssimo",
confirmando a sua descoberta no Rio Grande do Norte como a primeira coleta feita no Brasil.
26
INFORMANTES
I ■D. ISABEL
27
2 - D. MARIA DE ALEIXO
f V i-
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APRESENTAÇAO DOS ROMANCES
JULIANA E D. JORGE - Apaixonado por outra moça, D. Jorge vai visitar sua prima Juliana,
a fim de comunicar-lhe o rompimento do noivado entre os dois. Disfarçando o seu
ressentimento, Juliana lhe oferece um cálice de vinho, para comemorar o reencontro.
O vinho envenenado provoca a morte de D. Jorge, para alegria da prima vingativa.
Em algumas versões, após o crime, Juliana é presa.
Este é o romance mais divulgado no Rio Grande do Norte. Há versòes dramatizadas em Natal, Touros e outros
lugares.
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sei que vou morrer”, canta Antonino desesperado. Na escola, é recebido de maneira
agressiva pelo Mestre que o mantém preso e, depois das aulas, o mata.
Este é um dos romances mais divulgados por todo o Estado. Ouvi-o, menino ainda, na região do Seridó; minha mãe,
que era de Caraúbas, no Oeste, cantava-o sempre; finalmente, em minha pesquisa, encontrei-o em todo o Litoral
Leste do Estado.
PAULINA E D. JOÃO - O velho rei, D. Afonso, planeja o casamento da filha Paulina com o
primo desta, Fidélis, a quem pretende por herdeiro do trono. Paulina, no entanto, está
apaixonada por um nobre mouro, D. Joâo. D. Afonso arma então uma cilada. Manda que
Paulina convide o noivo para tratarem do casamento e, quando D. João chega ao Palácio,
é preso por ordem de D. Afonso, que sobe aos aposentos de Paulina, para convidá-la a
assistir à execução do seu amado. Inconformada e revoltada com a atitude do pai, Paulina
arma os seus criados e investe contra o velho Rei. No combate que se segue, dentro do
Palácio, perecem o rei Afonso, Paulina e D. João, mas enquanto os dois namorados são
sepultados numa mesma cova, com todo o carinho do reino, o cadáver do Rei é lançado aos
campos, para o banquete dos urubus.
Até prova em contrário, este romance foi coletado pela primeira vez no Brasil, no Estado do Rio Grande do Norte.
Nossas versões foram recolhidas em Alcaçus (Nísia Floresta), duas em Rio do Fogo (Maxaranguape) e nas cidades
de Pedro Velho, Ceará-Mirim e Jardim de Angicos.
D. VARÃO - D. Barão, Donzela Guerreira, Moça que vai à guerra. Inspirando Guimarães
Rosa, no seu Grande Sertão: Veredas, com Diadorim e Riobaldo, o romance conta a história
30
de uma donzela que, diante das lamentações do velho pai, maldizendo a sorte, que não lhe
dera um filho varão para substituí-lo no campo de batalha, assume o papel desse filho varão
e, disfarçada de soldado, vai à luta. Sete anos combate na frente de batalha, como soldado,
sempre sob a suspeita do seu comandante, que se apaixona por ela. No fim da história, a
donzela guerreira revela sua condição de mulher e casa com o comandante.
SANTA IRIA - Contrariando as ordens do seu próprio pai, a castelã compadecida, oferece
pousada ao cavaleiro errante. Pagando-lhe com o mal o bem recebido, o forasteiro rouba-
a do castelo à meia-noite e com ela cavalga, pelos campos afora. Repelido em seus desejos
amorosos, o cavaleiro sacrifica-a em pleno campo, sepultando o corpo à margem da estrada.
Anos depois, retornando ao local do crime, depara com uma formosa ermida, erguida em
homenagem a Santa Iria, a jovem degolada que se transformara em milagrosa santa.
Romance pouco divulgado no Estado. A única versáo que possuímos é a de D. Maria Aleixo.
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ROMANCES DE ALCAÇUS
JULIANA E D. JORGE - Coletado no dia 10.08.85.
D Isabel Joaquina do Nascimento - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 4
2 5
I
- Minha mãe bem que dizia - Acabou-se, acabou-se
que o seu filho era vivo. a rosa das aligria,
- Minha mãe também sabia agora quem será noivo
que eu não casava contigo. daquela moça Maria?
6
3
- Acabou-se, acabou-se
- Meu D. Jorge, peraí,
que foi de vidro quebrou-se
enquanto eu vou no sobrado
um amor que eu tinha agora,
buscar um copo de vinho
num repente se acabou-se.
que eu te tenho aqui guardado.
FIM
* Houve um equivoco da informante quanto aos nomes dos personagens, nesta primeira estrofe. Onde
se lê Juliana.leia-se D. Jorge, onde se lê D. Jorge, leia-se Juliana.
** Outro equívoco ocorreu quanto à segunda estrofe que, na realidade deve ser a quinta, antes de “acabou-
se, acabou-se,/a rosa das aligria”.
*** “Ca réida na mào” é a forma popular de “Com a rédea na mão".
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U FR N/PAE
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11
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A N TO N IN O - Coletado no dia 10.08.85.
D. Isabel Joaquina do Nascimento - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 4
2 5
3 6
36
7 10
8 O pai de Antoninho
tinha inclinação. **
-Já deu uma hora, Matou pai e matou filho
tá perto das duas hora. matou toda a criação. bis
Os meninos vão passando
e Antonino até agora. bis FIM
* Omite-se a volta de Antonino à aula. A ação ja se desenrola com a agressão do Professor ao menino.
** O verso deve ser: “tinha má inclinação .
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PAULINA E D. JOÃO - C oletado no dia 03.11.85.
D. Isabel Joaquina do Nascimento - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 4
2 5
3 6
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7 9
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11 13
12 14
FIM
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J U L IA N A E D. JO R G E - C oletado no dia 10.08.85
D. Maria de Aleixo - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 5
2 6
3 7
4 8
FIM
* Onde se lê Juliana, leia-se “rei D. Jorge-.
*•* Vrido está no verso por vidro.
P A U L IN A E D .JO Á O - coletado no dia 10.08.85.
D. Maria de Aleixo - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 5
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9 13
10 14
11 15
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D. BRANCA - D. Carlos de Montealbar. - Coletado no dia 10.08.85
D. Maria de Aleixo - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 5
2 6
4 8
Para entender-se o verso, recorde-se que na antiguidade os barbeiros exerciam o ofício de cirurgiões e dentistas.
9 13
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A N T O N IN O - Coletado no dia 25.08.85.
D. Maria de Aleixo - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 5
2 6
3 7
4 8
A forma usuai do varso, conforma outras varsõas coletadas saria o seguinte: "Meu amigo, vá embora..." ou
“Meu patrão, vá embora...".
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FIM
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D. VAR ÃO - Coletado no dia 25.08.85
D. Maria de Aleixo - Alcaçus - Nísia Floresta
1 4
2 5
3 6
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7 10
8 11
- Oh, que fitas tão bunita, - Oh, que cravos tão bunito,
pra uma daminha lograr! para uma daminha lograr,
- Oh, que cravos tão bunito, - Oh, que espada tão bunita,
para um daminho ficar! para um daminho jogar.
se eu não tivesse o meu, Se eu não tivesse a minha,
com esse eu ia ficar. com essa eu ia ficar.
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C O N D E A L B E R T O (C O N D E DE A R A G Ã O ) - Coletado no dia 25.08.85.
D. Maria de Aleixo - Alcaçus, Município de Nísia Floresta.
1 5
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10 13
11 FIM
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SANTA IR IA - Coletado no dia 08.09.1985.
D. Maria de Aleixo - Alcaçus - Município de Nísia Floresta
1 4
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Por essas palavra - Eu não te perdoo,
ele me desgolou * bis ladrão carniceiro,
me cobriu de ramos da minha garganta
ali me deixou. bis fizeste um cordeiro.
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Iria, Iria,
meu amor primeiro, bis
se me perdoares,
serei teu romeiro. bis
Desgolou. degolou.
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PAULINA E D. JOAO (D. MARIA ALEIXO)
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DONA BRANCA (D. MARIA ALEIXO)
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ANTONINO (D. MARIA ALEIXO)
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D. VARÃO (D. MARIA ALEIXO)
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nâo. As me - ni - nas de meu tem - po to - das ca - sa - ro e eu
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JULIANA E D. JORGE (D. IZABEL JOAQUINA)
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PAULINA E D. JOÃO (D. IZABEL JOAQUINA)
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ANTONINO (D. IZABEL JOAQUINA)
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Pa - pai vou lhe di - zer; pa - pai vou lhe con - tar, Ma -
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ta an - da - rás cal - ça - da.
63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASCUDO, Luís da Câmara. Flor de romances trágicos. Rio de Janeiro: Cátedra; Natal:
Fundação José Augusto, 1982. 189 p.
GURGEL, Deífilo. Danças folclóricas do Rio Grande do Norte. 4a ed., Natal: UFRN. Ed.
Universitária, 1990, 44p. ilust. com Prefácio à 4a edição, do autor.
ROMERO, Sílvio. Cantos populares do Brasil: folclore brasileiro. Edição anotada por Luís da
Câmara Cascudo e ilustrada por Santa Rosa. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1954. Tomo
1, ilust. (Documentos Brasileiros, 75). Coleção dirigida por Otávio Tarquino de Souza.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 12a ed., Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978.
460p.
SOARES, Antônio. Notas de história: obra póstuma. Apêndice com anotações ao texto, de
Antônio Soares Filho. Natal: Fundação José Augusto, 1985. 94p.
SOUZA, Osvaldo de. Rendas e labirintos do Nordeste. Natal: Fundação José Augusto, 1973,
12p. Palestra-relatório proferida no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, em
13.11.73.
64
Este livro deve ser devolvido na última
data carimbada
A Pró-Reitoria de Ex'
colaborou para i