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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE CIÊNCIAS

CENTRO DE PESQUISA EM ENERGIAS

CURSO DE MESTRADO EM GESTÃO DE SISTEMAS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS


(MGSER)

Módulo: Gestão de Projectos de Energia

Tema do Trabalho

Análise das Etapas de Desenvolvimento do Projecto Energia Para Todos (ProEnergia-


2019) no Âmbito da Política de Reassentamento

Docente: Prof. Doutor Valter Titos Manjate

Discente:
Mário Azarias Chelengo

Maputo, Junho de 2022


Índice de texto

1. Enquadramento ......................................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos .......................................................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo geral................................................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo específico ......................................................................................................................... 2

1.2. Natureza do projecto ........................................................................................................................ 2

1.3. Etapas de Desenvolvimento do Projecto ...................................................................................... 4

1.3.1. Recursos do Projecto .................................................................................................................... 4

1.3.2. Impactos do projecto ................................................................................................................... 5

1.3.3. Gestão do Projectos ..................................................................................................................... 5

1.3.4. Gestão do prazo do projecto....................................................................................................... 6

1.3.5. Gestão da qualidade do projecto ................................................................................................ 7

1.3.6. Gestão do custo do projecto ....................................................................................................... 7

1.3.7. Gestão de comunicação ............................................................................................................... 8

1.3.8. Gestão de riscos do projecto ....................................................................................................... 9

1.3.8.1. Monitoria e Avaliação............................................................................................................... 9

2. Análise crítica do projecto ......................................................................................................................10

Referências Bibliográficas ...............................................................................................................................12

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1. Enquadramento

Vários projectos são desenvolvidos no dia-a-dia para suprir as necessidades das pessoas nas diferentes
frentes de actividades (projectos de financiamento do sector familiar, agrícola, saúde, energia, entre
outros). O sector de energia, o da electricidade em particular, intervém em grande parte das actividades
do sector económico do país e do mundo em geral.

Nos últimos tempos, têm sido colocados vários desafios ao sector de produção de energia devido ao
elevado volume de gases nocivos que são emitidos ao meio ambiente que são emitidos para as águas,
para a atmosfera e para o solo prejudicando em demasia uma série de processos dos ecossistemas
naturais. Neste sentido, várias estratégias baseadas na exploração de recursos renováveis têm sido
vistas como alternativa ideal para a produção de energia, neste caso a electricidade em particular. Os
Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) no seu número 7 elencam esta estratégia como
sendo a mais apropriada para garantir o acesso universal energia e de forma eficiente.

Moçambique em seu turno possui uma matriz energética bem diversificada e actualmente as fontes
renováveis tem desempenhado um papel preponderante na exploração. A biomassa e fonte hídrica
ocupam a maior fatia dos recursos actualmente explorados no sector de energias renováveis. O elevado
potencial solar do país é outro factor de extrema relevância, e cria interesse de exploração, neste
sentido, vários projectos do sector de energias têm sido implementados em perspectivas regionais ou
nacionais, o projecto ProEnergia é um bom exemplo de algumas estratégias de caracter nacional no
âmbito de exploração de energias renováveis.

A implementação com sucesso de projectos de qualquer natureza pressupõe o cumprimento


escrupuloso das etapas ou fases de execução de projectos. Nesse sentido, o PMI, (2002) refere que o
projecto é um empreendimento temporário com o objectivo de criar um produto ou serviço único,
assim, esta actividade, visa avaliar o cumprimento das fases de execução do projecto no sector de
energia que tenha sido implementado no território nacional.

O projecto a ser alvo de análise é designado Projecto de Energia Para Todos abreviadamente
designado por ProEnergia que teve o seu início em 2019 com horizonte temporal de implementação
até 2030.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Avaliar o enquadramento do Projecto Energia Para Todos face as fases de desenvolvimento de um
projecto.

1.1.1. Objectivo específico


• Identificar as principais componentes de gestão de projectos descritas no ProEnergia;
• Descrever a articulação das diferentes etapas de desenvolvimento descritas no projecto face a
articulação do Instituto de Gestão de Projectos (PMI);
• Apresentar uma apreciação crítica do ProEnergia face as principais componentes dos
projectos do PMI.

1.2. Natureza do projecto

O projecto ProEnergia é um projecto de interesse público e de natureza nacional que visa intensificar
o acesso à electricidade para mais famílias e empresas a nível nacional, como contributo à electrificação
universal de Moçambique até 2030 definida na Estratégia Nacional de Electrificação (ENE) aprovada
pelo Conselho de Ministros a 16 de Outubro de 2018.

O Projecto tem como caracter peculiar apoiar a expansão do acesso de energia às áreas peri-urbanas
e rurais em todo o país, aproveitando e ampliando a rede eléctrica nacional existente e implantando
mini-redes na base de geração solar em áreas não cobertas pela rede nacional. A implementação do
Projecto ProEnergia será feita com estreita participação dos municípios, distritos e comunidades
beneficiárias e afectadas.

Este projecto, contempla três componentes que consideram uma abordagem sustentável de
electrificação que são elas:

1. Densificação e extensão da rede nacional de energia: a ser materializado pela EDM;


2. Electrificação fora da rede- através de mini-redes: a ser materializado pelo FUNAE
3. Assistência Técnica e Suporte a Implementação: a ser assistida pelo MIREME, EDM, FUNAE e
ARENE.

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Figura 1: Elementos das Componentes 1 (densificação e extensão da rede existente) e 2 (mini-redes).
Fonte: Extraído de (FUNAE & EDM, 2019)

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1.3. Etapas de Desenvolvimento do Projecto

1.3.1. Recursos do Projecto

Os recursos, podem ser entendidos como sendo todos os itens necessários para a realização das
actividades do projecto Manzoor, (2020), do ponto de vista de recursos para a materialização deste
projecto, serão aplicadas três perspectivas principais que são elas, o recurso tempo, o recurso
monetário, o recurso físico que se refere ao espaço geográfico de implementação, não obstante,

a. Recurso tempo
O tempo de execução do projecto inicia-se em 2019 e pretende-se que seja concluído até 2030,
embora o projecto de reassentamento seja de curto prazo, em torno de um ano, o projecto
ProEnergia vai decorrer de forma progressiva.

b. Recurso monetário
Para a implementação da compensação no âmbito do projecto, estima-se que será necessário o
total de $ 1,866,441 (dólares americanos) repartidos em $ 1,274,464 para EDM e $ 671,977 para
FUNAE. Este valor cobrirá a gestão, supervisão, capacitação e execução de compensação para os
impactos socioeconómicos por perdas estimadas. Na maioria dos casos, corresponderá à
compensação pelas perdas de culturas e de estruturas de comércio informal.

c. Recurso físico
Este projecto será implementado em todo o território nacional, não obstante são apresentadas
algumas particularidades relativas as linhas de transmissão de energia pelo que:
• No estabelecimento de linhas aéreas nas proximidades de edifícios isolados, ou fazendo parte
de aglomerados populacionais ou industriais ou por cima de arruamentos no interior de
povoações, deve estabelecer-se ao longo das linhas uma faixa de serviço com uma largura de
5 m, dividida ao meio pelo eixo da linha, na qual se efectua o corte e decote de árvores
necessários para tornar possível a sua montagem e conservação.
• Com vista a garantir a segurança de exploração das linhas a zona de proteção deve ter a largura
máxima de 30 m, para linhas de tensão nominal inferior a 66 kV e 50 m, para linhas de tensão
nominal igual ou superior a 66 kV.

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Com estes recursos estabelecidos no projecto, é possível constatar que este projecto, irá implantar
infraestruras eléctricas em espaços físicos bem definidos durante um certo período de tempo (2019-
2030) o que permite determinar que é um projecto de natureza duradoura e que irá beneficiar a
população por muito tempo desde que seja feita a devida manutenção da rede como tem sido o esforço
das entidade gestora da rede nacional de electricidade (Electricidade de Moçambique-EDM).

1.3.2. Impactos do projecto

Os impactos da implementação dos projectos podem ser no âmbito social, económico e ambiental.

a) No âmbito social, a longo prazo, este projecto irá proporcionar ganhos no que se refere ao acesso
a electricidade, não obstante, o seu processo de implantação a curto prazo prejuízos pelo que no
caso de alguma família perder mais de 10 porcento do total das suas terras aráveis, negócios ou
fontes de subsistência, será considerada potencialmente severamente afectada porque perderá uma
proporção suficiente das suas principais fontes de rendimento que poderá precisar de assistência
para se reabilitar a vida.
b) No âmbito económico, a médio e longo prazo o ProEnergia permitirá maior flexibilidade ao
acesso as tecnologias de informação e seguramente maior integração no sector de trocas
comerciais devido ao maior fluxo de informações do mercado, por outro lado irá permitir a criação
de pequenos negócios, mas também a prática do comercio noturno.
c) No âmbito ambiental, numa primeira fase o meio ambiente será mais afectatado negativamente
por todo processo de implementação do projecto, não obstante, o serviço de fornecimento de
energia é um serviço essencial para o desenvolvimento das comunidades.

1.3.3. Gestão do Projectos

A gestão de projectos pode ser vista como sendo a aplicação de conhecimentos, habilidades,
ferramentas e técnicas às actividades do projecto para entender aos requisitos do projecto conforme
refere (Ern, 2002). A gestão de projectos geralmente é atribuída a uma equipa multidisciplinar.

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A gestão do projecto estará a cargo de um gestor de projectos com larga experiência na área, faz-se
menção que os Gestores de projectos do FUNAE e da EDM possuem uma grande experiência na
gestão de projectos, no entanto não em projectos de reassentamentos. Neste sentido, o Plano de
Acção de Reassentamento (PARA) estará sob a gestão de um gestor e um co-gestor de projectos
ambos assessorados pela peritagem de salvaguarda do Departamento de Qualidade e Planeamento
Ambiental da EDM (DPQA/EDM) e da Secção de Ambiente do FUNAE (SE/FUNAE) que serão
envolvidos no processo de elaboração e implementação do Plano de Compensação do PARA
(PARA\PC), com as atribuições de supervisão das relações inter-institucionais, mecanismos de
comunicação e desenvolvimento de sistemas de monitoria e avaliação.

As atribuições específicas das salvaguardas da DPQA/EDM e SE/FUNAE é de fazer monitoria das


actividades do dia-a-dia de elaboração e implementação dos PARA\PC.

Por outro lado, a nível local está evidenciado que as actividades de compensação da Unidade de
Implementação de Projectos (UIP) contará com apoio dos Coordenadores de Supervisão Local (CSL)
e das respectivas delegações da EDM e FUNAE e ainda assim, facilitadores Sociais Locais (FSL)
deverão ser criados como pontos focais para apoiarem aos CSL, DPQA\EDM e SE\FUNAE.

Com esta descrição feita, fica evidente que este projecto possui toda a equipa de gestão do projecto
devidamente composta com as suas responsabilidades descritas. Ainda assim, o PMI, (2002) refere
que a equipa de gestão do projecto não deve olhar apenas para as suas atribuições específicas devendo
preocupar-se com todos os processos de gestão do projecto. Não obstante as atribuições da equipa
de gestão do projecto feita, os gestores de projectos são chamados a ter uma conduto íntegra e para o
efeito, são apresentados como recursos complementares o código de conduta dos gestores do
projecto, mas também as responsabilidades das diferentes agências que vão implementar e elaborar o
PARA.

1.3.4. Gestão do prazo do projecto

As actividades de materialização de um projecto, devem ser implementadas dentro de um horizonte


temporal, de salientar que este projecto é implementado de forma contínua no sentido de se atingir a
electrificação universal até 2030. Para as actividades de compensação foram construídos alguns
pressupostos para definir os prazos das remunerações tais como:

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• A indemnização deve ser paga em 12 meses contados da notificação e, a tomada de posse dá-
se no prazo de 60 dias após o pagamento ter sido efectuado;
• O prazo da resposta da resolução de reclamação (ao autor da queixa) é de até 15 dias da
recepção da reclamação.
• As instituições formais tratarão do assunto dentro dos moldes e prazos próprios dos processos
da mesma natureza
1.3.5. Gestão da qualidade do projecto

A gestão da qualidade de um projecto está muitas vezes ligada a qualidade e saúde da equipa que
compõe o projecto, em termos gerais, a equipa que compõe a liderança do projecto é altamente
competente e com larga experiência no sector. Não obstante, são apresentadas as características
esperadas do pessoal que compõe a equipa:

i. Os facilitadores sociais devem dispor de formação adequada para desempenhar as funções;


ii. Formação em técnicas /habilidades de meios de subsistência alternativos, quando
aplicável;
iii. Formação em saúde básica, higiene e nutrição;
iv. Formação em liderança

Garantir a existência destas características de formação na equipa do projecto pode permite que as
actividades sejam implementas com maior eficácia e minimização dos efeitos adversos associados.

1.3.6. Gestão do custo do projecto

A estimativa e gestão de custos de implementação de um projecto é de extrema importância, pois


permite avaliar por um lado os recursos financeiros que serão necessários para a implementação do
projecto, mas também em que modalidades os mesmos serão distribuídos. Em termos de custos, o
projecto em alusão possui dois grupos de custos, o primeiro relacionado com as compensações e o
segundo está relacionado com a implementação.

Em linhas gerais, o projecto tem um custo estimado em torno de $ 1,866,441 repartidos em $ 1,274,464
da EDM e $ 671,977 do FUNAE, estimado para a gestão, supervisão, capacitação e execução de
compensação para os impactos socioeconómicos por perdas estimadas. Na maioria dos casos, ps
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custos irão corresponder à compensação pelas perdas de culturas e de estruturas de comércio informal.
A estimativa de custos é baseada em pressupostos de cerca de 50 sub-projectos a serem
implementados pela EDM em todas as províncias, e 13 sub-projectos de construção de mini-redes a
serem realizados pelo FUNAE em 6 províncias. Destes sub-projectos estima-se que 50% precisarão
de um Plano de Compensação para orientar o registo, participação, direitos e pagamento de baixos
números de Pessoas Afectadas pelo Projecto (PAP), estimado para os efeitos do orçamento em cerca
de 35 agregados familiares por Plano.

1.3.7. Gestão de comunicação

Está patente uma estratégia clara a ser adoptada para a gestão de comunicação no caso de reclamações
durante a implementação do projecto composta por um conjunto de 8 fases (passos). Sobre a gestão
de comunicações o PMI, (2002) refere que a comunicação envolve determinar as informações e
comunicações necessárias às partes envolvidas no projecto olhando para as abordagens de quem
precisa de informação, quando serão necessárias, como devem ser fornecidas e por quem. Neste
sentido, as 8 etapas de gestão de comunicação do projecto permitem descrever as actividades de
comunicação como segue nos passos:

Passo 1: Divulgar procedimentos do Mecanismos de Gestão de Reclamações (MGR)

Passo 2: Receber e acompanhar as reclamações

Passo 3: Avaliação preliminar da reclamação

Passo 4: Resposta inicial ao autor da reclamação

Passo 5: Investigar a reclamação e desenvolver opções de resolução

Passo 6: Implementar e acompanhar a resolução acordada

Passo 7: Acção Adicional se autor da reclamação não estiver satisfeito

Passo 8: Monitorar, avaliar e reportar sobre implementação do MGR

Esta estrutura de gestão de reclamações permite observar que em casos de insatisfação por parte dos
indivíduos envolvidos no projecto (quer a equipa de implementação, quer a comunidade a ser

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abrangida pelo projecto), existem mecanismos a serem observados para avaliar, validar e dar o
tratamento adequado a cada reclamação exposta, os projectos que contemplam e executam uma
estratégia de comunicação tendem a aproximar cada vez mais as partes envolvidas e trabalha-se com
mais harmonia.

1.3.8. Gestão de riscos do projecto

A gestão de riscos do projecto é um processo sistemático de identificar, analisar e responder aos riscos
do projecto, este processo, incluir maximizar a probabilidade e consequências de eventos positivos e
minimizar a probabilidade e consequências de eventos (PMI, 2002). Nesta perspectiva, foram ao longo
do projecto identificados, quantificados e analisados vários riscos e apresentadas as estratégias de
mitigação. Alguns riscos identificados no projecto:

i. Estabelecimento de Zonas de Proteção Parcial nas linhas de distribuição de energia a


serem construídas no âmbito dom projecto;
ii. Reclamação dos detentores de licenças de uso especial da terra reclamarem o seu
reassentamento
iii. Pessoas afectadas ficarem prejudicadas com a troca de terra por terra, ou nos casos de não
haver terra equivalente disponível;
iv. Limpeza ou reassentamento de toda Zona de Proteção Parcial
v. Electrocução, interferência Electromagnética, ruído e segurança aérea;
vi. Entre outros.

Os riscos identificados durante a implementação do projecto foram avaliados e apresentados os


parâmetros de minimização dos efeitos, uma das formas de minimização dos efeitos é através da
compensação.

1.3.8.1. Monitoria e Avaliação

A monitoria visa corrigir os métodos de implementação no decurso do Projecto, conforme necessário,


enquanto a avaliação destina-se a verificar se as políticas foram cumpridas e fornecer lições aprendidas

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para alterar as estratégias e a implementação numa perspectiva de longo prazo (FUNAE & EDM,
2019).
As estratégias de monitoria e avaliação são descritas por forma a avaliar a evolução do projecto, no
entanto, a abordagem de monitoria será interna e externa (realizada pelas comunidades locais), e irá
observar os seguintes elementos:

• As actividades abordadas em qualquer acordo escrito entre a EDM/FUNAE e os


representantes da comunidade serão monitoradas em conjunto.
• As comunidades irão participar na avaliação externa dos resultados da compensação.
• Produção de relatórios mensais sobre o estágio evolutivo do projecto
• Realização de auditorias de processo e de impacto como mecanismos úteis para a
aprendizagem de lições e melhoramento das práticas de compensação.
• Monitoria interna realizada de forma mensal pelo proponente e a avaliação externa realizada
de forma semestral ou anula pelo financiado ou pelas instituições de tutela do sector.

2. Análise crítica do projecto

O projecto ProEnergia é um projecto de interesse nacional e a sua materialização pressupõe a


materialização de várias fases ou etapas até a sua conclusão com sucesso. Dentro do portefólio de
projectos da EDM e FUNA, este provavelmente possa constituir uma das grandes valias de
electrificação, não obstante, o processo de electrificação pressupõe a instalação em superfície física do
solo de infraestruturas eléctricas e as mesmas devem ser implantadas seguindo um cronograma bem
definido. Nesta perspectiva, a presente actividade é referente a análise de um subprojecto que se refere
essencialmente as compensações devidas as ocupações de espaços por infraestruturas eléctricas. É
notável uma excelente descrição dos custos que vão orientar os trabalhos de implantação do projecto,
a descrição das equipas do projecto, os prazos de implementação das remunerações, as características
de formação da equipa do projectos, as estratégias a adoptar para a gestão dos riscos, mas também as
actividades de monitoria e avaliação do progresso em concordância com as orientações do PMI, por
outro lado, este projecto, não apresenta de forma clara como serão submetidos os entregáveis
resultantes de cada uma das fases do subprojecto, embora esteja patente de que forma as remunerações

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e as evidências de pagamento de referentes serão feitas. Em suma, é um projecto que apresenta alguma
concordância como as estratégias do PMI e está evidente em que termos a sua implementação irá
ocorrer. É evidente, que face a situação dos últimos anos, em Moçambique no que diz respeito a
ocorrência de ciclones e a eclosão da Covid-19 são factores que irão comprometer o cumprimento
das metas traçadas até 2030, mas também irão implicar na redefinição dos prazos.

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Referências Bibliográficas

Ern, A. T. Y. (2002). Project Management Project Management. 33(3), 0–43.


https://doi.org/10.13140/RG.2.2.30281.49766

FUNAE, & EDM. (2019). Projecto Energia para Todos Projecto Energia ( ProEnergia ) para Todos. Quadro da
Política de Reassentamento.

Manzoor, A. (2020). Project Resource Management. March.

PMI. (2002). Project Management Body Of Knowledge. 1–11.

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