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Ultra-som
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SUMÁRIO
01- HISTÓRICO
02- CONCEITOS
03- GERAÇÃO DAS ONDAS
04- TRANSDUTORES
05- ACOPLANTE
06- MÉTODO DE ENSAIO
07- TÉCNICA DE ENSAIO
08- APARELHOS DE ULTRA-SOM
09- CALIBRAÇÃO
10- INSPEÇÃO
11- DELIMITAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
12- VANTAGENS E LIMITAÇÕES
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Ultra-som
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1- HISTÓRICO
Começo – “Teste por Tinido”
Comparação entre sons: peças X padrão
Primeiras experiências:
1929
Sokolov - União Soviética
Mulhauser – Alemanha
Emissão por um lado da peça e recepção pelo lado oposto
1942
Firestone desenvolveu o SONAR para detecção de submarinos
1945
Desenvolver-se como ferramenta de controle da qualidade
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Ultra-som
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Áreas de aplicação
-Odontologia
-Medicina
-Indústria aeronáutica
-Petroquímicas
-Petrolíferas
-Naval
-Nuclear
-Mecânica
-Indústria de alimentos
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Ultra-som
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2- CONCEITOS
2.1- Onda
Pulso = Perturbação Onda = movimento do pulso
Fonte = mão da pessoa Meio = corda
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Ultra-som
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Pedra ( fonte ) jogada na água causa
perturbação ( pulso ) dando origem a
movimentos ( ondas ) na superfície do lago
como circunferências de mesmo centro,
afastando-se do ponto de impacto.
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Ultra-som
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Ondas sonoras
As ondas sonoras se propagam nos sólidos, nos gases e nos líquidos
onde uma partícula transmite a vibração para a partícula vizinha.
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Ultra-som
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V = λ.f
V = velocidade do som no meio (depende do tipo de onda
transversal/longitudinal)
λ = comprimento de onda
f = freqüência de vibração da onda
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Ultra-som
Peso Velocidade Velocidade Impedância
MATERIAL Específico Transversal Longitudinal Acústica
( Kg/m³ ) ( m/s ) ( m/s ) 10 ( Kg/m 2s )
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Ultra-som
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Detecção de refletores
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Ultra-som
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Exemplo 1:
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Ultra-som
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Exemplo 1:
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Ultra-som
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Exemplo 2:
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Ultra-som
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Exemplo 2:
Qual a menor descontinuidade que poderá ser detectada na
inspeção de uma chapa de aço com ondas transversais e freqüência
de 4 MHz ?
VT aço = 3.250 m/s = 3250.000 mm/s
f = 4 MHz = 4.000.000 Hz
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Ultra-som
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Propagação das Ondas
Mudança de meio
Altera a velocidade e comprimento de onda mas a freqüência
permanece constante.
A onda incidente (emitida) pode ser refletida (voltar para o
mesmo meio) ou refratada (se propagar no outro meio).
A porcentagem da onda incidente que será refletida ou refratada
dependerá das características dos dois meios em questão.
Incidência normal:
. Parcela refletida na mesma direção e sentido contrário.
. Parcela refratada na mesma direção e no mesmo sentido no outro
meio
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Ultra-som
Incidência oblíqua:
Quando a onda sônica incide sobre uma superfície com um ângulo diferente
de 90º ocorre uma mudança do modo de vibração. Nesse caso surgirão duas
ondas refletidas e duas refratadas. Os ângulos de reflexão/refração podem ser
calculados através da seguinte relação: Vrefl T
ViL
VreflL
Ø3
α α
MEIO 1 REFLEXÃO
MEIO 2 REFRAÇÃO
Ø2
Ø1
VrefrL
VrefrT
Sen α = sen θ3 = sen θ1 = sen θ2
ViL VreflT VrefrT VrefrL
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Ultra-som
Incidência oblíqua:
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Ultra-som
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Ângulos críticos
Se tivermos duas ondas ( longitudinal e transversal ) na peça, uma
indicação na tela do aparelho nos dá duas possibilidades
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Ultra-som
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Primeiro ângulo crítico
O primeiro ângulo crítico da onda longitudinal incidente é aquele
cujo ângulo da onda longitudinal refratada seja igual a 90º.
Longitudinal
Senα VL acrílico
α =
acrílico
Longitudinal Sen Ø2 VL aço
aço Ø2 Senα 2730
=
Sen 90º 5920
Ø1
Transversal Senα = 0,461
α = 27,46º
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Ultra-som
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Ondas superficiais de Creeping
São geradas no primeiro ângulo crítico, quando a onda longitudinal
está tangenciando a superfície. Fortemente atenuadas ao longo do
percurso e geram ondas transversais a cada ponto em seu
deslocamento. As ondas transversais são novamente transformadas em
ondas de creeping na parede oposta, e desta forma é possível detectar
descontinuidades na superfície oposta.
OL
OT
OL
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Ultra-som
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Segundo ângulo crítico
Ângulo de incidência que gera onda transversal refratada com
ângulo de 90º com a normal
Longitudinal
Senα VL acrílico
=
α Sen β VT aço
acrílico Transversal Senα 2730
=
aço Sen 90º 3250
β
Senα = 0,84
α = 57,14º
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Ultra-som
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Segundo ângulo crítico
As Ondas de Rayleigh (Lorde Rayleigh) são geradas quando uma
onda transversal percorre a superfície de um material sólido. Essas
ondas possuem a capacidade de percorrer superfícies curvas. A
profundidade de penetração desta onda é de um comprimento de onda.
A velocidade de propagação é aproximadamente 90% da onda
transversal.
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Ultra-som
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Campo próximo ( N )
Região de grande pressão sônica e grande variação na intensidade
do feixe sônico devido a interferência entre frentes de onda. O final do
campo próximo é onde está a maior concentração do feixe sônico.
Transdutor ou cabeçote
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Ultra-som
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O campo Longínquo ou Distante
Região após o campo próximo. Nesta região a onda sônica se
diverge igual ao facho de luz de uma lanterna em relação ao eixo
central e diminui de intensidade quase que com o inverso do quadrado
da distância.
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Ultra-som
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Exemplo de aplicação:
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Ultra-som
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Exemplo de aplicação:
Calcule o campo próximo de um transdutor normal com
diâmetro 10 mm e freqüência de 4 MHz, quando inspecionando aço.
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Ultra-som
Impedância acústica
A impedância acústica é definida como sendo o produto da massa
específica pela velocidade sônica do material
Z=ρ.V
Com Z em Kg/m2s ρ em Kg/m3 e V em m/s
A impedância acústica determina a quantidade de energia refletida e
transmitida.
Se as impedâncias acústicas de dois materiais forem iguais não
haverá reflexão, e toda a energia será transmitida.
Se as impedâncias acústicas de dois materiais forem muito
diferentes ( como na interface metal-ar ) haverá apenas reflexão.
A porcentagem da energia acústica incidente que será refletida pela
interface depende da razão entre as impedâncias acústicas ( Z2/Z1 ) e
do ângulo de incidência.
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Ultra-som
Incidência normal
Ir ( Z2 – Z1 )2
R= =
Ii
( Z2 + Z1 )2
It 4( Z2 x Z1 )2
T= = ou T=1-R
Ii
( Z2 + Z1 )2
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Ultra-som
Incidência normal
Resolução:
Ir ( 1,5 – 46 )2
R= = = 0,88
Ii
( 1,5 + 46 )2
T = 1 – 0,88 = 0,12
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Ultra-som
Conversão de modo
Meio 1 –sólido
Meio 2 - Gás Senα VT aço
=
Sen β2 VL aço
Longitudinal
Transversal β2 Senα 3250
α =
β1 1 5920
meio 1- aço Transversal Senα = 0,5489
α = 33,28º
meio 2 - gás
L
T
< 33,3º α
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Ultra-som
Geração de ondas
1880 - Pierre Curie e Jacques Curie – Efeito piezelétrico -
determinados cristais cortados em lâminas, quando submetidos a cargas
mecânicas geravam cargas elétricas em sua superfície.
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Ultra-som
Transdutor normal
Esses cabeçotes geram ondas longitudinais normais à superfície
de acoplamento. Possuem um único cristal que emite e recebe as
ondas ultra-sônicas alternadamente.
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Ultra-som
Transdutor normal
Esses cabeçotes tem a
desvantagem do pulso inicial
sempre ser mostrado na tela do
aparelho. Com isso,
descontinuidades próximas à
superfície não são detectadas.
O pulso inicial é característica
do método pulso-eco, onde
parte das vibrações do cristal,
que estão sendo transmitidas
para a peça, também gera
sinal elétrico, que é
convertido em imagem
gráfica na tela do aparelho.
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Ultra-som
Transdutor angular
Diferem dos cabeçotes normais pelo fato de o cristal formar um
certo ângulo com a superfície do material. Os transdutores angulares
são confeccionados de maneira que a onda longitudinal refratada a
partir da onda longitudinal que percorre a sapata de acrílico (
plexiglass ) tenha um ângulo maior que 90º e somente a onda
transversal penetre na peça ensaiada.
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Ultra-som
Transdutor angular
Assim como os cabeçotes normais, os cabeçotes angulares também
apresentam problemas para detectar descontinuidades próximas a
superfície, devido a zona morta. Porém, devido à sapata de acrílico,
que retarda a entrada do eco na peça, este efeito é menos significativo
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Ultra-som
Transdutor duplo-cristal
Possuem dois cristais, sendo que um somente emite e o outro
somente recebe o impulso ultra-sônico. Os cristais são montados em
blocos independentes, separados por um elemento isolante acústico.
Em função disso, as vibrações remanescentes no cristal, após
emissão do pulso sônico, não são captadas pelo cristal de recepção.
Os blocos de retardamento, em acrílico, além de
posicionarem os cristais, servem para conter parte do campo
próximo.
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Ultra-som
Transdutor duplo-cristal
Não são são aplicados no ensaio de grandes espessuras devido ao
campo útil limitado. O posicionamento dos cristais, geralmente de
forma inclinada, é feito para focalizar o feixe sônico, obtendo-se assim
uma sensibilidade máxima no ponto focal, possibilitando a detecção de
descontinuidades muito pequenas.
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Ultra-som S = sender ( emissor )
Transdutor duplo-cristal ( SE ) E = empfanger ( receptor )
Quando a calibração é feita em uma determinada espessura e a
medição em espessuras muito diferentes ( maior que 25% da espessura
usada na calibração ) podemos obter valores errados de medição devido
ao caminho V entre o feixe incidente e o feixe refletido.
A localização e avaliação de descontinuidades somente podem ser
feitas até o primeiro eco de fundo porque após ele ocorrem numerosos
ecos de interferência devidos à conversão de modo. Em razão do
percurso sônico ser em forma de V, em muitos casos não aparecem ecos
múltiplos na tela do aparelho, obrigando que a calibração seja feita em
duas espessuras diferentes.
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Ultra-som
Acoplante
O ar entre o transdutor e a peça impede a transmissão e recepção
das ondas de ultra-som. Também a rugosidade da superfície da peça
interferirá no ensaio.
O acoplante tem a finalidade de eliminar a camada de ar entre
a peça e o transdutor e corrigir uma pequena rugosidade da peça.
Podem ser utilizados como acoplante: água, óleo, glicerina, graxa,
carbox-metil-celulose, etc.
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Ultra-som
Método de ensaio
Contato direto
O transdutor é posicionado diretamente sobre a peça,
devidamente preparada, e com uma pequena quantidade de acoplante,
formando uma película
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Ultra-som
Método de ensaio
Imersão
A peça e o transdutor são mergulhados num líquido,
geralmente água obtendo-se um perfeito acoplamento.
Este método é geralmente utilizado em sistemas
automáticos, onde um ou mais transdutores são previamente
posicionados para cobrir toda a superfície de interesse a ser
inspecionada.
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Ultra-som
Imersão
1
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2
Transparência
Primeira técnica a ser utilizada, baseia-se no trabalho com dois
transdutores, sendo um emissor e outro receptor das ondas de ultra-som.
Cada transdutor é colocado em uma das superfícies da peça e as
ondas de ultra-som atravessam todo o material.
Esta técnica é mais aplicada para processos automáticos que
envolvem grandes produções.
Possui algumas limitações quanto ao seu emprego:
- necessidade de acesso as duas superfícies da peça;
- dificuldade manual de manter os transdutores alinhados;
- dificuldade de manusear os dois transdutores e os controles do
equipamento.
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Ultra-som
Técnica de Ensaio
Transparência
Caso não haja nenhuma descontinuidade no material, as ondas
chegaram no receptor praticamente sem perda do sinal.
A existência de uma descontinuidade no interior do material, fará
com que o sinal recebido seja menor que no local isento de
descontinuidade, ou desapareça totalmente.
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Ultra-som
Técnica de Ensaio
Pulso-Eco
É o método mais utilizado para inspeção de equipamentos em
operação e caracteriza-se pelo cabeçote com um único cristal atuando
com transmissor e receptor do feixe sônico, requerendo acesso a
somente uma das superfícies da peça.
O transdutor emite pulsos de energia sônica, que são introduzidos na
peça em intervalos regulares de tempo. Ao encontrarem uma interface
refletora, o pulso retorna ao transdutor. Em função da dimensão e
orientação da interface refletora, o pulso retornará totalmente ou
parcialmente. Os pulsos de energia sônica ao atingirem o cristal
piezelétrico são transformados em corrente elétrica que é interpretada
pelo aparelho de ultra-som. O tempo decorrido e a quantidade de energia
são medidos pelo aparelho.
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Ultra-som
Técnica de Ensaio
Pulso-Eco
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Ultra-som
Técnica de Ensaio
Pulso-Eco
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Ultra-som
Técnica de Ensaio
Transdutor angular
Utiliza o transdutor angular para inspeção de soldas em função da
impossibilidade de um perfeito acoplamento dos transdutores normais e
duplo cristal na região do reforço da solda. O ângulo de confecção do
transdutor possibilitará a inspeção do chanfro da solda como também o
interior da mesma.
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Ultra-som
Técnica de Ensaio
Transdutor angular
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Ultra-som
Medição de espessura por ultra-som
Os medidores de espessura por ultra-som são aparelhos simples que
medem o tempo do percurso sônico no interior do material , através da
espessura, registrando no display metade do espaço percorrido ou seja a
própria espessura. Operam com transdutores duplo-cristal, e possuem
exatidão de décimos ou até centésimos dependendo do modelo.
er = emq Va – K . Δt
Va
emq = espessura medida
Va = velocidade do som no bloco de calibração na temperatura ambiente
Δt = diferença de temperatura entre o bloco de calibração e a peça
sob medição
K = constante de redução da velocidade do som em função do
aumento da temperatura ( aproximadamente 1 m/s/ºC )
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Ultra-som
Medições de espessuras à quente
Exemplo:
Material: aço carbono
Temperatura ambiente: 25 ºC
Temperatura da peça: 200 ºC
Leitura obtida na peça: 8,7 mm
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Ultra-som
Medições de espessuras à quente
Exemplo:
Material: aço carbono
Temperatura ambiente: 25 ºC
Temperatura da peça: 200 ºC
Leitura obtida na peça: 8,7 mm
er = emq Va – K . Δt
Va
Aumento da camada
de acoplante na
região de passagem
do feixe, levando a
medida maior que a
real
Acrílico desgastado
Alumínio
Camada de acoplante
CALIBRAÇÃO menor na medição no
tubo
MEDIÇÃO
t1 t1/2 t1/2 A
TINTA
t2 t1/2 PEÇA
t2
t2/2 B
t1
t2/2 - t1/2
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Ultra-som
Inspeção de soldas
Área de varredura
20 20
α α t
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Ultra-som
Inspeção de soldas
Área de varredura
Para espessura ( t ) = 19 mm
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Ultra-som Inspeção de Equipamentos
RPBC
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INSPEÇÃO DE SOLDAS
TELA DO APARELHO
ECO DA DESCONTINUIDADE
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Ultra-som
Calibração
Antes de uma inspeção de chapas, soldas, etc., o aparelho deve
ser calibrado para que as leituras efetuadas sejam confiáveis e possam
ser comparadas com padrão conhecido.
Blocos de calibração
São utilizados para verificação das características dos
transdutores e fazer a calibração das escalas que serão utilizadas no
ensaio.
Os blocos mais utilizados para calibração da escala horizontal e
verificação do ângulo dos transdutores são os blocos V1 e V2,
fabricados em aço carbono.
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Ultra-som
Blocos de calibração V1 (DIN 5410)
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Ultra-som
Calibração de escalas no bloco V1 com cabeçote normal
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Ultra-som
Blocos de calibração V2 (DIN 54122)
Calibração no bloco V2
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Ultra-som
Bloco de referência
Com a escala do aparelho de ultra-som calibrada, faremos uma
curva de referência, que nos permitirá comparar uma descontinuidade
encontrada com um padrão conhecido.
O bloco de referência é confeccionado num material o mais
parecido possível com o material a ser empregado. Na fabricação de
equipamentos, costuma-se separar um pedaço da chapa original para
confecção do bloco de referência.
Este bloco possui normalmente dois furos que dependem da
espessura da peça a ser inspecionada.
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Ultra-som
Calibração da Sensibilidade do Aparelho
A sensibilidade do
aparelho deve ser
calibrada através
de um bloco com
espessuras e furos
de referência
calibrados e de
material
acusticamente
similar à peça ser
ensaiada. A figura
abaixo descreve o
bloco de calibração
de forma
simplificada,
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Ultra-som
Traçagem da curva de referência
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Ultra-som
Inspeção de soldas
Para inspeção de soldas são necessários pelo menos três transdutores.
Primeiramente utiliza-se um transdutor duplo-cristal ou normal para inspeção
da área adjacente a solda, certificando-se a ausência de descontinuidades que
possam interferir no caminho sônico dos transdutores angulares, podendo
causar uma interpretação errada de uma indicação. Para esta inspeção podemos
selecionar o cabeçote a ser utilizado conforme tabela abaixo.
Requisitos para seleção de cabeçotes Normal e Duplo Cristal - Norma BS 5996
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Ultra-som
Inspeção de soldas
Após a inspeção da área adjacente a solda, iniciaremos a inspeção
da solda propriamente dita. Nesta etapa devemos utilizar pelo
menos dois cabeçotes com ângulos diferentes, garantindo assim
que toda a área da solda foi verificada. A seleção dos cabeçotes
pode ser efetuada conforme tabela abaixo
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Ultra-som
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VANTAGENS DO MÉTODO
-Possui alta sensibilidade na detectabilidade de
pequenas descontinuidades internas, por exemplo:
trincas, fissuras, segregação, dupla laminação e outras
de difícil detecção por gamagrafia.
LIMITAÇÕES
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