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Maria Helena, ao se voltar para a propaganda veiculada pelos meios de comunicação de massa,
a educação e a produção cultural, elucida o processo de criação de novas formas de controle
social, inspirada pela experiência nazi-fascista, efetivadas com novo sentido – determinado pelas
conjunturas históricas específicas – pelos governos de Getúlio Vargas (1937 a 1945) e de Juan
Domingo Perón (1946 a 1955). Mostra como essa política baseada na comunicação de massas
procurava mascarar divisões e conflitos sociais entre diversos setores sociais nos dois países.
Durante o Estado Novo (1937-1945), Getúlio Vargas implantou ideias fascistas em seu governo.
Entre as medidas desenvolveu um sistema de controle político sobre a propaganda e a imprensa
do Brasil. A instituição foi chamada de Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado em
dezembro de 1939. O objetivo do departamento era censurar principalmente os opositores ao seu
governo e promover propagandas favoráveis à sua imagem como presidente, com o propósito de
manter o Estado estável.
O DIP era responsável por inspecionar o material de quaisquer meios de comunicação, isso
incluiu programas de rádios, jornais, cinemas e revistas do período. A função do departamento
era enaltecer as ações do regime varguista e valorizar o sentimento de nacionalismo brasileiro.